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LISTA DE EXERCÍCIOS I
1. Admitindo que durante uma expansão, num motor de combustão interna, a pressão permaneça
constante em 10kgf/cm2, determinar o trabalho realizado em kgfm; J e em lb.pe sendo dados:
s = 100mm e Dp = 100mm.
Solução:
Nas transformações a p = cte, o trabalho é dado por:
π 0,12
W = p x V = 10 x 104 kgf/m2 x 0,1 78,5kgfm
4
J=Nxm WJ= 9,8 x 78,5 = 769,7J
78,5 2,205
Wlb.pé = 569,4lb.pé
0,304
4. Determinar o calor trocado entre (1) e (2), admitindo que o regime de escoamento é permanente.
Dados: m = 10kg/s; C1 = 10m/s; h1 = 1kcal/kg; C2 = 50m/s; h2 = 2kcal/kg.
Solução:
Pelo 1o princípio da termodinâmica, pode-se escrever:
h1+
AC12
2g
q h2
AC 22
2g
q
A 2
2g
C 2 C12 h 2 h1
q=
1
427 2 9,81
50 2 10 2 2 1 1,29 kcal/kg
5. Determinar para um “gás perfeito” R e k sendo dados: cp = 0,24 kcal/kgK; cv = 0,171 kcal/kgK.
Solução:
(c p c v )
Pela relação de Mayer temos: cp – cv = AR ou R = 427x(0,24 – 0,171) = 29,5kgfm/kgK
A
cp 0,240
k é a relação entre cp e cv ou k = 1,4 k = 1,4
cv 0.171
7. Se no exercício 6 o gás sofre uma variação de temperatura, alcançando 50 oC, qual a variação de
energia interna e de entalpia? (por unidade de massa (específicas) e para a massa total)
Solução:
*Energia interna = u = cv x Δt = 0,171 x (50 - 20) = 5,13 u = 5,13kcal/kg então
*U = m x u = 20 x 5,13 = 102,6kcal
*Entalpia = h = cp x Δt = 0,240 x (50 – 20) = 7,20kcal/kg ou H = m x h = 20 x 7,20 = 144kcal
8. Para os motores de combustão por centelha, o ciclo teórico de referência é o Ciclo Otto.
Demonstrar a fórmula que permite calcular seu Rendimento Térmico.
c v (T4 T1 ) T T T4 T1
ηti 1 1 4 1 ηti 1 [I]
c v (T3 T2 ) T3 T2 T3 T2
T4 - T1 1
propriedade das frações fica = k 1 , substituindo em [1] fica:
T3 - T2 rv
1
η ti 1 k 1 Fórmula do Rendimento Térmico do ciclo teórico Otto [II]
rv
9. Para os motores de combustão por compressão, o ciclo teórico de referência é o Ciclo Diesel.
Demonstrar a fórmula que permite calcular seu Rendimento Térmico.
Q1 = cp x (T3 – T2) e
Q2 = cv x (T4-T1), como o rendimento térmico é dado por:
Q -Q Q c (T - T ) 1 (T - T ) 1 (T - T )
η ti 1 2 1 - 2 1 - v 4 1 1 - 4 1 ηti 1 - 4 1 [I]
Q1 Q1 c p (T3 - T2 ) k (T3 - T2 ) k (T3 - T2 )
cv 1
Considerando a relação se refere ao mesmo sistema gasoso.
cp k
Da expansão adiabática CD (3,4), tem-se:
k -1 k -1 k -1 k -1
T 4 V3 V V V V2 1 V3
3 3 2 pois e
T3 V4 V1 V2 V1 rv V1 rv V2
k 1
então T4 T3 [II]
rv
Da transformação BC (2,3), aquecimento (combustão) a pressão constante, tem-se:
V T
T3 T2 3 T2 ou T2 3 [III]
V2
Da compressão adiabática AB (1,2) tem-se:
k 1
V1 T3
T2 T1 T1 rv
T2 T3
logo T1
k 1
ou T1 [IV]
V2 rv k 1
rv k 1
rv k 1
Considerando [II], [III] e [IV] e substituindo as temperaturas T1, T2 e T4 por T3, a relação de temperaturas
de [I] pode ser reescrita como segue:
k 1 k 1
T3 1 k 1
T3
T4 T1 rv k 1 rv k 1
rv k 1 k 1
v rv
r 1
T3 T2 T3
1
1 1 rv k 1
k 1
T3
Substituindo em [I] tem-se:
1 k
ηti 1 - k -1
k 1
Fórmula do Rendimento Térmico do ciclo teórico Diesel [V]
rv
10. Sabendo-se que os ciclos reais se aproximam do ciclo teórico Misto ou “Sabathé”.
Demonstrar a fórmula que permite calcular seu Rendimento Térmico.
