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Unidade Curricular: Sistemas Fluidodinâmicos

TEMA II Bombas
II.1 Bombas centrífugas
2.1.1. Principio de funcionamento. Polígonos de velocidades
2.1.2. Curvas Características. Sistemas de bombeamento
2.1.3. Perdas na transformação da energia
2.1.4. Equações de Euler
2.1.5. Semelhança. Velocidade específica
2.1.6. Regulagem da vazão
2.1.7. Associação de bombas Prof. Dr. Guillermo Vilalta
2.1.8. Cavitação DCTEF/UFSJ, Sala 4.13-TEF
gvilalta@ufsj.edu.br
OBJETIVOS
1. Conhecer os principais aspectos relacionados às bombas centrífugas (BCs),
fundamentalmente:
1.1 O principio de funcionamento das bombas centrífugas;
1.2 Saber construir/interpretar a informação disponível nas CCs das bombas;
1.3 Conhecer as equações principais das BC: as equações de Euler;
1.4 Conhecer as leis de semelhança aplicadas às BC;
1.5 Conhecer os métodos de regulagem da vazão e sua determinação gráfica
através das CCs;
1.6 Aplicar os princípios da associação de bombas para determinar novos
pontos de operação dos sistemas;
1.7 Identificar quando um sistema (e a BC a ele conectado) está em perigo de
cavitação. Métodos para prevenir a cavitação
Referencias Bibliográficas

Básica
De Mattos, E. E., de Falco, R., 105-229.

Complementar
Fox & McDonald (7ª edição, págs. 434-504), (8ª edição,
págs. 491-551),
Potter & Wiggert, págs. 477-522.
White (4ta edição), págs, 493-534.
2.1.4 Equação de Euler
Os parâmetros calculados com as considerações de Euler são denominados
(t)
O conjunto das equações:

Mt  Qr2Cu 2  r1Cu1  Nt  Qu2Cu 2  u1Cu1 

Lt  u2Cu 2  u1Cu1  Pt    u2Cu2  u1Cu1 

Ht 
u2Cu2  u1Cu1 
g

São as equações principais das máquinas centrífugas e são denominadas


Equações de Euler, obtidas em 1754
A carga pode ser expressa em termos de: velocidade e componente
estática
Ht  H vel t   H est t 

u22  u12 w12  w22 Deve-se às forças centrífugas e à


Hest t   diminuição da EC do movimento
2g 2g
relativo (associada ao incremento de
pressão no rotor)
Hvelt  Ht  Hest t

C 22  C12
H vel t   Caracteriza o incremento da velocidade durante
2g a passagem do fluido pelo rotor
Entrada radial ao rotor

Típico em máquinas que dispõem de dispositivo para evitar a torção


do fluido na entrada do rotor: chamada máquina radial;
Conhecida como condição ou ponto de projeto.
Em geral, sabe-se que:

H real  H teo  H t
1. Parte da energia recebida pelo fluido é utilizada para vencer a
resistência hidráulica, caracterizada pelo rendimento hidráulico,
hh, ;
2. As equações foram definidas considerando assimetria axial, o que
não é certo.
Influência de número finito de pás nesta teoria
 (<1; 0,8) coeficiente de correção para
Ht  Ht considerar número finito de pás (não confundir
com viscosidade dinâmica do fluido!!!!!)

Coeficiente de Pfleiderer, Kpfl

1 2 r22 : fator de correção de Pfleiderer


  1
K pfl
 
z r22  r12  z: quantidade de pás;
r2 e r1: raios do rotor;
Para caso específico em que r2=2r1

8
K pfl  1
3z
Expressão de Pfleiderer para o cálculo de z

 D2  D1   1   2  kz = 6,5 para rotores fundidos;


z  kz   sin 
 D2  D1   2  kz = 8,0 para rotores de chapa fina
conformada
kz, é um coeficiente empírico que
depende de: Para rotores de médias a grandes
dimensões: z = (6 a 14)
Rugosidade da superfície; Para rotores de pequenas dimensões: z
Espaço entre pás. = (4 a 6)
Influência da espessura das pás

entrada saída

Área de passagem do fluido:

Na entrada: Na saída:
D1 D2
1. Arco dentre pás: t1  t2 
z z
2. Projeção do arco, Su S1 S2
Su1  Su2 
sen1 sen 2

Su
Fator de contração, FC FC  1 
t
Na entrada: Na saída:

Su1 Su2
FC1  1  FC 2  1 
t1 t2
S1 z S2 z
FC1  1  FC 2  1 
D1sen1 D2 sen 2

Finalmente
Q1r  Cn1 A1Fc1 Q2 r  Cn2 A2 Fc 2
Carga real
H  h h Ht

Rendimento hidráulico, hh, em máquinas modernas 0,8 a 0,96


Bomba centrífuga comercial operando com água: (=1000
Exemplo kg/m3), r1=100 mm, r2= 175 mm, 1=30, 2=20, b1=b2=44
mm e rotação igual a 1440 rpm.
a) Encontre a vazão no ponto de projeto;
b) Determinar a carga teórica infinita, Ht e a potência
teórica infinita, Nt nesse ponto.

