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Senhores Assinantes Sua essinatura de 1977 esta vencida. Até 31 de marco, o prego da assina- tura para 1978 é de 290,00. Desta data-em diante, os nameros relativos a 1978 terdo seus pregos majorados, tanto avulsos, como em as- sinatura. Nao esquegam de renovar suas ‘assina- turas em tempo, para que os pedidos nos che- guem as maos antes de 31 de marco de 1978. A partir de abril, a assinatura passara a Cr$ 300,00 ¢ 0 nimero avulso a Cr$ 100,00. O pagamento deve ser feito através de vale postal (Agéncia Largo do Machado) ou cheque nominal enviado diretamente 8 EDITO- RA ESTRUTURA LTDA.. Nao trabalhamos com reembolso postal e nao aconselhamos remessa bancéria pela demo- fa que acarreta no que diz respeito ao envio das revistas aos interessados. INDICE ESTRUTURA EM REVISTA .... © novo Cédigo Modelo do CEB .. 13 Comentarios sobre a nova NB-1 ‘Aderson Moreira da Rocha . 18 CAtealo de Pontes José Mauro Moreira da Rocha 9 (© Ensino de Pés-Graduacio na Engenharia ¢ 0 Desenvolvimento Tecnolégico Sydoey M. G. dos Santos . a Dimensionamento no estado limite iltimo de sogées retangulares pela nova NBL Giordano José Loureiro ..... 49 Cileulo Completo de um Edi 2 Programas Estruturais na miguina-de bolso Packard-67 ‘Aderson Moreira da Rocha... ‘A Economia nus Estruturas de Ealficios Moacir Leite... 104 ESTRUTURA INFORMA .. 109 ERRATA DO N? ANTERIOR «.2-.220-.0-00000005 7 ur ESTRUTURA BEG Bau Neste _aGmero, avangamos bastante oseos. argos seiados. Para 0 peoximo ‘umero est scado previsa mate ine Revit Téenica das Constrges Engeaharia © Argitetura ‘Ano 19 — NP #2 DIRETOR PRESIDENTE, ‘Aderzon Moreis da Rocha pleat ila oh Sth, Staats is Sede ation eee ee oe fico Nan nace Sea Eg SE ee Angeline tiie eee EE aa a Ci ee ee ae Sotiga, que preiende tnifear ay normas Peet Enns Pen ae ‘de estrutura em todo 0 mundo. Noso Di- 4. Carlos Figueitedo. Perraz — Soot ss ir Cardona losé Maaro Moreira eter, 0 Prot Aderson Moreira da Rocha, nocd van Lanes fra pesoalmente a Londres fazer 2 cober= sda Rocha — Tekemaco van Langendoak. i oss Londees Neste nimero itercipemos 0, aso en ‘“Comentitios sobre a nova NB-I”, para {labo bir do novo cig internacional Sor etd ea ware sor pan (rds: DISTRIBUIGAO Se Sea ea ‘Conform nici pubticada na pigina Scauaitaniassadvarn © prego da sisnatra a partir ‘ce abel ‘86 300 cruzciros por avo, ‘endo. evista wimestal Como 0 prose do. NP vulso 2 de 100.00, € santajose ser ase fants dest Rela [Etiora, ESTRUTURA LTDA. REVISTA ESTRUTURA Uma pablicagio ténica de circola- so. nacional e internacional com ‘Temos a intengio de manter exe prego pias em margojushosetembro- sud 0 final do ano, talvo se utton sumen: Sezeribee. tor coletivoe dor tabalbor grifices forem ‘ecidwos. Este ano. majorapio. {01 de S0%e 56 em composi ¢ Impresio. © gue torna maior o prego desta Re- vista 213 fata de aneeoe Dor 80, ape Tames para as grandes firmas. ‘Como a Revita ESTRUTURA $2 pro- poe desenolver a técnica da. consrosio, Bor que as grandes empresas ofp do sua olaboragio em pabicidade? Um anincio e uma pagina ‘por ano jé_ seria um ‘bom inicio. Esperamos de nossos leitores tuna iniiativa neste campo, pols absorvie dos vo aprimoramento da materia des isg3o, ao nos sobra tempo para Uan Eo © pessoal este sentido. Ascnaturas Bras: 1 del — CxS 300,00 Beerior: 1 cielo USS 3000 EDITORA ESTRUTURA LTDA— Rua Marqués de Abranes, 37 — Sula 106 — 2C—0t — Tel. 2086145 Akio de Jensito — Bras PERMUTA: sccitamos permutas com foutras pubicagées Tigadae A Eageaba Fa, pripeipalmente eseias em ‘is topo, francés seo, Wal. feed ‘Assim esperamos que. 03 amigos de REPRODUCAO DE ASSUNTOS: A ESTRUTURA tomem initia mandando Tepredugao de assuntos pubicados nes publicdade de sang temas ou de seus aa ta’ Revista <6 ser permiida com a ci Sos deizando registrada uma atitude que {edo da fonte ¢ a3 aut {em divide meresers sion agradecimen- 1s e, por que aio dizer, de todos OF eng ‘heiror que se utizam desta Revista. Prego do nimmero avelio: CxS 100,00 BOLETIM ESTRUTURAL ‘ ee eee SE ee beter 5 lah ioe Con ua Bs on Deco Sahoeme to Bike rege Vision neem incre ese scene er pgghe RES me coins § sheen ee ene: ‘de edificios tais como sio projetados no Brasil. aaa io aoe Gee Gon Sena, cmo Big So Pat, ao Hea, reg RERSOER, AGEE GS eee Ug ela, Be Mons, Bed toate Ser ous Brake ee eS Bien cake Bhs bale orale ce ao See Sie Sm oes EPSP See tate Term ah opto moet vi a + CECE SG TORTS fake LP se 7s eager ca 9g NDI ig Waar © mi pore coo pone Sie So" Fs ane BS, Pa eS oes co en SSeS Se AS SSS Dees 2 som ith ot ny rn eta a er, poe Ree Ta SS Le nom Graces Wein nea ep xa fee eve re over deinba imac t Tee corte ts wane fe vs DEOMI Geran eon 2 ae es Taare sports nlatns nn pce ese nat tie & MES SEIT TS Sa rca ee to fg Gao pane aah as vee ie ees st A aS Pa ae eM, Se SSA" Stuer Seer Ses ech a SSD Tal om alt Sean ie frp arora de ein E pms ma oe SGPT Sa oa motes eo Ne Pane gpm woes a tev tae sem abe om wmaten de gous en ado eat @ fuer com mim fegiencs, pincpalncne’ quaele se cies Se Pes Se oa ‘co st enn ha un. ech se & oan on, ie eas nec Sip so, crea cone soe ‘Pessuem ferros dobrados em demasia. oe q este mimero © de- ADERSON MOREIRA DA ROCHA ESTRUTURA EM REVISTA Fig. 1 — Vistas das cozinhas ¢ restaurantes no térreo ¢ prédio para alojamento a internos em sezundo plano (torre). 4 — CIDADE EDUCATIVA DE LE TOUQUET-FRANGA Situada nas proximidades da estaco balnedria de Le Touquet-Paris Plage, na zona da costa francesa do Canal da Mancha, a Cidade Edu= cativa de Le Touauet para ensino da técnica hoteleira foi recém-cons- fruida no local onde existia o palécio anglo-normands Royal Picardy, destruido pela guerra. Trata-se de um conjunto arquitetOnico aparentemente exétice, po- rém bastante funcional, destacando-se a torre do internato, que da’ uma impresso agradavel para quem percorre a estrada nas proximidades do Cassino de la Forét>, regio bastante movimentada pela Dresenca de clubes de atividades culturais e esportivas, além de prédios de aparta- mentos de alto 1uxo. ESTRUTURA EM REVISTA 2 = Planta de situagio, vendoso: 1 — P&tio de recreasio- 4 — Intemato isto (tone); 5 — daministracao; 6 — Cosinas © restatranten, Para no esconder muito a vista da floresta, fol prevista uma cons trugéo ampla de um s6 andar para os locals de utilizacéo diurna, con. frastando com uma construsio elevada cuja projegio no terreno 6 estre- Jada face ao grande nimero de saliéncias em balanco, come masta a fig. 1. 4 posicio desta construrio elevada destinada ao intarmato € asst nalada com o 2° 4 da fig. 2, que apresenta a planta de situacao. © aspecto curioso da construcéo posto em destague na fig. 3, que mostra um detalhe da fachada. Na parte térrea estio instaladas as cozinhas, restaurantes ¢ outros servigos assinalades ma fig. 4. Todo 0 conjunto foi projetado procurando sua semelhanga com um hotel, de modo a familiarizar os alunos com a profissdo hoteleira: o hall igual ao de um grande hotel com balcdo de Fecepgao, portaria, etc. a 7 ESTRUTURA EM REVISTA A cozinha, para efeitos pedagdgicos, se situa no 1* andar atrés das salas dos restaurantes em contato direto com elas. £ 1d que os alunos aprendem a cozinhar em compartimentos individuals sistema de ventilacso foi concebide de modo a evitar qualquer Odor mas salas de refeigées provenientes das cozinhas, © bloco de hospedagem (torre) possui 11 andares sendo os trés pri- meiros para biblioteca, documentacio e salas de estar, Os 7 andares seguintes se destinam a dormitéries € 0 dltimo possui ‘terrago com vista panorémica, dando para o mar, as dunas e a floresta. A torre comporta um sistema de circulagao através de dois cleva- Gores e de escatas totalmente independentes cirewlando em toro de um nicleo central, isolando os pisos destinados aos rapazes e as mocas. Os dormitérios comportam cada um 8 intemnos em média e possuem um centro de estar, arrumado ao gosto dos alunos. A construgso € contomada por areas de jogos, patios para banhos de sol, tranqiiilos e abrigados da acio do vento. Fig. 3 — Detalhe aa. fachaca, real, complexo esportivo, para ténis, piscinas, etc, é disposto nas areas circunvizinhas para iso dos aunts, a ESTRUTURA EM REVISTA Fig. 4 — Vista das cozinhas, restaurantes e dependéncias administrativas ¢ torre ‘20 laternato™ ‘Tratase, assim, de um conjunto nfo convencional, para que seja ‘seguida uma vocagao evolutiva realizada de acordo com os créditos atri- buldos pelo Ministério da Educagdo Nacional da Franca. Conforme programa estabelecido por este Ministério, so previstas Instalagoes para um licen téenico hoteleiro, um’ colégio para ensino téc- nico hoteleiro, um colégio para ensino secundario, além de alojamentos Para mestres, conferencistas ¢ visitantes. © conjunto agrupa 1.032 alunes, A unio de 3 escolas dentro desta cidade educativa profissional € ‘téenica permite uma economia de pessoal e de equipamentos, Assim, em= bora uma administracio distinta seja exigida para o colégio secundério, © liceu ¢ 0 colézio téenico hoteleiro dispdem de servigos de administra ‘edo comum e se utilizam dos mesmos locals (salas de aula, cozinhas, res- taurantes, dormitérios, ete.) A parte mais interessante da construcéo é a torre. Ela possui um niicleo central e duas escadas belicoidais superpostas ¢ independentes. Em tomo deste nticleo as outras pecas sao dispostas radialmente e do- ‘tadas de uma grande quantidade de sacadas em balango, permitingo uma boa ventilagdo e protegio contra a irradiagao solar, como se vé nas fotos aqui apresentadas. Arquiteto: Pierre André Dufete!, ‘Empreiteiro: Société Peulabeut. Fotos: La Téchnique des Traveaux, n* 356; a ESTRUTURA EM REVISTA 2— PONTE DE RANDE Eim outras reportagens, apresentaremos detalhes da ponte de Rande do tipo suspensa de cabos retos construida em belango progressive. A protensio foi realizada por meio de cabos Freyssinet 12 513." Conio se v8 no esquema abaixo, 0 vio central apolado em cabos Fig. 5 — Esquema estrutural da ponte de Rande Envie os dizeres de seu anincio e nés prepararemos a arte. © NOVO CODIGO MODELO DO CEB Em setembro de 1977 foi sprovado em Granada um novo efigo modelo pelo Comité Euro-International da Beton (CEB), ainda nso divulgsdo em sus Fedagio final, mas constante do Boletim 117 com as alteragdes aprovadas em. Granada, cujo texto nos foi enviado através da comunicagio “News 32”, de 20 de outubro de 1977. Como a comunieasis citada 96 chegou ao Brasil no infcio deste ano, vamos ‘oferecer aos nossos Ieitores ums noticia em primeira mo, — qual seja o resume das alteragdes das antigas recomendagses do CEE, publicadas na integra aoe ‘Niimeros 70 e 71 desta Revista. ‘Por ser muito volumeso o Boletim 117 e por serem numerosas as alteragtes aprovadas na reuaige de Cransds, vamos aqui resumir as mais importantes modificagses introduzidss no novo Cédigo do CEB, que ser naturalmente bati- ‘ado como e6digo modelo de 1973, Na realidade, no 6 ficil ums spreciagéo mais precisa antes da publicag$o da redegio final do ebdigo modelo prometids pars 0 inicio deste ano. De fato, 38 conclustes sprovadas em Granada na Assembléia Geral de 30 de setembro de 1977 sio expreseas da seguinte forma (News 35, de 28 de outu- bro de 1977): “0 3: projeto de Cédigo Modelo (Boletim de Informaggo n.° 117) € apravado ‘com as seguintes emendas: 4) Levar em conta as conclusbes téenicas aprovadas pela Ascembléia Geral de 30 de setembro de 1977 (ver News n® 33). ~ 0) Levar em conta as observastes consideradas favoravelmente pela Co- misedo de Lausanne (25, 26 ¢ 27 de’julho de 1977), assinaladas com A no Bole tim de Toformasic n> 120) assim como as notes tedacionais consideradas justi- ficadas pelo Grupo de Redagio, desde que sejam eompativeis com o item s) Num exforgo pars pir nosscs leitores a par dos noves Recomendasbes do CEB, esta Revista anslisou o Boletim T17, introdazis as emendas citadss 00 item's) ds Resolugio da Assombléia Geral do CEB em Granada, constantes do CEB News 33, assim como as emsndas constantes do volumeso Boletim 120, destacaado aquelas consideradas favorsivels pela Comissio d2 Lausanne a que se refere o item b) da Resolugdo da Assembléia Garal d> Granada. Por fats de tempo pars publicar neste miimero um trabalho mais extenso © que poderd ser feito apés a publicagto da redapio final do novo Cédigo do CEB de 1978, vamos apreciar apenas ox pontes prineipais. NOVO C6DIGO DO CEB NOVO C6DIGO DO CEB 1 — RESISTENCIA CARACTERISTICA DO CONCRETO © novo Cédigo do CEB elassifiea o9 eoncretos ¢ apresents. valores de resio- tlocia 2 trapio e do médulo de elasticidade em fungio de fur Por esto quadro, os velores da resisténcia & tmigso do eoncreto superam (8 do obdigo anterior. 