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E
CRONOANÁLISE
MARIO ROMITO
2010
PREFÁCIO DA 1ª EDIÇÃO
Se esta sua obra ainda não tivesse sido feita, teria, sim, de fazê-la,
pois as pessoas iluminadas e cultas como você, têm uma missão
social a cumprir. Agradeço a Deus que te iluminou ao tomar esta
atitude, porque as gerações futuras precisam saber que existiu
alguém com tamanha grandeza e que contribuiu muito para a o
sucesso da história da industria têxtil e confeccionista do Brasil.
Faz muitos anos que o projeto desse modesto livro está na pauta.
Chegou finalmente a hora de realiza-lo.
Durante esses anos todos de profissão, dedicados ao chão de fábrica,
na área industrial de vestuário e confecção, um fato ficou muito
evidente: Existe bom material dedicado ao estudo de tempos e
métodos, porém praticamente nada é dirigido específicamente ao
nosso setor.
O bom material existente precisa ser interpretado e modificado para
nossa realidade.
A apostila original, que deu origem ao livro, foi montada ainda na
década de 90, sendo a partir de lá, atualizada e aumentada, conforme
as necessidades percebidas em cada empresa. Sentimos essa lacuna,
de falta de material consultivo, tanto em empresas médias quanto em
empresas de grande porte.
A impressão que se tinha, é de que, sómente empresas de porte e
dedicadas a produtos em série, tinham o dever de formar analistas de
tempos e métodos.
Boa leitura!
Registrado no INPI
Registrado em Cartório de Títulos e Documentos
CAPÍTULO I
UM POUCO DE HISTÓRIA.
1
Nos doze anos faltantes para a entrada do século XX, a indústria do vestuário
se desenvolveu na Inglaterra e na América, pelo aumento de demanda no
mercado de roupas feitas. Entre os anos 20 e 30, um fato inédito incrementou
a produção e o consumo de roupas produzidas em massa. A transferencia de
medidas pessoais masculinas para medidas padronizadas. Isto facilitou muito o
processo produtivo e logo esse conceito se expandiu para outros segmentos do
vestuário.
Divisão de operações
Nas fábricas de confecção, pela primeira vez, porém ainda de um modo
empírico, foram feitas divisões nas operações, visando equalizar as demoras
existentes entre operações fáceis e operações difíceis.
Sistemas de pacotes
Pela necessidade de realizar produções cada vez maiores, sistemas de
formação de lotes, divisão de tarefas e visualização do fluxo produtivo foram
desenvolvidos e aprimorados, iniciando os sistemas de produção, inclusive o
sistema de pacotes (bundles).
Máquinas especializadas
Pela dificuldade e objetivando a padronização de operações altamente
repetitivas, a introdução de máquinas especializadas, foi uma consequencia
imediata da tentativa, ainda não centrada, de conseguir produtividade.
2
1.940 a 1.950
1.950 a 1.970
3
1970 a 1990
1990 a.........
4
CAPÍTULO II
Eli Whitney
- Como cada operador (a) deve agir para completar sua tarefa?
Frederick W Taylor
5
Henry Ford Henry Fayol
Em 1896 Taylor entrou na Bethlehem Steel Works e em 1903 foi lançado o seu
primeiro livro: ”Shop Management” (Administração de Oficinas). Em 1911
Taylor publicou seu segundo livro: “Principles of Scientific Management”
(Princípios de Administração científica). Em poucos anos a obra adquiriu fama
mundial, e foi traduzida em diversas línguas.
6
Frank Bunker Gilbreth
7
CAPÍTULO III
TERMINOLOGIA USUAL
GERAIS:
CRONOGRAMA:
DIAGRAMA:
FLUXOGRAMA:
IN HOUSE:
ORGANOGRAMA:
SET UP:
8
ENGENHARIA INDUSTRIAL/TEMPOS&MÉTODOS:
BALANCEAMENTO:
CICLO:
ESTUDO DE TEMPOS:
GARGALO:
LEAD TIME:
LAY-OUT:
9
MÉTODO:
PRODUÇÃO:
PRODUTIVIDADE:
TEMPO-PADRÃO:
10
ENGENHARIA INDUSTRIAL/ CONCEITOS E TERMOS ORIENTAIS:
CHAKU CHAKU:
Método peça a peça, onde o operador faz sua operação e a conduz para a
próxima operação, da sequencia estabelecida. Literalmente, significa "carga-
carga" em japonês.
JIDOKA (AUTONOMAÇÃO):
POKA YOKE:
Método operacional que usa este cartão (kanban) para orientar e sinalizar a
produção, evitando atrasos de produção e estoques além do estabelecido no
método.
