Você está na página 1de 16

6 MOMENTO DE INÉRCIA OU SEGUNDO MOMENTO

O segundo momento de uma área, geralmente conhecido como momento de


inércia (i), em relação a um eixo axial é igual à soma de todos os elementos da área
multiplicado pelo quadrado da distância de cada elemento ao eixo especificado (em
vez de tomar o braço de alavanca - distância “d” - em x ou em y, toma-se o seu
quadrado).
O momento de inércia de uma área elementar é então dado pelas integrais (fig.
143):
x y
i em relação a OY (i longitudinal) = ∫0
2
y⋅d ⋅dx
1 y 3
∫ y ⋅dx
i em relação a OX (i transversal) = 3 0

fig. 143 – Momento de inércia de uma área elementar

No que diz respeito à estabilidade do navio, os mais importantes são, sem


dúvida, o momento de inércia longitudinal do plano de flutuação com relação ao eixo
transversal de meio-navio, e momento de inércia transversal em relação ao plano
diametral.

fig.144a – Semiordenadas fig. 144b – Área elementar dx

Para demonstração das fórmulas dos momentos com relação aos eixos “y”
(longitudinal) e “x” diametral (transversal) nos referimos às figuras 144a e 144b onde
as semiordenadas são: y0; y1; y2; ...; yn e dx a área elementar.

6.1 MOMENTO LONGITUDINAL

Fórmula dos trapézios:

172
se A= ∫ y⋅dx
ou Atotal = d (½ y0 + y1 + y2 + ... + yn-1 + ½ yn)
x

= ∫0
2
y⋅d ⋅dx
e o momento em relação ao eixo “y” i
então i = d [½ y0 · 0d2 + y1· (1d)2 + y2 · (2d)2 + y3 · (3d)2 +...+ ½yn · (nd)2]
e evidenciando d2
i = d3 (½ y0 · 0 + y1· 12 + y2 · 22 + y3 · 32 +...+ ½yn · n2) Ou i = d3 · S2

As deduções das demais fórmulas são similares à acima apresentada. Como


resultado:

1º Fórmula de Simpson:
3
d
i= ⋅S2
3 ou
3
d 2
i= [ y 0⋅0 2 +4 y 1⋅12 +2 y 2⋅22 +. ..+2 y n−2⋅( n−2 ) + 4 y n−1⋅(n−1)2 + y n⋅n2 ]
3

2ª Fórmula de Simpson:
3
i= d 3⋅S2
8 ou

3
i= d 3 [ y 0⋅02 +3 y 1⋅1 2 +3 y 2⋅22 +2 y 3⋅32 + .. .+3 y n−1⋅(n−1)2 + y n⋅n 2 ]
8

3ª Fórmula de Simpson:
d 3
i= d ⋅S 2
12

Fórmula de Newton-Cotes:
i = L 3  S2

Fórmula de Tchébychev:
L3
i= ⋅S
n 2

Fórmula de Gauss:

173
i = L 3  S2
Exemplo 1
As semiordenadas de um plano de flutuação de um navio, separadas a
intervalos comuns de 10,5 m e medidas a partir da popa, são: 0,2; 7,4; 8,7; 9,0;
9,1; 9,2; 9,1; 8,6; 7,8; 5,1; e 0 metros, respectivamente. Determine:
a) a área do plano de flutuação;
b) a posição do centro de flutuação em relação a meio-navio; e
c) o momento de inércia em relação ao centro de flutuação.
Produto para
Seção M. Produto Produto
Ordenada Braço Braço momento de
Nº S para área p/momento
inércia
Pop 0 0,2 1 0,2 +5 1,0 5 5,0
a 1 7,4 4 29,6 +4 118,4 4 473,6
2 8,7 2 17,4 +3 52,2 3 156,6
3 9,0 4 36,0 +2 72,0 2 144,0
4 9,1 2 18,2 +1 18,2 1 18,2
5 9,2 4 36,8 0 Γav = 261,8 0 0
6 9,1 2 18,2 -1 18,2 1 18,2
7 8,6 4 34,4 -2 68,8 2 137,6
8 7,8 2 15,6 -3 46,8 3 140,4
9 5,1 4 20,4 -4 81,6 4 326,4
10 0 1 0 -5 0 5 0
Proa
S= 226,8 Γar = 215,4 S2 =  = 1420,0
Γav = 261,8
S1 = Γar = 46,4
1 1 1
A= ⋅d⋅S= ×10 , 5 x 226 , 8×2=1587 , 6 2
a) Área: 2 3 3 m.

d⋅S 1 10 , 5×46 , 4
= =2 , 148
b) Centro de flutuação F = S 226 , 8 m a ré da seção mestra.

