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RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA - FÍSICA GERAL E EXPERIMENTAL: ENERGIA

Princípio da Conservação da Energia

Estática - Balança de Prato

Hidrostática

Dilatômetro
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RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA - FÍSICA GERAL E EXPERIMENTAL: ENERGIA

INTRODUÇÃO:
Atividades práticas realizadas em ambiente virtual por meio de Software da ALGETEC
Laboratórios Virtuais. No quais se teve a possibilidade de operar os equipamentos do
Laboratório Virtual para investigar os seguintes conceitos:

* Princípio de conservação de energia - Movimento de Rolamento: dois cilindros, com


características diferentes foram submetidos a um movimento de translação com rotação,
que ocorreu em um plano inclinado. Durante a realização da atividade foi necessário a
utilização de um multicronômetro digital ligado a um sensor, o qual registrou a velocidade
de translação dos dois cilindros de aço (um oco e um maciço). Com os dados obtidos foi
possível calcular grandezas como a velocidade angular, o momento de inércia, a energia
cinética de translação, a energia cinética de rotação e a energia potencial gravitacional para
cada um dos objetos testados.

* Estática – Balança de Prato - Experimento utilizado para investigar as condições de


equilíbrio de corpos rígidos. Para tal foi necessário utilizar uma balança de prato com um
contrapeso móvel para obter dados de distância ao eixo de aplicação de forças, para assim
ser possível calcular a massa dos objetos usados para causar uma força de rotação na
balança.

*Hidrostática – Empuxo - Experimento prático virtual para validar a hipótese científica


“empuxo” também conhecida como o princípio de Arquimedes. Neste experimento podemos
verificar a força que os líquidos exercem nos sólidos e calcular uma característica específica
de um material: o volume. Para tal utilizamos um dinamômetro bem como alguns materiais
axilares.

*Dilatometro – Para este experimento foi utilizado alguns materiais metálicos (cobre, latão
e aço), um bico de Bunsen para alterar a temperatura destes materiais, um termômetro para
tais registros e um relógio comparador para coletar os dados das alterações sofridas pelos
materiais durante o experimento. Após isso foram feitos os cálculos para validação dos
dados coletados.
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RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA - FÍSICA GERAL E EXPERIMENTAL: ENERGIA

ATIVIDADE 01

PRINCÍPIOS DA CONSERVAÇÃO DA ENERGIA


PROCEDIMENTOS REALIZADOS:

1. Acessado plataforma online da ALGETEC.

2. Iniciado o Experimento Virtual “Princípio da Conservação da Energia”.

3. Posicionado o nível bolha sobre o plano inclinado e nivelado a base.

4. Ajustado o sensor para a posição 300 mm na régua.

5. Regulado a inclinação da rampa para 20º por meio do fuso elevador.

6. Conectado a fonte de energia do multicronômetro na tomada.

7. Conectado o cabo do sensor na porta S0 do multicronômetro.

8. Ligado o multicronômetro.

9. Selecionado o idioma português do multicronômetro.

10. Selecionado a função “F2 VM 1 SENSOR”.

11. Inserido a informação da largura do corpo de prova, igual à 50 mm.

12. Posicionado o cilindro oco próximo ao bloco de madeira

13.Soltado o botão do mouse para que o cilindro iniciasse o movimento.

14. Verificado o valor da velocidade linear apresentado no sensor e anotado as informações


na tabela.

15. Repetido os passos 12 a 14 mais duas vezes.

16. Resetado o multicronômetro e repetido os passos 10 a 15 deste experimento com o


cilindro maciço.

16. Coletado os dados de dimensão e massa dos cilindros.

17. Preenchido as tabelas 01, 02 e 03 (em anexo) com as grandezas solicitadas através dos
cálculos com os dados medidos.
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18. Comparado os valores da Energia Potencial Gravitacional Inicial e da Energia Cinética


Total.

Após realizado os procedimentos 12 a 14 no experimento três vezes para cada objeto, foi
possível encontrar a média dos seguintes dados:
Velocidade Linear (m/s) Cilindro Oco Cilindro Maciço
Descida 1 0,055 m/s 0,049 m/s
Descida 2 0,057 m/s 0,050 m/s
Descida 3 0,055 m/s 0,049 m/s
Média 0,055 m/s 0,049 m/s

Dados dos cilindros:


Especificações Cilindro Oco Cilindro Maciço
Massa (kg) 0,110 kg 0,300kg
Diâmetro interno (m) - 0,4 mm -
Diâmetro externo (m) 0,5 mm 0,5 mm
Sabendo que o cilindro foi solto da posição inicial 60 mm, e utilizando as devidas fórmulas
foram encontrados os seguintes dados:
Grandezas Cilindro Oco Cilindro Maciço
Momento de Inércia (kg.m²) 0,000056375 kg.m² 0,00009375 kg.m²
Velocidade Linear Média (m/s) 0,05 m/s 0,049 m/s
Velocidade Angular (rad/s) 0,2578 rad/s 0,196 rad/s
Energia Cinética de Translação (J) 0,001375 j 0,2145 j
Energia Cinética de Rotação (J) 0,000001608 j 0,000001792 j
Energia Cinética Total (J) 0,0001391 j 0,000393 j
Energia Potencial Gravitacional Inicial (J) 0,126 j 0,2138 j
Diferença percentual entre a Energia 99,999% 99,999%
Cinética Total e a Energia Potencial Inicial
em relação a esta (J)

CONCEITUANDO A DIFERENÇA EXISTENTE ENTRE OS VALORES DA ENERGIA POTENCIAL


INICIAL E A ENERGIA CINÉTICA TOTAL NO MOMENTO EM QUE OS CILINDROS PASSAM
PELO SENSOR:

A diferença ocorre devido as variações na energia total e a conversão da energia em diferentes


formas durante o movimento. A energia potencial inicial é a energia associada à posição de um
objeto em relação a algum ponto de referência, ela depende da altura do objeto em relação a esse
ponto de referência e outros fatores. Já a energia cinética, por outro lado, é a energia associada ao
movimento de um objeto, ela depende da massa do objeto e de sua velocidade.

Quando o cilindro é solto no ponto mais alto do plano elevado e começa a rolar, sua energia
potencial inicial é convertida em energia cinética à medida que ele ganha velocidade. A energia
potencial diminui à medida que a altura diminui, enquanto a energia cinética aumenta à medida que
a velocidade aumenta. No ponto mais baixo de sua trajetória, toda a energia potencial inicial é
convertida em energia cinética máxima.
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No entanto, se houver perda de energia durante o movimento, seja devido ao atrito, colisões com
outros objetos ou outros fatores, a energia total do sistema não será totalmente conservada. Isso
significa que a energia cinética total medida no sensor considerando o mesmo como o ponto mais
baixo da trajetória pode ser menor do que a energia potencial inicial. A diferença entre esses valores
representa a quantidade de energia perdida durante o movimento.

Portanto, a diferença entre os valores da energia potencial inicial e a energia cinética total está
relacionada à conservação de energia e às possíveis perdas de energia durante o movimento do
objeto.

ATIVIDADE 02

ESTÁTICA - BALANÇA DE PRATO

PROCEDIMENTOS REALIZADOS:

1. Acessado a plataforma online da ALGETEC.


2. Acessado o Experimento Virtual “Estática – Balança de Prato”.
3. Verificado e anotado os dados de massa do prato.
4. Verificado e anotado a massa o contrapeso.
5. Posicionado um corpo de prova sobre o prato da balança.
6. Ajustado o contrapeso até obter o equilíbrio.
7. Anotado as distâncias do peso e do contrapeso até o pivô da balança.
8. Repetido os procedimentos para os outros três corpos de prova.
9. Calculado a massa de cada corpo de prova utilizando a condição de equilíbrio de
momentos.
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CONDIÇÃO ORIGINAL.

- Peso do prato = 200 g P = 0,2 x 10 = 2 N


- Peso do contrapeso = 500 g P = 0,5 x 10 = 5 N
- Distância do prato ao eixo de rotação = 14,5 cm = 0,145 m
- Distância do contrapeso ao eixo de rotação = 28,3 cm = 0,283 m
MA(Prato) = F x d MB(Contrapeso) = F x d para MA = MB
MA(Prato) = 2 x 0,145 0,29 = 5 x d
MA = 0,29 Nm d = 0,29/5 = 0,058 m = 5,8 cm

Aproximando o contrapeso do eixo de rotação a uma de distância de 5,8 cm, o sistema


estará em equilíbrio.

DESCOBRINDO A MASSA DOS PESOS DE PROVA.

Inserindo os pesos e equalizando o sistema deslizando o contrapeso e medindo a sua


distância até o eixo de rotação.