11
MÉTODOS E TÉCNICAS DE GESTÃO:
FIFO: FIRST IN, FIRST OUT: Primeiro que entra, primeiro que sai:
12
MRP II: MANUFACTURING RESOURCE PLANNING: (Planejamento de
Recursos de Manufatura):
Módulo do MRP II que define seqüência nas ordens de fabricação, por centro
de produção num determinado período de planejamento.
13
QUALIDADE
14
CAPÍTULO IV
Os(as) operadores(as) fornecem minutos do seu tempo, cujo custo pode ser
calculado dividindo-se o salário nominal pela quantidade de horas trabalhadas.
Cabe à administração da produção, definir a melhor maneira de transformar
esses minutos fornecidos pelos operadores,em minutos trabalhados.
15
IV.2.COMO MEDIR
16
IV.2.4 – Pelo uso de tempos pré determinados:
17
CAPÍTULO V
Para que uma medida de trabalho possa ser efetuada corretamente, uma série
de fatos e conceitos fundamentais devem ser do conhecimento do profissional
de tempos e métodos.
V.2.UNIDADES DE TEMPO
18
Relações que devem ser sempre lembradas:
100x60 = 6.000
19
V.2.5. O DÉCIMO MILÉSIMO DE HORA
1 TMU = 0,36 s
Ou
Ou
1 TMU = 0,00001 h
20
Lembrete: De acordo com o SIU (Sistema Internacional de unidades)
os símbolos usados para medidas de tempo, devem ser iguais, tanto
no singular quanto no plural:
HORA h HORAS h
MINUTO min MINUTOS min
SEGUNDO s SEGUNDOS s
EXEMPLOS PRÁTICOS:
CENTESIMAL SEXAGESIMAL
20 CM 12 s
140 CM 1min 24 S = 84 s
80 CM 48 s
240 CM 144 s
240/100 144/60
2,4 min 2,4 min
Cronometro centesimal
Analógico Digital
21
É usual para a indústria do vestuário, o uso da unidade centésimo de minuto,
por ser uma unidade perfeitamente entendível e dimensionável durante as
tomadas de tempos.
Esse fato fica fácilmente demostrado ao analista quando ele está em campo
efetuando uma medida de trabalho.
V.4.FERRAMENTAS AUXILIARES
- Trena.(fita mínima de 2 m)
Para medidas curtas, tais como pontos por centímetro, medida de um viés, etc.
- Tacômetro digital.
Tacômetro digital
22
- Calculadora.
23
Tem como principais vantagens:
- Maior exatidão.
- Melhor avaliação final (o analista não faz nenhum tipo de pré-julgamento).
- Não inclui paradas do cronometro por retorno a zero, o que causa uma falta
de avaliação de cada tomada de tempo, visto que os valores são cumulativos.
- Elimina as subtrações.
- Avaliação real de cada tempo anotado sem prejuízo da observação da
operação total.
- Eliminação no ato de tempos absurdos.
- Para tempos muito curtos, pode embutir um erro do tempo de retorno a zero.
Onde os tempos são anotados em dois ou mais cronometros, ligados por uma
alavanca, que, ao término de uma tomada de tempo no primeiro cronometro,
liga, apartir do zero o segundo cronometro.
É uma leitura parcial de maior exatidão, recomendada quando possível.
24
V.6.POSIÇÃO DE CRONOMETRAGEM
Escolher, sempre que possível, como localização dos pontos de leitura, aqueles
de tomada ou perda de contato (pegar, pôr de lado).
25
V.8.TOMADA DE CICLOS DE TEMPOS (CICLAGEM DA OPERAÇÃO)
26
V.10 NUMERO DE OBSERVAÇÕES DE TEMPOS
40 N X 2 X 2
2
N'
X
27
Esta orientação tambem é confirmada pelo Instituto Superior Técnico
(Universidade Técnica de Lisboa de Portugal).
Por mais que uma observação pareça ser completa, vamos ser surpreendidos
ao constatar quantas coisas novas e quantos pormenores são descobertos ao
dividirmos a operação em partes.
28
V.13.FREQUÊNCIA DOS ELEMENTOS
Será identificado quantas vezes aparece na operação pela marcação que indica
proporção, como pode ser visto no exemplo abaixo.
Exemplo:
29
Abrir o lote Frequencia 1/12
Fechar o lote Frequencia 1/12
Tempo de Pacote = 3 CM
30
Qualquer operação de costura é decomposta em quatro elementos:
ELEMENTO 1: PEGAR
- APANHAR A PEÇA OU PEÇAS.
ELEMENTO 2: POSICIONAR
- POSICIONAR PARA COSTURA OU SIMILAR.
ELEMENTO 3: COSTURAR
- EFETUAR A OPERAÇÃO DE COSTURA NA MÁQUINA.
31
Elemento 2n: REPOSICIONAR: Posicionar para costura ou similar.
