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INTRODUÇÃO À

RELATIVIDADE
AULA 16 - 05/05/2020

• A métrica de Schwarzschild

• Geodésicas no espaço-tempo de Schwarzschild

• O potencial efetivo

• Órbitas

• Leitura: Capítulo 5 do Carroll


AULA 16 - 04/05/2020

EQUAÇÕES DE EINSTEIN

A matéria curva o espaço-tempo,


e determina a métrica…

8πG
Gμν = 4 Tμν
c
... enquanto a métrica determina
como a matéria se move.

Na aula passada encontramos a solução esfericamente simétrica e estática das


Equações de Campo de Einstein, chamada métrica de Schwarzschild.
Nesta aula vamos estudar como a matéria (e a luz) se comportam num espaço-
tempo com essas propriedades.
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UNIDADES “NATURAIS”: c = 1

A matéria curva o espaço-tempo,


e determina a métrica…

Gμν = 8πG Tμν

... enquanto a métrica determina


como a matéria se move.

A partir deste momento vou deixar de mostrar essa constante universal da


natureza, a velocidade da luz c , ou seja, vamos fazer c = 1. Em outras palavras,
vamos assumir que, sempre que aparecer “tempo”, temos que nos lembrar que
esse “tempo" é na verdade ct , que tem dimensões de distância.
A velocidade, nessas unidades, é adimensional. Para recobrar a velocidade “real”,
basta tomar v(km/s) = v(c=1) × c .
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A MÉTRICA DE SCHWARZSCHILD

• Portanto, chegamos no resultado de que a métrica é:

( r) ( r)
−1
r r
ds 2 = − 1 − 0 dt 2 + 1 − 0 dr 2 + r 2 dΩ2

• Mas afinal, quem é essa constante r0 que apareceu? Para isso, vamos nos lembrar do limite Newtoniano:

( r )
2GM
g00 → − 1 −

• Note que, na solução obtida para a métrica, a massa M aparece primeiro como uma constante de
integração, que depois podemos identificar, numa certa aproximação (não-relativística, quase-estática)
com a massa de um objeto tal como um planeta ou estrela.

• Porém, a métrica acima é uma solução exata, perfeitamente relativística. Veremos logo mais em que
limites essa métrica leva a uma física parecida com aquela da gravitação de Newton, e quando ela é
fundamentalmente diferente, levando a fenômenos inteiramente novos.

• Para resumir: a métrica que encontramos acima chama-se métrica de Schwarzschild:

( r ) ( r )
−1
RS RS
ds 2 = − 1 − dt 2 + 1 − dr 2 + r 2 dΩ2 , onde Rs = 2GM é o raio de Schwarzschild
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A MÉTRICA DE SCHWARZSCHILD

• A única métrica esfericamente simétrica, estática, que satisfaz as


Equações de Einstein no vácuo, é dada por:

( r ) ( r )
−1
RS RS
ds 2 = − 1 − dt 2 + 1 − dr 2 + r 2 dΩ2

Tμν = 0 Tμν = 0 Tμν = 0 Tμν = 0

A Física (curvatura, métrica, etc.)


na região indicada é idêntica nos
dois casos! As únicas condições são:
(1) simetria esférica,
(2) configuração estática, e
(3) vácuo (nessa região)
M M
Estrela, Buraco
planeta negro
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O RAIO DE SCHWARZSCHILD

• O raio de Schwarzschild RS é determinado apenas pela massa do


objeto (além, claro, da constante da gravitação, G, e da velocidade
da luz, c . Em unidades convenientes, ela nos dá:

( M⊙ )
2G M M
Rs = = 2,95 km
c 2

onde M⊙ = 2.0 × 1030 kg é a massa do Sol .

• Note que, como evidenciado pela presença da velocidade da luz, c,


o raio de Schwarzschild é uma quantidade intrinsecamente
relativística.

