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ELEMENTOS DE CIRCUITOS ELÉTRICOS

N O T A S D E A U L A  Bibliografia

UnB / FGA - E n g e n h a r i a de E n e r g i a  Bibliografia


Teoria de Eletricidade Aplicada
[1] SVOBODA and DORF, Introduction to Electric Circuits – 9th edition, John Wiley & Sons,
Prof. Flávio
2014 – ISBN 978-1-118-47750-2
[2] NILSSON and RIEDEL, Electric Circuits – 10th edition, Pearson, 2015 – ISBN 978-0-13-
CIRCUITOS MAGNETICAMENTE 376003-3

ACOPLADOS
[3] ALEXANDER and SADIKU, Fundamentals of Electric Circuits – 5th edition, McGraw Hill,
2013 – ISBN 978-0-07-338057-5
[4] COSTA, Circuitos Elétricos Lineares – enfoque teórico e prático, Editora Interciência, 2013 –
ISBN 978-85-7193-301-9
[5] Stephen J. Chapman, Electric Machinery Fundamentals – 4th edition, McGraw-Hill. ISBN 0-
Sumário 07-246523-9
1 - Autoindutância e indutância mútua .... 3 [6] P.C. Sen , Principles of Electric machines and Power Electronics – 2nd edition, John Wiley &
Sons, 1997 – ISBN 0-471-02295-0
2 - Tr a n s f o r m a d o r l i n e a r .... 10
[7] A. E. Fitzgerald, Charles Kingsley Jr. e Stephen D. Umans, Máquinas Elétricas – 6a edição,
3 - Tr a n s f o r m a d o r i d e a l .... 17 Bookman, 2006 – ISBN 978-85-60031-04-7
4 - Autotransformador ideal .... 23
5 - Tr a n s f o r m a d o r r e a l .... 26

 As notas de aula não substituem as referências bibliográficas.

1º Semestre 2018 UnB / FGA  Engenharia de Energia Teoria de Eletricidade Aplicada  Prof. Flávio

CIRCUITOS MAGNETICAMENTE ACOPLADOS CIRCUITOS MAGNETICAMENTE ACOPLADOS


1 – Autoindutância e indutância mútua 3 1 – Autoindutância e indutância mútua 4

 Quando dois circuitos com ou sem contato elétrico entre eles se afetam por meio do onde L  N é autoindutância ou indutância própria da bobina.
d
di
campo magnético gerado por um deles, é dito que esses circuitos estão
 A autoindutância relaciona a tensão induzida na bobina com a corrente que
magneticamente acoplados.
passa por essa bobina.

1 - Autoindutância e Indutância mútua  Considere agora um circuito com duas bobinas bem próximas

 Considere o circuito composto por uma  Fluxo magnético na bobina 1 L1 L2



 11(t ) 
bobina (indutor) de N espiras e excitado por  (t ) 1  11  12
12 (t ) v (t )
i(t ) v(t )
i1 (t ) v1 (t )
uma fonte de corrente i (t ) .  2

Fluxo entre as bobinas  


devido a i1 (t )

 Corrente variante no tempo, ao passar pela bobina, produz um fluxo magnético Fluxo de dispersão na bobina 1
N1 N2

variante no tempo  (t ) .
d d d i di  Tensão na bobina 1 L1
Lei
deFaraday
 v(t )  N 
 v(t )  N 
 v(t )  L
d d 1 d i1
67 8
dt 12d3i d t dt d i1

 v1 (t )  N1 1 
 v1 (t )  N1 
 v1 (t )  L1
L dt d i1 d t dt
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CIRCUITOS MAGNETICAMENTE ACOPLADOS CIRCUITOS MAGNETICAMENTE ACOPLADOS
1 – Autoindutância e indutância mútua 5 1 – Autoindutância e indutância mútua 6

 Tensão na bobina 2 M 21  Tensão na bobina 1 M 12

d d 12 d i1 d d  21 d i2
6
47 4 8 6
47 4 8
di d i2

 v2 (t )  N 2 12 
 v2 (t )  N 2 
 v2 (t )  M 21 1 
 v1 (t )  N1 21 
 v1 (t )  N 2 
 v1 (t )  M 12
dt d i1 d t dt dt d i2 d t dt
d 12 d  21
onde M 21  N 2 é a indutância mútua da bobina 2 em relação a bobina 1. onde M 12  N1 é a indutância mútua da bobina 1 em relação a bobina 2.
d i1 d i2

