Você está na página 1de 74

ORÇAMENTAÇÃO E GESTÃO DE OBRAS

TÉCNICAS E REPRESENTAÇÕES DE
PLANEJAMENTO
FAC U L DA D E DA S E R R A G AU C H A | P R O FA . C Y N T H I A H E N T S C H K E
GRÁFICO DE GANTT

FAC U L DA D E DA S E R R A G AU C H A | P R O FA . C Y N T H I A H E N T S C H K E
GRÁFICO GANTT
É uma ferramenta de controle de produção, desenvolvida em 1917, pelo
engenheiro Henry Gantt.
Seu objetivo é mostrar a duração de cada tarefa.
Seu mérito está na simplicidade

FAC U L DA D E DA S E R R A G AU C H A | P R O FA . C Y N T H I A H E N T S C H K E
GRÁFICO DE GANTT
Técnica simples: fácil de fazer e fácil de entender, tem escala de tempo
Não estabelece relações de precedência entre as atividades: reprogramação é
dificultada
A lógica, duração e intensidade do trabalho são definidas simultaneamente
Pode ser cronograma físico ou financeiro
Muito utilizado como output de rede

FAC U L DA D E DA S E R R A G AU C H A | P R O FA . C Y N T H I A H E N T S C H K E
Utiliza barras

GRÁFICO GANTT
horizontais, colocadas
dentro de uma escala
de tempo.

Diagrama bidimensional no qual as


barras são utilizadas para
representar as tarefas.
 O eixo x representa o tempo decorrido.
 O eixo y pode ser utilizado para
especificar atividades, pessoas, recursos.
Mostra, dentro de um calendário,
quando as atividades deverão
ocorrer.

FAC U L DA D E DA S E R R A G AU C H A | P R O FA . C Y N T H I A H E N T S C H K E
GRÁFICO GANTT
Pelo gráfico de Gantt é possível estabelecer o controle do projeto:
Marcando o tempo estimado e o tempo gasto em cada atividade.
Indicando o status de cada atividade.
Indicando atividades críticas com notação diferenciadas as barras.
Denotando o prazo máximo para terminar uma atividade;
Estendendo a barra da atividade até o tempo máximo e indicando esta
extensão com preenchimento diferenciado.

FAC U L DA D E DA S E R R A G AU C H A | P R O FA . C Y N T H I A H E N T S C H K E
GRÁFICO GANTT

FAC U L DA D E DA S E R R A G AU C H A | P R O FA . C Y N T H I A H E N T S C H K E
GRÁFICO GANTT: EXEMPLO ELABORAÇÃO APOSTILA
DURAÇÃO
ATIVIDADE DEFINIÇÃO
(Semana)
A Definição do 1
B escopo 4
C Pesquisa 2
D bibliográfica 2
E Texto preliminar 3
F Digitação 2
G Desenhos 2
Revisão
Correção e
impressão
GRÁFICO GANTT: EXEMPLO ELABORAÇÃO APOSTILA
DURAÇÃO
ATIVIDADE DEFINIÇÃO
(Semana)
A Definição do 1
escopo 4
B Pesquisa 2
bibliográfica 2
C Texto preliminar 3
D Digitação 2
E Desenhos 2
F Revisão
G Correção e
impressão
GRÁFICO GANTT: EXEMPLO ELABORAÇÃO APOSTILA
DURAÇÃO
ATIVIDADE DEFINIÇÃO
(Semana)
A Definição do 1
escopo
B Pesquisa 4
bibliográfica
C Texto preliminar 2
D Digitação 2
E Desenhos 3
F Revisão 2
G Correção e 2
impressão
GRÁFICO GANTT: EXEMPLO ELABORAÇÃO APOSTILA