• Porém, veremos mais adiante que esse raio pode ser também
calculado assumindo que a velocidade de escape na vizinhança de
um objeto de massa M é a velocidade da luz (como feito por John
Michell no Séc. XVIII, e por Pierre-Simon Laplace no Séc. XIX).

• A questão que se coloca agora é: qual a natureza do movimento de X α(λ)


partículas nesse espaço-tempo?
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GEODÉSICAS EM SCHWARZSCHILD

• As trajetórias X α(λ) de partículas num espaço-tempo dotado de uma métrica gμν e conexões
Γαμν é dada pela Equação da Geodésica:
X α(λ)
d2Xα α dX μ
dX ν
+ Γ μν =0
dλ 2 dλ dλ

• Nessa equação vamos usar as conexões calculadas na aula anterior. Lembre-se que as nossas
coordenadas são x μ = {t, r, θ, φ}:

1
Γ000 =0 , Γ010 = − a′ , Γ0α2 = Γ0α3 = 0
2
1 −2a 1
Γ100 = − a′e , Γ111 = a′ , Γ122 = − re −a , Γ133 = − re −asen2 θ
2 2
1 cos θ
Γ212 = Γ313 = , Γ233 = − sen θ cos θ , Γ323 =
r sen θ

Γ20μ = Γ30μ = Γ211 = Γ311 = Γ322 = Γ312 = Γ213 = 0

(Note que aqui já usamos a condição da solução de Schwarzschild, que nos dá b = − a.)
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GEODÉSICAS EM SCHWARZSCHILD

• Usando as conexões acima, e denominando as componentes da trajetória por


X μ → {t(λ), r(λ), θ(λ), φ(λ)}, as quatro componentes da Equação da Geodésica se tornam:

d 2t dt dr
(0) − a′ =0
dλ 2 dλ dλ

( ) ( ) ( ) ( )
2 2 2 2

[ dλ dλ ]
2
d r 1 −2a dt 1 dr −a dθ 2 dφ
(1) − a′e + a′ − re + sen θ =0
dλ 2 2 dλ 2 dλ

( dλ )
2
d 2θ 2 dr dθ dφ
(2) − − sen θ cos θ =0
dλ 2 r dλ dλ

d 2φ 2 dr dφ cos θ dθ dφ
(3) + +2 =0
dλ 2 r dλ dλ sen θ dλ dλ

• Note que a solução de Schwarzschild nos dá (veja aula passada!):

r ( r)
−a
Rs Rs Rs −1
e =1− , e a′ = − 2 1 −
r
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GEODÉSICAS EM SCHWARZSCHILD

• Vamos nos limitar por enquanto ao plano θ = π/2 . Veremos mais adiante que, se uma trajetória se iniciar
nesse plano, ela se manterá nesse plano (afinal, isso é conservação de momento angular!). Nesse caso,
temos que:

sen θ = 1 , cos θ = 0 , dθ = 0

• Isso nos leva a uma grande simplificação. Usando a solução de Schwarzschild, obtemos:

( ) ( )
Rs −1 d
dλ [ r dλ ]
R dt
(0) 1− 1− s =0
r

dλ 2 2r 2 ( r ) ( dλ ) 2r ( r ) ( dλ ) ( dλ )
2
d 2r Rs Rs dt Rs Rs −1 dr 2 dφ
2
(1) + 1− − 2 1− − (r − Rs) =0

(2) 0=0

( )
1 d 2 dφ
(3) r =0
r dλ
2 dλ

• Das equações acima podemos notar que há duas constantes de movimento: uma da Eq. (0) acima, para a
parte temporal da Eq. da Geodésica; e outra da Eq. (3), para a parte angular (em φ). Elas são:

( )
Rs dt dφ
1− =C e r2 =j , onde claramente j → momento angular .
r dλ dλ
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GEODÉSICAS EM SCHWARZSCHILD

• No caso de partículas com massa, podemos utilizar o tempo próprio como parâmetro afim, λ → τ. Nesse
caso, a primeira constante de movimento (C) pode ser fixada se nos limitarmos a trajetórias que vêm (ou
vão) para o infinito espacial, ou seja, se elas em algum momento forem para r → ∞ , com velocidade final
v∞ , tal que dt = γ(v∞) dτ . Nesse caso, temos que:

r→∞ [( )
r dτ ] r→∞ dτ
Rs dt dt E∞
lim 1− = lim = γ(v∞) = ,
m

onde E∞ = mγ(v∞)c 2 = mγ(v∞) é a energia da partícula na região assintótica r → ∞ .