Solução

Cálculo da vazão no ponto de projeto

Vazão de projeto é calculada admitindo-se que o escoamento entra


perfeitamente normal (radial) ao rotor, ou seja:

a1=90; C1=Cn1
Nessas condições o diagrama de velocidades na entrada fica:

w1

Equação para o cálculo da vazão

Q  A1V1

? ?
A  2r1b1 C  Cn1  Cr1
Q  2r1b1Cn1
Do polígono de velocidades:
Cn1  u1 tan 30 
u1  r1

2n 2 1440
   150,8 rad / s
60 60
u1  15,08 m / s Cn1  8,71 m/s
Portanto:
Q  2 (0,1)(0,044)(8,71)  0,241 m3 / s
Completando o diagrama de velocidades na entrada do rotor

u1  r1  15,08 m / s
Cn1  u tan 30  8,71 m / s
a 1  90 
1  30 
w1  17,42 m / s
b) Carga teórica infinita

u 2 Cu 2
H t 
g
Diagrama de velocidades na saída do rotor
u 2  r2  26,39 m / s
u 2  Cu 2  x
Q1  Q2  2r2 b2 Cn2
Cu 2  u 2  x
Q
Cn2   4,98 m/s
2r2 b2 Cu 2  26,39  13,7  12,69 m / s
Cn2 4,98
x   13,7 m / s
tgβ 2 tg( 20 )

Substituindo valores
(26,39)(12,69)
H t  H t  34,13 m
9,81
Potência teórica infinita, Nt: Substituindo valores:

N t  Qu2 Cu 2 Nt  80,70 kW

Completando o diagrama de velocidades na saída do rotor

Cn2 4,98
w2  w2   14,56 m / s
sen 2 
sen(20 )

 Cn2 
a 2  arctg   C2  Cu   Cn 
2
2
2
2

 Cu 2 
a 2  21,4  C2  13,63 m / s
Comparação dos diagramas
Velocidade tangencial ou periférica, u
u1=15,08 m/s u2=26,39 m/s

Aumenta no rotor: frequência de rotação constante, raio aumenta. Trabalho


das forças centrífugas

Velocidade relativa, w
w1=17,42 m/s w2=14,56 m/s

Diminui no rotor
Velocidade absoluta, C
C1=8,71 m/s C2=13,63 m/s
Aumenta no rotor: .Aumento da carga em velocidade . Aumento da carga em
velocidade
Um rotor centrífugo tem as seguintes dimensões:
Exemplo Entrada: D1=0,145m, b1=0,034m, 1=18 , S1=2,5mm
Saída: D2=0,3573m, b2=0,017m, 2=20 , S2=2,5mm
Sabe-se que z=5 (pás), que o rotor gira a 1780 rpm e a vazão
nominal é 200 m3/h.
a) Calcule a carga teórica infinita, Ht;
b) Calcule a carga teórica, Ht;
c) Calcule a carga real se o rendimento hidráulico é 92%;

Solução
a) Carga teórica infinita

Ht 
u2Cu2  u1Cu1 
g
Cálculo dos valores de velocidade nos polígonos de velocidades na entrada
e na saída do rotor

2n 2n
u1  r1  r1 u2  r2  r2
60 60
u1=13,51 m/s u2=33,3 m/s

Q Q
Cn1  Cr1  Cn2  Cr2 
2r1b1 2r2b2

Cr1=3,58m/s Cr2=2,91 m/s

Cr1 Cr2
x1  x2 
tan 1 tan  2

x1= 11,04 m/s x2= 7,99 m/s


Cu1  u1  x1 Cu2  u2  x2
Cu1=2,5 m/s Cu2=25,3 m/s

Ht 
33,3  25,3  13,51 2,5
9,81
Ht  82,47 m

1 Ht
b) Carga teórica Ht  Ht  Ht Ht 
K pfl K pfl
Coeficiente de Pfleiderer Kpfl

1 2 r22
 K f  1
 z r22  r12  
Fator de correção de Pfleiderer
Considerando rotor com pás sem guias e  2=20

Com z=5, r1=0,1786 m e r2=0,0725 m


Kpfl=1,41

Finalmente: Ht 82,7


Ht    58,65 m
K pfl 1,41
c) Calcule a carga real se o rendimento hidráulico é 92%

H H  H th h  58,65  0,92
hh  H  53,95 m
Ht

Variação da carga

Teórica para número infinito de pás = 82,47 m

Teórica para número finito de pás = 58,65 m

Real = 53,95 m
2.5 Semelhança. Velocidade específica
Critérios a serem satisfeitos:

 Semelhança geométrica

 Semelhança cinemática

 Semelhança dinâmica
Rotores semelhantes

Semelhança entre os números de: Re, Fr, Eu e St (Strouhal)


Número adimensional de St: descreve o comportamento oscilatório de um
escoamento fL
St  f é a frequência dos vórtices, L comprimento característico e
U U velocidade característica do escoamento
As relações:

