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CENTRO DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA
CENTRÍFUGAS
INTRODUÇÃO
PRINCÍPIOS BÁSICOS
tipos são normalmente utilizados para concentrações de sólidos entre 1 e 15%. Acima de 15%
pode-se utilizar a centrífuga com descarga de rolagem na qual os sólidos que ficam depositados
nas paredes são removidos por um transportador de parafuso helicoidal.
Assim como nos equipamentos de separação sólido-fluido vistos anteriormente, nas
centrífugas tem-se a mesma definição do tempo de residência das partículas e o tempo
necessário para remover as partículas sólidas. As partículas sólidas são removidas quando se
chocam contra a parede da centrífuga. Na Figura 1 tem-se uma representação esquemática de
uma centrífuga tubular ou de cesto.
Figura 1 - Esquema das centrífugas tubulares ou de cesto.
dV
dt r = (2)
Q
V
tr = Q (4)
18μQ 2r2
dpc = √ ln ( ) (6)
ω2 (ρs −ρ)πb(r2 2 −r12 ) r1 +𝑟2
9μQ
dpc = √2πb𝑟 2 ω2 (ρ (9)
2 s −ρ)
Em que vtc,stk é a velocidade terminal calculada por Stokes para a partícula de corte. Caso se
queira calcular a vazão para um diâmetro qualquer pode-se substituir a vtc,stk pela velocidade
terminal da partícula e retira-se o 2 apresentado na equação 10. Isso resulta que a vazão seria a
multiplicação do fator sigma pela velocidade terminal da partícula.
Para centrífugas de cesto (Equação 6) tem-se que o fator sigma pode ser calculado
através da Equação 11.
ω2 [πb(r22 −r1 2)]
Σ= 2r2 (11)
2gln[r ]
1 +r2
Para o caso de centrífugas tubulares (Equação 9) tem-se que o fator sigma é igual a:
ω2 πb2r2 2
Σ= (12)
g
Para duas centrífugas com tamanhos diferentes processando a mesma suspensão com o
mesmo Dpc pode-se relacionar uma centrífuga de teste (1) com uma centrífuga industrial (2)
através da relação:
Q1 Q2
Σ1
= Σ2
(13)
A eficiência relativa ao tipo de centrífuga utilizada pode ser incluída para corrigir o valor
teórico do fator sigma sendo introduzido na Equação 10 como segue:
Q = 2vtc,stk Σ × Ef. (14)
Na Tabela 1 tem-se valores aproximados para a eficiência e intervalos operacionais para
os principais tipos de centrífugas sedimentadoras.
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REFERÊNCIAS:
Geankoplis, C. J. Transport Processes and Separation Process Principles. 4 ed. New Jersey:
Prentice-Hall International Editions, 2008.