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O SISTEMA DE MANCAL MAGNÉTICO PASSIVO E DESLIZANTE COM MAGNÉTICO AXIAL

PARA EVITAR O DESGASTE DO PIVOT

Conferência· Outubro de 2019

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1 autor:

Carlos Frajuca
Universidade de São Paulo

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20 a 25 de outubro de 2019, Uberlândia, MG, Brasil

COBEM-2019-1440
O MAGNÉTICO PASSIVO E DESLIZANTE
SISTEMA DE ROLAMENTO COM REPULSÃO
MAGNÉTICA AXIAL PARA EVITAR
DESGASTE PIVOT

Carlos Frajuca
Instituto Federal de São Paulo
Frajuca@gmail.com

Abstrato.Este trabalho apresenta o desenvolvimento de uma suspensão

magnética para o dispositivo de calibração do Detector de Schenberg. Este
dispositivo deve girar uma massa quadrupolo composta a uma velocidade
de 96.000 rpm e, portanto, pertence à categoria de máquinas de alta
velocidade. Foi proposto um mancal híbrido que combina um mancal
magnético passivo radial com um mancal deslizante axial (mancal
magnético passivo e deslizante). Um protótipo físico reduzido foi construído
e testado. Embora o protótipo tenha sido testado em velocidades próximas
a 12.000 rpm como primeiro teste, o pivô responsável pela parte deslizante
da suspensão apresentou algum desgaste no ponto de contato. Para
diminuir o desgaste foi adicionado um sistema de repulsão magnética axial.
A suspensão foi testada novamente e nenhum sinal de desgaste nos pivôs
foi detectado.
C. Frajuca
Desgaste do Pivô do Rolamento Magnético Passivo e Deslizante

1.INTRODUÇÃO

Este trabalho apresenta o desenvolvimento de uma suspensão

magnética para o dispositivo de calibração do detector de ondas
gravitacionais “Mario Schenberg”, conforme pode ser visto em Aguiar et al
(2008), tal dispositivo de calibração é uma rotação, não uma massa cilíndrica
(momento quadrupolo diferente de zero), que deve girar na metade da
frequência de trabalho de Schenberg que é 3,2 kHz (96.000 rpm). Este
detector é um desenvolvimento do Grupo Graviton que é um grupo
brasileiro de pesquisa dedicado ao estudo de Ondas Gravitacionais. A
detecção de ondas gravitacionais veio depois de um longo caminho de
experimentos planejados em 2010, em 2016 finalmente foi feita a detecção.
As primeiras tentativas de detecção de ondas gravitacionais começam no
início dos anos sessenta com a detecção de ondas gravitacionais de massa
ressonante Aguiar et al. (2006) e Frajuca et al. (2004).
Os esforços brasileiros na detecção de ondas gravitacionais
estão centrados no detector de Schenberg. No detector Schenberg é
um detector esférico de massa ressonante, seis transdutores estão
localizados na superfície da esfera. A intensidade e direção dos OGs
podem ser obtidas a partir da análise do sinal de saída destes 6
transdutores segundo Ribeiro et Al. (2004) e Andrade et al. (2004).

Os esforços brasileiros na área podem ser resumidos em

Frajuca et al. (2002,2005,2006,2008,2018), Aguiar et al.
(2002,2004,2005,2012), Magalhães et. al (1995,1997) e Bortoli et.
al (2010,2019).
Este trabalho faz parte de um projeto maior que visa obter diretrizes
para o projeto de uma máquina de alta velocidade, como a frequência de
detecção de Schenberg é 3,2 kHz, o aparelho de calibração deve girar na
metade desta frequência 1,6 khz ou 96.000 rpm.
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Figura 1. Ilustração esquemática da máquina de alta velocidade

com indicação de suas partes principais.