Q1 - Q 2 Q c v (T5 - T1 )
ηt i 1- 2 1- Dividindo-se por cv fica:
Q1 Q1 c v (T3 - T2 ) c p T4 - T3
(T5 - T1 )
ηti 1 -
(T3 - T2 ) k T4 - T3
[I]
V1 V4
Considerando a relação de compressão rv , a relação de injeção φ= e a relação das pressões
V2 V2
p3
δ= para as transformações do ciclo têm-se:
p2
a) Expansão adiabática DE (4,5):
k 1 k -1 k -1 k 1 k 1
T 5 V4 V V V V4 V2 1
= 4 = 4 × 2 = pois φ = e = então T5 = T4 [II]
T4 V5 V1 V2 V1 rv V2 V1 rv rv
b) Combustão à pressão constante CD (3,4):
T4 V4 V V T
= T4 = T3 × 4 = T3 × 4 pois V2 = V3 logo T4 = T3 x φ ou T3 = 4 [III]
T3 V3 V3 V2
c) Combustão a volume constante BC (2,3):
T3 P3 T
= T3 = T2 x δ ou T2 = 3 [IV]
T2 P2 δ
d) Compressão adiabática AB (1,2):
k 1
T2 V1
T2 T1 rv
k 1 T2
ou T1 = [V]
T1 V2 rv
k -1
k -1 k -1
T3
T2
T4 - T3 × - δ k -1
T5 - T1 rv rv k -1
rv rv
= = =
T3 - T2 + kT4 - T3 T4 T3 ×
- T2 + kT3 × - T3 - T2 + kT2 × δ × - T2 × δ
k -1
T2 × δ
T2 × δ ×
k
T
T2 × δ × - δk -1 - 2k -1
rv rv =
rv k -1
rv Dividindo por T 2 fica:
T2 × δ × T2 δ - 1 + T2 kδ - 1
- T2 + k T2 × δ × - T2 × δ
δ × k -1
T5 - T1 =
rv k -1 =
1
×
δ × k 1
substituindo em [I], tem-se:
T3 - T2 + k T4 - T3 δ - 1 + kδ - 1 rv k -1 δ - 1 + kδ - 1
1 δ × k -1
ηti = 1 - ×
rv k -1 δ - 1 + kδ - 1 Fórmula do rendimento do ciclo teórico Misto ou Sabathé [VI]
11. Num ciclo Otto, a temperatura inicial e final da compressão são respectivamente 30°C e 405°C.
Calcular a relação de compressão e o rendimento térmico do ciclo, sendo k = 1,4 tanto para a compressão
como para a expansão.
Com base nestes dados, pede-se:-
1. A relação de compressão do ciclo rv.
2. O rendimento térmico do ciclo ηtid em %.
Solução:
1. Relação de compressão rv:
k 1
T2 v 1
Para as transformações adiabáticas tem-se: rv k 1
T1 v 2
Sendo t1 = 30°C, t2 = 405°C e k = 1,4 fica:
405 273 r 1, 4 1 r 0, 4 ou r 0,4 678 r 2,2376 2,5 r 7,49 7,5
30 273 v v v
303
v v
12. Considerando o ciclo teórico Diesel, padrão a Ar, conforme a figura a seguir, onde a pressão em (1) é
1,0kgf/cm2 e em (2), ao final da compressão é 40kgf/cm2. A temperatura inicial da compressão é 50°C.
Tratando-se de ciclo teórico a compressão e a expansão são adiabáticas e o calor fornecido ao ciclo na
razão de 400kcal/kg.
Obs.:- Considerar:- RAr = 29,27 kgfm/kgK, cv = 0,208kcal/kg; tanto na compressão como na expansão.
Nestas condições pede-se:
1. As pressões, temperaturas e volumes, [kgf/cm2, °C e m3/kg], em cada ponto do ciclo.
2. As relações de compressão e de injeção.
3. A quantidade de calor fornecida à fonte fria [kcal//kg].
4. O trabalho mecânico realizado pelo ciclo [kgfm/kg].
5. O rendimento térmico do ciclo [%].
Solução:
1. As temperaturas, pressões e volumes [°C, kgf/cm2 e m3/kg], em cada ponto do ciclo.
2
a) Ponto (1):- Neste ponto são conhecidas, p1 = 1,0kgf/cm , t1 = 50°C,
Pela equação de estado de um gas p1 x v1 = R x T1, pode-se calcular v1, com segue:
29.27 50 273 29.27 323
v1 0,9454 m3/kg, então no ponto (1) tem-se;
1 10 4
1 10 4
Ponto 1
p1 = 1,0kgf/cm2 /104 kgf/m2
t1 = 50oC/323K
v1 = 0,9454m3/kg
b) Ponto (2):- Compressão do Ar (1-2), então p1 x (v1) n = p2 x (v2) n, onde n = k = 1,4, pois se trata de
compressão adiabática, onde a pressão, no final da compressão, é p 2 = 40kgf/cm2, com isto;
1 1
p k
0,7143
p 1 1,4 1 3
v 2k 1 v1k v 2 1 v 1 0,9454 0,0678 m /kg, novamente usando a equação de
p2 2
p 40 40
40 104 0,0678
estado, pode-se calcular t2, pois p2 x v2 = R x T2 ou T2 927K 654C
29.27
Ponto 2
p2 = 40kgf/cm2/40 x 104kgf/m2
t2 = 654oC/927K
v2 = 0,0678m3/kg
c) Ponto (3):- Calor fornecido ao ciclo pelo aquecimento (2-3), a pressão constante, então;
Q1 = m x cp x ∆T ou q1 = cp x ∆T, sendo q1 = 400kcal/kg e cv = 0,208kcal/kg; pela relação de Mayer
29,27
tem-se cp – cv = AR, logo cp = AR + cv cv = 0,208 0,276 m3/kg, assim pode-se determinar
427
q 400
T3 = T2 927 2.376K 2.103C , p3 =p2 = 40kgf/cm2, com isto,
cp 0,276
R T3 29,27 2.376 3
v3 = 0,1739 m /kg
p3 40 10 4
Ponto 3
p3 = 40kgf/cm2/40 x 104kgf/m2
t3 = 2.103oC/2.376K
v3 = 0,1739m3/kg
n n
d) Ponto (4):- Expansão do Ar (3-4), então p3 x (v3) = p4 x (v4) , onde n = k = 1,4, pois se trata de
expansão adiabática, onde a pressão, no inicio da expansão tem-se; p3 = 40kgf/cm2, v3 = 0,1739m3/kg
sendo v4 = v1 = 0,9454m3/kg com isto:
k 1,4
v 0,1739
p4 p3 3 p4 40 40 0,0934 3,74 3,7 kgf/cm2, pela a equação de estado, calcula-se
v4 0,9454
3,7 104 0,9454 Ponto 4
t4, pois p4 x v4 = R x T4 ou T4 1.195K 922C
29.27 p4 = 3,7kgf/cm2 /3,7 x 104kgf/m2
t4 = 922oC/1.195K
v4 = 0,9454m3/kg
2. As relações de compressão (rv) e de injeção (φ).
v1 0,9454
A relação de compressão ou a taxa de compressão é: rv 13,9 14 rv = 14
v 2 0,0678
v 3 T3 0,1739
Para a relação de injeção tem-se: 2,56 2,6 φ = 2,6
v 2 T2 0,0678
3. Quantidade de calor fornecida para a fonte fria (q2), obtida da expansão isocórica (4-1) onde (v = cte).
Q2 = m x cv x ∆T ou q1 = cv x (T4 – T1) = 0,208 x (1.195 – 323) = 181,3 ≅ 181kcal/kg
q2 = 181kcal/kg
13. Uma máquina térmica alternativa, de êmbolos, descreve um Ciclo Misto Semi-Diesel ou “Sabathé”,
tendo como fluido circulante 1,0kg de Ar, aqui considerado como gás perfeito, recebendo da fonte quente
386kcal/kgAr.
As condições de evolução no ciclo são dadas a seguir:
a) Relação de compressão volumétrica rv = 11/1
b) Expoentes das curvas de compressão e expansão nc = ne = cp/cv
c) Condições do Ar no início da compressão t = 30oC e p = 1,0BAR
d) Considerar ainda RAr = 29,27kgfm/kgK e calor específico do Ar cpAr = 0,2388kcal/kgK
e) FORMULÀRIO
1 kcal = 427kgfm, cp-cv = AR (relação de Mayer), q = c x ∆T
pxv=RxT TK = oC + 273 p x (v) n =.cte.
No Ciclo Misto os calores qv e qp fornecidos pela fonte quente, têm valores iguais à metade do calor total
fornecido ao ciclo.
Nestas condições;
Determinar as características de pressões [kgf/cm2], temperaturas [oC] e volumes [m3/kg] de cada ponto
do diagrama P x V e o Rendimento Térmico do Ciclo ηt em [%]
P
qp 3,4
3 4
qv 2,3
V4 ne
2
5
nc qv 5,1 5,1
V2
A 1
V (v)
V1
Solução:
I – Parâmetros dos pontos:
1) Ponto 1 Dados p1 = 1,0BAR = 1,02kgf/cm2 = 10.200kgf/m2 t1 = 30 oC = 303K
R × T1 29,27kgfm/ kgK × 303K m3
p1 x v1 = R x T1 ∴ v1 = = = 0,8697
p1 10.197kgf/ m 2 kg
Ponto 1
P1 = 1,0 BAR = 1,02kgf/cm2
t1 = 30 oC = 303K
v1 = 0,870m3/kg
2) Ponto 2
Transformação 1-2, compressão do Ar com, sendo cpAr = 0,2388kcal/kgK e considerando que
29,27
cp – cv = AR (Relação de Mayer), fica: 0,2388 – cv = 0,0685 ∴ cvAr = 0,1703kcal/kgK então:
427
0,2388
nc = = 1,4022 = 1,4 = k Assim tanto a transformação 1-2, quanto a 4-5 são
0,1703
(adiabáticas) e nc = ne = k = 1,4, nestas transformações não ocorrem trocas de calor Q = 0.
k
v
p 2 = p1 × rv
V v k
k
p1 x (v1) = p2 x (v2) k
sendo rv = 1 = 1 fica: p 2 = p1 × 1
V2 v 2 v2
p2=1,0197 x (11)1, 4 = 1,0197 x 28,8563 = 29,42kgf/cm2 = 28,87BAR
v 0,870
v2 = 1 = = 0,079 m3/kg
11 11
p ×v 294248 × 0,079
p2 x v2 = R x T2 ∴ T2 = 2 2 = = 794,2 K = 521,2 o C
R 29,27
Ponto 2
p2 = 28,87BAR = 29,42kgf/cm2
t2 = 521,2 oC = 794,2K
v2 = 0,079m3/kg
3) Ponto 3
Transformação 2-3 a volume constante (isocora), onde a fonte quente fornece q = 386 kcal/kg Ar e por
tratar-se de um Ciclo Misto, tem-se que:
q 386
qv2-3 = qp3-4 = q, ou seja; qv2-3 = qp3-4 = = = 193kcal/kgAr.