32
CAPÍTULO VI
O ESTUDO DE UM TRABALHO
VI.1.PRÉ-ESTUDO DA OPERAÇÃO
PASSO 1
MATERIAL NECESSÁRIO
PASSO 2
ANOTAÇÕES PRELIMINARES
PASSO 3
CICLAGEM DA OPERAÇÃO
33
VI.1.PASSO 1: MATERIAL NECESSÁRIO
CRONOMETRO CENTESIMAL
TRENA.(FITA MÍNIMA DE 2 m)
TACÔMETRO DIGITAL.
CALCULADORA.
VI.1.PASSO 2: ANOTAÇÕES PRELIMINARES
PRANCHETA COM LOCAL PARA ENCAIXE DO CRONOMETRO.
- ENUMERAR AS DIFICULDADES;
- PADRONIZAR DISTÂNCIAS;
34
VI.1.PASSO 3: CICLAGEM DA OPERAÇÃO
35
VI.2.PREECHIMENTO DE UM FORMULÁRIO DE FOMADA DE CICLOS:
DATA
MODELO DE FOLHA DE CICLOS ______/______/______
IDENTIFICAÇÃO DO ANALISTA
DATA: DD/MM/AA
OPERADORA: MARIA DA SILVA
OPERAÇÃO: CHULEAR PEITILHO
NÚMERO DE CICLAGENS: 12
Ainda normalmente calculamos dois potencias, que nos dão uma idéia de
grandeza da possibilidade de produção dessa operação em uma hora e em uma
jornada de trabalho. Repetimos que esse valor é sómente uma idéia de
grandeza, já que não tem os procedimentos do tempo padrão.
36
(1 hora = 60 minutos = 6000 CM)
37
PARA MELHOR ENTENDIMENTO PRÁTICO, USAREMOS COMO
REFERÊNCIA DO NOSSO TRABALHO UM BALANCEAMENTO
PARA MONTAR UMA CÉLULA DE FABRICAÇÃO PARA 1000
UNIDADES DIÁRIAS, DE UMA CAMISA POLO CLÁSSICA.
38
VI.3.2.PRE ESTUDO DO PROCESSO E DO PRODUTO
2.Fazer uma lista de todas as operações
(não esquecer as operações auxiliares)
39
VI.3.3.PRE ESTUDO DO PROCESSO E DO PRODUTO
3.Refazer a lista verificando os setores, as quantidades e as
prioridades.
40
VI.3.4.PRE ESTUDO DO PROCESSO E DO PRODUTO
41
VI.3.5.PRE ESTUDO DO PROCESSO E DO PRODUTO
(continuação)
SETOR 3: MONTAGEM
SETOR 4: ACABAMENTO
42
Obs: A denominação numérica dos pontos de costura obedecem a NBR
13483: Material têxtil – Tipos de pontos
Demora/Espera
Transporte
Operação
Inspeção
OP 1 OP 4
OP 2 OP 5
OP 3
43
Existem formatos mais detalhados de fluxograma, que nos permitem saber
detalhes da máquina a usar ou características específicas, porém na nossa
análise, a simbologia fornecida é suficiente para a futura elaboração do layout.
FONTE: Internet
44
CAPÍTULO VII
PASSO 4
OBSERVAÇÃO PROFUNDA
PASSO 5
PASSO 6
45
VII.PASSO 4.2.OBSERVAÇÕES DE CONCLUSÃO
46
VII.PASSO 5: DETERMINAÇÃO DO MÉTODO DE TRABALHO
VII.PASSO 5.1
VII.PASSO 5.2
VII.PASSO 5.3
47
VII.PASSO 5.1.PERGUNTAS SOBRE A OPERAÇÃO:
- OUTRAS PERGUNTAS......
- OUTRAS PERGUNTAS.....
48
VII.PASSO 5.3.PERGUNTAS SOBRE AS CONDIÇÕES DE TRABALHO:
- OUTRAS PERGUNTAS......
49
VII.PASSO 5.4.FORMULARIO DE MÉTODO E ESQUEMA DE TRABALHO
50
VII.PASSO 5.4.1. INFORMAÇÕES
DATA: DD/MM/AA
OPERADORA: MARIA DAS DORES
CARTÃO: 254
SETOR: CAMISAS
OPERAÇÃO: PREGAR MANGAS.
MODELO: 39
ESTILO: CAMISA ESPORTE
REFERENCIA: NÃO TEM
TAMANHO: 2
TECIDO: PIQUÊ
LINHA: 120 PES
AGULHA: 80
PONTOS/cm: 4,5
MAQUINA: OVERLOQUE.
