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Gerenciamento de Tempo em Projetos
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Cronograma
O cronograma de projeto é criado a partir da EAP (WBS),
que consiste da lista de tarefas (ou atividades),
considerando-se ainda as estimativas de duração de
tarefas e os recursos necessários ao projeto.
Em geral, a duração do projeto é calculada a partir da
representação de todas as tarefas no cronograma.
Algumas tarefas podem ser desenvolvidas em paralelo.
Algumas tarefas possuem duração fixa.
O cronograma do projeto detalha as tarefas e o trabalho
do projeto, detalhando o trabalho do início ao fim.
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Cronograma
Para representar um cronograma, uma das técnicas mais
utilizadas é o Gráfico de Gantt
Esse tipo de gráfico apresenta o cronograma como uma
sequência de tarefas, contendo as datas de início e de
término de cada uma.
Uma ferramenta largamente utilizada para gerência de
tempo de projeto é o MS Project.
Também existem diversas ferramentas free, tais como:
www.smartsheet.com/
www.dotproject.net
www.openproj.softonic.com.br/
e muitas outras.
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Cronograma: Exemplo
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PERT
Program Evaluation and Review Technique ou Técnica
de Avaliação e Revisão de Programas
Foi desenvolvida em 1958 pela Marinha norte-americana,
para ajudar na definição de estimativas para um projeto
de engenharia complexo, de construção de submarinos
nucleares (projeto Polaris).
PERT é probabilístico. Deve-se:
Aplica-lo quando não se conhece com precisão a duração das
atividades;
Estimar a duração das tarefas por meio de um modelo
probabilístico.
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CPM – Critical Path Method
CPM (Critical Path Method) é um método criado em
1957, para o planejamento da construção de uma fábrica
de produtos químicos pela indústria francesa Du Pont.
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PERT/CPM
Ambas as técnicas apresentam similaridades conceituais,
apesar de terem sido desenvolvidas independentemente
uma da outra.
Costumam ser utilizadas em conjunto, uma
complementando a outra.
PERT e CPM utilizam o conceito de redes (grafos) para
planejar e visualizar a coordenação das atividades do
projeto.
Os modelos foram evoluindo ao longo dos anos.
Hoje PERT e CPM se confundem, razão pela qual são
referenciadas como PERT/CPM.
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Conceitos
Tarefa (atividade)
representa a ação que desloca o trabalho de um evento para
outro, absorvendo tempo e/ou recursos no processo.
É sempre representada por uma seta, orientada no sentido do
início para o fim, sem escala gráfica.
Evento
é o marco que denota o início ou o fim de determinada
atividade.
Em um diagrama de setas de projeto, por exemplo, os eventos
são representados por círculos, numerados em ordem
crescente com a direção de progresso do projeto.
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Conceitos
Atributo
Exprime a medida (unidade) da tarefa.
Define como os atributos são considerados: o tempo de
duração, o custo e os recursos envolvidos.
Primeira Data de Início (PDI) (início mais cedo)
É definido como o tempo mais cedo possível de se iniciar uma
tarefa.
Equivale à data mais cedo possível de se iniciar uma tarefa,
sem atrasar a data mais cedo de término previsto para o
evento final da rede.
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Conceitos
Tempo mais tarde de início (TTI)
Corresponde ao tempo mais tarde possível de se iniciar uma
atividade sem causar atraso no início das atividades
subsequentes.
Corresponde à data mais tarde possível de se iniciar uma
atividade sem causar atraso na data mais tarde de término
prevista para o evento final da rede.
Tempo mais cedo de fim (TCF)
É definido como o tempo mais cedo possível de se concluir
uma atividade.
Equivale à data mais cedo possível de se concluir uma
atividade sem ocorrer atraso na data mais cedo de término
previsto para o evento final da rede.
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Conceitos
Tempo mais tarde de fim (TTF)
Corresponde ao tempo mais tarde possível para ser concluída uma
atividade sem causar atraso no início das atividades subsequentes.
Folga de evento
É a disponibilidade de tempo medida pela diferença entre a data
mais tarde e a data mais cedo de ocorrência de um evento.
Caminho crítico
É o caminho da rede em que todos os eventos que o constituam
apresentam folga zero.
Caso ocorra folga nos eventos iniciais e finais da rede, o caminho
crítico corresponde àquele que apresentar a menor folga total.
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Conceitos
Dependência
É a relação entre duas atividades contíguas, de modo que uma
atividade, denominada dependente, somente possa ser
iniciada quando a tarefa precedente estiver concluída.
Primeira Data de Início (PDI)
Refere-se à primeira data de início para uma atividade
Primeira Data de Término (PDT)
Refere-se à primeira data de término para uma atividade
Última Data de Início (UDI)
Refere-se à última data de início para uma atividade
Última Data de Término (UDT)
Refere-se à última data de término para uma atividade
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Construção da Rede PERT/CPM
A construção de uma rede PERT/CPM exige que se
conheça:
a lista das tarefas que devem ser executadas para a conclusão
do projeto, ou seja, as atividades propriamente ditas;
a definição das tarefas precedentes e as subsequentes, ou seja,
a ordem de execução das atividades;
os tempos de execução de cada tarefa, ou seja, a duração das
atividades.
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Construção da Rede PERT/CPM
Para elaborar a rede PERT/CPM, o gerente precisa,
portanto, fazer uma lista das atividades que comporão o
projeto e determinar as inter-relações entre elas.
Tomado conhecimento das atividades componentes do
projeto e como elas se sucedem, o traçado da rede torna-
se simples.