3 3
1 d 10 ,5
i= ⋅S 2 ⇒i=2× ×1420=1 . 095. 885
c) 2 3 3 m4 em relação a meio-navio.

174
iCF = iMP – Ah2  iCF = 1.095.885 – (1587,6 x 2,1482)= 1.088.559 m4.
6.2 MOMENTO TRANSVERSAL

O momento da área elementar (fig. 123b) com relação ao eixo x (Linha Centro)
é
1 1
( y⋅dx ) y 2 = y 3⋅dx
3 3
ou seja:
it 1 X 3
2
= ∫ y ⋅dx
3 0
2 X 3
3 ∫0
it = y ⋅dx

Usando as fórmulas aproximadas:

dos trapézios:
2
i t = ⋅d⋅S 3
3
1ª de Simpson:
2 d 2
i t = ⋅ ⋅S 3 i t = ⋅d⋅S 3
3 3  9
2ª de Simpson:
2 3 1
i t = ⋅ ⋅d⋅S 3 i t = ⋅d⋅S 3
3 8  4

Fórmula de Newtons-Cotes:
2
i t = ⋅L⋅S 3
3

Fórmula de Tchébychev:
2 L
i t = ⋅ ⋅S 3
3 n

175
Fórmula de Gauss:
2 L
i t = ⋅ ⋅S 3
3 n
Exemplo 2
Determine o momento de inércia transversal do plano de flutuação de um navio
cujas semiordenadas, separadas a um intervalo comum de 9 m, são: y 0 = 0; y1 =
2,5; y2 = 6,0; y3 = 9,0; y4 = 11,0; y5 = 12,0; y6 = 10,0; y7 = 7,0; y8 = 5,0; y9 = 2,0 e y10 =
0,5 metros, respectivamente.

Seções Ordenada Produtos para


Ordenadas3 M.S
Nª s momento Inércia t
0 0 0,00 1 0,00
1 2,5 15,62 4 62,48
2 6,0 216,00 2 432,00
3 9,0 729,00 4 2916,00
4 11,0 1331,00 2 2662,00
5 12,0 1728,00 4 6912,00
6 10,0 1000,00 2 2000,00
7 7,0 343,00 4 1372,00
8 5,0 125,00 2 250,00
9 2,0 8,00 4 32,00
10 0,5 0,12 1 0,12
S= 16638,60

2 2
i t = ⋅d⋅S 3 i t = ⋅9⋅16638 , 60
9  9 = 33277,25 m4

Sabemos que inércia é a propriedade pela qual um corpo não pode por si só
alterar seu estado de repouso ou de movimento; que para superar esta propriedade
é necessária certa quantidade de força. Que é muito mais difícil parar um caminhão
pesado do que um carro de passeio que estejam se movendo com a mesma
velocidade. É óbvio então que quanto maior o peso maior será sua inércia; quanto
maior a “massa” maior será a inércia. RELEMBRANDO: EMBORA SABENDO DE

176
SUAS DIFERENÇAS, PODEMOS CONSIDERAR, PARA OS PROPÓSITOS DESTE
ESTUDO, MASSA E PESO COMO SENDO A MESMA COISA.

Sabemos ainda que o comportamento de um corpo em um movimento ordinário


depende da quantidade de forças nele aplicadas, porém, quando há movimento
rotacional (giratório), o comportamento depende do “momento” das forças aplicadas.
De modo um pouco similar, embora a inércia em movimentos ordinários dependa da
massa, a inércia no movimento rotacional depende de uma quantidade chamada de
“momento de inércia” ou “segundo momento”. Isto não significa dizer que momento e
momento de inércia são independentes das forças aplicadas no corpo. De um modo
tosco de falar, podemos dizer, no caso de movimento ordinário, quanto maior a
massa, ou inércia, maior a resistência para alterar o comportamento do corpo; no
caso do movimento rotacional, quanto maior o momento de inércia, maior a
resistência ao movimento de rotação.

O que é momento de inércia? De que propriedades do corpo ele depende?