• Ou seja: a constante C denota, essencialmente, a energia dessa partícula!

• Mesmo se tivermos trajetórias que nunca “escapam” para r → ∞ (ou seja, órbitas), ainda há uma energia
bem definida: em qualquer raio r* temos uma velocidade v*, e portanto:

( r ) dτ ( r* )
Rs dt R
1− = 1 − s γ(v*)

• De qualquer modo, podemos usar as constantes de movimento (C e j) para simplificar a equação radial:

( ) ( ) ( ) ( )
d 2r Rs Rs −1 2 Rs Rs −1 dr 2 Rs j 2
(1) ⇒ + 2 1− C − 2 1− − 1− =0
dλ 2 2r r 2r r dλ r r 3
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GEODÉSICAS EM SCHWARZSCHILD

• A equação radial fica ainda mais simples se usarmos as expressões

r ( r)
−a
Rs Rs Rs −1
e =1− , e a′ = − 2 1 −
r

• Substituindo isso na equação, temos:

2 ( dλ )
2 2
d r 1 2 1 dr j 2 −a
⇒ − C a′ + a′ − e = 0
dλ 2 2 r3
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GEODÉSICAS EM SCHWARZSCHILD

• Vamos agora considerar esse mesmo problema do modo que fizemos na aula passada. Vamos nos
recordar que a métrica de Schwarzschild é dada por:

−dτ 2 = ds 2 = − e −a dt 2 + e a dr 2 + r 2 dΩ2

• No caso de partículas "normais", com massa, obtemos então que:

( dτ ) ( dτ ) ( dτ )
2 2 2
dt dr dφ
Geodésicas não-nulas: −1 = − e −a +e a
+r 2
,

( )
Rs dt E 2 dφ
com as constantes de movimento 1 − = e r =J
r dτ m dτ

• Já no caso de raios de luz, ou de modo geral partículas sem massa, temos ds 2 = 0, e não existe
um “tempo próprio”, mas ainda assim temos um parâmetro afim λ qualquer. Portanto:

( dλ ) ( dλ ) ( dλ )
2 2 2
dt dr dφ
Geodésicas nulas: 0 = − e −a +e a
+r 2
,

( r ) dλ
Rs dt dφ
com as constantes de movimento 1− =C e r2 =j

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GEODÉSICAS EM SCHWARZSCHILD

• Voltando então à Equação da Geodésica, podemos reescrevê-la usando as constantes de movimento,


obtendo:

( )
2

[ ] r
2
dr j
Geodésicas não-nulas: ea C2 − − 2 −1=0 ,

( )
2

[ dλ ] r
2
dr j
Geodésicas nulas: ea C2 − − 2 =0

• Agora, note que U μUμ = − 1 para partículas com massa, e que U μUμ = 0 para a luz. Portanto, podemos
escrever a primeira integral das geodésicas de qualquer partícula como:

( dλ ) ] r
2

[
2
dr j
ea C2 − − 2 − u2 = 0 ,

onde U μUμ = − u 2 , com u 2 = 1 ou u 2 = 0 nos dois casos (m ≠ 0 ou m = 0).

