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UNIVERSIDADE DE FORTALEZA

Gerenciamento do Tempo
PLANEJAMENTO

O planejamento de uma obra não se esgota na


preparação do cronograma inicial.
É preciso:
•monitorar o avanço das atividades
•averiguar se o cronograma é obedecido
•analisar a variação entre o que foi previsto e o
que vem sendo realizado no campo
DURAÇÕES DAS ETAPAS

Duração é a quantidade de tempo - em dias,


semanas, meses, horas ou minutos
Necessária requerida para a execução da
atividade.
Em outras palavras, é a quantidade de
períodos de trabalho necessários para o
desempenho integral da atividade.
DURAÇÕES DAS ETAPAS

A duração estimada deve:


•se referir sempre a dias úteis
•dias em que efetivamente se trabalha.
DURAÇÕES DAS ETAPAS

1. Avaliar as durações uma a uma = Deve-se estimar a


duração de cada atividade analisando-se
separadamente das demais.

2. Adotar o dia normal = A duração da atividade deve ser


calculada tomando por base a jornada normal do dia.
Não considerar horas extras e turnos mais
DURAÇÕES DAS ETAPAS

3. Não pensar no prazo total da obra = A atribuição das


durações deve ser um processo imparcial. O
planejador não deve ficar balizado pelo prazo total do
projeto logo no início do planejamento.

4. Dias úteis ≠ dias corridos = Duração é a quantidade


de períodos de trabalho, e não deve ser confundida
com dias de calendário
FATORES QUE AFETAM AS DURAÇÕES DAS
ETAPAS

1. Experiência da equipe

2. Grau de conhecimento do Serviço - Projeto

3. Apoio logístico - Canteiro


ESTIMATIVA

Embora as durações estejam sempre envoltas em uma


nuvem de imprecisão, elas não podem ser produto de
mera adivinhação. O planejador tem de se basear em
algum parâmetro existente para poder estimar a duração
possível das atividades.
PRODUTIVIDADE

Produtividade não se confunde com produção.


Produção representa a quantidade de unidades
feitas em certo período
Produtividade é a rapidez com que essa produção
foi atingida
PRODUTIVIDADE

Quantidade de alvenaria = 120 m²


Produtividade do pedreiro - 1,5 m²/h
Jornada de trabalho = 8h/dia

Duração = 120𝑚² = 80h de trabalho


1,5𝑚²/ℎ
DIAGRAMA DE REDE

O diagrama de rede é a representação gráfica das


atividades.

•Leva em conta as de pendências entre elas.


•Transforma as informações de duração e sequencia
em um diagrama
•Elaboração de uma malha de flechas ou blocos
PERT-CPM

CPM - Método do Caminho Crítico


PERT - Técnica de Avaliação e Revisão de Programas

Os métodos CPM e PERT são chamados


genericamente de Métodos do Caminho Crítico, porque
através do cálculo de suas variáveis, é possível
diagnosticar o caminho mais longo do gráfico,
denominado caminho crítico, formado pelas
denominadas atividades críticas.
PERT-CPM
PERT-CPM

Denomina-se rede o conjunto de atividades amarradas


entre si, que descrevem a lógica de execução do
projeto. O diagrama é a representação da rede em uma
forma gráfica que possibilita o entendimento do projeto
como um fluxo de atividades.

O diagrama de rede permite a visualização clara do


Inter-relacionamento entre as atividades e serve de
matriz para o cálculo do caminho crítico e das folgas
pela técnica PERT/CPM.
PERT-CPM

Atividade é a tarefa a ser executada, o trabalho


a ser feito. Vale relembrar que, de acordo com
nosso roteiro de planejamento, a atividade
representa a transposição dos pacotes de trabalho
(identificados na EAP) para a rede. A cada
atividade se atribuem duração e recursos.
PERT-CPM

Nós representam atividades e setas mostram


dependências.
PERT-CPM

Os passos para desenhar o diagrama são os


seguintes:

1.A rede começa em um evento inicial único, desenhado à


esquerda.
2.Do evento inicial partem as atividades iniciais, ou seja,
aquelas que não têm predecessoras
3.As demais atividades são desenhadas partindo de suas
predecessoras
4.A rede termina em um evento final único, desenhado na
extremidade direita do diagrama
PERT-CPM

As condições que devem ser satisfeitas em qualquer diagrama de flechas


são:
1.O evento inicial do diagrama é único
2.Cada nó (evento) representa uma relação entre todas as atividades que
entram e que saem
3.O inicio de uma atividade só pode ocorrer quando todas as atividades que
chegam a seu evento inicial tiverem sido concluídas
4.Todas as atividades que saem de um mesmo nó têm predecessoras
idênticas
5.Todas as atividades que chegam a um mesmo nó têm sucessoras
idênticas
6.Para cada atividade, o número do evento final é maior que o do evento
inicial
7.O evento final do diagrama e único
Tipos de Conectores
Para sequenciarmos as atividades, devemos levar em
consideração os seguintes itens:

Termino para Início – Atividade A deve


terminar para que Atividade B possa começar;

A B
Início para Início – Atividade A deve começar
para que Atividade B possa começar;

A B
Tipos de Conectores
Termino para Termino – Atividade A deve
terminar para que Atividade B possa terminar;

A B
PERT-CPM

Caminho Crítico
O caminho crítico é o caminho mais longo, que define
a duração do projeto. Não existe folga no caminho
crítico.

Folgas
Folga Livre: é quanto uma atividade pode atrasar sem
causar impacto na atividade subsequente.
Folga Total: é quanto uma atividade pode atrasar sem
causar impacto no projeto.
CAMINHO CRÍTICO PERT-CPM
CAMINHO CRÍTICO PERT-CPM

Identificação caminho crítico


O aumento de uma unidade de tempo em uma
atividade crítica é transmitido ao prazo do projeto,
motivo pelo qual atividades críticas não devem
atrasar.

Por outro lado o ganho de tempo em uma atividade


crítica reduz o prazo total do projeto.
GRÁFICO DE GANTT

A grande contribuição deste gráfico para a arte da


decisão, foi a de relacionar os fatos com o tempo.

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