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GESTÃO da PRODUÇÃO
18 de Junho de 2012
Formador Jorge Monteiro
Índice
Objectivos.
Este tipo de modelização é particularmente fácil de criar com uma simples folha de
cálculo mas existem instrumentos especializados cujo mais conhecido é o
Microsoft Project. Existem, além disso, equivalentes livres (e gratuitos) deste tipo
de software.
Uma estimativa óptima (x) – se tudo correr pelo melhor, qual será o tempo
necessário para a realização da actividade?
Uma estimativa pessimista (y) – qual o tempo necessário para completar a tarefa
em condições de grande azar?
Te = x+y+4*z
Para construir um Mapa de Gantt é necessário fazer uma listagem prévia das
tarefas que devem ser realizadas e, posteriormente, construir o gráfico, em que
a duração da actividade é representada por uma barra horizontal, cuja
localização no diagrama (indicando o início e o fim da actividade) é o resultado
das relações de precedência das diferentes actividades.
Dias 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13
Actividade
A 3d
B 3d
C 1d
D 6d
E 4d
Para a sua realização, o critério consiste em traçar primeiro as actividades sem
precedentes, seguidas das actividades que têm como precedentes as
actividades já representadas, e assim sucessivamente.
Margem – atraso máximo que a conclusão de uma actividade pode ter sem que
seja comprometida a data de conclusão do projecto.Margem é igual ao tempo que
falta para a entrega menos a duração da actividade.Índice crítico é igual ao tempo
que falta para a entrega a dividir pelo tempo da conclusão.
Dias 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13
Actividade
A 3d
B 3d
C 1d
D 6d
E 4d
2. Função das redes Pert e Cpm
Generalidades
• 250 fornecedores;
• 9000 subcontratados;
• 7 anos de realização.
tarefas.
Apresentação do PERT
Contrariamente ao método GANTT, o PERT empenha-se, sobretudo, em
evidenciar as ligações
• as durações correspondentes;
Exemplo:
Operações a realizar
A --
B A
C B
D C
E D
PERT correspondente:
A B C D E
15 40 60 60 60
Informações respeitantes à construção do PERT
A
C
A C
B D
A precede C
B precede D
A precede D
C
A
B
D D
Para se explicar o método PERT, apresenta-se um problema
(bastante elementar) e a sua realização, fase por fase. O projecto é
composto pelas seguintes tarefas:
B 17 --
C 20 B
D 25 A
E 8 C,D
F 7 C,D
G 3 E,F
Primeira fase
Aplicação nível : A, B
nível 2: C, D
nível 3: E, F
nível 4: G
Definição das datas mais tardias de execução das tarefas. Trabalha-se da direita
para a esquerda, subtraindo as durações das tarefas umas às outras e tomando
nas intersecções o valor mais baixo. Posicionam-se as datas mais tardias na parte
inferior direita dos vértices.
Quinta fase
Evidenciar o caminho crítico. Este é composto por tarefas ditas “críticas”, ou seja,
aquelas para as quais a data mais próxima de realização é igual à data mais tardia
de realização. São tarefas para as quais um eventual atraso de realização
representaria um aumento correspondente da duração global do projecto. Aqui, o
caminho crítico será B, C, E, G.
3.Tempos Improdutivos e suas
Causas
Tempo Improdutivo
Motivo Descrição
Paragens por avaria de Definem-se como o tempo que decorre
equipamento entre o momento em que um
equipamento éimobilizado devido a
uma disfunção e em que o
equipamento é como disponível para
operar, depois de realizados os testes
de aptidão correspondentes.
Paragens por avaria de Definem-se como o tempo que decorre
ferramenta entre o momento em que um
equipamento é imobilizado devido a
uma avaria na ferramenta e o
momento em que o equipamento é
dado como disponível para operar,
depois de substituída e testada a
ferramenta montada como
substituição.
Paragens para manutenção Definem-se como o tempo que decorre
programada entre o momento em que um
equipamento é imobilizado para
realização de uma intervenção de
manutenção programada e o
momento em que o equipamento é
dado como disponível para operar.
Paragens para limpezas e Definem-se como o tempo que decorre
manutenção de 1º nível entre o momento em que um
equipamento é imobilizado para
realização de uma intervenção de
manutenção programada e o
momento em que o equipamento é
dado como disponível para operar.
Paragens para limpezas e Corresponde ao tempo concedido para
manutenção de 1º nível a realização de limpezas e operações
de manutenção a cargo do operador.