2 2
Como qv = cv x (∆T) então: qv2-3 = cvAr x (T3 – T2) ∴ 193 = 0,1703 x (T 3 – 794,2)
193
= (T3 - 794,2) ∴ 1.133,3 = T3 – 794,2 T3 = 1.133,3 + 794,2 = 1.927,5K = 1.654,5oC
0,1703
R T3 29,27 1.927,5
v3 = v2 = 0,079m3/kg, mas como p3 x v3 = R x T3, então p3 = 71415kgf/m2 =
v3 0,079
2
71,41kgf/cm ou 70,03BAR.
Ponto 3
p3 = 70,03BAR = 71,41kgf/cm2
t3 = 1.654,5oC = 1.927,5K
v3 = 0,079m3/kg
Ponto 4
Na transformação 3-4 a pressão constante (isobárica), a fonte quente fornece ao ciclo, q = 386 kcal/kgAr.
q 386
Tratando-se de um ciclo misto, então qv2-3 = qp3-4 = = = 193 kcal/kgAr , sendo qp = cp x (∆T) fica:
2 2
5) Ponto 5
Transformação 4-5 expansão (adiabática) k = 1,4
p4 x (v4) k = p5 x (v5) k, mas v5 = v1 = 0,870m3/kg, v4 = 0,112m3/kg e p4 = 71,4151kgf/cm2 assim:
1,4
71,4151 x (0,112) 1,4
= p5 x (0,87) 1,4
p5 = p4 x v 4
v5
1,4
0,112
p5 = 71,4151 × = 71,4151 × 0,0567 = 4,05 kgf/cm 2 = 3,97 BAR
0,87
p5 × v5 40.492 × 0,87
p5 x v5 =R x T5 T5 = = = 1.203,6 K = 930,6 o C
R 29,27
Ponto 5
p5 = 3,97BAR = 4,05kgf/cm2
t5 = 930,6oC = 1.203,6K
v5 = 0,870m3/kg
II) Transformação a volume constante (isocórica), na qual o ciclo cede a fonte fria q v5-1 [kcal/kgAr]
qv5-1 = cvAr x (T5-T1) = 0,1703 x (1.203,6 – 303) = 0,1703 x 900,6 = 153,4 kcal/kgAr
qv5-1 = 153,4 kcal/kgAr
III) Rendimento Térmico do Ciclo Misto ηti
ηti = q - q 0 = q - qv5-1 = 386 - 153,4 = 0,6027 ou ηti = 60,27 %
q q 386
14. Para um motor alternativo de 4 cilindros com diâmetro e curso de 8,2 x 7,8cm e relação de
compressão rv = 8,5. Pede-se determinar:
3
a) A cilindrada do motor [cm ]
b) O volume da câmara de combustão em [cm3]
c) O volume total de um cilindro [cm3]
Solução:
a) A cilindrada do motor em cm3
πxd 2 πx8,22
Vm = Vc x z = xsxz x7,8x4 1.647,68 1.648 cm3 Vm = 1.648 cm3
4 4
15. Um motor de 6 cilindros tem cilindrada de 5,2litros. O diâmetro dos cilindros é 10,2cm e o volume da
câmara de combustão é 54,2cm3.
Pede-se:
a) O curso dos êmbolos [cm]
b) A relação (taxa) de compressão rv
c) O volume total de um cilindro [cm3]
Solução:
a) O curso dos êmbolos [cm]
π d2 4 Vm 4 5.200
Vm = 5,2 l = 5200 cm3 Vm = s z s 10,61cm s = 10,6 cm
4 π d s π 10,2 2 6
2
b) A relação de compressão rv
Vm 5.200 v v vo vc 866,67
vc = 866,67 cm3 867 cm3 rv c 1 1 16,9 17
6 6 v0 v0 v0 54,2
rv = 17
3
c) O volume total de um cilindro [cm ]
V = vc + v0 = 866,67 + 54,2 = 920,87 cm3 V = 920,87 cm3
16. Um motor de 4 cilindros tem taxa de compressão rv = 8,0. O diâmetro dos cilindros é 7,8cm e o curso
é 8,2cm. Deseja-se aumentar a taxa de compressão para rv = 12 sem alterara o volume de cilindrada do
motor. De que espessura, o cabeçote deve ser rebaixado, sem se preocupar com possíveis interferências?
Solução:
V vc vo vc π d 2 s π 7,82 8,2 π 7,82 8,2 1.567,3
1 8 1 c
v
rv v 08 55,98 e
v0 v0 v0 v0 4 v0 4 v0 74 28
17. Um motor de 6 cilindros tem uma cilindrada de 4.800cm3. O diâmetro dos cilindros é 10cm. Deseja-
se alterar a cilindrada para 5.400cm3 sem se alterar o virabrequim. Qual deverá ser o novo diâmetro dos
cilindros?
Solução:
π d2 s z 4.800 4
Vm = 4.800 = s 10,19 cm mantendo o virabrequim, o novo diâmetro dos
4 π 10 2 6
5.400 4
cilindros será d 10,6 cm d = 106 mm
10,19 6 π
18. Um motor de seis cilindros, quatro tempos, simples efeito, com 3 1 2 ” de diâmetro e curso de 3 3 4 ”,
foi ensaiado num dinamômetro elétrico, cujo braço mede 0,7162m (medido até o centro do dinamômetro).
