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EXÉRCITO BRASILEIRO
SECRETARIA DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA
INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA
CUROS DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE FORTIFICAÇÃO E
CONSTRUÇÃO
Rio de Janeiro
2005
INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA
Rio de Janeiro
2005
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SUMÁRIO
LISTA DE ILUSTRAÇÕES 3
LISTA DE TABELAS 4
1. RESUMO 5
2. INTRODUÇÃO 6
3. ESQUEMA ESTRUTURAL DAS ESCADAS E CÁLCULO DOS
ESFORÇOS 7
3.1 Escada como viga bi-apoiada 7
3.1.1 Roteiro de cálculo para viga bi-apoiada 9
3.2 Escada como viga de três apoios 11
4. DIMENSIONAMENTO DAS ESCADAS 14
5. APRESENTAÇÃO DO SOFTWARE 16
5.1 Formulário para escolha da escada 17
5.2 Tipos de escadas 18
5.2.1 Escada Simples 18
5.2.2 Escada Dupla Reta 24
5.2.3 Escada Dupla 90º 25
5.2.4 Escada Dupla 180° 26
5.2.5 Escada Tripla 27
5.2.6 Escada de 4 lances 28
6. CONCLUSÃO 29
7. BIBLIOGRAFIA 30
3
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
4
LISTA DE TABELAS
5
1. RESUMO
Este trabalho tem por finalidade apresentar uma monografia sobre o Projeto
Final de Curso da Seção de Engenharia de Fortificação e Construção do Instituto
Militar de Engenharia no ano de 2005. O objetivo deste projeto é desenvolver um
software capaz de calcular e detalhar diversos tipos de escadas de concreto armado
seguindo o método proposto pelo professor Antonio Carlos de Areias Neto e
lecionado no IME pelo professor Eduardo Thomaz.
A seguir, será feita a introdução ao assunto, onde serão mencionados os
motivos pelos quais os autores resolveram escolher este tema para o Projeto Final
de Curso.
No terceiro capítulo será apresentado o método de cálculo desenvolvido pelo
professor Areias Neto que, conforme já mencionado, foi o processo utilizado para se
calcular os esforços nas escadas do programa. Simultaneamente, serão mostrados
os cálculos básicos que foram implementados no software.
A seguir tem-se um capítulo destinado a apresentar a fundamentação teórica
necessária para os cálculos de estruturas de concreto armado
O quinto capítulo é composto da apresentação do software desenvolvido.
Neste são mostrados os formulários criados pelos autores além de se apresentar um
simples exemplo de utilização do programa para a escada mais simples proposta.
Finalizando este trabalho tem-se a conclusão, onde serão também sugeridas
propostas de melhorias para o programa, e a bibliografia.
6
2. INTRODUÇÃO
7
3. ESQUEMA ESTRUTURAL DAS ESCADAS E CÁLCULO DOS ESFORÇOS
Todos os lances das escadas calculadas pelo software são analisados como
vigas bi-apoiadas, com exceção da escada de dois lances seguidos com viga
intermediária, cujo esquema é uma viga com três apoios.
É importante ressaltar que não está entre os objetivos desenhar como será o
apoio dos mesmos. Em todos os desenhos, são desenhadas vigas no início e no fim
do lance. Caso no projeto real exista um pilar ao invés de uma viga, o próprio
calculista deverá editar posteriormente o desenho. Da mesma forma, não é objetivo
detalhar estas vigas.
Na seqüência, encontra-se a seqüência de cálculo para os dois casos de
esquema estrutural.
8
Os carregamentos distribuídos são a soma de peso próprio, revestimento e
sobrecarga. Na região dos degraus, o peso próprio é maior em função da maior
espessura de concreto. De uma maneira geral:
pp = H .L. c (3.1)
Onde:
H: Espessura de concreto;
L: Largura da escada;
c: Peso específico do concreto (2,5 t/m 3).