 Considere agora um circuito com duas bobinas bem próximas  Na prática 


 M 12  M 21  M
L1 L2
 Fluxo magnético na bobina 2
 22 (t )  1.1 - Polaridade das tensões induzidas
 2   22   21 v1 (t ) 21(t ) v2 (t ) i2 (t )
Fluxo entre as bobinas  I. L j L Iˆ  a polaridade é determinada pelo

di
regime
 permanente
  senoidal

devido a i2 (t ) dt
N1 N2 sentido de referência da corrente
Fluxo de dispersão na bobina 2

 Tensão na bobina 2
II. M j M Iˆ  a polaridade é determinada
L2 di
regime
 permanente
  senoidal

d d d i
67 8
di dt

 v2 (t )  N 2 2 
 v2 (t )  N 2 2 2 
 v2 (t )  L2 2 pela ‘convenção dos pontos’
dt d i2 d t dt
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CIRCUITOS MAGNETICAMENTE ACOPLADOS CIRCUITOS MAGNETICAMENTE ACOPLADOS


1 – Autoindutância e indutância mútua 7 1 – Autoindutância e indutância mútua 8

I. Se uma corrente entra pelo terminal da bobina marcado com um ponto, a 4  j3  j8 


 Exemplo
polaridade de referência da tensão induzida na segunda bobina é positiva Determine as correntes de malha j2 
no terminal marcado com um ponto. 1000 V j6  5
no circuito Iˆ1
o

jM jM Iˆ2


Iˆ Iˆ
1) Equações de malha

 
Vˆind Vˆind
1 1000o  4  j3Iˆ1  j 6 Iˆ1  Iˆ2  j 2 Iˆ2
malha

1000o  4  j 3Iˆ1  j8Iˆ2 ...(1)


II. Se uma corrente sai pelo terminal da bobina marcado com um ponto, a
polaridade de referência da tensão induzida na segunda bobina é negativo malha   
 2  0  j 6 Iˆ2  Iˆ1  j8Iˆ2  5Iˆ2  j 2 Iˆ2  Iˆ1  j 2 Iˆ2 
no terminal marcado com um ponto.
jM jM
0   j8Iˆ1  5  j18Iˆ2 ...(2)
Iˆ Iˆ

1000o  4  j3  j8   Iˆ1 
2) Forma matricial de
(1)e      
 0    j8 5  j18  Iˆ2 
Vˆind Vˆind
(2)

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1 – Autoindutância e indutância mútua 9 2 – Transformador linear 10

3) Resolução do sistema linear pelo método de Cramer 2 - Transformador linear


Determinantes
 Transformador geralmente é um dispositivo de quatro terminais formado por duas
4  j 3  j8   4  j 35  j18   j8 j8
 
 (ou mais) bobinas acopladas magneticamente. O transformador é linear se as
 j8 5  j18   30  j87 
   92.0370.97 o
bobinas forem enroladas em um material com permeabilidade magnética constante
100  j8
1   1  1005  j18 
  1  1868.1574.48o (ar, plástico, madeira, etc)
0 5  j18

 No circuito equivalente, as bobinas são representadas pela impedância Z  R  jL,


4  j3 100
2    2  100 j8  j800 
   2  80090o
 j8 0 onde R representa as perdas por efeito joule e L a indutância própria da bobina. A

Cálculo da corrente bobina ligada diretamente a fonte de tensão (ou de corrente) é denominada bobina

 1868.1574.48 o primária e a bobina conectada à carga é denominada bobina secundária.