FAC U L DA D E DA S E R R A G AU C H A | P R O FA . C Y N T H I A H E N T S C H K E
MÉTODO DO CAMINHO CRITICO (CPM)/ TÉCNICA
DE REVISÃO E AVALIAÇÃO DE PROGRAMA (PERT)
FAC U L DA D E DA S E R R A G AU C H A | P R O FA . C Y N T H I A H E N T S C H K E
TÉCNICAS DE REDE
Surgiram no final dos anos 50
Consideradas por muitos como a única técnica que pode modelar a
complexidade dos empreendimentos em construção

 Grande número de atividades


 Grande número e variedade de relações de precedência

FAC U L DA D E DA S E R R A G AU C H A | P R O FA . C Y N T H I A H E N T S C H K E
REDES PERT/CPM
O PERT/CPM consiste em figurar o projeto numa rede ou grafo, onde se apresentem
as ações de acordo com as respectivas relações de correspondências, de modo que
o conjunto mostre a sequência em que todas as atividades do empreendimento
devam ser executadas.

FAC U L DA D E DA S E R R A G AU C H A | P R O FA . C Y N T H I A H E N T S C H K E
TÉCNICAS DE REDE (CPM/PERT)
À medida que a complexidade de um projeto cresce, torna-se
necessário identificar os relacionamentos entre as atividades.
Torna-se crescentemente importante mostrar a SEQÜÊNCIA LÓGICA na
qual as atividades devem acontecer.
O PERT/CPM são técnicas que evidenciam o inter-relacionamento entre as
atividades de um projeto global.

Podem ser aplicadas em tudo o que se possa imaginar que tenha um


inicio e um fim previamente fixado.

FAC U L DA D E DA S E R R A G AU C H A | P R O FA . C Y N T H I A H E N T S C H K E
EXEMPLO ETAPAS DO PROJETO DE ELABORAÇÃO
DA APOSTILA COM AS DEPENDÊNCIAS DURAÇÃO
ATIVIDADE DEFINIÇÃO DEPENDÊNCIA
(Semana)
A Definição do escopo 1 _
B Pesquisa bibliográfica 4 A
C Texto preliminar 2 B
D Digitação 2 C
E Desenhos 3 C
F Revisão 2 DeE
G Correção e impressão 2 F

A B C D F G
1 4 2 2 2 2

E
3
REDES PERT/CPM
As redes CPM são iguais às PERT, exceto que são determinísticas e usam
variáveis reais

Marcam uma série de tarefas em um projeto que têm que ser completadas em
tempo para que todo o projeto cumpra o cronograma

A programação do caminho crítico refere-se a um conjunto de técnicas gráficas


utilizadas no planejamento e no controle de projetos. É usado para:
 Avaliar e determinar atividades críticas;
 Melhorar a programação do projeto se necessário;
 Rever o progresso das atividades.
FAC U L DA D E DA S E R R A G AU C H A | P R O FA . C Y N T H I A H E N T S C H K E
REDES PERT/CPM
IDÉIA BÁSICA: identificação do caminho que consome + tempo,
através da rede de atividades como base para planejamento e
controle de um projeto

Forma de apresentação
alternativa (diagrama de
precedência)
FAC U L DA D E DA S E R R A G AU C H A | P R O FA . C Y N T H I A H E N T S C H K E
RELAÇÕES DE PRECEDÊNCIA
PLAN. TRADICIONAL X REAL
Materiais Espaço

Mão de obra

Alvenaria Instalações Atividade A Atividade B

Projeto
Instalações Etc.
provisórias
FAC U L DA D E DA S E R R A G AU C H A | P R O FA . C Y N T H I A H E N T S C H K E
REPRESENTAÇÃO DA REDE
O usuário de PERT/CPM irá fazer uso corrente de dois conceitos fundamentais:
 Evento - representados por círculos.
 Atividade - representada por uma seta