TIPO: 2 AGULHAS EMBUTIDA
MODELO: 39600
RPM: 4200
51
VII.PASSO 5.4.3. DESCRIÇÃO DO ESQUEMA DO POSTO DE TRABALHO
52
VII.PASSO 5.5.DIAGRAMA DAS MÃOS
53
VII.PASSO 5.7.MODELO DO DIAGRAMA DAS MÃOS
CONDIÇÕES INICIAIS
TRANSPORTE
TRANSPORTE
MELHORAMENTOS
MISTO
MISTO
OPERAÇÃO
OPERAÇÃO
MOVI
MOVI
DEMORAS
DEMORAS
ESPERAS
ESPERAS
PRINCIPAIS MÃO ESQUERDA MÃO DIREITA
54
Passo 6
1 -A cronometragem
Passo 6
Passo 6
3 -Tolerancias
- CONDIÇÕES GERAIS;
- DIVISÃO DOS ELEMENTOS;
- FREQUÊNCIA;
- ANOTAÇÕES DOS TEMPOS;
- POSIÇÃO PARA CRONOMETRAGEM;
- NÚMERO DE OBSERVAÇÕES;
- NIVELAMENTO DOS TEMPOS;
- NORMALIZAÇÃO DOS TEMPOS;
- TOLERÂNCIAS;
E ESPECIALMENTE:
55
PASSO 6.1.1: TERMINOLOGIA USUAL DO TEMPO PADRÃO
(TR)
(FR)
(TN)
(TO)
TOLERANCIAS:
Reduções calculadas sobre o Tempo Normalizado, para incluir
situações de necessidades pessoais, fadiga, monotonia e atrasos
inevitáveis.
(TP)
TEMPO PADRÃO:
TN acrescido das Tolerancias.
56
PASSO 6.1.2: A CRONOMETRAGEM
- DETERMINAR AS TOLERÂNCIAS;
57
PASSO 6.1.3.DETERMINAÇÃO DO TEMPO MÁQUINA
Explicando:
58
Exemplificando:
C = 90 cm
LOGO:
100 CM 3500
X 405
X = 405x100/3500 = 11.57 = 12 CM
59
GRÁFICO DOS TEMPOS.
TEMPOS
ALTOS
TEMPOS
BAIXOS
Podemos unir tempos "altos" e tempos "baixos". A faixa criada entre os tempos
altos e os tempos baixos é a chamada “ Faixa de dispersão dos tempos”.
O tempo nivelado será o tempo médio (soma total menos tempos incorretos
dividido pelo número de observações corretas).
60
6.3.TOLERANCIAS
- TOLERÃNCIAS PESSOAIS;
- FADIGA E MONOTONIA;
- ATRASOS INEVITÁVEIS.
6.3.1.TOLERÂNCIAS PESSOAIS
6.3.2.FADIGA E MONOTONIA
Existem tabelas para calcular a percentagem a ser acrescida por causa do fator
fadiga e monotonia, mas no nosso segmento, normalmente usamos entre
10% a 15%, pela característica muito repetitiva das operações
efetuadas em confecção.
61
CURVA DE FADIGA PARA UMA JORNADA DE TRABALHO DE OITO HORAS
Eficiência
110
100
90
80
70
60
50
40
30
20
10
08h 09h 10h 11h 12h 13h 14h 15h 16h 17h
Acima, uma curva provável de fadiga para uma jornada de oito horas,
que demonstra bem a relação entre a eficiencia e o tempo. Note-se que o top
de eficiencia acontece no período da manhã, por volta das 10.00h.
6.3.3.ATRASOS INEVITÁVEIS
62
O TOTAL DE TOLERÂNCIAS CONCEDIDAS AINDA DEVEM SER
DIFERENCIADAS EM FUNÇÃO DE SEREM:
OP MÁQUINAsDIFERENCIADAS 25 a 30%
63
CAPÍTULO VIII
AVALIAÇÃO DE RITMO
(NORMALIZAÇÃO DOS TEMPOS)
64
VIII.1.TREINAMENTO DO ANALISTA EM AVALIAÇÃO DE RITMO
PINOS SOLTOS
15 10 5 5 10 15
14 9 4 4 9 14
13 8 3 3 8 13
12 7 2 2 7 12
11 6 1 1 6 11
POSIÇÃO POSIÇÃO
INICIAL INICIAL
ME MD
65
EFICIENCIA (%) TEMPO (CM)
60 67
65 65
70 59
75 55
80 51
85 48
90 45
95 43
100 41
105 39
110 37
115 36
120 34
VIII.2.ESCALA DE AVALIAÇÃO
AVALIAÇÃO NORMAL AN
66
Fica evidenciado que a grande diferença entre as avaliações está no estímulo
provocado por uma retribuição, um incentivo ou mesmo uma medida
diferenciada, seja ela de premiação ou de penalização.
Uma vez estabelecidos os dois limites é fáci montar uma escala numérica de
fator de ritmo.
