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- Unidades de base;
- Unidades derivadas.
A ISO adotou um sistema de grandezas físicas baseado nas sete grandezas de base: Grandezas base -
comprimento, massa, tempo, intensidade de corrente elétrica, temperatura termodinâmica, quantidade de
matéria e intensidade luminosa.
As outras grandezas — grandezas derivadas — são definidas em função dessas sete grandezas de
base; as relações entre as grandezas derivadas e as grandezas de base são expressas por um sistema
de equações.
É conveniente empregar com as unidades SI esse sistema de grandezas e
esse sistema de equações.
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MÓDULO I – Eletricidade em CC ou DC
As unidades derivadas são unidades que podem ser expressas a partir das unidades de base, utilizando
símbolos matemáticos de multiplicação e de divisão. Dentre essas unidades derivadas, diversas receberam
nome especial e símbolo particular, que podem ser utilizados, por sua vez, com os símbolos de outras
unidades de base ou derivadas para expressar unidades de outras grandezas.
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MÓDULO I – Eletricidade em CC ou DC
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MÓDULO I – Eletricidade em CC ou DC
1.4 PREFIXOS SI
1) Os símbolos das unidades são expressos em caracteres romanos (verticais) e, em geral, minúsculos.
Entretanto, se o nome da unidade deriva de um nome próprio, a primeira letra do símbolo é maiúscula.
2) Os símbolos das unidades permanecem invariáveis no plural.
3) Os símbolos das unidades não são seguidos por ponto.
Exemplos:
N.m ou Nm
m/s ou m.s-1
m/s2 ou m.s-2,
m.kg/(s3.A) ou m.kg.s-3.A-1
O conjunto formado pelo símbolo de um prefixo ligado ao símbolo de uma unidade constitui um novo
símbolo inseparável (símbolo de um múltiplo ou submúltiplo dessa unidade) que pode ser elevado a uma
potência positiva ou negativa e que pode ser combinado a outros
símbolos de unidades para formar os símbolos de unidades compostas.
Exemplos:
1cm3 = (10-2 m)3 = 10-6m3
1cm-1 = (10-2 m)-1 = 102m-1
1µs-1 = (10-6 s)-1 = 106s-1
1V/cm = (1V) / (10-2 m) = 102V/m
Se o algarismo anterior ao da casa decimal que você quer arredondar for maior ou igual a 5, devemos
aumentar 1 na casa decimal escolhida para o arredondamento. Se o número for menor do que 5, é só
tirarmos as casas decimais que não nos interessam, e o número não se altera.
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Neste caso, se quisermos apenas uma casa decimal após a vírgula, devemos escrever 29,8. Porém, se
quisermos duas casas após a vírgula, devemos escrever 29,78.
Atenção: Quando você fizer o arredondamento antes da operação, pode acontecer do último algarismo
ser diferente do que encontraria se fizesse o arredondamento depois da operação.
Outro exemplo:
O comprimento de um fio vale 14269513 mm ou é da ordem de 1,43x107 mm. Note que usamos apenas
dois algarismos após a vírgula sendo que o último foi arredondado para “cima” uma vez que 1,4269 está
mais próximo de 1,43 que de 1,42.
Note também que, ao arredondarmos as casas decimais, perdemos muito da informação inicial, mas isso
pode ser solucionado usando quantos algarismos forem necessários depois da vírgula, como por exemplo,
1,4269513 x 107 mm reproduz o valor com toda a precisão inicial.
Ao longo dos anos, vários cientistas descobriram que a eletricidade parece se comportar de maneira
constante e previsível em dadas situações, ou quando sujeitas a determinadas condições. Estes cientistas,
tais como Faraday, Ohm, Lenz, Maxwell, Volta, Ampère e kirchhoff, para citar apenas alguns, observaram
e descreveram as características previsíveis da eletricidade e da corrente elétrica, sob a forma de certas
regras. Estas regras recebem comumente o nome de “leis”. Pelo aprendizado das regras ou leis aplicáveis
ao comportamento da eletricidade você terá “aprendido” eletricidade.
2.1 Matéria
Estudo do Átomo
Os átomos são tão pequenos, que 100 milhões deles, um ao lado do outro, formarão uma reta de 10 mm
de comprimento.
