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CONFIGURAÇÕES CILÍNDRICAS
Fig 3.9.1
CONDUÇÃO DE CALOR ATRAVÉS DE
CONFIGURAÇÕES CILÍNDRICAS
. r2 dr T2
q∫ = − k .2.π .L.∫ .dT
r1 r T1
.
r2
T2
q . ln r = − k .2.π .L. T
r1 T1
.
q .[ ln r2 − ln r1 ] = − k .2.π .L.(T2 − T1 )
Aplicando-se propriedades dos logaritmos, obtemos :
. r2
q . ln = k .2.π .L.( T1 − T2 )
r1
CONDUÇÃO DE CALOR ATRAVÉS DE CONFIGURAÇÕES
CILÍNDRICAS
(eq 3.20)
k .2.π .L
q˙ = .( T1 − T2 )
r2
ln
r1
CONDUÇÃO DE CALOR ATRAVÉS DE CONFIGURAÇÕES
CILÍNDRICAS
• Para melhor entender o significado da equação 3.20 consideremos um
exemplo prático. Suponhamos que o engenheiro responsável pela
operação de uma caldeira necessita reduzir o consumo energético
através da redução das perdas térmicas na tubulação que conduz vapor
até uma turbina. Considerando a equação 3.20, o engenheiro tem as
seguintes opções listadas na tabela 3.2 :
∆T
q˙ = onde, ∆ T é o potencial térmico; e R é a resistência térmica da parede
R
(eq 3.21)
k .2.π .L ∆T
q˙ = .∆ T =
r2 R
ln
r1
CONDUÇÃO DE CALOR ATRAVÉS DE CONFIGURAÇÕES
CILÍNDRICAS
Eliminado o ∆T na equação 3.21, obtemos a resistência térmica de uma
parede cilíndrica :
ln r2
r1 (eq 3.22)
R=
k .2.π .L
(eq 3.23)
CONDUÇÃO DE CALOR ATRAVÉS DE CONFIGURAÇÕES
CILÍNDRICAS
• Exercício 3.6. Um tubo de aço (k=22 Btu/h.ft.oF) de 1/2" de espessura e 10" de
diâmetro externo é utilizado para conduzir ar aquecido. O tubo é isolado com 2
camadas de materiais isolantes : a primeira de isolante de alta temperatura
(k=0,051 Btu/h.ft.oF) com espessura de 1" e a segunda com isolante à base de
magnésia (k=0,032 Btu/h.ft.oF) também com espessura de 1". Sabendo que estando
a temperatura da superfície interna do tubo a 1000 oF a temperatura da superfície
externa do segundo isolante fica em 32 oF, pede-se :
• a) Determine o fluxo de calor por unidade de comprimento do tubo
• b) Determine a temperatura da interface entre os dois isolantes
• c) Compare os fluxos de calor se houver uma troca de posicionamento dos dois
isolantes
T1 − T4 1000 − 32
a ) q˙ = =
ln ( r2 r1 ) ln ( r3 r2 ) ln ( r4 r3 ) ln ( 5 4,5) ln ( 6 5) ln ( 7 6 )
+ + + +
2.π .L.k1 2.π .L.k2 2.π .L.k3 2 × π × 1 × 22 2 × π × 1 × 0,051 2 × π × 1 × 0,032
q˙ = 722,4Btu h ( p ft )
T3 − T4 T3 − 32
b)q˙ = 724,5 =
ln ( r4 r3 ) ln ( 7 6 )
2.π .L.k3 2 × π × 1 × 0,032
T3 = 587 , 46 oF
T1 − T4 1000 − 32
c)q˙ ′ = =
ln( r2 r1 ) ln ( r3 r2 ) ln ( r4 r3 ) ln( 5 4,5) ln( 6 5) ln( 7 6 )
+ + + +
2.π .L.k1 2.π .L.k3 2.π .L.k2 2 × π × 1 × 22 2 × π × 1 × 0,032 2 × π × 1 × 0,051
q̇′ = 697,09Btu h ( o fluxo diminui em relação
ao caso anterior)
CONDUÇÃO DE CALOR ATRAVÉS DE UMA
CONFIGURAÇÃO ESFÉRICA
• Uma das utilizações mais freqüentes de configurações esféricas na indústria é na
armazenagem de fluidos em baixa temperatura. Devido a uma maior relação
volume/superfície da esfera, os fluxos de calor são minimizados.