Iˆ1  1 
 Iˆ1  
 Iˆ1  20.033.51o A
 92.0370.97o
 A indutância mútua entre as bobinas é dada por M  k L1 L2 , onde 0  k  1 é o
 80090 o
coeficiente de acoplamento magnético entre as bobinas.
Iˆ2  2 
 Iˆ2  
 Iˆ2  8.6919.03o A
 92.0370.97o

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2 – Transformador linear 11 2 – Transformador linear 12

 Malha 1 2.1 - Circuito equivalente ‘ T ’


j M
Vˆ  R1  j L1 Iˆ1  j MIˆ2 ...(1) R1
j M
R2  Considere o transformador linear representado
Iˆ1 Iˆ2

 
pelo circuito ao lado
 Malha 2 V̂ Iˆ1 j L1 j L2 Iˆ2 ZL V̂1 j L1 j L2 V̂2

0   j MIˆ1  R2  j L2  Z L Iˆ2


 
 Relação tensão-corrente
Vˆ   j L1 jM   Iˆ1 
primário secundário

  1      ...(1)
j L2   Iˆ2 
j M
V2   jM

 Iˆ2  Iˆ1 ...(2) ˆ
R2  j L2  Z L

 Impedância de entrada Iˆ1 j La j Lb Iˆ2


 ˆ  Deseja-se representar o transformador pelo
(  Vˆ  R1  j L1 Iˆ1  j M   I1
j M  
 R2  j L2  Z L 
2 ) em (1)
circuito equivalente ‘T’, apresentado ao lado V̂1 j Lc V̂2
 
Vˆ  2M 2  Relação tensão corrente
impedância
  deentrada
  R1  jL1 
Vˆ   j La  Lc  j Lc   Iˆ1 
Iˆ1 1424 3 R2  j L2  Z L
  1   
   ...(2)
j Lb  Lc   Iˆ2 
1442443
V2   j Lc
Impedância do primário Impedância do secundário ˆ
refletida no primário

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2 – Transformador linear 13 2 – Transformador linear 14

Lc  M
 Exemplo
 
 (1) (2)
La  Lc  L1 
 La  L1  M
Determine a impedância de entrada do circuito e a corrente na fonte de tensão
Lb  Lc  L2 
 Lb  L2  M
j3 
j M 4 6
Iˆ1 Iˆ2 j L1  M  j L2  M 
   j10 

10 0o V Iˆ1 j8  Iˆ2  j2 
j L1 j L2 V̂2  Iˆ1 Iˆ2 V̂
V̂1 V̂1 j M 2
   

1) Resolução utilizando a convenção dos pontos


 Atente-se ao sentido de referência das correntes para a obtenção do circuito equiva- Equações de malha
lente ‘T’. A alteração das posições dos pontos pode fazer com que M se torne –M. 1 100o  4  j8Iˆ1  j 3Iˆ2 ...(1)
malha

 2  0   j10  6  j 2Iˆ2  j3Iˆ1


j M
j L1  M  j L2  M 
Iˆ1 Iˆ2 j3 ˆ
malha 
 Iˆ2  I1 ...(2)
6  j8
   
  j3   ˆ
Iˆ1 Iˆ2

 100o   4  j8  j 3   I1
j L2
(2)
em 
V̂1 j L1 V̂2 V̂1  j M V̂2

 6  j8  
(1)


   

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2 – Transformador linear 15 2 – Transformador linear 16


 100o  8.5858.05o Iˆ1
impedância de
entrada
  Z in  8.5858.05o   2  0   j13  6  j 2Iˆ2  j3 Iˆ2  Iˆ1
malha  
 0   j 3Iˆ1  6  j8Iˆ2 ...(2)

100o
   
 Iˆ1 
corrente na fonte

 Iˆ1  1.16  58.05o A
8.5858.08o
100o  4  j8  j 3   Iˆ1 
Forma matricial      
 0    j 3 6  j8  Iˆ2 
de (1) e (2)

2) Resolução utilizando o circuito equivalente ‘T’


10  j3
4 j11 j13 6
0 6  j8
corrente
 
 Iˆ1 
na fonte

 Iˆ1  1.16  58.05o A
4  j8  j 3
10 0o V Iˆ1  j3  Iˆ2  j2 
 j3 6  j8

Equações de malha
impedância de
entrada
  100o  Z in Iˆ1 I   Z in  8.5858.08o 
1 1.16   58.08

 
ˆ o

1 100o  4  j11Iˆ1  j3 Iˆ1  Iˆ2


malha

 100o  4  j8Iˆ1  j 3Iˆ2 ...(1)


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3 – Transformador ideal 17 3 – Transformador ideal 18

