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Prof.ª Andrea Acunha Martin
Indaial – 2021
1a Edição
Copyright © UNIASSELVI 2021
Elaboração:
Prof.ª Andrea Acunha Martin
M379p
Martin, Andrea Acunha
ISBN 978-65-5663-969-7
ISBN Digital 978-65-5663-970-3
1. Motores de corrente contínua. - Brasil. II. Centro
Universitário Leonardo da Vinci.
CDD 621.31042
Impresso por:
Apresentação
Olá, acadêmico! Seja bem-vindo ao Livro Didático Práticas de
Máquinas Elétricas. Nós iremos estudar a respeito das máquinas elétricas,
um assunto muito importante, afinal, tais máquinas são encontradas em boa
parte das indústrias e também em nossas casas. Desse modo, veremos que
existem vários tipos de máquinas elétricas, como o motor elétrico (presente
nas indústrias) e os eletrodomésticos utilizados cotidianamente, de modo que
há geradores responsáveis pela energia elétrica utilizada diariamente assim
como os transformadores que podem aumentar ou diminuir a tensão. Cada
uma dessas máquinas é composta de uma estrutura mecânica específica e
uma determinada complexidade, como teremos a oportunidade de observar.
Na Unidade 1, abordaremos os transformadores e as máquinas de
indução. O primeiro equipamento a ser estudado, então, é o transformador,
muito comum nas indústrias, no comércio e na distribuição de energia.
Iremos conhecer os tipos de ligações e faremos, assim, alguns ensaios.
Depois, estudaremos os conceitos que regem uma máquina de indução e
realizaremos outro ensaio. Por fim, analisaremos os motores de indução, os
tipos e as aplicações.
Em seguida, na Unidade 2, estudaremos o que são as máquinas
síncronas, e além de conhecer sobre o seu funcionamento, faremos alguns
testes e ensaios. Também observaremos como uma máquina síncrona
funciona enquanto gerador.
Já na Unidade 3, conheceremos os motores de corrente contínua, e
notaremos que apesar da concorrência com as máquinas de indução e com as
máquinas síncronas, eles apresentam algumas vantagens, como a facilidade
de controle de velocidade e o fornecimento de torque em baixas velocidades.
Você já me conhece das outras disciplinas? Não? É calouro? Enfim, tanto para
você que está chegando agora à UNIASSELVI quanto para você que já é veterano, há novi-
dades em nosso material.
O conteúdo continua na íntegra, mas a estrutura interna foi aperfeiçoada com nova diagra-
mação no texto, aproveitando ao máximo o espaço da página, o que também contribui
para diminuir a extração de árvores para produção de folhas de papel, por exemplo.
Todos esses ajustes foram pensados a partir de relatos que recebemos nas pesquisas
institucionais sobre os materiais impressos, para que você, nossa maior prioridade, possa
continuar seus estudos com um material de qualidade.
Acesse o QR Code, que levará ao AVA, e veja as novidades que preparamos para seu estudo.
TÓPICO 1 — TRANSFORMADORES................................................................................................ 3
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................................................... 3
2 INTRODUÇÃO AOS TRANSFORMADORES ............................................................................. 3
2.1 O QUE É UM TRANSFORMADOR? ONDE É UTILIZADO? ................................................. 4
2.2 POR DENTRO DOS TRASFORMADORES ................................................................................ 5
2.3 CIRCUITO EQUIVALENTE . ...................................................................................................... 10
3 TIPOS DE LIGAÇÕES ...................................................................................................................... 11
4 ENSAIOS DOS TRANSFORMADORES ..................................................................................... 15
4.1 OPERAÇÃO A VAZIO . ............................................................................................................... 15
4.2 ENSAIO EM CURTO-CIRCUITO............................................................................................... 16
RESUMO DO TÓPICO 1..................................................................................................................... 18
AUTOATIVIDADE............................................................................................................................... 19
REFERÊNCIAS....................................................................................................................................... 54
REFERÊNCIAS..................................................................................................................................... 112
REFERÊNCIAS..................................................................................................................................... 164
UNIDADE 1 —
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir do estudo desta unidade, você deverá ser capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em três tópicos. No decorrer da unidade,
você encontrará autoatividades com o objetivo de reforçar o conteúdo
apresentado.
TÓPICO 1 – TRANSFORMADORES
CHAMADA
1
2
UNIDADE 1
TÓPICO 1 —
TRANSFORMADORES
1 INTRODUÇÃO
Acadêmico, no Tópico 1, abordaremos os transformadores, que com os
geradores síncronos e os motores de corrente alternada foram os responsáveis
por facilitar a geração, transmissão e distribuição de energia elétrica em corrente
alternada. Neste tópico, veremos quando surgiu o transformador e qual a sua
função, ou seja, os aspectos gerais.
Após esse conceito inicial, iremos conhecer o autotransformador e os
tipos de conexão que são comuns em transformadores trifásicos.
3
UNIDADE 1 — PRÁTICAS COM MOTORES DE INDUÇÃO
ATENCAO
4
TÓPICO 1 — TRANSFORMADORES
NTE
INTERESSA
5
UNIDADE 1 — PRÁTICAS COM MOTORES DE INDUÇÃO
6
TÓPICO 1 — TRANSFORMADORES
Ou,
Aqui, IP(t) e IS(t) são, respectivamente, a corrente que entra no lado primário
do transformador e a corrente que sai do lado secundário do transformador.