VIII.2.1.MODO 1
Exemplo:
Tempo cronometrado 54 CM
Ritmo avaliado 80%
54 CM 80 %
X CM 100 %
54 100
X 80
x = 80x54/100 = 43,2 CM
67
VIII.2.2.MODO 2
Exemplo:
Tempo cronometrado 54 CM
Ritmo avaliado 107%
54 CM 107 %
X 133 %
54 133
X 107
x = 107x54/133 = 43,4 CM
68
VIII.3.MÉTODO WESTINGHOUSE
A maneira mais correta que conhecemos, para efetuar uma boa avalição de
ritmo, é uma metodologia de 1927 introduzida pela Whestinghouse, que
funciona perfeitamente até os dias de hoje sem modificaçoes consideráveis.
De acordo com essa metodologia a avaliação de ritmo será feita em função de
quatro condições diferentes:
1.HABILIDADE;
2.ESFORÇO;
3 CONDIÇÕES GERAIS;
4.CONSISTENCIA DOS MOVIMENTOS.
1.HABILIDADE:
Destreza manual;
Tempo de casa;
Agilidade;
Inteligencia;
Condição física;
Decisão.
69
2.ESFORÇO:
Boa disposição;
Entusiasmo;
Despreocupação;
Espírito de colaboração;
Vontade de exibir-se.
3.CONDIÇÕES GERAIS:
70
4.CONSISTENCIA: DOS MOVIMENTOS.
HABILIDADE ESFORÇO
CONDIÇÕES CONSISTÊNCIA
71
VIII.3.2.TABELA DE AJUDA PARA AVALIAÇÃO DO RITMO
HABILIDADE ESFORÇO
FRACA FRACO
Não adaptada ao Falta de interesse no trabalho,
trabalho, comete erros e utiliza métodos inadequados
seus movimentos são
inseguros
REGULAR REGULAR
Adaptado relativamente As mesmas tendências, porém
ao trabalho, comete com menor intensidade
menos erros e seus
movimentos são quase
inseguros
NORMAL NORMAL
Trabalha com uma Trabalha com constância e se
exatidão satisfatória, o esforça satisfatoriamente
ritmo mantém-se
razoalmelmente
constante
BOA BOM
Tem confiança em si Trabalha com constância e
mesmo, ritmo constante, confiança, muito pouco ou
com raras hesitações nenhum tempo perdido
EXCELENTE EXCELENTE
Precisão nos Trabalha com rapidez e com
movimentos, nenhuma movimentos precisos
hesitação e ausência de
erros
SUPER HÁBIL EXCESSIVO
Movimentos sempre Lança-se numa marcha
iguais, mecânicos, impossível de manter. Não
comparáveis aos de uma serve para estudo de tempos
máquina
72
VIII.3.3.FUNCIONAMENTO DO MÉTODO WESTINGHOUSE
Caso 1:
TOTAL +0,13
Caso 2:
TOTAL - 0,06
73
CAPÍTULO IX
DATA: DD/MM/AA
OPERADORA: MARIA DAS DORES
CARTÃO: 254
SETOR: CAMISAS
OPERAÇÃO: PREGAR MANGAS.
MODELO: 39
ESTILO: CAMISA ESPORTE
REFERENCIA: NÃO TEM
TAMANHO: 2
TECIDO: PIQUÊ
LINHA: 120 PES
AGULHA: 80
PONTOS/cm: 4,5
MAQUINA: OVERLOQUE.
TIPO: 2 AGULHAS EMBUTIDA
MODELO: 39600
RPM: 4200
74
IX.2.ANOTAMOS OS ELEMENTOS A CRONOMETRAR
3 - Costurar 1ª manga
5 - Costurar 2ª manga
6 - Por de lado.
75
IX.4.FAZENDO AS CONTAS
Do elemento 1
Do elemento 2
IX.5.FINALIZANDO A CRONOMETRAGEM
76
OPERAÇÃO: Pregar mangas
MODELO: 39 ESTILO: Camisa Polo REF.: 226 TAMANHO: 2
TECIDO Piquê LINHA: Poliester 120 AGULHA 80 PONTOS/CM: 4,5
MÁQUINA Overlock TIPO: 2 Ag. Embutida MODELO: 39,600 R.P.M.: 4,200
OPERADORA: Maria das Dores CARTÃO No.: 254 SETOR: Malhas
Número de obsevações Soma Tempo
No. ELEMENTOS No. Média Efic. Freq. TS
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 Total Normal
1 Abrir lote, colocar corpos e 30 38 40 108 3 36 80% 28,8 1/12 2,4
mangas
2 Posicionar 1a. Manga e 12 10 8 13 10 12 11 15 18 23 15 12 10 12 11 11 13 12 12 217 18 12,05 90% 10,84 1 10,84
corpo para costura
3 Costurar 1a. Manga
(com parada no pique)
4 Posicionar 2a. Manga e
DATA Tolerâncias %
Tempo standard STANDARD
Passoal TOTAL 102,4
77
IX.6.LISTA DE OPERAÇÕES COM TEMPOS PADRÃO
78
SETOR 3: MONTAGEM
SETOR 4: ACABAMENTO
79
IX.6.2.RESUMO DOS TEMPOS PADRÃO FINAL
OBSERVAÇÕES RELEVANTES:
- Tipos de tecidos;
- Máquinas usadas;
80
CAPÍTULO X
O BALANCEAMENTO DA PRODUÇÃO
- OPERADORAS NOVAS;
- QUEBRA DE MÁQUINAS;
81
X.2.MEMÓRIA DE CALCULO
1.BALANCEAMENTO TÉCNICO:
Onde os valores são matemáticos e normalmente fracionados e não servem
para montar o balanceamento final.