• Consideremos uma esfera oca submetida à uma diferença de temperatura entre a
superfície interna e a superfície externa, como pode ser visto na figura 3.10. Se a
temperatura da superfície interna for constante e igual a T1, enquanto que a
temperatura da superfície externa se mantém constante e igual a T2, teremos uma
transferência de calor por condução no regime permanente. Como exemplo
analisemos a transferência de calor em um reservatório esférico de raio r que
contém um fluido em alta temperatura :
Fig 3.10
CONDUÇÃO DE CALOR ATRAVÉS DE UMA CONFIGURAÇÃO
ESFÉRICA
A = 4.π .r 2
(eq 3.25)
Levando a equação 3.25 na equação 3.24, obtemos :
( dT
)
.
q = − k . 4.π .r . 2
dr
CONDUÇÃO DE CALOR ATRAVÉS DE UMA CONFIGURAÇÃO ESFÉRICA
. r2 T2
q ∫ r .dr = − 4.k .π .∫ .dT
−2
r1 T1
.
− 1
r2
T2
q . − r = − 4.k.π . T
r1 T1
1 1
.
q . − − − = − 4.k .π .( T2 − T1 )
r1 r2
. 1 1
q . − = 4.k .π .( T1 − T2 )
r1 r2
CONDUÇÃO DE CALOR ATRAVÉS DE UMA CONFIGURAÇÃO
ESFÉRICA
4.k .π
q˙ = .( T1 − T2 ) (eq 3.26)
1 1
−
r1 r2
CONDUÇÃO DE CALOR ATRAVÉS DE UMA CONFIGURAÇÃO ESFÉRICA
r1 = 0,5 m
r2 = 0,5 + 0, 005 = 0,505 m
r3 = 0,505 + 1,5 x 0, 0254 = 0,5431 m
k1 = 40 Kcal / h. m.o C k2 = 0, 04 Kcal / h. m.o C
T1 = 220 oC T3 = 30 oC
Exercício resolução
q˙ =
( ∆ T ) total
a) Rt
1 1 1 1 1 1 1 1
− − − −
r r2
Rt = 1 + r2 r3 = 0,5 0,505 + 0,505 0,5431 = 0,000039 + 0,276364 = 0,2764 h.o C Kcal
k1.4π k2 .4π 40 × 4π 0,04 × 4π
q˙ =
( ∆ T ) total =
220 − 30
= 687,41Kcal h
Rt 0,2764
b) Levando em conta a elevação do fluxo de calor :
q˙ ′ = 1, 1 × q˙ = 1, 1 × 687, 41 = 756, 15 Kcal h
Desprezando a resistência térmica da parede de aço ( T2 = T1= 30 oC ),
temos : q̇ = 756,15 = T2 − T3 = 220 − 30
1 1 1 1
− −
r2 r3 0,505 0,5431
kiso .4π kiso × 4π
c) Para manter o fluxo de calor deve ser usada uma maior espessura
isolante :
T2 − T3 220 − 30
˙q = 687,41= = ⇒ r3′ = 0,5472m
1 1 1 1
− −
r2 r3 0,505 r3′
k iso .4π 0,044 × 4π
Este fluxo de calor atravessa a camada isolante por condução, uma parte
através da camada esférica e outra através da camada cilíndrica. Então :
q˙ =
( Te − Ti ) +
( Te − Ti ) =
[ 40 − ( − 182,8) ] + [ 40 − ( − 182,8) ]
ln iso 1 1 ln 0,675 1 1
r
− 0,6 −
r 0,6 0,675
r riso
k .2.π .L k .2.π .4,8
k .4.π k .4.π
222 , 8 222 , 8
518, 2 = + ⇒
1 0, 118 1 0,185 k = 0, 0072 Kcal
× ×
k 30, 16 k 12 , 6
h. m .o C