ATENCAO
7
UNIDADE 1 — PRÁTICAS COM MOTORES DE INDUÇÃO
8
TÓPICO 1 — TRANSFORMADORES
E
IMPORTANT
Para diminuir o efeito das correntes parasitas, não devemos utilizar um núcleo
maciço para o transformador, mas sim chapas de ferro magnético (com uma espessura
reduzida), e elas devem estar isoladas eletricamente uma da outra.
9
UNIDADE 1 — PRÁTICAS COM MOTORES DE INDUÇÃO
E,
E
IMPORTANT
FONTE: A autora
10
TÓPICO 1 — TRANSFORMADORES
3 TIPOS DE LIGAÇÕES
Normalmente, a geração de energia elétrica é realizada em corrente
alternada por meio dos geradores síncronos trifásicos. Essa energia é
transmitida e distribuída para os consumidores finais. Nesse caminho, temos os
transformadores utilizados após a geração, para elevar e, também, para reduzir a
tensão para subtransmissões e distribuição final da energia elétrica trifásica.
• estrela ou Y;
• triângulo ou Δ;
• ziguezague ou Z.
11
UNIDADE 1 — PRÁTICAS COM MOTORES DE INDUÇÃO
12
TÓPICO 1 — TRANSFORMADORES
13
UNIDADE 1 — PRÁTICAS COM MOTORES DE INDUÇÃO
ou
14
TÓPICO 1 — TRANSFORMADORES
15
UNIDADE 1 — PRÁTICAS COM MOTORES DE INDUÇÃO
FONTE: A autora
Para realizar tal teste, recomenda-se o uso de uma fonte de tensão alternada
ajustável. Desse modo, é possível aumentar e diminuir gradativamente o valor de
pico (consequentemente o valor eficaz) para atingir o valor nominal de corrente.
16
TÓPICO 1 — TRANSFORMADORES
FONTE: A autora
17
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico, você aprendeu que:
18
AUTOATIVIDADE
19
( ) A resistência do ramo magnetizando é determinada a partir do ensaio a
vazio.
( ) Nos transformadores, a escolha do enrolamento a ser aplicado o curto-
circuito no ensaio é arbitrária.
( ) Por meio do ensaio de curto-circuito, encontramos a resistência em série
dos enrolamentos do transformador e a reatância de magnetização do
núcleo desse mesmo transformador.
a) ( ) V – F – F.
b) ( ) V – V – F.
c) ( ) F – V – F.
d) ( ) F – F – V.
FONTE: A autora
FONTE: A autora
20
UNIDADE 1 TÓPICO 2 —
MÁQUINAS DE INDUÇÃO
1 INTRODUÇÃO
No Tópico 2, abordaremos as máquinas de indução, também conhecidas
como máquinas CA assíncronas. Esse tipo de máquina pode ser utilizado como
gerador ou motor.
21
UNIDADE 1 — PRÁTICAS COM MOTORES DE INDUÇÃO
22
TÓPICO 2 — MÁQUINAS DE INDUÇÃO
NOTA
23
UNIDADE 1 — PRÁTICAS COM MOTORES DE INDUÇÃO
ATENCAO
NTE
INTERESSA
O rotor gaiola de esquilo possui esse nome porque os seus condutores são
semelhantes a rodas, em tais condutores, os esquilos correm “fazendo exercícios”.
24
TÓPICO 2 — MÁQUINAS DE INDUÇÃO
25
UNIDADE 1 — PRÁTICAS COM MOTORES DE INDUÇÃO
E
IMPORTANT
26
TÓPICO 2 — MÁQUINAS DE INDUÇÃO
ATENCAO
27
UNIDADE 1 — PRÁTICAS COM MOTORES DE INDUÇÃO
28
TÓPICO 2 — MÁQUINAS DE INDUÇÃO
29
UNIDADE 1 — PRÁTICAS COM MOTORES DE INDUÇÃO
FONTE: A autora
FONTE: A autora
30
TÓPICO 2 — MÁQUINAS DE INDUÇÃO
ATENCAO
Cabe lembrar que o modelo de circuito equivalente se aplica por fase, portanto,
o modelo completo do motor inclui três circuitos, como os descritos defasados em suas
grandezas elétricas de 120 graus.
FONTE: A autora
31
UNIDADE 1 — PRÁTICAS COM MOTORES DE INDUÇÃO
FONTE: A autora
ATENCAO
32
TÓPICO 2 — MÁQUINAS DE INDUÇÃO
FONTE: A autora
FONTE: A autora
33
UNIDADE 1 — PRÁTICAS COM MOTORES DE INDUÇÃO
O ensaio de rotor bloqueado exige que o eixo seja preso por algum
esquema de freios. Nesse caso, um motor de menor porte facilita o experimento,
caso o teste seja apenas para fins didáticos, então, um freio com uma alavanca de
sapatas é suficiente para conter o movimento. Em uma situação mais preparada,
o freio pode ser a disco, acionado por uma alavanca.
FONTE: A autora
34
TÓPICO 2 — MÁQUINAS DE INDUÇÃO
Por fim, a reatância total do rotor referida ao estator pode ser encontrada
pela equação:
35
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico, você aprendeu que:
• Utilizar um circuito elétrico equivalente traz mais segurança, uma vez que
suas propriedades são conhecidas. Assim, podemos aplicar diretamente as
equações fundamentais da eletricidade.
36
AUTOATIVIDADE
a) ( ) 142kVA.
b) ( ) 1800 kVA.
c) ( ) 20kVA.
d) ( ) 250kVA.