2 — INFLUENCIA DA RETRACAO E DEFORMACAO LENTA © novo Cédigo do CEB. de 1978 abandona todos’ os conheridos Sbacos ‘que serviamn pars a determinasgo dss quedas de protensio devidas & deformago Innta e & retragio, pascando a usar formulse para determinar o encurtamento 4s srmadura. Conheeido este encurtamento, » queda de protensto é, como se Ae = E,Xe ‘onde E, &-0 médulo de elasticidade do ago ¢ ¢ 6 coma dos encurtaméntos devidos A rotrago © & deformagio lenta. Para a retraslo, usa-se para ¢ 2 formula: Eeatang = &rg (BAO) — Bul] Os valores entre colchetes represeatam 0 coeficiente de variagio da retrasto 120 longo do tempo (ts inicio da protensio e ¢ idade do conereto na fase de cons- fru considernda). Estes valores 2 obtém de eureas datas no Anexo ¢ do 0 valor éo» 6 0 produto de dois coeficientes, um é, dependents do grau de vumidade do aiibiente ¢ outro é,, funglo da espesura da pers. Ambos sfo Gades no Anexo ¢ do Boletim 117. No que se refere & deformagso lenta, a formula de ¢ &: Eatng = 04 + 18/0 ~ Bett) Os valores entre colchetes representam o desenvolvimento da deformagio lenta no tempo tye t dados no Anexo e do Boletim 117, © 0 valor ¢y 6.0 Pro- duto de 2 covficientes, um ¢, em fungio do grau de umidade ambiente e outro 7, em Fangio da expescura di pees, ambos dados no Anexo ¢ do Boletim 117. Oportunsments publicareros mais detalhes e spresentaremos exemlos sobre 6 eéletlo das quedas de protensio segundo o novo CEB. 3 — COEFICIENTES DE SEGURANCA Os cotcientes de sogurangs foram consideravelente modifieados no novo Codigo do CEB. eee Para o'peso proprio o corfcieate de segurance 1,85 quando 0 peso repro= seats apdo desfavordvel e 1,00 quando se tata de agfo favordvel Para e carge acideatal toma-se 1,5 para o exrregsmento mais signifi ¢ 1,5 vores um cosficiente dito de combinasdo (Ya) para a outras agies ‘Praticamente podem ser usadas as formulas: Sr= 13564420 Sem 1006 +722 sendo 7, igual a 1.5 quando se splica apenss um carregamento acidental (por Ne ces mbva)e igual I quando se aplics mais de um cacregamento Para o estado dltimo de utilisegio, usa-ze o coeficente de seguranga igual 1 de um modo geal No que se refere & protensio, us-se 0 coeficiente de semuranga 12 quando ‘a protensio € desfavorivel (fase de protensie) e 0,9 quando ela € favorével (fase de carregamaenta total), Contado, estes coeficentes sto iguais 4 uaidade quando foe trata de combinasdo acidental de carregamentos. — VALORES DA FORCA DE PROTENSIO No que se refere 2 forga de protensto a introduzir nos edloules, 0 novo C5 digo do CEB sconselha a tomar um valor tinico: Pym Pym BPs Nos comentérios do Cédigo se declara que em casos espectfices, quando se ‘quer garantir a seguranga contra ums protensio elevads, multiplica-se APy por O.7, ¢ se se quer prevenir contra ums protensio insuficente, multiplica-se APy por 1.3. 5 — EXCENTRICIDADE ADICIONAL Foi maatida 2 excentricidade adicional por defeito de construgéo, porém foi permitido ussr, om vez do coeficiente 1,2 de majoracio da carga, o valor: bts, Fee com b em em, 6 — LARGURA DA MESA DE VIGA T No que se refere & largura das mesas de vigs T, 0 nevo Oédigo do CEB de- clara que na felts de determinasio mais previsa, podese adoter a largura da 16 z NOVO CODIGO DO CEB | | NOVO c6DIGo Do ceB a pervura acrescentada de 1/5 da distincia entre os pontos de momento nule (A. 'NB-1 adots 1/10, 0 que 6 realmente muito pouee). 7 — CISALBAMENTO © novo Cédigo do CEB spresenta viriss alteragSes enh relagSo & verifcapsio 0s esforgos devidos a forga cortante. Para simplificar, sprecentaremos 0 método chamado de “standard” pelo Consiste este método em verificer 2 condiggo: Ve S020 fated © que equivale « tomar como tenséo limite-iltims © valor: Te = 0,80 far ue é superior a0 adotado pela NB-1@) ‘No que se refere a infludacia das tenstes de compressio no conereto, © nove Codigo do CEB usa a formula: Vou = 0,8 fac bud que equivale a tomar como tensio suplemeatar 0 valor: Te 0.6 fae onde fus 64 resisténcin do concrete a tragio de eéleul Para as armaduras transversais, usa-se a {drmule: ee © U9 dire OF ota) sence Para a= 90° (estribos) temos: Aue Ve An” T8dins Para = 45° (eros dobrados) temos: Ve tn" dhe x A sna Nee ei CED ante peas et init, yo def aandeannd ox ‘tet ites 36 elms © que conse do ant ‘os placa Woe 7 dena Revista - eee onde five 2 tensio de escoamento das armaduras transvereais que pode ser to- ‘mada igual a 5000 kg/em? para aco especial. O e6digo antigo limitara este valor em 4500 kglem’ es NB-1 adota 4000 kgjem* para tens de escoamento ce 8 OUTRAS MODIFICACOES Por falta de tempo ¢ de espago, deixamos de comentar outras alteragies, que serio objeto de comentarios nos préximos niimeres, NOVOS PREGOS DE ESTRUTURA Face ao grande aumento dos trabalhos tipo- graficos resultante de acordo trabalhista ¢ de- mais aumentos do custo de vida, vigorardo a partir de Abril de 1978 os seguintes precos: Numero avulso 100.00 Assinatura (4 ntimeros) 300,00 Colecdo de nimeros atrasados com 5 exem- plares no minimo: Prego por exemplar Do n# 67 aon 81 80,00 Do ne 1 ao ne 66 50,00 COMENTARIOS SOBRE A NOVA NB-1 DE 1977 Aderson Moreira de Racha Interrompemos neste niimero os comentirios sobre a NB-1 para aguardar ‘2 nova redacéo do CEB de 1978 a fim de fazer uma eritiea conjanta. Apro- veitames a oportunidade para corrigi o exerelcio da pagina 31 do n° 81 saido com incorrogées. Verifiesr uma sepfo com T, = St, b= 60cm b, = 54cm hy = Thom. Gono 2 pine ste iy ens = 0 0 em, A tent dt ss wn 8 4" FORK ORO = 1004? = 10 kgfemm? © limite para far = 140 kgfom? send: n 40 Z 018 x MG = 18 ka/oms A tenpio de toredo é portanto, inferior ao limite admissfvel, Para as ar- maduras, usando Ty em tem, fy em't/em?, A.cm’, Aye Ay em cintjem, temos: Aa 4a Te 800 us “AG TXB XK 025 emer. Portanto (¢ = 10cm): Au = 0,025 X 2 (54 4+ 74) = 6 4.emt Au = 0,025 > 10 = 0,25 emt/in Porie-se usar 6 ferros de 1/2" e estribos de 1/4” eada 10 em, CALCULO DE PONTES Jost Mauro Moreira da Rocha 44 — Determinacio das linhas de influéneia de vigas contiauas no ca ‘80 mais geral()) 4.4.1 — Dados do projeto Como exeraplo de aplicagio da teoria exposta noN * 8) de ESTRUTURA, vamos apresentar 0 eato de vigas continuas com altura variével. ‘Supoahamos 0 caso da viga ilustrada na figura 4.28. Os momentos de inéreia esto indicados na figura 4.28, 130 ; 300 ; 300 ; tom ; Fig 428 Para simplificar, supdese que o altura vatia segundo uma lei parabélica © que a largura ficticie da viga 6 constante. Se se quiser maior precisio, deve-se caleular 0 momento de i segdes e calcular os fatores de forma de cada mérica om vévias fo através de uma integragio nu- (© 0 item do topo da pézina 99 do N+ 80 deve ser retiieado para 42. 20 7 CALCULO DE PONTES 4.42 — Céloulo dos felores de forma e coeficientes’ das equagies ‘Se nao for usndo o processo exato através da integragso numérica, podem-se usar com boa aproximagio as tabelas 6 e § do livre TEORIA E PRATICA DAS. ESTRUTURAS — 2° vol, — do Prof. Adersoa. Usaremos 0 método dos esforgos. Obteremos: ‘Vos extremes Lo h fate dedet Sendo J, = 0,1 para todos o2 vios, teremos, de acordo com a tabela 6 ci- tada: ox = 0,086 X 15 = 1,200 Vos centrais n=O1 Amos ‘Teremos, de acordo com a tabela 8: x= 0,150 X 30 = 4,500 B= 0,107 X 30 = 3,210 Os fatores de forma e os valores dos opeficientes das equagies esto dados no esquema da figurs 422. Fig. 429 © sistema de equagdes, sem os termos de cargas, serd: A BE CALCULO DE PONTES $4.3 — Mairis inverea A mattis obtida pode ser invertida no programa CLAP exposto noN .* $0 de ESTRUTURA, Encontramos a seguinte mattis iaversa: 1 2 3 -o20000 | 4010190 | -o0se19 o01%0 | 01m) | +o,nic0 ansss | 40,0100 | —o.2000 44.4 — Céleulo dos valores de Os valores de 7 so as deformagsea angulares nos apoios (ver pagina 10 do N80) para cada posigdo da carga em cada vdo. © céloulo exato eonsiste em empregar integragio direta, caleulando ps para ‘eads apoio e cada posigdo da carga. i © processo aproximado eonsiste em usar as tabelas 15 ¢ 17 do livro ante- Hormente citedo, considerando s carge cencentrada igual 4 unidede splicada ‘em pontos ebtides com 2 divisio do vio em 12 partes iguais, ‘Para simplficar, vamos considerar eada vio dividido em 6 partes. As formulas 2 usar séo: Vao extremo (apoio do lado da mfsuls) ma Kilt ‘onde I € 0 primeiro coeficiente da tabsla 15 pan, Pare os apoins dos vos centrais O1ed ‘tus Full” mo apoio exquerdo z= ball! no apoio direito. Como o momento de inérsia no centro 6 igual a Zs, temos I= F Nos quadros que se seguem esto os cocficientes ky e I: das tabslas ¢ os valores de 75; sendo # 0 apoio esquesdo © j © zpoio diretto de cada vio. Entra-se ns tabele comesando pelo ponto mais préximo ao extremo de maior momento de inézia. QUADRO Nort (vio exten.) Ut = 295, hel nao. ea EEE : Coot. tab. 15 [ees ete ae he CALCULO DE PONTES CALCULO DE PONTES QUADRO Ne 2 (vio contr) IF = 900 Amos a= Ot 4.4.5 — Linka de influtneia dos hiperesatioos ja determinar as ordenadas do hiperestético Xs para um vo situado entre os apolos # ej. re ncty fits feral da ordenada da licha de infudsca do gomento no apoio 0 vio & gem aac + MBs onde 73 6. rotagto no extremo i da haste ¢j para a carga wnitétia se deslocando a0 longo do vio; Biz € 0 clemento da matriz iaversa na linha # na eoluna # Buy 0 elemento da matriz inverse na linha na colina j. Quando 0 extremo é ou j ¢ simplesmente apoiado, faz-se Bus ou Bay igual a ‘Aplicando a férmula tem« Para o hiperestétion Xy (= 1) temost 1s sto: @= 4 7-0) B= 3 XO+ mbes reel jz t= MBs + a8 G=2 jaa) neBse + asBe Para o hiperestitico Xs (k= 2) temos: Le oa vem na XO-+ Ba, 28 sé: ve= nf + aS 38 eB + MaeBer vem TenBis 0 cleulo das ordensdas das linhas de infludacia dos hiperestitions ¢ feito nos quadros que se seuem, ussndo ss {6rmulas que acabamos de apresentar. QUADRO Ns Ondenadas para carga aplicads nos vBos 1 ¢ 4. Carga no Lt vio Carga no 49 vio Oxneaee exmaris | a= ~00805 a = 07019 [me [actin oe [meta QUADRO ‘Ondenadss pars carga no 2 vio HOR. coe = nBin + sn = tfay + naan baa CALCULO DE PONTES CALCULO DE PONTES QUADRO Ns 5 Ordenadas para cares no 3° vio Be = 03019 Be = “098 oo QUADROS 3,405 auto x Gorm os valores de v1 ¢ ys a0 longo de todos os vos dessahamor as Eahss | de influéncia dos hipereststicos nas figuras 420 e 4.91, ee Dos 44.6 — Linke de influtncia dos esforgos nas sepies a 0s esforgos nas soptes situadas entre 2 apoios se calculam em fungi das Yinhas de infuéncia dos momentos nos apoies visinhos Para as eargas noe vios situados fora da seqio. ov esforgos aio: Monentofietor 00 HIPERESTATICO inrtuéwoia —J LF See eee eee DAS ORDENADAS L y TIRADAS ua tue . Gade 6 abscissa do ponto de carga, lo VEo © ye @ 24 a8 ordenadas das linhas Ge influéneis dos momentos nos apoios D esquerda e a diteita do vl0 L que con, tém a sega. Forga cortante: now na Be Fazendo varir a abscisa ¢ da carga 20 longo do um via situado fora do ‘esto e wand os valores dan ordatass no ponte de earge dos momentary ce gisele 2 dzcita da sesio (ne y),obtemt as lntas 3 ifatacts sok ponte fora do vio ende ete § Para os pontes do Wo em que so situa a ses, doveme aerescentar to ordenadas anteriores os valores: om We q mE ow \ Tania de influénete do momento fltor a o = 9 ae < s Men BED pane ce : =e 5 2 Z i = sh-9 = ie aH My= AOR 9 pas e>s } ‘onde c 60 absctsa da carga, 2 abscissa da seg%0 ¢ 0 io que contém a sesio, CALCULO DE PONTES CALCULO DE PONTES ” Pose eee eet Ecce eee Linha de influéncia da forga cortante Para 08 reagées, as fGrmules 9 usar alo: ‘Vio fora da s2gio evvlo Ry Wt onde Vi’ € a ordenads da forga cortante & direite de ke Vs" a ordenada da forpe cortante & esquerda de com a carga no ponto onde se quer determinar a oo: denada da linha de influéncia da eopio. Xe ae vio 4.4.7 — Céleulo om computaderes © cfleulo das ordenadss das linhas de influéncia dos momentos noo apcios & muito fei, pois consiste em simples somatérice do produto das ordenades ‘ny ¢ mx das linhas de influéncia dos momentos nos apoics ¢ ¢ j pelos termos do matriz inverse fis © By, respectivemente, JE pare o ebletlo das ordensdas doe esforgos em eada segio, 0 trabalho nu- miérico Se toma fastidioso pelo grande niimero de repetigao das operagoes, Neste caso, podo-ce usar um programa geral como o VIPROX , que orga- pizamoa paras méquina Olivetti 652, que dé diretamente todas ag Tiuhas to fnfluéacia ¢ ainda a envolt6ria dos esforsos para o carregamento usual em pontes rodovisrias. Quando se determinam previamente as ordenadas das linhas de iafluéncia. dos momentos nos apoios, pode-ce tambémn usar o programa na maquina Packard 67, orgenizado pelo Prof. Aderson para obter 23 linhas dos esforgos nas segéea ‘em funglo das ordenadss das liohas de influéacia dos hiperestéticos. © programa para » Packard 67 foi feito partindo dos dados: HIPERESTATICO TIRADAS DOS QUADROS 3,405 00 Fir. 40 DE INFLUENCIA = Indice do vio que contém a segio. 1% valor do vio que contém a segio, % = Indice do vio onde exté & carga. 