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Se tempo é relativo, dinheiro também! Tempo-Padrão para Lotes de uma Mesma Peça
“Teoria da Relatividade Monetária”
Leva em conta um lote inteiro, não apenas o tempo-
padrão por unidade produzida. Além disso inclui as
limitações de setup e preparação (entrada) e o
tamanho do lote econômico de fabricação (LEF).
6.3. CRONOANÁLISE
Tempo-Padrão de Atividades Cíclicas (repetitivas)
Figura 1 - Etapas de Obtenção do Tempo-Padrão Na prática, para determinar o tempo padrão de uma
peça ou de uma operação, devem ser realizadas entre
1. Divisão/Organização Racional do Trabalho 10 e 20 cronometragens. Contudo, a maneira mais
2. Determinação do Número de Ciclos a Serem correta para determinar o número de cronometragens
Cronometrados ou ciclos n a serem cronometrados é deduzida da
3. Avaliação da Velocidade do Operador expressão do intervalo de confiança da distribuição
4. Determinação das Tolerâncias por amostragem da média de uma variável distribuída
5. Determinação do Tempo-Padrão normalmente, resultando a expressão:
6. Modelagem do Sistema
2
6.3.3. Divisão da Operação em Elementos z.R
n'
(1)
r 2
E .d . x
Os elementos de uma operação são as partes em que
a operação pode ser dividida. Essa divisão tem por
principal finalidade a verificação do método de Onde:
trabalho e deve ser compatível com a obtenção de n’ – Número de Cronometragens Necessárias
z – Coeficiente da Distribuição Normal Padrão
uma medida precisa. tomando-se o cuidado de não
para uma Probabilidade Determinada
dividir a operação em muitos, ou em demasiadamente
poucos elementos. R – Amplitude da Amostra
O tempo de cada elemento será anotado d2 – Coeficiente em Função do Números de
separadamente na folha de observações. Cronometragens Realizadas Preliminarmente
X – Média da Amostra
2
Para uma linha de montagem, verificou-se que uma z.R
das atividades pertencentes ao gargalo estava n'
gerando muitos atrasos na produção. r 2
E .d . x
Fez-se então uma cronometragem desta atividade
usando 10 operários de cada um dos 3 turnos de O tamanho atual da amostra n é igual 10;
trabalho (matutino, vespertino e noturno). A constante d2 é obtida através da tabela nos
anexos, e ela é em função do tamanho da
Tabela 1 - Cronometragem dos 3 Turnos de Trabalho amostra. No caso o valor de d2 = 3,08.
n Turno A Turno B Turno C O valor da constante z para uma distribuição
1 10,3 10,5 10,9 normal bicaudal é obtido de outra tabela (vide
2 11,1 10,9 11,6 anexos). Para um nível de confiança de 95%
3 11,5 10,8 12,0 (0,9500) o valor tabela de z é igual a 1,96.
O valor de R (Amplitude ou Desvio) se dá pela
4 10,8 10,5 11,5
equação:
5 9,9 10,4 10,8
6 10,6 10,9 11,2
R máx( xi ) mín( xi ) (3)
7 11,0 10,1 11,4
8 10,4 10,5 10,6
9 11,1 10,6 10,9 O valor de 𝑥̅ é a média, que pode ser vista na
equação:
10 10,7 10,2 11,0
n
A princípio, pode-se perceber que há duas formas de
comparar os turnos:
x i
x i 1
(4)
1. Tempo Médio n
2. Dispersão dos Dados
Calculando a média e o desvio padrão, tem-se que: Logo para os 3 turnos, tem-se que:
Engenharia de Métodos
Profº Túlio de Almeida
ANEXOS
Tabela z para Distribuições Normais Padronizadas (Bicaudal)
90% 91% 92% 93% 94% 95% 96% 97% 98% 99%
z 1,64 1,70 1,75 1,81 1,88 1,96 2,05 2,17 2,33 2,58
Engenharia de Métodos
Profº Túlio de Almeida
n 2 3 4 5 6 7 8 9 10
D 3,27 2,57 2,28 2,11 2,00 1,92 1,86 1,82 1,78
4
D 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
3
d 1,13 1,69 2,06 2,33 2,53 2,70 2,85 2,97 3,08
2
A 1,88 1,02 0,73 0,58 0,48 0,42 0,37 0,34 0,31
2