• Agora, vamos fazer um teste simples de consistência: as equações acima são de primeira ordem,
enquanto a Equação da Geodésica é de segunda ordem. Então, podemos supor que, tomando a
derivada (com respeito a τ ou a λ) de qualquer uma das equações acima, devemos retornar à
componente radial da Equação da Geodésica.
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GEODÉSICAS EM SCHWARZSCHILD

d (e a) a dr
• Usando que = a′ e , obtemos:
dλ dλ

( dλ ) ] r
2

[
2
d dr j
ea C2 − − 2 − u2 =

( )
2

dλ [ dλ ] [ dλ dλ ]
2 2
a dr 2 dr a dr d r j dr
a′ e C − +e 0−2 +2 3 = 0
2 r dλ

• Mas agora podemos eliminar o fator comum de dr/dλ , e obtemos:

2 ( dλ )
2
d 2r 1 2 1 dr j 2 −a
⇒ − C a′ + a′ − 3e =0 ,
dλ 2 2 r

que é justamente a parte radial da Equação da Geodésica!

• Ou seja: demonstramos que ds 2 é de fato uma primeira integral da Eq. da Geodésica!


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GEODÉSICAS EM SCHWARZSCHILD

• Vamos nos concentrar nas geodésicas não-nulas, para as quais, usando


u 2 = 1 temos:

dr

λ=τ=±
C 2 − (1 − ) ( r 2 + 1)
Rs j2
r

( r ) dτ
Rs dt
• Note que, usando 1 − = C também obtemos:

C dr

t=±
(1 − ) C 2 − (1 − ) ( r 2 + 1)
Rs Rs j2
r r
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POTENCIAL EFETIVO EM SCHWARZSCHILD

• Um modo conveniente de expressar o movimento radial é fazendo uma analogia com a


mecânica clássica, na qual temos:

1 ·2
r· 2 = 2 [E − Veff (r)]
Veff
r + Veff (r) = E , ou L2
2 2mr 2
E
onde o potencial efetivo é:
E
r
L2 V→−
GM
Veff = V(r) + r
2mr 2

• No problema do movimento radial em Schwarzschild temos:

( dτ ) ] r ( dτ ) ( r )(r
2 2

[ )
2 R 2
dr j dr S j
ea C2 − − 2 −1=0 ⇒ C2 − − 1− 2
+1 =0

( dτ ) ( ) ( r ) r2
2

r (r )
R 2 R R 2
dr S j S S j
⇒ = C2 − 1 − + 1 = C 2
−1+ − 1−
2 r
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POTENCIAL EFETIVO EM SCHWARZSCHILD

• Isso significa que, fazendo a associação r· 2 = 2 [E − Veff (r)] , e usando a expressão acima:

( dτ )
2 2 2
dr RS j RS j
= C2 − 1 + − 2+ 3
r r r

RS j 2
[ 2 2r 3 ]
C 2 − 1 RS j2
=2 + − 2+
2r 2r
j2
Vef f
Newt. 2mr 2
• Agora lembre-se que RS = 2GM , e assim temos que: E3
Veff
E2

( dτ )
2

[ 2 r3 ]
dr C 2 − 1 GM j2 GM j 2
=2 + − 2+
r 2r
E1 r
• Portanto, temos que: GM
VG = −
r

C2 − 1 GM j2 GM j 2 −
GM j 2
E→ , e Veff (r) = − + 2− 2mc 2 r 3
2 r 2r r3
Pot. Newtoniano
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VELOCIDADE DE ESCAPE

• A velocidade de escape pode ser definida como a condição de que, na relação:

r· 2 = 2 [E − Veff (r)] ,

num movimento puramente radial (j = 0), para r → ∞ nós temos r· → 0, e


portanto Eesc = 0.

• Ou seja, num raio r a velocidade da partícula deve ser:

2 2GM
vesc(r) = − 2Veff (r, j = 0) =
r

• Note que esse resultado é o mesmo na Relatividade Geral e na Física


Newtoniana!

• No raio de Schwarzschild temos, usando Rs = 2GM/c 2 : ⃗


v esc
2
vesc(RS) = c 2
r
que foi o resultado obtido por Laplace!
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VELOCIDADE DE ESCAPE

• Note que, no caso de Schwarzschild, não há velocidade de escape dentro do horizonte de eventos do
buraco negro (r < RS) : nem a luz consegue escapar.