O teste indicou que para 3.300rpm, o esforço exercido na escala da balança era de 27,3kgf.
Imediatamente após este teste o motor foi girado pelo dinamômetro, mantendo-se as mesmas condições
de temperatura do óleo de lubrificação e da água de refrigeração, à rotação de 3.300rpm. A nova leitura
na escala da balança foi então de 11kgf.
Pede-se:
1) A constante do dinamômetro K
2) A potência efetiva desenvolvida pelo motor [CV]
3) A potência de atrito e a indicada real [CV]
4) O rendimento mecânico [%]
5) O momento torcedor [kgfm]
6) O volume de cilindrada do motor [l]
7) A pressão média efetiva [kgf/cm2]
8) A pressão média indicada [kgf/cm2]
9) O consumo horário de etanol com pci = 6.400 kcal/kg e um rendimento global de 25% [kg/h]
10) A velocidade média dos êmbolos [m/s]
Solução:
1) A constante do dinamômetro K
2R 2π 0,716
K R = 0,716 m K 0,001 K = 0,001
60 75 60 75
2) A potência efetiva desenvolvida pelo motor Ne
Ne = 90 CV
Ne = K x F x n = 0,001 x 27,3 x 3.300 = 90 CV
3) A potência de atrito e a indicada real Nat, Nir
Nat = K x F’ x n = 0,001 x 11 x 3.300 = 36,3 CV Nat = 36,3 CV
Nat = Nir – Ne Nir = Nat + Ne Nir = 36,3 + 90 = 126,3 Nir = 126,3CV
4) O rendimento mecânico
Ne 90
m = 0,713 m = 71,3 %
Nir 126,3
5) O momento torcedor T
T = F x R = 27,3 x 0,716 = 19,55 kgfm T = 19,55 kgfm
6) O volume de cilindrada do motor Vm
πd 2 π8,892
9,53 591 cm3/cil.
1”
d= 3 = 8,89 cm v= s v=
2 4 4
3”
s= 3 = 9,53 cm Vm = v x z Vm = 591 x 6 = 3.546 cm3
4
Vm = 3.546 cm3 = 0,003546 m3 3,5 litros
7) A pressão média efetiva pme
πd 2
Ne pme sz
n 1
CV pme [kgf/m2], x = 2, (4 T, simples efeito), n = 3.300 rpm
4 x 60 75
Vm
3.300 Ne 90
Ne = pme x 0,003546 x pme 0,0013 pme 69.220 kgf/m 2
2 60 75 0,0013 0,0013
pme = 69.220 kgf/m = 6,92 kgf/cm2
2
19. Um motor Diesel de quatro cilindros, quatro tempos, simples efeito, tem o diâmetro dos cilindros
igual a 76 % do curso. Durante o ensaio, desenvolveu uma potência máxima de 85C.V. a 2.800rpm e um
torque máximo de 24kgfm à 1.800rpm.
Na condição de potência máxima, observou-se que a velocidade média dos êmbolos era de 11,9 m/s e
um consumo de 22litros/hora de óleo Diesel, com pci = 10.200kcal/kg e peso específico de 830g/dm3.
Pede-se determinar:
1) O diâmetro dos cilindros e o curso dos êmbolos [mm]
2) O volume de cilindrada do motor [l]
3) A pressão média efetiva[kgf/cm2]
4) O rendimento efetivo [%]
5) A potência efetiva, na condição de torque máximo [CV]
Solução:
1) O diâmetro dos cilindros e o curso dos êmbolos d, S 4 T, se, x = 2, z = 4
n – rpm
n S Ne = 85CV a 2.800rpm
Ve = dados do motor
30 T = 24mkgf a 1.800rpm
S-m
Q = 22l/h, d = 76% S
2.800 S 11,9 30
11,9 = s 0,1275 m S = 0,1275 m 128 mm
30 2.800 Ve = 11,9 m/s
d = 76 % x S d = 0,76 x 0,128 = 0,0972 m 97 mm d = 97mm, s = 128mm
2) O volume de cilindrada do motor Vm
πd 2 πd 2 π 0,0972
Vm = z x v vc = S Vm S z Vm 0,128 4 0,0037835 m 3
4 4 4
Vm = 0,003784m3 = 3.784cm3 = 3,8litros
3) A pressão média efetiva
πd2 n 1 Ne x 60 75 85 2 60 75
N e pme sz pme 72.202,5 kgf/m 2
4 x 60 75 n Vm 2800 0,003784
632,32 85
ηe 0,2879 e = 28,8%
18,3 10.200
20. No problema anterior, sabendo-se que a temperatura no final da compressão é de 627 oC, a relação de
compressão é de 17:1, a pressão do ar no final da admissão é de 0,75kgf/cm2 e que a compressão se dá
segundo uma transformação politrópica com n = 1,35.