Qa D23a na h va Hba D22a na2 h ha


 3  2 2
Qb D2b nb h vb Hbb D2b nb h hb

Pa  a D22a na2 h ha Nma  a D25a na3h bb


 
Pb  b D22b nb2 h hb Nmb  b D25b nb3h ba

São chamadas de Leis de Semelhança das máquinas de fluxo:


aplicáveis entre quaisquer duas bombas de uma mesma
família
Coeficientes adimensionais

Variáveis que caracterizam/condicionam o funcionamento das


bombas centrífugas

f  Q, , D2 ,  ,  , P, N m 

Variáveis independentes Variáveis dependentes

Bombas centrífugas: mais de uma variável/parâmetro dependente:

Solução: Emprego direto do Teorema de Pi


Coeficiente de ∆𝑃 𝑄 𝜌𝜔𝐷22 Número de
pressão, Cp 2 2 = 𝑓1 3, 𝜇 Reynolds
𝜌𝜔 𝐷2 𝜔𝐷2

Nm  Q D22 
Coeficiente de  f 2  , 
potência, Nw  D2
3 5
 D2
3
 
ou CP ou 
Coeficiente de
escoamento ou de vazão, CQ
ou 
Outros coeficientes adimensionais
Como P=gH
Coeficiente de carga gH
CH 
(unidade de peso)  2 D22
ou 
*Curva adimensional de
bomba de fluxo radial:
D=240 mm;

Condições de
operação ao máximo:
eficiência ótima (*)

*Potter & Wiggert, pp. 493; 3ª edição


Se a bomba centrífuga de 38” (pol) da figura (água com
=1000 kg/m3 ) for utilizada para fornecer querosene a 20 C
Exemplo (=200 kg/m3) a 850 rpm e 1,39 m3/s:
a) Que altura de carga resultará nessas condições?
b) Que potência mecânica resultará nessas condições?
Solução:
Subíndice a: condições iniciais (água), Subíndice b: novas condições
(querosene)

a) Carga nas novas condições. 1 1


H ba D22a na2 h ha
 2 2
H bb D2b nb h hb
nb2
H bb  H ba
na2
É necessário: 1 1
Qa D23a na h va na
 3 Qa  Qb Qa  1,16 m 3 / s
Qb D2b nb h vb nb
Com Qa (nas unidades apropriadas = 4,17 (1000 m3/h)) na CC:

Ha  68 m

Qa  4,17 x 1000 m3/h


nb2 2
 850 
H bb  H ba H bb  68   97,46 m
na2  710 

b) Potência Mecânica
1 1
Nma  a D n h
5 3
 2a a b

Nmb  b D n h
5 3
2b b a

Nma  a na3  b nb3


 Nmb  Nma
Nmb  b nb3  a na3
Nma  1200 hp

Qa  4,17 x 1000 m3/h


 b nb3 (200)(850) 3
Nmb  Nma Nmb  1200
 a na3 (1000)(710) 3

Nmb  411 hp  306 kW

Mudança: Do fluido e da velocidade de acionamento.

Condições iniciais Condições iniciais


Q=1,16 m3/s Q=1,39 m3/s
H=68 m H=97 m
n=710 rpm n=850 rpm
Nm=1200 hp Nm=411 hp
Pretende-se construir uma bomba da família de bombas
mostrada na figura.
Exemplo Se a bomba deve fornecer 190 l/s de água a 20 s-1, no ponto de
máximo rendimento, calcule:
a) Diâmetro do rotor.
b) Altura de carga para Q=0
c) NPSH
88 %
Solução:
Valores dos coeficientes adimensionais no ponto de máximo rendimento
(PMR): 88%
CQ*  *  0,115 CH *   *  5 C P*   *  0,65 C HS *  0,37

a) Diâmetro
1/ 3
Q*  Q* 
1/ 3
 0,190 
*  D    D   0,435 m
D 3  0,115  20 
 * 
b) Carga para Q=0

gH
 2 2  (0) 2 D22 6  202  0,4352
H H  46,4 m
 D2 g g
c) NPSH no PMR
NPSH * g CHS * 2 D22
CHS *  NPSH * 
 2 D22 g

0,37  20 2  0,435 2
NPSH *   2,85 m
g
Uma bomba da família de bombas mostrada na figura tem:
D=0,533 m, =25 s-1. Se a bomba opera com água a 15,5 C
Exemplo (=1000 kg/m3) no PMR, calcule :
a) Vazão.
b) Altura de carga
c) Elevação de pressão.
d) Potência no eixo (potência mecânica)
Solução:
Valores dos coeficientes adimensionais no ponto de máximo rendimento
(PMR)
CQ*  *  0,115 CH *   *  5 C P*   *  0,65 C HS *  0,37

a) Vazão
Q*
*  Q*  *D23 Q*  0,115  25  0,5333  0,435 m3 / s
D23

b) Carga

gH
*  2 2  * 2 D22 5  25 2  0,5332
H H  90,5 m
 D2 g g
c) Elevação da pressão

P  gH P  1000  9,81 90,5  887 KPa


c) Potência no eixo

N
CP*  *  N  CP* 3 D25
 3 D25

N  0,65  1000  25  0,533  436,8 kW


3 5
Velocidade específica, ns´
Parâmetro útil para relacionar e selecionar BCs* semelhantes em
condições de operação ótimas: eliminando o diâmetro dos coeficientes
adimensionais e relacionado a velocidade de rotação, , à primeira a
potência
Q h
1    2   
D23  11 / 2  2 D22
 32 / 4

nQ1/ 2 nQ1/ 2 Q1/ 2


ns´ 3 / 4 ns´ ns´ h (gH): energia por
h gH 3 / 4 gH 
3/ 4
unidade de massa

Velocidade específica: adimensional, velocidade requerida para uma


máquina produzir uma altura de carga unitária e uma vazão unitária;
n () baseado nos requisitos do motor, Q e h(H) são aqueles de máxima
eficiência
Prática usual: conjunto conveniente, porém inconsistente, de unidades
na especificação das variáveis n () e Q, com a carga H, em energia por
unidade de peso.