1 = valor do vio onde esté a carga. | VALORES DAS ORDENADAS (35) LINHA Para efeito do edloulo das ordenadas, 0s vlos sio divididos em 6 partes iguais © pars efeito de efleulo dos esforgos, as sepses so escolhidas em $ posigtest & lum texgo do vio, no centro do Vio ¢ a dois tergos do. Vio, Para ume pesigéo de carga no vio i entra-se com a8 ordenadas 1 € yy dos momentos nos apoios esquerdo ¢ direito do vio onde esté segio. | ee CALCULO DE PONTES | Conforme ax instrugies ¢ a listogem que apresmataremos a seguir, 0 pro- rama determina para um vo l, ¢ um vio L. em cada ponto deste iltimo os Valores das ordenadas a forga cortante no spoio esquerdo © o: momentos nas 3 segnes do vio b. Aprosentaremos seguir as instrugses para emprego do programa € a apli- exgéo 20 caso da figura 4.28 Instrujdes do programa Pressionar 0 comando (4) para infeio do programa, Impostar: — indice % do vio onde esto as segdes, comegando pelo 1.* vo (escrito no topo do quadro a» 6). — 1. comprimento do vio 2, (escrito no topo do quadro n.* 6) {indice %. do vdo onde estd 2 carga, comegando pelo 1.° vio (valor escrito na 1 colune) — ke comprimento do vio 2, (escrito na primeira coluna do quadro n° 6. — ordenada, no 1." ponto do vio x, dos momentos no apoio esquerdo do io ly (gf) € no apoio direito do mesmo vio (y,). Estes valores esto cserites em frente 30 ponto 1 nas 3.* 0 4.* coluaas do quadro n.° 6. ‘Terminada a impostagio destes dados, méquina apresenta: — Forge cortante V no apoio esquerde do vio 1, (4 ealuna) — Momentos nas segies do vio 1, 8 1/8 2 Y/2 © 2/3 do vio (5, 64 e 7 ‘colunas) ‘Terminada esta fase, a miquina pars a fim de se decidir entre as duns se- uintes opgses: — Repetir os valores referentes a0 ponto de carga que acabaram de ser ‘obtidos: comando B ‘= Continuar: impostar y: © y do ponto soguinte Para pasar a novo vio de carga, contiquam-se as operagdes, impostando ue © % de cada ponto do novo vio a, até 0 tlkimo ponto depois passando para. © Eo seguinte até o ultima vio 1. Dests forma, sio obtidas as linhas de influéncia de V © dos momentos nas ‘segs do vio v, inicialmente introduzido. Para continusr, repetem-se as operagiea para cada vio f. Operectio do programa No quadro n» 6 foram feitas as operagdes para obteagio das linhas de in- flutncia mas segses do 1. vio (v= 1). ‘As operagtes para a carga no 1° vio eonstam do quadro n° 6. No topo do quadro esigo eseritas os dados do vio 1: asl La Bm | CALCULO DE PONTES ad A esquerda foram eseritos os valores referentes aos vies de carregemento, sendo 0 primciro: amd Ln sm Na segunda coluna estfo escritos os ntimeres referentes 20s 5 pontos de earregamento de cada vio. Nas teresira ¢ quatts colunas, os valores das ordenadas dos hiperestéticos nos apoios exquerdos e direito do vio J, (1 vio) A seguir, opera-se o programa passando 0 cartio magnético e impostando. © comando A. 4 1 R/S % 15 RS L 1 RS ® 3 RS & 0 RS ys no ponto 1 0,881 RS yj no ponto 1 ‘A méquina apresenta: 7 o,7ss. ¥ 3480 Momento aa segio 1 0,910 Momento na segio 2 0,379 ‘Momento na segio 3 Impostam-se: 0 ue no poate 2 1,10 1% no ponto 2 A méquine apzesenta: 0,590 v 2,950 Momento na segio 1 1,925 Momento na segio 2 0,900 Momento na sogdo 3 ¢ assim por diante. i §! 37] ; CALCULO DE PONTES ] al CALCULO DE PONTES | | Chegsdo ao ultimo ponto do 1. vio x, ‘impostam-se: 2 ™ : a | as conc i LINHAS DE INFLUENCIA NAS SECOES DO VEO 1 | ° * | j 3,0 ® | | +A méquina apresenta: i oe leeist | “0209 y i uono nee i | ~10ut AE na sesgo 1 i = ' | cit wanes i fata] v “ i - 2,089 M_ na segio 8 = seek 1] seco 2[ secko 5 Continua impestando vse y para todas os pontes do 2# vio e pera pascar r] eo [-owor] oreo ae eo] ore] oar | aii rartsneg se poss rap ca] 3 fain) Sx sspsue psn ! Asim, ehesasse ao ultimo ponto do tiltimo vo &, oblendo-e todas a8 34 | akan G5 Haagen pt, imo ponte do 3s] 0 |-r295] one acco] sios| reser | Repetem-se as operagdes para um novo vdo r,, comesando pelo comando A, 4] eo Ponraal oeso| Petell tas eater tes 2-8 | Os resiltados para a8 segdes no 2° vido (e, = 2) extdo no quatvo ne 2 aE Rte 2 a Além daa operagies norms, 0 programa permite latsodusr oo segaites 1] 0 [-s1s3]-o200] 1.04 +|-1,5¢7 [oeoee somandes para corresio de erro sgz| 0 |-sore)-ossel ser e|-2soe| ses Reet ia tna do valores obtisn Beals eset taal epee lalate |eucion aera ©_ Passer para um novo vio vem qualquer fase das operas, Halo [ose] -oees| uae a|faesk Nest cx, impostamse 6 1» contnuasesormaiente inpestando misss|o1os| os: alors? |ase I D_ Para conferir 0 valor refereate a1 ponto de v, em uma segio de vy ee see | teteere | tepeececte | renee | 1058-9 I j Neste exso, impostam-se: eft] o | 1092] orze| 0650] osee| rest ; — Valores nila Sos] 0 | urea} ora] oser] eer] wire ! ® RS +] © | uosa] oor] osee| osee i u RS 4 4ss] oosit orsel | | % RS 1 ° ~O164)~0011]-0,0 5 s|/-c082|-o109 : Q RS 2] 09 |-o275}-o019]-0.092}-o130|-ores 7 j = Denotinador que permite calelar a abseisa da segio, ou seja: 3} © |~os25]-o021| 0. 06|-o1e0|-oers | ! eo «| © |-cees)-oor9] 0005/0102] 010+ : 3 para woo 1 de abun 2 = 2, Bees cee | 2 pa a oo 2 de ahine 2= i \ ae i Hl 15 para a septo 3 de abucisa 2 = 21, | ~ Ponto do vio 01,284 on 8 2 CALCULO DE PONTES LINHAS DE INFLUENCIA NAS SECOES po vAO 2 fea cee ‘cuaono NET el} a | M “ie SECKO 1] SECKO 2| SECAO 3 7 saf-cres | -o.02s =e ae|nosee|—oe4s gs rif-osco]-oo48 Ale ral-0,310]}-0,041 2 ea| oser| core sg sel usor| ose $4 ao] sae3] 1,236 = 1 2 re ef-nees age aalnoreo| recs 1 ral ooee| ones sj: re] corre] ose ai . 146. | CALCULO DE PONTES bed ‘A mquina apresenta apenos 0 cortante ¥ & o momento na sesio con siderada, ser —E Pars reinicior o programa a Partir de uma linha qualquer. Tmpostam-2e: Ponto 1, 2, 3, 4, ou § ¢ ordonadas correspondentes, 4.4.8 — Tropado das Unhar de influéncia, Para os momentos, o tragado consiste em marcar as ordensdas constants da coluns do quadto correspondents a cada sesio. anita 2 forgo cortants, marca-se V para cima do eixo no apoio esquerdo ¢ Para baixo no apoio direito, como mostra a figura 432, Fig 432 Fora do vio » ser segs dm No vip n as ondenap sfo obtidas tenndo a vertical da sepzo Se conside- rando as partes hachuradas da figura 4.39. ata A linha de influtacia dos momentos fletores na sapfo 3 do 2° vio etd re reintada a figura 4.53, A linha de ifituci das Forgas costactos was shes do 1+ vio et tagada ma figura 434.09 inka de inflaton dos noes carton ‘as Sepben do 2 vio se acha representada na igurs 436, 4 linha de influéacia da forga cortante 6 a mesma para qual- 3 z | CALCULO DE PONTES ] | CALCULO DE PONTES Para se determinar a linha de influéncia das reagées nos apoios, basta i 4 ordenadss das linhas de influéneis das forgas cortantes & esquerdae direita do apoio, utilizando as figuras 4.34 4.33. ; A figura 436 apresenta a linha de influéncia da reagio H, ¢ figura 4.37 a linha de inffuéacia da reagdo Rs. A linha de influéacia das reagiee Rae Rp coineidem com as linhas de influéacia das forgas cortantes no mesmo ponte ,Soguemse as inhas de influéneia dos momentos em uma seco e as linhss de influéneia dos eortantes e das reagies. 4 Na pigina 40 fo} publieada a Fstagem do program LI-1 que permite aleular as linhas de influéncia nas soqdes em’ fungeo das linhas de in‘tucncla os momentos nos apoioe (Maquina Pachard 67). NA 0 oH ose FLETORES oH one 7® coLuna vos iF Aguardem Bg. 48 3 TIRADAS DA Tradug&o e comentérios dos principais artigos do Cédigo Modelo do Comité Euro-Internacional do Concreto de 1978 | (CEB) . DO vAo 2 SEGAO 3 LINHA 0E INFLUENCIA 00S MOMENTOS VALORES DAS ORDENADAS QUARTO NET. CALCULO DE PONTES CALCULO DE PONTES FORGA CORTANTE NAS SEQOES DO VAO 1 oa LINHA ODE INFLUENCIA Fig. 494 | NAS SECSES DO VAo 2 DE INFLUENCIA DA FORGA CORTANTE Linna eve aivio Fig. 4.36 38 < ‘. 39) CALCULO DE PONTES | CALCULO DE PONTES soe a ° oeoe 3 2200 & oo Pa z 2 = ° m4 é 2 8 2 = 2 @ g < eure: z ae < 2 zez0- ¢ sore = 2 i 2 é 2 2 3 = 4 LINHA 0& PROGRAMA LI Célevle dos ordencdas das linhas de influncia nas secées de um vo em fungéo des 1 dos momentos nos extremos O ENSINO DE POS-GRA- do véo PACKARD 67] DUACAO EM ENGENHARIA ny ay ack ro. | + sro _c| x { a A e | |TECNOLOGICO” ...,,.,..... ce rc._7|o ace _2|-2- [a sto_¢ ose_s| — su fe sto _2|stoss| ace ae eile neu 7{om slero 1] ecm Os dois whimos infonmes do Clube de Rome, segundo e terceiro, Be an 7 este ‘36 divulgado em parte, coincide ‘nos principals aspectos ‘Gz sto if: new 1| x re. 2[ror_o| = ajuntura mundial para os préximos anos. ees {ons |r 3 ace) |e sto_a) Todos os paises tém implicagdes nessa conjuntura, principalmente as * 2 fos que estdo em fase de desenvolvimento. Os que oferecem hoje pantos sto_2| sto 4 [sto e|— sto_1| se de vulnerabilidade nos setores energético ¢ alimentar serio certamente Je_clee cro _slec. afec. 2les |cro 2 05 mais afetados. ce_olero «lace olen 3/2 sto_2|is | Ambos os informes assinalam: ws |i -c- [oy [ra stars |e 1) © esgotamento -a vista dos combustiveis fésseis. Petroleo e acter ta prarialiewstee les aoa ieee ¢ gis natural irdo pouco além do ano 2000. Ao ritmo de consumo atual 0 carvio poderia chegar 20 ano 2100. Mas sua utllizagao RL stz__fise sien sfacc_elas | ws cresceré aceleradamente Com o emprego extensivo que dele se sto elec 2lan 2l-2 |e sto | sto 2 fard, na medida em que os dois primetres forem escacseando, 2) © crescimento populacional deve conduzir, no ano'2000, a uma a sce_a|ero e|-x. |r BLS opulacdo duas vezes maior, pelo menos, que a de hoje, 1ss0 sto a = ceca | "tae ° sto. requisitard 0 dobro da producdo atual de alimentos, j4 carente em varias regides do. mundo, sobretudo em cereais. © bem se. afsro ofa. elfen miler of srr |e verdade que desde a década anterior admite-se serem possivels a aie aumentos impressionantes nas colheitas, tendo em vista “um ee 1sz__s Ach. n B/S S30. vvasto reservat6rio de informagoes agricolas cientifieas, que pode xe _sftace _2{ec._o|=>3 | rox row | avs ser rapllamente posto em gio"). Assim se realzard ma Passage de “lavoura de subsisténcia”, para uma “agricultura ® 2 = ets te Bes} St0_8 ‘dinamica”, usando como material bésico recursos dos chamados = -x- [ero slo to _s| cro 1 “bancos de plasmas germinatives”, onde com recursos genéticos = altamente sofisticados, se consegue obter tipos melhorades com cls} sto m}ve. 7 }is. 9} #3 | as ‘grande produtividade e adaptacio as regises necessitadas. Algu- x z 1 elec 2|ero a} sro 6 ‘coisa tem-se conseguido com milho, arroz, trigo e sOrgo = aa ° na india, no Paquistao, na América Latina e na Africa Oriental. sro_sfrct 2}ace face _s|isz [avs De qualquer forma, para dobrar a quantidade de cereais, al apetie|ce a a agate do suporte técnico-cientifico, € mister uma importante mol zagio em equipamento e, principaimente, em recursos humanos. sto ss ace 2| act _2|re | ee ‘Como quer que seja, alguma coisa deve ser feite j4, pols a ase = 2 rc._s|s 7 fe (ido va reanito da UNESCO, em Quito, Equador, ToZ) x Bih_§ | RSh © V. 1 George Hara e Sling Wortman em “Fore, um problema angus: oe. el sto m} x x xe Rot ante”, cap. 3; Rio, 1969, Ed. Cruzeiro, pigs. 100. ie [ © ENSINO DE PGs-GRADUACAO | previsio & de falta aguda de alimentos a partir de 1980, sendo gue desde 1973 j6 se assinalam regides de fome, sobretudo infantil, O indice’mais grave € o do no aumento da disponi- Dilidade de alimentos per odpita desde 1936. 3) A duplicacio da populacio mundial até 0 ano 2000 nao & probleme apenas alimentar. Este talvez soja o mais angustiante, mas no € nico. Na verdade paro se manter o atual nivel médio de vida, precario na maioria dos paises, tudo teré de ser pelo menos duplicado. Ora, essa duplicagéo & obviamente inviavel, Sobretudo onde ela seria mais desejével, Por conseguinte, mes mo com uma imperativa contencio demografics, 0 esforgo con junto para enfrentar as contingéncias que se’ avizinham nao ode ser subestimado.” As tarefas de transportes para remanejar mercadotias e equipamentos exigirdo frotas terrestres, maritimas € aéreas fora de qualquer previsio modesta. A disciplina, segu- Tanga e ccordenagio desses mesmos transportes serao fontes de absoredo de projetos e tecnologias de alta envergadura. 