Considere as figuras 145a e 145b abaixo:

fig. 145a – prancha de madeira (peso P)

fig. 145b – Prancha de aço (peso P)

Seja uma prancha de madeira de comprimento AB equilibrada no bloco CD (fig.


145a): se for aplicada uma pequena força instantânea no sentido descente, a
prancha irá adquirir um movimento oscilante sobre seu ponto de equilíbrio em CD.

177
Substituindo a prancha de madeira por uma de aço com exatamente as
mesmas dimensões e repetindo a experiência, o movimento oscilante da prancha de
aço será muito mais lento do que o da prancha de madeira.
Isto mostra que o momento de inércia depende da massa (peso). Mais
exatamente, é diretamente proporcional à massa (peso) do corpo.
Se substituirmos a prancha por uma de mesma massa (peso), porém de
dimensões menores (fig. 145b), e aplicarmos a mesma força aplicada anteriormente,
a prancha, irá oscilar mais rápido. Desde que a massa (peso) da prancha é a
mesma, o aumento na oscilação deve-se à diminuição do comprimento.
Isto mostra que o momento de inércia depende também do comprimento. Uma
dependência igual ao quadrado do “comprimento efetivo” chamado de “raio de giro”.
De acordo com o exposto podemos dizer que
Momento de inércia = massa (peso) x (raio de giro) 2;
Por demonstração,

Raio de giro = √ ℓ2
12

Assim, onde “i” e o momento de inércia, “m” a massa (ou peso) da prancha e
ℓ o comprimento:
2
mℓ
i= 12

Considerando a unidade de peso da prancha por sua por unidade de


comprimento, isto é, considerando o peso de um quilograma por metro de
comprimento, “m” e “ ℓ ” (prancha de 5 quilos de peso por 5 de comprimento, ou 6 x
6, etc...):
3

i = 12

O momento de inércia (i) de uma área em relação a um eixo (OO) paralelo e a


certa distância “h” do eixo (NA) que passa pelo centróide da área é obtido da
seguinte maneira (fig 146):

178
fig. 146 – Momento em relação ao eixo OO

Seja iG = momento de inércia da área A em relação ao eixo NA que passa


pelo seu centro de gravidade;
h = distância do eixo dado (OO – paralelo a NA) ao eixo NA;

Então: Momento de inércia (i) de uma área (A) em relação ao eixo “OO” é dado
pela fórmula
i = iG + Ah2 (Teorema dos eixos paralelos)

Portanto, o momento de inércia de uma área em relação ao eixo que passa


pelo seu centro de gravidade é sempre menor que um outro, paralelo a ele.

Existem momentos de inércia não só de áreas, mas também de massas, de


volumes e tal.

6.3 MOMENTO DE INÉRCIA DE ALGUMAS FIGURAS REGULARES

Os momentos de inércia de algumas figuras regulares podem ser expressos em


fórmulas simples como se segue:

1) Retângulo

Momento de inércia de um retângulo em relação a um eixo em seu plano,


paralelo a um lado e passando pelo seu centro, é:

3
BD
i xx =
1 12
fig. 147 – Eixo paralelo a um lado, passando pelo centro

Se o eixo coincidir com um dos lados:

179
3
BD
i xx =
1 3

fig. 148 – Eixo coincidindo com um lado


2) Triângulo

Momento de inércia de um triângulo em relação a um eixo em seu plano,


paralelo a um dos lados e passando pelo seu centróide é:

3
BH
i xx =
1 36

fig. 149 – Eixo paralelo a um lado, passando pelo centro

3
BH
i xx1 =
6

fig. 150 – Eixo coincidindo com um lado

3) Círculo

O momento de inércia de um círculo de diâmetro “D” em relação a um eixo


em seu plano e passando pelo seu centro é:

4
πD
i xx =
1 64

fig. 151 – Eixo coincidindo com o diâmetro

Se o eixo é perpendicular a este plano do círculo e passa pelo seu centro o


momento de inércia é chamado de momento de inércia polar (J) e é:

180
2
πD
J=
32

fig. 152 – Eixo perpendicular ao plano do círculo


Exemplo 3
As semiordenadas de um plano de flutuação de 200 m de comprimento, a partir
da proa são: 0,24; 2,88; 5,52; 8,04; 9,72; 10,80; 11,28; 11,04; 10,32; 7,56
e 0 metros, respectivamente. Calcule a área, a posição do centro de flutuação
com relação seção de meio-navio e os momentos de inércia relacionados aos eixos
transversal e longitudinal que passam por F.
Sendo L = 200 m dividido por onze ornadas temos então 10 espaçamentos logo:
200
d= =20
10 m
Prod.
Prod. Prod. p/ Prod. para
Nº Ord. M.S. Braço Braço para Ordenada3 M.S.
p/área momento IT
IL
0 0,24 1 0,24 0 0 0 0 0,01 1 0,01
1 2,88 4 11,52 1 11,52 1 11,52 23,89 4 95,56
2 5,52 2 11,04 2 22,08 2 44,16 168,20 2 336,40
3 8,04 4 32,16 3 96,48 3 289,44 519,72 4 2078,88
4 9,72 2 19,44 4 77,76 4 311,04 918,33 2 1836,66
5 10,80 4 43,20 5 216,00 5 1080,00 1259,71 4 5038,84
6 11,28 2 22,56 6 135,36 6 812,16 1435,25 2 2870,50
7 11,04 4 44,16 7 309,12 7 2163,84 1345,57 4 5382,28
8 10,32 2 20,64 8 265,12 8 1320,96 1099,10 2 2198,20
9 7,56 4 30,24 9 272,16 9 2449,44 432,08 4 1728,32
10 0 1 0 10 0 10 0 0 1 0
S = 235,20 S1 = 1 305,60 S2 = 8 482,56 S3 = 21 565,65

Calculando a área do plano:


1 d d 20
A= S ⇔ A=2 S ⇒ A=2× ×235 , 20 ⇒
2 3 3 3 A = 3 136 m2

Calculando a distância de centro de flutuação para a seção de meio-navio:


d⋅S1 20×1305 , 6
FPF= = ⇒
S 235 ,2 FPF = 111,02 m

181
L
FPF−
FMP = 2 = 111,02 – 100  FMP = 11,02 m

Calculando o momento de inércia longitudinal que passa por “F”:


3 3
1 d 20
i LFP = ¿ S 2 ⇒i L FP =2× ¿ 8482 ,56 iL
2 3 3  FP = 45 240 320 m4
2
i L =i L − A⋅FPF iL
F FP = 45240320 – (3136x111,022)  F = 6 587 455 m4

Calculando o momento de inércia transversal que passa por “F”:


2 2
i t = ⋅d⋅S 3 ⇒i t = ×20 x 21565 ,65
9 9  it = 95 847,4 m4.

182
6.4 EXERCÍCIOS RESOLVIDOS

1) O plano de flutuação de uma barcaça retangular tem 12 m de comprimento e 5 m


de largura. Determine o momento de inércia em relação: (a) à linha de centro do
plano transversal; (b) à linha de centro do plano diametral.
L = 12 m

L = 12 m
B=5m B=5m

fig. 153a – a Exercício 1 fig. 153b – Exercício 1

3 3 3 3
B⋅L 5×12 L⋅B 12×5
= =720 = =125
a) i = 12 12 b) i = 12 12

2) Uma barcaça vazia tem 120 m de comprimento e 20 m de boca. Determine o


momento de seu plano de flutuação em relação às suas linhas de centro
longitudinal e transversal.
L = 120 m

L = 120 m

B = 20 m B = 20 m

fig. 154a – Exercício 2 fig. 154b Exercício 2

183
3 3
L⋅B 120×20
= =10×8000=80000
a) i = 12 12
3 3
B⋅L 20×120 20×172800
= = =20×14400=2880000
b) i = 12 12 12

3) Determine o momento de inércia de um retângulo de 6 m de comprimento por 2


m de largura, em relação às suas linhas de centro.

L=6m
L=6m

B=2m B=2m
fig. 155a – Exercício 3 fig. 155b – Exercício 3

3 3 3 3
B⋅L 2×6 L⋅B 6×2
= =36 = =4
a) i = 12 12 b) i = 12 12

184
6.5 EXERCÍCIOS PROPOSTOS

1) Uma grande área quadrada tem uma pequena área quadrada retirada de seu
centro de tal modo que o segundo momento do quadrado menor, em relação ao
eixo que passa pelo centróide comum, é o mesmo que o segundo momento dá
área restante em relação ao mesmo eixo. Determine qual proporção da área
original foi tirada fora.

Resposta: 0,707 %.