3.AJUSTES:
Onde fazemos um aproveitamento mais amplo das sobras ou faltas de
balanceamento.
82
X.3.BALANCEAMENTO DA COSTURA
Associando OP 1; OP2:
1 Auxiliar 0,24
Associando OP 3; OP4:
1 Operadora: (0,48+0,68 = 1,16) (-0,16)
OP 5; 2 Passadeiras 0,64
TOTAL 4
MÁQUINAS:
1 fusionadeira 0,76
1 mesa marcar peitilho 0,48
2 ferros a vapor 0,64
1 reta eletronica 0,52
1 overloque 0,32
TOTAL 6
83
CÁLCULO DA EFICIÊNCIA REAL DO SETOR 1
MARCAÇÃO DO
PEITILHO, COM
GABARITO, ATÉ O
TAMANHO FINAL DA
ABERTURA.
FONTE: INTERNET
84
X.3.6.SETOR 2: BALANCEAMENTO FINAL AGRUPANDO OPERAÇÕES
OPERADORAS SOBRA
OP 6:
3 Operadoras: = (2,72) 0,28
OP 7:
1 Operadora = (1,26) (-0,26)
Operadora da OP 8 ajuda na OP 7 (segunda máquina)
OP 8:
3 Operadoras: (2,37) 0,63
Associando OP 9; OP10
2 Operadora:= (0,36+1,45 = 1,81 ) 0,19
TOTAL: 9 Operadoras
MÁQUINAS:
X.3.8.RESUMO
TOTAL: FINAL DO SETOR 10
2 Maquinas
FIGURAS AUXILIARES
FONTE: INTERNET
85
CÁLCULO DA EFICIÊNCIA REAL DO SETOR 2
86
X.3.9.SETOR 3: BALANCEAMENTO FINAL AGRUPANDO OPERAÇÕES
OPERADORAS SOBRA
TOTAL 15
MÁQUINAS:
TOTAL 15
87
X.3.10.LISTA DE OPERAÇOES E TEMPOS PADRÃO – SETOR 4
SETOR 4: ACABAMENTO
88
X.3.12.SETOR 4: BALANCEAMENTO FINAL AGRUPANDO OPERAÇÕES
OPERADORAS SOBRA
TOTAL 06
MÁQUINAS:
01 Caseadeira 0,36
01 Botoneira 0,40
02 ferros 0,10
TOTAL 04
89
CAPÍTULO XI
ELABORAÇÃO DE LAY-OUT
XI.1.CONCEITO GERAL
90
XI.2.TIPOS DE LAY-OUT
Vantagens:
Válido para fabricação de produtos variados, com mudanças de fluxos
operacionais.
Boa utilização das máquinas e equipamentos.
Facilidade de administração da produção.
Desvantagens:
Utilização incorreta do espaço físico.
Dificuldades de balanceamento
Dificuldades de controle individual de produção.
Vantagens:
Válido para fabricação de produtos padronizados, com pocas mudanças de
fluxos operacionais.
Boa utilização das máquinas e equipamentos.
Facilidade de administração da produção.
Desvantagens:
Utilização incorreta do espaço físico.
Flexibilidade para mudanças de operações muito restritas.
91
4. Lay-out para produções intermitentes (lotes ou encomendas):
Vantagens:
Flexibilidade para mudanças de modelos ou produtos.
Desvantagens:
Dificuldades de balanceamento
Dificuldades de uma boa utilização das máquinas e equipamentos.
5.Lay-out celular:
Vantagens:
Alta flexibilidade para mudanças de modelos ou produtos.
Redução do estoque em processo, diminuindo o lead time.
Boa utilização das máquinas e equipamentos.
Desvantagens:
Exige operadores (as) treinadas em mais de uma operação.
A qualidade está diretamente ligada à produção pelo estoque de processo
reduzido.