4) Mas as proprias curvas dos crescimentos tém, em certas circuns- ‘tancias, de mudar. Como exemplo citemos 0 uso atual de cOmbustivel, crescendo a 7% ao ano. Com essa taxa, 10 ano 2000 o consumo seria mil vezes 0 atual. Mesmo gue houvesse esevas, a operacionalidade industrial nfo supertaria essa arulti- licacao, 5) Toda analise conduz a um duplo enfoque dos problemas: o de se pensar e resolver as pecullaridades de cada um; e o de se Pensar ¢ resolver a complexidade resultante das implicagoes Feciprocas de todos eles. Os paises nao tém opgées: cumpre-Ihes estudar diutumamente todas as grandes questées que a conjuntura oferece, a curto e a longo prazo. Mas ndo se trata de quest6es rotineiras, de abordagem simplista, a0 aleance de profissionais com graduacio corrente, A atitude basica a de preparar recursos humanos; e a compreensio dessa atitude ¢ t4o fundamental que passou a constituir ponto emuciante no confronto das grandes poténcias de um e de outro lado. Hoje 0 4° grau de formacio, a pés-graduacio, pelas implicagées que envolve, passou a assumir prioridade nas politicas nacionais. Vejamos como e porque, deixando de lado o problema alimentar, por estar fora do nosso ambito. © problema energético € universal. Nos iltimos anos vimos ‘patses de alte produtividade como o Japo, que importa 99% do petroleo que eonsome, 65% da energia que usa, na ameaca de uca paralisagio instn- tanea. F um caso extremo; mas nao 6 dnico, e bem figura uma situagio que tende a expandir-se. Nessos condigées, a pesquisa das energies ndo convencionais deixou de ser uma livre opcao de cientistas e técnicos | © ENSINO DE PO6s-GRADUACAO para constituir caminho de salvacéo nacional, Por conseguinte, energia solar, e6lia, das marés, gradiente térmico nos litorais, energia geotérmica @ nuclear sio campos de formagio para pés-graduados, a que devem ser encaminhados profissionais muito bem dotados. E quando dizemos ‘muito bem dotados, queremos significar especialistas que aliem um cabedal cientifico de alto nivel com uma visio sécio-politica muito atualizsda. Estamos vendo como as questées energéticas sofrem imbricagdes econd- micas ¢ sociais profundas, com os Arabes no mercado de 6leo, e os “pack fistas” na Alemanha pressionando contra as usinas atémicas. rias universidades mantém pesquisas em energia no convencional, mas certamente muito aquém do que a conjuntura internacional reco” mendaria. 2 de assinalar-se que a energia solar, de suprimento praticamente ilimitado, pouco se teaha deseavolvido até hoje. No Brasil apenas 3 univer- sidades dela se ocupam, e ainda muito no comego. ‘© encaminhamento de pesquisadores e pér-graduados nessas diversos linhas energéticas encontra uma restri¢ao inicial muito forte: 36 orga~ nnismos oficiais poderao, em geral, delas se ocupar, com algumas excegdes. Dentre as excegdes podemos talvez referir as pesquisas sobre o use do idrogenio em empresas que fabricam motores de explosio e, no caso brasileiro, em distilarias privadas que tencionem produzir Alcool desi- dratado pare sucedaneo da gasolina, A energia nuclear é praticamente da érbita oficial de todos os patses, € os pés-graduados na 4rea so absorvidos nos organismos estatais. De qualquer modo, nio se pode prescindir desses colaboradares; e os 6reios Proprios tém de estar cOnscios desse necessidade. 4Jé que estamos tentando identificar as reas do desenvolvimento tecnol6gico que mobilizem a pesquisa em engenharia e a pOs-graduagdo na mesma, é mister assinalar de inicio que escas areas se expandem Fregllentemente com outros campos tecnologicos ou de ciéneia pura. Exemplo sugestivo € 0 dos estudos que se fazem atualmente no Brasil de aproveitamento das regiées do “cerrado” para cultivo intensivo da gana ou mandioca, com vistas & obtengao macica do Alcool, jé referido. “Cerrado” sio extensas reas de solo pobre e de vegetacio xerofila, cuja incorporacao produtiva ao ecimeno nacional significard uma das maiores realizagées da atualidade, ‘AS possibilidades do campo energético variam profundamente de regio para regido e de uma época para outra. Varios paises latino- americanos tém grandes reservas de xisto, que ficaram até agora prati- ‘camente inexploradas pelos baixos precos internacionais do petréleo até 1973, Os custos atuais j4 esto justificando uma possfvel industrializagao das Teservas. Isso, no entanto, mio se esta verificande com a rapidez desejivel pela austneia de estudos prévios oportunos, longamente sedi- mentados. £, de certa forma, a situagio brasileira. 8 também uma confir- magi do que afirmamos acima, de que aos paises se impoe uma preo- eupacio diuturna com a conjuntura imediata e futura, com grande antecedencia, | © ENSINO DE POS-GRADUACAO Pesquisas sobre xistos e formacio de recursos humanos que com elas se ocupem, so da mais oportuna urgencia nos paises que tenham reservas. Nao 6 necessdrio enfatizar a necessidade de pés-graduandos e pes- quisadores do meis alto nivel em energia nuclear, pois € assunto do consenso universal. No entanto, julgamos oportuno chamar a atencio para dois pontos essenciais. O” primeiro relaciona-se com a formacio matemética que passou a ser exigida dos que se dedicam hoje a fisica nuclear: € todo um instrumental valioso que ao tempo em que foi desco- berto (calculo diferencial abscluto, relatividade, topologia, andlise fun sional), pareceria de uso remoto sem malores interesses momentaneos, Queremos com isso salientar que 2 formacio de 4° grau nio pode escra- vizar-se a_um espitito imediatista, se a sua visada for mais longe e a reocupacao em cabedal tedrico de reserva for mais cuidadosa. Obvie~ mente a escolha das areas 6 problema da solicitagio sécio-econémica e da disponibilidade financeira. Mas pés-graduacio nos paises em desen- volvimento significa muito mais que soluczo das questdes na ordem do dia. O outro ponto refere-se a estudos e pesquisas relativos a questoes de seguranca das usinas e da poluicdo promovida pela energia atomica, ‘Sto temas subordinados, mas que esto assumindo importancia humana talvez maior que o de simples aquisigdo de uma nova fonte de energia. Fonte essa ao que tudo indica escassa e de duracio curta, a julger pelas reservas de urdnio presentemente conhecidas. Passando o item 2 acima, em que falamos da questo alimentar de ‘que ndo trataremos, mencionamos toda a problemética que dever ocor- Fer com o remanejamento de massas a ser peito pelos transportes nacionais ¢ internacionais, Na verdade, as aglomeragées humanas vao entrando em fase abiilica pela paralisacio de seus meios de transporte. Séo problemas angustiantes que se agravam 4 proporcdo que as megal6polis se expandem © incrementam suas populacde: ‘Hi toda uma Grea de pesquisas e projetos nesse setor a ser suprida or recursos humanos de formacdo pés-graduada, de que serdo solici- tadas inteligéncias tocando genialidade para solucionar os problemas Que se vio esbocando, Em resumo: 0 assunto de alta mobilizacio por toda a parte, o do planejamento regional e urbano, onde toda complexidade de estru- tura © de fluxo est presente. Ha exemplos de gravidade chocante, um dos quais muito nosso, aqui registramos: a cidade de Sto Paulo, talvez uma das de crescimento mais répido no mundo, pois dobrou sua popu lagdo em 1 anos, € a sétima cidade do mundo, com 7.200.000 habitantes $6 na urbs. A grande So Paulo contava em 1975 com 10.000.000; mas © que @ a terrador ¢ que as curvas atuais de crescimento prevém para o ‘ano 2000 uma coneentragao de 30.000.000 de pessoas. Ora, as dificuldades bresentes permitem bem avaliar o que situagSo como essa ira significar em matéria de planejamento. | © ENSINO DE P6S-GRADUACAO Esse exemplo € extensivo a todos os paises e induz as universidades 4 dedicarem importancia capital & formagao de recursos humanos de todos os niveis no campo do Planejamento Regional e Urbano, No Brasil a caréncia de engenheiros com formacdo pés-graduada nessa drea € extremamente aguda e se fez sentir de modo pleno quando da criagio recente de dois drgios de atuacio extensiva a todo o pais: © Consélho Nacional de Planejamento e Urbanismo ¢ 2 Empresa Brasi leira de Transportes Urbanos. So 6rgios normativos que estudem toda a area em profundidade, assessorando também estados e municipios, bem como as chamadas Regides Metropoltanas. Estas entidades sao. agluti- ‘nagdes de municipalidades em torno das maiores capitais, com suporte legal bem definido, que permite abordagem técnica de seus problemas de modo conjunto 'e organico. Como ficou dito acima, foi toda uma gestéo de desenvolvimento nessa area de planejamento’ estrutural e de transporte que evidencion Juma sensivel earéneia humana; tanto € certo que a impreviséo ante a conjuntura que se avizinha se faz sentir 2 galope. A lei brasileira reconheceu até o momento 9 Regiées Metropolitanas, A primeira, grande Sao Paulo, retine 37 areas habitacionais justapostas totalizando’ 7.951 km’. Segue-se-lhe a Regio Metropolitana do Rio de Janeiro, que contava de ‘1975 com 8.330.000 habitantes, dos quais Pouco menos de cinco milhdes na capital, Reine 14 reas somando 6464 kan? A necessidade de pés-graduagio no campo do Planejamento acresca- se a solicitagao de especialistas que sero requeridos por todos os setores implicitos no préprio Pianejamento. Mas deles nos ocuparemos depois, No momento tratamos das grandes implicagses da conjuntura interna: clonal (problemas energéticos, producto alimentar, crescimento popu lacional — Planejamento e Transportes, ampliacio da produtividade industrial). Consideremos agora a questo industrial. Dissemos que no ano 2000 4 indistria de todos os paises deverd em conjunto produzir o dobro, para manutencio do padréo médio de vida presente, Assim sendo, ainda mesmo ‘que hoje alguns empérios em paises altamente industrializados tenham excedentes de produgio, ou capacidade ociosa, essa duplicacao em 20 ‘anos no significa erescimento vegetativo, e em certas areas @ sabida- mente inviével. E isso, mesmo que se considere que os paises em desen- volvimento queiram libertar-se de produtos importados eriando sua pré- ria indistria, tudo somado estaré Jonge de uma duplicagio da capaci dade atual, ‘De qualquer forma, todos, globalmente considerados, acham se em face de solicitacao crescente, ou seja, de mercados compradores. Do que resulta ser a criagdo de partes fabris uma perspectiva obrigatéria para os paises que os tém ineompletos ou deficientes. Estio-se verificando mesmo agora situagées como a do abastecimento de ago no Brasil: ‘malgrado 0 ating'mento das metas de produgdo programadas, 0 consumo a6 a = © ENSINO DE P6S-GRADUACAO | 2 7 a | © ENSINO DE POS-GRADUACAO est sempre além. O pais no consegue sbastecer sua indistria naval nem sua produgio de automévels, jé-na casa de 1.000,000 de vefoulos Por ano, Posigées identicas estio ocorrendo por toda a parte. Aqui, como nas éreas de planejamento, as exigencias da inddstria gm recursos humaros nio se satisfazem com elementos apenas graduados. Engeaheiros com formagdo mais completa, mestres, doutores © profis. slonais com cursos de aperteicoamento ou especializagio sto. solicitados 405 Srgos academicos e as universidades, que as néo estio atendendo, De modo que as areas das industrias de base, de que todas as demais dependem, ou as quais se subordinam, dafinem outros setores a serem contemplados na pos-graduacio, De tudo 0 que ficou dito podemos concluir que: 1) hé grandes campos de solicitacto de pés-graduandos indicados pela ampla conjun- ‘ura ‘mundial; a elas nos referimos até aqui; 2) mas hé.concomitantemente as solicitagdes peculiares a cada pals, multas vezes concorrentes 85 primeiras, mas que traduzem atendimentos muito localizados e divergentes. Neste segundo grupo, a primeira providencia que se impde & a iden- tificacio de cada area e a caracterizagio de sua ordem de pricridade face as exigencias aos recursos, Exemplifiquemos. © atendimento em matéria energética ha de ser feito com as fontes convencionais, antes de seu esgotamento. Energia hidreletrica, perene, Rio poluente, € meta prioritéria em qualquer ambiente. Preparacao de Pés-graduados em recursos hidréulicos , pois, providencia de satistagio Iimediata. Temos, no entanto, observado que’a lotacdo © o namero de tals cursos fica Sempre aquém do que deveria ser; essa é pelo menos de modo bem caracteristico a situacio brasileire. Pensamos que a razio esteja no fato de que os engenheiros nessa area vejam mela 2 fatalidade de ingresso em grandes companhias, quase sempre estatais, em geral Pouco numerosas. £ 0 que também ocorre de modo bem mais acentuado ‘com a ferrovidria, Outra Grea de permanente solicitagso em pésgraduagio € a da Construcio civil. Na verdade todas as realizagSes envolvem obras civis. Mas a propria edificagdo em si, enfrentando novos volumes ¢ projetos mais audaciosos, esté exigindo’ muito mais criatividade, quer na con eepedo, quer na metodologia de cleulo e conducio do projeto. Em que Bese, pols, tudo © que foi dito relativamente ao que podemos chamar de grandes reas conjunturais, © campo das obras civis continua a merecer a maior atencio nos cursos pos-graduados, com grandes ‘vistas As novas criagées. Muito se tem feito na parte de estruturas; mas novos materiais ¢ novas técnicas estdo sempre a exigir mais (aluminio, con- creto leve, laminados, ete). Feigées peculiares a certos paises podem surgir proporcionando pés- eS que se constituem com reas essOciadas, Pode-se ministrar uma pés-graduagio $6 em planejamento como se pode miinstrar outra 26° em transportes, Mas também se registram solicitaghes ‘de profs, sionals em que um curso resultante da sssociagio de ambos ‘serie mo. lor indicado. ‘Nessa mesma linha de idéias cursos em que se associem guimica e metalurgia, engenharia mecaaica com engenharla de produglo, enge. Bharia oceanogréfica com construcio naval e calculo estrutural ¢ muitos outros, podem e devem criar-se com mais flesibilidade, sem preocupagao de definir uma compartimentagio muito rigida, e sim tendo em visa solicitagdes ou peculianidades regionais. A ldentificacto das areas em que a pés-graduagio deve atuar tem ficado muito vineulada & rotina; certamente pela conveniencia de no confinar demals, produzinds pés-graduandos por demais especializados, No nos esquecamos, porém, de cus vivemos num periodo em que ce fala em fortlizagio dos mares, aumento de pluviosidades regionals, em fertizacio dos “desertos, em’ torres ocednicas (estruturas’ off-shore) com centenas de metros, em extracio mineral ocednica (mangents), fem fazendas de energia solar, em abtencio de proteinas @ partir do Petréleo, em uso do hidroginio como combustivel domicliar, em ligas com propriedades inteiramente diferentes (ago-niobio), em’ empregos Inesperados de métodos computacionais, em suma, no momento em que tantas situagées novas se mostram na criatividade e na metodologia das engenharias, a identificacdo das dreas em que cimpre ministear p6s- gradvacSes tem de receber formulagio multo minueioss, sem se. omitir que dela se espera, em qualquer setor, principalmente ritividade. ‘CONCLUSOES 1) A pés-graduacdo tera de preparar o elemento humano que enfrentara em cada pais os grandes problemas da conjuntura mundial, nas implicagdes que ela teré em cada um. 2) Todas as questies de feigdo tecnolégica envolverde aspectos sempre amplos pelas conextes multinacionais que jé oferecem hoje. 3) As grandes dreas jé identificadas — a energética, a alimentar, @ da ordenagio em cada pais do ecimeno humano, a produ tividade industrial como suporte das anteriores — tim de figurar nos planos universitérios de formagio pés-graduada. 