Paragens por mudanças de Correspondem ao tempo de paragem
fabrico para mudança de fabrico. Incluem os
tempos deparagem da máquina para a
mudança, regulações e testes.
Paragens para afinações e Compreendem os tempos de paragem
regulações necessários para a realização das
regulações e afinações exigidas pelos
equipamentos e pelos critérios de
qualidade, relacionados com a
conformidade dos produtos
(tolerâncias e capacidade dos
processos).
Microparagens São todos os tempos que resultam de
encravamentos, desimpedimentos,
desajustamentos e desalinhamentos.A
sua medição é quase impossível.
Normalmente, são detectados
através das degradações que
provocam nas cadências.
Paragens por falta de energia e Compreendem os tempos de paragem
fluidos dos equipamentos motivados por
cortes de energia e fluidos.
Paragens relacionadas com ❑ Paragens por falta de materiais
problemas de planeamento de ❑ Paragens por falta de trabalho
mercado ou absentismo ❑ Paragens por falta de operador
4. Política de Qualidade, segundo o
grau
de certificação da empresa
Conceito de qualidade
Política da Qualidade
Objectivos da Qualidade
Exemplo
No quadro em cima temos um exemplo do controlo de um Objectivo da Qualidade
a partir do qual podemos identificar as seguintes informações: o nome do objectivo,
o indicador associado, o procedimento que é necessário cumprir para recolher os
dados relativos ao objectivo, o desempenho actual da organização relativamente a
este objectivo, a meta ou o que se pretende atingir, o que é aceitável sem
comprometer a organização neste objectivo e o que foi realmente atingido.
Repare-se que a meta não foi atingida, havendo ainda uma margem para melhoria
no futuro.
tipos de normas
O quadro indica aquilo que podemos considerar uma hierarquização entre normas.
Na base, temos as normas específicas de determinada empresa (são normas
internas à organização), normas nacionais referentes a determinado país (são
normas de aplicação nesse país), normas europeias de aplicação em vários ou
todos os países da Europa (são normas que devem ser aplicadas nos países
europeus que ratificarem essas normas) e as normas internacionais que, pela sua
aceitação, são aplicadas em vários países do mundo.
três subsistemas:
• Subsistema da Normalização;
• Subsistema da Qualificação;
• Subsistema da Metrologia.
• Credibilidade e Transparência;
• Horizontalidade;
• Universalidade;
• Coexistência;
• Descentralização;
O que é a Certificação?
Vantagens da Certificação:
• Reduções de custos;
• Redução de defeitos;
• A gestão de topo das organizações tende muitas vezes a ficar “obcecada” com o
objectivo de chegar à certificação do seu sistema de qualidade. Uma estratégia de
futuro será a organização adoptar uma postura e uma acção de melhoria contínua
do seu sistema de gestão da qualidade;
Vamos abordar estas três normas, com especial ênfase para a ISO 9001:2000,
uma vez que é a norma
É a norma que tem mais interesse para a generalidade das organizações que
pretendam ser “ Empresas Certificadas”, na gestão da qualidade.
A Certificação
A certificação dos sistemas de gestão como opção das organizações tem vindo a
aumentar significativamente nos últimos anos. Não falamos apenas da certificação
da gestão da qualidade segundo a norma ISO 9000, mas de todas as certificações
que existem para as variadas áreas, como forma das organizações demonstrarem
a sua capacidade às partes interessadas, nos mais variados domínios.
A Opção de Certificar
A organização deverá ter realizado pelo menos uma auditoria interna e uma
revisão do sistema pela gestão de topo. São condições mínimas em termos de
maturidade do SGQ aquando da auditoria de concessão.
• Prazos de resposta;
O Processo de Certificação
As várias entidades certificadoras que actuam em cada país têm as suas próprias
metodologias e especificidades na condução dos processos de certificação. No
essencial, uma vez que os referenciais são os mesmos, as entidades de
certificação tendem a uniformizar os seus procedimentos.
A auditoria de concessão
Após a análise dos dados fornecidos pela equipa auditora à respectiva da entidade
certificadora, esta irá, ou não, emitir o certificado de conformidade do SGQ. Se o
certificado for emitido, este é válido geralmente por três anos, não obstante serão
realizadas as chamadas auditorias de acompanhamento do SGQ com uma
periodicidade anual ou semestral.
