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Universidade de Brasília - Faculdade do Gama

Work 1 - Cálculo Analítico de um Difusor e um


Bocal Supersônico

Alunos:
Glaydson José da Rocha Júnior/190013796
José Estavam Arimatéia Silva Filho/190015527
Vitor Clemente Lanza/190059281

Professor Olexiy Shynkarenko


Dinâmica dos Gases para Sistemas Aeroespaciais

Brasília, 20 de dezembro de 2022.


Sumário
1 Introdução 2

2 Objetivos 3

3 Equações Governantes 3
3.1 Ondas de Choque Normal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
3.2 Ondas de Choque Obliqua . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
3.3 Busca do Difusor Ótimo - Método do Gradiente . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
3.4 Propriedades do Escoamento no Difusor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7

4 Objetivos - Parte 2 10
4.1 Sistema de Equações com adição de Calor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
4.2 Mudança de Propriedades devido à Mudança da Área e devido à Adição de Calor 11
4.3 Propriedades do Escoamento nos Bocais Cônico e Bell-Shaped . . . . . . . . . . 12
4.4 CAD do Difusor e do Bocal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15

1
1 Introdução

Podemos definir um difusor como qualquer duto projetado para desacelerar um fluxo de
entrada de gás para uma velocidade menor na saída. Os difusores podem ser subsônicos ou
supersônicos causando uma mudança no seu formato[1], para o caso abordado neste trabalho o
modelo supersônico será tratado. É interessante que esses difusores tenham a melhor eficiência
possível (menor perda total de pressão) e no caso ideal o difusor pode ser caracterizado por
uma compressão isentrópica para baixas velocidades, por consequência termos que s1 = s2 e
p0,1 = p0,2 . (ANDERSON 2016) Sabemos que motores, maquinas ... ideais não podem existir e
com os difusores não é diferente.
Um difusor real o escoamento de entrada é desacelerado por uma serie de ondas de choque
obliqua. A iteração dessas ondas de choque com o escoamento viscoso perto da parede do
difusor cria um padrão de ondas de choque refletidas que enfraquece e muitas vezes termina em
uma fraca onda de choque normal. Devido a essas iterações a entropia na saída é maior que na
entrada e ocorre uma diminuição da pressão ao longo do caminho resultando em uma perda da
pressão total. Em um projeto de difusor procura-se deixar a razão p0,2 /p0,1 o mais próximo de
1 (ANDERSON 2016). Abaixo desenhos esquemáticos representando difusores ideal e real.

Figura 1: Difusor Ideal

Figura 2: Difusor Real

2
2 Objetivos

Encontrar a geometria ótima de um difusor supersônico plano com 3 ondas de choque, sendo
duas obliquas e uma normal, com o mínimo de perda de pressão total e máxima taxa de fluxo
de massa.

3 Equações Governantes

As equações governantes para as ondas de choque normal e obliqua vem das conhecidas equa-
ções da continuidade, momento e energia representadas para escoamentos invíscidos, permanen-
tes e adiabáticos. Portanto as 3 equações são respectivamente, continuidade, momento(Eq.(2)
e Eq(3)) e energia.

ρV · dS = 0 (1)
S

‹ ‹
(ρV · dS) u = − (p dS)x (2)
S S

‹ ‹
(ρV · dS) w = − (p dS)tan (3)
S S

‹ ‹
V2
 
ρ e+ V · dS = − pV · dS (4)
S 2 S

Note que para a equação de momento podemos dividi-la em duas partes, uma considerando
a componente da velocidade normal a onda de choque Eq.(2) e outra para a componente
tangencial a onda de choque Eq.(3). Ao resolver essas equações vamos obter para:

3.1 Ondas de Choque Normal

ρ1 u1 = ρ2 u2 (5)

p1 + ρ1 u21 = p2 + ρ2 u22 (6)

u21 u2
h1 + = h2 + 2 (7)
2 2

3
Analisando essas três equações percebemos que elas possuem quatro variáveis desconhecidas
p2 , ρ2 , u2 e h2 portanto não é um sistema linear passível de resolução. Porem se adicionamos
as relações termodinâmicas de entalpia e a equação de estado:

h2 = cp T2 (8)

p2 = ρ2 RT2 (9)
Passamos a ter um sistema de cinco equações e cinco variáveis desconhecidas p2 , ρ2 , u2 , h2
e T2 possibilitando assim a solução. Assim vamos obter as seguintes relações:

1 + [(γ − 1) /2]M12
M22 = (10)
γM12 − (γ − 1) /2

ρ2 u1 (γ + 1) M12
= = (11)
ρ1 u2 2 + (γ − 1) M12

p2 2γ
M12 − 1

=1+ (12)
p1 γ+1

T2 h2 2γ(M12 − 1) 2 + (γ − 1)M12
= = [1 + ] (13)
T1 h1 γ+1 (γ + 1)M12

3.2 Ondas de Choque Obliqua

As equações para ondas de choque obliquas são obtidas a partir das relações encontradas
para as ondas de choque normais e para expressa-las de maneira adequada devemos partir
da seguinte relação, onde β é o ângulo entre a onda de choque obliqua e direção do fluxo a
montante:

Mn,1 = M1 sin(β) (14)


A partir da relação acima e equações descritas anteriormente obtemos juntamente com a
Fig.3:
2
2
1 + [(γ − 1) /2]Mn,1
Mn,2 = 2
(15)
γMn,1 − (γ − 1) /2

2
ρ2 (γ + 1) Mn,1
= 2
(16)
ρ1 2 + (γ − 1) Mn,1

p2 2γ 2

=1+ Mn,1 −1 (17)
p1 γ+1

4
Figura 3: Onda de choque obliqua

T2 p 2 ρ1
= (18)
T1 p 1 ρ2
Note que Mn,2 é o número de Mach normal atras da onda de choque obliqua, portanto, o
próprio número de Mach a jusante, M2 , pode ser encontrado através de Mn,2 e da geometria
do problema:
Mn,2
M2 = (19)
sin(β − θ)
Por fim temos a equação θ − β − M que implicitamente descreve θ como função única de β
e M1 :

M12 sin2 (β) − 1


tan(θ) = 2cot(β) (20)
M12 (γ + cos(2β)) + 2

3.3 Busca do Difusor Ótimo - Método do Gradiente

O método do gradiente é um método numérico utilizado para a otimização através de um


algoritmo iterativo para encontrar os mínimos e máximos de uma função onde em cada passo
tomamos a direção negativa do gradiente (para problemas de mínimo), que correspondera a
direção de maior inclinação. Por ser um método iterativo podemos definir um número máximo
de iterações ou uma tolerância que quando alcançado interrompe o algoritmo.
Podemos utilizar esse método para variar valores de β na Eq.(20) e assim obtermos os
melhores valores de θ1 e θ2 que irão proporcionar a menor perda de pressão total, ou seja maior

5
eficiência. Com isso conseguimos as características geométricas necessárias para um difusor
ótimo. O algoritmo está nos Anexos ao final do trabalho.

6
3.4 Propriedades do Escoamento no Difusor

Os ângulos ótimos θ e β são apresentados na tabela a seguir:

θ β
1 13,3670 35,2000
2 15,7173 47,8000
3 0 90

Tabela 1: Ângulos ótimos

As propriedades do escoamento ao longo do difusor com os ângulos θ e β ótimos são apre-


sentados pela tabela a seguir:

Parâmetros \Ponto ∞ 1 2 3
Mach 2,5 1,9441 1,3619 0,7563
Densidade (Kg/mˆ3) 0,4135 0,72809 1,2809 2,0795
Pressão (10ˆ5P a) 0,2650 0,59788 1,3472 2,6906
Temperatura (K) 223,26 286,0788 366,413 450,7653
Velocidade (m/s) 748,7734 659,1348 522,5585 321,875

Tabela 2: Propriedades do Escoamento no Difusor

Pela Tabela 2 podemos observer que ao longo do difusor ocorre uma desaceleração no esco-
amento o que era de se esperar. Abaixo os gráficos das outras propriedades são apresentados
para melhor vizualização do seu comportamento.

7
Figura 4: Variação de velocidade

Figura 5: Variação de temperatura

8
Figura 6: Variação de pressão

Figura 7: Variação de Mach

9
Figura 8: Variação de densidade

4 Objetivos - Parte 2

Analisar de forma analítica o escoamento em um bocal cônico e em um bocal bell-shaped


(podendo ser vistas na figura 04) usando os resultados obtido na parte 1.