4) As areas peculiares 2 cada pas seréo identificadas mediante Ccontingéneias préprias (recursos, riquezas nacionais, estagio da Sociedade, do comércio e da industria local). 9) Na selegio das areas de pés-graduacio ¢ mister ampla flexibi- dade. O exame de reas associadas, ou seje, a nio subordi- magdo aos diversos setorss tradicionais, deve merecer prefe- réncia em face dos programas estruturais do pais. B 7 a | © ENSINO DE P6S-GRADUACAO ©) A rea do planejamento regional ¢ urbano esta solicitando um tratamento preferencial, tendo em vista a complexidade dos Bumerosos Centros urbanos, cujas populagdes crescem sem limites (Kangai, Téquio, México, Nova York, Pequim, Moscow, ‘Sao Paulo, ete.) 7) A previséo atual em recursos humanos pés-graduados 6 medida urgente; talvez j se possa.afirmar haver uma omissio e um atraso generalizado, tendo em vista a velocidade com que os acontecimentos e as situagdes angustiantes vo ocorrendo, 8) Recomenda-se que as Universidades participem 2 seus governos a impressao de urgencia com que o assunto se apresenta, INSCREVAM-SE NOS CURSOS _DE CORRESPONDENCIA DA REVISTA ESTRUTURA Cursos de aperfeigoamento para graduados Em funcionamento: CREC Nv 1 Estruturas de Edificios Rua Marqués de Abrantes 37/106 ZC-01-20 000 Rio de Janeiro-RJ. BRASIL { DIMENSIONAMENTO NO ESTADO LIMITE ULTIMO DE SECOES RETANGULA- RES — PELA NOVA NB-1. Grordano Jost Loureiro 1. PREAMBULO 0 objetivo de nosso Trabalho é pér A disposiso dos colegas que lidam com ‘estruturas, “tabelas” para simplifioagio dos seus eélculos, Essas tabelas foram confeccionadas eom 0 auxilio do computador PS52 da OLIVETTI ¢ com programa por nés elaborado. No entanto, antes da apresentagio dessas tabelas vamos fazer alguns con mentérice sobre a nova NB-l ¢ apresentar uma teoria resumida do hevo pro cesso de dimensionamento eonforme se segue 2. GENERALIDADES A nova NB-1 haseia-se nos “Prinetpios ¢ Reeomendagtes do CEB "(Comité Euro-inteational du Béton) e utiliza suss notagbes n0 sentido de acompanhar ‘uniformizagio da linguagem a ser adotada por téeaieos de diferentes palses Quanto as modifieagses mais importantes podemos citar o “conccito de seguranga” © a revisio nos processes de eéleulo. As notagdes foram totslimente modificadas e no desenvolvimento deste trax balho iremos introduzindo ox novoe simabolos. 3. DIMENSIONAMENTO Pela antiga NB-1 tinhamos: 2) Mr= Mf onde AMr= momento de rupture » = cocficiente de segurance (1,65) AM = momento devido as cargas de servigo ») o = teossc' de ruptum do conereto 9) & = tensio de ecccamento do ago © dimensionamento de uma segio consistia em obter as dimenstes da mesma de modo que els resistise, na rupturs, 20 momento Mf, a partir das tensdes o7 © % dentro das hipoteses' de ealeulo da seferida Norma, a0 DIMENSIONAMENTO PELA NOVA NB-1 S| ‘De scordo com 2 nova NB-1 para o dimensionamento no Bstadio ILL, cha~ mado de estado limite tltimo tem: 9) Me ~ My onde Ma's momento de raptura, momento timo oa momesto de eflelo 1% ~ lator de majoragio das cargas e € igual a 1A Ay = momento earacteistice, que € 0 momento devido As eargss de servo, fa = Bona fa = tensto de cdleulo do conereto Sa = tunsto earscteretion do conercto (satign 04) % = fator de minoragio do concreto € € igual « 1 2 ta =, onde ue = tensto de céeuto do ago Jn = tensio do escoamento do agp (antiga ot) % = coufcionte de minoragio do ago e 6 igval a 115 © dimensionamento de wma seqdo consinte em obter as dlmenstes di mesma, de modo que ela resita ao momento a a partir das tensdes fg fra, conforms tselarece 0 esquema abaizo, de tina eegio normalmente armada, que comes | ponds inclusive, com on seus valores, s hipéteses de ellelo da nove NIST. v eee 0.85 tog O85 tg Hee y } } H 4 +2 my 2 Examinando a figura (1b) veremas que se a linka neutra sobe (e dimiaui) aumenta 0 alongamvato no ago e teremos eegier subarmadas. "Se 2 linha neatrs descr (c aumenta) diminui o slongamento no ago e teremos segtes superarmadas. Portanto, 0 valor de 2 € 0 limite além do qual teremos segdes superarmadas, nore malmente evitadas, Sg De (lb) tiramosa = DIMENSIONAMENTO PELA NOVA NB-1 a aR | onde «= 8.5 mm/in (eneurtamento de ruptura do concrete) ou AE (para os age comuns « agos expeiis de categoria A) sem 0002+ 4 (para aos execais de categoria B.) 2 E, = 2,100.000 kg/em* (médulo do elasticidade do age) Para 0 apo CASO-B toremos: $= 2 Ta Soapy = 407 mien 35, . 2 Sepa Xe. == 04022 Se y= 0,82, temas y= 0,8 x 04624 .-. y= 0.9708 Fazmndo y= sd temos ¢ = 0,370 walor de s serd usado para earscterisar a posigio da link neutra ¢, portanto, Pars 0 apo CA5O-B, s = 0,370 6 0 valor méximo além do qua! u segia send co Perarmada, Calewlo da altura minim Emo Me~ Mem 08 fad.y.e Ma=055i0.0.y. (4-4) Farendo Fazendo ear aha VE Para Mg em kgm, b em m, fe em kglem* teremos d ex om DIMENSIONAMENTO PELA NOVA NB-1 Céleulo da sept de ferro Temes Mus Re Me= 4te(2-$) Mam Aufycod Na pritica 0 problema se apresenta da seguinte mancia: Davos 2, @, fa, tipo do ago a ser usado (jy) © Me Carcvtan Ay Neste caso, sendo d normalmente maior que dws. (Gedo subsrmada); a caleulasse + = nase a posi linha neutea (s), eonsequen- Egg ater osigdo da linha neutra (¢), eonseqt temente temse cc ¢ ealeula-se Ay, Ex.: Saja caleular a regio de ferro nevesséris, para um momento earactoristico de $000 kgm, ssbendo-ce que a seeso tem b= I2em e d= 47 om. Usar ago CASO-B ¢ fu = 140 kg/cm’, DIMENSIONAMENTO PELA NOVA NB-1 Mg= 14 X 3000 = 4.200 kem 140 7 Joa = Fp = 100 helo 5000 foa= TE = A048 kgjom’) 4 4 °° Vitae ~ ims ~ asco Com + ealeulase 2 0,205, ¥ = 0,896 ¢ a= 3596 t2 para majonigZo do esforgo solicit lum coeficiente de minoragso da tensio no eonereto © outro evrficiente de mito ragdo da tensdo no ago. 2. Os valores de A, caloulados d= acordo com a nova NB-l néo diferem muito ddos valores encontrados quando se usavam os coeficientes de seguranga © ts hipéteses de efleulo da antiga NB-1, 3. © momento maximo a que resiste uma determinads seqio de acordo com a nova NB-l de 1975 6 bastant~ inferior quel a qu2 revistia a mesma sepso. de acordo com a antiga NB-I. Sendo vejamos: Segundo 2 antign NB-1 tinhamos Mie = wbi¥ee (momento méximo para armadura simples) De acordo com a nova NB-L Mig = kbdfeg (momento méximo para armadura simples) Para o ago CA50-B temos = 0.977 & w= 0,256 Mu __Mbdfe AA Me _ 0,256. fall She “ator "LOAF ~ 0277 on Me 1.85 x0. OT” T4x0577 XT ou O78 ou My = 0,778 a [ DIMENSIONAMENTO PELA NOVA NB-1 donde co conelui que, wndose ago CA-SOB, 0 momento méximo a que resste 2 See de scordo com a nova NB-1 representa 77.8% do momen wes ‘8 que resistia a mesma segio de acordo com a antiga NBA. Fesumindo, podemos dizer que a NB-1 de 1975 6 mais Figorosa com respito 8 seguranga, condusindo a resultados menes ecoubmiines A seguir apresentaremos tabelas para dimensionamento de vigss. BIBLIOGRAFIA 1 ~P-~ NBA de 1075 da Assosiagio Brasileira de Normas Téesicas (ABN), 2. Revista Eetrutura 70-71, Zesgmendagses do Comité Europeu do Conereto, tradugio © comentésios do Prof. Aderson Moreira da Rocha 3. Novo Curso Pritico de Concreto Armado — Volume Extra de autora do ‘Prof. Aderson Moreira. da Rocha. TABELA 1 DIMENSIONAMENTO DE VIGAS NO ESTADO LIMITE ULTIMO Ser" 125 kxjent? Aso CAS0.B, O88 tee DIMENSIONAMENTO PELA NOVA NB-i TABELA 2 DIMENSIONAMENTO DE VIGAS — ESTADO LIMITE OLTItO seam 185 ah? se CaRO-B DIMENSIONAMENTO PELA NOVA NB-1 2 ‘TABELA 3 DIMENSIONAMENTO DE VIGAS — ESTADO LRAITE ULTIMO Jon = 385 kgf? Avo CASD—B et 0.85 tes + erst) nsea] $ —p i. ose oss f9 iis Stee bat tat oe re ou te on i Sse bs ier ze ost as ise io as is oa ase ed Fs oa 33 oa a8 a8 CALCULO COMPLETO DE UM EDIFicIO 18 — DETALHAMENTO DAS VIGAS DO PAVIMENTO-TIPO 18.1 — Generalidades Atualmente, existem dois processos de detalhamento de vigas: © processo ovo preconizado pela NE-1 de 1977, que chamaremos de processo Tigoroso, & © Proceso usado correntemente pelos profisionais que projetam edificios de hhabitagio, que chamaremos de processo expedite Apesar de seiem as noves preserigies da NB-1 provenientes de recomen- dagoes ¢ estudos feitos no “Comité Euro-international du Béton” (CEB), 0 Dro- cesso usado desde virias desenas de anos em projetos de edificios foi eonsagrado por milhares de obras construfdas e se tem mostrado satisfatérfo em estruturas de poueo porte. 18.2 — Proceso rigeroso 182.1 — Cobertura do ditigrama de momentoe fletores Pelo proceso rigoroso, © detalhe das armaduras de tragio deve ser feito scompanhando o diagtama de momentos fleteres com uma defasagem, obser vando-se com rigor o comprimentos de ancoragcm e usando ferros longitudinais chamados de armadura de “costela”. Por outro Jado, exigese que 40% da armadura de cisalhamento stia cons tituida por estribos, 0 que leva & preferéacia pata a dispensa de ferros dobrados, sempre que possivel ‘A cobrrtura do diagrams faz-se como indiea a figura 32. Se forem usados 4 forros, por exemplo, no apoio ou na segdo de momento ‘idximo, temos a situagSo indieads na figura 32, em que cada ferro deve avangar ‘én do diagtama de um comprimento @ dado pela expressao: em ath sendo a, 2 defasagem para atender 3 inclinagio da biela de compressa causada pela fissuragso € J, 0 comprimento de, ancoragem- 6 z : | CALCULO COMPLETO DE UM EDIFICIO | 5 o | CALCULO COMPLETO DE UM EDIFICIO | A figura 32 mostra os Pontos 1, 2, 3 ¢ 4 onde terminam os ferros do lado ‘esquerdo do apoio e do lado do apeio extrema direito bat Fig. Observavse que, nfo sendo dobrados nom dotados de gancho, o2 ferros tém ‘comprimentos muito maiores que os do proceso ueado até agora'e que denomi- rnamos do processo expedito. No apoio exitemo, quase todas os ferros chegam As proximidades do apoio. Uma terea parte, ‘pelo menos, deve ser bem anco- rado dentro do apoio, como mostra a figura 32, Nos edificios, desprezs-se a influéacia do concrete comprimido no cisalha- mento ¢ faze: > ats No que se refere A ancoragem, usa-se 0 formula: yl 10 em b= Kin — 4, > { k= ie to (vejarse pg. 35 doN* St dasta Revists). _ Bm geral, pode-e fazer Ky = 1 supondo toda a armadura com tensto mé- — ki € 0 comprimento de snooregem rete dado pels formula: ® yy Sat ye ox cendo ye tenon Ge csthament igual s 09-VF para ago comum ¢ 0 YEE par ago esol By 2 parcel a dedi dvd 20 eto de pancho igual 815 6 pars fc3 Crna o gual a 10'6 porn ago epec Us armadtry de 2% ERs, Satumese ofr 0 anche oss Be = 8 Asin, poder fase bet A tabea pubioada ne pis sete seve para o ello do comprinenta de anerag tr part at tts bis te foe ve valores Ss rane, & Seen ‘Devese cham a aensio pare 2 necesade de abolir a indlagto do di ety poles, asco 2 win on mitre h sopeqntani eat Siaet onbpaoglasc'o'dimsto em mints dove cbeccee 8 pee Sago da wpenttagle Bb de 076. Eva conrpondenta 6x a tabla = ; relia 22 .)")"]"