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REALIZAÇÃO:
A Sociedade para a Conservação das Aves do Brasil – SAVE Brasil é uma organização da
sociedade civil sem fins lucrativos voltada à conservação das aves brasileiras. A SAVE Brasil,
desde sua criação em 2004, representa no país a BirdLife International, aliança global de Corredor da Mata Atlântica do Nordeste
organizações conservacionistas presente em mais de 100 países.
Fotos capa: mata, Haroldo Palo Jr.; Pintor-verdadeiro (Tangara fastuosa), Ciro Albano; Guariba de mãos ruivas (Alouatta belzebul) Haroldo Palo Jr.
Seguindo os princípios da BirdLife International, a SAVE Brasil atua de maneira participativa
e desenvolve estratégias e ações de conservação integrando organizações, empresas,
governos e comunidades para preservar as aves e os ambientes naturais, por um planeta saudável para as atuais
A definição de Corredores faz parte de uma estratégia de
e futuras gerações. planejamento que permite ações integradas e complemen-
Rua Fernão Dias, 219, conj. 2, Pinheiros, 05427-010, São Paulo, SP, Brasil • Tels: 55 11 3815.2862 / 3815.0343 tares entre Unidades de Conservação ou áreas de vegetação
www.savebrasil.org.br • facebook.com/SAVEBrasil • aves@savebrasil.org.br
nativa, visando otimizar recursos e resultados para a conserva-
ção e uso sustentável da biodiversidade.
A Associação para a Proteção da Mata Atlântica do Nordeste - AMANE é uma
CORREDOR de BIODIVERSIDADE Organização Social de Interesse Público - OSCIP, cuja missão é proteger e recuperar
a Mata Atlântica do Nordeste por meio da conservação da biodiversidade e do
desenvolvimento de benefícios socioambientais, foi criada em 2005 por uma
O projeto Corredor da Mata Atlântica do Nordeste tem como
objetivo contribuir para a formulação e implementação de
da MATA ATLÂNTICA do NORDESTE aliança de oito ONGs denominada Pacto Murici. Na Mata Atlântica do Nordeste a AMANE tem como foco
duas áreas prioritárias: os Complexos Florestais de Murici, em Alagoas, e da Serra do Urubu, em Pernambuco,
selecionadas devido à importância dessas áreas para a conservação de espécies endêmicas e ameaçadas de
políticas públicas para a conservação e restauração da Mata
Atlântica através da definição do território de um corredor de
extinção da avifauna da Mata Atlântica.
biodiversidade.
Rua Aluísio de Azevedo, 200, sala 1005, Santo Amaro, 50.100-090, Recife, PE, Brasil • Tel/fax: 55 81 3223.0317
www.amane.org.br • facebook.com/amane.ong • twitter.com/amane_ong • contato@amane.org.br
APOIO: COLABORADORES:
Corredor de Biodiversidade
Rede de áreas protegidas que, em conjunto com diferentes sistemas de
uso da terra, é manejada de forma a maximizar a persistência regional
de um grande número de espécies, a manutenção de processos ecológi-
cos e evolutivos e o desenvolvimento de uma economia regional forte e
resiliente baseada no uso sustentável dos recursos naturais.
Critérios para definição do corredor e áreas focais Gestão Participativa – Conselho Gestor Área Focal Murici-Urubu
AMANE
Para definição dos limites do Corredor foram levados em consideração tanto critérios Para atingir os objetivos de implementação e gestão participativa A Área Focal Murici-Urubu, que envolve
políticos quanto critérios biológicos. Os limites da Mata Atlântica considerados seguiram do Corredor da Biodiversidade do Nordeste a Coordenação Regional territórios de Alagoas e Pernambuco é
André De Luca
a Lei nº 11.428/2006 e as informações presentes na revisão e atualização (Fase VI/2009) Nordeste da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica (RBMA) apoiou a certamente a área onde houve um maior
da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica (RBMA). Os fragmentos florestais de Mata criação do Conselho Gestor do Corredor da Mata Atlântica do Nordeste. esforço articulado com foco na conservação
Atlântica foram mapeados de acordo com o Atlas dos Remanescentes de Mata Atlântica da biodiversidade e no desenvolvimento
(2005-2008) da Fundação SOS Mata Atlântica e do Instituto Nacional de Pesquisas O Conselho Gestor é a instância de suporte, validação e monitoramento de benefícios socioambientais, dentre as
Espaciais (INPE). A presença de espécies de vertebrados (aves, mamíferos, anfíbios e das ações e resultados alcançados nos limites do corredor. Espera-se que o demais Áreas Focais selecionadas pelo
répteis) endêmicos e ameaçados foi baseada no mapeamento das Áreas Importantes Conselho Gestor apóie e promova a articulação entre os órgãos governamentais conselho gestor do Corredor da Biodiversi-
para a Conservação das Aves (IBAs) da BirdLife International e SAVE Brasil e nas Áreas (federais, estaduais e municipais), organizações não governamentais (ambientais e dade da Mata Atlântica do Nordeste.