3 Para que o motor elétrico de indução trifásico funcione corretamente, ele irá
depender de algumas informações, por exemplo, o tipo de carga do motor,
a tensão constante de alimentação dessa carga, a velocidade, a potência do
motor, o rendimento e outros fatores. De acordo com a teoria das máquinas
de indução, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas:
a) ( ) V – F – F.
b) ( ) V – V – F.
c) ( ) F – V – F.
d) ( ) F – F – V.
38
UNIDADE 1 TÓPICO 3 —
1 INTRODUÇÃO
Acadêmico, no Tópico 3, abordaremos inicialmente as normas e as
especificações dos motores, afinal, um motor, quando opera de forma adequada,
tem a sua durabilidade maior.
2 NORMAS E ESPECIFICAÇÕES
Um motor bem especificado significa que em condições operacionais
normais, a carga é acionada de forma adequada. Para determinar as especificações
de forma correta, precisamos conhecer as características da carga. De acordo com
Filippo Filho (2013), essas características são:
39
UNIDADE 1 — PRÁTICAS COM MOTORES DE INDUÇÃO
3 TIPOS DE CLASSES
Com a variação das características dos rotores (dos motores de indução),
é possível criar uma série de curvas de conjugado versus velocidade. Contudo,
devido ao grande número de possibilidades em relação aos motores de potência
elevada, a NEMA e a IEC padronizaram e definiram o que chamamos de classes
de projeto. Consideremos, por exemplo, que um motor individual pode ser
reconhecido como um motor da classe X. Na placa do motor trifásico, encontra-
se, então, a letra do projeto. Vejamos mais detalhadamente:
• Classe de projeto A: o motor tem barras do rotor grandes, por esse motivo,
precisa de uma alta corrente de partida e torque moderado de partida, mas
quando próximo da velocidade nominal, o torque é elevado. Devido ao
tamanho das barras do rotor, esse tipo de motor mantém a velocidade a plena
carga próxima da velocidade síncrona, mantendo a sua carga a uma velocidade
praticamente constante. O motor com projeto A sobreaquece mesmo abaixo
de sua classificação na placa de identificação, isto é, possui um torque maior
em velocidade baixa. Apresenta, também, alta potência de saída, mas perde
um pouco da eficiência em decorrência do escorregamento do rotor, mesmo
assim, a curva de torque é parecida com a de um motor de alto rendimento.
Para especificações equivalentes, o escorregamento a plena carga dos motores
da classe A deve ser sempre 5% menor do que o escorregamento de um motor
da classe B.
• Classe de projeto B: esse tipo de motor é o padrão utilizado na indústria, de
modo que possui torque de partida médio e corrente de partida moderada.
A plena carga, o motor projeto B tem velocidade menor a plena carga do que
o projeto A, além dos motores de alto rendimento. Os motores da classe B
substituíram os motores da classe A.
• Classe de projeto C: os motores de classe de projeto C possuem um torque
de partida e um escorregamento mais alto do que o motor da classe B, porém,
inferior a 5%. Sobre o rotor, as suas barras possuem dois tamanhos, sendo
que a parte menor fornece ao rotor um alto torque de partida, e a parte mais
profunda reduz o escorregamento. A corrente de partida é moderada e mais
susceptível a quebra, devido ao material das barras (cobre ou bronze). Os
rotores são do tipo dupla gaiola de esquilo, mas são mais caros do que os
motores das classes anteriores. Essa classe é utilizada quando há cargas com
elevados conjugados de partida, por exemplo, bombas e compressores.
40
TÓPICO 3 — CLASSES DE MOTORES DE INDUÇÃO
• Classe de projeto D: os motores dessa classe são utilizados para cargas que
exigem um torque de partida muito alto, mas não próximo da velocidade
nominal. O escorregamento a plena carga é na ordem de 7 a 11%, podendo
chegar acima de 17%. O motor de projeto D pode acionar cargas de volante
pesadas, sem apresentar um calor excessivo, até atingir a velocidade nominal.
Por exemplo, uma guilhotina de metal que armazena potência no peso no
movimento do volante. O torque e a corrente não são excessivamente
elevados quando a velocidade do motor é reduzida, suportando grandes
oscilações de RPM sem produzir muito calor nos enrolamentos do estator.
Os motores da classe D são basicamente os motores de indução da classe A,
em que as barras do rotor são menores e o material possui uma resistividade
maior. Algumas aplicações são: os grandes volantes usados em prensas de
perfuração, estampagem ou corte (CHAPMAN, 2013).
4 APLICAÇÕES
O motor de indução trifásico é o mais utilizado em aplicações industriais.
As aplicações desse tipo de motor são bem vastas, de modo que tais motores
podem ser usados em manufatura e produção, estando também presentes nos
prédios e nas residências, realizando tarefas como acionamentos de ventiladores,
elevadores, bombas, compressores e esteiras.
