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Resumo da última aula

Introdução à transferência de calor em


caldeiras
Cálculo do fluxo de calor fornecido
pelos gases de combustão
Q  U . A.Tml

Q 1
 U .A 
Tml R1  R 2  R3 Tml
he _ rg 
 .de.L.Qr
 de 
ln  
R1 
1
R2   di  1
R3 
 .di.L.hi 2. .L.kt  .de.L.he
he = he_c + he_rg
Economizador:
Nu  0,023.Re0,8 .Pr 0,4 hi = 8880 W/(m2.K)
  cp hi.di
Re 
G.di Pr  Nu 
 kf kf

Nu  0,30. f1. f 2 .Re m .Pr1/3 he_c = 30,6 W/(m2.K)


1/6 he_c < he_r < 1/5 he_c
K ≈ 60 W/(m.K)
 de  1
1
ln   R3 
R1  R2   di   .de.L.he
 .di.L.hi 2. .L.kt he = he_c + he_rg

0,00024 K/W 0,00011 K/W 18%


0,4% 0,2% 0,059 K/W
Evaporador/Paredes de água:
Nu  0,023.Re0,8 .Pr 0,4 hi = 10.000-25.000 W/(m2.K)

K ≈ 60 W/(m.K) Qr  Q p
qd 
he_c <<< he_rg T  T0 
mcb
Qr  Q p mg .cpg
mg .cpg T  T0   qd 
Qr      Si  T 4  TP4 
mcb

Si  fp.Sip
Qr  de 
Tp  Tv 1  de  Tp  Tv  ln  
 ln   2. .kt .L  di 
Qr 2. .kt .L  di 

 de  R3 
1
ln  
R1 
1  di   .de.L.he
R2 
 .di.L.hi 2. .L.kt he = he_c + he_rg
Superaquecedor
Nu  0,023.Re0,8 .Pr 0,4 hi = 1540 W/(m2.K)

Nu  0,30. f1. f 2 .Re .Pr


m 1/3
he_c = 72,68 W/(m2.K)
he_r = 18,9 W/(m2.K)
K ≈ 60 W/(m.K)

 de 
ln  
R1 
1
R2   di 
R3 
1
 .di.L.hi 2. .L.kt  .de.L.he
he = he_c + he_rg
26%
Balanço de energia em Caldeiras
Balanço de Energia em Caldeiras
Energia útil
Qu  mv   hv  ha 
mv  ma  m pg  mn

(Regime permanente? Título constante?)

Gases de combustão secos; Qp1


Umidade dos gases provenientes da combustão; Qp2
Cinzas; Qp3

Qu  Q f  Q p Combustão parcial; Qp4


Purgas; Qp5
Nebulização e soprador de fuligem; Qp6
Fluxo de calor pela fronteira do equipamento; Qp7
Gases de combustão secos (Qp1)
Qgs  mcb  qCO2  qSO2  qN 2  qO2 

qgs  %C.hCO 2  % S .hSO 2   0, 7685.marest  % N  .hN 2     1 .marest .har


44 64
12 32

Qgs  mcb .qgs

A temperatura dos gases exaustos varia entre 120 e 300 C.

Qgs  mcb .mgs .c pgs T  Tref 


Umidade presente nos gases de exaustão (Qp2 e Qp6)

Qv  mcb  qH cb  qWcb  qVn  qWar  qVsf 


 18 
qv   H  W  Vn  ar    mar  Vsf   cp  T  Tref  
est

 2 
 18 
2440 Vn  Vsf   2440  H  W 
PCS

 2 

Qv  mcb .qv
Cinzas (Qp3) e Combustão Parcial (Qp4)

qcz  z  hcz Qcz  z.mcb .hcz


Vazão Vol. De gases
Teor de cinzas do combustível (kg/kg_cb) base seca (Nm3/s)

PCI do cabono (kJ/kg)


Carbono não queimado (kg/kg_cb)

qcp  Cnq   33900  hC   Vgs  %CO 126  hCO 2 

Qcp  mcb .  qCnq  qCO  PCI do CO (kJ/Nm3)

Nm3/Nm3
Perdas pelas purgas (Qp5)
m pg
q pg    hls  ha 
mcb

Q pg  m pg   hls  ha 

Perdas de calor pelas paredes:


• Grande porte ≈ 0,5-1%
• Pequeno porte ≈ 1-3%
Cálculo das purgas
mvapor Cvapor  0

mágua mágua  mvapor  m purga


Cágua
Cadm
Cágua  mágua  Cadm  m purga
m purga
Cálculo das purgas - Exercício
Considerando um teor de sólidos dissolvidos admitido de 4000 ppm, supondo uma
capacidade de 360 t/dia de vapor, calcule a vazão purgada sabendo que a água de
alimentação possui uma concentração de sólidos dissolvidos de 400 ppm:

mágua  mvapor  m purga

Cágua  mágua  Cadm  mpurga

Cágua  m purga  mvapor   Cadm  m purga

mvapor Cágua
m purga  = 40 t/dia
C adm  Cágua 
Cálculo das purgas – Exercício - continuação