Figura 9: Esquemático de um motor Ramjet

4.1 Sistema de Equações com adição de Calor

Considerando a Fig.4 é exatamente o difusor da primeira parte do trabalho, entre os estágios


3 e 4 ocorre uma expansão isentrópica e considera-se que o numero de Mach é igual a 1 nessa
região com isso podemos calcular a área de gargalo (A∗).

10
 2   (γ+1)/(γ−1)
A 1 2 γ−1 2
= 2 1+ M (21)
A∗ M γ+1 2
A adição de calor ocorre na região 4 e as expressões que consideram essa adição de calor
são:

P2 1 + γM12
= (22)
P1 1 + γM22

2  2
1 + γM22

ρ2 M1
= · (23)
ρ2 1 + γM12 M2

2  2
1 + γM12

T2 M2
= · (24)
T1 1 + γM22 M1
Outras propriedades são calculadas com as seguintes relações:
 γ
 γ−1
P γ−1 2
= (1 + M ) (25)
P0 2

T γ−1 2
=1+ M (26)
T0 2

 γ
 γ−1
ρ γ−1 2
= 1+ M (27)
ρ0 2

4.2 Mudança de Propriedades devido à Mudança da Área e devido à


Adição de Calor

Parâmetro \Ponto 3 4
Mach 0,7563 0,6888
Pressão (10^5 Pa) 1,2297 2,1453
Temperatura (K) 437,440 485,58
Velocidade (m/s) 317,082 304,25
Densidade (Kg/m^3) 2,0795 1,5391
Tabela 3: Propriedades do Escoamento devido à Mudança de Área

11
Parâmetro \Ponto 4 5
Mach 0,6888 0,1173
Pressão (10^5 Pa) 2,1453 2,6649
Temperatura (K) 485,58 449,5292
Velocidade (m/s) 304,25 49,8332
Densidade (Kg/m^3) 1,5391 2,0653
Tabela 4: Propriedades do Escoamento devido à Adição de Calor

4.3 Propriedades do Escoamento nos Bocais Cônico e Bell-Shaped


Para melhor compreensão desta seção, foi-se construido os gráficos abaixo para que possamos
analisar as principais caracteristicas dos bocais, podendo assim, comparar ambas as variações
dos parâmetros, tanto para o Cônico, quanto para Bell-Shaped.
Podemos perceber que em um ponto especifico nos gráficos, apresenta-se uma desconti-
nuidade. Isso se da pela limitação de uma função que foi usada no código do Matlab, onde
em um determinado ponto, a função nao encontra uma convergência para o resultado. Pó-
rem, conseguimos analisar os comportamentos e comparar para cada bocal suas determinadas
características.

Figura 10: Variação de velocidade para os bocais

12
Figura 11: Variação de temperatura para os bocais

Figura 12: Variação de pressão para os bocais

13
Figura 13: Variação de Mach para os bocais

Figura 14: Variação de densidade para os bocais

14
4.4 CAD do Difusor e do Bocal
Inicialmente, teremos a figura 15 e 16 onde está apresentado o Cad inicial para o difu-
sor e para o Bocal cônico. Foi-se inserido os ângulos ótimos encontrados e a medida de Dt
apresentados na legenda logo abaixo.

Figura 15: Cad para o Difusor ótimo

Figura 16: Cad para o Bocal Cônico

Figura 17: Legenda com os valores para as dimensões

15
Em seguida, temos a figura 18 que representa o Cad para o Bocal Bell-shaped acompanhado
para a imagem com os respectivos valores de dimensionamento.

Figura 18: Cad para o Bocal Bell-shaped

Figura 19: Legenda com os valores para as dimensões

16
ANEXO 1 - Código realizado em Matlab

% WORK 1 Dinamica dos Gases


% Glaydson José da Rocha Junior --- 190013796
% José Estavam Arimatéia Silva Filho --- 190015527
% Vitor Clemente Lanza --- 190059281

%Mach = 2.5 , Altitude = 10 Km

clc;
clear all;
close all;

%%PARTE 1

%%
%Dados iniciais%

M1 = 2.5;
H = 10000; %[m]

gama = 1.4;
R = 287; %[J/(Kg*K)]

DadosAtmosfera = [223.26, 2.65e4, 4.1351e-1];