ATENCAO
41
UNIDADE 1 — PRÁTICAS COM MOTORES DE INDUÇÃO
42
TÓPICO 3 — CLASSES DE MOTORES DE INDUÇÃO
ATENCAO
PMEC = P . v
43
UNIDADE 1 — PRÁTICAS COM MOTORES DE INDUÇÃO
44
TÓPICO 3 — CLASSES DE MOTORES DE INDUÇÃO
LEITURA COMPLEMENTAR
Roberval Bulgarelli
45
UNIDADE 1 — PRÁTICAS COM MOTORES DE INDUÇÃO
46
TÓPICO 3 — CLASSES DE MOTORES DE INDUÇÃO
47
UNIDADE 1 — PRÁTICAS COM MOTORES DE INDUÇÃO
48
TÓPICO 3 — CLASSES DE MOTORES DE INDUÇÃO
A WEG fornece linhas de motores com eficiência superior que já são co-
muns em clientes dos mais variados segmentos. Mas a distribuição é muito hete-
rogênea. Um ponto que dificulta o entendimento é a própria interpretação da Lei
de Eficiência Energética, ela determina hoje, como mínimo, o nível IR2, também
chamado de Alto Rendimento. Isto confunde os usuários, pois os induz a pensar
que Alto Rendimento é algo a mais, sendo que é somente o mínimo aceito pela
norma. A figura a seguir mostra esta situação:
Mas a WEG sente que o interesse por motores mais eficientes cresce, ainda
que o volume seja baixo, precisando apenas de maior consciência e conhecimento
dos critérios na hora da escolha, considerando o custo operacional dos motores e
não somente o seu custo de aquisição. De qualquer forma, este é hoje o segmento
que mais cresce no país.
50
RESUMO DO TÓPICO 3
Neste tópico, você aprendeu que:
CHAMADA
51
AUTOATIVIDADE
52
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
a) ( ) V – V – F.
b) ( ) V – F – V.
c) ( ) F – V – F.
d) ( ) F – F – V.
53
REFERÊNCIAS
CHAPMAN, J. S. Fundamentos de máquinas elétricas. 5. ed. Porto Alegre:
Grupo A, 2013.
54
UNIDADE 2 —
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir do estudo desta unidade, você deverá ser capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em três tópicos. No decorrer da unidade,
você encontrará autoatividades com o objetivo de reforçar o conteúdo
apresentado.
CHAMADA
55
56
UNIDADE 2
TÓPICO 1 —
1 INTRODUÇÃO
Acadêmico, no Tópico 1, veremos que uma máquina síncrona é uma
máquina elétrica cuja concepção permite a conversão de energia elétrica em
mecânica e vice-versa. Esse tipo de máquina é uma fonte fundamental de geração
de energia elétrica, pois representa quase 90% da potência gerada, por isso,
devemos estudá-la.
57
UNIDADE 2 — PRÁTICAS COM MÁQUINAS SÍNCRONAS
ATENCAO
58
TÓPICO 1 — INTRODUÇÃO ÀS MÁQUINAS SÍNCRONAS
FONTE: A autora
59
UNIDADE 2 — PRÁTICAS COM MÁQUINAS SÍNCRONAS
3.1 MOTOR
Nos motores síncronos, a corrente alternada alimenta a armadura do
rotor. Já o rotor é formado por um enrolamento energizado, porém, a alimentação
não é com corrente alternada, mas sim com corrente contínua, produzindo um
campo constante no entreferro.
60
TÓPICO 1 — INTRODUÇÃO ÀS MÁQUINAS SÍNCRONAS
3.2 GERADOR
Um gerador síncrono é constituído por um rotor movimentado por uma
máquina primária, de modo que pode ser uma turbina hidráulica (ou a vapor)
e um estator, gerando as correntes e tensões elétricas oriundas da conversão
eletromecânica de energia.
61
UNIDADE 2 — PRÁTICAS COM MÁQUINAS SÍNCRONAS
4.1 MOTOR
Uma característica do motor de indução é apresentar um comportamento
exclusivamente indutivo. Essa é uma característica importante que o diferencia
do motor síncrono, já que esse último pode operar com fator de potência indutivo,
capacitivo ou unitário, desde que seja ajustada a magnitude da corrente de campo.
Quando aumentamos a corrente de campo, a tendência do motor síncrono é ir se
tornando capacitivo.
FONTE: A autora
FONTE: A autora
63
UNIDADE 2 — PRÁTICAS COM MÁQUINAS SÍNCRONAS
4.2 GERADOR
FONTE: A autora
FONTE: A autora
64
TÓPICO 1 — INTRODUÇÃO ÀS MÁQUINAS SÍNCRONAS
FONTE: A autora
ATENCAO
Lembrando que esses valores são para uma determinada corrente de campo e
uma intensidade de corrente de carga.
65
UNIDADE 2 — PRÁTICAS COM MÁQUINAS SÍNCRONAS
66
TÓPICO 1 — INTRODUÇÃO ÀS MÁQUINAS SÍNCRONAS
67
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico, você aprendeu que:
68
AUTOATIVIDADE
69
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
a) ( ) V – F – F.
b) ( ) V – V – F.
c) ( ) F – V – F.
d) ( ) F – F – V.
70
UNIDADE 2 TÓPICO 2 —
TESTES E ENSAIOS
1 INTRODUÇÃO
Acadêmico, no Tópico 2, abordaremos, inicialmente, as características
construtivas das máquinas síncronas. Veremos que o estator, por exemplo, é igual
tanto em uma máquina síncrona quanto em uma máquina assíncrona.