Chaves para a Conservação da Biodiversidade (KBAs) da Conservação Internacional. sociais), comunidade científica (universidades, pesquisadores), moradores locais
(especialmente as comunidades tradicionais) e setor privado em cada Estado abrangido Os Complexos Florestais de Murici e da Serra do
O limite do Corredor corresponde aos limites municipais (de acordo com o IBGE), sendo pelo corredor. Dentro de um sistema de gestão descentralizado e participativo, cada Urubu são classificadas pela SAVE Brasil e AMANE
Cabeça encarnada
considerados apenas os municípios que possuíam fragmentos de Mata Atlântica com Estado conta com dois (2) representantes, sendo um titular e outro suplente. O Conselho como áreas de extrema importância para conservação de
(Pipra rubrocapilla)
área igual ou maior do que 10 hectares. Além disto, municípios adjacentes com áreas Gestor participou ativamente durante todo o projeto de definição do Corredor da biodiversidade sendo consideradas umas das regiões mais
de Brejos de Altitude também foram incluídos no Corredor. Na porção sul o Corredor Mata Atlântica do Nordeste apoiando o projeto do ponto de vista técnico e político. importantes para a conservação de aves na região neotropical. Apesar da importância
da Mata Atlântica do Nordeste faz limite com os municípios situados ao norte do biológica, ameaças à biodiversidade, como a caça e captura de aves e outros animais,
Corredor Central da Mata Atlântica, não havendo sobreposição entre os dois. As principais atribuições do Conselho são: extração de madeira e produção ilegal de carvão vegetal ainda ocorrem nessas regiões.
• Assegurar a implantação do Corredor estabelecendo políticas, diretrizes As ações socioambientais desenvolvidas pela AMANE e SAVE
As áreas marinhas do corredor foram escolhidas com base nos limites marinhos e estratégias de ação Brasil na região, juntamente com outros parceiros vem
definidos na RBMA. • Divulgar o Corredor da Mata Atlântica do Nordeste nos estados revertendo esse quadro de degradação.
• Identificar estudos, pesquisas e projetos em cada estado que venha a contribuir
Numa segunda etapa foram definidas 13 Áreas Focais de atuação prioritária na formação do banco de dados, zoneamento e planejamento do Corredor A expectativa é que as ações de conservação
através do agrupamento de áreas nucleares da RBMA (unidades de • Articular esforços institucionais e funcionar como facilitador para captação de implementadas nesses dois Complexos Florestais
conservação federais e estaduais), presença de IBAs e KBAs e re- recursos visando a continuidade das ações para implementação do Corredor possam influenciar o estabelecimento de um
manescentes significativos de Mata Atlântica. Os limites de cada Área • Colaborar no aprimoramento da legislação e políticas públicas na área da Mata Corredor Ecológico e suas ações piloto possam
Agência Nacional de Águas) e municípios. • Divulgar as ações do Corredor nas organizações e mídias locais demais Áreas Focais.
PARNmu Matas do Mucuri-Hymalaia 104.36 2010 Bonito APA do Catolé e Fernão Velho 5,415.00 1992 Maceió
RVS Mata do Cumaru 16.40 1987 Cabo de APA Marituba do Peixe 18,556.00 1988 Penedo
Santo Agostinho APA do Pratagy 13,369.50 1998 Messias
RVS Mata Camucim 40.24 1987 São Lourenço Reserva Aldeia Verde 11.42 2007 Maceió
RVS de Contra Açude 114.56 1987 Cabo Reserva Boa Sorte 40.85 2007 Murici
RVS Mata da Serra do Cotovelo 545.40 1987 Cabo Reserva Cachoeira 34.14 2008 Tanque D'Arca
RVS Mata da Usina São José 298.78 1987 Igarassu Reserva Canadá 8.28 2007 Mar Vermelho
RVS Mata de Caraúna 169.32 1987 Moreno Reserva Osvaldo Timóteo 22.34 2007 São José da Laje
RVS Mata de Miritiba 273.40 1987 Abreu e Lima Reserva Placas (O Sabiá) 202.30 2007 Paripueira
RVS Mata de Mussaíba 272.20 1987 Jaboatão dos Reserva Santa Fé 17.61 2008 Tanque D'Arca
Guararapes Reserva Santa Maria 9.13 2009 Murici
RPPN Bituri 110.21 1999 Brejo da Jardim Botânico 329.39 2000 João Pessoa
APP Mata do Buraquinho 471.00 1989 João Pessoa este Centro são diversificados: crianças e professores do Programa de Erradicação
RPPN Engenho Contestado 87.00 2008 Maraial Total de ha 2,300.39 do Trabalho Infantil, professores da rede pública articulados no Instituto Lagoa Viva,
Haroldo Palo Jr.