 M2 
3 - Transformador ideal  Vˆ2  Vˆ1  j 
  L2  Iˆ2       Vˆ2 
acoplamento magnético
M perfeito M  L1L2 L1 L2 ˆ
 
V1
L1 L1 L1
 Transformador ideal é um transformador linear, sem perdas, com acoplamento L2 N 2

Vˆ2 N 2
magnético perfeito k  1    M  L1 L2 . Formado por duas ou mais
M k L L L2 ˆ L1 N1
1 2

 Vˆ2  V1 relação
 detransfor
    ...(1)
Vˆ1 N1
mação de tensão
L1
bobinas com elevados número de espiras enroladas em um núcleo com alta
permeabilidade magnética.
j M  O transformador ideal é sem perdas
Iˆ1 Iˆ2
 Malha 1  S1  S 2  0 
  Vˆ1 Iˆ1*  Vˆ2 Iˆ2*  0 

Iˆ2* Vˆ N
 1  1
  Iˆ1*
Vˆ2 N2
Vˆ1  j L1 Iˆ1  jMIˆ2 ...(1) Iˆ2 N
V̂1 j L1 j L2 V̂2 relação
 detranform
 açãodecorrente
   1 ...(2)
 Malha 2  ˆI
 N1 N2 1
N2

Vˆ2  j MIˆ1  j L2 Iˆ2 ...(2) N2


N1 1 
 Transformador de isolamento 
 Vˆ2  Vˆ1

 Vˆ  j MIˆ2   Se 1 
 Transformador abaixador 
 Vˆ2  j M  1   j L2 Iˆ2
Vˆ  jMIˆ2
N2
 Vˆ2  Vˆ1
de
  Iˆ1  1 substituin
 
(1) do em (2)

 
N1

1 
 Transformador elevador 
jL1 j  L
 Vˆ2  Vˆ1
1 N2
N1

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3 – Transformador ideal 19 3 – Transformador ideal 20

 Circuito equivalente utilizando as expressões (1) e (2) 3.1 - Polaridade e relação de transformação
Iˆ1 Iˆ2 Iˆ1 Iˆ2 ― Se Vˆ1 e Vˆ2 possuem pola-

    ridades positivas ou ambas


N N2 ˆ carga 

Vˆ1 N1

Iˆ1 N 2
 negativas nos terminais
Vˆ  2 Iˆ2 V1 Vˆ2 Vˆ Vˆ e
1
N1 N1 Z2 1 2 Vˆ2 N 2 Iˆ2 N1
  marcados com ponto, a
 
relação de transformação

 Considere agora o objetivo de expressar a carga, de impedância Z2, no primário do


Iˆ1 Iˆ2 de tensão é positiva.

transformador  expressar o circuito com uma única malha  


Vˆ1 N Iˆ1 N 2
Vˆ1 Vˆ2 
  1 e 
N  Vˆ2 Iˆ2 N1
Vˆ2   Z 2 Iˆ2       Vˆ1   1  Z 2 Iˆ1
Vˆ2  2 Vˆ1 e Iˆ2   1 Iˆ1
N N 2 N2
― Se Iˆ1 e Iˆ2 entrarem ou
N1 N2  
422 4
1N 3 ambas saírem dos termi-
Z 2
Iˆ1 Iˆ2
 nais marcados com ponto,
N 
N
 Z 2   1  Z 2
2
N
Vˆ1  1 Vˆ2
Iˆ1   2 Iˆ2 carga refletida   a relação de transforma-
 N2 
N2
N1 no primário Vˆ Vˆ 

Vˆ1 N
 1 e
Iˆ1 N
 2

1 2
Vˆ2
N2 Iˆ
2
N1 ção de corrente é negativa.
 
