Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
TUCURUÍ – PA
2022
CASSIUS DA PAZ PEREIRA - 201833640001
EVANILTON BRITO DE SOUSA – 201833640028
RENAN DA SILVA SANTOS - 201833640032
Trabalho apresentado ao
curso de Engenharia civil como
requisito para obtenção parcial de
nota da disciplina de Fundações I,
ministrada pelo docente MSc. Davi
Barbosa.
TUCURUÍ – PA
2022
LISTA DE QUADROS
et al. e outros
NBR Norma Brasileira
LISTA DE SÍMBOLOS
cm Centímetro
fck Resistência característica do concreto à compressão
m Metro
m² Metro Quadrado
mm Milímetro
MPa Megapascal
% Porcentagem
SUMÁRIO
4. CONCLUSÃO .................................................................................................................. 29
REFERÊNCIAS ..................................................................................................................... 30
ANEXO 01 ............................................................................................................................. 31
ANEXO 02 ............................................................................................................................. 32
1. CARACTERÍSTICAS GERAIS
A Figura 1 mostra como está disposto o edifício, sendo locado com um recuo de
1 metro do limite do terreno, a Figura 2 apresenta o layout do edifício em cada Pavimento
e a Figura 3 demonstra uma visualização 3D do edifício. Esse edifício é melhor
demonstrado nos Anexo 01 e Anexo 02.
Figura 1: Área construída.
Fonte: Própria.
8
Fonte: Própria.
Figura 3: Vista 3D da residência
Fonte: Própria.
9
2. PERFIL GEOTÉCNICO
O perfil geológico foi obtido através de ensaios de percussão à trado adotado
para os 3 tipos de fundações e anexados no memorial, sendo abordado um número de
sondagens mínimas e a sua localização que dependem do tipo da estrutura, de suas
características e das condições geotécnicas do subsolo segundo a norma NBR 8036/83,
portanto devem ser suficientes para fornecer um quadro da provável variação das camadas
do subsolo do local em estudo.
Foram estabelecidas duas sondagens para a área da projeção em planta do
edifício que possui sua área menor que o valor estabelecido, sendo 200 m² o mínimo
apresentado na norma citada.
A Figura 3 apresenta a disposição das duas sondagens na área de estudo, através
dela é possível determinar o perfil longitudinal do solo para conhecer as distâncias das
camadas em cada eixo. Foram estabelecidos 4 eixos obtidos através da locação dos
pilares, para simplificação, os perfis obtidos foram considerados perpendiculares aos
eixos. A Figura 4 apresenta a disposição dos pilares e os eixos.
Fonte: Própria
10
Fonte: Própria
Com base nos laudos de cada sondagem, é possível traçar o perfil longitudinal
do solo, apresentando em anexo no memorial o laudo obtido para cada fundação assim
