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Estudo de Tempos e Métodos

Paulino G. Francischini

1
PRO
Objetivo do Curso

l Fornecer os conceitos fundamentais do Estudo de Tempos e e


Projetos de Métodos
l Fornecer noções teóricas e ferramentas de trabalho para a
definição de análise de problemas de método de trabalho
l Apresentar metodologia sistemática para a execução de Projetos
de Métodos e Medida do Trabalho
l Exercitar as técnicas fundamentais a serem apresentadas

2
PRO
Bibliografia
• BANDEIRA, A. A. Indicadores de desempenho para gestão de uma usina
usina hidrelétrica. São Paulo, 1997. Dissertação
de mestrado - Escola Politécnica da Universidade de São Paulo.

• BELASCO, K.S. Bank productivity.


productivity. Iilinois,
Iilinois, Bankers Publishing Company.
Company. 1990

• BROWN, Mark Graham Keeping Score : Using the Right Metrics to Drive World Class Performance

• CHRISTOPHER, W.F. Thor,


Thor, C.G. Handbook of productivity measurement and improvement.
improvement. Portland.
Portland. Productivity.
Productivity.
1993

• FROST Bob; Measuring Performance “Mass


“Mass Market”
Market”

• GARVIN, D. - “Competing on the Eight Dimensions of Quality” - Harvard Business Review,


Review, pp 101-
101-109, nov/dec 1987

• GARVIN, D. - “What Does Product Quality Really Mean?”.


Mean?”.-- Sloan Management Review,
Review, pp 25-
25-43, fall 1984

• GOLD, B. - “Foundations of Estrategic Planning for Productivity Improvement”


Improvement”
- Interfaces, 15:3 may/jun,
may/jun, pp 15-
15-30, 1985

• Harvard Business School Harvard Business Review on Measuring Corporate Performance


Performance (Harvard Business Review
Series)

• HAYES, R. H.; Wheelwright, S.C. Restoring our competitive edge. New York, John Wiley and Sons, 1984

• HRONEC Steven m. Vital Signs : Using Quality, time, and Cost Performance
Performance Measurements to Chart Your
Company´s Future.
3
PRO
Bibliografia
• HODGETTS Richard M.; Measures of Quality and High Performance: Simple Tools and Lessons Learned from
America´s Most Successful Corporations

• ISHIWARA, A. Uma visão do modelo japones da produtividade. Curitiba, Instituto Brasileiro da Qualidade e
Produtividade no Paraná, 1996.

• JOHNSON, H. T. Performance measurement at company level:


level: The japanese experience.
experience. Amsterdam,
Amsterdam, Elsevier,
Elsevier,
1991.

• KAPLAN Robert S., NORTON David P. The Balanced Scorecard : Translating Strategy into Action

• KAYDOS, W. Operational performance measurement: increasing total productivity.


productivity. New York. St.
St. Lucie Press.
Press. 1998

• MIYAKE, D. I. Programas de melhoria de Produtividade e Qualidade:


Qualidade: um estudo comparativo dos modelos “Just
“Just
in-
in-Time” (JIT), “Total quality control”
control” e “Total productive mainterance”
mainterance” (TPM). São Paulo, 1993. Dissertação de
Mestrado – Escola Politécnica, Universidade de São Paulo.

• MOREIRA, D.A. Os benefícios da produtividade industrial. São Paulo,


Paulo, Pioneira, 1994.

• MUSCAT, A. R. N. Modelo para integração de decisões sobre sistemas


sistemas de operações. São Paulo 1993. Tese
(Doutorado) – Escola Politécnica, Universidade de São Paulo.

• MUSCAT, A. ; Fleury, A. - “Indicadores da Qualidade e Produtividade na Indústria Brasileira”


Brasileira” - Revista Indicadores
da Qualidade e Produtividade, nº 02, pp82 a 107, 1993

4
PRO
Bibliografia

• JURAN, J; Gryna,F.
Gryna,F. - “Quality Planning and Analysis” - McGraw-
McGraw-Hill,
Hill, USA, 1993.