Foi proposto um mancal híbrido que combina um

mancal magnético passivo radial com um mancal
deslizante axial (mancal magnético passivo e
deslizante). Um protótipo físico reduzido foi
construído e testado. Embora o protótipo tenha sido
testado em velocidades próximas a 12.000 rpm como
pode ser visto na Fig. 2 e Fig. 3, foi um primeiro teste.
C. Frajuca
Desgaste do Pivô do Rolamento Magnético Passivo e Deslizante

Figura 2. O mancal magnético passivo e deslizante.

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Figura 3. Esboço do protótipo reduzido.

C. Frajuca
Desgaste do Pivô do Rolamento Magnético Passivo e Deslizante

2. A PARTE DESLIZANTE DA SUSPENSÃO

MAGNÉTICA

Na extremidade do eixo do rotor é montado um pivô para compensar

qualquer pequena diferença no campo magnético dos ímãs, como pode ser
visto na Fig.4.

Figura 4. Esboço do rolamento híbrido construído.

3. A OPERAÇÃO DO PROTÓTIPO

O rotor do protótipo consiste no eixo, volante e núcleo (rotor)

do motor. O núcleo do motor e os dois ímãs de neodímio foram
acoplados ao eixo por meio de ajuste de interferência. A
velocidade máxima alcançada nos experimentos foi de 11.700
rpm. O arranjo pode ser visto na Fig. 5.
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Figura 5. Fotografia do arranjo experimental.

4. OS PIVÓS

Após cerca de 10 horas experimentando em diferentes rotações e

condições de carregamento, os pivôs apresentaram desgaste
extremamente baixo, inferior a 0,1 mm. Não foi percebida influência
desse desgaste no desempenho do sistema. O desgaste pode ser visto na
Fig. 6.
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Desgaste do Pivô do Rolamento Magnético Passivo e Deslizante

Figura 6. Imagens obtidas no projetor de perfil: (a) Pivot

antes do teste; (b) Pivô após o teste.

5. A NOVA EXPERIÊNCIA

Um novo experimento foi projetado com uma nova montagem do

pivô que pode ser vista na Fig. 7, o pivô é mais robusto e montado no
suporte e não no eixo. Para diminuir o esforço axial no pivô é
implementada uma repulsão magnética devido a um ímã disposto
próximo a uma superfície metálica em movimento, conforme pode ser
visto na Fig. 8, o disco central no eixo do rotor está localizado entre dois
ímãs de neodímio localizados nos dois suporta mais perto do disco
central. Os dois neodímios foram colocados nas duas placas de alumínio
colocadas ao redor do disco central do eixo. A Figura 8 mostra o teste
final do novo experimento onde a rotação atingiu 8.112 rpm.
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Figura 7. A nova montagem do pivô .

Figura 8. A nova configuração experimental.

C. Frajuca
Desgaste do Pivô do Rolamento Magnético Passivo e Deslizante

Figura 9. Teste final na nova configuração experimental.

6. COMENTÁRIOS E CONCLUSÕES

As vibrações e vibrações de vibração com o dispositivo de aviso

Vaibro® (VaibroSmartCH1® mod. / Acelerômetro ICP 106 mv / unidade) e
suporte de software. Normas ISO 2372, VDI-2056 e ISO 1940. Os testes de
velocidade (V) com técnicas preditivas de análise vibracional e
termografia foram satisfatórios para questões de estabilidade. Devido à
usinagem de precisão e técnicas de montagem de precisão, atingiu uma
velocidade de 8.112 rpm com: tensão de 60V, amperagem de 220 mA,
distância de interação de 15 mm (di), pivô de nylon 6 e pó de lítio + grafite
como lubrificante para reduzir o atrito. Os pivôs foram recuperados do
experimento e nenhum sinal de desgaste foi detectado nos pivôs do novo
experimento mostrando que o sistema de repulsão funcionou conforme
o planejado.
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7. AGRADECIMENTOS

C. Frajuca agradece o auxílio nº 2013/26258-4 da FAPESP e nº 309098/2017-3 da

Agradecimentos ao CNPq também à Capes..