Divulgação da Certificação
Controlo da Produção
Planeamento estratégico
Pode definir-se como um processo a partir da qual existe a determinação de quais
os produtos e ou os serviços que a empresa vai oferecer, quais os segmentos de
mercado a atingir e qual a dimensão geográfica da sua actuação.
Regras: são relatórios específicos do que podem ou não ser realizadas dentro da
organização. As regras são comunicadas a toda a organização para que todos os
seus colaboradores conheçam com exactidão os limites impostos ao seu
comportamento.
7. Tipologia dos processos
produtivos
Tipos de Produção
Produção Uniforme
Produção Múltipla
Produção Contínua
Produção Descontínua
• pequenas quantidades;
• grande flexibilidade;
Produção em Série
Neste processo não há ordens de produção e é difícil obter custos, por lotes de
produção ou por funções. As empresas assim limitam-se a calcular o custo global
da produção do mês e a dividi-lo pelo número de unidades produzidas, obtendo
deste modo o custo unitário de cada produto.
Produção Simples
Produção Complexa
Produção Única
Produção Multiforme
Método Directo- este método caracteriza-se pelo cálculo do custo de cada ordem
de produção. É utilizado por empresas que trabalham por encomenda ou por
ordens específicas de produção.
Todos os ultimos capitulos que temos vindo a dissecar até aqui, são parte
integrante do processo em questão.
De facto a conjugação de inumeros factores muitos dos quais aqui falados são
fundamentais para que a competitividade aumente , conforme se consolidem os
processos de produção e sua respectiva organização, sendo para isso
determinante que todas as partes integrantes do processo, estejam firmes e
activas no fabrico seja de que forma for.
Processos
Tarefas
Objectos de custo
Vantagens
Centros de custos
Desvantagens
Conforme o tipo de decisões a tomar, esse sistema deverá ser a longo, médio ou
curto prazo.
Quanto mais as previsões são a curto prazo maior a sua fiabilidade uma vez que
respeitam a um futuro próximo. Pelo contrário, as previsões de longo prazo terão
maior grau de incerteza.
Elementos de escolha
Em toda e qualquer abordagem das previsões, a escolha do método exige que se
coloque a seguinte questão fundamental: qual é o objectivo das previsões?
Gestão de Stocks
A gestão de stocks tem por objectivo manter, num patamar aceitável, o nível de
serviço aos clientes.Um dos objectivos da gestão de stocks é precisamente
avançar melhorando o desempenho, para um melhor controlo dos stocks. Esta
gestão implica diferentes tipos de operações:
Métodos de reaprovisionamento
Os diferentes modos de aprovisionamento articulam-se em torno de dois
parâmetros:
Quantidade Fixa
Este tipo de contrato é extremamente simples, constitui uma realidade nas
empresas tendo em conta a regularidade que o mesmo implica. Pode ser utilizado
para artigos de baixo valor mas com consumo regular e que não são fabricados
pela empresa.
Planeamento:
• Que fazer ?
• Como fazer ?
• Quando fazer ?
• Custos (a minimizar)
• Stocks (a minimizar)
Planeamento
- Estudo de alternativas;
Execução
Planeamento
Controlo Execução
Controlo
• Comparação entre planeamento e execução
11. Capacidade de adaptação
à procura dos processos
produtivos
O JIT usa um sistema de sinalética próprio para que a informação flua mais
facilmente por todas as fases dos processos produtivos. Este sistema é vital para o
planeamento e execução da produção, permitindo a utilização de materiais em
quantidades certas nos momentos certos.
O JIT foi concebido pela Toyota como parte integrante da sua estratégia de
produção. Actualmente, muitas empresas industriais usam esta filosofia com
sucesso. É o caso de várias empresas do sector automóvel que, através do JIT,
deixam de fazer stocks de matérias-primas e determinados componentes através
do encadeamento de toda a cadeia de abastecimento.
JIT tem como objectivo produzir apenas o que será vendido e na altura em que
seja necessário.
• Supressão do desperdício
• Organização deficiente
• Falta de flexibilidade
• Falta de fiabilidade
• Stocks elevados
• Prazos excessivos
• Falta de motivação
2. Arrumação (Seiri)
3. Limpeza (Seiso)
Primeiro, começa por arrumação, limpeza e asseio; depois por pôr tudo em ordem
e por fim mantendo o asseio e a aplicação das decisões tomadas que tem a ver
com formação moral.
3. Normalização de funções
5. Sincronização de tarefas
6. Eliminação de afinações
7. Recurso à automatização( considerando que os custo de mudança de série
possam ser reduzido).
• Fidelização de clientes