FAC U L DA D E DA S E R R A G AU C H A | P R O FA . C Y N T H I A H E N T S C H K E
ATIVIDADE DEPENDENTE

FAC U L DA D E DA S E R R A G AU C H A | P R O FA . C Y N T H I A H E N T S C H K E
ATIVIDADE DEPENDENTE
A, B, C e D

FAC U L DA D E DA S E R R A G AU C H A | P R O FA . C Y N T H I A H E N T S C H K E
ATIVIDADE PARALELA

FAC U L DA D E DA S E R R A G AU C H A | P R O FA . C Y N T H I A H E N T S C H K E
TEMPO DE EXECUÇÃO DA REDE

FAC U L DA D E DA S E R R A G AU C H A | P R O FA . C Y N T H I A H E N T S C H K E
EXEMPLO
O evento 5 marca o término de 3 atividades, e ele só vai ser atingido quando
todas as operações forem realizadas.
Diante disso determine o caminho crítico desse evento.

FAC U L DA D E DA S E R R A G AU C H A | P R O FA . C Y N T H I A H E N T S C H K E
MÉTODO DO CAMINHO CRÍTICO (CPM)
Caminho de rede em que a soma dos tempos entre as tarefas é a maior do que
qualquer outro caminho da rede

 O caminho crítico determina o tempo total da rede.


FAC U L DA D E DA S E R R A G AU C H A | P R O FA . C Y N T H I A H E N T S C H K E
DETERMINAÇÃO DO CAMINHO CRÍTICO
Caminho Crítico: caminho de maior duração do projeto (pode existir + de um)
As atividades de um caminho crítico não podem sofrer nenhum atraso, caso
se deseje concluir o projeto no prazo estabelecido

 Fracionar o projeto em atividades singulares adequadas


 Estabelecer a ordem de execução das atividades
 Especificar limitações
 Enumerar os eventos
 Determinar as durações
 Calcular as datas de início mais e cedo e mais tarde

FAC U L DA D E DA S E R R A G AU C H A | P R O FA . C Y N T H I A H E N T S C H K E
EXEMPLO DE REDES DE PRECEDENCIA :
FUNDAÇÕES DO TIPO RADIER
RADIER
1. Limpeza do terreno e remoção do solo orgânico

FAC U L DA D E DA S E R R A G AU C H A | P R O FA . C Y N T H I A H E N T S C H K E
RADIER | 1 LIMPEZA DO TERRENO E REMOÇÃO DO SOLO
ORGÂNICO

Limpeza do
[0/ ] [3/ ]
terreno e
remoção do
solo orgânico
Início Terreno
da obra 3d limpo

FAC U L DA D E DA S E R R A G AU C H A | P R O FA . C Y N T H I A H E N T S C H K E
RADIER
2. Locação da obra

FAC U L DA D E DA S E R R A G AU C H A | P R O FA . C Y N T H I A H E N T S C H K E
RADIER | 2 LOCAÇÃO DA OBRA
Limpeza do
[0/ ] [3/ ] [4/ ]
terreno e
remoção do Locação da
Início solo orgânico Terreno obra Obra
da obra 3d limpo 1d locada

FAC U L DA D E DA S E R R A G AU C H A | P R O FA . C Y N T H I A H E N T S C H K E
RADIER
3. Colocação de tubulações de esgoto

FAC U L DA D E DA S E R R A G AU C H A | P R O FA . C Y N T H I A H E N T S C H K E
RADIER | 3 COLOCAÇÃO DA TUBULAÇÃO DE ESGOTO
Limpeza do
terreno e Colocação
[0/ ] remoção do [3/ ] [4/ ] [5/ ]
de
solo Locação da tubulações
Início orgânico Terreno Obra Tubula-
obra de esgoto
da obra limpo locada 1d
ção
3d 1d
pronta

FAC U L DA D E DA S E R R A G AU C H A | P R O FA . C Y N T H I A H E N T S C H K E
RADIER
4. Montagem de formas