Pede-se determinar:
1) A temperatura do ar no final da admissão [°C]
2) A pressão do ar no final da compressão [kgf/cm2]
3) O rendimento volumétrico, considerando pamb = 1,0kgf/cm2 e tamb = 20oC [%]
Solução:
P
2 1) A temperatura do ar no final da admissão
n 1
n 1
T2 v p
1 2 n T2 = t2 + 273 = 627 + 273 = 900 K T2 = 900K
T1 v 2 1
p
17 2 17 1,35 1 T1
V1 v1 T 900
rv 333,9 K
V2 v 2 T1 17 0,35
T1 = 334 K = 61oC t1 = 61oC
2) A pressão do ar no final da compressão
n 1 1,351
T2 p 2
0,2593
n 900 p2 1,35 p2
4
4
2,695
T1 p1 334 0,75 10 0,75 10
1,351
0,2593
n 1 900 1,35
2,695 n
p2
p2 p2
334 0,7510 4
4
2,695
7.500 0,75 10
3,857
p2 1
2,695 0,2593 p 2 2,695 7.500 45,758 7.500 843.185 kgf/m 2
7.500
p2 = 34,32kgf/cm2
3) O rendimento volumétrico, considerando pamb = 1,0kgf/cm2 e tamb = 20oC
massa de ar realmente aspirada Garr
ηv
massa de ar teoricamen te aspirada Gart
V
Gr r p r v r R Tr e p t v T R TT
vr
V R Tr
G t vr Vr Vt
t vt pr
Vr p V pr
r r
Tr p r Tt p r Tt
ηv r R Tr
v
pr = p1 = 7.500kgf/m2,
Vt p t Vt p t Tr p p t Tr
t
vt R Tt Tt
Pt = pat = 10.000kgf/m2, tr = T1 = 334K, Tt = 273 + 20 = 293K
7.500 293
ηv 0,6579 v = 65,79%
10.000 334
21. Um motor de 4 tempos, simples efeito, foi ensaiado em dinamômetro e a 4.000rpm forneceu a
indicação de uma força, na balança do dinamômetro, de 34kgf, apresentando consumo específico de
0,240kg/CVh.
O braço do dinamômetro mede 0,8 metros e na mesma rotação o motor foi acionado pelo dinamômetro,
apresentando a indicação de uma força de 9,0kgf.
A cilindrada do motor é de 4,0 litros e a relação Combustível / Ar, medida, foi 8,0%. As condições de
entrada do Ar no purificador foram p = 1,0kgf/cm2 e t = 27°C e o combustível usado tinha pci =
10.000kcal/kg.
Nestas condições, pede-se determinar:
a) As potências Efetiva Ne, de atrito Nat e indicada Ni, em [CV] e o rendimento mecânico η m em [%]
b) O rendimento global η g ou ηe, e os rendimentos térmico indicado e o efetivo ηti, ηte em [%]
c) O consumo de Ar em [kg/h]
d) O rendimento volumétrico em [%]
Solução:
a) As potências Efetiva Ne, de atrito Nat e indicada Ni, [CV] e o rendimento mecânico η m [%]
Potência é a relação entre o trabalho realizado e o tempo gasto na sua execução, no caso dos motores
temos o trabalho dado pela força medida no braço do dinamômetro e o tempo é dado pelo n° de rotações
do eixo por segundo, então.
F B F – kgf
N , onde se
t B–m fica N – kgfm/s
rot 2
Como o eixo do motor tgira
- s a n rotações por minuto e uma rotação = 2π rd, logo n n ou ainda
min 60s
n 2π
60s
s 1
1
t
com isto fica: Ne
F B n 2π
60
, em [kgfm/s], mas 1CV = 75kgfm/s então:
2π 2π
Ne CV F B n Mt n , substituindo pelos dados do problema obtém-se:
60 75 60 75
2π Ne = 152CV
Ne cv 34 0,8 4000 151,9CV 152CV
60 75
2π
Para a potência de atrito tem-se: Nat cv 9 0,8 4000 40,2CV 40CV Nat = 40CV
60 75
A potência indicada Ni = Ne + Nat = 152 + 40 = 192CV Ni = 192CV
Ne 152
O rendimento mecânico é dado por: ηm 100 100 79,2 % ηm = 79,2%
Ni 192
b) O rendimento global η g ou ηe, e os rendimentos térmico indicado e o efetivo ηti, ηte [%]
kg kcal 427kgfm
100 , mas Ncomb NeCV Ce
Ne 1h 1CV
ηg ηe pci
Ncomb CVh kg 1kcal 3600s 75kgfm
s
427 Ne Ce pci 427 152 0,240 10.000
Ncomb 576,9 577CV Ncomb = 577CV
3.600 75 3.600 75
Ne 152
ηg ηe 100 100 26,3% ηg = 26,3%
Ncomb 577
ALi ALe
Os rendimentos térmicos, indicado e efetivo são da dos por: η ti e η te
Q Q
75kgfm
s 1kcal kcal
Onde Q = Ncomb 577[CV] 101,3 , e para as potências tem-se:
1CV 427kgfm s
75kgfm
s 1kcal kcal
Ali, [kcal/s], então Ni 192[CV] 33,7
1CV 427kgfm s
75kgfm
s 1kcal kcal
Ale[kcal/s], então Ne 152[CV] 26,698 26,7
1CV 427kgfm s
33,7 26,7
ηti
101,3
100 33,3% η ti = 33,3% ηte
101,3
100 26,3% ηte = 26,3%
c) O consumo de Ar em GAr[kg/h]
Gcomb = Ne x Ce = [CV] x kg/CVh = 152 x 0,240 = 36,48kg/h
G comb 1 G 36,48
Dada a relação C/A = 8,0%, então 0,08 , G Ar comb 456 kg/h GAr = 456kg/h
G Ar C 0,08 0,08
A
d) O rendimento volumétrico η v [%]
n 60min
GArr = GAr = 456kg/h, mas o volume de Ar aspirado pelo motor Q Ar Vm então
x 1h
1m 3 4.000 m3
Q Ar 4[dm ]
3
60 480 , a massa de Ar GArt = QAr x γArt
1.000dm 3 2 h
As condições teóricas são dadas pela pressão e temperatura ambiente, assim, pela equação de estado
tem-se: p x v = R x T onde v = 1/γ, portanto γ = p/R x T, substituindo pelos dados do ambiente fica:
10.000
γ Art 1,139 kg/m3, com isto GArt = QAr x γArt = 480m3/h x 1,139kg/m3 = 546,64kg/h
29,27 273 27
G Arr 456
Logo ηv
G Art
100
547
100 83,4% ηv = 83,4%
22. O ciclo real de um motor Diesel de 4 tempos, com cilindrada de 7.000cm3 e operando a 2.400rpm, se
aproxima do ciclo teórico misto representado na figura a seguir, na qual o retângulo desenhado tem área
equivalente a do ciclo.