6.Lay-out híbrido:
92
XI.3 PARAMETROS USUAIS
93
XI.3.3 DA MONTAGEM DO LAY-OUT (MACROAMBIENTE)
94
CAPÍTULO XII
MONTANDO O LAY-OUT
MESA DE ENTRADA
1-FUSIONADEIRA OP1
2-MARCAR PEITILHO OP2
3-RETA ELETRONICA OP3
4-OVERLOQUE: OP4
5- FERRO OP 5
6-FERRO OP5
95
XII.2.LAY-OUT PROVÁVEL DO SETOR 2 (MICROAMBIENTE 2)
De acordo com o fluxograma feito anteriormente.
96
XII.4.LAY-OUT PROVÁVEL DO SETOR 4 (MICROAMBIENTE 4)
De acordo com o fluxograma feito anteriormente.
32 CASEADEIRA OP 19
33 BOTONEIRA OP 21
34 MESA OP 20
35/36 MESA REVISÃO OP 22+OP 23
37/38 FERRO PASSAR OP 24
39 MESA OP 25
97
XII.4.LAY-OUT GERAL PROVÁVEL
(MICROAMBIENTE SETOR COSTURA E ACABAMENTO)
Abaixo temos todos os setores que precisamos formar, com as áreas ocupadas,
além da lista completa de máquinas e equipamentos necessários.
Podemos, em função da área determinada e suas medidas de largura
e comprimento, fazer diversas variações.
Podemos fazer uma linha única, uma linha em “L”, uma linha em “U”, enfim,
achar a melhor disposição e o melhor fluxo para nosso setores na área
disponível.
SETOR 1
SETOR 2
SETOR 3
SETOR 4
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CÁLCULO DA EFICIÊNCIA REAL DA CÉLULA
99
CAPÍTULO XIII
HISTÓRICO CRONOLÓGICO
XIII.1.SISTEMA DE ALFAIATARIA:
Existe atualmente, para artigos de alto valor agregado, uma tendencia da volta
desse sistema, visando excelente acabamento e qualidade indiscutível. A
dificuldade maior será sempre a necessidade de conhecimento e habilidade dos
operadores.
XIII.2.SISTEMA DE BANCADA:
(Sistema primitivo de pacotes)
Desvantagens:
XIII.3.SISTEMA LINEAR:
100
Vantagens:
Desvantagens:
101
Este sistema é ainda muito usado no Brasil.
Vantagens
Desvantagens
Investimento caro.
Dificuldades de balanceamento.
102
Vantagens:
BANCADA
Este sistema é ainda muito usado no mundo todo, sendo a base para
os sistemas de transportador aéreo.
XIII.7.SISTEMAS CELULARES:
Os três conceitos fundamentais, nos quais foi baseado todo o conceito das
“células” ou “ilhas” de produção, são:
- Operadores(as) multifuncionais;
M
E
S
A
103
XIII.8.UNIDADES PRODUTIVAS (UP´S)
SISTEMA HIBRIDO
M M M
E E E
S S S
A A A
104
Assim foi criado o conceito de LINHA DE MONTAGEM, também denominado
de SISTEMA FORD, que teve sucesso imediato e o transformou num
empresário de sucesso.
“Todos podem escolher a cor do seu carro, contanto que seja preto.”
Henry Ford
105
XIII.9.2.SISTEMA TOYOTA DE PRODUÇÃO
106
XIII.9.3 LEAN MANUFACTURING (MANUFATURA ENXUTA)
107
O termo Lean, apareceu pela primeira vez em 1990 num livro escrito por
James Womack, publicando um profundo estudo feito pelo conceituado MIT
(Massachusetts Institute of Technology) sobre a indústria automobilística.
A obra registrou evidentes diferenças obtidas em todas as atividades industriais,
pelo uso do Sistema Toyota de Produção, justificando assim o milagre japonês.
Assim como o sistema Ford foi usado como base do sistema Toyota, a partir de
1990 o sistema Toyota foi usado como uma nova base. Todos os princípios e
ferramentas foram mantidos, porém, com uma aproximação mais voltada à
integração dos setores industrial e comercial pela mudança do perfil do
consumidor, provocado pelo fenômeno da globalização.
108
CAPÍTULO XIV
109
OP3: Sugestão na determinação do método: Providenciar dispositivo para
manter os peitilhos ordenados.
OP4: Sugestão de mudança de processo: Se as overloques tiverem
dispositivo corta fios, poderemos eliminar a tesoura de dedo nas overloquistas,
com sensível melhora do tempo padrão.
OP5: Sugestão de mudança de processo: Discutir possibilidade de
entretelar bolso com formato do bolso costurado para melhorar a qualidade da
costura e facilitar a operação de pregar bolso.
OP6: Sugestão de mudança de processo: Se o bolso for entretelado e
passado no seu formato final, teremos uma melhora sensível do tempo padrão.
OP7: Sugestão de mudança de processo: Se na OP7: Costurar peitilho na
frente, usarmos uma máquina eletronica com a função de contagem de pontos,
podemos eliminar a OP 2 Marcar peitilho, com sensível melhora do tempo
padrão.