como o perfil longitudinal.
𝑀
ℯ=
𝐶𝑎𝑟𝑔𝑎 𝑀á𝑥𝑖𝑚𝑎(𝐹)
𝐵𝐸𝑠𝑡𝑖𝑝𝑢𝑙𝑎𝑑𝑜 = 0,7𝑚
𝑀𝑥 = 13 𝐾𝑁. 𝑚
𝑀𝑦 = 4 𝐾𝑁. 𝑚
𝐹𝑚á𝑥𝑖𝑚𝑜 (𝑃𝑖𝑙𝑎𝑟 𝑃6) = 359 𝐾𝑁
13
ℯ𝑥 = = 0,0362
359
𝐵′ = 0,7 − 2 × 0,0362 = 0,628 𝑚
4
ℯ𝑦 = = 0,0111
359
𝐿′ = 0,8 − 2 × 0,0111 = 0,778 𝑚
𝐴′ = 𝐵′ × 𝐿′ = 0,628 × 0,778𝑚
𝐴′ = 0,4886 𝑚²
Após o cálculo da área efetiva, foi verificado a capacidade de carga do solo (𝜎𝑟 ):
Dados:
Solo: Argila Arenosa com Pedregulho
Φ = 25º
c = 65 KN/m²
𝛾 = 20 𝐾𝑁/𝑚³
𝑁𝑐 = 25,1
𝑁𝑞 = 12,7
𝑁𝛾 = 9,7
𝑆𝑐 = 1,2
𝑆𝑞 = 1
𝑆𝛾 = 0,8
1
𝜎𝑟 = 𝑐 × 𝑁𝑐 × 𝑆𝑐 + 𝑞 × 𝑁𝑞 × 𝑆𝑞 + × 𝛾 × 𝐵′ × 𝑁𝛾 × 𝑆𝛾
2
1
𝜎𝑟 = 65 × 25,1 × 1,2 + (20 × 1) × 12,7 × 1 + × 20 × 0,628 × 9,7 × 0,8
2
𝜎𝑟 = 2.260,53 𝐾𝑃𝑎
𝜎𝑟
𝜎𝑠 = = 753,51 𝐾𝑃𝑎
3
𝐹
𝜎𝑠𝑎𝑝𝑎𝑡𝑎 =
𝐴′
15
Onde:
𝐹𝑚á𝑥𝑖𝑚𝑜 (𝑃𝑖𝑙𝑎𝑟 𝑃6) = 359 𝐾𝑁
𝐴′ = 0,4886 𝑚²
359
𝜎𝑠𝑎𝑝𝑎𝑡𝑎 = = 734,75 𝐾𝑁/𝑚²
0,4886
𝜎𝑠𝑎𝑝𝑎𝑡𝑎 < 𝜎𝑠 ; 𝑝𝑜𝑟𝑡𝑎𝑛𝑡𝑜, 𝑜 𝑠𝑜𝑙𝑜 𝑟𝑒𝑠𝑖𝑠𝑡𝑒 à 𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎 𝑚á𝑥𝑖𝑚𝑎 𝑑𝑎 𝑠𝑎𝑝𝑎𝑡𝑎
𝑆𝑎𝑝𝑎𝑡𝑎 𝐷𝑖𝑚𝑒𝑛𝑠𝑖𝑜𝑛𝑎𝑑𝑎(𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜𝑠) = 0,70 × 0,80
Porém, visando melhorar a praticidade na hora da execução da obra, as sapatas
foram consideradas quadradas, com dimensões de 0,8m x 0,8m. Para simplificação, os
resultados dos cálculos considerando a sapata com essa nova dimensão, foram
organizados nos Quadros 6, 7 e 8, sendo uma para carga máxima, outra para
excentricidade e outra para capacidade do solo admissível respectivamente:
Quadro 6: Carga Máxima
Pilar Carga máxima
P1 132 KN
P2 199 KN
P3 203 KN
P4 122 KN
P5 207 KN
P6 359 KN
P7 318 KN
P8 201 KN
P9 173 KN
P10 302 KN
P11 248 KN
P12 139 KN
Fonte: Própria
Quadro 7: Excentricidade
Mx (KN.m) My (KN.m) ex ey
11 4 0,083 0,030
4 14 0,020 0,070
11 5 0,054 0,025
10 4 0,082 0,033
13 3 0,063 0,014
13 4 0,036 0,011
12 4 0,038 0,013
12 3 0,060 0,015
11 4 0,064 0,023
16
6 13 0,020 0,043
11 5 0,044 0,020
10 4 0,072 0,029
Fonte: Própria
Quadro 8: Capacidade do solo admissível.
σs 1= 753,6488889 (Kpa)
σs 2= 756,920134 (Kpa)
σs 3= 755,1567159 (Kpa)
σs 4= 753,7195628 (Kpa)
σs 5= 754,7110467 (Kpa)
σs 6= 756,0866481 (Kpa)
σs 7= 756,0077987 (Kpa)
σs 8= 754,8714428 (Kpa)
σs 9= 754,6705973 (Kpa)
σs 10= 756,9321854 (Kpa)
σs 11= 755,6653763 (Kpa)
σs 12= 754,2381775 (Kpa)
Fonte: Própria
Nessa etapa do cálculo, com base nas teorias aplicadas em recalque de fundações
superficiais, foi utilizado o método de Schmertmann (1978) aplicada no uso de sapata
quadrada. Os cálculos serão apresentados a seguir assim como o diagrama obtido
utilizando o fator de influência 𝐼𝑧 pela profundidade.
𝜎
𝜀𝑧 = × 𝐼𝑧
𝐸𝑠
𝐼𝑧
𝑤 = 𝐶1 × 𝐶2 × 𝜎𝐿 × ∑ ( × ∆𝑧 )
𝐸𝑠
Fatores de correção do recalque (C1 e C2):
Embutimento da sapata (C1)
𝑞
𝐶1 = 1 − 0,5 × ( ) ≥ 0,5
𝜎𝐿
𝜎𝐿 = 𝜎 − 𝑞
Efeito do tempo (C2)
𝑡
𝐶2 = 1 + 0,2 × 𝑙𝑜𝑔 ( )
0,1
Onde:
T em anos.
17
𝜎𝐿
𝐼𝑧𝑚𝑎𝑥 = 0,5 + 0,1 × √
𝜎′
𝑧 𝐿
= 2 × [1 + 𝑙𝑜𝑔 ( )]
𝐵 𝐵
Utilizando o Pilar P6 para demonstração dos cálculos.