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3 – Transformador ideal 21 3 – Transformador ideal 22

 Exemplo 2: 1 3) Resolução do sistema de equações


Determine a potência fornecida 20   

ao resistor de 10  no circuito
V̂1 V̂2
(3)
e(4)em

 1 
 120  50  Iˆ2    2Vˆ2  30 Iˆ2 
 2 
(1)
1200o VRMS   10 
Iˆ2
com transformador ideal.
Iˆ1
30  
  55Iˆ2  2Vˆ2  120 ...(5)
1) Equações de malha
 1 
malha
1 1200o  20 Iˆ1  Vˆ1  30 Iˆ1  Iˆ2      Vˆ2  30  Iˆ2   40 Iˆ2
(4) em (2)

 2 

 Vˆ2  55Iˆ2 ...(6)

 1200o  50 Iˆ1  Vˆ1  30 Iˆ2 ...(1)

   
120
(6)
em    55Iˆ2  2 55Iˆ2  120  
 Iˆ2  0.7270o A RMS
2 Iˆ  
(5) 165
  Vˆ2  10 Iˆ2  30 Iˆ2  Iˆ1 
malha 2
 Vˆ2  30 Iˆ1  40 Iˆ2 ...(2)

4) Potência absorvida pelo resistor


N2 1
Vˆ2 N 
 2   Vˆ1  2Vˆ2 ...(3)
N1 2

 P  RI 2   P  10  0.727 
Vˆ1 N1
2) Relação de transformação   
 P  5.28 W
2 2

N1
Iˆ2 N 2 1
 1  Iˆ1   Iˆ2 ...(4)
N2
ˆI N2 2
1

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4 – Autotransformador ideal 23 4 – Autotransformador ideal 24

4 - Autotransformador ideal Iˆ1 Iˆ2  Tensões nos lados de baixa e alta 



Eˆ B  Eˆ1 ...(1)
N1 : N 2
Eˆ A  Eˆ1  Eˆ 2 ...(2)
 As duas bobinas de um transformador convencional podem  

ser conectados em série, caracterizando a configuração de


N N
Ê1 Ê2 no
transfor
 mador
  Eˆ 2  2 Eˆ1
ideal
de
 (1)
 Eˆ 2  2 Eˆ B em
 (2)

N1 N1
um autotransformador.  ideal 
N relação de transformação
Eˆ A N1  N 2
― Atente-se para as referências adotadas para tensão e Eˆ A  Eˆ B  2 Eˆ B  de   
tensão

N1 Eˆ B N1
corrente e os terminais marcados com ponto.
IˆA
 
 Considere o autotransformador elevador Iˆ2 IˆB  Iˆ1  Iˆ2 ...(3)
 Correntes nos lados de baixa e alta 

Ê2
 O lado de baixa tensão é composto por uma bobina N2 IˆA  Iˆ2 ...(4)
IˆB
(bobina comum) com N1 espiras.

Ê A N N
  Iˆ1 no
transfor
 mador
  Iˆ1  2 Iˆ2
ideal
de
 (4)
 Iˆ1  2 IˆA em
 (3)

N1 N1
 O lado de alta tensão é composto pela bobina Ê B Ê1 N1
relação de transformação
IˆA
comum em série com a bobina de N2 espiras.
N N1
IˆB  2 IˆA  IˆA  de  
corrente

1  N2
   ˆI
N1 N
Baixa Alta B

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3 – Transformador ideal 25 5 – Transformador real 26

 Potência aparente no autotransformador  S auto  Eˆ A IˆA



5 - Transformador real
  S auto  Eˆ1  Eˆ 2 Iˆ
(2) e (4)
  
2 ...(5)  Considere o transformador monofásico abaixo, conectado a uma carga

no
transfo
   Stransf  Eˆ 2 Iˆ2
rmador ideal
...(6)
Iˆ1 Iˆ2

 N  N2 

(5)
   1 1   S auto   1  Stransf
Eˆ1 N1
S auto Eˆ     carga
Eˆ 2 N 2

 N2 
(6)
Vˆ1 Ê1 N1 N2 Ê2 Vˆ2
Stransf Eˆ 2 ZL
   

 Considere o autotransformador abaixador


primário secundário

IˆA Eˆ A N1  N 2

N1 ˆ
I B Eˆ B N2  O circuito elétrico equivalente deve conter, além da fonte de alimentação e da carga,
Ê A 

 IˆA N2  a bobina do primário  impedância Z1=R1+jX1, onde R1 representa a perda
N2 ÊB 
IˆB N1  N 2 por efeito joule e X a reatância de dispersão. A tensão a ser transformada é Ê1
1
 