OP8: Sugestão na determinação do método: Uso de gabarito para
controle do tamanho da abertura.
Usar guia móvel para garantir a largura e a simetria das costuras.
OP9: Sugestão na determinação do método: Gabaritar máquina para
garantir comprimento do peitilho, para obter a qualidade desejada.
OP10: Sugestão na determinação do método: Providenciar dispositivo
para manter os punhos de retilínea ordenados.
OP11: Sugestão na determinação do método: Adicionado um dispositivo
cortador da fita de reforço do ombro, o tempo da operação terá melhora
significativa.
OP12: Sugestão na determinação do método: Calcador especial com guia
para simetria da costura.
OP13: Sugestão na determinação do método: Pique no corte para
determinar o local da colocação da etiqueta.
OP14: Sugestão na determinação do método: Providenciar dispositivo
para manter as mangas ordenadas.
OP15: Sugestão na determinação do método: Posicionar frentes e
traseiros casados para facilitar o manuseio.
OP16: Sugestão na determinação do método: Overloque preparada
especial para pregar gola em camisa polo. Providenciar dispositivo para manter
as golas ordenadas.
OP17: Sugestão na determinação do método: Calcador especial com guia
para simetria da costura.
OP18: Sugestão de mudança de processo: Sugerir galoneira com refilador
inferior para ter um acabamento de alta qualidade.
Sugerir galoneira com condensador de pontos para fazer o arremate no ponto
corrente.
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OP19: Sugestão na determinação do método: Gabaritar máquina para
garantir localização dos caseados.
OP20: Sugestão na determinação do método: Garantir que a marcação de
botões seja feita no meio do caseado.
OP21: Sugestão na determinação do método: Gabaritar máquina para
garantir localização dos botões.
OP22: Sugestão na determinação do método: Definir préviamente com a
produção o nível de arremate considerado ideal.
OP23: Sugestão na determinação do método: Determinar o posto de
trabalho com a mesa ou local de entrada, mesa ou local de saída e local para
peças rejeitadas.
OP24: Sugestão na determinação do método: Definir préviamente com a
produção o nível de passadoria considerado ideal.
OP25: Sugestão na determinação do método: Definir préviamente com a
produção o nível de apresentação final.
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XIV.3.FAZENDO O ESTUDO DE UM PRODUTO NOVO.
Regra nº1: Qualquer modelo, por pior que pareça e por menor que seja seu
tempo de vida, deverá ser analisado e cronometrado, mesmo que o seja no seu
formato mais simplificado, o de tomada de ciclos.
Atualmente temos empresas, cujos profissionais, usando uma técnica que mede
todas as costuras, conta as alterações de direção de cada costura, conta a
quantidade de travetes, caseados e usando MTM, conseguem chegar a um
tempo padrão muito bom.
(Pesquise na Internet, em Methods Workshop a parte de True Cost, e
entenda melhor como é feito.)
Vale lembrar que por pior que sejam nossas estimativas de tempos,
chegaremos a uma escala de valores de mão de obra, de modo muito mais
correto e coerente do que fazem muitas empresas, onde a avaliação empírica
da dificuldade da peça gera automáticamente o preço da mão de obra.
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CAPÍTULO XV – A QUALIDADE NO ESTUDO DO TRABALHO.
Cada produto precisa ser estudado com atenção pelo analista. Consultas ao
pessoal de produção e de qualidade, serão benéficas.
Apesar da tecnologia da cronometrgem e cronoanálise serem práticamente as
mesmas para qualquer artigo, o produto precisa ser pesquisado, no melhor
detalhamento possível, no que tange à sua qualidade.
Evidente que para cada tipo de produto teremos cuidados diferenciados.
Fazer um estudo do trabalho em produtos com os quais o analista não está
familiarizado, é arriscar não fazer um bom trabalho.
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QUALIDADE: PUNHO (RETILÍNEA):
QUALIDADE: BOLSO:
QUALIDADE: FRENTE:
QUALIDADE: TRASEIRO:
QUALIDADE: MANGAS:
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BIBLIOGRAFIA E WEBGRAFIA
WEBGRAFIA
Arranjo físico
Universidade federal de santa catarina
Departamento de engenharia de produção e sistemas
Mirna de Borba
Medida do tempo
Daniel C Amaral
www.infosolda.com.br/nucleo/downloads/ee.pdf
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BIBLIOGRAFIA
Cronoanálise 1987
Itys Fides Bueno de Toledo Jr / Shoei Kuratomi
Métodos 1970
Maynard: Manual de engenharia de produção
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O AUTOR
- Engenharia Industrial.
- Engenharia de Produto.
- Gestão da Qualidade.
- Gestão de processos industriais (Corte, Costura e Acabamento).
- Gestão de custos e Organização Industrial.
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