ATENCAO
ATENCAO
72
TÓPICO 2 — TESTES E ENSAIOS
E
IMPORTANT
FONTE: A autora
73
UNIDADE 2 — PRÁTICAS COM MÁQUINAS SÍNCRONAS
FONTE: A autora
Ou:
74
TÓPICO 2 — TESTES E ENSAIOS
E a tensão gerada:
75
UNIDADE 2 — PRÁTICAS COM MÁQUINAS SÍNCRONAS
76
TÓPICO 2 — TESTES E ENSAIOS
77
UNIDADE 2 — PRÁTICAS COM MÁQUINAS SÍNCRONAS
FONTE: A autora
78
TÓPICO 2 — TESTES E ENSAIOS
FONTE: A autora
FIGURA 16 – LIGAÇÕES EM Y OU Δ
FONTE: A autora
79
UNIDADE 2 — PRÁTICAS COM MÁQUINAS SÍNCRONAS
ATENCAO
FONTE: A autora
80
TÓPICO 2 — TESTES E ENSAIOS
FONTE: A autora
Para partir um motor síncrono, devemos aplicar uma tensão de 220V com
o enrolamento de campo desconectado. Após, precisamos ligar o enrolamento de
campo e ajustar o reostato de campo, até o motor atingir a velocidade de 1800rpm.
Verificaremos, em seguida, a velocidade síncrona com o número de polos, para
82
TÓPICO 2 — TESTES E ENSAIOS
FONTE: A autora
Para o ensaio de uma máquina síncrona como gerador, ela precisa estar
acoplada a outro motor, para transmitir o movimento do eixo. Assim, devemos
conectar na rede o motor síncrono, para gerar energia elétrica no gerador. Com
todos os equipamentos ligados, iniciaremos o teste:
83
UNIDADE 2 — PRÁTICAS COM MÁQUINAS SÍNCRONAS
E o módulo, por:
84
TÓPICO 2 — TESTES E ENSAIOS
85
UNIDADE 2 — PRÁTICAS COM MÁQUINAS SÍNCRONAS
86
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico, você aprendeu que:
87
AUTOATIVIDADE
2 Uma máquina síncrona pode ser composta por três enrolamentos no estator,
estes, defasados de 120 graus, e um enrolamento no rotor alimentado em
corrente contínua. Com base nas definições de máquinas síncronas, analise
as sentenças a seguir:
88
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
a) ( ) V – F – F.
b) ( ) V – F – V.
c) ( ) F – V – V.
d) ( ) F – F – V.
89
90
UNIDADE 2
TÓPICO 3 —
1 INTRODUÇÃO
Acadêmico, no Tópico 3, abordaremos, inicialmente, a capacidade da
máquina síncrona e a importância de conhecer as curvas, visando o melhor
rendimento da máquina.
Em seguida, estudaremos a respeito da frequência síncrona de operação,
no que diz respeito às máquinas síncronas atuando como gerador. Para isso,
devemos considerar que no Brasil existem muitas hidrelétricas interligadas,
de modo que elas suprem a quantidade necessária de energia de cada região,
contudo, elas devem estar sincronizadas.
Por fim, analisaremos algumas aplicações em relação à máquina síncrona,
como gerador e também como motor.
91
UNIDADE 2 — PRÁTICAS COM MÁQUINAS SÍNCRONAS
ATENCAO
E
IMPORTANT
93
UNIDADE 2 — PRÁTICAS COM MÁQUINAS SÍNCRONAS
4 CONTROLE DE VELOCIDADE
Grande parte das aplicações dos motores elétricos precisa controlar
a velocidade e o conjugado. No passado, as máquinas de corrente alternada,
basicamente, funcionavam com uma única velocidade, e a frequência fixa era
geralmente de 50 ou 60Hz, a mesma frequência utilizada na rede elétrica.
94
TÓPICO 3 — OPERAÇÃO DA MÁQUINA SÍNCRONA COMO GERADOR
ATENCAO
95
UNIDADE 2 — PRÁTICAS COM MÁQUINAS SÍNCRONAS
96
TÓPICO 3 — OPERAÇÃO DA MÁQUINA SÍNCRONA COMO GERADOR
5 APLICAÇÕES
Uma máquina elétrica, conforme estudamos, consegue converter tanto
a energia mecânica em energia elétrica (gerador), quanto a energia elétrica em
energia mecânica (motor). E dependendo da sua função, ela é chamada de motor
ou gerador.
ATENCAO
98
TÓPICO 3 — OPERAÇÃO DA MÁQUINA SÍNCRONA COMO GERADOR
FONTE: A autora
Como não tem carga, também não tem potência retirada do motor, desse
modo, os termos que equivalem a potência EAsenδ e IAcosδ não aparecem, ou
seja, são iguais a zero. A equação para um motor síncrono é dada por:
99
UNIDADE 2 — PRÁTICAS COM MÁQUINAS SÍNCRONAS
FONTE: A autora
ATENCAO
100
TÓPICO 3 — OPERAÇÃO DA MÁQUINA SÍNCRONA COMO GERADOR
E
IMPORTANT
101
UNIDADE 2 — PRÁTICAS COM MÁQUINAS SÍNCRONAS
102
TÓPICO 3 — OPERAÇÃO DA MÁQUINA SÍNCRONA COMO GERADOR
LEITURA COMPLEMENTAR
Claudio R. Pacheco
John K. S. Carvalho
Nelson R. Silva
Introdução
Resultados e discussão
1. Conceitos teóricos e aspectos físicos das máquinas síncronas
1.1 Carcaça1
103
UNIDADE 2 — PRÁTICAS COM MÁQUINAS SÍNCRONAS
Sua função é permitir uma forte indução magnética, ou seja, tem que ser
constituído por um material que apresente pequenas perdas e ao mesmo tempo
alta resistividade elétrica. Como consequência, deve ter uma pequena área do
ciclo de histerese (MARQUES, 2001).