nQ1/ 2
ns  3 / 4 Equação de Engenharia
H

Nos Estados Unidos: n em rpm, Q em gpm e H em pés (ft)

Em alguns textos aparece , em rpm; em outros , em s-1

Velocidade específica “baixa”: 500 < ns´ < 4000;


Velocidade específica “alta”: 10.000 < ns´ < 15.000
Segundo o Hydraulic Institute: Standard for Centrifugal, Rotary and
Reciprocating Pump

Tipo de bomba ns

Centrífuga (radial) < 4200

Tipo misto 4200 < ns < 9000

Axial > 9000


Exemplo
Bomba centrífuga, com h=80% na velocidade específica de projeto de 2000
(rpm, gpm,pés). Diâmetro do rotor 8 in. (pol). Nas condições de escoamento do
projeto a vazão é 300 gpm de água a 1170 rpm.
Para obter uma vazão volumétrica maior, a bomba é equipada com um motor de
1750 rpm.
a) Determinar os parâmetros de desempenho da Bomba no ponto de projeto
na velocidade mais alta;
b) Mostre que a velocidade específica permanece constante
Solução
a) Determinar os parâmetros de desempenho da B no ponto de projeto na
velocidade mais alta (1750 rpm).

Parâmetros de desempenho para n1=1170 rpm

Q=300 gpm (dado)  (0,01893 m3/s)


H=?
Nm=?
h=0,8 (dado)

Cálculo da carga H1
1/ 2
n em rpm,
nQ Q em gpm
ns 
H 3/ 4 H em pés (ft)
4/3 4/3
 n1Q11/ 2   1170  (300)1/ 2 
H1    H1     21,9 ft  6,7 m
 ns   2000 

Cálculo da Nm (respectivas unidades)*

Nu gH bQ 1240
Nm  Nm    1,55 kW  2,08 hp
hb hb 0,80
*: 1 gpm(amer.)  6.31 x 10-5 m3/s
745 W  1 hp
Parâmetros de desempenho para n1=1170 rpm

Q=300 gpm (dado) (0,01893 m3/s)


H=21,9 ft (6,68 m)
Nm=2,08 hp (1,55 kW)
h=0,8 (dado)
Determinação dos parâmetros desempenho no ponto 2

Lei de semelhança de vazão


1 1
Q2 D 3
n2 h v 2 n2 1750
 22
Q2  Q1  300  449 gpm  0,028 m 3 /s
Q1 D 3
21 n1 h v1 n1 1170

Lei de semelhança de carga

1 1
2
H b 2 D22 n22 h h 2 n22
2
 1750 
 2 2 H b 2  H b1  21,9   49 ft  14,9 m
H b1 D21 n1 h h1 n12
 1170 
Lei de semelhança de potência
1 513 1
Nm2  2 D22 n2h b1 n23  1750 
3
 Nm2  Nm1 3  2,08   6,96 hp  5,18 kW
Nm1 1 D21 n1 h b 2
5 3
n1  1170 

Parâmetros de desempenho para n2=1750 rpm

Q=449 gpm (0,02893 m3/s)


H= 49 ft (14,9 m)
Nm=6,94 hp (5,1 kW)
h=0,8 (dado)

a) Mostre que a velocidade específica permanece constante;


n em rpm,
1750  449
1/ 2 1/ 2
nQ Q em gpm
ns  3 / 4 ns    2000
H H em pés (ft) 49 3 / 4
Lista sugerida para o estudo

Potter & Wiggert


Cap. 6. pp. 2.16. Problemas: 6.42; 6.43

White (4ta edição)


Cap. 11. pp. 524. Problemas: 11.17; 11.19; 11.22; 11.29; 11.30; 11.38;
11.41

Fox & McDonald


•(7ª edição): Cap. 10. pp. 506. Problemas: 10.17; 10.18; 10.27; 10.31;
10.32
•8ª edição: Cap. 10, pp. 592. Problemas: 10.16; 10.18; 10.28, 10.32
10.36
2.6 Regulagem da vazão

Aplicações com demanda variável: Indústria química, de geração de


potência, redes de abastecimento, etc., usualmente com intervenção
mínima do operário

Regulagem: operação, que é definida e executada manual ou


automaticamente, de forma intencional para induzir variações da
vazão.

Possíveis formas de regular a vazão:

Modificar a CC sistema;

Modificar a CC bomba
Posição da
válvula no
sistema ???