• KAPLAN Robert S., Norton David P. The Balanced Scorecard : Translating Strategy into Action

• KAYDOS, W. Operational performance measurement : increasing total productivity.


productivity. New York. St.
St. Lucie Press.
Press.
1998

• KUROSAWA, K. Productivity measurement and management at company level:


level: The japanese experience.
experience. Amsterdam,
Amsterdam,
Elsevier,
Elsevier, 1991

• SLACK, N. - “Vantagem Competitiva em Manufatura” - Atlas, São Paulo, 1993

• SLACK et alii - “Administração da Produção”-


Produção”- (Edição compacta) - Atlas, São Paulo, 1999

• SINK, D.S. Tuttle, T.C.


Planning and measurement and evaluation,
evaluation, control and improvement.
improvement. New York, John Wiley,
Wiley, 1985.

• SUMANTH, D.J. Productivity engineering and management. McGraw – Hill, 1984.

• MUSCAT, A. R, N. Produtividade e Gestão da Produção. São Paulo 1987. – Escola Politécnica, Universidade de São
Paulo.

5
PRO
Conceitos

Estudo de Tempos e Métodos (ET&M) é o estudo sistemático


dos sistemas de trabalho com os seguintes objetivos:
ü Desenvolver o método mais adequado, geralmente aquele de
menor custo
ü Padronizar este método

ü Determinar o tempo gasto por uma pessoa qualificada e


devidamente treinada, trabalhando em um ritmo normal, para
executar uma tarefa ou operação específica
ü Orientar o treinamento no método especificado

6
PRO
Partes do ET&M

l Projeto de Métodos
ü Encontrar o melhor método de se executar uma tarefa

l Estudo de Tempos ou Medida do Trabalho


ü Determinar o tempo-padrão para executá-lo

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PRO
Perguntas a serem respondidas ...

Qual a melhor maneira de se executar uma determinada tarefa?

Método Padrão

Qual deveria ser o tempo necessário para executar um ciclo do


Método Padrão?

Tempo Padrão

8
PRO
Aplicações do ET&M

l Avaliação do desempenho atual ou passado


ü Medida de produtividade

ü Plano de incentivos

ü Avaliação de métodos de trabalho alternativos

ü Controle

l Previsão do desempenho futuro


ü Estimativa de custos (interno ou terceirizado)

ü Seleção de recursos

ü Organização das tarefas

ü Arranjo físico das instalações


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PRO
O que é Tempo Produtivo?

l Tempo Produtivo (Agregação de Valor)


ü Operações

l Tempo Improdutivo (Sem Agregação de Valor)


ü Inspeções

ü Esperas

ü Armazenamento

ü Transporte

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PRO
Eliminar o Tempo que NÃO Agrega
Valor

l Solução Eficiente: fazer certo a coisa


ü Desempenho: fez o que esperava que fizesse?

l Solução Eficaz: fazer a coisa certa


ü Abordagem crítica

ØÉ necessária esta tarefa?


ü Por quê fazemos o que fazemos

ü Por quê fazemos desta maneira

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PRO
Metodologia de Solução de
Problemas
1. Definir o problema 1

2. Analisar o problema 2
1
2
3. Busca de possíveis soluções 3 3
4
5
4. Escolher uma solução 4
Errado

5. Implantar a solução 5

Certo
12
PRO
Definir o Problema: O Problema
Existe?
l São realmente problemas?
ü Problemas sem solução

ü Problemas com uma única solução

ü Problema com várias soluções

l Falsa dicotomia
ü Nove mais quatro são catorze ou quatorze?