Vale ressaltar que, operando como gerador, toda a energia elétrica gerada
irá percorrer o estator. Outra curiosidade é que comparando as correntes e tensões
que circulam pelo rotor e estator, percebe-se que as tensões e correntes no estator
são bem mais elevadas se comparadas às do rotor, que tem como função apenas
produzir um campo magnético para “excitar" a máquina, o que torna possível a
indução de tensões nos terminais dos enrolamentos do estator (PINHEIRO, 2007).
104
TÓPICO 3 — OPERAÇÃO DA MÁQUINA SÍNCRONA COMO GERADOR
105
UNIDADE 2 — PRÁTICAS COM MÁQUINAS SÍNCRONAS
106
TÓPICO 3 — OPERAÇÃO DA MÁQUINA SÍNCRONA COMO GERADOR
Vale ressaltar que para fornecer reativo, surge a necessidade de uma fonte
de corrente contínua ou retificada para sua excitação, além de um complexo
equipamento de controle. Como o campo magnético do rotor é fornecido por uma
fonte externa, a máquina síncrona pode operar com fator de potência indutivo,
capacitivo ou unitário (sub/sobre-excitada). Em excitação normal a corrente se
encontrará em fase com a tensão proporcionando um fator de potência unitário,
já no caso subexcitado, a corrente no estator estará atrasada em relação à tensão
da fonte, caracterizando um circuito indutivo com o fator de potência atrasado.
Para o motor sobre-excitado, a corrente estará adiantada em relação à tensão da
fonte, ou seja, com fator de potência adiantado, capacitivo.
107
UNIDADE 2 — PRÁTICAS COM MÁQUINAS SÍNCRONAS
Conclusões
108
RESUMO DO TÓPICO 3
Neste tópico, você aprendeu que:
CHAMADA
109
AUTOATIVIDADE
110
( ) Para uma determinada tensão e fator de potência, os geradores síncronos
são projetados para oferecer a máxima potência aparente, sem ter um alto
aquecimento.
( ) Os geradores de grande porte, normalmente são projetados para operar
com fator de potência adiantado de 0,85 ou 0,9.
( ) Um dos fatores que limita a potência ativa e reativa que os geradores
síncronos podem ter é a capacidade da máquina primária.
a) ( ) V – F – F.
b) ( ) V – F – V.
c) ( ) F – V – F.
d) ( ) F – F – V.
111
REFERÊNCIAS
CARVALHO, G. Máquinas elétricas - teoria e ensaios. São Paulo: Saraiva, 2011.
112
UNIDADE 3 —
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir do estudo desta unidade, você deverá ser capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em três tópicos. No decorrer da unidade,
você encontrará autoatividades com o objetivo de reforçar o conteúdo
apresentado.
CHAMADA
113
114
UNIDADE 3 TÓPICO 1 —
1 INTRODUÇÃO
Acadêmico, no Tópico 1, abordaremos o conceito de máquina síncrona e
seus aspectos construtivos. Iremos notar que os motores de corrente contínua são
bem aproveitados nas aplicações em que o controle do conjugado e da velocidade
é necessário. Devemos considerar que o motor CC está ganhando espaço na
indústria, mesmo num ambiente em que o uso dos motores assíncronos de
corrente alternada são os preferidos.
Em seguida, veremos como essas máquinas funcionam, ou seja, qual é
a sua estrutura. Observaremos que esse tipo de motor possui um comutator,
diferentemente das outras máquinas.
115
UNIDADE 3 — PRÁTICAS COM MOTORES DE CORRENTE CONTÍNUA
ATENCAO
O estator possui uma carcaça que serve como suporte físico e as peças
polares projetadas para o interior. Essas peças possuem esse formato para
propiciar um caminho para o fluxo magnético na máquina.
116
TÓPICO 1 — INTRODUÇÃO ÀS MÁQUINAS DE CORRENTE CONTÍNUA
Próximo dos rotores, existem peças mais largas, as quais são chamadas de
sapatas polares. Elas ficam sobre a superfície justamente para a obtenção de uma
distribuição uniforme do seu fluxo. Podemos observar, a seguir, a imagem do
rotor de um motor de corrente contínua:
117
UNIDADE 3 — PRÁTICAS COM MOTORES DE CORRENTE CONTÍNUA
118
TÓPICO 1 — INTRODUÇÃO ÀS MÁQUINAS DE CORRENTE CONTÍNUA
119
UNIDADE 3 — PRÁTICAS COM MOTORES DE CORRENTE CONTÍNUA
120
TÓPICO 1 — INTRODUÇÃO ÀS MÁQUINAS DE CORRENTE CONTÍNUA
ATENCAO
Para que o rotor gire de maneira contínua, cada polo indutor deve
interagir sempre com o mesmo fluxo produzido pela corrente nos condutores
da armadura. O torque eletromecânico se inverte somente quando a corrente
de excitação (ou a corrente de armadura) é invertida. Caso, os dois fluxos sejam
invertidos, o sentido do torque não se altera. O TEM pode ser calculado por meio
da equação:
121
UNIDADE 3 — PRÁTICAS COM MOTORES DE CORRENTE CONTÍNUA
4 PERDAS E RENDIMENTOS
Logo que foi descoberto o motor de corrente contínua, o mesmo se tornou
popular. Um dos motivos dessa popularidade ocorre em decorrência das inúmeras
aplicações, como em carros, os tratores e até mesmo em aviões. E algumas dessas
aplicações ocorre porque o motor proporciona uma faixa ampla de velocidade.