Condição
operacional de
projeto
2
H2

H1 1

Q2 Q1
Critérios para regulagem:
Para Bombas: 7% h máx;
Para Ventiladores: 10% h máx

h1
h2

Nm1
Nm2

Q2 Q1
hmáx
H(m) h (%)
hmín

Segundo critérios
de regulagem
Região de
trabalho ótimo

Q
(m3/s)
Potência gasta pela bomba no processo de estrangulamento
gQ2 H 12
N 
h2

O método de regulagem da vazão por estrangulamento:


 é energeticamente muito ineficiente pois é baseado em introduzir
perdas de energia;
Muito simples pelo qual é amplamente empregado;
Regulagem na direção decrescente da vazão;
Significa o deslocamento do PO pela CC bomba
Exemplo
O sistema no qual está incluída a bomba centrífuga, de D2=240 mm, tem as
seguintes características:
Z=(Zd+Zs)=40 m, Tubo de ferro forjado (e=0,046 mm), Ls=5 m, Ds=6”,
Kvál de pé=10, Kcot1=2, Ld= 55 m, Dd=4”, Kcot2=kcot3=1,25, kent=0,5.
a) Determinar os parâmetros de operação quando a válvula de regulagem
está totalmente aberta (assuma kvál reg.= 0);
b) Se a válvula de regulagem é parcialmente fechada (k=4), que vazão
resultará? Quais os novos parâmetros de operação?
Resolver durante o estudo
c) Calcule a potência gasta pela bomba no processo de estrangulamento;
d) Após regulagem, estará a bomba na região de trabalho ótimo?
Sistema de
bombeamento
Curvas características da
BC
Solução

a) Determinar a CC sistema
Hsist  C  DQ 2

Q2 Q2
 2
Pf  Pi 2
Q 2  Ls  Q 2  Ld 
 Z f  Z i  
A f Ai
H sist   2  f s   k s   2  f d   k d 
g 2g As 2 g  Ds  Ad 2 g  Dd 

Para o sistema
0
2 2
0 Q Q

Pf  Pi A 2f Ai2 Q 2  Ls  Q 2  Ld 
H sist   Z f  Z i    2  fs   ks   2  fd
    k d 
g 2g As 2 g  Ds  Ad 2 g  Dd 
 1  Ls  1  Ld  2
H sist  Z d  Z s    2

 fs   ks   2  f d
    k d Q
 As 2 g  Ds  Ad 2 g  Dd 

É conhecido:
Z, Ds, Dd, Ls, Ld, todos os valores de k;
Assume-se Turbulência Completa: com e, Ds (e/Ds=0,0003) e Dd
(e/Dd=0,00045), obtemos fs (0,015) e fd (0,016)
Turb.
completa

0,00045
0,016
0,015 0,0003
Substituindo valores: Convertendo
Hsist  40  10956Q 2
s2 h2 10956 0,00084h 2
5 2 2
 2

m (3600) s (3600) m5
s2/m5
m3/s

Hsist  40  0,00084 Q 2

Hsist= m; Q = m3/h Q (m3/hr) H (m)


0 40
50 42
100 48
150 59
200 73
250 92
300 116
 75 %

 72 m

 200 m3/h 0,055 m3/s


 52 kW

 6,5 m

 200 m3/h  0,055 m3/s


Cálculo do rendimento, hb
Nu gH bQ 9,811000  72  0,055
hb     74,7 %
Nm Nm 52000

b) Se a válvula de regulagem é parcialmente fechada (k=4), que


vazão resultará? Qual os novos parâmetros de operação?
 1  Ls  1  Ld  2
H sist  Z d  Z s    2  f s   k s   2  f d   k d Q
 As 2 g  Ds  Ad 2 g  Dd 

D varia: aumenta Q (m3/hr) H (m)


0 40
Re-cálculo da nova CC sistema
50 42,71
Hsist  40  0,001085Q 2 100 50,84
150 64,41

Hsist= m; Q = m3/h 200 83,38


250 107,80
Nova CC sistema
 68 %

 75 m

 145 m3/h = 0,04 m3/s


 45 kW

 3,2 m

 145 m3/h  0,04 m3/s


Resumo

K=0 K=4

Q (m3/h) 200 145

H (m) 72 75

Nm (kW) 52 45

h (%) 75 68

NPSH (m) 6,5 3,2


Resolver durante o estudo

c) Calcule a potência gasta pela bomba no processo de


estrangulamento;
d) Após regulagem, estará a bomba na região de trabalho
ótimo?
2. Modificação da CC bomba

Fatores que influem nas CC bomba:


Mudanças de rotação;
Modificações no diâmetro do rotor;
Natureza do fluido

Todos eles estão relacionados através das Leis de Semelhança:

𝑄 = 𝑓(𝑛, 𝐷 3 ) 𝑃 = 𝑓(𝜌, 𝑛 2 , 𝐷 2 )

H = 𝑓(𝑛 2 , 𝐷 2 ) 𝑁𝑚 = 𝑓(𝜌, 𝑛 3 , 𝐷 5 )
2.1 Variação da rotação

CC são definidas para um valor de rotação constante, n=constante;