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5 – Transformador real 27 5 – Transformador real 28

 a bobina do secundário  impedância Z2=R2+jX2, onde R2 representa a perda  Considerando a relação de transformação a  N1 N 2 , tem-se o circuito equivalente
por efeito joule e X2 a reatância de dispersão. A tensão transformada é Ê2 . referido ao
Iˆ1 a 2 R2 a 2 jX 2 Iˆ2  Iˆ2 a
 transformador ideal  para representar a relação de transformação de acordo
R1 jX 1
  
com o número de espiras de cada bobina.
― primário: Vˆ1 Rc jX M Eˆ1  aEˆ 2 aVˆ2 a2Z L
 núcleo ferromagnético  impedância de magnetização ZM = Rc // jXM, onde
Rc representa a perda no núcleo e XM a reatância de magnetização.   

Iˆ1 R1 jX 1 Iˆ2 N1 : N 2 Iˆ2 R2 jX 2


    aIˆ1 R a 2 jX 1 a 2 Iˆ2
Iˆex 1
R2 jX 2
  
Vˆ1 Ê1 Ê2 Vˆ2 ZL
Rc jX M Vˆ1 Eˆ1 ˆ
― secundário :
Rc jX M
 E2 Vˆ2 ZL
a a2 a2 a
   
  
primário Transformador ideal secundário

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5 – Transformador real 29 5 – Transformador real 30
30

X 
j  21  X 2 
R1
5.1 – Circuitos equivalentes aproximados de um transformador aIˆ1 a2
 R2
 a 
 Para um transformador de potência, o circuito apresentado anteriormente pode ser  
Iˆ2
simplificado e ainda capaz de obter resultados satisfatórios em aplicações práticas de ― Secundário: Vˆ1 Rc jX M
Vˆ2 ZL
a2
engenharia. a a2
 
 No circuito equivalente (slide 27) a queda de tensão devido a impedância da bobina
é relativamente baixa quando comparada com os valores de Vˆ e Ê . Portanto, faz-se 1 1  A impedância do ramo de excitação possui valor elevado quando comparado com as
Vˆ1  Z1 Iˆ1  Eˆ1  Vˆ1  Eˆ1 e obtém-se o circuito referido ao
1 I1  E1
Z  impedâncias das bobinas. Portanto, faz-se: Iˆ1  Iˆex  Iˆ2 I 2  Iˆ1  Iˆ2
ˆ  Iˆ
e
ˆ ˆ
ex

obtém-se os circuito referido ao


 
 
Iˆ1 R1  a 2 R2 j X1  a2 X 2
R1  a 2 R2 j X1  a2 X 2
 
Iˆ2  Iˆ2 a  
― Primário: Vˆ1 Rc jX M aVˆ2 a2Z L Iˆ
Iˆ1  Iˆ2  2
― Primário: Vˆ1 a aVˆ2 a2ZL

 
 
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5 – Transformador real 31
31 5 – Transformador real 32
32

X 
j  21  X 2   Tensão nominal é o valor eficaz da tensão que serve de base para o seu
R1
 R2
a2  
funcionamento. A especificação das tensões dos transformadores são as tensões nos
a
 
aIˆ1  aIˆ2  Iˆ2 lados primário e secundário. Se o transformador é trifásico a tensão nominal é uma
― Secundário: Vˆ 1
Vˆ2 ZL tensão de linha.
a
   Corrente nominal é o valor eficaz de corrente especificado pelo projeto com o
objetivo que o limite de temperatura permitido não seja ultrapassado. Se o
transformador é trifásico a corrente nominal é uma corrente de linha.
5.2 - Valores nominais
 Frequência nominal é a frequência de operação para qual o transformador foi
 O transformador é projetado para funcionar com valores selecionados de potência, projetado.
de tensão, de frequência, de corrente e de temperatura.
 Potência aparente nominal é a magnitude da potência aparente nos terminais do
secundário, ou seja, é a potência que pode ser entregue à carga com tensão e
 Quando o transformador opera com os valores nominais, diz-se que ele opera nas
frequência nominais, sem que ultrapasse a temperatura limite. Se o transformador é
condições nominais.
trifásico a potência nominal se refere às três fases.

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5 – Transformador real 33
33 5 – Transformador real 34
34

5.3 - Regulação de tensão 5.4 - Eficiência

 Um transformador também pode ser comparado e avaliado em relação à sua eficiência.