Átomo
Elétrons
São partículas subatômicas que possuem cargas elétricas negativas.
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Prótons
São partículas subatômicas que possuem cargas elétricas positivas.
Nêutrons
São partículas subatômicas que não possuem cargas elétricas.
Núcleo
Eletrosfera
São as camadas ou órbitas formadas pelos elétrons, que se movimentam em trajetórias circulares em volta
do núcleo.
Existem uma força de atração entre o núcleo e a eletrosfera, conservando os elétrons nas órbitas definidas
camadas, semelhante ao sistema solar.
A eletrosfera pode ser composta por camadas, identificadas pelas letras maiúsculas K, L, M, N, O, P e Q.
Cada camada da eletrosfera é formada por um número máximo de elétrons, conforme você pode observar
na tabela abaixo.
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Condutores / Isolantes
Prata / Ar Seco
Cobre / Vidro
Alumínio / Mica
Zinco / Borracha
Latão / Amianto
Ferro / Baquelite
Observação: Semicondutores são materiais que não sendo bons condutores, não são tampouco bons
isolantes. O germânio e o silício são substâncias semicondutoras. Esses materiais, devido às suas
estruturas cristalinas, podem sob certas condições, se comportar como condutores e sob outras como
isolantes.
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Apesar da maioria das instalações elétricas, hoje em dia, não serem em corrente contínua, a teoria a ser
vista neste capítulo constitui uma base para as demais aplicações que são utilizadas em eletricidade.
Para estudar os circuitos em corrente contínua parte-se de conceitos básicos da eletrostática e da
eletrodinâmica. São definidas, basicamente, as grandezas: corrente, diferença de potencial, potência e
energia elétrica.
Em seguida definem-se os elementos básicos dos circuitos de corrente contínua, quais sejam, as fontes
ideais e a resistência, que constituirão os bipolos. A associação de bipolos será analisada a partir da Lei
de Ohm.
Apresentam-se, então, as redes de corrente contínua (C.C.) e as leis, conceitos e teoremas para sua
resolução. São apresentadas as aplicações das Leis de Kirchhoff e do Método das Correntes Fictícias de
Maxwell.
É um caminho fechado por condutores elétricos ligando uma carga elétrica a uma fonte geradora.
A corrente elétrica:
− Sai da pilha;
− Passa pelo condutor de saída;
− Passa pelo interruptor;
− Caminha pelos componentes do rádio;
− Retorna à pilha pelo condutor de entrada; e;
− Continua o percurso, num processo contínuo.
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MÓDULO I – Eletricidade em CC ou DC
Para avaliar a importância do último componente do circuito, imagine um consumidor (por exemplo, uma
lâmpada) ligado a uma fonte geradora (uma pilha).
Pense! - Uma vez completado o circuito, a lâmpada ficaria permanentemente acesa.
Para que a lâmpada se apague, é necessário interromper o caminho da corrente elétrica.
A corrente pode ser interrompida:
No consumidor, quando a lâmpada queima, a corrente não pode prosseguir seu caminho.
Na fonte geradora, por exemplo, quando a pilha ou bateria se esgota e não provoca mais o potencial
elétrico suficiente.
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O dispositivo de manobra é um componente ou elemento que nos permite manobrar ou operar um circuito.
O dispositivo de manobra permite ou impede a passagem da corrente elétrica pelo circuito. Acionando o
dispositivo de manobra, nós ligamos ou desligamos os consumidores de energia.
Circuito aberto - É o que não tem continuidade; onde o aparelho consumidor (carga) não funciona.
Circuito fechado - É o circuito que tem continuidade. Por ele a corrente pode circular.
Circuito desligado (off)- É o que o dispositivo de manobra está na posição que não oferece continuidade
a corrente elétrica.
Circuito ligado (on)- É o que o dispositivo de manobra está na posição que oferece continuidade a corrente
elétrica.
Circuito desenergizado - É o que a fonte geradora está desconectada do circuito ou não funciona.
Circuito energizado - É o que a fonte geradora está conectada do circuito.
Figura A Figura B
O condutor elétrico faz a ligação entre o aparelho consumidor e a fonte geradora, como também os
demais componentes do circuito elétrico, permitindo a circulação da corrente elétrica da fonte ao
consumidor e de retorno à fonte.