8. REFERÊNCIAS
Aguiar, OD e outros,2002 . A situação do detector esférico brasileiro. Revista Brasileira de
física,Vol. 32, 866.
Aguiar, OD et al., 2004. O detector esférico brasileiro: avanços e planos. Aula. quântico
Grav., Vol. 21, 459.
Aguiar, OD, e outros., 2005.O detector brasileiro de ondas gravitacionais Mario Schenberg: progresso e
planos. Aula. Grav. QuânticaVol. 22, 209.
Aguiar, OD e outros, 2006. O detector brasileiro de ondas gravitacionais Mario Schenberg: status report
Aula de Jornal. Gravidade quântica,Vol. 23, 239.
Aguiar, ODe outros, 2008. O detector de ondas gravitacionais esféricas de Schenberg: o primeiro
execuções de comissionamento”. Clássico e Clássico Quântico, Vol. 25, nº 11, 114042.
Aguiar, OD, et al., 2012. Status Report da antena de ondas gravitacionais de Schenberg. Diário de
Física: Série de Conferências,Vol. 363, 012003.
Andrade, LAe outros,2004. Oscilador de ruído de fase ultrabaixo de 10 GHz para bombear o paramétrico
transdutores do detector de ondas gravitacionais Mario Schenberg. Aula. Gravidade quântica,Vol. 21,
1215.
Bortoli, FS e outros2010. Um critério físico para validar o método usado para projetar mecânica
casadores de impedância para transdutores de Mario Schenberg. Journal of Physics: Série de Conferências, Vol.
228, 012011.
Bortoli, FS e outros,2016. Sobre o sistema de suspensão de antenas maciças no sistema gravitacional brasileiro
detector de ondas Schenberg. Revista Brasileira de Física, Vol. 46, 308.
Bortoli, FS e outros,2019. Sobre o isolamento sísmico de cabeamento para os transdutores de micro-ondas da
Detector Schenberg. Revista Brasileira de Física, Vol. 49, 133.
Frajucas, C.e outros2002. Transdutores para o detector brasileiro de ondas gravitacionais 'Mario
Schenberg'. Aula. Gravidade quântica,Vol. 19 de 1961.
Frajuca, C. e outros,2004. Um modelo de ruído para o detector brasileiro de ondas gravitacionais 'Mario
Schenberg'. Aula. Gravidade quântica,Vol. 21 1107.
Frajuca, C., Bortoli, FS, Magalhães, NS, 2005. Transdutores ressonantes para gravidade esférica
detectores de ondas. Revista Brasileira de Física, Vol. 35, 1201.
Frajuca, C., Bortoli, FS, Magalhães, NS, 2006. Estudando um novo formato para impedância mecânica
matchers em transdutores Mario Schenberg. Journal of Physics: Série de Conferências,Vol. 32, 319.
Frajuca, C., Magalhães, NS, Horiguti, AM, 2008. Estudo de seis casadores de impedância mecânica
em um detector de ondas gravitacionais esféricas. Journal of Physics: Conference Series, Vol. 122,
012029.
Frajuca, C. e outros,2018. Otimização de uma massa quadrupolo composta em rotação de alta velocidade.
Revista da Sociedade Brasileira de Ciências e Engenharia Mecânica, Vol. 40 319. Magalhães
NSe outros,1995. Determinação de parâmetros astrofísicos do esférico
dados do detector de ondas gravitacionais. MNRAS, Vol. 274, 670.
Magalhães NSe outros,1997. Um método geométrico para localização de fontes de ondas gravitacionais.
Revista Astrofísica,Vol. 475, 462.
Ribeiro, KLe outros,2004. Testes com cavidades reentrantes supercondutoras para transdutor
aplicações em detectores de ondas gravitacionais. Aula. Gravidade quântica, Vol. 21, 1225.