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NTS 189
Especificação
São Paulo
Outubro-2018: revisão 2 (incorpora Errata 1)
SUMÁRIO
ERRATA 1...........................................................................................................................1
1. OBJETIVO .................................................................................................................... 2
2. REFERÊNCIAS ............................................................................................................. 2
3. DEFINIÇÕES ................................................................................................................ 2
4. ESPECIFICAÇÕES E DIMENSIONAMENTO DE TUBOS PE 80 E PE 100.................. 5
4.1 Dimensões e pressão nominal ................................................................................. 5
4.2 Diâmetros e SDR ....................................................................................................... 6
4.3 Fornecimento dos tubos (comprimento compatibilizado 100 m)............................6
4.4 Máxima pressão de operação (MPO) ....................................................................... 7
4.5Dimensionamento hidráulico da tubulação .............................................................. 7
4.6 Sobrepressões, subpressões e transientes hidráulicos ........................................ 7
4.7 Alturas de aterro ........................................................................................................ 8
5. MÉTODOS DE UNIÃO .................................................................................................. 8
5.1 Solda por termofusão (solda de topo) ..................................................................... 8
5.2 Conexões para solda por eletrofusão ...................................................................... 9
5.3 Transições entre tubos de polietileno e outros tubos ou elementos de
tubulação. ...................................................................................................................... 12
5.4 Exemplos de configurações esquemáticas de derivação com redução ............. 14
5.5 Válvulas, ventosas e drenos ................................................................................... 14
5.6 Mudanças de direção .............................................................................................. 15
6. REDES DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA ...................................................................... 16
6.1. Dimensões dos tubos ............................................................................................ 16
6.2. Conexões utilizadas: uniões e derivações ........................................................... 16
7. ADUTORAS DE ÁGUA E LINHAS DE ESGOTO ....................................................... 16
7.1. Dimensões dos tubos ............................................................................................ 16
7.2. Conexões utilizadas: uniões e derivações ........................................................... 17
8. EMISSÁRIOS .............................................................................................................. 18
8.1 Dimensões dos tubos ............................................................................................. 18
8.2 União ........................................................................................................................ 18
9. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS DE PROJETO .............................................................. 18
9.1 Tipo de trecho .......................................................................................................... 18
9.2 Conexões ................................................................................................................. 19
9.3 Obras em Método Não Destrutivo-MND ................................................................. 19
ANEXO A – INSTALAÇÃO SOBRE O SOLO................................................................. 20
ANEXO B – MODELO PARA DESCARGA .................................................................... 21
Norma Técnica SABESP NTS 189: 2018
Errata 1:
Tabela 12 - Dimensões de tubos para redes de água PE 80 e PE 100 conforme norma
NTS 194
Onde lê-se:
SDR 11
PE 80 = PN 12,5
DE PE 100 = PN16
e Dim
(mm) (mm)
63 5,8 50,9
90 8,2 72,9
110 10,0 89,3
160 14,6 129,7
200 20,5 182,5
250 25,5 227,2
315 28,7 255,6
Leia-se:
SDR 11
PE 80 = PN 12,5
DE PE 100 = PN16
e Dim
(mm) (mm)
63 5,8 51,40
90 8,2 73,60
110 10,0 90,00
160 14,6 130,80
200 20,5 159,00
250 25,5 199,00
315 28,7 257,60
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1. OBJETIVO
Estabelecer os critérios de projeto para tubulações em polietileno PE 80 ou PE 100 de
DE 63 mm até DE 1600 mm para redes de distribuição, adutoras, linhas de esgoto pres-
surizadas e emissários.
Tubulações com diâmetros superiores a DE 630 mm somente podem ser utilizadas em
linhas que não apresentam singularidades (curvas, Tês, etc).
2. REFERÊNCIAS
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento.
Para referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não
datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento (incluindo emen-
das):
NTS 048: Tubos de polietileno para ramais prediais de água.
NTS 059: Requisitos para soldadores, instaladores e fiscais de obras executadas com
tubos de polietileno e conexões de polietileno e polipropileno.