Cada tipo de condutor pode ser dimensionado com características variadas, dependendo de sua aplicação.
Podem ser rígidos ou flexíveis, isolados ou não, com proteção adicional (além da isolação) ou outras
características.
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São as grandezas que provocam ou são provocadas por efeitos elétricos; ou ainda, que contribuem ou
interferem nesses efeitos.
Toda vez que houver desequilíbrio elétrico num material haverá deslocamento de elétrons.
A esse fluxo de elétrons dar-se-á o nome de carga elétrica, cuja unidade de medida será o Coulomb. [C]
Um Coulomb é igual a 6,25 x 1018 de elétrons ou 6 250 000 000 000 000 000 (seis quintiliões e duzentos
e cinqüenta quatriliões) de elétrons.
O Coulomb não é uma unidade muito prática para representarmos o deslocamento dos elétrons (corrente
elétrica) e um circuito, pois podemos constatar uma carga elétrica com uma intensidade de 1 Coulomb
percorrendo um condutor em um segundo, ou a mesma intensidade percorrendo outro condutor em 10
segundos.
Então, para se poder realmente medir e comparar a quantidade de eletricidade (carga elétrica) que
circulava em um circuito elétrico (corrente elétrica), houve a necessidade de se medir em relação ao tempo.
Portanto, criou-se uma unidade prática, o ampère, que é representado pela letra ( A ) e equivale a 1
Coulomb por segundo.
[ 1 A ] = [ 1 C/s ]
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Potencial elétrico que tem capacidade de fazer os elétrons se deslocarem quando aplicado a um circuito
elétrico.
FEM é a força que faz o elétron se movimentar.
Essas são fontes geradoras, que produzem uma força eletromotriz (f.e.m.), a qual provoca o deslocamento
dos elétrons, de um para o outro extremo do material ou circuito.
As fontes geradoras produzem, por um determinado espaço de tempo, uma f.e.m. constante. Portanto,
será constante também o movimento de elétrons de um extremo para o outro extremo do material, o que
manterá o desequilíbrio elétrico.
O desequilíbrio elétrico é uma grandeza elétrica chamada Diferença de Potencial (d.d.p.) e seu símbolo
gráfico é a letra E.
Se dois materiais tiverem um mesmo potencial elétrico não haverá d.d.p. entre eles.
Para existir Diferença de Potencial entre dois materiais é preciso que haja uma diferença na quantidade de
elétrons que eles possuem.
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A facilidade que a corrente elétrica encontra ao percorrer os materiais é chamada de condutância. Essa
grandeza é representada pela letra G.
Porém, em contrapartida a condutância, os materiais sempre oferecem dificuldade à passagem da corrente
elétrica. Essa dificuldade que a corrente elétrica encontra ao percorrer um material é a resistência elétrica,
normalmente representada pela letra R.
Todo o material condutor de corrente elétrica apresentada certo grau de condutância e de resistência.
Quanto maior for a condutância do material menor será sua resistência. Se o material oferecer grande
resistência, proporcionalmente apresentará pouca condutância.
A condutância é o inverso da resistência.
A condutância e a resistência elétrica se manifestam com maior ou menor intensidade nos diversos tipos
de materiais.
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Exemplo: No cobre, a condutância é muito maior que a resistência. Já no plástico, a resistência é muito
maior que a condutância.
PLÁSTICO MAIOR resistência MENOR condutância. COBRE MENOR resistência MAIOR condutância.
A condutância e a resistência são grandezas; portanto, podem ser medidas.
A unidade utilizada para medir a resistência é o OHM, representada pela letra Ω (lê-se ômega).
RESISTÊNCIA é medida em OHM.
Como a condutância é o inverso da resistência, de início, foi denominada MHO (inverso de OHM), e
representada simbolicamente pela letra grega ômega, também invertida Ω‾ ¹ ou Ʊ. Atualmente, a unidade
empregada para medir a condutância é
denominada SIEMENS é representada pela letra S.
5 Lei de Ohm
Existe uma relação matemática entre a tensão elétrica, a corrente elétrica e a resistência elétrica.
No século XIX, um filósofo alemão, Georg Simon Ohm, demonstrou experimentalmente a constante de
proporcionalidade entre a corrente elétrica, a tensão e a resistência. Essa relação é denominada Lei de
Ohm e é expressa literalmente como:
“A corrente em um circuito é diretamente proporcional à tensão aplicada e inversamente proporcional à
resistência do circuito”.