ü Na política, se você não é de esquerda, é de direita

ü Em um filme de faroeste, se não for mocinho é bandido

13
PRO
Restrições de um problema

Restrições Restrições pelo

reais conhecimento

Restrições
fictícias

Espaço de Solução do Problema 14


PRO
Exemplo

Encontrar uma linha poligonal constituída por 4 segmentos de


reta que passe por todos os pontos da figura abaixo

x x x

x x x

x x x

15
PRO
Exemplo

Construir 4 triângulos equiláteros de lado l utilizando apenas 6


segmentos de reta de tamanho l
l

l l
= 4x

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PRO
Histórico:

Taylorismo:
Movimento de racionalização idealizado por Frederick Taylor,
considerado o Pai da Administração Científica, autor de
Princípios de Administração Científica, introduzido nos EUA no
início do século XX.
Características:
ü Separação entre pensar e fazer

ü Produtividade depende diretamente da remuneração

ü O Homem é um mero instrumento de trabalho

17
PRO
Princípios de Administração
Científica
1. O desconhecimento por parte da Administração do processo
produtivo é a raiz dos problemas de controle:

Propostas:
ü Estudo dos movimento elementares de cada operário,
identificando os úteis e eliminando os inúteis para intensificar
o trabalho
ü Eliminar a iniciativa operária na escolha do melhor método

ü Administração passa a definir e impor o melhor método de


trabalho com o respectivo tempo padrão

18
PRO
Princípios de Administração
Científica
2. Se o trabalho for estudado, analisado e simplificado (dominado)
pela Administração, o operário adequado pode ser escolhido
mais facilmente

Propostas
ü Não há necessidade de homens excepcionais

ü Cada tipo de trabalho requer um tipo específico de operário

ü Fornecer treinamento adequado

ü Habilidades pessoais específicas

19
PRO
Princípios de Administração
Científica
3. O Planejamento e Controle da Produção são funções da
gerência e não mais do encarregado

Propostas:
ü Gerência deve apoiar-se em especialistas

ü Organização em departamentos específicos

ü Elemento central da Programação e Controle da Produção


são as Ordens de Serviço (O.S.’s)

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PRO
Novo Conceito de Solução de
Problemas

P P

A D A A D

C C
Classe Classe não
Gerente Operário
pensante pensante
21
PRO
Método de análise
% de
Valor

l Priorizar o processo a ser analisado

% de Itens

MP

l Desenhar o processo
PA

MP

l Dividir o processo em atividades ! Ativ. ! Ativ. ! Ativi. ! Ativ. ! Ativ. Ativ. ! Ati!
PA

Atividade
l Dividir a atividade em elementos ! Elemento ! Elemento ! Elemento !

22
PRO
Priorização de Processos
Curva ABC
l Conceito:
ü Ordenação e classificação dos itens pela importância relativa
(priorização)
ü Poucos vitais, muitos triviais

l Aplicação:
ü Quais os trabalhos mais importantes e concentrar-se neles
(mais demorados, maior custo, mais freqüentes)

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PRO
Curva ABC
Classificação
l Agrupamento em 3 classes

ü Classe A: Poucos itens (< 20%)


Grande peso no efeito total (70 a 80%)

ü Classe B: Itens de importância intermediária

ü Classe C: Grande quantidade de itens (> 50%)


Pouco peso no efeito total (< 10%)

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PRO
Curva ABC
% de
Valor

A B C

% de Itens

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PRO
Curva ABC
Exemplo de Aplicação
Atividades em uma Agência Bancária

Nº Tarefa Min/dia Acumulado % Acum.