Regulagem por variação de rotação: correção da CC, através da
metodologia discutida em sala de aula
Características
O método é energeticamente eficiente;
Permite a regulagem da vazão em qualquer direção;
Dependendo das características do motor (ou elemento) de
acionamento, a variação das rotações pode ser discreta ou contínua;
Limitações no emprego do método:
 Bombas de pequena vazão: acionadas por motores de corrente
trifásica que não permitem variação da rotação;
 Bombas centrífugas de grande vazão: acionadas por motores
elétricos que permitem a variação continua ou por velocidade.
Motores muito caros e poucas vezes, o emprego é justificado
Exemplo

Uma bomba tem uma característica, a 1000 rpm, dada pela expressão:

Hb  80  10 6 Q 2
Onde Hb [m] e Q [m3/s]
Traçar a CC bomba para 2000 rpm
Solução
1. Traçar a CC para 1000 rpm
Avaliando Hb e Q, segundo a equação da carga da bomba

Q (m3/s) 0 0,001 0,002 0,003 0,004 0,005 0,006 0,007 0,008


Hb (m) 80 79 76 71 64 55 44 31 16

90

80

70
H (m)

60

50

40

30

20

10

0
Q (m3/s)
0 0,002 0,004 0,006 0,008 0,01
2. Para o re-cálculo da CC de carga a 2000 rpm

Leis de semelhança para vazão e carga: mesma bomba (D2 constante) e


fluido ( constante)

1: condição inicial; 2: condição final

2 2
Q1 n1 n H 1  n1   n2 
  Q2  Q1 2     H 2  H 1  
Q2 n2 n1 H 2  n2   n1 

Neste exemplo,

2
Q2  Q1
2000
 2Q1  2000 
H 2  H1    4H1
1000  1000 
1. Seleção do primeiro par de pontos (H,Q) e traçado da parábola de
semelhança
Ponto 0: (80; 0,0) Pontos 0 e 0´ são semelhantes ou
homólogos e pertencem à mesma
Ponto 0´: (320; 0,0) das leis de semelhança
parábola de semelhança
2. Seleção do segundo par de pontos (H,Q) e traçado da parábola de
semelhança
Ponto 1: (79; 0,001)
Ponto 1´: (316; 0,002) das leis de semelhança

3. Seleção de outros pares de pontos (H,Q) e traçado das respectivas


parábolas de semelhança

Ponto 2: (76; 0,002)


Ponto 2´: (304; 0,004) das leis de semelhança
350
Parábolas de semelhança

300

250

200
H (m)

150

100

50

0
0 0,002 0,004 0,006 0,008 0,01 0,012 0,014 0,016
Q (m3/s)
350

300

250

200
H (m)

2000 rpm
150

100

50
1000 rpm
0
0 0,002 0,004 0,006 0,008 0,01 0,012 0,014 0,016
Q (m3/s)
2.1 Variação do diâmetro do rotor
2.1.1 Variação do diâmetro do rotor de bombas geometricamente
semelhantes: D2 diâmetro de referência.

Regido pelas Leis de semelhança

3 2 5
Q2  D22  H 2  D22  Nm2  D22 
        
Q1  D21  H 1  D21  Nm1  D21 

Correção da CC, conhecendo D2


CC carga para D21, selecionar pares (Q1,H1) e substituir nas Leis de semelhança,
para obter os pares (Q2,H2)
CC de Nm para D21 selecionar pares (Q1,Nm1) e substituir nas Leis de
semelhança, para obter os pares (Q2, Nm2)
2.1.2 Variação do diâmetro do rotor por redução.
Redução do rotor:
variação de D2 através de corte no rotor;
diretamente relacionado com a vazão: A =f(D2)
2.3 Influência da viscosidade do fluido.

Número de Reynolds (dimensões do rotor)


u 2 D2  nD 2 
Re  Re 
 

CC de carga e de eficiência podem ser corrigida pelos fatores f(H) e f(h)


Modificação das CCs por variação da viscosidade
Regulagem combinada

Combinar mais de um método simultaneamente:

Exemplo: Variação de rotação e estrangulamento


2.7 Associação série e paralelo

Gráfico de demanda horária de um fluido num determinado processo


Associação de bombas em série

A descarga de cada bomba é conectada à sucção da seguinte;


O interesse: carga (H) maior
A carga da associação é a soma da carga de cada bomba;
A vazão do sistema é limitada pela bomba de menor vazão (associação
de bombas diferentes) ou pela vazão do sistema (associação de bombas
iguais);
Cuidado, sob o ponto de vista estrutural, com a última bomba
Qsérie  QA  QB  ....  Qn H série  H A  H B  ....  H n
CC da associação série de bombas iguais com o sistema

A+B Sistema

A=B

HA´=HB´

QA´=QB´
CC de potência mecânica (Nm) da associação série de bombas iguais

Para cada Q:

Nm A B  Nm A  NmB  2 Nm A  2 NmB
CC de potência mecânica (Nm) da associação série de bombas iguais com
o sistema
NmA B  2 NmA´  2 NmB´