I=E Onde:
R I = corrente em ampères
E = tensão em volts
R = resistência em Ohms.
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Resistividade
Para qualquer condutor dado, a resistividade de um determinado comprimento depende da resistividade
do material, do comprimento do fio e da área da seção reta do fio de acordo com a fórmula.
R=ρl
S
Onde:
R = resistência do condutor, Ω
l = comprimento do fio, m
S = área da seção reta do fio, m2
ρ = resistência específica ou resistividade, m2.Ω/m = Ω.m
O fator ρ (letra grega que se lê “rô”) permite a comparação da resistência de diferentes materiais de acordo
com natureza, independentemente de seus comprimentos ou áreas. Valores mais altos de ρ representam
maior resistência.
Os valores de resistência elétrica variam de acordo com certos fatores. Esses quatro fatores são: natureza,
comprimento, seção transversal e temperatura do material.
Temperatura do Material
Vemos que outro fator que altera os valores de resistência e condutância dos materiais é a temperatura.
Vamos supor que você tenha dois pedaços de materiais de mesma natureza, de igual comprimento e de
mesma seção transversal, um deles porém, está com temperatura diferente da do outro:
TEMPERATURA RESISTÊNCIA
20o C 1,5 Ω
40o C Maior que 1,5 Ω
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Coeficiente de temperatura
Exemplo: Um fio de tungstênio tem uma resistência de 10 Ω a 20oC. Calcule a sua resistência a 120oC.
Dado:
α = 0,005 Ω/oC
O acréscimo de temperatura é:
ΔT = 120 - 20 = 100oC
Substituindo na Equação:
R1 = R0 + R0 (α . ΔT) = 10 + 10 (0,005 x 100) = 10 + 5 = 15Ω
Em virtude do aumento de 100oC na temperatura, a resistência do fio aumentou 5Ω ou de 50% do seu
valor original que era 10Ω.
6 . Potência em C.C.
A potência elétrica é uma grandeza como a resistência elétrica, a diferença de potencial, ou a intensidade
da corrente, sendo representada pela letra” P “.
Como é uma Grandeza, a potência elétrica pode ser medida. Como sabemos, para medir alguma coisa,
temos que ter uma unidade padrão.
O Watt é a unidade padrão de medida da potência elétrica.
Então, temos na potência de 1 watt duas unidades que você já conhece: O Volt e o Ampère
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MÓDULO I – Eletricidade em CC ou DC
A carga representada no diagrama abaixo funciona com E = 225 V e I = 12 A, então sua potência P será:
P=E.I
P = 225V . 12A
P = 27000 W
No próximo circuito a corrente das lâmpadas é de 2,5 A quando aplicamos 120 V. Qual é a potência do
circuito?
P=E.I
P = 120 . 2,5
P = 300 W
Vamos agora usar uma variante dessa fórmula, para chegar ao mesmo resultado.
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Porém não temos o valor de “ I ”. Mas, temos o valor de “ E ” e de “R”. Pela Lei de Ohm calculamos o
valor de “ I “, que é igual a E
R
I = 120V = 5A
24Ω
Veja:
Vamos calcular a forma direta a potência do circuito do exemplo acima, empregando somente os valores
de E de R.
P = E² = 120² : 24 = 600W
R
P = E² = 240² : 6 = 9600W
R
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Observe agora uma outra forma de resolver problemas de potência com as outras grandezas.
P = I x R x I, portanto, P= I² x R
P = I2 x R
P = 5 x 5 x 24
NOTA: Existem unidades usuais para representar uma potência elétrica como o HP = 746W e o
CV = 736W.
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a) Associação em série
b) Associação em paralelo
c) Associação mista
CONSIDERAÇÕES:
- Resistores podem ser ligados de diversas maneiras de modo que seus efeitos sejam combinados;
- Qualquer que seja a maneira como ligamos os resistores, o efeito obtido ainda será o de uma resistência;
- Essa resistência poderá ser maior ou menor que os resistores associados, mas ainda assim o conjunto
seguirá a lei de Ohm.