1 Abertura de C.C. 177 177 37.0


2 Entrega de talões 42 219 45.9
3 Aplicações em CDB 22 241 50.5
4 Aplicações em Fundos 15 256 53.8
5 Consultas à mesa 14 270 56.3
6 Abert. de cheque esp. 12 282 58.8
... ................................... ..... ....... ........
78 Reclamação de saldo 1 480 100.0

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PRO
Introdução às Técnicas de Registro
Analítico
l 1. Gráfico do Fluxo do Processo
ü 1.1 Fluxograma
ü 1.2 Mapofluxograma
ü 1.3 Diagrama de Freqüência de Percurso
l 2. Gráficos de Atividade
ü 2.1 Gráfico de Atividade simples
ü 2.2 Gráfico de Atividade múltiplo
ü 2.3 Diagrama homem-máquina

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PRO
Fluxograma

l Natureza do gráfico
ü Homem x Produto
Analisa apenas Analisa apenas
trabalho humano o percurso do produto

ü Rotina da fábrica x Rotina do escritório

ü Fluxo principal x Incorpora sub-processo


Fluxo único Fluxo em ramos

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PRO
Recomendações para Fluxograma

ü Determinar a atividade a ser estudada

ü Definir o objeto a ser seguido

ü Definir os pontos de início e fim

ü Cabeçalho com dados

ü Descrição do processo

ØDistâncias
ØTempo
ØSumário com dados

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PRO
Simbologia

– Operação

– Inspeção

– Armazenamento

– Transporte

– Espera

30
PRO
Fluxograma

31
PRO
Fluxograma em ramos

l Características:
ü Permite uma visão geral e concisa do processo

ü Representa sub-processos indicando a entrada de


componentes/informações/documentos
ü Deve obedecer a uma simbologia padronizada para facilitar a
visualização

32
PRO
Fluxograma em ramos

33
PRO
Mapofluxograma

l Características:
ü Fluxograma elaborado sobre a planta onde se realiza a
atividade estudada
ü Fornece uma visão geral do processo

ü Favorece visualização de transportes muito longos

ü Não fornece dados sobre a intensidade dos fluxos de


movimentação
ü Pode apresentar movimentos em múltiplos pavimentos

34
PRO
Mapofluxograma

35
PRO
Diagrama de Freqüência de
Percurso

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PRO
Sumário

Método Método
Item Atual Proposto Diferença

Operações 10 8 2
Transporte 9 5 4
Inspeção 8 4 4
Armazenamento 7 4 3
Esperas 6 3 3
Distância (m) 37 31 6

37
PRO
Gráficos de Atividades

l Características:
ü Registro de sub-divisões do processo em função do tempo,
fornecendo detalhes quanto ao aproveitamento do tempo
ü Objetivo de estudo: homem(s), máquina(s), homem(s) e
máquina(s)
ü Permite a distinção de:

ØTempo produtivo x tempo improdutivo


ØSincronização de movimentos
ØBalanceamento do trabalho

38
PRO
Convenções

l Atividade Produtiva

l Atividade Improdutiva

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PRO
Tipos de Gráficos de Atividades

Gráficos de Atividades

Gráfico de Gráfico de
Atividades Simples Atividades Múltiplas

Somente Somente Gráfico


Homens Máquinas Homem-Máquina

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PRO
Gráfico de Atividade Simples

Min.
Antes Min.
Depois
0
0
Pega malote na pré-triagem 1 Pega malote na pré-triagem 1
1
1 Caminha até caminhão 1
2
2 Pega malote na pré-triagem 1
3
3 Caminha té pré-triagem 1
4
4
5
Caminha até caminhão 8
6
7
8
9
10 Coloca malote no caminhão 1
11
12
13
14
15
Caminha até pré-triagem 8
16
17
18

41
PRO
Gráfico de Atividades Múltiplas

Características:
ü Considera duas ou mais seqüências simultâneas de
atividades numa mesma escala de tempo
ü Inclui:

l Atividade independente: quem (homem ou máquina) executa a


ação detém o controle do tempo
l Atividade dependente: necessidade de disponibilidade
simultânea de tempo de quem participa da operação
l Espera: Ociosidade ou atividade não definida

42
PRO
Gráfico de Atividades Múltiplas

Seg.