T1 = DadosAtmosfera(1); %[K]
P1 = DadosAtmosfera(2); %[N/m^2]
rho1 = DadosAtmosfera(3); %[Kg/m^3]

a1 = sqrt(gama*R*T1); %[m/s]
V1 = a1*M1; %[m/s]

e_max = 0;

%%
%passo 1
for beta_1 = 1:0.1:70

theta_1 = atand(2*cotd(beta_1)*((M1^2)*sind(beta_1)^2 - 1)
/((M1^2)*(gama + cosd(2*beta_1)) + 2));
Mn1 = M1*sind(beta_1);
Mn2 = sqrt((1 + ((gama - 1)/2)*Mn1^2)/(gama*Mn1^2 - (gama - 1)/2));
M2 = Mn2/((sind(beta_1 - theta_1)));
rho2 = rho1*(((gama + 1)*(Mn1^2))/(2 + (gama - 1)*(Mn1^2)));

17
P2 = P1*(1 + (2*gama/(gama + 1))*(Mn1^2 - 1));
T2 = T1*(P2/P1)*(rho1/rho2);
a2 = sqrt(gama*R*T2);
V2 = a2*M2;

s1_2 = ((gama*R)/(gama-1))*log(T2/T1) - R*log(P2/P1);

e1_2 = exp(- s1_2/R);

j = 2;

%Passo 1.1
for beta_2 = 1:0.1:70
theta_2 = sqrt((atand(2*cotd(beta_2)*((M2^2)*sind(beta_2)^2 - 1)/
((M2^2)*(gama + cosd(2*beta_2)) + 2)))^2);
Mn2 = M2*sind(beta_2);
Mn3 = sqrt((1 + ((gama - 1)/2)*Mn2^2)/(gama*Mn2^2 - (gama - 1)/2));
M3 = Mn3/((sind(beta_2 - theta_2)));
rho3 = rho2*(((gama + 1)*(Mn2^2))/(2 + (gama - 1)*(Mn2^2)));
P3 = P2*(1 + (2*gama/(gama + 1))*(Mn2^2 - 1));
T3 = T2*(P3/P2)*(rho2/rho3);
a3 = sqrt(gama*R*T3);
V3 = a3*M3;

s2_3 = ((gama*R)/(gama-1))*log(T3/T2) - R*log(P3/P2);

e2_3 = exp(- s2_3/R);

%Passo 2

beta_3 = 90;
theta_3 = sqrt((atand(2*cotd(beta_3)*((M3^2)*sind(beta_3)^2 - 1)/
((M3^2)*(gama + cosd(2*beta_3)) + 2)))^2);
Mn3 = M3*sind(beta_3);
Mn4 = sqrt((1 + ((gama - 1)/2)*Mn3^2)/(gama*Mn3^2 - (gama - 1)/2));
M4 = Mn4/((sind(beta_3 - theta_3)));
rho4 = rho3*(((gama + 1)*(Mn3^2))/(2 + (gama - 1)*(Mn3^2)));
P4 = P3*(1 + (2*gama/(gama + 1))*(Mn3^2 - 1));
T4 = T3*(P4/P3)*(rho3/rho4);
a4 = sqrt(gama*R*T4);
V4 = a4*M4;

s3_4 = ((gama*R)/(gama-1))*log(T4/T3) - R*log(P4/P3);

e3_4 = exp(- s3_4/R);

18
%Thethas otimos
e_total = e1_2*e2_3*e3_4;

if e_total > e_max && Mn1 > 1 && Mn2 > 1 && Mn3 > 1
e_max = e_total;

beta = [beta_1 beta_2 beta_3];


theta = [theta_1 theta_2 theta_3];

M = [M1 M2 M3 M4];
rho = [rho1 rho2 rho3 rho4];
P = [P1 P2 P3 P4];
T = [T1 T2 T3 T4];
a = [a1 a2 a3 a4];
V = [V1 V2 V3 V4];

end

j = j + 1;
end

i = i + 1;
end

%%%%%%Plots

stations = [0 1 2 3];

figure(1)
hold on
plot(stations,M)
title("Variação de Mach")
ylabel(’Número de Mach’)
xlabel(’Estágio’)
scatter(stations,M,’k’,’filled’)
hold off
grid on

figure(2)
hold on
plot(stations,rho)