FAC U L DA D E DA S E R R A G AU C H A | P R O FA . C Y N T H I A H E N T S C H K E
RADIER | 4 MONTAGEM DE FORMAS

Limpeza do Colocação
[0/ ] terreno e [3/ ] [4/ ] de [5/ ] [6/ ]
remoção do Locação tubulações Montagem
solo orgânico da obra de esgoto de formas
Início Terreno Obra Tubulação Formas
da obra 3d limpo 1d locada 1d pronta 1d prontas

FAC U L DA D E DA S E R R A G AU C H A | P R O FA . C Y N T H I A H E N T S C H K E
RADIER
5. Preparação da base com lastro de brita

FAC U L DA D E DA S E R R A G AU C H A | P R O FA . C Y N T H I A H E N T S C H K E
RADIER | 5 PREPARAÇÃO DA BASE COM LASTRO DE BRITA
Limpeza do Colocação
terreno e de Colocação
[0/ ] remoção do [3/ ] Locação [4/ ] [5/ ] Montagem [6/ ] lastro de [7/ ]
tubulações
solo orgânico da obra de formas brita
Início Terreno Obra de esgoto
Tubulação Formas Lastro
da obra 3d limpo 1d locada 1d pronta 1d prontas 1d pronto

FAC U L DA D E DA S E R R A G AU C H A | P R O FA . C Y N T H I A H E N T S C H K E
RADIER
6. Armaduras

FAC U L DA D E DA S E R R A G AU C H A | P R O FA . C Y N T H I A H E N T S C H K E
RADIER | 6 ARMADURAS
Limpeza do
Colocação
terreno e
de Montagem Colocação
remoção do
[0/ ] solo orgânico [3/ ] [4/ ] tubulações [5/ ] de formas [6/ ] lastro de [7/ ]
Locação de esgoto brita
Início Terreno da obra Obra Tubula-
Formas Lastro
da obra limpo locada ção
3d 1d 1d 1d prontas 1d pronto
pronta

1d Colocação
armaduras

Pronto [8/ ]
concretar

FAC U L DA D E DA S E R R A G AU C H A | P R O FA . C Y N T H I A H E N T S C H K E
RADIER
7. CONCRETAGEM E NIVELAMENTO
RADIER | 7 CONCRETAGEM E NIVELAMENTO
Limpeza do Colocação
terreno e de
[0/ ] [3/ ] [4/ ] [5/ ] [6/ ] Colocação [7/ ]
remoção do tubulações
Locação Montagem lastro de brita
solo orgânico de esgoto Tubula-
Início Terreno da obra Obra de formas Formas Lastro
da obra limpo locada ção
3d 1d 1d 1d prontas 1d pronto
pronta

1d Colocação
armaduras
[9/ ] [9/ ] Concretagem
e nivelamento
Concreto Pronto
Cura Concre- [8/ ]
curado p/
0d tado 1d concretar

FAC U L DA D E DA S E R R A G AU C H A | P R O FA . C Y N T H I A H E N T S C H K E
RADIER
8. Impermeabilização com hidroasfalto

FAC U L DA D E DA S E R R A G AU C H A | P R O FA . C Y N T H I A H E N T S C H K E
RADIER | 8 IMPERMEABILIZAÇÃO COM HIDROASFALTO
Limpeza do Colocação de
Montagem
[0/ ] terreno e remoção [3/ ] Locação [4/ ] tubulações de [5/ ] [6/ ]
Colocação
[7/ ]
do solo orgânico esgoto de formas lastro de brita
da obra Tubula-
Início Terreno Obra Formas Lastro
da obra limpo locada ção
3d 1d 1d 1d prontas 1d pronto
pronta

1d Colocação
[10/ ] armaduras
Impermea- [9/ ] [9/ ] Concretagem
Cura e nivelamento
Imper- bilização
Concreto Concre- Pronto [8/ ]
meabi-
1d curado 0d tado 1d concretar
lizado