0
2
Conferência Descarga Transporte Separação
4
da da da da
6
8 malaa malaa malaa malaa
10
12
14 Ociosidade
16 Ociosidade
18
20
Ociosidade
22

43
PRO
Gráfico Homem-Máquina

l Características:
ü Caso particular do Gráfico de Atividades Múltiplas que
registra o trabalho conjunto de operador(es) e máquina(s)
ü Objetivo: minimização do tempo improdutivo (ou
maximização da taxa de utilização da capacidade)
dependendo do enfoque:
ØParada dos equipamentos
ØOciosidade da mão-de-obra
ØRedução do tempo de ciclo
l Tempo de Ciclo: tempo decorrido durante uma seqüência
repetitiva de eventos

44
PRO
Gráfico Homem-Máquina

45
PRO
Estudo de Tempos:
Medida do Trabalho
l Objetivo:
ü Determinação do Tempo Padrão

l Métodos:
ü Medida direta do trabalho

ØCronometragem
ØAmostragem do Trabalho
ü Medida indireta do trabalho

ØTempos Sintéticos Pré-determinados (MTM)

46
PRO
Cronometragem

l Técnica de medida observando-se in loco o local de trabalho ou


através de vídeos
ü Exige preparação prévia

ü Uso de equipamentos adequados

ü Uso de técnicas para evitar alteração de ritmo ou hábitos do


funcionário
ü Tratamento adequado ao funcionário para diminuir ou evitar o
stress durante a cronometragem

47
PRO
Recomendações para
Cronometragem
l Verificar se a operação é repetitiva
l Entrar em contato com os envolvidos
ü Gerente, supervisor do setor e funcionário

l Obter informações sobre a operação e o operador envolvido


ü Experiência na função

ü Idade

Definir claramente o início e o fim


do ciclo a ser cronometrado

48
PRO
Cronometragem

49
PRO
Cronometragem
Dividir o ciclo em elementos
l Considerar:
ü Elementos regulares x elementos menos freqüentes
(colocar peças na caixa) (fechar a caixa)

ü Elementos intrínsecos x elementos extrínsecos

(separar cartas) (esperar pelo malote)

ü Trabalho humano x trabalho da máquina


(operador monta palete)
palete) (empilhadeira movimenta palete)
palete)

ü Método Padrãp x Incidentes


(operação normal) (queda de ferramenta)

50
PRO
Recomendações

l Dividir a operação em elementos


ü Elementos curtos

ü Permita anotação dos tempos cronometrados

ü Início e fim definidos

ü Critérios para separação de elementos

ØPerda de contato
ØGanho de contato
ØRuído

51
PRO
Divisão em Elementos

Elemento 1 Elemento 2 Elemento 3 Elemento 4

Dispara Perda de Ganho de Ruído


cronômetro Contato Contato

52
PRO
Recomendações

l Coleta e registro de dados


ü Uso de cronômetro/coletor de dados

ü Técnicas de leitura

ØContínua
ØRepetitiva
l Determinação do número de ciclos a serem cronometrados
l Nivelamento dos tempos
l Eliminar elementos extrínsecos. Ex: falhas ou acidentes no
trabalho

53
PRO
Recomendações

l Avaliação do ritmo do operador


ü Comparação com médias históricas

ü Avaliação pessoal do cronoanalista

ü Habilidade do operador

ü Esforço dispendido

ü Condições de trabalho

ü Consistência (sub/super avaliação)

l Calcular as médias aritméticas dos tempos cronometrados


ü Média Aritmética = Tempo Observado = TO

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PRO
Recomendações

l Determinação do Tempo Normal


ü TN=Tempo Observado x Fator de Rítmo

TN = TO x FR
onde:
FR > 100% - Ritmo acima do normal
FR = 100% - Ritmo normal
FR < 100% - Ritmo abaixo do normal

55
PRO
Cálculo do Tamanho da Amostra

l N’ = número de elementos necessários


l N = número de elementos cronometrados
l X = Tempos cronometrados
l Para erro relativo = 5% e confiança = 95%