|")"]*] Podese sorescentar a bitola no padronizada de 22mm de didmetro que eorresponde ao ferro de 7/8” com area de 3,5 cm*. Hi a considerar as bitolas de didmetros menores que 1/4", que so as de 32mm, 4mm e fmm. ‘Vamos detalbiar nossas vigae obedecendo is bitolas padronizades. Como exemple, vamos caloular © comprimenta de defasagem para um ferro de 16 mama de didme iro (5/8) seado fa = 150 kg/cm ea altura da viga d = 50 em, Temos: 4 = 86 em (ver tabela) 60 a A CALCULO COMPLETO DE UM EDIFICIO CALCULO COMPLETO DE UM EDIFICIO i Portanto: o= 25486= tom, HE a observar que o comprimento de ancoragem dado na tabela supte 0 ferro situado em zona de boa aderéncis (vela-ce pag. 34 do n° S1 da Revieta ESTRUTURA), ou seje, eolocado a menos 30 de om acima da superficie inferior para altura menor que 60 em oa a mais de 30 em acima da superficie infe- rior para altura maior que 60 em. s ferros negatives, quando a sltura da viga nfo supera 60 em, estargo em zona de mé aderéncis, porque se situam a mais de 30 em da face inferior. Ses vign nfo for eoneretada em duas etapas, deixando 30 om de espessura para TABELA CCOMPRISENTO DE ANOORAGEM RETA hee y \ a ee) | || a | aco | am, | ae 55: JF] fao ftta aa tl Cel st «= [= = is] poe fos En CC s [© | # [se [le llalfe fos wf @ |e |e] a foe [oe] = | «| = | | [| » | fw [eee [oe Te ies ess [oe | we [aes a | aoe | or 25 155 ur 10) ase | s ne 0, Nota; Os comprimentor dt encorigem da tabela supdem armadura na zona de ben ae Masia" Se ato, devon sor mulifisades por 1h ‘iltima etapa, 0 comprimento de ancoragem deve ser multiplicado por 1,5. s ferzos positives de modo geral estdo situados em zona de bos aderéacia. Quando 0s ferros, em vez de retos, sio dobrados mergulhando no concrete, © comprimento de ancoragem 6 menor que o estipulado acima. Neste cas0, a cobertura do dingrama de momentos ceri feita com a defasagem @ = aj, ou stiay 4 i a= nes cator mais comuns ‘A ancorager se dar’ de modo diferente, como veremo: maiz adiante, 18.2.2 — Distribuigto transversal A distribuigio da armadura ns segio transversal da pera obedece as se suintea condigien: Cobrimento (e) Para edificios revestides, 0 cobrimento das armaduras serd (ema cm): nereto les be aah cons [tar | rat Vig s Revestdo | Nointmor decision | 08 | ao 1s iow ive 16 18 20 To intron mar) 20 20 Avante “he wt live as 3s 25 Ea connie em © a 30 [° CALCULO COMPLETO DE UM EDiFicIO Bepogamento entre os ferros, O expasamento livre, miximo entre 08 ferros obedece & eondigo ef? 7 Vee -Além disso, exigese que 0 espago ndo seja inferior a0 didmetzo méximo do agregedo vezes 1,2 na horizontal ¢ vezes 0'G ue ventions Larywa mésima da viga em fungSo da crmadura Coaforme se vé na f 2 largura méxinoa de ser peta en figura 33,» largura ums vign podo ser dada dna = AG + ln De + e+ 6) sendo = 6>2em ‘® = quantidede de forros em uma camada $= didmetro de armadura longitudinal d= dismetro do estribo 7 5 a | CALCULO COMPLETO DE UM EDIFicio | No dicesto vertical, pode-se ser o mesmo expagamento, tendo-se 0 culdado de dear xh epago pe eatata do orn eee ado aso A distancia do centro de gravidade da armadura & face externa ({nfesior, superior on Interal) pode ser esloulada pela formula: ener ot degen ne onde n’ € a quantidade de camadas de ferro Pars duas ou mais camadas, podemos usar ferzo em feixe, como mostra a figura 34 Neste caso o espayamento no poder ser inferior ao ditmetro do feixe mit <=ad Fig. 3 Para eftito de dimensionamento da pos ode-te war valores aproximades ara d’, como os da tabela absieo, pars pes no interior de edificios revestidas. Bitotss Canadas ab Towra | Apresentamos neste nimero uma tabele dando a Jargura miaima de vi ens, adotando 0 cobrimento de 1,5 em ¢ estribos de bitola igual a 63 mam (1/2) CALCULO COMPLETO. DE UM EDIFICIO. TABELA LARGURA MINIMA DE VIGAS PARA COBRIMENTO DE 1,$ CM E ESTRIBOS DE BITOLA 63 SEGUNDO A NB-L | CALCULO COMPLETO DE UM EDIFICIO 18.23 — Distribuigio longitudinal Longitudinalmente, os ferras devem scompanhar © diagrama de monientos, fletores, como mostra a figura 32, sendo nevessério caleular a armadura trans ‘versal, 08 ferros longitudinais chamados de armadura de “‘costela” e usar ferrce dobrados, se no for usado o tipo de detalhes com toda a armadura reta. eer gee ee reece rere eee dota ogo oe Sedo foto 0 comprnete de eacoages eals 7 2 . eae Eee eee eee (eee ecae oe ar tres Tongitudinais no dobrados, 0 comprimento de ancoragem, como ED) vimos, 6, no easo de nio se usar gancho, igual eo valor ba dado na tabels spre- sentada neste mimeo. —j— peje jejeje js |e Se 0 ferro for dobredo, usw-se como defasagem apenas 0 valor a: = 2 +fs fs |= Ds | )s |» pe = eas a epee somo ancoragem o prolongimento ko fore dobro inisdo na figure 3. cps [»s |» [2 |= |= |= |= ! 7{[a |= |= |,3 |= |» |= | a H 1, s EI 25 26 28 st * 7 2 1 | 2 | 2% | a |» | = |= | |e | 4 | a pape pe pe pale pete | i nia |s |= |s |e | |» | #7 2 | |* |=» | «a [ss |» |» |e ws | « | |a | >e | |» | o “|e |a | | |= | «| 2 © valor de b €: wile fa |# [a [es fe [es [# 1 = 06h — 5, £ 0,5b5 No caso de ser dispensado o gancho A, = 0 Se for usada apenas a quantidads de ferros dobrados neces Q= hy Portanto, teremos, neste caso: = 0,6 sendo lux dado'na tabela. A comparacio entre os comprimentas de armadura de ancoragem dos ferros ede, dispense o gaucho ese us armadura de csthamento misima nese fero rete: by ferro dobrado: 06h + Le VF tendo oy a ditiaciaente os fron logins 66 - CALCULO COMPLETO DE UM EDIFICIO ‘Tomando um valor uevsl para fy em torno de 1m ¢ ¢ igual a 50 em, te rfamos para os dois casos: ferro reto: hk = 1,00 ferro dobrado: 0,6%1,00-+ 2. x 05- 81 da Revista ESTRUTURA): Le, en Te he As owe 7 raio intemo efetive do gancho sendo a, 2 tensic nos ferros no ponto inicial de anooragems, adotandose para forgs Rg na armadara metade da reagio no apoio. i Na figura 37 vemos 0 detalhe da ancoragem dos ferros nos epoios. No quo se refere a0 atimero de camadas hé uma disposigio expecial na NB-1 ‘que recomends ser a disténcia do contro da armadura ao ponto da armedura mais afastado da linha neutra inferior a 6% de h. é Os estribos devem resistir pelo menos a 40% da armadura total de cisa- ameate att satin nfo deve er super 8 da pena de nervrn ferro de distribuisio para armago das estribos nos cantor ao deve ter cuametro tans 0 Gov ethos dove tor dbeteto tabs ca easte aos ferros de ““costola”. ee CALCULO COMPLETO DE UM EDIFICIO | 1826 — Detalhamento ca viga V4 do Projeto B Os esforpos na viga Vi do Projsto B foram apresentades na figura 31-B da pina 96 do n * $0 ¢ seu dimensionamento fi feito nas paginas S4 e seguintes do n* SI de ESTRUTURA As armaduras longitudinais encontradas foram: Apoios: Al, 4,27 emt = 44 bitola 12,5 As = 8,78 em? = 86 bitola 12,5 ‘Vaos: Ay = 903 em? = 8¢ bitola 12,5 © comprimento de defasagein send: @ oe o-Rem Para comprimento de ancoragem do ferro de bitola 12,6 usando a tabela ara f= 120 kglem? temes 67 om Portanto: Zona de boa aderéacia: @ = 67 +26 = 83 om Zona de mh adertacia: a= 1,5 X 67 + 26 = 126 em Dedusindo gancho (10 X 1,25 = 12,5 em), os comprimentos de defaragem sho de 80 e 11 cm, respectivamente. A figura 38 mostra o detalbe parcslado de vigs V 4 seguado a NB-1_Obser varse que a armapio negstiva se estende em zona muito grande e que 9 armadure Positiva vai até préxime so spoio. Uma parte dos feros dave estar bem ancorade ‘os apoios e na gona superior existe a armadura minima para segurar os estribe. {A sesfo de cslbamento no ponto de forge cortnte mixima foi (pg 88 do ae 8: ae Ase = 98 cm? = 48.6 10 em A ag ote pas 536 9 a = 35 9 e266 BEE = =-11 vas qin comapnde to ec ed nado Baa wns oe aaa ee eae el 8 sc s0 x sn 0mm ca ‘Para atender 4 NB-1, temos que war na zona de maior forca cortante ferro de costela com o mesmo didmetro dos estribos. Useremos $8 cada 20 cm. | CALCULO COMPLETO DE UM EDIFicIO ad Para ancoragem dos ferros nos apotoe, temos a considerar a reagdo de 9,17 t (spoio extreme) Levando até 0 spoio 2 ferros (superior 2 1/3 da armadura positiva) temos 3 910 +2 : Oa Tae ~ 1S bale Portento: 1A x 1884 _ 4 Ky RISE 59 © comprimento de ancoragem no apoio sens: = 0,59 X 67 = 40 em A figura 38 leva em conta este valor. © processo rigoroso quando se leva em conta a defasegem, © comprimeato. de ancoragem ¢ a zona de mé adertncia dos negativos 6 extesivamente conse ‘ador para edificios ¢ leva a comprimentos de ferroa bem maiores que os que eo ‘obttm com o provesso expedite, t£o usado pelos profiacionain. No préximo niimero apresentaremos 0 processo expedito com alguns metho- ramentos, e procurando nfo chegar a0 grande consumo a. que obrig @ proceso Figoroso,.€ fazendo com que o provesso pritico se aproxime dos ‘novos conces, 09 introduzides pelo CEB e pela NB-1 > CURSO POR CORRESPONDENCIA © curso por correspondéncia explicado na pégina 127 do némero 81 j& expediu sua primeira ligdo. ‘Conforme anunciado, seu prego a partir de marco de 1978 passou a ser de Cr$ 1.500 cruzeiros, mantendo-se 0 ‘mesmo sistema de pagomento discriminado no n° 81 a nm CALCULO COMPLETO DE UM EDIFicIO TABELAS oven [owe orn [eee | one woos lover | a [ae] ‘wea | 00% | over | co's | ovze [ove | ove oo | eo'ee | eves arnt arene Co o's 099 we | we fave oe [ave one wor cote 0's o'r oo wea ue ws oro. 3 [sie | wo ot [set 109 2p spspnuendy a Hed expuzyvouped esjoug vied ous) 9p saga = ProjetoB, VIGA va Sere de aarp me sn madara pot fongho do expagamento Su Satna jpegs [EEE Cee opecens ICSI sis fels | w | us 7 i | ae | ao | cae | uae | tae 75 uer | a7 | aso | eon | anat | aar o aa [220 | ase | eas | 000 | ass Be aa [eas | an | sa | aa [an 30 ia [an | oo | ow | em [ae as ia [an [an | se | se | me 0 125 | 200 | ans | m0 | 00 | in ne ia | ue [200 | am [tar [nae a io [aor [ae | sar | oat | ne Bs im | ae [am | 400 | emo | 000 Be oe | um | ae | was [os | am ma om [ae | aa | a7 | am | aoe isa [oe ass [a0 am [aes | ae 169 ors [as | tet ae 17,0 on | ins 185 | 2,94 4m 738 a on | ate | a0 | a8 | ar) nae 150 oa [aun | ze | ae | aa | oo 19,0 956 | 105 | 166 | 263 Aan 8,58 20,0 ost | 300 | 158 | 250 4,00 625 | ae om | 095 | i | aan | asi | 60s ze ost | om | ue | zar | aan | ae PROGRAMAS ESTRUTURAIS NA MAQUINA DE BOLSO PACKARD 67 Adercon Moreira da Rocha Prosseguindo na apresentagio de programas estrutursis para a miquica Packard 6, feasts nee mito, lfm do progam pus deteminasso das linhas de influeocia descrito no artigo “Calculo de Pontes”, algune program: fe dimensionamento de acordo com = NB-1 de 1977, publicada nests Revise (ver n-77 ¢ 81 e comentiios neste miimero. Aproveitames para chamar a atengio para corregdes (constantes da errata publicada no fim deste ntimero) e serem feitas na figura 4 da pégnia 71, que con ‘sistem em substituir a carga de 2 t/m do vio 1 por 1 t/m ea de 4 t/m nos outros ‘los por 2 t/m, além de introdusir o momento do balanco esquerdo igual a — 1 tm. Isto se toma evidente seguindo a apliceso do programs no exewplo da figura 4, ‘que possui 2 cargss distribufdas com 1 t/m e 2 t/m, uma carga concentrada de 4) e um balange de — 1 tm. ‘Nio 6 demais também chsmar a atengio para a figura 5 onde 0 valor da cargs consentrads é de S t. ‘Cz rultados encontrados conferem com os valores obtides por via direta(’). 7 — DIMENSIONAMENTO DE SEQOES RETANGULARES COM ARMA- DURA SIMPLES OU DUPLA SUJEITAS A FLEXAO SIMPLES 7A — Formulas empregadas © eéleulo das segses retangulares segundo a NB-1 de 1977 ee faz usando as seguintes {6rmulas: — Momento méximo a que a segio resiste com armadura simples Mua = tnaebl fa onde fia = fullvt @ pnw & esloulado om fungio do ago empregado da mancira que so segue: (@) Continuagso da pégine 67 do XSi do: Gro BOEmes HP planes oo sto toe cnfidn com cxrmoon ele dticetuntote. Na impresdo podcar aparecer Incorendes, por tnt fanmos nova Tovitio ‘Ssinalando eoresden publesdas na ERRATA to fem dose nUzero. @) Ver explicigio desta cargs na pégiaa 98. PROGRAMAS ESTRUTURAIS NA HP-67 Caleula-se 0 slongamento de céleulo no escoamento: een ft ST para ago de categoria A c= £5.42 pam ago de categoria B eendo f= fy/1,15 om toneladas por centfmetro quadrado ¢ éw dado em mu/. ‘Em seguida, determina-se 0 coeficente § que fiza a posigio da linha neutra @= Bs » wis Fazmndo y= 052 = toad, temos: ene = 08 XE © valor de pau sent: pao 085(1- Conhecendo Mrs verificase « desigualdade: Mud Me Se for vilida, a segiio werd simplesmente armada ea armadura de tragio se obtém partindo do valor de y dado pela formula: ue Usando para o brago de al esl ce coyiando ara o brag de alaraace da renltente das tenses de comprendo zed 7 | PROGRAMAS ESTRUTURAIS NA HP-67 ‘que 6 segio da armadura de teagio no caso de segio simplemente srmada. ‘Usando 0 diagrams retangular de compressio no concreto & recomendével ‘que o valor de no ultrapasse 0,931, o que garante o uso das fSrmulas e a con igdo de s armadura de tragio ngo sofrer slongamento superior a 10 mn/m. Se fy for inferior 30 momento dado, 6 necessério introduait uma armadura de compressio, Neste caso, usm-se a3 férmulast = Ma Ms ae Be = h(t) ieee te conde ¢ é a distincia entre os centros das armaduras de tragio © compressio ¢ ©, 6 dado em fungio do encurtamento ', da armadure comprimida: Chamando Sua o= (a mim ¢ fazendo €=0 para ago A. €= Zpara ago B erate 1s formulas sproximadas de o/, em fungio de ¢', serio: Se een PROGRAMAS ESTRUTURAIS NA HP-67 cocoa o, = 2le, para ago A we= (ta8— $2) wate, pa oD & a OL FRX, A seg apresentamos o program porn dimenionamento do segs sean: gulares sujeitas A flexio simples. ee 1.2 — Titulo do programa: FLEX-L — Capacidade: sem limites 14 — Dados Os dados 2 introdusir sto: — Momento fletor em tm — Altura tit dem m — Largura b em m — Distincia entre as armadurss ¢ em ma. fas em ele Seem tfem? — Indicsggo da qualidade do ago: | PROGRAMAS ESTRUTURAIS NA HP-67 €= 0 pare ago do categoria A € 2 para ago de categoria B 7.5 —Comandos © comando inicial ¢ A seguido dos dados ns ordem indicada no item 7.4. Estes, por sus vez, sio seguidos de R/S. 1.6 — Resultados Logo sp6s a introdusio do ttimo dado, o “display” apresenta: AY em cm? — pause — A, em em* — pause — : posigio da links neutra (y= a), 11 — Listagem * A listagem completa est4 apresentada no fim deste artigo. 