16
Construção da Rede
18
Construção da Rede
A rede poderia ser:
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Construção da Rede
A alternativa é introduzir uma atividade fictícia, com
tempo de execução nulo:
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Exemplo
Montar uma rede PERT/CPM para a troca de uma
lâmpada queimada.
Possível solução:
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Exemplo
Rede correspondente:
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Passos
Etapa 0:
Montagem do diagrama de setas
Etapa 1:
Cálculo dos Tempos de Término mais Cedo (TC) para os eventos
Etapa 2:
Cálculo do Tempo de Término mais Tarde (TT) para os eventos
Etapa 3:
Cálculo da Primeira Data de Início (PDI), Primeira Data de Término
(PDT) e Folga Livre (FL) para as atividades
Etapa 4:
Cálculo da Última Data de Início (UDI), Última Data de Término (UDT)
e Folga Total (FT) para as atividades
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Representação Padrão
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A C Nome da tarefa
2 2 Evento
1 Y2 4 E 5
1
Duração
B D
1 3 1
Término mais cedo TCTT Término mais tarde
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Cálculo
Cálculo dos Tempos de Término mais Cedo (TC) para os
eventos
Ponto de partida: evento inicial.
Sequência de cálculo: do início para o fim.
Convenção: o TC do evento inicial é zero.
Fórmula: considerando-se todas as atividades que chegam a
um evento j, calcula-se: TCj = TC + D, sendo TC o tempo de
término mais cedo do evento no qual a atividade se origina e D
a duração da atividade. Toma-se o maior valor.
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Cálculo
Cálculo do Tempo de Término mais Tarde (TT) para os
eventos
Ponto de partida: evento final.
Sequência de cálculo: do fim para o início
Convenção: o TT do evento final é escolhido como sendo o
valor do TC do mesmo ou uma data contratual existente.
Fórmula: considerando-se todas as atividades que partem de
um evento j, calcula-se: TTj = TT - D, sendo TT o tempo de
término mais tarde do evento ao qual a atividade chega e D a
duração da atividade. Toma-se o menor valor.
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Cálculo
Cálculo da Primeira Data de Início (PDI), Primeira Data de
Término (PDT) e Folga Livre (FL) para as atividades
Sequência de cálculo: do início para o fim.
Fórmula: calcula-se PDI = TCi + 1, PDT = PDI + D – 1 e FL = TCj –
PDT, sendo TCi o tempo de término mais cedo do evento no
qual a atividade se origina, TCj o tempo de término mais cedo
do evento ao qual a atividade chega e D a duração da
atividade.
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Cálculo
Cálculo da Última Data de Início (UDI), Última Data de
Término (UDT) e Folga Total (FT) para as atividades
Sequência de cálculo: do início para o fim.
Fórmula: calcula-se UDT = TT, UDI = UDT - D + 1 e FT = UDT –
PDT, sendo TT o tempo de término mais tarde do evento ao
qual a atividade chega e D a duração da atividade.
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Exemplo
2
A C
2 2
1 Y2 4 E 5
1
B D
1 3 1
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Cálculo de TC e TT dos eventos
TC1 = 0* TT5 = 6*
TC2 = TC1 + DA = 0 + 2 = 2 TT4 = TT5 - DE = 6 - 1 = 5
TC3 = TC1 + DB = 0 + 1 = 1 TT3 = TT4 - DD = 5 - 1 = 4
TC2 + DX = 2 + 2 = 4** TT2 = TT4 - DC = 5 - 2 = 3
TC4 = TC2 + DC = 2 + 2 = 4 = TT3 - DY = 4 - 2 = 2***
TC3 + DD = 4 + 1 = 5** TT1 = TT2 - DA = 2 - 2 = 0***
TC5 = TC4 + DE = 5 + 1 = 6 = TT3 - DB = 4 - 1 = 3
*Valores convencionados
**Maiores valores
***Menores valores
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Análise da rede
A atividade Y é uma atividade real, ocasionando gasto de
tempo, recursos e possuindo um custo.
De acordo com o quadro anterior, o caminho crítico é
formado pelas atividades A, Y, D e E.
A FT nessas atividades é igual a zero.
Nesses casos também deve ser observado que TC = TT.
Qualquer atraso nessas atividades leva a um atraso no
projeto.
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Datas e folgas da rede
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Regras para construção da rede
Somente após a construção do diagrama é que deve ser
iniciada a numeração dos eventos. Nesta operação devem
ser observados os seguintes pontos:
1. o número do evento inicial de uma atividade deve ser
menor que o do evento final, inclusive para as atividades
fictícias;
2. partindo-se do evento inicial (nº 1), a numeração deve ser
contínua, acompanhando a sequencia do diagrama, da
esquerda para a direita e de cima para baixo, atentando
sempre para a regra (1) anterior;
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Regras para construção da rede
Como resultado da enumeração segundo estes pontos,
surge a alternativa das atividades serem referenciadas
através dos números dos eventos iniciais e finais (que
serão únicos para cada atividade).
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Regras para construção da rede
Traçado o diagrama, deve-se fazer uma análise rigorosa
de sua exatidão, verificando-se as possíveis falhas:
a) não inclusão de atividades;
b) relação de interdependência não demonstrada;
c) interdependência inexistente;
d) inclusão desnecessária de atividades fictícias;
e) erros na enumeração dos eventos.
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Caminho Crítico
Cada uma das atividades mostradas nesse diagrama tem
a sua duração descrita no canto superior esquerdo.
O caminho mais acima, com as atividades 1-2-3-7, tem
duração de cem dias, e o caminho 1-4-5-6-7 tem duração
de 144 dias.
O percurso 1-4-5-6-7 é o caminho completo mais longo
no projeto, por isso é o caminho crítico.
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Exemplo
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