Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Conteúdo
RESPONSABILIDADE DO REVENDEDOR Carga rápida............................................. 22
OU CONSTRUTOR ....................................... 2
BROCAGEM DE FUROS ........................... 23
INTRODUÇÃO .............................................. 3 Uniões aparafusadas ............................... 23
Classificação dos chassis ........................ 3 Momento de aperto.................................. 24
Adaptação ADR .......................................... 4 SOLDAGEM GENERALIDADES ................ 25
Lembre-se ao construir ............................. 5
Soldagem eléctrica .................................. 25
NORMAS DE SEGURANÇA ......................... 6 Preenchimento de furos ......................... 26
Descrição de riscos ................................... 6 TRABALHO COM ESTRUTURAS EM AÇO
Elevação do veículo ou de DE ALTA RESISTÊNCIA = F950 50 ............ 27
superestruturas ......................................... 6
ESTRUTURA AUXILIAR PARA
Basculamento da cabina .......................... 6 SUPERESTRUTURA .................................. 28
Ligação acidental de motores
eléctricos, etc... .......................................... 7 Configuração da estrutura auxiliar ........ 28
© Scania CV AB 2003 1
Instruções gerais, construção complementar 2
2 © Scania CV AB 2003
Instruções gerais, construção complementar 2
INTRODUÇÃO
Tipo de chassis L D C G
© Scania CV AB 2003 3
Instruções gerais, construção complementar 2
Adaptação ADR
ADR é a sigla de uma convenção internacional designada
de European Agreement concerning the international
carriage of Dangerous goods by Road (acordo europeu
referente ao transporte rodoviário internacional de
mercadorias perigosas).
Para mais informações, entre em contacto com o
importador da Scania ou com as autoridades competentes
no país em questão. A Scania pode fornecer chassis com
certificado segundo a convenção ADR.
Um veículo equipado com ADR pela Scania distingue-se
de outros veículos pelo facto de poder ser montado o
equipamento abaixo especificado. O nível de
equipamento varia com a classificação.
4 © Scania CV AB 2003
Instruções gerais, construção complementar 2
Lembre-se ao construir
Certifique-se que o chassi tem as especificações
necessárias para projecto.
26:5021
o esquerdo não deverá ultrapassar 3% da pressão total
nos eixos. Uma carga demasiado desiquilibrada,
resultará numa inclinação lateral do veículo.
Para que o veículo tenha boa manobrabilidade, pelo Abertura no chão, sobre a caixa de
menos 20 % da tara do veículo completo deve transmissão, em superestruturas fixas
descarregar sobre o eixo da frente, a menos que os
regulamentos nacionais estipulem de outra forma.
© Scania CV AB 2003 5
Instruções gerais, construção complementar 2
NORMAS DE SEGURANÇA
Descrição de riscos
Esta secção é consagrada a informação geral acerca
dos riscos existentes ao trabalhar em chassis de
camiões e como os evitar.
Protecção contra veículos ou
componentes em descendência ou
em queda
Elevação do veículo ou de superestruturas
Use cavaletes seguros e assegure-se
Riscos de que o piso é apropriado.
Os dispositivos mecânicos ou hidráulicos de içamento, Use escoras de confiança e bloqueie
podem voltar-se e também descair por avaria ou com fixadores de segurança
operação acidental. Objectos em queda podem normais.
provocar entalamento.
Medidas de protecção
Nunca esteja em baixo de um veículo suportado
apenas pelo macaco.
Use cavaletes, e assegure-se de que o piso é estável e
plano.
Antes de começar a trabalhar sob uma caixa de carga
içada ou de outro transportador de carga, deverá pôr
uma escora e deve-se também bloquear com
dispositivos normais de segurança.
Basculamento da cabina
Normalmente a cabina é levantada por bombagem
hidráulica até à posição extrema e travada com a
escora.
Para alguns serviços, basta levantar a cabina
parcialmente. Nesses casos deve usar-se uma escora
mais curta ou ajustável para travar a cabina. Nunca
trabalhe numa cabina que não esteja travada com
escora!
6 © Scania CV AB 2003
Instruções gerais, construção complementar 2
Aviso !
É interdito soldar, fumar ou aquecer
seja o que for, se houver agente
refrigerante no ar. O agente
26:2013
© Scania CV AB 2003 7
Instruções gerais, construção complementar 2
Medidas de protecção
Use sempre equipamento especial quando esvaziar
ou encher uma instalação refrigeradora. O risco de
fugas é então mínimo. A intervenção em instalações
refrigeradoras deve ser executada de
Não solte ligações numa instalação refrigeradora, acordo com as normas do país
sem ter esvaziado o sistema ou reduzido a pressão respectivo.
antes.
Aviso !
