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Roteiro

Olá bom dia, sou o Allan e esse é o Bruno, somos do grupo 3 e vamos falar sobre o nosso
projeto preliminar de uma asa para uma aeronave leve

(slide)

As vibrações em uma asa são uma das preocupações críticas na construção de aviões. Elas
podem afetar a integridade estrutural, sendo assim sua segurança e eficiência. Tendo isso em
mente esse trabalho tem como objetivo realizar um projeto de uma asa para uma aeronave de
pequeno porte, analisando suas principais variáveis dinâmicas. O material dessa asa será de
alumínio 7075, um material amplamente utilizado em uma variedade de aplicações
aeroespaciais devido a sua alta resistência e durabilidade. As principais informações sobre suas
propriedades estão na Tabela

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A geometria preliminar da asa tem como base as Figuras mostradas no slide, sendo os valores
para o nosso grupo especificados na tabela

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O primeiro passo para a obtenção dos resultados das variáveis dinâmicas que queremos é
saber qual configuração devemos utilizar para a nossa asa em questão.

Sabendo que trata-se de um avião pequeno, procuramos por meio de pesquisa uma asa
utilizada na vida real que mais se assemelhasse com as dimensões que temos. Encontramos o
o Avião Diamond DA20 mais conhecido como Katana que tem em sua asa uma configuração
CIC.

Por ser uma configuração simples e possuir em uma gama de aviões, decidimos partir dela.

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Nesse slide podemos ver o desenho que fizemos no Solidworks e que foi importado para
analise no ansys. As espessuras escolhidas para a geometria das longarinas, nervuras e
revestimentos estão apresentadas aqui e foram escolhidas depois de pesquisas e ajuda do
professor e monitores.

Infelizmente pela falta de membros no grupo e tempo para os integrantes restantes, só


conseguimos fazer a análise da configuração de asa CIC

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Para a primeira análise da longarina central como viga engastada foi gerada uma malha
quadrática com elementos de 21 mm. Isso nós forneceu uma boa malha com qualidade média
de 0,788 que é bem próximo de 1 que é o desejado. Não foi feito um refinamento maior pois a
demanda computacional seria além do que conseguiríamos analisar em tempo conveniente.
Tal malha nos gerou 9185 elementos e 54342 nós.

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A malha para a asa CIC completa, foi mais complexa de ser gerada, tendo em vista uma
quantidade maior de componentes.

A nossa estratégia foi gerar a malha em cada componente separadamente e depois juntar
todas feitas.

Para as componentes das longarinas foi utilizado o método quadrático com elementos de 21
mm. Para os revestimentos e nervuras foi utilizado o mesmo método porem com tamanho
dos elementos de 30 mm. Tais valores nos gerou uma malha de qualidade mediana porem
com tempo aceitável para a limitação computacional que tínhamos.

Podemos ver no slide o número de nós e elementos para cada sub-configuração a ser
analisada posteriormente, é nítido que quando adicionado a longarina central os valores, tanto
de elementos como o de nós é elevado, pois tal componente tem um refinamento maior.

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A analise de todos os casos foi realizada sem consideração de cargas aplicadas e também
foram feitas no modulo Modal do Ansys.

Para o caso da longarina central como uma viga engastada utilizamos a ferramenta de fixação
na raiz da asa para que não houvesse nenhum deslocamento, preenchendo requisito de
engastada.

Foi gerado as 20 frequencias naturais e modos de vibração porem na tabela ao lado só estão
os dois primeiros valores de flexão e torção do caso. Tambem foram gerados os valores
considerando a hipótese de massa concentrada utilizando o APDL, pode-se perceber que os
valores não possuem muita diferença entre si e esse resultado é esperado, uma vez que esse
tipo de analise só tem como objetivo de diagonalizar a matriz ao invés de realizar múltiplas
soluções de sistemas lineares a cada passo de tempo.

Realizando a solução por massa concentrada o tempo para se obter os resultados foi abaixado
em 4 minutos.

No slide também podemos ver a imagem do primeiro modo de flexão, sendo no plano zx

(slide) resultado com as duas imagens da viga engastada

Aqui temos a imagem da segunda flexão porem agora no plano zy e a primeira torção da viga
engastada.