A taxa de compressão é 17 e a eficiência térmica é 0,597 quando 26,3% do calor é fornecido a volume
constante (isocoricamente). Adota-se para o fluido em circulação k = 1,35 e R = 240J/kg.K.
Nestas condições; pede-se determinar:
a) Os valores das pressões p[kgf/cm2 e Pa], temperaturas t[°C e K] e volumes v[m3/kg] nos principais
pontos do ciclo;
b) A potência do ciclo;
c) O trabalho de expansão;
d) Considerando elevada a temperatura de escape, o que deve ser feito para baixa-la a 720°C, mantendo-
se o mesmo consumo de combustível?
e) Após a mudança da temperatura de escape, qual a nova eficiência térmica?
Solução:
Como os dados do problema têm as unidades de pressão e térmicas no S.I., suas conversões para as
unidades técnicas (práticas), serão feitas conforme segue;
Para as conversões das escalas de temperatura e unidades de trabalho:
a) - T[K] = t[°C] + 273, 1kcal = 427kgfm = 4.186J, assim a constante “R” será convertida por;
J 1kcal 427kgfm J kgfm J kgfm
R 0,102 R ou R 9,8 R
kg.K 4.186 J 1kcal kg.K kg.K kg.K kg.K
Ponto 1;
Ponto 1
p1 = 0,096MPa = 0,979kgf/cm2
t1 = 30oC = 303K
v1 = 0,759m3/kg
Ponto 2; É obtido através da compressão politrópica (1-2) com n = 1,35 e para rv = 17= v1/v2, fica;
v2 = v1/17 = 0,759/17 = 0,0446m3/kg, enquanto que,
n
p2 v1
p2 0,979 17 1,35 0,979 45,8254 44,86
kgf
105 Pa 4,486MPa 4,5MPa , para o cálculo de
p1 v 2 2
cm
T2 usa-se novamente a equação geral dos gases, ficando;
p 2 v 2 44,86 10 4 0,0446
T2 816,6 817K 273 544 C
R 24,5
Ponto 2
p2 = 4,5MPa = 44,86kgf/cm 2
t2 = 544oC = 817K
v2 = 0,0446m3/kg
A massa, (m) que evolui no ciclo é dada pela relação do volume de cilindrada do motor, dividido pelo
7.000 106
9,8 103 kg 9,8g
Vm 0,007
m
Δ v 0,759 0,0446 0,7144
volume varrido pelos êmbolos
m = 9,8 x 10-3kg = 9,8g
Pela relação de Mayer, cp – cv = R e sendo k = cp/cv, assim (k x cv) – cv = 24,5kgfm/kg.K = (1,35 – 1) x
24,5 kJ
cv = 24,5 então cv 0,35 70kgfm/kg. K 9,803 868 kg , então a temperatura
330
T3 817 1.298K ou t = 1.025°C, prela equação de estado;
9,8 10 3 70 3
925 103
925 = 9,8 x 10-3 x 94,5 x (T 3A – 1.298) T3A - 1.298 T3A 998 1.298 2.296K 2.023 C
9,8 103 94,5
como a transformação ocorre a p = cte então; p3A = p3 = 71,3kgf/cm2 = 7,0MPa, logo pode-se calcular o
R T 24,5 2.296 56,252 m3
volume específico no ponto (3ª) como segue: v3A p
3A 0,0789
3A 71,3 104 713.000 kg
Ponto 3A
p3A = 7,0MPa = 71,3kgf/cm2
t3A = 2.023oC = 2.296K
v3A = 0,0789m3/kg
Ponto 4; Expansão politrópica (3A-4), com n = 1,35;
k k 1,35
p4 v v 0,0789 kgf
3A p 4 p 3A 3A 71,3 3,36 9,81 10 4 329.280Pa 0,329MPa
2
p 3A v 4 4
v 0,759 cm
4
3,356 10 0,759
Com isto T4 24,5
1.040K 767 C
Ponto 4
p4 = 0,329MPa = 3,36kgf/cm2
t4 = 767oC = 1.040K
v4 = 0,795m3/kg
b) A potência do ciclo:
Considerando que o motor tem cilindrada de 7.000 cm3 ou 7,0 litros e opera a 2.400rpm, então;
Do diagrama (P x V) a pm = 1,05 x 106 N/m2 x 1/(9,81 x 104) = (1,05/9,81) x 102 = 10,7kgf/cm2, com isto
pm Vm n 10,7 10 4 7 10 3 2.400 8.988
a potência do ciclo é; Nc 199,7CV 200CV 0,736 147kW
60 75 x 60 75 2 45
c) O trabalho de expansão:
A expansão, neste caso, é dada pelas transformações (3-3A) a pressão constante, seguida da
transformação(3A-4) que é uma politrópica com n = 1,35, assim Lexp = L(3,3A) + L(3A, 4).