O bujão do óleo lubrificador do
compressor NUNCA deverá ser Aviso !
dasaparafusado se houver agente Contacte imediatamente o médico no
refrigerante na instalação de ar caso de ter tido o agente refrigerante
condicionado. O óleo e o agente em contacto com os olhos.
refrigerador serão ejactados. NÂO ESFREGUE!
FORÇAS E MOVIMENTOS NA
ESTRUTURA DO CHASSI E NA
SUPERESTRUTURA
8 © Scania CV AB 2003
Instruções gerais, construção complementar 2
Forças estáticas
As forças estáticas são causadas pela massa (peso
próprio) do carro e da carga. As cargas estáticas são
as únicas em acção quando o carro está parado. As
tensões das forças estáticas podem ser calculadas
para diferentes carros e superestruturas.
Forças dinâmicas
As forças dinâmicas sobrevêm em condução e são
originadas em grande parte por ressaltos do piso da
estrada. O tamanho das forças e o efeito na
resistência, depende entre outras coisas, da
velocidade de condução e da natureza do piso da
estrada, e também em grande parte da escolha do
chassi e da execução da superestrutura.
© Scania CV AB 2003 9
Instruções gerais, construção complementar 2
Forças laterais
A estrutura do chassi pode estar sujeita a grandes
forças laterais. Isto é especialmente evidente em
carros com grande distância entre os eixos, carros
com bogie e carros com parte traseira sunspensa
longa, com atrelado acoplado.
10 © Scania CV AB 2003
Instruções gerais, construção complementar 2
Forças torcionais
Ao conduzir em pisos irregulares, a estrutura do
chassi é exposta a grandes forças torcionais. A
parte dianteira por trás da cabina é flexível,
enquanto que a parte traseira na zona do eixo
traseiro ou do bogie é rígida.
© Scania CV AB 2003 11
Instruções gerais, construção complementar 2
26:2024
As flechas na barra mostram a grandeza e direcção
da tensão. A tensão é máxima nas flanges e abranda
contra a linha de simetria da barra, onde a tensão é
zero. Sobre a linha de simetria, a barra é exposta a
tensão tractora e sob a linha, a tensão compressora.
Distribuição de tensões aquando de flexão
vertical.
12 © Scania CV AB 2003
Instruções gerais, construção complementar 2
26:2026
barra, deverão furos ser brocados com uma certa
distância mínima da flange, e entre furos. Veja a
rubrica Brocagem de furos.
© Scania CV AB 2003 13
Instruções gerais, construção complementar 2
14 © Scania CV AB 2003
Instruções gerais, construção complementar 2
Solavancos
Se os impulsos de oscilação derem origem a
solavancos, os impulsos são transmitidos
directamente para a cabina através da suspensão e
da estrutura. Cada impulso vindo da roda provoca
uma oscilação na cabina.
© Scania CV AB 2003 15
Instruções gerais, construção complementar 2
Oscilações da estrutura
Se uma massa for sujeita a um impulso de oscilação com
a mesma frequência que a frequência de oscilação
própria, sobrevém uma oscilação ressonante. Uma
oscilação de estrutura é uma oscilação ressonante da
unidade chassi-superestrutura em que o impulso de
oscilação vem da roda. A oscilação de estrutura é
incomodativa se a amplitude da oscilação for
suficientemente grande e o amortecimento for
insuficiente.
Normalmente a frequência de oscilação própria está entre
6,0 e 6,5 Hz. À velocidade de 70 km, uma irregularidade
de uma roda provoca um impulso de oscilação com a
mesma frequência, o que torna a velocidade de cerca de
70 km horários crítica. À metade dessa velocidade, quer
dizer,
35 km/h podem também surgir oscilações de estrutura.
Uma oscilação de estrutura implica que os impulsos de
oscilação vindos da roda são demasiado grandes em
relação à unidade chassi-superestrutura. Verifique em
primeiro lugar as irregularidades das rodas. Se as
irregularidades forem consideradas aceitáveis, deverá a
unidade chassi-superestrutura ser inspeccionada segundo
o seguinte:
16 © Scania CV AB 2003
Instruções gerais, construção complementar 2
Regidez
A rigidez tem grande importância para a propensão de um
sistema a oscilações. Está claro que é mais difícil pôr
uma superestrutura rígida em oscilação do que uma
fléxivel.
Com o aumento de rigidez, aumenta a frequência de
ressonância de uma certa parte da superestrutura
construida num camião. De preferência deverá a
frequência de ressonância ser tão alta (>25 Hz) que a
interferência não seja sentida como incomodativa. Uma
superestrutura rígida não permite grandes amplitudes de
oscilação, o que é positivo.
No entanto não vamos misturar isto com uma mola que
isolará uma parte do movimento do resto da
superestrutura.
Amortecimento
Sem amortecimento incluído no projecto de um camião,
esta oscilaria desenfreadamente.
