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Pedro Rodrigues-1180900
Hugo Oliveira-1161581
Dezembro 2020
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Índice
1. Introdução .................................................................................................................. 3
1.1 Problema Proposto ................................................................................................. 3
1.2 Estado de Arte .......................................................................................................... 3
1.3 Metodologia adotada .............................................................................................. 4
1.3.1 Quadro .................................................................................................................... 4
1.3.2 Suspensão ............................................................................................................. 12
1.3.3 Direção .................................................................. Erro! Marcador não definido.
1.3.4 Material usado ...................................................................................................... 13
2. Conclusões .............................................................................................................. 14
2.1 Conclusões ........................................................... Erro! Marcador não definido.
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1. Introdução
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1.3 Metodologia adotada
Para o chassi, adotamos uma construção tubular de 12x1.5 mm com uma composição
25CrMo4 de acordo com UNI6403/DIN2391.
Para a direção, optámos por um sistema de direção de eixos paralelos devido à sua
simplicidade e eficácia.
1.3.1 Quadro
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Figura 3 - Vista inferior do chassis
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1.3.2 Material
O próximo passo foi decidir que material utilizar. Optamos por usar um tubo de
Aço 25CrMo4 de acordo com UNI6403/DIN2391 devido as suas características.
Este material tem uma tensão de cedência de 700 Mpa e, utilizando um coeficiente
de segurança de 1.5, temos uma tensão admissível de 466 Mpa de acordo com a
𝜎𝑐𝑒𝑑
fórmula: = 𝜎𝑎𝑑𝑚.
𝑐.𝑠
Para tal, tivemos em conta o peso, o preço de cada tubo e a resistência do chassi
como um todo, sendo este último o elemento mais importante a ter em conta nesta
decisão, uma vez que o regulamento exige que a rollbar suporte uma força de 700 N
aplicada num ponto qualquer da mesma, em qualquer direção. Por outras palavras, a
tensão máxima existente em qualquer ponto do nosso chassis tem de ser igual ou
inferior a 466 MPa de acordo com o material escolhido, caso contrário, pode ceder.
Figura
Figura 5 - Lista de tubos de Aco de acordo 5 –o seu diâmetro, espessura, peso e preço
com
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1.3.3 Testes
Nesta etapa, começámos a fase de testes da estrutura aplicando uma força de 700N
num ponto da rollbar.
Sendo o tubo 10x0.8 o mais barato e leve, foi o primeiro a ser escolhido e testado.
Na Figura 6 estão representados os resultados deste teste.
Como podemos ver, os resultados deste não foram positivos pois a tensão máxima
existente (583MPa) ultrapassa o valor da tensão máxima admissível de 466MPa. Isto
é, estas dimensões não são suficientes para satisfazerem os requisitos mínimos
exigidos pelo regulamento.
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Assim sendo, passámos para o tubo 12x1.5 pois, sem contar com o primeiro, este
é o mais barato e leve.
Após a realização dos testes verificou-se que com estas dimensões, a tensão
máxima exercida é de 252.4 MPa, o que é inferior à tensão máxima admitida de
466MPa, como demonstra a Figura 7.
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Figura 8 - Deformação no chassis
Como extra, testámos a resistência do quadro quando lhe são aplicadas 3 forças
de 700N cada, em 3 direções distintas (X, Y e Z) de modo a ver quais as tensões
máximas que surgem na estrutura. Com os resultados demonstrados na Figura 9,
podemos concluir que mesmo com as três forças aplicadas, a tensão máxima existente
(424,8MPa) é inferior à tensão máxima admissivel(466 MPa). A Figura 10 demonstra
as deformações sofridas pelo quadro deste mesmo teste.
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Figura 9 - Tensões no chassis para 3 forças aplicadas
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Tendo em conta os resultados, optámos por utilizar o tubo 12x1.5 para a costrução
do quadro uma vez que cumpre todos os requisitos exigidos e confere segurança ao
piloto.
Na Figura 11, estão demonstrados outros dados sobre o quadro, incluindo a massa,
que de acordo com a imagem, tem um valor de 11.36 Kg. Adicionando as placas de
proteção ao chassis ficamos com uma massa de 17,19 Kg, com uma placa que separa
o condutor do compartimento do motor e 3 placas horizontais a separar o interior do
veículo do solo.
Sendo a massa máxima permitida pelo regulamento de 225 kg, ficamos ainda com
bastante margem para os restantes componentes mecânicos.
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1.3.4 Suspensão, Direção e Rodas
Decidimos usar uma jante de 15’ com um pneu 115/70 R15, visto que satisfazem
parâmetros do regulamento associados ás dimensões das rodas e à altura do veículo.
Para a direção, optamos por usar um sistema parecido com o sistema de eixos paralelos como
os mostrados na Figura 12 e Figura 13. O veículo precisa também de ser capaz de executar um
raio de curva com um máximo de 6 metros na roda mais exterior do veículo de modo a respeitar
o regulamento.
Figura 12 - Direção de sistema de eixos paralelos Figura 13 - Direção de sistema de eixos paralelos
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Na zona das rodas frontais, iremos ter um conjunto mecânico soldado às placas verticais
mostradas na Figura 14 que irão possibilitar a direção do veículo através de um sistema de eixos
paralelos como referido anteriormente.
A Rollbar mostrou-se segura para o piloto nos testes ao chassi. No entanto, é necessário que
o calor gerado pelo motor ou por um possível incêndio não passe para o habitáculo. Assim sendo,
é necessário utilizar um material adequado que cumpra esse objetivo.
Devido ao seu peso, o material escolhido foi madeira de pinho, porém, é necessário adicionar
uma proteção de alumínio para que assim não deixe passar calor para a secção do piloto nem para
que se incendeie com tanta facilidade.
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2. Conclusões
Concluímos assim que o desenvolvimento deste projeto nos dá experiência na conceção
de um chassis e suspensão automóvel, nas metodologias que são necessárias para a sua
construção e na resolução de problemas que podem surgir no mesmo.
Num instante inicial, fizemos uma plataforma principal complementada com barras
adicionais para reforçar a estrutura e, para tal, adicionamos barras nas diagonais de algumas
áreas do chassis tornando-o mais resistente. Porém, tivemos de fazer com que este respeita-
se os limites de tensão de cedência, que não eram garantidos pelos reforços anteriormente
referidos, o que nos obrigou também a realizar ajustes à geometria do chassis. Por fim, foram
realizados alguns testes com tubos diferentes de modo a encontrar o tubo ideal que não só
oferecesse a melhor relação preço/peso como também conseguisse aguentar forças sem
ultrapassar o limite de cedência do material.
Falta-nos agora acabar o sistema de direção, ou seja, o componente mecânico nas rodas,
coluna de direção e o eixo paralelo.
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