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3.1.1 Roteiro de cálculo para viga bi-apoiada
L (n − 1). p
2
L
Rb .vao − q.L2 . L1 + (n − 1). p + 2 − q'.(n − 1). p + L1 − q. 1 = 0 (3.5)
2 2 2
10
Pelo equilíbrio de forças verticais:
Ra = q.( L1 + L2 ) + q '.(n − 1). p − Rb (3.7)
q.x 2
M = Ra . x − (3.9)
2
dM R
= 0 → Ra − q.x = 0 → x = a (3.10)
dx q
Ra2
M Máx1 = (3.11)
2.q
L1 x L1 + (n − 1). p :
L ( x − L1 ) 2
M = Ra .x − q.L1 . x − 1 − q'. (3.12)
2 2
dM R − q.L1
= 0 → Ra − q.L1 − q'.( x − L1 ) = 0 → x = a + L1 (3.13)
dx q'
Ra2 q q
M Máx2 = + L1. Ra − .1 − (3.14)
2.q' 2 q'
x ' L2 :
q.x' 2
M = Rb .x'− (3.15)
2
dM R
= 0 → Rb − q.x' = 0 → x' = b (3.1.6)
dx q
Rb2
M Máx3 = (3.17)
2.q
O momento fletor utilizado para o dimensionamento será o maior entre os
três.
11
3.2 Escada como viga de três apoios
Este caso é específico para a escada de dois lances seguidos com uma viga
intermediária, mostrada na figura abaixo:
12
Como a espessura da escada é única, a rigidez relativa de cada barra pode
ser reduzida a:
1
(3.19)
LBARRA
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Os valores dos momentos são:
q.l 2
Mb1 = (3.21)
8
Mb2 =
(q'−q).b.c
8.l 2
4.a.(b + l ) − c 2 (3.22)
Logo:
Mb = Mb1 + Mb2 =
q.l 2 (q'−q).b.c
8
+
8.l 2
4.a.(b + l ) − c 2 (3.23)
14
4. DIMENSIONAMENTO DAS ESCADAS
f yk f
As . = 0,85 ck .bw .0,80 x (4.1)
T = C 1,15 1,4
→
M d = C.z 1,4 M = 0,85 f ck .b .0,80 x.(d − 0,4 x) ( 4.2)
1,4
w
15
Tabela 4.1 – Área de aço por metro
ÁREA (cm2/m)
BITOLA ÁREA ESPAÇAMENTO (cm)
(mm) (cm2) 5 7,5 10 12,5 15 17,5 20
5 0,20 3,93 2,62 1,96 1,57 1,31 1,12 0,98
6,3 0,31 6,23 4,16 3,12 2,49 2,08 1,78 1,56
8 0,50 10,05 6,70 5,03 4,02 3,35 2,87 2,51
10 0,79 15,71 10,47 7,85 6,28 5,24 4,49 3,93
12,5 1,23 24,54 16,36 12,27 9,82 8,18 7,01 6,14
16 2,01 40,21 26,81 20,11 16,08 13,40 11,49 10,05
20 3,14 62,83 41,89 31,42 25,13 20,94 17,95 15,71
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5. APRESENTAÇÃO DO SOFTWARE
Esta janela ficará aberta por um tempo de 3 segundo e depois será fechada e
dará origem ao formulário de escolha do tipo de escadas. Neste, o usuário deve
escolher o tipo de escada que deseja dimensionar.
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5.1 Formulário para escolha da escada
18
5.2 Tipos de escadas
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A figura visualizada acima no formulário não é permanente, isto é, ela fica
alternando continuamente com a figura da escada em planta, para que o usuário
possa verificar com mais facilidade quais são as variáveis da escada.
Nota-se no formulário a presença de quatro botões:
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➢ Relatório: através deste botão o usuário terá acesso à memória de cálculo da
escada em questão.
21
Figura 5.7 – Formulário Salvar Como
22
Figura 5.9 – Detalhamento da Escada Projetada
23
Neste formulário além de existir a opção para salvar a figura, nota-se também
a existência de um botão “Tabela de Ferros”, através deste o usuário pode visualizar
uma tabela onde os tipos de barras de aço são resumidos.
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5.2.2 Escada Dupla Reta
25
5.2.3 Escada Dupla 90°
26
5.2.4 Escada Dupla 180°
27
5.2.5 Escada Tripla
28
5.2.6 Escada de 4 lances
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6. CONCLUSÃO
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7. BIBLIOGRAFIA
SUSSEKIND, José Carlos. 1979. Curso de Concreto. 3ª Edição. Editora Globo. Rio
de Janeiro – RJ.
AREIAS NETO, Antonio Carlos. Apostilas de Concreto Armado II. Instituto Militar
de Engenharia. Rio de Janeiro – RJ.
THOMAZ, Eduardo. 2004. Notas de Aula de Concreto Armado II. Instituto Militar
de Engenharia. Rio de Janeiro – RJ.
CARNEIRO, Luiz Antonio Vieira. 2004. Notas de Aula de Concreto Armado II.
Instituto Militar de Engenharia. Rio de Janeiro – RJ.
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