- O resultado de uma associação de resistores depende não só dos valores dos resistores associados
como também da forma como são ligados.
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Exemplo 1 :
Determinar a resistência total em um circuito série, onde se tem R1 = 22 Ω, R2 = 33 Ω e R3 = 10Ω.
Solução:
RT = R1 + R2 + R3
RT = 22 + 33 + 10 = 65Ω
RT = 65Ω
Exemplo 2 :
No circuito da figura abaixo, calcular o valor das quedas de tensão em cada uma das resistências.
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Nesse tipo de associação, todos os resistores estão submetidos à mesma tensão V. Aplicando a lei de
Ohm aos n resistores, temos:
I1 = V ,
R1
I2 = V .
R2
..
In = V .
Rn
Conclusão:
A resistência total (equivalente) de uma associação em paralelo é igual ao inverso da soma dos inversos
das resistências componentes.
Caso Particular (1 )
No caso de um grupo formado por apenas dois resistores diferentes R1 e R2, a resistência total pode-se
determinar da seguinte maneira:
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I1 + I2 = ... = In
Neste caso particular, a resistência da associação é igual a 1/n da resistência de cada resistor e a
intensidade da corrente é n vezes maior que a corrente que circula em cada resistor:
Exemplo 1 :
Calcular a resistência do circuito paralelo onde se tem R1 = 2,2 kΩ e R2 = 4,7 kΩ.
Solução:
RT = R1 // R2
RT = R1 x R2 = 2,2 x 4,7 = 10,34 = 1,5 kΩ
R1 + R2 2,2 + 4,7 6,9
Exemplo 2 :
No circuito abaixo, calcular:
a) O valor da corrente em cada resistor;
b) O valor da corrente total do circuito;
c) O valor da resistência total.
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Solução:
a) I1 = V = 24 = 1 A
R1 24
I2 = V = 24 = 2 A
R2 12
I3 = V = 24 = 3 A
R3 8
b) I = I1 + I2 + I3 = 1 + 2 + 3 = 6 ∴ I = 6 A
c) 1 = 1 + 1 + 1 = 1 + 1 + 1 .
RT R1 R2 R3 24 12 8
1 = 1+ 2 + 3 = 6 RT = 24 = RT = 4 Ω
RT 24 24 6
NOTA: A potência total de um circuito paralelo é a soma de todas as potências de cada braço da associação
paralela .
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Exemplos:
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Voltando a tratar do conceito de potência total ou parcial em circuitos elétricos associados, podemos ter:
No cálculo da potência total no circuito misto, segue-se o mesmo raciocínio seguido nos circuitos em
série e em paralelo.
NOTA: A potência total de um circuito misto é a soma de todas as potências de cada braço da associação
mista .
Pt = Et x It
Pt = 120 (3 + 12)
Pt = 120 x 15
Pt = 1800W
Para o cálculo das potências parciais deste circuito, temos o resistor R1 ligado em série com os
resistores R2 e R3 que estão ligados em paralelo.
Calculemos então as potências parciais do circuito:
Em
Em R1 → P2
P1 = E2E1 x I1
It →
→ P1
P2 ==
= 48
72 xxx 15
03 ∴
∴ P1 = 720 W ou 0,720 KW
Em R2
R3 →
→ P3 == E3 xx I2 → P3 72 12 ∴ P2 =
P3 = 864
216 W
W ou
ou 0,864
0,216 KW
KW
Vamos conferir: Pt = P1 + P2 + P3 Pt = 720 + 216 + 864 Pt = 1800 W
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EXERCÍCIOS:
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Sabendo que a corrente I do circuito série é a mesma em qualquer parte da série, e aplicando a lei de Ohm
para cada resistor, temos que as tensões serão:
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Conclusão:
A tensão nos extremos de cada resistor do divisor é diretamente proporcional ao valor da sua resistência.
Analisando a figura, a relação entre a queda de tensão e o valor do resistor, conclui-se que o resistor de
valor mais elevado causa uma alta tensão e o valor mais baixo causa pequena queda de tensão.
A queda de tensão é diretamente proporcional ao valor da resistência.
Exemplo:
Dado o circuito determine as quedas de tensão, V1, V2 e V3 de cada resistor.