• Note também que o momento angular não ajuda: de fato, para r → Rs, o potencial efetivo é
aproximado por:

1 j 2 + RS2 3j 2 + RS2 2
lim Veff ≃− − (Rs − r) − (Rs − r) +…
r→RS 2 2 RS
3 2 RS
4

r = RS
ou seja, para r < RS o potencial só pode ir abaixo de -1/2

2 1 1
2E = C − 1 : Emin = − ⟺ Cmin = 0 −
2 2
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VELOCIDADE DE ESCAPE

• Note também que a luz, ao escapar de uma dada região do buraco negro, perde energia de acordo com a

( r )
RS
componente g00 = − 1− — o chamado redshift gravitacional.

• De fato, anteriormente obtivemos que a energia de um fóton emitido de um ponto A, e detectado num
ponto B, é dada por:

EB ν g00(A)
= B =
EA νA g00(B)

• Portanto, um fóton emitido na proximidade de um


buraco negro, em rA , e detectado num ponto rB,
sofrerá um redshift:

EB ν 1 − RS /rA RS rA rB
= B =
EA νA 1 − RS /rB r

• E, claro: um fóton emitido desde rA → RS vai sofrer


um redshift infinito (EB → 0 , νB → 0), qualquer que
seja rB > RS !
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ÓRBITAS EM SCHWARZSCHILD

• Uma análise qualitativa das órbitas pode ser obtida diretamente do


potencial efetivo:

Veff (r)
(4) Órbita circular instável
E4

(3) Trajetória aberta (rmin ou rmax)


E3

(2) Órbita (rmin e rmax)


E2
E1 r
E5 (1) Órbita circular estável
(5) Danou-se
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ÓRBITAS EM SCHWARZSCHILD

• Anteriormente obtivemos o resultado de que a primeira integral da


Equação da Geodésica é dada por ds 2, que pode ser reescrito como:

( dλ )
2

( r2 )
2
dr j
= C 2 − e −a + u 2

onde u 2 = 1 se m ≠ 0, e u 2 = 0 se m = 0, e onde usamos as constantes


de movimento:

( r ) dλ
Rs dt 2 dφ
1− = C (=energia) e r = j (= momento angular) ,

e onde, lembre-se, λ → τ no caso de geodésicas não-nulas.


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ÓRBITAS EM SCHWARZSCHILD

• Agora, note que temos um movimento que é determinado por r(λ) e (através da conservação
2 dφ
do momento angular), por φ(λ) , através da equação r =j.

• Mas essas relações implicam que raio e ângulo podem ser parametrizados diretamente, um
pelo outro.

• Ou seja, podemos, por exemplo, inverter φ(λ) → λ(φ) , e assim r(λ) → r(φ):

2 dφ d j d
r =j → = 2
dλ dλ r dφ

• Portanto, temos:

r 4 ( dφ )
2

( r2 )
j 2 dr 2 −a j 2
2
⇒ = C − e + u

j2 2
dr
r 4
⇒ = dφ 2
( r2 + u )
j2
C2 − e −a 2
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ÓRBITAS EM SCHWARZSCHILD

• Assim, obtemos uma integral do movimento em termos do ângulo:

| j|
∫ ∫
⇒ dr = dφ
( r2 + u 2)
j2
r2 C2 − e −a

−a
Rs
Lembrando que e =1− , obtemos:
r
dr
1 dφ

⇒ φ(r) = dr
− (1 − ) (1 + j2 )
C 2 RS u2 2
r4 2 r
r2 r
j

• À qual juntamos, por completeza, a relação:

C dr

t=±
(1 − ) − (1 − ) ( r2 + u 2)
Rs Rs j2 DEMONSTRAÇÕES NO
r
C2 r MATHEMATICA
AULA 15 - 29/04/2020

PARA A AULA QUE VEM:

• A 4a lista já está sendo preparada…

• Leitura: S. Carroll, Capítulo 5

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