Além dos amortecedores postos no sistema, sobrevém
amortecimento por fricção, em todos os sitios onde
superficies se movam umas em relação às outras. Este
amortecimento por fricção originado em movimentos
relativos, aumenta com o movimento e a fricção. Ao
haver uma superestrutura, há grandes possibilidades de
criar amortecimento. O amortecimento mais efectivo
obtém-se através do movimento relativo entre a estrutura
principal e a estrutura auxiliar.
© Scania CV AB 2003 17
Instruções gerais, construção complementar 2
Tipo de
chassis F 800 F 950 F 950 50 F 958
8 9,5 9,5 9,5
Limite mínimo
de elasticidade 400 400 500 400
N/mm2
18 © Scania CV AB 2003
Instruções gerais, construção complementar 2
© Scania CV AB 2003 19
Instruções gerais, construção complementar 2
CONFIGURAÇÃO DE FUROS
Os chassis da Scania podem ser fornecidos com os
furos abertos e/ou os suportes da carroçaria já X = medida a partir do primeiro
montadas. Os conjuntos de furos correspondem às eixo motor ± n x 60
figuras abaixo, com uma localização longitudinal
dependente da configuração de rodas, etc. A
localização longitudinal dos conjuntos de furos é
detalhada no capítulo 14 BWA capítulo
Encomendar BWA, Suportes da carroçaria e
furos.
Na parte dianteira do chassis, o conjunto de furos está
adaptado a suporte flexivel com dois furos. Na parte
central e traseira o conjunto tem quatro furos, para
suporte rígido. Na extremidade traseira, sobre a
travessa de tracção, pode ser encomendada uma fila
horizontal de furos com c-c 60 mm e 39 mm abaixo da
face superior do chassis. Placa de fixação combinada com a travessa
Veja o capítulo 14 BWA secção Suportes da de tracção.
carroçaria e furos.
Quadro de suporte
Linha de medidas de superestrutura
indicada no eixo
dianteiro
Canto superior
do quadro
60 60
20
Orifício Ø 14,5
25
(150)
50
26:104
Medida do centro do
primeiro eixo traseiro
Quadro de suporte
de superestrutura
Canto superior
do quadro
60 60
20
Orifício Ø 14,5
25 100
(150)
140
26:103
20 © Scania CV AB 2003
Instruções gerais, construção complementar 2
BATERIAS
Devem ter-se os cuidados seguintes com as baterias, para
evitar que fiquem com danos permanentes durante a
construção da carroçaria.
© Scania CV AB 2003 21
Instruções gerais, construção complementar 2
22 © Scania CV AB 2003
Instruções gerais, construção complementar 2
BROCAGEM DE FUROS
© Scania CV AB 2003 23
Instruções gerais, construção complementar 2
L
tinta da união é moida e removida, diminui a pré-
tensão do parafuso. O reaperto é necessário, para que a
união funcione de uma forma correcta. É importante
que a camada de tinta seja tão delgada quanto
possível.
24 © Scania CV AB 2003
Instruções gerais, construção complementar 2
SOLDAGEM GENERALIDADES
Soldagem na estrutura do chassi deverá ser evitada
tanto quanto possível. Quando se tenha que
recorrer a soldagem, por exemplo aquando de É proibido soldar no chassis do
alteração da distância do eixo ou retesamento com camião para prender a carroçaria.
barra rasa, deverá esta ser executada com o maior
cuidado e por pessoal competente. Fissuras e
debilitações do material, reduzem
consideravelmente a resistência da estrutura.
Não é permitida a soldagem em chassis de material
Medidas de protecção: Durante a
de alta resistência, na zona entre o eixo dianteiro e
soldagem eléctrica, desligue o cabo
o eixo traseiro. (Veja a secção Trabalho com
negativo da bateria.
estructuras em aço de alta resistência =
F950 50).
Não é permitido executar soldagens na estrutura do
chassi, para fixação de superestruturas.
Soldagem eléctrica
Faça a ligação de terra da unidade de
Há hoje em dia nos camiões, um certo número de
soldagem, tão próximo quanto possível do
dispositivos de controle, tais com ABS ,caixa de
local da soldadura.
transmissão automática, transformador de
momento, protector de sobrerotação, etc. Estes
podem ser mais ou menos sensíveis a influência
eléctrica, por exemplo ao soldar.
Faça a ligação de terra da unidade de soldagem, tão
próximo quanto possível do local da soldadura.
A desconexão de contactos e a remoção de
unidades de comando e de componentes
electrónicos não é normalmente necessária.
Contudo, o terminal negativo da bateria deve ser
desligado.
© Scania CV AB 2003 25
Instruções gerais, construção complementar 2
Preenchimento de furos
SE for preciso preencher um furo, siga a descrição geral
abaixo.
