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Desafios da mobilidade urbana em Manaus

A capital amazonense atualmente enfrenta o desafio de sair da imobilidade urbana. Bem


como as demais capitais do pais, Manaus desenvolveu-se de forma rápida e desordenada
afetando o fluxo de movimento nos vários sentidos da cidade. Devido a essa estrutura precária
aliada a um planejamento ruim o principal modal de transporte público da cidade passa a ser
afetado diretamente e assim contribui para a péssima qualidade e estagnação do fluxo urbano.
Por isso, ver-se a necessidade em planejar e atender essas demandas de mobilidade urbana na
cidade de Manaus.

Manaus cresceu durante seus 351 anos de forma desorganizada, esse desalinhamento
afetou principalmente a estrutura da cidade: vias, calcadas, corredores de fluxo. Isso veio a ser
agravado com um fator, que também é resultado desta desorganização, que é o adensamento
populacional em regiões distantes dos polos ou postos de trabalho, causando assim uma maior
movimentação do trafego no interior da cidade.

Todos esses problemas estruturais afetam o modelo de transporte mais utilizado nas
capital: o coletivo urbano. Segundo Manoel Paiva ex-diretor do IMMU os ônibus manauaras
representam 55% desses meios para se locomover na capital. O planejamento em torno da
aplicação desse modal se mostrou deficitário durante o passar dos anos, não atendendo
requisitos de qualidade do serviço prestado e quantidade da frota comissionada para a
atividade.

Esses são os problemas que a população manauara tem contato todos os dias. E para o
poder público são desafios que devem ser enfrentados de forma clara e objetiva: investindo em
projetos de infraestrutura; revisando planos e leis, readequando-os para uma realidade mais
favorável a que a capital vive. E por fim, desenvolver uma agenda positiva em relação a
mobilidade urbana, priorizando sempre o transporte público e buscando proporcionar uma
maior qualidade para o uso da população.

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