RPPN Engenho Santa Rita 122.75 2006 Água Preta conselheiros dos conselhos gestores da APA e ESEC Murici, agricultores moradores do
RPPN Fazenda Brejo 52.39 2002 Saloá
entorno imediato de fragmentos florestais e participantes da Brigada de Incêndio, coordenada
RPPN Fazenda Santa Beatriz do Carnijó
RPPN Fazenda Tabatinga
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Goiana RIO GRANDE DO NORTE pelo ICMBio. A consolidada parceria entre as organizações do Pacto Murici e o ICMBio tem potencializado
RPPN Frei Caneca 630.43 2002 Jaqueira Nome da UC Área (ha) Ano de Município de as atividades, promovendo a eficiência dos resultados.
RPPN Jussaral 331.00 2006 Catende criação referência
RPPN Laje Bonita 12.12 2006 Quipapá PROTEÇÃO INTEGRAL
RPPN Nossa Senhora do Oiteiro de Maracaípe 76.20 2000 Ipojuca Parque das Dunas 1,172.00 1977 Natal
RPPN Pedra D'Anta 330.00 2011 Lagoa dos Gatos Parque Mata da Pipa 290.88 2006 Tibau do Sul
Total de ha 147,251.96 PARNmu Dom Nivaldo Monte (Parque da Cidade) 62.20 2006 Natal
Os principais resultados obtidos até o momento são:
RESULTADOS
CATEGORIAS NÃO DEFINIDAS PELO SNUC (definida elo SEUC-PE) Total de ha 1,525.08 • Articulação com o governo federal que resultou na criação da ESEC Murici
FURB Mata do Janga 132.24 1987 Paulista USO SUSTENTÁVEL com 6.116 hectares – 2001
Infos
RESULTADOS
FURB Mata de Dois Unidos 34.72 1987 Recife APA Bonfim/Guaraíra 42,000.00 1999 Arês Os principais resultados obtidos até o momento são:
FURB Mata de Jaguarana 332.28 1987 Paulista • Levantamento e monitoramento da avifauna na ESEC Murici, identificando 289 espécies
APA Jenipabu 1,881.00 1995 Extremoz • Sete anos de monitoramento da avifauna na Fazenda Pedra D'Anta e matas no entorno com
FURB Mata de Jangadinha 84.68 1987 Jaboatão dos Apa Piquiri/Una 12,025.86 1990 Canguaretama de aves – 2002 e 2003
Guararapes RDE Ponta do Tubarão 12,946.03 2003 Macau • Criação do Conselho Consultivo da ESEC Murici – 2002 um total de 257 espécies registradas – 2005 a 2012
FURB Mata de Manassu 264.24 1987 Jaboatão dos RPPN Mata Estrela Senador Antônio Farias 2,039.93 2000 Baía Formosa • Levantamento fundiário da ESEC Murici – 2004 • Acordo para fiscalização ambiental na região estabelecido com os órgãos locais de poli-
Guararapes Flona de Nísia Floresta 174.95 1989 Nísia Floresta
FURB Mata do Camaçari 223.30 1987 Cabo • Assinatura do Pacto Murici no Senado Federal, em Brasília – 2004 ciamento ambiental, prefeituras e proprietários locais com o apoio do Ministério Público – 2007
Total de ha 71,067.77
FURB Mata de São Bento 109.60 1987 Abreu e Lima • Censo Demográfico da ESEC Murici e seu entorno imediato – 2004 • Implementação do CEC Urubu, espaço comunitário que oferece atividades educativas às
FURB Mata do Passarinho 13.60 1987 Olinda • Criação da Associação para a Proteção da Mata Atlântica do Nordeste - AMANE – 2005
Total de ha 1,194.66 familias e escolas de Lagoa dos Gatos – 2008
• Desenvolvimento de 30 cursos de capacitação em agrofloresta, produção de mudas,
SERGIPE artesanato com sementes, biojóias, horta orgânica, associativismo e cooperativismo,
• 1.500 pessoas (especialmente crianças) diretamente envolvidas em atividades educativas –
2008 a 2012
BAHIA (Litoral Norte) Nome da UC Área (ha) Ano de
criação
Município de
referência
dentre outros, para população do entorno da ESEC Murici, visando a melhoria de trabalho
• Restauração de 35 ha de pastagens no entorno imediato da RPPN com mais de 50 espécies