7.8 — Observagises © programa FLEX-1 apresenta 0 efloulo das armadurae A’, ¢ ds, de com- preseio e de trapio, respectivamente, supondo a pega normalmente armada, Quando © momento dado é menor que aquele a que 2 septo resiste normal- mente armads, o programa apresenta spenas o valor da armadura de tragio ‘A, que € 0 tinico valor spresentado no “display”. 1.9 — Exemplos numéricos 19 exemplo 4 M= Sta a= 04m d=02m = 038m Jou 135 kelem? Sam 5 tfem* €= 2 (aso B) BSRRSES PROGRAMAS ESTRUTURAIS NA HP-67 | PROGRAMAS ESTRUTURAIS NA HP-67 te 0 “display” apresenta: AY = 2,459 emt — pauss — A. = 75T2em* — pause — 50,3699 22 exemplo: 4 Mm stm RIS sendo os outros dados jguais ao do exemplo anterior. © display apresenta 0 tinieo valor: As = 3.6054 em? © que significs segdo simplesmente armada. 8 ~ SECHO EM TOU EM L ‘No caso das segics ligadss &s Injes, supdese a segio em forma de T ou L, em que a largura ds mesa 6 dada pela fSrmula da NB-t: bpm beh by by onde ~ b. 6 largura do nervurs serescentads da menor dimensto das mii de cada lado, i ~ by © hy” sio as abas das mesas de cada lado dadas pelas formulas: — mesa spoiada nos extremos: x00 soos {ty og Sendo: — ty a espascura da mesa 4 distincia entre 3s faces da nervura de largura by — ea distancia entre 0s pontos de momento nul cujo valor aproximado é: — Viga simplesmente spoiada: «= 1 — Viga com momento em uma extremidade: a = — Viga com momentos nos dois extremes: @= — Viga em balango: o= 21 No caso em que nifo hi mesa de um lado, a viga tem a forma de um L. Conbevida 2 largura by da mess, o dimensionamento se faz da forma que ‘se segue: = Para 0 caso de mesa tracionada: supde-se viga com segio retangular de largura igual a by — Para o caso de mesa comprimida com altura superior ou igual = Ms he ©" DSi hla + 2 supte-se a viga com soso retangular do largura igual @ 2. — Para o caso de mesa comprimida com altura inferior a do: 0 odleulo seré feito como viga T usando 0 roteiro que se segue, ‘Valor da resultante das tensées de compressio nas abas da mesa: Fine = 0185 (6 ~ bo) fee ‘Valor do momento resistido pelas absss da, mesa: Mae~ Roe (¢-44) Yalor do’ momento resstido pela nervura: Mut = Me— Mma Obtendo-se Mas, caleulase 2 segio supondoa retangular com lorgura by sujeita 20 momento Mae. A srmadura caleulada para o momento Mus acrescents-ce # armadura corres pondente & mesa dada pele formula: Row ee PROGRAMAS ESTRUTURAIS NA HP-67 | Hi PROGRAMAS ESTRUTURAIS NA HP-67 | © programs FLEX-2 pera oilélo de vigas T consiste em determinar a lar ‘gura da sogso retangular de substituigio, com qual entra-se no programa FLEX-1, Qpomente # war neste programs o ainda « armadura de tragio suplementar ‘No caso de mesa tracionada ¢ no de mesa comprimida com d > dy, s arms- dura suplementar € nula. Se 2 segio pedir armadura dupla, usu-se A,’ dado pelo programs FLEX-1 screscenta-se & armadura de trapio dada por ecte programa o vslor A, obtido ‘no programa FLEX-2, ‘A seguir spresentames 0 programa para cfleulo de viga T. 9 — Programa para céleulo de viga T com mesa comprimida(’) 91— Titulo: FLEX.2 9.2 — Dados Os dados a introdusir no programa FLEX-2 aio: — Momento Mf em tm — Altura total A em m — Distincia d’ ds armadura de tragio a face em m — Largurs da mesa by em m. — Langura 45 nervura b6 em m — Altura da mese fy em m ~~ Resisténcia minima do conereto & compresaio fx em kglora” — Resisténcia de escoamento do ago f, em t/em* 9.3 — Saida © programa fornece: — Largura 8 considerar no programa FLEX-L — Momento a considerar no programa FLEX — Armsdure suplementar de tragio a aerescentar Aquela obtida no pro- grama FLEX-1 9.4 — Listagem A Tistagem do programa FLEX-2 € apresentada no fim deste artigo Para mess tracionada, etra-e dirtamente no programs FLEX-L com $= be. 9.5 — Instrugies Para operar o programs FLEX-2 pressiona-se A ¢ em seguids, impostam-se 1s dados relacionados no itera 9.2 cada um deles seguidos de R/S 9.6 — Exerefeios Eaorcicio m2 1(9) Dimensionar uma vigs T com Ma tm h=048m d= 003 b= 12m be= 03m dy 008m fy= M0 kglem* f= Stfem? Solugto: a) Emprego do programs FLEX-2 ‘Comando inicial: A Dados 5 RS os RS 008 RS ae R/S 03, RS oes RS 1400 RS 5 RS Sofda, b= 0300m «= M=70T7tm AA, = 14076 em? 0 que significa que devemos entrar no programa FLEX-1 com M = 7,077 tam, supondo a sesio retangular de largura 0,30 m e screscentendo na armadura de tragdo obtida 0 valor 14,076 em* ¥) Bmprego do programa FLEX-1 Entrando agora com’o momento de 7,077 tm © b= 0,300 m no programa FLEX-1, obteremes: Th Tiago exte como o excecio seguinte exo reolvidos no L* volume do Novo Curso Prisicn de Consreio Armado, do autor, paginas 274 8 277, Os resultados conferen, PROGRAMAS ESTRUTURAIS NA HP-67 | | PROGRAMAS ESTRUTURAIS NA HP-67 | i Dados: Obtém-ee: 4 b= 020m 7077 RS M= 14,727 tm I. i 048 RS A, = 4,602 em? ii 030 RS Entra-se agora no programs FLEK-1 com os dados: i 042 RS 4 iF 40 RS ara BS 5 RS 050 RS HI ° RS 0,20 RS aa i 140 RIS A.= 5674 om? oa7 RS | 5 te ewan sige ’ BS A armaduma de taglo total ser: ds Au = 5674 + 14,076 = 19,75 em? qe | Beers ns 2 Aly = 4198 emt Dimensionar ume vigs T com A, = 11050 em? i Massa b= 053m d= 008m A seséo da armadura de compressfo € de 4,138 emt e n da armadura de | = 050m be 0,20m fy = 008m tengo werd: f= MO kglemt Ago CASO B A, = 11/050 + 4,992 = 15,742 ea? Solus: A eotrada no programa FLEX-2 se faz com 10 — FLEXKo CoMPOSTA 4 © dimensionamento de seg5es retangulares sujetas a flexfo compasta se a fas empregando as formulas seguir apresentadan. 3143 ‘Momento referido so centro da armedura de trasio: 053 pe Mam Mat oN nde a. Ba 6s ctacis do cnt da nto a otto de arms de tengo Para armadura simetrieamente disposta, que € 0 caso mais geral, temos: 008 140 8 RS RS RS Rs 0,20 RS RS RS RS ee PROGRAMAS ESTRUTURAIS NA HP-67 | PROGRAMAS ESTRUTURAIS NA HP-67 | Conhesido 3a 0 cielo s0 faz como se oe trate de flexto simples suis 80 momento M,, sendo as armaduras dadss pelas formulas: bc Os valores de 9, 0”, dependem da posigio da linha neutre. No caso mais geral, © posigso ds linha neutra pode ser arbitrada(!). Para infcio do efleulo, pode-se fazer s = 0,50. Como valor de «, ealeula-se &: que permite caloular 0 valor de 2 —-Ed As deformagies especificas nas armaduras sio: Armadura de tragio sndo ay formula aproximadas que foram apresentadas 6 item 7.1 caleulamse oye oy am fingio de er ete fc Quanto 20 valor de # da f6rmula de z, ele € dado em fungio de 5: 0 valor de €4 6 0 brago de alavanca = das resultantes das tensbes de com- ressio no concreto e tragio no. ferro, A seguir spresentamos o programa para flexio composta. Ye Bene d dimensigaenta Le” dats no Nove Caro Petco de Cones a *, do autor, 1.° vol, pigina 238 e 2° vol. pagina 101 — 14 ediglo. batts 11 — PROGRAMA PARA DIMENSIONAMENTO DAS SECOES RETAN- GULARES SUJEITAS A (0 COMPOSTA 1.1 — Titulo: FLEX3 11.2 — Aplicabilidade: 113 — Dados, instrugies saidas. lexio composta com grande excentricidade Para opersr o programa FLEX.$, comefase por iatroduzir 0 valor de Ns ¢ gudar no regstto 1 Se for dado N, ealcule reviamente Ne emt fangio ae. Assim: Valor de on: Valor de Ne ENTER STO 1 aa x STO 1 Frito isto, 0 programa se inicia com 0 comando A. Em seguids, impostam-se: Mz em tm RS demm RS denm RS em tn RS Jey erm. kgfom* RS fe em tom RS «Ou RS + (arbitero) RS 0 “display” spresenta o8 valores das armaduras 4,’ ¢ A, seguidos do valor aes. U4 — Observagies Se se quser alterar es seses com intulto de torniss sinétricas ou de obter 6 valor total mfaimo- de armadura, pressionarse o comando Ce um novo valor para s. O programs apresenta os novos valores de A,’ e A, seguidos do valor ae es PROGRAMAS ESTRUTURAIS NA HP-67 | ime tT? 22 Pesatiser a solugio de armedure simétriea ou armadura total mi- rims, devese observar que: — sumentando s aumente-se A, (e por consequéncia diminui-se A,/). — diminuindo s diminui-se 4, (@ por consequéncia aumente-st A,’). Assim, por tentativa, pressionande-se C seguido de um novo s, podese con segilr a solugio que melhor aatisfaga o problema que se propoaka resalver, O caso da flexi simples pode ser consderado como easo particular da flexio composts, introduzindo Ne = 0. _h desvantagom deste modo de proceder € que no caso da flexi simples ¢ mao vantajova ua o valor de ¢ da sepfo nomalmente armada, 0 que sb ¢ feito no programs FLEX-1. “Em compeasagio, 0 programa FLEX permite varat & posigso da linha neutr. ‘Se o valor da segio da armadura.de trasio for negativa, ito quer dizer que a seo & toda comprimids, o que significa tratarse de flexia composts. com pequena exeenticidade, O resultado, porém, apresentado para « armadura de compresséo nfo se afssta muito do’ valor certo, de modo que se pode usar 0 programs FLEXS, mesmo quando a exceatricidade § pequena, intarpretando os resultados da se- fuinte forma: — Para a armadure de compressio, usa-se o valor de A,’ dado pela méquina, — Para s armadura de tragio (ou compressic), usa-se 02% da segio de conereto, ‘Hi Sioalmente a observar que no caso de pequena excentricidade, em geral, influi o fondmeno de flambagem estudado no item 13 Para se resolver o ea-o de earga centrada incluindo a flexto composta com ‘Pequens escentricidade, levands-e em conta a flambagem ¢ a excentricidade adisional de construsio, use o programs FLEX, apreventedo mais edinte 115 — Listagom A listagem do programa FLEX-3 6 apresentado no fim deste artigo. 11.6 — Exereicioa Dimensionsr uma sesio retangular sujeita aos ecforgos Ne= Skt Me = = 4147 tm sendo d= 0,76m b= 0,20m c= 0,73m fox 140 kplem? Ago CA-50 B Soluzio Tmpostarse Ne= Stim PROGRAMAS ESTRUTURAIS NA HP-67 Pressiona-se STO 1 A Impostam-se a1a7 RS 0,76 RS 0,20 RS 078 RS Mo RS 8 R/S 2 RS Ein seguids, arbitrase um valor para s, por exemple s = 0.5: 05 & idee gfe 264 bac! z Al, = 118% em? A.= 7,818 emt flss,- 30 FS Se se quiser obter segbes simétricas, aumenta-se s para aumentar A,. Adote- mos = 0556. Preasions-se C Imposte-se 0,56 RS Obtémse Al, = 10,878 emt A, = 10,582 em? 0s resultados sto praticamente ignais, podendose adotar o maior dees ‘A igualdade se obtém para # = 0,5638 cujos resultados of: 41, = 10,823 em? Ae= 10,82 emt ser a a PROGRAMAS ESTRUTURAIS NA HP-67 l | PROGRAMAS ESTRUTURAIS NA HP-67 12 ~ CALCULO DA EXCENTRICIDADE TOTAL DE PECAS FLETIDAS No plano y com a excenticidade: KEVANDO-SE EM CONTA A FLAMBAGEM E A EXCENTRIGIDAGS ADICIONAL DE CONSTRUCKO 12.1 ~ Formulas gerais O Programa que se segue resolve o problema ds fexso normal de pesas eu- Jeitas ou no ao fendmeno de flan incluindo-se © caso de forga de com Pressso eeatrada. an a O programs dé a excentrisidede total ¢ indies qual o programa FLEX do Himensionamento a usar: O programa FLEX, referente trae reas tuo Prosrema FLEX, referente & poquina’excenticdade opine eee Ds,gorde com a norma NE-I, a flexfo normal ineluindo 0 caso da forga Prateads deve ger estudado supondo'a flendo em cada diteqio seeagdcmeons Ffegss. © Programa de fsmbagem apresenta resultadcs separadoe pase cote Gtamando 2 2 direpio do plano de aplicagio da carga, tems a situagso indicada na figura que se segue “hy T 1 I 1 ' I t 1 I Giamames de hy ¢ hy as dimensbes no plano da carga e no plano nom, respestivamente. Dj,teorde com a noma NE-l, devese estudar a flexio em dois plauce, No plano = com a excentiicidade: mb cart exe onde 4 € a excentricidade da carga, eae a excentricl # © zx a excentricidade de 2 ordem n0 plane's ds ls de construpio no plano ivido 8 flambagem. ag t bay onde Beay far! = LG euy — O,2e, quando 8 tay > 6 2 bay en = Cay + Ok 6 quando 64 002m es ET) ‘As armaduras serio: Mu = Nu X 2 0%, 6 & tensto comespondente s ¢ = 2mm/m obtida segundo rotins igual & vusada nos programss FLEX-1 ¢ FLEX, No easo da forga centrada (Mf = 0) o céleulo se faz tomando para exceatri- cidade 0 valor feat = Cat es Calculads s armadura 4’, para esta excentricidade, use-se para A. o mesmo valor, pois as exeentricidades'¢, ¢ es podem mudar de sinsl. 18.3 — Instrugées A instragio de inicio & A. ‘Com a8 unidades t © m impostam-se: M (momento aplicado ou de 1.* orden). aor pe E em seguida: fa em kelem* fy em tom? €= 0 oi 2, conforme se trate de ago A ou de ago B. Todos os dados sfo seguidos de RS. As safdas so: Para Af #0 (Flexto normal) Al em om? Para Mf = 0 (Porgs centrads) A. A’, em em? Exemplos 19 exemplo M= Win Nw i0t at = 009m A = 050m b=0%m dé = 003m fa= UOkgiem? f= Atom? ~ «= 2 (ago CADE). ; | Solugéo: pls o comando A, impostam-se os dados ns ordem adotada, cads dido seguido de RIS e obvén-ser Al, = 20,908 om? A, = 8858 ema? 22 exemplo : © mesmo enso anterior adotando Mm 0 © au 0,027 m. Obtém-se: A. = A’, = 14,062 em* 82 exemplo Completar o 1.