Solução:
V1 = 48 x 24 = V1 = 4,8 [V]
240
V2 = 72 x 24 = V2 = 7,2 [V]
240
Exemplo 2 :
a) A chave S1 aberta.
b) A chave S1 fechada e RL ajustada em 450Ω.
c) A chave S1 fechada e RL ajustada e, 61,2kΩ.
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Solução:
b) R2 // RL = RO
c) R2 // RL = RO
OBSERVAÇÃO:
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O divisor de tensão sem carga não consome nenhuma corrente além daquela drenada pela rede divisora,
entretanto, geralmente na prática, os divisores de tensão alimentam uma carga a qual consome uma
determinada corrente.
O divisor de tensão com carga é muito utilizado nas saídas de fontes de alimentação, para suprir várias
tensões que são distribuídas a diferentes circuitos.
Sabendo que a tensão no circuito paralelo é a mesma em qualquer resistor, e aplicando a Lei de Ohm para
cada um deles, temos que as correntes são:
I1 = V . = RT .I
R1 R1
I2 = V . = RT .I
R2 R2
..
..
..
In = V . = RT .I
Rn Rn
Conclusão:
A corrente que circula em cada resistor é inversamente proporcional à resistência do mesmo.
Observando a relação entre a corrente e o valor da resistência, conclui-se que o resistor de valor mais
elevado drena uma pequena corrente e o de valor mais baixo drena uma grande corrente.
Caso Particular:
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Logo:
I1 = R2 . I
R1 + R2
I2 = R1 . I
R1 + R2
Conclusão:
Estas equações são muito simples e importantes, devendo ser bem entendidas, devido à sua grande
aplicação em eletricidade.
Exemplo 1
Dado o circuito da figura, determinar as correntes nos resistores.
I1 = R2 . I I1 = 18 x 5 = 3 I1 = 3A
R1 + R2 12 + 18
I2 = R1 . I I = 12 x 5 = 2 I2 = 2A
R1 + R2 12 + 18
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Exemplo 2
Do circuito da figura abaixo, determinar as correntes em cada resistor.
Assim como já foi visto com resistores, podemos associar geradores de tensão em série e em
paralelo.
Associamos geradores de tensão em série, quando desejamos obter tensões maiores do que
aquelas possíveis, com um único gerador.
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Apesar da maioria das instalações elétricas, hoje em dia, não serem em corrente contínua, a teoria a ser
vista neste capítulo constitui uma base para as demais aplicações que são utilizadas em eletricidade.
Para estudar os circuitos em corrente contínua parte-se de conceitos básicos da eletrostática e da
eletrodinâmica. São definidas, basicamente, as grandezas: corrente, diferença de potencial, potência e
energia elétrica.
Em seguida definem-se os elementos básicos dos circuitos de corrente contínua, quais sejam, as fontes
ideais e a resistência, que constituirão os bipolos. A associação de bipolos será analisada a partir da Lei
de Ohm.
Apresentam-se, então, as redes de corrente contínua (C.C.) e as leis, conceitos e teoremas para sua
resolução. São apresentadas as aplicações das Leis de Kirchhoff e do Método das Correntes Fictícias de
Maxwell.
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Na figura 2(a), considere a f.e.m. negativa e a corrente circulando no sentido anti-horário. Na figura 2(b)
vemos que o ponto a está no potencial zero.
Verifica-se que o potencial do ponto "c" é mais baixo do que o de "b", portanto temos uma queda de
tensão de "b" para "c" (f.e.m. - E ). O potencial do ponto "b" é mais alto que o de "a", como também o de
"e" em relação a "d", portanto temos elevação de tensão de "a" para "b" (I.r) e de "d" para "e" (I.R). Os
pomos "a" e "e", "c" e "d" estão, respectivamente, no mesmo potencial, não temos elevação e nem queda
de tensão do ponto "a" para "e" e do ponto "c" para "d".
OBSERVAÇÃO:
Quando a corrente flui pelo resistor, ela transfere para este a energia fornecida pela fonte em forma de
calor. Entretanto, se a carga for uma lâmpada, esta energia aparecerá tanto em forma de calor como de
luz.
Um dos pontos mais importantes no estudo da Eletricidade é o conceito de terra Originalmente terra era
justamente o que o nome indica. Considera-se que a terra tenha potencial zero. Assim sendo, a terra é o
ponto de referência ao qual as tensões são geralmente comparadas.
