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Curso de Arquitetura e Urbanismo

Faculdade da Serra Gaúcha

RODOVIAS II
CBR – ÍNDICE DE SUPORTE
CALIFÓRNIA
Prof.ª:MSc.CinthiaMorais

Rodovias II
Curso de Engenharia Civil
Índice de Suporte dos Solos -
Ensaio CBR
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Concebido pelo Departamento de Estradas de Rodagem da


Califórnia para avaliar a resistência dos solos compactados.

Parâmetro de resistência para o dimensionamento de


pavimentos flexíveis- método DNER (atual DNIT) avalia a
capacidade de suporte de materiais das camadas do
pavimento.

Controle tecnológico

Ensaio realizado na condição em que o solo é utilizado em


serviço compactado na Wot e γd max
Índice de Suporte dos Solos -
Ensaio CBR
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 NBR 9895 (1987)

O objetivo do ensaio é determinar:


expansão (E)
índice de suporte Califórnia (CBR)

Consiste na determinação da relação entre a pressão necessária


para produzir uma penetração de um pistão em um corpo de prova
de solo, e a pressão necessária para produzir a mesma penetração
em uma mistura padrão de brita estabilizada granulometricamente.

Relação é expressa em porcentagem.

Subleito, reforço do subleito, subbase e base


Índice de Suporte dos Solos -
Ensaio CBR
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ENSAIO DE COMPACTAÇÃO
Índice de Suporte dos Solos -
Ensaio CBR
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γd max
ENSAIO CBR Wot

𝜸dmax

wot
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Ensaio CBR
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Compactação do cp
molda-se cp com teor de umidade próximo ao ótimo
(determinado previamente em ensaio de compactação).

-12 golpes por camada (5 camadas): subleito Solo não ocupe


- 26 ou 52 golpes por camada: sub base e base totalmente o molde
(promover espaço
para posterior
colocação sobrecarga
Índice de Suporte dos Solos -
Ensaio CBR
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Obtenção da curva de expansão


Saturação do cp durante 4 dias: condição mais
desfavorável.
h
E (%)  100
H

4540 ± 20g
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Ensaio CBR
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Medida da resistência à penetração


Velocidade de 1,27 mm/min

Ruptura das rochas inicialmente em fendas, progredindo para partículas de tamanhos


menores, sem, no entanto, haver mudança na sua
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Ensaio CBR
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Medida da resistência à penetração
Efetua-se leituras de deformação do anel, que forneçam as cargas
correspondentes às penetrações de 0,63; 1,25; 2,50; 5,00; 7,50; 10,00 e
12,50 mm.
Solo em estudo

Pr essão calculada(lida)
ISC (CB R ) 
Ruptura das rochas inicialmente Pr
emess
fendas,
100
progredindo para partículas de tamanhos
ão padrão
menores, sem, no entanto, haver mudança na sua
Material padrão:
BRITA ESTABILIZADA
GRANULOMETRICAMENTE
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Ensaio CBR
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Medida da resistência à penetração

O resultado do CBR será o maior dos valores encontrados


correspondentes às penetrações de 2,5 e 5 mm.
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Medida da resistência à penetração material padrão

Carga unitária
Penetração padrão
Ruptura das rochas inicialmente
(mm) em fendas,(kg/cm²)
progredindo para partículas de tamanhos
menores, sem, no entanto, haver mudança na sua
2,50 70,00 6,90 MPa
5,00 105,00 10,35 MPa
7,50 134,00
10,00 162,00
12,70 183,00
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Ensaio CBR
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Exemplo 1: Determinar a curva de compactação, os parâmetros do solo


para a execução do ensaio de CBR, a expansão e o CBR adotado.

Ruptura das rochas inicialmente em fendas, progredindo para partículas de tamanhos


menores, sem, no entanto, haver mudança na sua
Volume Massa do
Massa do Massa do γnat
Ensaio Cilindro do molde molde + γd (g/cm³)
molde (g) solo (g) (g/cm³)
(cm³) solo (g)
Ruptura das rochas inicialmente em fendas, progredindo para partículas de tamanhos
1menores,
A sem,
5503 no entanto,
2081 haver mudança na sua
8749 Ensaio de
2 B 5533 2087 9081
3 C 5529 2096 9343
compactação
4 D 4909 2075 8479
5 E 5494 2081 8970

Massa da Massa da
Número Massa da
cápsula+ cápsula+
da capsula w(%)
solo úmido solo seco
cápsula (g)
(g) (g)
4 32,14 92,29 78,9
6 21,64 72,61 60,67
10 22,68 91,23 73,63 Ensaio de umidade
15 22,12 86,92 68,98
20 20,86 106,48 81,94
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Exemplo 1:
Curva de compactação
1,38

Ruptura das rochas 1,36


inicialmente em fendas, progredindo para partículas de tamanhos
1,34
menores, sem, no entanto, haver mudança na sua
Ruptura das rochas1,32inicialmente em fendas, progredindo para partículas de tamanhos
menores, sem, no 1,30
entanto, haver mudança na sua
γd

1,28
1,26
1,24
1,22
1,20
1,18
20,00 25,00 30,00 35,00 40,00 45,00
w (%)
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Exemplo 1:
H inicial do CP
Ensaio Cilindro Data Hora Leitura (mm)
(mm)

Ruptura das 01/jan


rochas 11:00
02/jan
inicialmente
2
2,96
em fendas, progredindo para partículas de tamanhos
3menores,
C sem,
03/janno entanto,2,99
haver 114,30
mudança na sua
Ruptura das rochas inicialmente em fendas, progredindo para partículas de tamanhos
04/jan 3,14
05/jan 3,14
menores, sem, no entanto, haver mudança na sua
Ensaio de
expansão
Leitura
Leitura H inicial do Expansão
Ensaio Cilindro inicial
final (mm) CP (mm) (%)
(mm)
3 C
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Exemplo 1: Ensaio de penetração


Pressão
Penetração Leitura no
Carga (N) aplicada
(mm) anel (μm)
(MPa)
Ruptura das rochas inicialmente em fendas, progredindo
0,63
para partículas
19
de tamanhos
menores, sem, no entanto, haver mudança na sua 1,27 45
Ruptura das rochas inicialmente em fendas, progredindo
1,90 para68partículas de tamanhos
menores, sem, no entanto, haver mudança na sua 2,54 86
3,17 97
3,81 110
4,44 115
5,08 122
6,35 130
7,62 139
8,89 144
10,16 150
11,43 155
12,70 161

Área do pistão = 19,40 cm²


Pressão padrão para penetr. de 2,50 mm = 70 kg/cm²
Pressão padrão para penetr. de 5,00 mm = 105 kg/cm²
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Exemplo 2:
Calcular expansão e ISC (CBR), dados:
 d máximo  1,88 g / cm³ Ensaio de
compactação
wótima  13,50%
Ruptura das rochas inicialmente em fendas, progredindo para partículas de tamanhos
Altura do
menores, sem,CPno
= 12,70 cm haver mudança na sua
entanto,
Leitura inicial = 0 mm Ensaio de expansão
Leitura final = 0,355 mm
Penetração Carga Pressão
(mm) (kg) (kg/ cm²)
0,63 -
1,27 28
1,9 28
Ensaio de penetração
2,54 56 Área do pistão = 19,40 cm²
3,17 56 Pressão padrão para penetr. de 2,50 mm = 70 kg/cm²
3,81 84 Pressão padrão para penetr. de 5,00 mm = 105 kg/cm²
4,44 112
Pr essão calculada(lida)
5,08 142 ISC (CBR)  100
5,71 170 Pr essão padrão
6,35 196

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