19
title("Variação de Densidade")
ylabel(’Densidade [Kg/m^3]’)
xlabel(’Estágio’)
scatter(stations,rho,’k’,’filled’)
hold off
grid on

figure(3)
hold on
plot(stations,P)
title("Variação de Pressão")
ylabel(’Pressão [10^5 Pa]’)
xlabel(’Estágio’)
scatter(stations,P,’k’,’filled’)
hold off
grid on

figure(4)
hold on
plot(stations,T)
title("Variação de Temperatura")
ylabel(’Temperatura [K]’)
xlabel(’Estágio’)
scatter(stations,T,’k’,’filled’)
hold off
grid on

figure(5)
hold on
plot(stations,V)
title("Variação de Velocidade")
ylabel(’Velocidade [m/s]’)
xlabel(’Estágio’)
scatter(stations,V,’k’,’filled’)
hold off
grid on

20
%%%% PARTE 2

% Initialization (Station 3)
Dint = 0.0408;%[m]
A4 = pi*Dint^2; %[m²]
%Estágio 4
%Mudança de Área
At = A4/sqrt(1/M(4)^2)*(((2/(gama+1))*(1+((gama - 1)/2*M(4)^2))^((gama+1)/(gama-1))));
A5= pi*0.1^2;
for M_5 = 0:0.000001:1
b = (1/M_5^2)*((2/(gama+1))*(1+((gama - 1)/2)*M_5^2))^((gama+1)/(gama-1));
if(((A5/At)^2) - b < 0.0000001)
M5 = M_5;
end
end
T5 = T(4)/(1+((gama-1)/2)*M5^2);
P5 = P(4)*((1+((gama-1)/2)*M5^2)^(-gama/(gama-1)));
rho5 = rho(4)/((1+((gama-1)/2)*M5^2)^(1/(gama-1)));
a5 = sqrt(gama*T5*R);
V5 = a5*M5;
%Estágio 5
%Adição de calor
A6 = A5;
T6 = T5 + 1500;
s1 = @(M6)T6/T5 - (((1+gama*M5^2)/(1+gama*M6^2))^2)*((M6/M5)^2);
M6 = fzero(s1,1);
rho6 = rho5*((1+((gama-1)/2)*M6^2)^(1/(gama-1)));
P6 = P5*((1+gama*5^2)/(1+gama*M6^2));
a6 = sqrt(R*gama*T5);
V6 = a6*M6;
%Estágio 6
M7 = 1;
A7 = A6/sqrt((1/M6^2)*(((2/(gama+1))*(1+((gama - 1)/2)*M6^2))^((gama+1)/(gama-1))));
T7 = T6*(1+(gama-1)*1.^2/2).^(-1);
P7 = P6*(1+(gama-1)*1.^2/2).^(-gama/(gama-1));
rho7 = rho6*(2/(gama+1))^(1/(gama-1));
a7 = sqrt(gama*R*T7);
V7 = a7*M7;
%Estágio 7
A8 = A5;

s2 = @(M_8)((A8/A7)^2)-(1/(M_8)^2)*
(2/(gama+1)*(1+((gama - 1)/2)*(M_8)^2))^((gama+1)/(gama-1));
M8 = fzero(s2,10);
P8 = P7*(1+(gama-1)*M8.^2/2).^(-gama/(gama-1));

21
T8 = T7*(1+(gama-1)*M8.^2/2).^(-1);
rho8 = rho6/((1+((gama-1)/2)*M8^2)^(1/(gama-1)));
a8 = sqrt(R*gama*T8);
V8 = a8*M8;
%%Comparação dos geometrias
%Raios
r4 = sqrt(A4/pi);
r5 = sqrt(A5/pi);
r6 = sqrt(A6/pi);
r7 = sqrt(A7/pi);
r8 = sqrt(A8/pi);
%Cônico
x1 = 0:0.0001:0.0878;
x2 = 0.0878:0.0001:0.183;
xc = [x1 x2];
R_conic1 = (r7 - 0.1)/x1(end).*x1 + 0.1;
R_conic2 = (0.1 - r7)/(x2(end) - x2(1)).*(x2 - x2(1)) + r7;
R_conic = [R_conic1 R_conic2];
A_conic = pi*R_conic.^2;
M_conic = zeros(length(A_conic),1);
for j = 1 : find(A_conic == min(A_conic))
A = A_conic(j);
f = @(M_conic)((A./A7).^2 -1./M_conic.^2*(2/(gama+1).*(1+(gama -1)*
M_conic.^2/2))^((gama+1)/(gama-1)));
M_conic(j) = fzero(f,1);
end

for j = find(A_conic == min(A_conic)) : length(A_conic)