NmA+B

NmA´=NmB´

QA+B
Rendimento da associação série de bombas iguais
Rendimento da associação série de bombas iguais com o sistema

hA+B=hA´=hB´

QA+B
Associação em séries de bombas diferentes
Associação de bombas em paralelo

 Utilizada quando a vazão exigida é muito elevada ou apresenta grande


variação;
A sucção e a descarga de cada bomba estão conectadas a um coletor
comum;
A carga é constante em cada bomba;
A vazão é a soma de cada bomba
Q paralelo  QA  QB  ....  Qn H paralelo  H A  H B  ....  H n
CC da associação em paralelo de bombas iguais

HA=HB
QA=QB QA+B

HA1=HB1
QA1=QB1 QA+B1
CC da associação em paralelo de bombas iguais com o sistema

HA´=HB´

QA´=QB´
Potência mecânica consumida na associação em paralelo de bombas
iguais: Soma da potência consumida por cada bomba individualmente

Nm A B  Nm A  NmB

NmA´=NmB´

QA´=QB´
Rendimento na associação em paralelo de bombas iguais: rendimento
de cada bomba individualmente

h A B  h A  h B
hA´=hB´

QA´=QB´
Exemplo
Água é bombeada entre dois reservatórios através de uma tubulação com as
seguintes características: D=300 mm, L=70 m, f=0,025, K=2,5.
A equação que define a CC da Bomba, com entrada radial, é:
Hb  22,9  10,7Q  111Q 2
em que H [m] e Q [m3/s]
Determinar os parâmetros de operação para a seguinte condições:
a) Z2-Z1=15 m com uma só bomba em operação;
b) Z2-Z1=15 m com duas bombas idênticas operando em paralelo;
c) O layout necessário para Z2-Z1=25 m
Layout geral
Solução

a)
Para obter o Ponto de Operação (PO), é necessário determinar a CC
sistema

H sist  C  DQ 2

Considerando o layout do sistema

 L   2
 Z 2  Z1    f   k 
1
H sist Q
 D  2 gAsist(tubo) 
2
a) Parâmetros de operação para Z2-Z1=15 m com uma só bomba em
operação
Equação do sistema

 L   2
 Z 2  Z1    f   k 
1
H sist Q
 D  2 gAsisttubo 
2

   2
 15   0,025
70 8
H sist  2,5  4 
Q
 g (0,3) 
2
 0,3

H sist  15  85oQ 2 H em [m] e

Q em [m3/s]
m = m + m
Obtenção do PO

35

30 Sistema
25
H (m)

20

15

10
Bomba (só uma)
19,5 m
5

0
0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5

Q (m3/s) 0,23 m3/s


b) Duas bombas em paralelo e Z2-Z1=15 m
b) Duas bombas em paralelo e Z2-Z1=15 m

35

30

25
H (m)

20

15
22 m
10

0
0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7
Q (m3/s)
0,145 m3/s 0,29 m3/s
c) Uma solução para quando Z2-Z1=25 m
45

40

35
CC sistema para Z=25 m
30
H (m)

25
CC sistema para Z=15 m
20

15
CC duas bombas
10 em paralelo
CC uma só bomba
5

0
0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7

Q (m3/s)
Solução: as duas bombas em série

50

45

40

35
H (m)

30

25

20 Associação série
32 m 15
de duas bombas
10

0
0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5

Q (m3/s) 0,3 m3/s


Contribuição de cada máquina
50
45
32 m 40
35
H (m)

30

16 m 25
20
15

carga 10
5
0
0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5

Contribuição de Q (m3/s)
0,3 m3/s
cada máquina
vazão
Resultado comparativo

Item Q (m3/s) H (m) Q (m3/s) cada H (m) cada


bomba bomba
Uma bomba 0,23 19,5 - -
2 bombas em 0,29 22 0,145 22
paralelo
2 bombas em 0,3 32 0,3 16
série
Bombas multiestágio

Duplo estágio
Bomba multi-estágio
2.8 Cavitação

Associada à formação de vapor em um fluido (líquido)

Formação de vapor em um fluido

Vaporização: aumento da temperatura a pressão constante;

Cavitação: redução da pressão a temperatura constante.


Conceituação clássica da cavitação em bombas

Existência de condições para que ocorra a cavitação de um líquido em uma


bomba

 Pressão absoluta em qualquer ponto de um sistema de bombeamento


alcança um valor igual ou inferior à pressão de vapor de líquido, na
temperatura de bombeamento;
 As bolhas formadas continuam em transito com o fluido;
 Quando atingir uma região de elevadas pressões haverá colapso das
bolhas com retorno à fase líquida;
 Esse processo libera uma grande energia e, se ocorrer próximo da
superfícies sólidas, produzirá importantes danos estruturais (nível de
energia maior que a resistência mecânica dos materiais de que estão
fabricados os rotores).
Representação esquemática mostrando a cavitação em
bombas
Análise da Cavitação em bombas

1. Condições a serem satisfeitas para que não ocorra cavitação (objetivo


principal);
2. Caso seja impossível evitá-la, estabelecer procedimentos para a
atenuação dos seus efeitos
Curvas fornecidas pelo
fabricante (requerida)
O sistema: NPSHd (altura líquida positiva disponível na sucção)
Aproveitamento da energia do fluido, projeto do sistema

