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CAPíTULO I
GENERALIDADES
Objetivo e notações
1. a) Esta Norma fixa as condições gerais que devem ser
obedecidas no cálculo e na execução de obras de concreto armado.
Além das condições desta Norma, deverão ser obedecidas as de outras
normas especiais e as exigências peculiares a cada caso, especial
mente as relativas à fissuração e às deformações.
a ) Dimemões
I h I
Viga da soção rMangular
b) .freas
ô' -v JJ� �
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I• t
�lfrI
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l !:o
-v I •
M - momento fletor ;
Jf t momento de to r�.ão;
Mv momento volvente;
N fôrça normal;
Q fôrça cortante;
R - reação· de apoio;
e) Tensões
f) Diversos
J - momento de inércia;
lH = comprimento de flambagem;
862 CURSO PRÁTICO DE CONCRETO ARMADO
lV módulo de resistência;
w = Jjl = índice de r es istênci a;
Wv -- w da i ga ;
v
't
v = coeficiente de segurança.
Projeto de obras
2) As obras a serem executadas total ou parcialme nt e com
conc reto armado deverão obedecer a projetos elaborados de acôrdo
com esta Norma. �stes projetos compreenderão cálculos estáticos,
desenhos e memorial justiiicativo e só poderão ser assinados por
profissionais diplomados de acôrdo com a legislação em vigor. Nos
desenhos de fôrmas e de armadura deverão constar o valor de ull
e p. cat egoria do aço . No caso de edifícios industriais e memorial
justificativo deverá incluir esquema de localização das cargas· con
sideradas.
CAPíTULO II
ESFORÇOS SOLICITANTES
A DISPOSIÇOES GERAIS
-
Cargas acidentais
i
Variação de temperatura
Retração
l
864 CURSO PR,\TICO m: COXCRETO ARMADO
Deformação lenta
· Engastamen to parcial
Misulas
i
j
I
I
i
B-LAJES
Vão teórico
Distribuição de cargas
a) no cálculo da flexão :
b =a''+ 2 e
'
ou b = � {z + � 2 e')a''
b =a"+ 5 d.
1) que b não seja maior que a largura da laje nem maior que
a distância do centro da carga à borda. mais próxima da laje acrtE
cida de b/2;
866 CURSO PRÁTICO DE CONCRETO .ARMADO
0,4
( 1-
a"+ 2
b
e') •
A Ai = .!::._
24
-
(g E_) 2 .
Armadura
/
/
�Ir
...,/v/
ou��:�
8.
...
c..,G.;
/ S. por m
/ ti
/
- __ ;:__
k:::
___________ _.
Lajes nervuradas
15. As lajes nervuradas, assim consideradas as lajes cuja zona
de tração é constituída por nervuras entre as quais podem ser pos-
tos ma teriais inertes, de modo a tornar plana a superfície externa,
podem ser calculadas de acôrdo com os itens 10 a 13 ou como gre
lha (permitindo-se neste caso, para cargas uniformes, supô-las divi
didas em dô!s. quinhões, agindo cada um sôbre as vigas em cada di
reção e determinados de modo a haver coincidência da flecha má
xima das vigas centrais), desde que se observem as pres-crl.ções do
capítulo IV relativas às lajes e o seguinte:
da mesa não deve ser menor que 4 cm nem que 1/15 da distância
livre entre nervuras;
Lajes cogun1elos
16. As lajes retangulares apoiadas em pilares devem ser cal
culadas por um dos prOCC$Os se�uintes:
KORMA BRASILEIRA NB-1 869
as duas faixas internas e 27,5% para cada uma ·das faixas externas; ·
C- VIGAS
Vão teórico
Vigas paredes
Vigas de seção T
c'
.E!..
o .. 2 + 2 V 1 + 25 (c'ja)2
:a.= l
vãos externos a= ! l
vaos
- . ternos 3 l
a= -
5 '
m
l'
a=
... .
2.·.
....
.Nas vigas de seção T isoladas a largura da mesa a ser conside-
rada no cálculo, medida para cada lado do eixo da nervura, não
deve ultrpassar
bo
2 + O,lOa
;. \...
!!!!.. + 6d
2
.... .�
I.