Se a água for melhor tratada e possuir 100 ppm de sólidos


dissolvidos, qual será a nova vazão da purga?

mvapor Cágua = 9,2 t/dia


m purga 
C adm  Cágua 

Aproximadamente 2,5% da água de alimentação da


caldeira.
Balanço de Energia

Vapor de nebulização e Sf QP6


Combustão parcial QP4
Gases úmidos QP2
Gases secos QP1
CO
+

Cinzas Purgas
+
Superficiais QP7 Purga QP 5
Carbono
Não queimado
Cinzas QP3
Combustão parcial QP4
Calcule a eficiência e as perdas superficiais de calor da caldeira abaixo:

Combustível queimado - óleo combustível: Medido na chaminé


O 0,06 %CO2 12,72% m_cb 0,036 kg/s
N 0,04 C 0,73 PCI_cb 40,00 MJ/kg
Cinzas 0,07 H 0,10 cp _cb 2,1 kJ/kgK
Tcomb=138 C (aquecido usando vapor da caldeira) C_nq 0,02 kg/kg_cb
PCI_C 33,90 MJ/kg
Água de alimentação:
T_água 65 C cp_água 4 kJ/kgK
m_água 0,41 kg/s hlv_água 2490 kJ/kg

Vapor Saturado Produzido:


m_vapor 0,405 kg/s cp_vapor 2 kJ/kgK
T_vapor 180 C
Cinzas, gases exaustos e purga: Ar:
T_exaust 300 C cp _gases 1 kJ/kgK T_ar 25 C
T_purga 180 C cp_água 4 kJ/kgK
ω_ar 0,018 kg/kg_ar
T_cinzas 800 C cp_cinzas 1 kJ/kgK
Cálculo da massa de ar e gases exaustos
O 0,06 %CO2 12,72%
C H S O
N 0,04 C
est
0,73 mar  138, 2     
Cinzas 0,07 H 0,10  12 4 32 32 
11,60 kg/kg_cb
C H S O
V est
ar  106, 7      8,96 Nm3/kg_cb
 12 4 32 32 
C H W   S 
mgest  44.    18.     64.    ...  0, 7685.mar
est

 12   2 18   32 
mg_est 12,53 kg/kg_cb mg_est_s 11,63 kg/kg_cb

 C   S  
Vest
gs  22, 4.  
    ...  0, 79.V est
ar
8,47 Nm3/kg_cb
 12   32  
22, 4
C
%CO2est  12est 16,1% ε= 1,26
Vgs
Cálculo da massa de ar e gases exaustos

mar   .mar
ε= 1,26 est

mar   .mar
est
14,67 kg/kgcb

mg  m est
g    1 m est
ar

mg 15,60 kg/kgcb
mg_s 14,70 kg/kgcb
Usa-se 25C

Balanço de energia
Entrada de Energia Vazão (kg/s) Temp (C) Pot (kW)
Combustível = mcb.cp_cb(T-0) 0,0360 138 1,89 0,1%
Ar seco = mcb.mas.cp_ar(T-0) 0,5282 25 13,21 0,8%
Umidade do Ar = ω.mas.mcb.cp_v(T-0) 0,0095 25 0,48 0,0%
Água de alimentação= maa.cp_aa.(T-0) 0,4100 65 106,60 6,8%
Combustão = mcb.PCI 0,0360 40.000 1.440,00 92,2%
1.562,17
Qf 1.455,57

Saída de Energia
Vapor = mv.(hlv+cp_água(T-0)) 0,4050 180 1300,1
Gases secos =mcb. mgs.cp_gs.(T-0) 0,5293 300 158,8 83,2%
Qp2 Umid. gases = mcb.(18.H/2+ ω.mar).cp_v(T-0) 0,0419 300 25,1 10,2%
1,6%
Qp3 Cinzas = mcb.z.cp_z(T-0) 0,00252 800 2,0
0,1%
Qp4 Comb. Não queimado = mcb.(Cnq.PCI_C+ cp_C (Tz-0)) 0,00072 34.700 25,0
1,6%
Qp5 Purgas = (maa-mv).cp_aa.(T-0) 0,0050 180 3,6 0,2%
Qp6 Nebulização e Sop. De Fuligem 0 0 0,0 0,0%
Qp7 Perdas superficiais ?
47,57 3,0%
1.514,60
1.562,17
Qp 262,12 Subtraído de aa

η= 82,0%
Qual é a principal fonte de destruição
de capacidade de geração de trabalho
em uma caldeira?
Bibliografia:

Geração de Vapor
Edson Bazzo
Cap. 13

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