e renda e redução do impacto antrópico sobre a biodiversidade, – 600 beneficiários –
Nome da UC Área (ha) Ano de Município de PROTEÇÃO INTEGRAL nativas da Mata Atlântica – 2010 a 2012
criação referência PARNA da Serra de Itabaiana 7,966.00 2005 Areia Branca 2006 a 2011
PROTEÇÃO INTEGRAL REBIO Santa Izabel 2,766.00 1988 Pirambu • Implementação do CEC Murici, espaço comunitário que oferece atividades educativas às • Criação da RPPN Pedra D'Anta com 320 hectares de florestas – 2011
PARNmu da Restinga de Praia do Forte 253.00 2008 Mata de São João RVS Mata do Junco 766.00 2007 Capela familias e escola, localizado na cidade de Murici – 2009 • Marcação de 350 árvores nativas como matrizes para produção de sementes – 2011
Total de ha 253.00 Total de ha 11,498.00
USO SUSTENTÁVEL
• Apoio à formação de Cooperativas de Produtores da Agricultura Familiar Camponesa em • Implementação de cinco módulos demonstrativos (1 ha cada) de sistemas agroflorestais
USO SUSTENTÁVEL
APA Litoral Norte 142,000.00 1992 Mata de São João APA do Litoral Sul do Estado de Sergipe 50,000.00 1993 Itaporanga d’Ajuda Murici – COOPF Murici – 2009 a 2012 em áreas adjacentes a RPPN envolvendo 20 agricultores locais – 2012
APA Plataforma Continental 362,266.00 2003 Salvador APA Litoral Norte 47,312.00 2004 Pirambu • Apoio a instalação de uma feira de produção da agricultura familiar na cidade de • Implementação de um módulo modelo de sistema agroflorestal na Fazenda Pedra D’Anta – 2012
APA Mangue Seco 3,395.00 1991 Jandaíra APA Morro do Urubu 213.87 1993 Aracaju Murici – 2009 a 2012
RESEX Baia de Iguape 10,074.42 2009 Cachoeira FLONA do Ibura 144,017.00 1995 N. S. do Socorro • Instalação de biblioteca em literatura, arte e meio ambiente para população local no
RPPN Agda 13.39 2001 Pojuca RPPN Reserva do Caju 673.37 1978 Itaporanda d'Ajuda
• Elaboração do Diagnóstico para o Plano de Manejo da ESEC Murici – 2011
CEC Urubu – 2012
RPPN Dunas de Santo Antônio 370.72 2001 Mata de São João RPPN Fonte da Bica 13.27 1999 Areia Branca • Realização de curso de capacitação em gestão participativa, com carga horária de 40 horas,
Total de ha 518,119.53 Total de ha 242,229.51 para 23 conselheiros dos conselheiros gestores da APA e ESEC Murici – 2012 • Elaboração do Plano de Manejo da RPPN Pedra D´Anta – 2012
• Instalação de biblioteca no CEC Murici e início de encontros para contação de estórias para • Elaboração de Plano de Educação para a Conservação da Mata Atlântica do Complexo Florestal
jovens e crianças – 2012 da Serra do Urubu – 2012
APA - Área de Proteção Ambiental PARNA - Parque Nacional RESEC - Reserva Ecológica • Elaboração do Plano de Manejo da RPPN Vila D´Água - 2012 • Levantamento de espécies exóticas invasoras no CEC Urubu – 2012
APP - Área de Preservação Permanente PARNecomu - Parque Ecológico Municipal REBIO - Reserva Biológica
ARIE - Área de Relevante Interesse Ecológico PARNmu - Parque Natural Municipal RESEX - Reserva Extrativista
ESEC - Estação Ecológica PE - Parque Estadual RPPN - Reserva Particular do Patrimônio Nacional
FLONA - Floresta Nacional PM - Parque Municipal RVS - Refúgio de Vida Silvestre
FURB - Floresta Urbana RDE - Reserva de Desenvolvimento Estadual
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SALVADOR 11 - Itabaiana - São Francisco 620,912.94 29 748,981 58,388.93 8 - 27,955.60 - 1 10
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