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Curso Profissional deTécnico de Desporto

Animação e
Lazer

UFCD 9521 – Atividades de deslize

2022/2023
Critérios de avaliação:
Quantificação dos
Áreas de domínio do
Instrumentos de recolha de informação instrumentos de
conhecimento
avaliação

- Teste de avaliação
- Trabalho grupo com recurso a apresentação oral
- Caderno diário 70%
- Exercícios realizados em sala de aula
Saber Fazer - Participação
- Interesse
- Empenho 10%
- Espírito Crítico
- Postura
- Civismo
Saber Ser - Respeito 10%
- Comportamento
Saber Estar - Pontualidade
- Assiduidade 10%
Avaliações

- 2 testes
- Trabalho de grupo sobre manobras de surf
- Apresentação do trabalho de grupo
- Caderno diário
- Fichas de trabalho
Surfing

É uma prática desportiva marítima, considerada parte do grupo de


atividades denominadas desportos de natureza/radicais, dado o seu aspeto
criativo, cuja proficiência é verificada pelo grau de dificuldade dos movimentos
executados ao acompanhar o movimento de uma onda do mar sobre uma
prancha ou através apenas do próprio corpo.
Surf BodyBoard

BodySurf Modalidades de SkimBoard


Surfing

LongBoard Stand up Paddle


Surf
O Surf é um desporto aquático, individual, radical, que consiste em
deslizar sobre as ondas do mar com uma prancha, efetuando,
simultaneamente, diversas manobras com diferentes graus de dificuldade.

BodySurf
O BodySurf é considerado a mais pura forma de surf e talvez a primeira
de todas. A sua prática prescinde de qualquer suporte material, bastando
apenas o corpo do praticante e uma onda. No entanto é permitido o uso de
pés de pato.
Bodyboard
À do semelhante do surf, com a exceção que o bodyboarder realiza as
manobras deitado, numa prancha retangular e mais curta auxiliando-se dos
pés de pato para melhorar o controlo da prancha e gerar maior propulsão.

Stand up Paddle

Surgiu na sequência dos instrutores de surf poderem estar de pé nas aulas


de surf em grupos grandes permitindo-lhes uma maior visibilidade. Muito
idêntico ao surf, o praticante utiliza um paddle para o ajudar a manobrar a
prancha.
SkimBoard

O skimboard baseia-se em deslizar sobre uma fina camada de água, à


beira-mar, com recurso a uma prancha leve (madeira, espuma ou fibra de
vidro). Hoje em dia existem duas variantes desta modalidade: o skimboard da
costa (praticado ao longo da linha da praia, de preferência com maré baixa) e
o skimboard de ataque (onde o skimmer desliza obliquamente ao encontro
das ondas).
Origens, tendências e evolução do surf

Desde que o primeiro humano decidiu nadar no oceano que o contacto com as
ondas existe. Nessa medida podemos dizer que o bodysurf é a forma mais antiga
de apanhar uma onda. Apesar de não existirem factos concretos no que a datas e
locais diz respeito, é universalmente aceite a ideia que terá sido no Oceano
Pacífico que o surf nasceu.
Origens, tendências e evolução do surf

Alguns peruanos reclamam para si a génese do surf, afirmando que os


primeiros habitantes daquele país terão sido os pioneiros, ao deslizarem nas ondas,
usando uma espécie de prancha feita com canas, quando voltavam de expedições
de pesca, há cerca de 4000 anos.
Todavia, a origem da arte do surf, é geralmente atribuída aos polinésios. Surfar
era uma parte fulcral da antiga cultura polinésia. O chefe de uma comunidade era
sempre o mais habilidoso nas ondas, com a melhor prancha, feita da melhor
árvore. As classes mais altas tinham acesso às melhores praias e às melhores
pranchas, enquanto os plebeus não tinham acesso a certas praias. No entanto,
mesmo as classes mais baixas podiam aspirar a ganhar esse acesso e prestígio, se
demonstrassem habilidade para surfar.
Foi em 1779 que o mundo ocidental ouviu falar de surf, através dos diários do
Tenente James King, que ia a bordo de uma expedição britânica. James King fez
uma referência ao que apelidava de "exótico passatempo" dos locais no Havai.
Rapidamente os europeus começaram a usar o Havai como ponto de paragem
durante as travessias do Oceano Pacífico, o que levou em 1821 missionários da
Grã Bretanha a chegarem ao Havai para impor a sua religião e oprimir as
ideologias das populações nativas. A prática do surf era vista por estes
missionários como imprópria e a mesma foi banida, o que quase levou à extinção
desta tradição havaiana.
A ressurreição da cultura do surf passou pelas mãos de dois homens: George
Freeth e Duke Kahanamoku. George foi um dos primeiros 'beach boys' de Waikiki,
um grupo que ainda praticava o (na altura) raro desporto do surf. Freeth conheceu
em 1907 um escritor americano, Jack London, que rapidamente ficou fascinado
com o desporto. O escritor publicaria um artigo sobre esta prática e tornaria
célebre George Freeth. George mudava-se para a Califórnia, onde demonstrava as
suas habilidades em Venice Beach, ficando conhecido como o "homem que
conseguia andar na água". É por isso justamente atribuído a Freeth o mérito de ter
chamado a atenção dos americanos para o surf.
Mas quem levou o nome do surf um pouco por todo mundo foi Duke
Kahanamoku, que em 1912, em representação dos Estados Unidos, ganhou várias
medalhas nos Jogos Olímpicos de 1912 em Estocolmo. A partir desse momento,
Duke viajou pelo mundo como embaixador havaiano, e espalho o espírito Aloha
por todo o mundo, apresentando o surf em países com a Austrália e a Nova
Zelândia, que rapidamente abraçaram a modalidade. Um dos companheiros de
Duke foi o californiano Tom Blake, também ele um dos pioneiros do surf, ao
organizar o primeiro campeonato de surf do Pacífico, que ele próprio venceu.
O surf é reconhecido como modalidade Olímpica em 2021 nos Jogos
Olímpicos de Tóquio.
Os equipamentos do surf
Alguns dos principais equipamentos necessários para a prática do surf são:

• Prancha;

• Leash;

• Parafina.
Prancha de Surf

Sem ela, não há como surfar. É o que liga o surfista à água.