Dimensões Sapata:
B = 0,8 metros
L = 0,8 metros
𝑧 0,8
= 2 × [1 + 𝑙𝑜𝑔 ( )]
𝐵 0,8
𝑧
=2
𝐵
𝐴𝑣𝑎𝑙𝑖𝑎𝑟 𝑜𝑠 𝑟𝑒𝑐𝑎𝑙𝑞𝑢𝑒𝑠 𝑎𝑡é 𝑎 𝑝𝑟𝑜𝑓𝑢𝑛𝑑𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 2𝐵 = 2 × 0,8 = 1,6 𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜𝑠
𝐵 0,8
𝐶𝑜𝑡𝑎 𝑑𝑜 𝐼𝑧𝑚𝑎𝑥 = = = 0,4 𝑚𝑒𝑡𝑟𝑜𝑠
2 2
𝜎𝐿 = 𝜎 − 𝑞
𝜎𝑠𝑎𝑝𝑎𝑡𝑎 = 634,45 𝐾𝑁/𝑚²
𝛾 = 20 𝐾𝑁/𝑚³
𝜎𝐿 = 634,45 − 20 × 1 = 614,45 𝐾𝑁/𝑚²
614,45
𝐼𝑧𝑚𝑎𝑥 = 0,5 + 0,1 × √
(20 × (1 + 0,4)
𝐼𝑧𝑚𝑎𝑥 = 0,968
Os valores para estimativa de recalque das subcamadas encontradas a partir dos
cálculos acima descritos estão em resumo no Quadro 9.
Quadro 9: Valores para estimativa de recalque das subcamadas
Camada ∆𝒛 𝑰𝒛 𝑵𝑺𝑷𝑻 𝑬𝒔 𝑰𝒛
× ∆𝒛
𝑬𝒔
1 0,4 0,53 31 65100 3,26 × 10−6
2 0,6 0,73 29 60900 7,19 × 10−6
3 0,6 0,24 24 50400 2,86 × 10−6
Total 1,33 × 10−5
Fonte: Própria
20
𝐶1 = 1 − 0,5 × ( ) = 0,98 ≥ 0,5
614,45
Para 1 mês:
0,1
𝐶2 = 1 + 0,2 × 𝑙𝑜𝑔 ( )=1
0,1
𝐼𝑧
𝑤 = 𝐶1 × 𝐶2 × 𝜎𝐿 × ∑ ( × ∆𝑧 ) = 0,98 × 1 × 614,45 × 1,33 × 10−5
𝐸𝑠
𝑤 = 8 × 10−3 𝑚 = 8 𝑚𝑚
Para 2 anos:
2
𝐶2 = 1 + 0,2 × 𝑙𝑜𝑔 ( ) = 1,26
0,1
𝐼𝑧
𝑤 = 𝐶1 × 𝐶2 × 𝜎𝐿 × ∑ ( × ∆𝑧 ) = 0,98 × 1,26 × 614,45 × 1,33 × 10−5
𝐸𝑠
𝑤 = 10,1 × 10−3 𝑚 = 10,1 𝑚𝑚
Foram obtidos os recalques fundação de cada pilar utilizando os dados da Figura
5, os resultados estão mostrados no Quadro 10.
Figura 5: Diagrama fator de influência na deformação
Fonte: Própria
19
Fonte: Própria
𝑇𝑒𝑟𝑧𝑎𝑔ℎ𝑖
𝐵
𝑞𝑝,𝑢𝑙𝑡 = 1,2 × 𝑐 × 𝑁𝑐 + 𝛾 × 𝐿 × 𝑁𝑞 + 0,6 × 𝛾 × × 𝑁𝛾
2
𝑀é𝑡𝑜𝑑𝑜 𝐴𝑙𝑓𝑎
𝜏𝑙,𝑢𝑙𝑡 = 𝛼 × 𝑆𝑢 ; Onde: 𝑆𝑢 = 𝑁𝑠𝑝𝑡 × 9
𝑀é𝑡𝑜𝑑𝑜 𝐵𝑒𝑡𝑎
𝐴𝑟𝑔𝑖𝑙𝑎𝑠 𝑚𝑜𝑙𝑒𝑠: 𝜏𝑙,𝑢𝑙𝑡 = [(1 − 𝑠𝑒𝑛𝜙𝑎′ ) × 𝑡𝑎𝑛𝜙𝑎′ ] × 𝜎𝑣′
1
𝐴𝑟𝑔𝑖𝑙𝑎𝑠 𝑅𝑖𝑗𝑎𝑠: 𝜏𝑙,𝑢𝑙𝑡 = × ∑ 𝜎𝑣′ × 𝐾0 × tan (𝛿) × ∆𝐿
𝐿
𝐾0 = 1 − 𝑠𝑒𝑛𝜑′
𝐴𝑜𝑘𝑖 𝑉𝑒𝑙𝑙𝑜𝑠𝑜
𝑘 × 𝑁𝑠𝑝𝑡 𝛼 × 𝑘 × 𝑁𝑠𝑝𝑡
𝑄𝑢𝑙𝑡 = 𝐴 × +𝑈∑ × ∆𝐿
𝐹1 𝐹2
Para melhor visualização, abaixo, nos Quadros 12, 13, 14 e 15, estão mostrados
os resultados obtidos aplicando as fórmulas expostas para os quatro eixos:
3.2.2 Recalque
Para o cálculo do recalque, foi utilizado a contribuição de Poulos e Davis (1980),
baseado na teoria da elasticidade. É um método que emprega a utilização de alguns ábacos
para encontrar os fatores de correção. Sua fórmula está expressa abaixo:
𝑄 ×𝐼
𝜔=
𝐸×𝐵
24
𝐼 = 𝐼0 × 𝑅𝑘 × 𝑅ℎ × 𝑅𝑣 × 𝑅𝑏
Dessa forma, foram obtidos os fatores e dados necessários expostos no Quadro
16, e com isso os recalques e o valor de beta, no Quadros 17.