2) Determine o segundo momento em relação às diagonais de um quadrado de lado


2a.
8 4
a
Resposta: 3 m4.

3) Compare o segundo momento de um retângulo de 40 cm por 30 cm em relação


ao eixo que passa pelo centróide, e é paralelo ao lado de 40 cm, com o segundo
momento que passa pelo centróide, e é paralelo ao lado de 30 cm.
9
Resposta: 16 .

4) Uma viga mestra H é construída com chapas de aço de 5 cm de espessura. A


rede central tem 25 cm de altura e a largura total de cada de um dos flanges
horizontais é de 25 cm. Ache o segundo momento da última seção em relação a
um eixo que passa pelo centróide e é paralelo aos flanges horizontais.

Resposta: 63281,25 m4.

185
5) As semiordenadas de um plano de flutuação de um navio, separadas a intervalos
comuns de 6 m, são y 0 = 0; y1 = 2,1; y2 = 3,8; y3 = 5,2; y4 = 5,1; y5 = 4,7; y6 =
3,5; y7 = 1,9 e y8 = 0 metros, respectivamente. Determine o momento de inércia
em relação à linha de centro.

Resposta: 2004 m4.


6) O plano da linha d’água de um navio tem 36 m de comprimento; as
semiordenadas, separadas a intervalos comuns e começando da proa, são: 0;
4; 5; 6; 6; 5 e 4 metros, respectivamente. Calcule o segundo momento
da área do plano de flutuação em relação à linha de centro e em relação ao eixo
transversal que passa pelo centro de flutuação.

Respostas: 3154,66 m4 e 28277,581 m4.

7) O plano da linha d’água de um navio tem 120 m de comprimento; as


semiordenadas, separadas a intervalos comuns e começando da proa, são: 0;
3,7; 7,6; 7,6; 7,5; 4,6 e 0,1 metros, respectivamente. Calcule o segundo
momento da área do plano de flutuação em relação à linha de centro e em
relação ao eixo transversal que passa pelo centro de flutuação.

Respostas: 18086,947 m4 e 871106,57 m4.

8) As semiordenadas do plano da linha d’água de um navio, separadas a intervalos


comuns a partir da proa, são: 0; 1,3; 5,2; 8,3; 9,7; 9,8; 8,3; 5,3 e
1,9 metros, respectivamente. Se o intervalo comum é de 15,9 m, determine o
segundo momento da área do plano em relação à linha de centro e ao eixo
transversal que passa pelo centro de flutuação.

Respostas: 35026,665 m4 e 1101857,3 m4.

9) O plano da linha d’água de um navio tem 120 m de comprimento; as


semiordenadas, separadas a intervalos comuns e começando da proa, são: 0;
1,3; 3,7; 7,6; 7,6; 7,5; 4,6; 1,8 e 0,1 metros, respectivamente. Os

186
espaços entre as três primeiras e as três últimas ordenadas são iguais à metade
dos espaços entre as demais semiordenadas. Determine o segundo momento da
área do plano em relação à linha de centro e ao eixo transversal que passa pelo
centro de flutuação.

Respostas: 20263,991 m4 e 795414,21 m4.

10)O plano da linha d’água de um navio tem comprimento entre perpendiculares de


90 m; as semiordenadas, separadas a intervalos comuns e começando da proa,
são: 0; 2; 4,88; 6,71; 7,31; 7,01; 6,40; 2 e 0,9 metros,
respectivamente. Determine o segundo momento da área do plano em relação à
linha de centro e ao eixo transversal que passa pelo centro de flutuação.

Respostas: 287075,6 m4 e 10472,5 m4

11) O plano de flutuação de um navio tem 18 m de comprimento. As semiordenadas,


igualmente separadas a partir da proa são: 0; 1,2; 1,5; 1,8; 1,8; 1,5 e 1,2 metros,
respectivamente. Determine o segundo momento da área do plano em relação à
linha de centro.

Resposta: 42,588 m4.

12) O plano de flutuação de um navio tem 18 m de comprimento. As semiordenadas,


igualmente separadas a partir da proa são: 0; 1,2; 1,5; 1,8; 1,8; 1,5 e 1,2 metros,
respectivamente. Determine o segundo momento da área do plano em relação
ao eixo transversal que passa pelo centro de flutuação.

Resposta: 1057,63 m4.

187

Você também pode gostar