FAC U L DA D E DA S E R R A G AU C H A | P R O FA . C Y N T H I A H E N T S C H K E
RADIER
Limpeza do
[0/0] terreno e [3/3] [4/4] Colocação de [5/5] Montagem [6/6] Colocação [7/7]
remoção do Locação tubulações de
da obra de formas lastro de brita
esgoto Tubula-
Início solo orgânico Terreno Obra Formas Lastro
da obra limpo locada ção
3d 1d 1d 1d prontas 1d pronto
pronta

1d Colocação
armaduras
[10/10] Impermea- [9/9] [9/9] Concretagem
Imper- e nivelamento
bilização Concreto Cura Concre- Pronto [8/8]
meabi-
1d curado 0d tado 1d concretar
 Data de Início mais cedo: 0 lizado

 Data de Início mais tarde: 0


 Data de Término mais cedo: 10 DURAÇÃO TOTAL: 10 dias
 Data de Término mais tarde: 10 FOLGA: 0 dias
FAC U L DA D E DA S E R R A G AU C H A | P R O FA . C Y N T H I A H E N T S C H K E
VANTAGENS DAS TÉCNICAS DE REDE
Explicita a cadeia de montagem de um produto
Pensa-se na lógica dos acontecimentos e no método construtivo:
 Separa a lógica do cálculo de durações
Permite avaliar o impacto do atraso de uma atividade específica
Existem diversos softwares que facilitam a sua elaboração e revisão

FAC U L DA D E DA S E R R A G AU C H A | P R O FA . C Y N T H I A H E N T S C H K E
SOFTWARES PARA PLANEJAMENTO BASEADOS EM
REDES

Microsoft Project (www.microsoft.com)

Primavera (www.primavera.com)

Openproj (www.openproj.org) - gratuito e código aberto

GanttProject (www.ganttproject.org) - gratuito e código aberto

FAC U L DA D E DA S E R R A G AU C H A | P R O FA . C Y N T H I A H E N T S C H K E
LIMITAÇÕES DAS TÉCNICAS DE REDE
CPM é mais adequada a atividades seqüencial, típicas de montagem:
 Seqüenciamento de atividades na construção é variável
Pressupõe a rígida separação do trabalho entre as equipes e a continuidade
do trabalho das equipes não é garantida, uma vez que as interdependências
consideradas são preponderantemente tecnológicas;
Criar ou atualizar uma rede consome muito tempo e exige pessoas
qualificadas;
Há dificuldades na visualização do todo em uma rede complexa:
Devido ao numero de atividades e falta de escala de tempo

FAC U L DA D E DA S E R R A G AU C H A | P R O FA . C Y N T H I A H E N T S C H K E
LINHA DE BALANÇO
LINHA DE BALANÇO

Criada pela Goodyear no início dos anos 40


Desenvolvida pela Marinha dos EUA durante a 2ª Guerra Mundial
Boa aceitação na construção civil (obras com repetição)
Utilização relativamente pequena no Brasil

FAC U L DA D E DA S E R R A G AU C H A | P R O FA . C Y N T H I A H E N T S C H K E
APLICAÇÕES
Obras repetitivas:
 Prédios altos (edifícios torre)
 Conjuntos residenciais compostos por casas (isoladas, geminadas ou em fita)
 Conjuntos residenciais compostos por edifícios
Estradas
Obras de saneamento
Etc...

FAC U L DA D E DA S E R R A G AU C H A | P R O FA . C Y N T H I A H E N T S C H K E
CONCEITOS BÁSICOS
Unidade: base da unidade de referência da programação (pavimento tipo, casa)

Equipe especializada: grupo de operários que realiza determinada atividade e


que a repete em todas as unidades base

Ritmo da linha de balanço: número de dias que cada equipe especializada


permanece numa unidade base

FAC U L DA D E DA S E R R A G AU C H A | P R O FA . C Y N T H I A H E N T S C H K E
LINHA DE BALANÇO

Gráfico de Gantt

cobertura
4
3
2
1
0
1 3 5 7 9 11 1 3 1 5 1 7 1 9 21 23 25 27 29 31 1 3 5 7 9 11 1 3 1 5 1 7 1 9 21 23 25 27 29 31 1 3 5 7 9 11 1 3 1 5 1 7 1 9 21 23 25 27 29 31 1 3 5 7 9 11 1 3 1 5 1 7 1 9 21 23 25 27 29 31
pavimento
Agosto Setembro Outubro Novembro