Atenção! No chassis F950 50 não devem ser preenchidos
furos por soldadura. Devem ser tapados com rebites.
1 Chanfre o furo
2 Prenda uma chapa de cobre no lado interior da
longarina.
26:2040
26 © Scania CV AB 2003
Instruções gerais, construção complementar 2
26:2066
de alta resistência, uma vez que a execução exige
conhecimentos muito especializados.
Além disso, na vizinhança duma solda, existe
sempre uma zona de tensão que acarreta um risco
de formação de fissuras.
A soldadura em material de alta resistência
aumenta o risco de formação de fissuras em zonas
com requisito de resistência à fadiga.
26:2069
Só é permitida a soldadura ou chanfragem em
chassis de material de alta resistência na zona entre
o eixo dianteiro e o eixo traseiro em veículos com
carga bem distribuída, tipo caixa aberta, furgão,
etc.
traseiros!
© Scania CV AB 2003 27
Instruções gerais, construção complementar 2
28 © Scania CV AB 2003
Instruções gerais, construção complementar 2
26:2045
Para evitar indicação de ruptura deverá a esquina inferior
dianteira ser bem arredondada.
O raio deve ser de 5 mm.
Travessas
As travessas do chassis auxiliar normalmente são de
perfil em U aberto.
As travessas também podem ser tubulares ou em perfil
com recortes se for necessário um veículo muito rígido.
Contudo, o risco de formação de fissuras aumenta com a
rigidez do chassis.
As fissuras aparecem normalmente em redor das soldas,
onde houver zonas de tensão.
Barras diagonais
As barras diagonais impedem a deslocação paralela entre
as barras laterais e criam portanto uma estrutura auxiliar
26:2042
© Scania CV AB 2003 29
Instruções gerais, construção complementar 2
26:2047
consideração o espaço para as rodas traseiras, o descer da
suspensão, eventuais cadeias para a neve, a altura do
plano de carga, a altura total do veículo, etc...
São dadas no manual, sob as respectivas rubricas,
sugestões para o dimensionamento da estrutura auxiliar.
TRANSFERÊNCIA DE
SUPERESTRUTURAS DE CAMIÕES
SCANIA MAIS ANTIGOS
30 © Scania CV AB 2003
Instruções gerais, construção complementar 2
FIXAÇÃO
19:1533
Flexível Rígida
Fixação da estrutura auxiliar.
© Scania CV AB 2003 31
Instruções gerais, construção complementar 2
FIXADORES
Parte dianteira
Superestrutura flexível
Uma superestrutura flexível, deverá ser fixada na parte
dianteira com fixadores flexíveis no sentido longitu-
dinal.
32 © Scania CV AB 2003
Instruções gerais, construção complementar 2
encontram-se na ilustração.
19:1538
Fixador com mola helicoidal e respectivamente
com mola de disco.
© Scania CV AB 2003 33
Instruções gerais, construção complementar 2
A parte inferior do fixador é constituída pelo perfil A Perfil quadrangular fixo no chassi
quadrangular A, e está fixa na estrutura do chassi. A B Peça de chapa fixa no tanque
parte superior do fixador é constituída pela peça de C Elemento de borracha que permite movimen-
chapa B que está fixa no tanque. A peça de chapa to descendente
dirige o tanque lateralmente, sobre os extremos do
D Elemento de borracha que permite movimen-
perfil quadrangular. Repare no jogo entre os
to ascendente
extremos do perfil quadrangular e a peça de chapa
B, que permite a deslocação longitudinal que
sobrevém quando a estrutura do chassi torce. Qualidade normal de borracha:
O tanque descansa no elemento de borracha C, que C = 70 shore
é comprimido aquando de deflexão descendente. D = 45 shore
Aquando de deflexão ascendente, os dois
elementos de borracha D são comprimidos um
contra o outro. Os elementos de borracha C e D são
pré-tensados, para criar o amortecimento
necessário. A dureza e espessura dos elementos de
borracha deverão ser adaptados à resistência à
torsão da superestrutura e às condições de
condução.
34 © Scania CV AB 2003
Instruções gerais, construção complementar 2
Parte traseira
Normalmente é necessário fazer a parte traseira
suspensa, resistente à torsão e à flexão. Isto é
especialmente importante em camiões basculantes,
camiões betoneiras e camiões com grua montada
na retaguarda.
Esta rigidez é obtida fixando a estrutura auxiliar
com placas de fixação. As placas de fixação unem
a estrutura do chassi e a estrutura auxiliar, de forma
a funcionarem como uma unidade.
© Scania CV AB 2003 35
Instruções gerais, construção complementar 2
36 © Scania CV AB 2003
Instruções gerais, construção complementar 2
MONTAGEM DA SUPERESTRUTURA
© Scania CV AB 2003 37