A = A_conic(j);
f = @(M_conic)((A./A7).^2 - 1./M_conic.^2*(2/(gama+1).*(1+(gama - 1)*
M_conic.^2/2))^((gama+1)/(gama-1)));
M_conic(j) = fzero(f ,10.5);
end
P_conic = (1+(gama-1)*M_conic.^2/2).^(-gama/(gama-1))*P6;
T_conic = (1+(gama-1)*M_conic.^2/2).^(-1)*T6;
rho_conic = rho6./((1+((gama-1)/2)*M_conic.^2).^(1/(gama-1)));
a_conic = sqrt(gama*R*T_conic);
v_conic = a_conic.*M_conic;
%Bell-Shaped
x1 = 0:0.0001:0.0776;
x2 = 0.0776:0.0001:0.0878;
x3 = 0.0878:0.0001:0.183;
x = [x1 x2 x3];
Rbell_1 = sqrt(0.120^2-x1.^2) - 0.02;
Rbell_2 = -sqrt(r7^2 - (x2 - 0.0878).^2) + 2*r7;
Rbell_3 = sqrt(0.150^2 - (x3 - 0.183).^2) - 0.05;

22
Rbell = [Rbell_1 Rbell_2 Rbell_3];
A_bell = pi*Rbell.^2;
for j = 1 : find(A_bell == min(A_bell))
A = A_bell(j);
f = @(M_bell)((A./A7).^2 - 1./M_bell.^2*(2/(gama+1).*(1+(gama - 1)*
M_bell.^2/2))^((gama+1)/(gama-1)));
M_bell(j) = fzero(f,1);
end
for j = find(A_bell == min(A_bell)): length(A_bell)
A = A_bell(j);
f = @(M_bell)((A./A7).^2 - 1./M_bell.^2*(2/(gama+1).*(1+(gama - 1)*
M_bell.^2/2))^((gama+1)/(gama-1)));
M_bell(j) = fzero(f,10.5);
end
P_bell = (1+(gama-1)*M_bell.^2/2).^(-gama/(gama-1))*P6;
T_bell = (1+(gama-1)*M_bell.^2/2).^(-1)*T6;
rho_bell = rho6./((1+((gama-1)/2)*M_bell.^2).^(1/(gama-1)));
a_bell = sqrt(gama*R*T_bell);
v_bell = a_bell.*M_bell;

%Plots

figure(6)
hold on
plot(x,M_bell,’k’)
plot(xc,M_conic)
title(’Variação de Mach’)
grid on
xlabel(’Comprimento (m)’)
ylabel(’Mach’)
legend(’Bell-Shaped’,’Cônico’)
hold off

figure(7)
hold on
plot(x,P_bell/P_bell(1),’k’)
plot(xc,P_conic/P_conic(1))
title(’Variaçao de Pressao’)
grid on
xlabel(’Comprimento (m)’)
ylabel(’P/P_0’)
legend(’Bell-Shaped’,’Cônico’)
hold off

figure(8)
hold on

23
plot(x,T_bell/T_bell(1),’k’)
plot(xc,T_conic/T_conic(1))
title(’Variação de Temperatura’)
grid on
xlabel(’Comprimento (m)’)
ylabel(’T/T_0’)
legend(’Bell-Shaped’,’Cônico’)
hold off

figure(9)
hold on
plot(x,rho_bell,’k’)
plot(xc,rho_conic)
title(’Variação de Densidade’)
grid on
xlabel(’Comprimento (m)’)
ylabel(’Densidade (kg/m³)’)
legend(’Bell-Shaped’,’Cônico’)
hold off

figure(10)
hold on
plot(x,v_bell,’k’)
plot(xc,v_conic)
title(’Variação de Velocidade’)
grid on
xlabel(’Comprimento (m)’)
ylabel(’Velocidade (m/s)’)
legend(’Bell-Shaped’,’Cônico’)
hold off

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