Quadro 16: Dados coletados para dimensionamento.
Dados utilizados
K= 3311,64
Ep = 30700 Mpa
Ra = 0,431484
E= 4 Mpa
Au = 0,19635 m²
Av = 0,111628
m²
Ap = 0,084722
m²
D= 0,5 m
L/B = 30
Bb/B = 1
h= 20,4 m
L= 15 m
v= 0,3
Fonte: Própria
instrução do docente. Vale ressaltar que o mais aconselhado é que se faça uma nova
sondagem intermediária entre os furos, sendo assim traçado um novo perfil longitudinal
do solo traçado através dos 3 laudos obtidos.
O método usado para aferir a capacidade do solo foi o de Aoki-Velloso, que
utiliza os dados de SPT do solo, além de utilizar os valores de k que constam na Quadro
18.
Quadro 18: Valores de K – Laprovitera, 1988.
Tipo de solo k(kgf/cm² KN/m²
Areia 6 600
areia siltosa 5,3 530
areia 5,3 530
siltoargilosa
Areia 5,3 530
argilossiltosa
silte arenoso 4,8 480
silte 3,8 380
arenosoargiloso
silte 4,8 480
silte 3,8 380
agiloarenoso
silte argiloso 3 300
argila arenosa 4,8 480
argila 3 300
arenossiltosa
argila 3 300
siltoarenosa
argila siltosa 2,5 250
argila 2,5 250
Fonte: Velloso Lopes
Por se tratar de Tubulão a céu aberto, foi determinado o valor de F1 com base na
contribuição de Laprovitera e Benegas, como sendo do tipo Escavada, fixando o valor de
4,5 para F1, sendo assim, a capacidade de carga é dada pela expressão:
𝐾∗𝑁
𝑄𝑢𝑙𝑡 = 𝐴 ∗
𝐹1
Sendo o valor de N limitado a 40, e o valor mínimo de profundidade para
tubulões é 4 m de profundidade, calculados a seguir no pilar mais carregado, além disso,
o diâmetro interno o mínimo é de 0,80 m segundo Velloso e Lopes, nos cálculos foi 1,2
metros na base alargada.
Dados:
26
Sendo que, para os cálculos foram feitos os recalques para o 1° e 2° eixo, e depois
para o 3° e 4° eixo e seus pilares correspondentes.
27
317,42 ∗ 1,2
𝜌1 = 0,5 ∗ 0,56 ∗
60000
𝜌1 = 0,18 𝑚𝑚
317,42 ∗ 1,2
𝜌2 = 0,55 ∗ 0,56 ∗
150000
𝜌2 = 0,078 𝑚𝑚
317,42 ∗ 1,2
𝜌3 = 0,5 ∗ 0,56 ∗
150000
𝜌3 = 0,071 𝑚𝑚
𝜌1 − 𝜌2 + 𝜌3 = 0,187 mm
Para os eixos 3 e 4 exemplificando o tubulão abaixo do P3:
281,17 ∗ 1,2
𝜌1 = 0,5 ∗ 0,58 ∗
150000
𝜌1 = 0,071 𝑚𝑚
Após exemplificar os cálculos, os dados foram organizados no Quadro 21 para
melhor compreensão.
28
4. CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
ANEXO 01
32
ANEXO 02
33