 Regulação de tensão a plena carga é uma grandeza que compara a magnitude da
A eficiência é definida matematicamente abaixo
tensão de saída do transformador a vazio (vz) com a magnitude da tensão a plena
carga (pc).
Psaída P P Psaída
  100%        100%
P
entrada perdas saída

V1 Pentrada Pperdas  Psaída


V2,vz  V2, pc V
V2 ,vz  1
 V2, pc
RΤ   100%  a  RΤ  a  100%
V2, pc V2, pc
 No transformador há três tipos de perdas. Essas perdas podem ser calculadas com o
auxílio de um dos circuitos equivalentes apresentados no slide 27.
 Quanto menor for a regulação de tensão de um transformador, mais adequado estará
para a utilização. Desta forma, apresentará pequenas variações de tensão permitindo I. Perdas nas bobinas por efeito joule  representadas pela resistências R1 e R2.
o melhor funcionamento das cargas.
II. Perdas no núcleo por histerese  representadas na resistência Rc.

III. Perdas núcleo por corrente parasita  representadas na resistência Rc.


 Para um transformador ideal, RT = 0 %.

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5 – Transformador real 35
35 5 – Transformador real 36
36

5.5 - Análise de carregamento - diagrama fasorial


 Considerando  a defasagem angular entre os fasores tensão e corrente, no
secundário, tem-se a potência de saída no transformador  Considere o circuito equivalente aproximado refletido ao secundário e admita a
tensão fasorial Vˆ2  V2 0o como referência e fasor corrente no secundário dada
Psaída  V2 I 2 cos( )
por Iˆ2  I 2  . A resistência e reatância equivalentes referidas ao secundário,
o

são dadas respectivamente por ReqS  R1 a  R2 e X eqS  X 1 a  X 2 .


2 2

 Expressões para o cálculo das perdas


ReqS jX eqS
― Perdas nas bobinas  PCu  R1 I12  R2 I 22
 
E2 aIˆ1  Iˆ2
― Perdas no núcleo  Pnúcleo  1 Vˆ1
Vˆ2 ZL
Rc a
 
 Portanto, equação de
Vˆ1 ˆ
Psaída malha
  V2  ReqS Iˆ2  jX eqS Iˆ2
  100% a
PCu  Pnúcleo  Psaída
 V2 0o  ReqS I 2  o  X eqS I 2   90 
Vˆ1 o

a
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5 – Transformador real 37
37 5 – Transformador real 38
38

 Carga indutiva  Carga resistiva

― Fator de potência atrasado    0o


― Fator de potência unitário 

― Fasor Iˆ2 defasado  o em relação ao fasor Vˆ2 . ― Fasor Iˆ2 em fase com o fasor Vˆ2 .

― Diagrama fasorial ― Diagrama fasorial


Vˆ1
a Vˆ1
a jX eqS Iˆ2
jX eqS Iˆ2


referência
 Vˆ2
Iˆ2 ReqS Iˆ2 referência
Iˆ2 Vˆ2 ReqS Iˆ2

Vˆ1 Vˆ1
― Observe que:  Vˆ2 em
(14)
 RT  0 ― Observe que:  Vˆ2 em
(14)
 RT  0
a a

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5 – Transformador real 39
39 5 – Transformador real 40
40

5.6 - Ensaios para determinação de parâmetros


 Carga capacitiva

― Fator de potência adiantado    0o


  São necessários dois ensaios para a determinação de parâmetros do circuito
equivalente do transformador (slide 27).
― Fasor Iˆ2 adiantado  o em relação ao fasor Vˆ2 .
 Os ensaios são apresentados considerando um transformador abaixador, ou seja,
― Diagrama fasorial
primário em alta tensão e secundário em baixa tensão.

jX eqS Iˆ2
 Ensaio de curto circuito
Vˆ1
a
 Ensaio utilizado para a determinação da impedância que representa as bobinas do
Iˆ2 ReqS Iˆ2
transformador.
 
 Com uma fonte de tensão variável, aumente gradativamente a tensão até que o
referência
Vˆ2
amperímetro registre o valor de corrente nominal. Portanto, este ensaio é
Vˆ preferencialmente realizado no lado de alta tensão, mantendo o lado de baixa curto
― Observe que: 1  Vˆ2 em
(14)
 RT  0
a circuitado. Meça com aparelhos a tensão, corrente e potência de ensaio.