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Partindo para os resultados da asa CIC completa podemos viausalizar suas freuqencias e seus
modos de bribração para cada sub-configuração diferente.
Para a sub configuração 4.1 que trata-se dos revestimentos, fechamentos e longarinas
externas, temos o seguinte modo de flexão mostrado e a faixa de valores das frequencias ao
lado. Na apresentação não foram inseridos todos os modos obtidos nos resultados, porém tais
imagens se encontram no documento

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Para a sub configuração 4.2 que trata-se dos revestimentos, fechamento, longarinas externas e
nervura central, temos o seguinte modo de flexão mostrado e a faixa de valores das
frequencias. Essa figura é do segundo modo de fleão e como visto acontece depois da nervura
central

(slide)

Para a sub configuração 4.3 que trata-se dos revestimentos, fechamento, longarinas externas e
todas as nervura, temos o seguinte modo de flexão mostrado e a faixa de valores das
frequencias. Essa figura é do segundo modo de fleão e como visto acontece entre as nervuras
da asa

(slide)

Para a sub configuração 4.3 que trata-se dos revestimentos, fechamento, longarinas externas e
todas as nervura, temos o seguinte modo de flexão mostrado e a faixa de valores das
frequencias. Essa figura é do segundo modo de fleão e como visto acontece entre as nervuras
da asa

(slide)

Para a sub configuração 4.4 que trata-se dos revestimentos, fechamento e as 3 longarinas sem
as nervura, temos o seguinte modo de flexão mostrado e a faixa de valores das frequencias.
Essa figura é característica do modo de flexão quando inserida a longarina central, como
veremos nos próximos slides

(slide)

Para a sub configuração 4.5 que trata-se dos revestimentos, fechamento e as 3 longarinas,
com a nervura central, temos o seguinte modo de flexão mostrado e a faixa de valores das
frequencias. Como dito, essa representação de flexão se repete quando tratamos de uma
analise com longarina central.

(slide)

Para a sub configuração 4.6 que trata-se da asa completa, sendo os revestimentos,
fechamento, longarinas e nervuras, temos o seguinte modo de flexão mostrado e a faixa de
valores das frequências. Como dito, essa representação de flexão se repete quando tratamos
de uma análise com longarina central.
(slide conclusão)
Considerando os dados presentes na Tabela 11, que compara os primeiros modos de flexão e
de torção para algumas sub configurações da asa CIC completa, algumas conclusões são possíveis.
Primeiramente, nota-se que as frequências para a configuração 4.6 (a asa com todos os componentes)
são maiores em todos os casos, sendo esperado, uma vez que a presença de longarinas e nervuras
aumenta a rigidez do corpo, aumenta também suas frequências naturais. Além disso, percebe-se que
os valores para segundo modo de flexão possuem uma grande diferença entre a primeira e as últimas
sub configurações, o que nos demonstra que a adição de longarina central (caso 4.4) adiciona uma
grande resistência à flexão do corpo. A diferença dos valores das sub configurações 4.1 a 4.3 não são
tão discrepantes uma vez que as adições na geometria foram apenas de nervuras

No entanto, é importante destacar que os modos gerados para os valores das frequências na
configuração asa CIC completa causou estranhamento nos membros dessa equipe, uma vez que
possuíam deformações muito grandes e características muito similares entre suas sub configurações.
Acreditamos que quando adicionado ou retirado componentes da geometria, além do valor da frequência
se alterar, os seus modos também deveriam fazer o mesmo já que a rigidez foi modificada. Em futuros
estudos, seria interessante uma análise mais cuidadosa dos contatos feitos entre os componentes da
geometria, para que eles se comportem de forma adequada durante a simulação.
Da mesma forma, também se faz necessário em estudos futuros a confecção e análise de outras
configurações de asa completa para que haja meios de comparação com outras formas utilizadas na
área aeronáutica, como por exemplo a configuração de casca que possui espessuras maiores em sua
geometria. Tal mudança, geraria resultados com menos predominância de respiração como modo de
vibração.
Em suma, este trabalho de pesquisa forneceu um entendimento mais profundo sobre o projeto
preliminar de uma asa para uma aeronave leve e representa uma contribuição valiosa para o avanço do
conhecimento pessoal dessa equipe nesta área.

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