NTS 060: Execução de solda em tubos e conexões de polietileno por termofusão (solda
de topo).
NTS 175: Tê de serviço integrado para ramais prediais de polietileno de DE 20 mm, DE
25 mm e DE 32 mm derivados de tubulações da rede de distribuição de água
de PVC até DN 100 ou PE até DE 110 mm.
NTS179: Adaptador e união de material plástico para tubos de polietileno DE 20mm, DE
25mm e DE 32 mm para ramais prediais.
NTS 192: Conexões de compressão para junta mecânica para tubos de polietileno ou
PVC para redes de distribuição, adutoras ou linhas de esgoto pressurizadas.
NTS 193: Conexões soldáveis de polietileno PE 80 e PE 100.
NTS 194: Tubos de polietileno para redes de distribuição, adutoras,linhas de esgoto
pressurizadas e emissários.
NBR14465: Sistemas para distribuição de gás combustível para redes enterradas – Tubos
e conexões de polietileno PE 80 e PE 100 – Execução de solda por eletrofu-
são.
NBR15802: Sistemas enterrados para distribuição e adução de água e transporte de es-
goto sob pressão – Requisitos para projeto em tubulação de polietileno PE
80 e PE 100 de diâmetro externo nominal entre 63 mm e 1600mm.
DVS 2207: Welding of thermoplastics – rigid PE (high density polyethylene) – Pipes and
pipe fittings for gas and water pipelines.
Plastics Pipe Institute - Handbook of PE Pipe – 2nd Edition – Chapter 8 – Above Ground
Applications for PE Pipe
Franklin Fueling Systems - UPP Piping Above Ground and Marina Installations
Especificações Técnicas, Regulamentação de Preços e Critérios de Medição, da Sabesp.
3. DEFINIÇÕES
Para os efeitos desta norma, aplicam-se as seguintes definições:
ADUTORA
tubulação destinada a conduzir as águas de um manancial para uma estação de trata-
mento ou, de uma estação de tratamento para um reservatório de distribuição ou a uma
tubulação de distribuição.
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COMPOSTO DE POLIETILENO PE
material fabricado com polímero base de polietileno contendo o pigmento e aditivos ne-
cessários à fabricação de tubos de polietileno.
DIÂMETRO INTERNO MÉDIO (Dim)
média aritmética de, no mínimo, 2 medições de diâmetro interno realizadas perpendicu-
larmente em uma mesma seção transversal do tubo, o qual deve ser utilizado para efeito
de cálculos hidráulicos.
DIÂMETRO EXTERNO MÉDIO (dem)
razão entre o perímetro externo do tubo, em mm, pelo número 3,142, arredondado para o
0,1 mm mais próximo.
DIÂMETRO EXTERNO NOMINAL (DE)
simples número que serve para classificar em dimensões os elementos de tubulações
(tubos, juntas, conexões e acessórios) e que corresponde aproximadamente ao diâmetro
externo do tubo em milímetros. O diâmetro externo nominal não deve ser objeto de medi-
ção, nem ser utilizado para fins de cálculo.
DIÂMETRO NOMINAL (DN)
simples número que serve para classificar em dimensões os elementos de tubulações
(tubos, juntas, conexões e acessórios) e que corresponde aproximadamente ao diâmetro
interno do tubo em milímetros, não deve ser objeto de medição e tampouco ser utilizado
para cálculos hidráulicos.
EMISSÁRIO
tubulação destinada a condução de esgoto para tratamento ou para alto mar, sem rece-
ber contribuições ao longo de seu caminhamento.
LINHA DE ESGOTO PRESSURIZADA
tubulação destinada ao transporte de esgoto cuja pressão interna é superior à pressão
atmosférica.
ESPESSURA MÍNIMA DE PAREDE DO TUBO (e)
menor valor da espessura de parede do tubo no perímetro, medida em mm, em uma se-
ção qualquer.