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5 – Transformador real 41
41 5 – Transformador real 42
42

 Esboço do ensaio Z ex  Rc // jX M
 Simplificação no circuito
 Z
  
  Iˆex  Iˆ1
ex ZeqP

 
Iˆ1
Z eqP  ReqP  jX eqP
R1  a R22
j X1  a X 2
2

A W
 onde ReqP  R1  a R2 e X eqP  X 1  a X 2 . Desprezando a corrente de exci-
2 2
Iˆex Iˆ2  Iˆ2 a
Vˆ1 V tação tem-se o circuito equivalente de ensaio de curto circuito
Rc jX M

 Iˆ1 ReqP X eqP


A W

― O transformador está representado pelo circuito equivalente aproximado e


Vˆ1 V

referido ao primário (adotado como de alta tensão) .



V - voltímetro  Vsc
― Medidas dos aparelhos A - amperímetro  I sc
W - wattímetro  Psc  Do wattímetro e amperímetro
Psc

 Psc  ReqP I sc2  ReqP  ( 23 )
I sc2
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5 – Transformador real 43
43
43 5 – Transformador real 44
44

― A leitura do wattímetro corresponde a perdas por efeito joule nas bobinas  Ensaio de circuito aberto (vazio)
do transformador.  Ensaio utilizado para a determinação da impedância de excitação que representa o
núcleo do transformador.
 Do voltímetro e amperímetro
Vsc

 Vsc  Z eqP I sc  Z eqP  ( 24 )
 Aplica-se tensão nominal em um dos lados do transformador, preferencialmente no
I sc

lado de baixa tensão, mantendo o outro lado (alta tensão) em aberto. Meça com
 Impedância equivalente da bobina magnitude ( 25 )
2
  Z eqP  ReqP
2
 X eqP
2

aparelhos a tensão, corrente e potência de ensaio.

V   P  X 
j  21  X 2 
 Substituindo (23) e (24) em (25)  X eqP   sc    sc2 
2 2
R1

14243
 R2
 I sc   I sc 
a 2 a
1
424 3
ReqS jX eqS Iˆ2
W A
 Valores aproximados das resistências e reatâncias de dispersão de cada bobina podem Iˆex 
 Esboço do ensaio:
ser obtidas supondo que R1  a R 2  0.5 R eqP e X 1 a X 2 0.5 X eqP .
2 2
Rc jX M V Vˆ2
a2
 Os valores de R1 e R2 também podem ser obtidos através de um ensaio de corrente
a2

contínua. 

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5 – Transformador real 45
45 5 – Transformador real 46
46

Iˆ2
― O transformador está representado pelo circuito equivalente aproximado
W A
referido ao secundário (adotado como de baixa tensão) . 

V - voltímetro  Voc Rc jX M V Vˆ2


― Medidas dos aparelhos A - amperímetro  I oc a2 a2
W - wattímetro  Poc

R jX 
Eˆ 2   2c // 2M  Iˆ2
1a42 a 4  Do wattímetro e voltímetro 
 Poc 
Voc2

Rc Voc2
 ( 27 )
 Simplificação no circuito    
  Eˆ 2  Vˆ2
Rc
Eˆ 2  VˆZ a 2 Poc
4 43
Z exS eqS
a2

VˆZ eqS  ReqS  jX eqS Iˆ2 ― A leitura do wattímetro corresponde às perdas no núcleo do transformador.
14 4244 3
Z eqS
 Do amperímetro e voltímetro ( 28 )
I oc

 I oc  YexS Voc  YexS 
Voc
― Desprezando a queda de tensão na impedância equivalente, refletida ao
1 1
secundário, tem-se o circuito equivalente do ensaio de circuito aberto.  O ramo de excitação: Z exS  admitância
  YexS  j
Rc jX M
a2
// a2 Rc XM
a2 a2

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5 – Transformador real 47
47

 a2   a2 
magnitude
  daadmitância
  YexS      
2 2

( 30 )
 Rc   X M 

Voc2
 Substituindo (27) e (28) em (30) 
XM

a2 Voc I oc 2  Poc2

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