O conceito de terra permite-nos expressar tensões negativas e positivas.
Lembre-se sempre que o terra é meramente um ponto de referência considerado zero ou neutro. Se
supusermos que o terminal positivo de uma bateria de 6V é o terra, então o terminal negativo será 6
volts mais negativo. Portanto, a tensão nesse terminal com relação ao terra será -6V.
Observe que a bateria pode produzir -6V ou +6V, dependendo de qual terminal assinalarmos como o terra.
Por exemplo, na figura 3, duas baterias são conectadas em série, com a ligação do terra entre elas. Assim,
a referência zero está no ponto B. Como a bateria de cima tem uma força eletromotriz de 10 [V], a tensão
no ponto A com referência ao terra é de +10 [V]. A bateria inferior tem uma força eletromotriz de 6 (V].
Devido ao terminal positivo estar ligado ao terra, a tensão no ponto C com relação ao terra é de -6 [V].
Às vezes, falamos estritamente da tensão num ponto particular. Mas, realmente a tensão é sempre a
medida da diferença de potencial entre dois pontos. Com isso, quando falamos da tensão em um ponto,
isso significa o potencial referido ao terra.
Na figura 3, temos:
Contudo, há um tipo de terra ligeiramente diferente usado em eletrônica, por exemplo, um certo ponto num
pequeno rádio a pilha é chamado de terra, embora o rádio não esteja ligado ao terra de modo algum. Neste
caso, terra é simplesmente um ponto zero de referência dentro de um circuito elétrico. Nos equipamentos
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eletrônicos maiores o ponto zero de referência, ou terra, é a carcaça metálica ou chassi, sobre o qual os
vários circuitos são montados. Todas as tensões são medidas com relação ao chassi.
Duas leis fundamentais e simples do circuito elétrico recebem o nome de Leis de Kirchhoff. Elas são leis
fundamentais aplicadas às condições do fluxo da corrente elétrica em um circuito ou em uma rede de
condutores elétricos. Estas leis, cujos enunciados damos a seguir, não são totalmente novas para nós, que
já as aplicamos nos circuitos em série e em paralelo, embora sem fazer referência a KIRCHHOFF. Com
mais algumas convenções e, esclarecimentos, ficaremos capacitados a aplicá-las nos cálculos de correntes
elétricas em circuitos.
Antes veremos o que significam três expressões que serão muito utilizadas:
Braço (ou ramo) é uma parte de circuito que liga dois nós consecutivos e onde todos os elementos
figuram estão em série;
Malha (ou circulo fechado) é o poligonal fechado formado por braços (ou ramos).
"A soma das correntes que chegam em um nó é Igual a soma das correntes que dele se afastam"
ou "A soma algébrica das correntes que se aproximam e se afastam de um nó é igual a zero".
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Convencionando-se que as correntes que se aproximam do nó são positivas e que as correntes que se
afastam são negativas.
I1 + I2 + I3 + I4 + I5 + I6 = 0
Em uma malha de um circuito, se tomarmos como referência um pomo de certo potencial, percorremos a
malha e voltamos ao mesmo ponto, encontrando no percurso elevações e quedas de tensão, temos que a
soma algébrica das elevações e quedas de tensão será zero, porque aquele ponto tomado como referência
não teve alteração em seu potencial.
Neste circuito temos 3 nós (B, G e D) e 5 braços (BAG, BG, GFED, GD e DCB).
Quando, partindo de um nó, realizamos um certo percurso e voltamos ao mesmo nó, o caminho percorrido
é denominado malha ou circuito fechado.
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"A soma algébrica das forças eletromotrizes nos diferentes braços de um circuito fechado é Igual à soma
algébrica das quedas de tensão nos mesmos".
a) Força eletromotriz:
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b) Queda de tensão
d) Aplicando a 1ª Lei (dos nós) escrever a(s) equação(ões) da soma algébrica das correntes;
e) Aplicando a 2ª Lei (das malhas) escrever a(s) equação (ões) da soma algébrica da(s) f.e.m. e
da(s) queda(s) de tensão; serão positivas as que tiverem sentido igual ao de circulação e
negativas as outras;
OBSERVAÇÃO:
Quando aplicamos as Leis de KIRCHHOFF e encontramos um resultado negativo para uma corrente,
entendemos que o sentido arbitrado para dar início à resolução do problema não era o verdadeiro. O
valor encontrado, porém, é o real.