 40 N X 2 − ( X )
2

∑ ∑
2
 
N'=  


∑ X 

l Se N’ < N então a amostra é suficiente
l Se N’ > N então é necessário mais cronometragens do elemento

56
PRO
Cálculos do Tamanho da Amostra

 40 N X 2 − ( X )2
2
N X X2 
1 
N'= 
∑ ∑ 

2


∑ X 

3
4
5
6
7
8
9
10

57
PRO
Determinação do Tempo Padrão

l Determinação das tolerâncias (TOL%)


ü Tolerância pessoal = geralmente 5%

ü Tolerância devido à fadiga = geralmente 5%

ü Tolerância para esperas fora de controle = estimativa

l Cálculo do Tempo Padrão

100
TP = TN .
100 − TOL%

58
PRO
Exercício de Aplicação
Sem divisão em elementos

59
PRO
Exercício de Aplicação
Com divisão em elementos

60
PRO
Amostragem

l Características
ü Medição de aspectos gerais do trabalho

ü Observação de vários operadores

ü Não requer precisão rigorosa (e0)

ü Anotação de observação instantânea (sim/não)

ü Alterar constantemente o trajeto percorrido pelo observador


(roteiro)
ü Horário de observações aleatório

61
PRO
Vantagens da Amostragem

ü Menor custo

ü Estudo simultâneo de vários postos de trabalho

ü Diminui possibilidade de variações ocasionais

ü Evita constrangimento dos operadores

ü Uso de analistas menos qualificados

ü Menos monótonos e fatigantes

ü Dispensam equipamentos sofisticados

62
PRO
Desvantagens da Amostragem

ü Necessita proximidade dos postos observados

ü Não fornece informações detalhadas

ü Não registra igualdade de métodos entre os operadores

63
PRO
Exercício de Aplicação

64
PRO
Medida indireta do trabalho

l Procedimento que analisa qualquer operação manual ou método


em movimentos básicos requeridos para sua execução,
associando a cada movimento um tempo sintético determinado
pela natureza do movimento e pelas condições sob as quais ele
é executado
l Tipos de sistema de tempos pré-determinados:
ü Sistema Fator-Trabalho (REFA)

ü Sistema BTM

ü Sistema MTM

65
PRO
Methods-Time Measurement

l Características:
ü Desenvolvido a partir de filmagens de operações

ü Não exige estimativas do observador

ü Utiliza tempos normalizados (TN) disponíveis em tabelas

ü Unidade de medida de tempo: TMU ( ou UMT)

TMU = 0,00001 H
0,0006 min
0,036 seg

66
PRO
Exercício de Aplicação

67
PRO
Projeto de Métodos

l Método antigo ===> Melhoria do Método


l Método novo ===> Projeto do Método

l Conteúdo
ü Ergonomia

ü Velocidade de movimentos

ü Princípios de Economia de Movimentos

68
PRO
Ergonomia

l Conceito:
ü Adaptação das tarefas e do ambiente de trabalho às
características sensoriais, perceptivas e físicas do homem
l Objetivo:
ü Estudo do ser humano em relação às suas:

ØHabilidades
ØCapacidades
ØLimitações

69
PRO
Tabela Antropométrica

70
PRO
Velocidade de movimentos

l Tarefa: Colocar clips dentro de orifícios

Depósito das porcas Item Mão Direita Mão Esquerda Duas Mãos

Caixa T (min) 0,01730 0,01832 0,02459


Prod/min 57,8 54,6 81,3
Moinho T (min) 0,01351 0,01510 0,01778
Prod/min 74,0 66,2 112,5

71
PRO
Princípios de Economia de
Movimentos

ü Quanto ao uso do corpo humano

ü Quanto à disposição do local de trabalho

ü Quanto ao projeto das ferramentas e dos equipamentos

72
PRO
MASP (Ferramentas)

Lista de Estratificação Diagrama Ishikawa


Verificação Pareto

Histograma Gráficos CEP

73
PRO

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