FAC U L DA D E DA S E R R A G AU C H A | P R O FA . C Y N T H I A H E N T S C H K E
OBJETIVOS DA LB
Encontrar um ritmo adequado para a entrega das unidades base.

Manter fluxo dos recursos contínuo ao longo das unidades.

Tirar proveito do trabalho repetitivo quanto ao ganho de produtividade


(aprendizado+aperfeiçoamento).

FAC U L DA D E DA S E R R A G AU C H A | P R O FA . C Y N T H I A H E N T S C H K E
EXEMPLO
12
11
10
09
08
Pavimentos

07
06 I II III IV
05
04
03
02
01
Tempo Total dias
FAC U L DA D E DA S E R R A G AU C H A | P R O FA . C Y N T H I A H E N T S C H K E
EXEMPLO
12
Folga
11
10
09
08
Pavimentos

07
06 I II III IV
05
04
03
02
01

Folga Folga dias


Tempo Total
FAC U L DA D E DA S E R R A G AU C H A | P R O FA . C Y N T H I A H E N T S C H K E
EXEMPLO REAL

FAC U L DA D E DA S E R R A G AU C H A | P R O FA . C Y N T H I A H E N T S C H K E
COMO MONTAR UMA LINHA DE BALANÇO
Identificar ou determinar as unidades repetitivas (unidades-base)
Identificar processos-chave ou caminho crítico
Dimensionar equipes dos processos chave
Calcular durações das atividades da unidade-base
Definir plano de ataque
Determinar os ritmos de execução e número de equipes
Comparar planos de ataque alternativos

FAC U L DA D E DA S E R R A G AU C H A | P R O FA . C Y N T H I A H E N T S C H K E
COMO FAZER?
Identificar a unidade básica (peças, apartamento, pavimento, fachadas, etc...)

FAC U L DA D E DA S E R R A G AU C H A | P R O FA . C Y N T H I A H E N T S C H K E
COMO FAZER?
1 3
Identificar a
unidade base
2 4 5

2 4 5 Definir o caminho crítico

C 2 4 5
Definir a sequência de
B 2 4 5 execução e o ritmo
A 2 4 5

FAC U L DA D E DA S E R R A G AU C H A | P R O FA . C Y N T H I A H E N T S C H K E
COMO DEFINIR O RITMO DOS PRINCIPAIS PROCESSOS?
Definir as principais tecnologias a serem utilizadas
Dimensionar as equipes para os principais processos a partir das
quantidades de serviço por unidade:
 Exemplo: 300 m² de alvenaria = 3 pedreiros x 1 semana
Definir o tempo de ciclo

FAC U L DA D E DA S E R R A G AU C H A | P R O FA . C Y N T H I A H E N T S C H K E
COMO FAZER?
Definir a LBS (location breakdown structure), que é a quebra das atividades
em blocos, para organizar fisicamente o trabalho
PÇ. 1 PÇ. 2 PAV 10

PAV 9

PÇ. 3 PÇ. 4 PAV 8


Guincho
PAV 7
PAV 6

PAV 5
PÇ. 1 PÇ. 2 PAV 4

PAV 3
PÇ. 3 PÇ. 4
PAV 2
PAV 1

FAC U L DA D E DA S E R R A G AU C H A | P R O FA . C Y N T H I A H E N T S C H K E
COMO FAZER?
Desenhar as linhas
I
H
G
F
Casa
E
D
C
B ritmo
A
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14
Semana
Atividade 2 – duração 1 semana
Atividade 4 – duração 3 semanas
Atividade 5 – duração 1 semana