Vigas contínuas
20. Permite-se, em edifícios, considerar as vigas contínuas
3em as ligações rígidas com os apoios, devendo-se porém, observar
o seguinte:
NORMA BRASILEIRA NB-1 -871
D- PILARES
Pilares em edifícios
21. Na falta de cálculo rigoroso, ·permitem-se, nas estruturas
comuns de edifícios e ressalvado o disposto no final dêste item, M
seguintes simplificações:
872 CURSO PR1\.TICO DE CONCRETO ARMADO
pilar superior
CAPíTULO III
ESFORÇOS RESISTENTES
Compressão axial
Tração axial
24. O cálculo das peças de concreto armado solicitadas a tra
ção axial será feito em função da carga de ruptura (estádio III),
com o coeficiente de segurança estabelecido no item 95. Conside
ra-se nula a resistência a tração do concreto. A tensão no -aço na
ocasião da ruptura da peça será considerada como sendo a de es�
<>oamento real ou convencional uc. Se se considerar tensão de es
coamento superior a 3.200 kg/cm2 (para barras lisas), 4.000 kg/cm2
(para barras lisas torcidas) ou 5. 000 kg/cm2 (para barras com mos
sas ou saliências, torcidas ou não), os coeficientes de seguranãa de
verão ser aumentados, nos têrmos do item 86.
Flexão
25. O cálculo das peças de concreto armado submetidas a es
forços de flexão simples ou composta, salvo o disposto no item 22,
será :feito em :função da carga de ruptura (estádio III), com os coe
ficientes de seguran0a estabelecidos no item 95, permitindo-se tam
bém o cálculo no estádio II, com as tensões admissíveis estabele
cidas no item 96. No caso de flexão composta a peça deve ser
capaz de resistir à fôrça normal atuanclo axial e isoladamente
(item 23).
874 CURSO PRÁTICO DE CONCRETO ARMADO
( - ;� )
1,2 > 1,0
FleJ�?- obliqua
27. Quando o momento fletor atuar, em uma seção transver
sal, obliquamente em relação aos eixos principais de inércia, penn.i
te-se, se o cálculo não fôr feito no -estádio III, considerar a fmperpo
sição dos efeitos de. duas solicitações: uma, principal, constituída da
fôrça normal, caso exista, e da componente do momento fletor, se
gundo um dos eixos principais da seção, que origina maiores tensões;
e outra, secundária, constituída da componente do momento fletor
segundo o outro eixo principal.
O cálculo das tensões devidas à solicitação principal será feito
no estádio II, o das devidas à. solicitação secundária será feito no
estádio I constando-se apenas com a parte efetiva da �eção corres
Flan1bagem
28. Sempre que seja necessano verificar a segurança de uma
peça com relação à flambagem, deve-se fazer o cálculo de acôrdo
com a Teoria da Flambageni, considerando os módulos de elastici
dade tangentes do concreto e do aço e levando em conta a defor
.
mação lenta do concreto, quando houver. O coeficiente de segurançn.
a ser usado é 3.
Dispensa-se êste cálculo nos seguintes casos :
1) se se tratar de peça reta sob carga axial:
a) quando À< 50
b) quando À> 50, se a carga de ruptura fôr dividida por:
100"
W=
150 _
À para À< 100
2 À3
w = ------- para À > 100
1.000.000
peças cintadas, sempre que À > 50, será feita para a seção total,
sem consideração do eintamento.
.
No cálculo da carga de ruptura só devem ser consideradas como
armadura longitudinal as barras cujo centro de gravidade estcjn
afastado do eixo da seção geométrica, normal ao plano de :f]amha
gem, de uma distância igual ·ou superior ao raio de giraçã.o.
Torção
Q
T=
bo Z
M
tgO.
T
Ader�ncia
3L Havendo, na armadura de tração das peças fletidas, barras
de diâmetro maior que 26 mm ou feixes de barras, deve-se calcular
a tensão de aderência entre, elas e o concreto, pela fórmula:
bo
'Ta= - 'T.
Ut
. j
1
1 +tga
Cintam.ento
32. O efeito do cintamento, executado nos têrmos. do item 40,
será considerado no cálculo como trazendo ao concreto um aumento
da tensão d e ruptura a compressão (para resistência definida no
item 23.) igual a
s.
2 Bn tr.