Como L(3,3A) se dá a pressão constante, então L(3,3A) = pm x ∆V = pm x m x ∆V = 71,3 x 104 x 9,8 x 10-3 x
(0,0789 – 0,0446) = 6987,4 x 0,0343 = 239,65kgfm x 4.186/427 = 2.349,4J = 2,35kJ.
L(3,3A) = 239,65kgfm = 2,35kJ
Para a expansão politrópica (3A-4) o trabalho é;
p v T 9,8 71,3 0,0789 1.040 4.186
L m 3A 3A 1 4 1 1.575,16 0,547 861,67kgfm 861,67 8,44kJ
n -1 T3A 1,35 1 2.296 427.000
Então o trabalho da expansão é; Lexp = L(3,3A) + L(3A, 4) = 239,65 + 861,67 = 1.101,32kgfm = 10.8kJ
Lexp = 1.101,32kgfm = 10.8kJ
Q1 1.255 103
Q1 = m x cv x (T3’-T2), de onde, T3' T2 817 2.646K 2.373 o C ,
m cv 9,8 70
n 1 1,35-1
então: T4' T3' v3 0,0446 ’
2.646 981K 708 o C , a temperatura T 4 está muito próxima da
v4 0,759
temperatura de 720°C , mostrando que para se obter esta nova temperatura de escape, o ciclo
praticamente se tornará Otto, pois apenas uma parcela muito pequena do calor será liberada a volume
constante.
23. Um motor de oito cilindros em V, de quatro tempos, simples efeito, com cilindros de diâmetro =
95mm e êmbolos com cursos de 84mm, foi ensaiado em dinamômetro, desenvolvendo potência de
125C.V. à 4.000rpm, com consumo de 55litros/hora de álcool anidro de massa específica γ =
0,797kg/dm3. Durante o ensaio, a força indicada na balança do dinamômetro foi de 80kgf.
Pede-se determinar:
1. O volume de cilindrada do motor [l]
2. O braço do dinamômetro [mm]
3. O momento de torção do motor [kgfm]
4. O consumo específico de combustível [kg/CVh]
5. A pressão média efetiva [kgf/cm2]
6. A reação estequiométrica do álcool com o Ar, considerar o Ar (O 2 + 3,76 N2)
7. O balanço das massas dos reagentes e produtos envolvidos na reação
8. A relação Ar/ Combustível
9. A quantidade de ar aspirado pelo motor [kg/h]
10. Estimar o novo volume de cilindrada do motor, considerando a taxa de compressão r v = 12.
Solução:
1. O volume de cilindrada do motor Vm: (z = 8, d = 95mm = 9,5cm, s = 84mm = 8,4cm)
π 9,5
2
πd2 2
Vm = vc x z = sz 8,4 8 = 4.763,28cm3 4,8dm3 = 4.8l
4 4
Vm = 4.763,28cm3 4,8dm3 = 4,8l = 0,004763m3
Ficando então:
C2 H6 O + 3 (O2 + 3,76 N2) 2 CO2 + 3 H2O + 11,28 N2
(2 x 12) + (6 x 1,0) + 16 + 3[(2 x 16) + 3,76 x 2 x 14)] 2[12 + (2 x 16)] + 3[(2 x 1,0) + 16] + 11,28 x 2 x 14
46 + 411,84 88 + 54 + 315,84
457,84 457,84
Considerando o ηv o motor vai aspirar 74,67% da massa necessária para a combustão estequiométrica,
por isso o motor deverá ter maior volume de cilindrada, conforme segue:
Vmr = Vm / ηv = 4.763,28cm3 / 0,7467 = 6.379,11cm3 ou ainda Vmr = 6,4litros
24. Considerando que um motor de combustão interna deverá operar com metanol CH 4O.
Pede-se determinar:
1. A reação estequiométrica deste combustível reagindo com o Ar (O2 + 3,7585 N2)
2. O balanço das massas dos reagentes e produtos envolvidos na reação Massas atômicas
3. A relação Ar/ Combustível estequiométrica C = 12
4. Os teores, em massas e volumes, dos gases resultantes da combustão H=1
Solução: O = 16
N = 14
32 205,836 = Mp = 237,836
Mr = 273,836
32kg de Metanol CH4O 44kg de CO2
Reagem com Para formar 36kg de H2O
205,836kg de Ar 157,836kg de N2