NPSHd  NPSHr

Condição suficiente para que não ocorra a Cavitação

Margem para a segurança: NPSHd-NPSHr=1,5m

2. Número de Cavitação

Coeficiente ou Fator de Thoma, 


Patm  Pv
 Z1  Z 2    hT 12

NPSH r g

Hb Hb
Relação entre o Fator de Thoma  e a velocidade específica, ns
4/3
 Q  1/ 2
  n 4/3
s    n 3 / 4 
 H 
onde:

n em rpm;
Q em m3/s;
H em m

 é um fator que depende do tipo de bomba:

Para Bombas Hélico-axiais,  = 0,0013;


Bombas Axiais,  = 0,00145;
Bombas Centrífugas,  = 0,0011.
2. Caso seja impossível evitá-la, estabelecer procedimentos para a atenuação
dos seus efeitos

Execução de medidas corretivas: garantir o valor NPSHd>NPSH r

Aumentar o NPSHd normalmente com


Em base à geometria elevados custos
Diminuir o NPSHr
associados

Aumentar NPSHd: modificar o Z geométrico ou de elevação (superfície de sucção


versus eixo da bomba)

Aumentar o valor de Z geométrico (no caso de aspiração positiva-bomba afogada);


Reduzir o valor de Z geométrico (no caso de aspiração negativa)
aumentar

diminuir
Na seleção da bomba

Seleção de rotores com materiais resistentes à erosão: ligas de aço


inoxidáveis (Cr-Ni), ferro fundido, alumínio, revestimento com
neoprene (aplicações na industria química)

Seleção de rotores com perfis que minimizam os efeitos do colapso


sobre o rotor
Principais inconvenientes da Cavitação

1 . Barulho e vibração:

Provocada basicamente pelas instabilidades geradas pelo colapso das bolhas.

2. Modificações nas CCs:

São devidas à diferença de volume específico entre o líquido e o vapor e pela


turbulência gerada pela Cavitação
Efeitos da cavitação no rotor
A cavitação é um fenômeno típico:

1. Bombas que trabalham em aplicações com fluidos a altas


temperatura (o risco é maior quando Tfluido > 45);

2. Sucção ocorre a grande profundidade, Zs é grande.


Exemplo
Determine a elevação em que a bomba de 240 mm de diâmetro (CCs mostradas)
pode ser situada acima da superfície da água do reservatório de sucção sem
sofrer cavitação. Água a 15C é bombeada a 250 m3/h. Despreze as perdas no
sistema e considere Patm=101 kPa. Pv da água a 15 C=1666 Pa (absoluto) .
Considere água=1000 kg/m3.
CC de NPSH da bomba

Solução

Considerando os dados disponíveis, a condição (iminente) para que não ocorra


cavitação é:
Patm  Pv
NPSHr   Z   hT 12  NPSHd
g
0
P  Pv
Z  atm  NPSHr   hT 12
g

Determinação do NPSHr

7,4 m

101.000  1666
Z   7,4  2,7m
1000  g
Exemplo
Um fabricante fornece um NPSH da bomba igual a 6,1m. Água é
bombeada desde um reservatório com uma vazão de 2.556 m3/h. O nível
do reservatório de aspiração está a 1,83m abaixo da bomba. A pressão
atmosférica é igual a 101,32 kPa, a temperatura da água é de 5ºC
(Pv=0,872 kPa, =1000 kg/m3). Se a perda de carga total na aspiração é
igual a 1,22m, verifique se a bomba entra em cavitação nas condições
acima.
Solução

Considerando os dados disponíveis, tem-se

Patm  Pv
NPSHr ? NPSH d ?  Z   hT 12
g

Substituindo valores
101.320  872
6,1 ?  1,83  1,22
1000  g

6,1 m  7,15 m Não ocorre cavitação


Exemplo
Determine o NPSHr de uma bomba centrífuga que opera com 100 l/min e 35
m de carga. Sabe-se que n=3500 rpm

Solução
NPSH r NPSH r  H

H

Cálculo de 
4/3
 Q  1/ 2
  n 4/3
s    n 3 / 4 
 H 
Como a bomba é centrífuga:  = 0,0011

Cálculo de ns
Q1/ 2
ns  n 3 / 4  3500
100 /(1000  60)
1/ 2

H 353 / 4

ns  10 rpm

 
  0,0011* 104 / 3  0,0235

NPSH r  0,0235  35

NPSH r  0,82 m
Lista sugerida para o estudo
Potter & Wiggert
Cap. 6. pp. 216. Problemas 6.41; 6.42
Cap. 12. pp. 517. Problemas 12.17; 12.18; 12.19

White (4ª edição)


Cap. 11. pp. 254. Problemas: 11.17; 11.19; 11.22; 11.29; 11.30; 11.38;
11.41

Fox & McDonald (8ª edição)


Cap. 10. pp. 592. Problemas 10.16; 10.18; 10.28; 10.31; 10.32
E muitos mais ...!!!!!!

Estudo detalhado: páginas 504 a 508; 521 a 528; 537 (1º parágrafo) a 539 do
Fox & McDonald (8ª edição)

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