° exerefcio do item 12.5 dimensionando a sesfo nas duss di- rogues. PROGRAMAS ESTRUTURAIS NA HP-67 | PROGRAMAS ESTRUTURAIS NA HP-67 Coino vimos no item 125 obtivemos por meio do programa FLAN © 1 exercicio deste iter ® a Diregio = (paralela a ») = 0087 m para o programa FLEX4 = 0057 m pars o programa FLEX Sendo Af = $time N = 120 t, emtramos no programa FLEX of FLEX-4 da maneizs que se segue Diregso 2 (FLEX-4) Obteremos: Diresio y (FLEX-S) Para emprepts 0 programa FLEX aplisiel ao caso de grande excentr- cidade, calculam-se inicialmente os tesforgos de edleulo: ta Ne = 14 X 120 = 1684 Mg = 168 X0,6565='9,567 Por outro lado, devemos considerar na diregio yt A= 020m b= 060m Portanto: 4 = 0,20 ~ 03 = 0,17 m = OAT = 003 = 0,14 cone yar ais lin wae ee FEES eer = sto , or te ‘0 : ot be dy ds po ene fn mia ae ae eee eee rere ee ae ee ee ate ote rs ht te ha ce ae aa ‘ «sn ta c vita Ay = 0,02 ex? “PROGRAMAS ESTRUTURAIS NA HP-67 ‘ Perree eeeeeeeeeeee ESSEC ec cece eee Pars ue A. nio ultrepasse 0,3% da segio de conereto, o valor de « estar saree OFS Como A. nio vasia muito, podemos tomar r= 0.15; ae corresponds a A,’ = 26,09 cm? e armadura de tmagso mnie” Por outro lado, © emprego do método aproximedo para efeito de Samba Sen sBhe Semadura constants nos 4 lados. “Isto obrigard a eolocas asain Ge 2589 em nas 4 faces. Esta armadura € excesive 0 ats lords See Fieve rete do pilar para atender 20 fenémeno de flambagemn que fet con, qaeauel por se tratar de pilar com 5 metros de comprimentcre ageran anon de largura. RATEICACAO SOBRE 0 PROGRAMA VIG1 PUBLICADO Na PAGE Na 69 DON’ 81 DESTA REVISTA fe Atm coneentrads a entrar no programa V1G-1 6 a carga real mais metade das cargas distribuidas visinhas. Para se compreender bon eve ne 10s o/s | ewrer |» sro_s[srr [is s|ero wlan 7 1 = [rcs] em tx tw exren [a 5 ero_2fece s[ec olan | sroxs * ecole uo | ree 2 +. fis itso | sross [ime] sro xa x + foe wi [eae i x [ra z[o sto cle afan 3 Bhp phe A ECONOMIA NAS ESTRU- TURAS DE EDIFICIO Moccit Leite (' INTRODUGAO ds pregos de mio-de-obra, madeira, e diminuigao do custo do ago, invar lidam alguns partmetros tradicionais de julgamento expedito da economia obtida nos projetos estruturais. No que se Segue, examinaremos as impli: cashes destas alteragées, enfocando as supra-estruturas ustiais de edificos esidenciais, piblicos ou comerciais, As proporgdes de pregos atuais de concreto, aco e forma para exe- cugio do conereto armado se situam, respectivamente, em tomno de 20 € 60%. Dado © seu peso relativo, as formas deve ‘ser estudadas de forma bem apurada, sendo 0 reaproveitamento o item mais importante, 4 area total de formos néo precisa ser minima; a padronizagio € que deve preponderar, principalmente a igualdade de dimensbes dos elementos de Iajes consecutivas. A mao-de-obra estd se tomando parcela de maior eso na composigio de preges de armadura e formas, o que reforga @ necessidade de padronizacdo e simplicidade. Solugdes que apresentam imenéres gastos de mio-deobra deve ser estudadas como altematives 0s, pré-moldados dependestes dos custos de transporte e montagem, as lajes cogumelo sem vigas, para sobrecarges elevadas, funcéo da dispo. siglo do prédio e de sua altura, as lajes nervuradas com-enchimento de locos de isopor, so alguns ‘exemplos. Para edificios de disposigao simples em planta, com divisdrias leves, © conereto.protendido repre. senta uma opoio desejavel, principalmente para vies maiores que’ 10 metros. O ago de protensio custa quase o mesmo que o utlizado em Conereto armado, com tensdes de rotura trés veres maiores. Ha atual- mente entre nds mais de uma dezena de prédios importantes em que se utiliza protensio em lajes e vigas, de forma bastante econémiea, mesmo ara concreto moldado no local." substituleao de alvenarias’"pesadas Ge blocos cerimicos por divisérias leves deve ser também comparada em termos de gastos com a estrutura e as fundagdes. Os painéis maiores de () gees, PAR Universidade do Texas, Prof. Assistente €a Universidade —— | A ECONOMIA NAS ESTRUTURAS aa Paredes de blocos exigem a utilizagio de vigas subjacentes, enquanto que a utilizagio de divisérias d4 mais liberdade ao estruturalista na composicio dos elementos resistentes. Forros colocadas em todos. os tetos dariam também oportunidade de dispor a estrutura de forma mais conveniente, além das vantagens para as instalagées elétrica ¢ hidréu- Ica, Neste caso, a comparagao de custos deveria levar em conta o reves timento inferior das lajes. ECONOMIA DE FORMAS Quais as possibilidades de economia de formas em estruturas moldadas “in loco"? Os pilares devem ter segio com valor minimo para a relagio perimetro/érea. Se a utilizacio permitir, devem ser preferi- yelmente circulares, ou quadrados, e, caso necessariamente de lados desiguais, ‘nao devem ser muito alongados. Seges em T L ou pilares-paredes so desaconselhavels. Os painéis individuals dé lajes devem ser maiores que os que so usuais entre nés, suprimindo-se vigas menores em favor de placas de maior drea. As espessuras devem ser aumentadas razoavelmente para que possam suporter painéis de parede sem deformacao que sejam acompanhadas de fissuras. A anélise de flechas deve incluir os efeitos de longa duracdo. N&o interessa, porém, 2 flecha total e sim a parcela que ocorre apés a execucio da parede. A otimi zacdo das segdes das vigas esbeltas conduz a proporcdes mio priticas, b/h™ 1/7. Devese, porém, no fugir demais desta relagio, no sendo econdmicas as vigas de pequena altura. O corte da madeira deve dita ‘as dimensées da viga abaixo da laje, Para as formas de laminados, muitos construtores consideram desnecessdrio tal cuidado, mas quando se utili. zam tibuas de pinho a altura total da vigas deve ser igual a espessura da laje mais um multiplo de dez centimetros. E vantajoso reduzir menos freqilentemente a segio dos pilares ao longo da altura do edificio. Variagées nas dimensdes cada 8 pavimentos sio recomendaveis para prédios de mais de 16 pavimentos, podendo 2 armadura variar cada dois andares. Tal politica implica no reaproveitamento integral da forma do pavimento tipo em cada & lajes, sem necessidade de alteracdes mais fregiientes, como ocorre quando os pilares variam 0 intervalos mais curtos, Até 16 pavimentos as segdes dos pilares ndo devem variar. Va- Fiagdes de dimensées de vigas ao longo do seu comprimento devern ser evitadas, assim como misulas. As espessuras de Isjes devem mudar pouco, preferindo-se as de miimero par, de 8, 10 © 12 centimetros as mais co. muns. Maior variedade conduz a menor padronizagao. Atualmente, j4 ba quem se dedique ao projeto de moldes, forecendo ao construtor, @ partir dos desenhos de forma um projeto ‘detalhado que indica até o corte © a pregacio da madeira, posigio de escoras, estudo de desmoldagem e assessoria & carpintaria, Os gastos adicionais com planejamento e projeto de moides séo plenamente compensodores, principalmente para edificios com pavimentos que se repetem varias vezes. | bata A ECONOMIA NAS ESTRUTURAS He eeeeeeeeseeteee cee Sree eee Tee ECONOMIA DE ACO Multos engenheiros relacionam economia estrutural com menores taxas de armadura, Trata-se de uma ilusio. Taxas minimas se conseguem @ troco de maior gasto de concreto e formas, menor reaproveitamento € pouca padronizacio, com acréscimos substanciais de mndo-de-obra. Como dificilmente se consegue obter mais que 10% de redugo na taxa de ammadura, mesmo admitindo-se que nao houvesse variagio dos outros elementos, 2 economia global seria de s6 2%. Como se utiliza sempre mais concreto ¢ formas para baixar exageradamente a taxa de armadura, gasta-se na verdade mais no conjuinto. Q"formato da armadura, a seria. ‘Go dos di a simplicidade de desenho e diminuicio de dobra- mentos e a facilidatle de colocagio assumem importncia crescente. ‘Menor niimero de posigées diferentes de-barras, de preferéncia as posigdes retas ou com mimero minimo de dobramentos, utilizgao de compri- mentos retos de ancoragem € tresposso, menor variagao das bitolas, S40 todos fatores significativos. A armadura de vigas deve ser simplificada, preferindo-se resistir & tragio d somente com estribos, natural- mente levando em conta a contribuicio favordvel do concreto. As barras Jongitudinais inferiores devem ser retas, admitindo-se dobramentos para as superiores somente para diminuir o comprimento de ancoragem pela consideraco da zona de melhor aderéncia, Prefere-se variar mais 0 espacamento dos éstribos que aumentar o ntimero e complicar o formato das barras Iongitudinais. Para cortantes altos, utilizam-se até trés tipos diferentes de estribos para cada vio, 0 que traz acréscimo de mio-de- obra, plenamente compensado pela simplificacao das barras longitudinais. © diagrama de momentos deve ser sempre tracado para que se distribuam as barras longitudinais sem excessos. Os estribos nao devem ter ganchos ¢ sim uma superposico de dois trechos retos na parte superior, o que diminul a mao-de-obra de dobramento e armacao, facilitando ainda possiveis introdugSes de barras no cesto apés a sua confecgto. Para lajes regulares, as mathas soldadas sio preferiveis s barras isoladas, ‘Uma seriagio) sugerida para as bitolas CA-60 e 50 € a seguinte: 4.6mm, 60, 7.0, 5/16, 3°/8, 1°72, 5°/8, 3°/4, T'/8 e 1". ECONOMIA DE CONCRETO Outro engano ¢ medirse a economia obtida no projeto da estrutura ela espessura média dos pisos. A diminuigio extremada deste indice implica em gastos adicionais de forma e armadura, nio compensadores. A qualidade do conereto é que deve ser melhorada, preferindo-se valores de f4 em torno de 200 Ket/em*, 20 invés de 150 kgf/cm, este wltimo mais comum entre nés. A variacio de custo do conereto € de 3 a 5%, totalmente recompensado pela economia global referente a diminuico do volume do préprio conereto, do aco e da forma. A economia € subs- tancial nos pilares, principalmente para edificios altos, em que as taxas de armadura necessitam ser altas para que a seco no reduza muito a rea nos comodos. Ha também diminuicio razodvel do custo das xigas A ECONOMIA NAS ESTRUTURAS Sd f,laies- A armadura ter4 secdo reduzida e menores comprimentos das parras, de vez que a ancoragem varia com a qualidade do consis, Peverse, no entanto, melhorar. os cuidados de dosegem, mstae tenet porte, langamento, adensamento ¢ cura do concreto, sendo pertineate on sellin Seige Beate rms te Sane SPER BER 9 Soe dah to, ar coe ura 9 emprego de conereto com 250 2 350 kegf/em? em obras convencionals havente gomee Fosos casos de valores ainda maiores, ae EDIFICIOS ALTOS Os prédios altos de até 30 pavimentos devem ter’sua estrutura resis~ fente ao vento constitulda de pérticos. Os pilares-parede contribuon Pouco na parte média e superior de edificio, ¢ consomem muita forme Q formato do prédio em planta quase nada diz quanto aos valores dos por: José Lulz Pozieco. — COMENTARIOS SOBRE A NB-1 © exemplo da pig. 31, por ter saido incorreto, & republicado na continuagio do artigo neste nimero na pig. 18. — PROGRAMA PARA CALCULO DE GRELHAS — Nr 72 Na pig. 152 do n° 72 de ESTRUTURA, corrigir a instrucéo da_pe- niltima coluna — 7 linha a contar de baixo: em vez de NI/ | lela-seN1 |. Nota: Estamos apurando cada vez mais no-sos cuidados' em corre- $40 do texto e das provas. Contudo, nio podemos garantir que erros ‘como os que aqui assinalamos possam deixar de existir. No que se refere aos programss na HP-67 estamos recebendo ampla correspondéncia de nossos leitores que nos ajudam a corrigir e intro- Guzir melhoramentos. Esta caracteristica evolutiva dos programas em computadores é uma tonica usual neste tipo de trabalho. Estamos ten- tando elaborar um novo VIG-2 para entrada direla com as cargas ‘concentradas. ESTRUTURA INFORMA (Conclusio da pigina 110) esclarega muitos dos pontos focalizades nesta noticia breve ¢ aborde outros importantes assuntos que nao nos foi possivel citar. E muito importante que cédigos nacionais e estrangeiros quando aprovados sejam divulgados com certa brevidade, para que nossos pro- fissionals acompanhem @ evolugio da téenica no campo de sua especia- dade, 0 que esperamos fazer agui, ndo s6 trazendo uma ampla repor- tagem sobre o Congreso da FIP de mafo de 1978 em Londres, como fazendo pub'icar na integra a exposiggo do Dr. Sérgio Marques de'Souza, ue tanto sucesso fez no Clube de Engenharia, FRANKI PREOCUPA-SE MUITO COM 7 SEUS PROBLEMAS DE FUNDACOES E ADOTA, EM CADA CASO A FUNDACAO ADEQUADA. Fundages em blocos, sapatas,radiers. Fundagses em estacas de todos os tipos. Tubuloe’s. Drenos de areia. Rebaixamento do lencol dagua. Escoramentos. Paredes moldadas no solo. Infraestruturas. Galerias. Reforcos de fundacées. Recuperagao de estruturas, ee eee Uae ce Behe eee Oe eee TN ‘SAO PAULO -PORTO ALEGRE. CURITIBA -BELO HORIZONTE ‘SALVADOR. BRASILIA “RECIFE -VITORIA - JUIZ DE FORA

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