1) Peso corpo de prova 01 → Distância do contrapeso ao eixo = 10,1 cm = 0,101 m


MB(Contrapeso) = F x d
MB(Contrapeso) = 5 x 0,101
MB = 0,505 Nm
Para MB = MA
MA = F x d
0,505 = F x 0,145
F = 0,505/0,145 +/ - 3,45 N – 2N (Prato) +/- 1,48 N
1,48 N / 10 (aceleração) = 0,148 Kg

2) Peso corpo de prova 2 → Distância do contrapeso ao eixo = 8,7 cm = 0,087 m


MB(Contrapeso) = F x d
MB(Contrapeso) = 5 x 0,087
MB = 0,435 Nm
Para MB = MA
MA = F x d
0,435 = F x 0,145
F = 0,435/0,145 +/ - 3 N – 2N (Prato) +/- 1 N
1 N / 10 (aceleração) = 0,100 Kg

3) Peso corpo de prova 03 → Distância do contrapeso ao eixo = 7,8 cm = 0,078 m


MB(Contrapeso) = F x d
MB(Contrapeso) = 5 x 0,078
MB = 0,390 Nm
Para MB = MA
MA = F x d
0,390 = F x 0,145
F = 0,390/0,145 +/ - 2,69 N – 2N (Prato) +/- 0,69 N
0,69 N / 10 (aceleração) = 0,069 Kg
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4) Peso corpo de prova 04 → Distância do contrapeso ao eixo = 7,2 cm = 0,072 m


MB(Contrapeso) = F x d
MB(Contrapeso) = 5 x 0,072
MB = 0,360 Nm
Para MB = MA
MA = F x d
0,360 = F x 0,145
F = 0,360/0,145 +/ - 2,48 N – 2N (Prato) +/- 0,48 N
0,48 N / 10 (aceleração) = 0,048 Kg

5) Soma da massa de todos os corpos de prova = 565 g → P = m x a = 0,565 x 10 = 5,65 N


Razão entre o peso dos corpos de prova e a distância do contra peso ao eixo de rotação para
equilibrar o sistema:
MA = F x d
MA = 5,65 x 0,145
MA = 0,82 Nm
Para MA = MB
MB = F x d
0,82 = 5 x d
D = 0,82/5 = 0,164 m

CONCEITUANDO OS FUNDAMENTOS APLICADOS:

Em um sistema onde o contrapeso tem massa menor do que o peso medido, a distância do
contrapeso até o eixo de rotação é mais longa. Já quando o contrapeso possui massa maior
que o peso medido, a distância deste até o eixo de rotação é mais curta. Essa razão entre
pesos e distância pode ser descrita como momento da força aplicada em relação ao centro
de gravidade, que neste caso é o eixo da balança. Quanto mais distante deste ponto maior
será a força aplicada pelo contrapeso, podendo-se assim obter ponto de equilíbrio mesmo
quando a massa do objeto a ser medido for maior do que a massa do próprio contrapeso.
Essa força aplicada vai sendo reduzida conforme o contrapeso se aproxima do eixo e
aumenta conforme ele se distancia.
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ATIVIDADE 03
HIDROSTÁTICA – EMPUXO

PROCEDIMENTOS REALIZADOS:

1. Acessado a plataforma online da ALGETEC.


2. Acessado o Experimento Virtual “Hidrostática”.
3. Colocado o cilindro sobre a mesa.
4. Calibrado o dinamômetro.
5. Posicionado o cilindro embaixo do recipiente transparente e anote o valor mostrado pelo
dinamômetro.
6. Levantado o dinamômetro.
7. Posicionado o béquer embaixo do dinamômetro.
8. Baixado novamente o dinamômetro e anotado o novo valor mostrado por ele.
9. Calculado o Empuxo atuando sobre o cilindro.
10. Calculado o volume do cilindro e comparado com o valor dado.
12. Utilizado a pisseta para encher de água o recipiente transparente acima do cilindro, e
anotado o novo valor de força indicado pelo dinamômetro.
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Imagens do experimento:
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Resultados:

Após inserido o cilindro em baixo do recipiente no dinamômetro podemos verificar que a


resultante do seu peso é 0,9091N e ao ser mergulhado na água sofre uma força de mesma
direção porém em sentido contrário denominada empuxo, alterando sua resultante para
0,4184N. Ou seja realizando comparações entre tais resultados podemos entender que esta
força que fez reduzir o peso do cilindro é o empuxo. Em termos matemáticos o cálculo do
modulo da força que provocou a diminuição de peso ira ser:
Pfcl= peso aparente do cilindro fora do liquido
Pdcl=peso aparente do cilindro dentro do liquido
E = Pfcl - Pdcl
E = 0,9091N - 0,4184N
E= 0,4907N

VOLUME DESLOCADO:

Volume deslocado é a quantidade do líquido que um corpo desloca ao ser imerso no


mesmo. Este volume deslocado é igual ao volume do corpo que é submerso. Bem como
podemos observar esse princípio em nosso experimento, quando descemos o cilindro dentro
da solução aquosa contida no béquer.
Sabendo também que o sentido do empuxo é de baixo para cima na direção vertical,
podemos definir matematicamente o princípio de Arquimedes, sendo que o mesmo resulta

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