MÁXIMA PRESSÃO DE OPERAÇÃO (MPO)
máxima pressão, especificada em MPa, que a tubulação deve suportar em serviço contí-
nuo conduzindo água ou esgoto na temperatura de até 50°C.
PRESSÃO HIDROSTÁTICA INTERNA
pressão radial aplicada por um fluido ao longo de toda parede do tubo.
PRESSÃO NOMINAL (PN)
máxima pressão de água, especificada em bar, que os tubos, conexões e respectivas
juntas, podem ser submetidos em serviço contínuo, nas condições de temperatura de
operação de até 25°C.
REDE DE ÁGUA
tubulação, ou malha de tubos, destinada à distribuição de água, donde se faz a derivação
para o ramal predial de água.
SINGULARIDADE
peça ou acessório colocado ao longo da tubulação principal, objetivando mudança de
direção, controle de fluxo, etc.
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5. MÉTODOS DE UNIÃO
Os métodos de união utilizados para tubos de polietileno considerados nesta norma são
exclusivamente:
- Solda por termofusão (solda de topo);
- Solda por eletrofusão.
Suas especificações e limites de aplicação estão definidos em 5.1 a 5.2.
5.1 Solda por termofusão (solda de topo)
A solda por termofusão (solda de topo) deve ser executada por pessoal qualificado con-
forme NTS 059 e os equipamentos devem ser conforme o Anexo F da NTS 190.
As conexões para solda por termofusão devem ser conforme NTS 193 e do mesmo SDR
do tubo de polietileno, sendo que o material deve ser da mesma classificação do tubo ou
maior, isto é, conexões de PE 100 podem ser soldadas de topo em tubos de PE 80, des-
de que do mesmo SDR e de materiais compatíveis. Conexões de PE 80 não podem ser
soldadas em tubos PE 100.
Somente são aceitas as conexões para solda por termofusão a partir de dois processos
de fabricação:
- Conexões Injetadas: DE 63 mm a DE 315 mm
- Conexões Usinadas: Somente caps, colarinhos e reduções: DE > DE 315 mm
Não podem ser utilizadas conexões segmentadas ou gomadas
5.1.1 Campos de aplicação
Linhas pressurizadas com DE 63 mm.
5.1.2 Configurações esquemáticas de conexões para solda por termofusão (exem-
plos)
A tabela 6 apresenta exemplos de configuração de conexões para solda por termofusão
(solda de topo).
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Tê 90º injetado
Obs: Estas figuras são de caráter ilustrativo, podendo haver configurações diferentes.
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Luva e redução
DE
Obs: Estas figuras são de caráter ilustrativo, podendo haver configurações diferentes.
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Obs: Estas figuras são de caráter ilustrativo, podendo haver configurações diferentes.
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Tê de serviço de eletrofusão
Obs: estas figuras são de caráter ilustrativo, podendo haver configurações diferentes.
5.5 Válvulas, ventosas e drenos
As ligações de válvulas, ventosas ou drenos em caixas de passagem devem ser feitas
como mostrado esquematicamente nas figuras 1A; 1B e 1C a seguir, sendo as válvulas
adequadamente ancoradas para evitar transmitir o esforço da sua abertura ou fechamen-
to, à tubulação. A ancoragem pode ser feita providenciando-se um berço de concreto
adequado.
A área do tubo a ser envolvida pela parede da caixa deve ser protegida com uma manta
de borracha.
Válvula
Manta de borracha
Conexão com flange
Tubo p/ manobra
da válvula
Válvula PE
Solda de topo ou
luva EF
A instalação de descargas e ventosas deve ser feita utilizando-se Tês de redução com
saída flangeada, conforme item 5.3 dessa norma. O anexo B apresenta detalhes sobre a
instalação de descargas.
Válvula e/ou
Ventosa
Colarinho PE
Tubo PE
Tê gomado
uma ou
Injetado
cita-
ção
Figura 1 C - Instalação de ventosas
do
do-
cu-
men-
Figura 1 C - Instalação de ventosas
to ou
5.6 Mudanças de direção o
re-
As mudanças de direção, nas obras executadas através de abertura de valas, devem ser
sumo
feitas mediante a utilização de conexões de eletrofusãode
ou conexões metálicas (ferro
fundido ou aço), conforme o diâmetro da tubulação. um
As conexões metálicas devem ser ancoradas. pon-
No caso de obras, executadas pelo método não destrutivo,
to não se aplica esta exigência.