122
TÓPICO 1 — INTRODUÇÃO ÀS MÁQUINAS DE CORRENTE CONTÍNUA
123
UNIDADE 3 — PRÁTICAS COM MOTORES DE CORRENTE CONTÍNUA
ATENCAO
124
TÓPICO 1 — INTRODUÇÃO ÀS MÁQUINAS DE CORRENTE CONTÍNUA
Cabe destacar que essa potência não é a dos terminais. Para calcular a
potência dos terminais, devemos subtrair as perdas elétricas I2R e as perdas nas
escovas.
125
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico, você aprendeu que:
126
AUTOATIVIDADE
127
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
a) ( ) V – F – V.
b) ( ) V – F – V.
c) ( ) F – V – F.
d) ( ) F – F – V.
128
UNIDADE 3
TÓPICO 2 —
1 INTRODUÇÃO
Acadêmico, no Tópico 2, abordaremos como é a corrente de partida de
um motor de corrente contínua. Em seguida, veremos o DPP, trata-se de um
dispositivo de proteção e partida, utilizado para proteger os motores.
ATENCAO
129
UNIDADE 3 — PRÁTICAS COM MOTORES DE CORRENTE CONTÍNUA
130
TÓPICO 2 — MOTORES DE CORRENTE CONTÍNUA
4 CIRCUITO EQUIVALENTE
Tanto a modelagem quanto o circuito equivalente de um motor (ou
gerador) de corrente contínua são muito importantes, uma vez que por meio deles
conseguimos realizar análises, fazer modificações e simulações para chegarmos
em conclusões importantes.
FONTE: A autora.
ATENCAO
Podemos escrever a tensão interna gerada por essa máquina pela equação:
132
TÓPICO 2 — MOTORES DE CORRENTE CONTÍNUA
FONTE: A autora.
133
UNIDADE 3 — PRÁTICAS COM MOTORES DE CORRENTE CONTÍNUA
FONTE: A autora.
ATENCAO
134
TÓPICO 2 — MOTORES DE CORRENTE CONTÍNUA
FONTE: A autora.
FIGURA 15 – ESBOÇO DO MODO QUE AS CONEXÕES POLO A POLO SÃO FEITAS EM UMA
MÁQUINA DE DOIS POLOS
135
UNIDADE 3 — PRÁTICAS COM MOTORES DE CORRENTE CONTÍNUA
ATENCAO
Todas as ligações e alterações que precisarem ser feitas, sempre devem ser
realizadas com todos os equipamentos desligados.
136
TÓPICO 2 — MOTORES DE CORRENTE CONTÍNUA
• Passo 1: montar o circuito (da imagem a seguir, intitulada com Circuito para
montagem).
• Passo 2: aplicar 60 VCA e ajustar a tensão da fonte na armadura lentamente,
observando a tensão no voltímetro ligado ao enrolamento shunt.
• Passo 3: devagar e com cuidado, as escovas devem ser movimentadas pelo
dispositivo de ajuste, até que a tensão lida no voltímetro fique a menor
possível.
• Passo 4: após esses procedimentos, a linha neutra foi ajustada, então, a fonte
CA e o equipamento devem ser desligados.
FONTE: A autora.
137
UNIDADE 3 — PRÁTICAS COM MOTORES DE CORRENTE CONTÍNUA
FONTE: A autora.
E
IMPORTANT
138
TÓPICO 2 — MOTORES DE CORRENTE CONTÍNUA
ATENCAO
O motor série pode atingir velocidades bem altas, sendo assim, devemos seguir
todos os procedimentos, e pedir ao professor ou ao técnico responsável que verifique as
ligações antes de ligarmos.
FONTE: A autora.
E
IMPORTANT
139
UNIDADE 3 — PRÁTICAS COM MOTORES DE CORRENTE CONTÍNUA
FONTE: A autora.
Cabe destacar que, quando o motor está com carga baixa, a sua velocidade
passa para a velocidade nominal do motor, sendo assim, o motor não pode ficar
rodando com essas condições.
140
TÓPICO 2 — MOTORES DE CORRENTE CONTÍNUA
FONTE: A autora.
FONTE: A autora.
• Passo 10: ligar a fonte CC e aumentar a tensão até que apareça no amperímetro
a corrente nominal da armadura.
141
UNIDADE 3 — PRÁTICAS COM MOTORES DE CORRENTE CONTÍNUA
ATENCAO
Devemos observar que o motor pode girar lentamente ou até mesmo não
girar.
• Passo 16: verificar quantas vezes a corrente de partida é maior que a corrente
nominal à plena carga.
• Passo 1: repita os primeiros passos do motor série para ter certeza da direção
de rotação.
• Passo 2: voltar a fonte a 0 e desligue.
• Passo 3: montar o circuito da figura a seguir, conectando o shunt em paralelo
com o conjunto armadura e campo série.
FONTE: A autora.
142
TÓPICO 2 — MOTORES DE CORRENTE CONTÍNUA
FONTE: A autora.
• Passo 10: desligar a fonte CC, e a partir dos dados da tabela, fazer o gráfico
torque X velocidade.
• Passo 11: ajustar o dinamômetro para o valor máximo de carga.
• Passo 12: ligar a fonte CC e aumentar a tensão até́ marcar no amperímetro a
corrente nominal da armadura, em seguida, anotar.
• Passo 13: calcular a resistência pela lei de Ohm, com os valores da tensão que
aparecem no voltímetro e o valor da carga do dinamômetro.
• Passo 14: calcular a corrente de partida quando se aplica 120V.
• Passo 15: calcular a potência o motor para um torque de 1nm.