Considerações:
Na resolução de problemas com auxílio das Leis de KIRCHHOFF, temos de estabelecer sistemas de
equações para diversas correntes e tensões.
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a) Temos tantas equações da 1° lei (lei dos nós ou das correntes) quantos são os nós, menos 1 (um):
b) Temos, também, tantas equações da 2° lei (lei das malhas ou das tensões) quantos são os braços,
menos os nós, mais 1 (um):
Utilizando as leis de KIRCHHOFF, para determinar as equações que possibilitem resolver o circuito,
temos dois métodos:
Vab = E1 - R1I1
Vbc = -E2 - R2I2
Vcd = E3 + R3I3
Vda = R4.I4
Vab+Vbc+Vcd+Vda=0
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Para se aplicar esta Lei, sem receio de enganos, deve-se proceder como segue:
a) Representar no esquema os sentidos das várias f.e.m. (dirigidas do negativo para o positivo);
c) Escolher um sentido de circulação. Este pode ser igual ao sentido da corrente (nos casos em que
o sentido da corrente se descobre à primeira vista). Mas também pode ser escolhido ao acaso;
Temos neste circuito uma equação da lei Fazendo I1 = Ib, I2=Ia, I3=Ib-Ia
(Lei de Nós)
I1 =I2+I3 (1)
OBSERVAÇÃO:
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Exemplo 1:
Dado o circuito, determinar as correntes que passam em cada ramo.
Substituindo (1) em (2), pois temos duas equações e três incógnitas (não pode descobrir as incógnitas)
2I1 + I2 = 12 → 2 (I2 + I3) + I2 = 12
3I2 + 2I3 = 12 (4)
I2 - 6I3 = 6 (3)
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I2 = 4,2A //
I1 = 3,9A //
I3 = - 0,3A //, o sinal negativo da corrente I3 indica que o sentido arbitrado para esta corrente é ao
contrário, logo I3 = 0,3A // (não existe corrente negativa, ou tem corrente elétrica ou não !!!)
No final, escrevemos as correntes em valor absoluto, refazendo o circuito de acordo com o sinal
encontrado para as mesmas.
Nota: Pelo método de Maxwell teremos de forma direta duas equações e duas incógnitas!
Supondo as correntes de malha como sendo Ia e Ib, e a corrente no ramo BE Ia + Ib, vem:
4Ia+3(Ia+Ib)+2Ia=12+24
9Ia+3Ib=36
3Ia + Ib = 12 (1)
3(Ia+Ib)+8Ib+10Ib=24-6
3Ia+21Ib=18
Ia+7Ib=6 (2)
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3Ia +Ib=12
-3Ia-21Ib= - 18
- 20Ib = - 6 (x -1)
20 Ib = 6
Ib = 6 : 20 = 0,3A → corresponde ao I3
Ia + Ib = 4,2A → corresponde ao I2
O Teorema da Superposição é o mais lógico dos Teoremas de Malhas. Largamente usado em Física,
Engenharia e mesmo em Economia, é empregado para estudo de sistemas em que várias forças estejam
atuando ao tempo para causar um efeito total. Este princípio, muitas vezes, poupa trabalho contendo
diversas f.e.m. Consideremos o circuito, determinar I1, I2 e I3, aplicando o método da superposição.
Solução:
a)
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Após termos concluído o estudo separadamente, efetuamos a soma algébrica dos valores encontrados para as
correntes; os sentidos reais das diversas correntes dependem dos maiores valores absolutos, ou seja:
I1 = I'1 - I’’1 = 6 – 1 = 5 ∴ I1 = 5A
I2 = I’2 - I’’2 = 3 – 2 = 1 ∴ I2 = 1A
I3 = I'3 + I’’3 = 3 +1 = 4 ∴ I3 = 4A.
1- Lei de Coulomb
2- Ponte de Weadstone e conversão Y e Δ
3- Pilhas e Baterias * (exercícios)
4- Efeito Joule – Quantidade de Calor
5- Thevenin e Norton
6- Indutores e Capacitores
7- Magnetismo e Eletromagnetismo CC.
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