FAC U L DA D E DA S E R R A G AU C H A | P R O FA . C Y N T H I A H E N T S C H K E
RITMO, DURAÇÃO E FORMA DE ATAQUE

1 equipe de 5 operários 2 equipes de 5 operários

1 equipe de 10 operários

FAC U L DA D E DA S E R R A G AU C H A | P R O FA . C Y N T H I A H E N T S C H K E
RITMO, TAMANHO DAS EQUIPES E DURAÇÃO DAS
ATIVIDADES

A duração das atividades deve ser múltipla do ritmo.


A relação entre ritmo e duração determina o número de equipes

Exemplo:
 Ritmo: 1 casa a cada 5 dias
 Duração da atividade de alvenaria: 10 dias
 Número de equipes de alvenaria: 2 equipes

FAC U L DA D E DA S E R R A G AU C H A | P R O FA . C Y N T H I A H E N T S C H K E
EXEMPLO
Casas

3
2 Equipes

FAC U L DA D E DA S E R R A G AU C H A | P R O FA . C Y N T H I A H E N T S C H K E
E SE A DURAÇÃO NÃO É MÚLTIPLA DO RITMO?
Se a duração não é múltipla do ritmo, as equipes são forçadas a
esperar até que exista liberação das próximas tarefas

Exemplo:
 Ritmo alvenaria: 1 casa cada 5 dias
 Duração da atividade: 9 dias
 Número de equipes: 2 equipes
 Tempo de espera: 1 dia

FAC U L DA D E DA S E R R A G AU C H A | P R O FA . C Y N T H I A H E N T S C H K E
EXEMPLO
Casas

3
2 Equipes

1
9 Dias 1 Dia de espera

FAC U L DA D E DA S E R R A G AU C H A | P R O FA . C Y N T H I A H E N T S C H K E
BUFFERS
Definição dos Buffers entre atividades

Buffers são “estoques” de segurança que se põe entre atividades sucessivas,


de maneira a evitar a propagação de atrasos
Forma de proteção contra a incerteza
Não necessita ser múltiplo do ritmo
Não implica em equipes paradas (somente afeta o processo, não as
operações)
FAC U L DA D E DA S E R R A G AU C H A | P R O FA . C Y N T H I A H E N T S C H K E
EXEMPLO
Casas

1
10 Dias
Buffer de 1 dia

FAC U L DA D E DA S E R R A G AU C H A | P R O FA . C Y N T H I A H E N T S C H K E
UMA PALAVRA SOBRE OBRAS VERTICAIS...
Nas obras verticais, normalmente a 'obra bruta' sobe e os acabamentos
descem.
As conseqüências são importantes para a duração da obra

Obra horizontal Obra vertical

FAC U L DA D E DA S E R R A G AU C H A | P R O FA . C Y N T H I A H E N T S C H K E
VANTAGENS DA LINHA DE BALANÇO
Demanda informações normalmente disponíveis nas empresas
Explora conceitos de gestão da produção relevantes:
 fluxo contínuo, takt time, tamanho do lote, tempo de ciclo, buffers, etc.
Interpretação visual (gráfica) rápida e simples
Elaboração relativamente simples
Permite controlar ritmo dos processos

FAC U L DA D E DA S E R R A G AU C H A | P R O FA . C Y N T H I A H E N T S C H K E
LIMITAÇÕES DA TÉCNICA LOB
Poucos softwares disponíveis;
Necessita de um padrão de repetição (todo ou em parte);
As atividades não repetitivas devem ser consideradas em separado;
Não considera as atividades não críticas;
(Atenção! Atividades não críticas podem se tornar críticas quando se muda
o ritmo!)
Muitas vezes os ritmos não são constantes.

FAC U L DA D E DA S E R R A G AU C H A | P R O FA . C Y N T H I A H E N T S C H K E

Você também pode gostar