• Passo 16: calcular a eficiência do motor:
143
UNIDADE 3 — PRÁTICAS COM MOTORES DE CORRENTE CONTÍNUA
TABELA 4 – RESULTADOS
FONTE: A autora.
144
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico, você aprendeu que:
• Para criar o fluxo que a máquina de corrente contínua precisa para funcionar,
o enrolamento de campo deve ser alimentado com tensão contínua e o
enrolamento da armadura deve ser alimentado na operação como motor.
145
AUTOATIVIDADE
a) ( ) V – F – F.
b) ( ) V – V – F.
c) ( ) F – V – F.
d) ( ) F – F – V.
147
148
UNIDADE 3 TÓPICO 3 —
TIPOS DE MOTORES DE CC
1 INTRODUÇÃO
Acadêmico, no Tópico 3, abordaremos alguns tipos de ligações dos
motores de corrente contínua para evitar acidentes sérios e prejuízos.
Por fim, iremos aprender o modo de ligação compound, que nada mais é
do que uma ligação composta de série e shunt. Esse modo pode ser cumulativo
e diferencial.
2 SHUNT
A maioria dos enrolamentos do rotor é formado por bobinas pré-fabricadas
em forma de diamante. Essas bobinas são inseridas nas ranhuras da armadura.
Cada bobina é formada por diversas espiras de um fio condutor, e cada espira é
encapada e isolada das demais espiras e da ranhura do rotor. Sendo assim, nós
chamamos de condutor cada lado de uma espira. O número de condutores da
armadura da máquina de corrente contínua, Z, é expresso pela equação:
149
UNIDADE 3 — PRÁTICAS COM MOTORES DE CORRENTE CONTÍNUA
ATENCAO
FONTE: A autora.
estão em paralelo, desse modo, se não houver variação dessa tensão, teremos
uma rotação constante na ausência de carga na ponta do eixo do motor.
A ligação shunt possui uma excelente vantagem quando está sem carga,
pois, esse tipo de ligação impede que o motor alcance velocidades altas. A força
eletromotriz é a responsável por isso. Conseguimos um aumento na velocidade
quando diminuímos a tensão no enrolamento shunt. Para isso, utilizamos um
reostato, no entanto, esse caso é muito perigoso.
ATENCAO
3 SÉRIE
Nesse tipo de ligação, sem carga, o torque de partida é muito alto e a
velocidade do motor pode ser tão elevada que ocasionará a destruição do motor.
Por esse motivo, é muito recomendável que com essa ligação, os motores partam
151
UNIDADE 3 — PRÁTICAS COM MOTORES DE CORRENTE CONTÍNUA
FONTE: A autora.
Para o motor série, a equação da lei Kirchhoff para as tensões é dada por:
152
TÓPICO 3 — TIPOS DE MOTORES DE CC
4 COMPOSTO
O motor composto também é chamado de compound. Trata-se de um motor
ligado em paralelo e série. Há dois tipos de compound: o cumulativo e o diferencial.
Qual dos dois irá atuar, depende do modo que o enrolamento shunt é ligado, e
para mudar de um tipo para o outro, nós devemos inverter a bobina de shunt.
FONTE: A autora.
153
UNIDADE 3 — PRÁTICAS COM MOTORES DE CORRENTE CONTÍNUA
ATENCAO
E IF:
154
TÓPICO 3 — TIPOS DE MOTORES DE CC
FONTE: A autora.
155
UNIDADE 3 — PRÁTICAS COM MOTORES DE CORRENTE CONTÍNUA
LEITURA COMPLEMENTAR
Henrique Mattede
Eles são motores que possuem imãs permanentes, ou então, têm campo
e armadura, neste caso não possuem ímãs permanentes. Os motores de corrente
contínua são muito usados e possuem diversas aplicações, como brinquedos,
eletrodomésticos, máquinas industriais, veículos elétricos, entre outros.
156
TÓPICO 3 — TIPOS DE MOTORES DE CC
157
UNIDADE 3 — PRÁTICAS COM MOTORES DE CORRENTE CONTÍNUA
• Va =Tensão de armadura;
• Ia = Corrente de armadura;
• La = Indutância do enrolamento de armadura;
• Ra = Resistência do enrolamento de armadura;
• Ea = Tensão induzida na armadura;
• Vf = Tensão de campo;
• If = Corrente de campo;
• Lf = Indutância do enrolamento de campo;
• Rf= Resistência do enrolamento de campo;
• φf = Fluxo magnético do enrolamento de campo.
Motor série
158
TÓPICO 3 — TIPOS DE MOTORES DE CC
Motor paralelo
Motor composto
Este motor tem como característica manter firme a sua velocidade ao estar
operando com carga, por isso, o motor composto é muito usado em acionamento
de máquinas que são submetidas à bruscas variações de cargas, como prensas e
tesouras mecânicas.
Motor de passo
159
UNIDADE 3 — PRÁTICAS COM MOTORES DE CORRENTE CONTÍNUA
Servo motor
Motor brushless
Além dos motores CC, existem muitos outros tipos de motores, como os
motores de indução monofásicos e trifásicos.
160
RESUMO DO TÓPICO 3
Neste tópico, você aprendeu que:
CHAMADA
161
AUTOATIVIDADE
a) ( ) V – F – F.
b) ( ) V – F – V.
c) ( ) F – V – F.
d) ( ) F – F – V.
163
REFERÊNCIAS
CARVALHO, G. Máquinas elétricas - teoria e ensaios. São Paulo: Saraiva, 2011.
164