É possível executar uma mudança provisória de direção inte- na obra, devido à flexibilidade
dos tubos de polietileno PE. res-
Entretanto, essas mudanças obtidas devem obedecersante aos raios de curvatura mínimos
estabelecidos na Tabela 11. .
O raio de curvatura provisório pode ser adotado duranteVocêmovimentação para a instalação
pode
dos tubos, como quando na descida de valas.
posi-
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nar a
caixa
de
texto
em
qual
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8. EMISSÁRIOS
8.1. Dimensões dos tubos
Os tubos para emissários devem atender a NTS 194 e as dimensões atender à tabela 14
Caso seja necessária a execução de emissários com diâmetros inferiores a DE 400, de-
vem ser utilizados os mesmos SDR e critérios estabelecidos na tabela 14.
8.2. União
Não é permitida a utilização de qualquer tipo de peça especial para unir os tubos.
A união entre tubos deve ser executada através de solda por termofusão.
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ANEXO A
INSTALAÇÃO SOBRE O SOLO
Sempre que possível deve ser evitado este tipo de instalação devido aos riscos inerentes
à exposição da tubulação, tais como intempéries, vandalismo, etc.
O projetista deve levar em consideração no dimensionamento e no assentamento da tu-
bulação, fatores que interferem diretamente no seu desempenho, tais como:
- Variação da temperatura;
- Layout da tubulação, suportes, restrições;
- Exposição a produtos químicos;
- Radiação UV;
- Cargas de impacto.
Nessa situação o valor da MPO deve ser considerado, conforme segue:
MPO = PN*Ft*0,8
Instalações acima do solo estão sujeitas a grandes variações de temperatura quando
comparadas à relativa estabilidade das instalações enterradas.
Irradiação solar, mudanças climáticas e as transições noite/dia, podem impor significati-
vos efeitos em qualquer tubulação assentada sobre o solo, provocando alterações di-
mensionais em quaisquer materiais.
Recomenda-se adotar nessas situações o assentamento da tubulação contemplando a
execução de uma “lira”, ou várias, dependendo da disponibilidade de uma faixa de terre-
no para essa montagem, ou então juntas de dilatação.
A tabela 1A a seguir mostra o coeficiente de expansão térmica do PE comparado aos
coeficientes de expansão térmica de outros materiais comumente utilizados em tubula-
ções, bem como a expansão resultante de uma variação de 10 o C para 50m de tubo.
Tabela 1A – Coeficiente de Expansão Linear
Coeficiente de Expansão Expansão resultante para
Material do Tubo Térmica Linear 50m de tubo com uma
variação térmica de 10 oC
PE 220 110 mm
PVC 52 26 mm
Aço 13 6.5 mm
PRFV 16 8 mm
Assim sendo, o projeto da tubulação e o projeto da sua instalação devem sempre evitar,
ou compensar, os efeitos potencialmente adversos da variação da temperatura:
• esforços axiais ou momentos fletores excessivos nas conexões;
• ovalização excessiva da tubulação;
• grandes esforços nas mudanças de direção.
Recomenda-se a leitura das publicações citadas na referência, cujos endereços eletrôni-
cos são:
Handbook of PE Pipe – 2nd Edition – Chapter 8
http://plasticpipe.org/cart/index.html
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ANEXO B
MODELO PARA DESCARGA
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Considerações finais:
1) Esta norma técnica, como qualquer outra, é um documento dinâmico, podendo ser
alterada ou ampliada sempre que for necessário. Sugestões e comentários devem ser
enviados ao Departamento de Acervo e Normalização Técnica, no e-mail:
nts@sabesp.com.br;
2) Tomaram parte nessa revisão de Norma:
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- 19 páginas
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