Uma prancha é uma plataforma comprida e flutuante, usada
para surfar ondas. Elas são relativamente leves, mas
suficientemente fortes para suportar o peso de uma pessoa em
cima dela na onda.

As pranchas modernas são feitas de poliuretano ou espuma de


poliestireno cobertas com camadas de fibra de pano de vidro e
polyester ou resina de epoxy.
Prancha de Surf
Nose: A parte dianteira da prancha. Esta pode ser pontiaguda ou
arredondada.
Rail: As bordas da prancha. Um rail arredondado é chamado de macio,
enquanto um mais quadrado é chamado de duro.
Deck: A parte superior da prancha, onde o surfista está. A parafina é
aplicado nesta superfície.
Stringer: Uma parte fina de madeira que percorre a prancha desde o nose
até ao tail que aumenta a resistência da prancha.
Leash Plug: Um recorte no “deck” da prancha perto do tail que tem um
orifício que contém uma pequena caixa onde o leash é atado.
Tail: Extremidade traseira da prancha. A forma/shape do tail afeta o modo
como a prancha responde
Prancha de Surf
Rocker: É a curvatura no fundo da prancha desde o nose (o bico) ao tail
(traseira) da prancha. Aumentar a curvatura torna a prancha mais manobrável,
mas reduz a velocidade e vice-versa.

Fins/Quilhas: Os fins dão direção e projeção na face da onda. Eles evitam que
a prancha tenha um deslizamento lateral incontrolável.
Em 1980 o Australiano Simon Anderson criou a prancha de 3 fins (Tri-Fin). Nos
finais dos anos 90, um sistema de fins removíveis foram desenvolvidos,
permitindo aos surfistas mudar o tamanho e a forma dos fins usados
consequentemente e desempenho da prancha.
Formas das Pranchas
Formas das Pranchas
Egg
As modernas pranchas hibridas têm um perfil e um tail mais
arredondado que os longboards e surfam ondas pequenas com
qualquer tipo de conjunto de quilhas. São conhecidas por funboard. É
uma prancha fácil de surfar que permite mais erros que uma prancha de
alta performance ou truques. São indicadas para iniciados, veteranos ou
para pessoas de grande porte físico que geralmente têm melhor
performance em condições do mar onde os tradicionais long e
shortboards não têm.
Formas das Pranchas

Fish
Radicalmente pequena, abaixo dos dois metros, criada em 1970
pelo Skip Frye e muito popular em ondas pequenas. São também
exageradamente largas e planas (pouco rocker) e por isso deslizam
com grande facilidade pela face da onda. No princípio tinham um
conjunto de quilhas duplas com um tail rabo de peixe.
Formas das Pranchas

Gun
Prancha para ondas grandes (mais de 2.5 metros). Fina, com um formato tipo agulha, usa um
conjunto de três quilhas ou só de uma. Normalmente parece uma shortboard mas com o tamanho
de uma longboard.
Formas das Pranchas
Longboard
Primeiramente só tinha um fin, um nose muito largo e um
comprimento de 3 a 3.5 metros. Pode ser chamada Mal, que é
uma versão mais curta do Malibu. É um dos, senão o mais
popular, tipos de longboard.
Formas das Pranchas

Hybrid (também chamado FunBoard ou Mini-mal)


Com base no modelo arredondado do longboard, mas de
tamanho reduzido para proporcionar maior capacidade de
manobrabilidade. Pode ser usada com uma ou três quilhas.
Formas das Pranchas

Shortboard
A mais popular e versátil das pranchas pequenas. Caracterizada
pelo nose pontiagudo e de pequenas dimensões. Usam conjuntos de 3
a 5 quilhas. É usada no surf de alta performance e de truques.
Formas das Pranchas

Tow-Board
Pequena prancha especializada e com presilhas para os pés. Permite que o surfista
seja rebocado por um jet ski a grande velocidade e apanhar ondas não acessíveis através
da remada. Geralmente usada pelos surfistas de elite pois as ondas que estas pranchas
surfam podem ter mais de 20 metros
Tipos de Tail
Squash tail
Tornou-se muito popular quando as 3 quilhas apareceram. É um tail que desliza
melhor pela água por causa da largura. Indicado para ondas pequenas. Permite curvas
apertadas que encaixa bem na maneira moderna de surfar.

Square tail
Tail é diferente do squash tail por causa da forma dos cantos. O efeito é entre o rabo
de peixe e squash tail. É indicada para curvas apertadas e ondas pequenas.

Pin tail
Tail normalmente usado em pranchas com mais de 2 metros. É indicada para ondas
grandes, poderosas e rápidas. Por causa da sua reduzida área consegue controlar a
velocidade e responde muito rapidamente nas curvas.
Tipos de Tail
Round Pin tail
Oferece uma linha redonda ao surf por causa da área reduzida. Tail mais usado em
ondas poderosas. Também é recomendado para surfistas que não fazem tanta pressão
no pé de trás.

Swallow tail
Começaram a ser usadas desde que as duas quilhas foram introduzidas. Irá produzir
uma sensação muito similar às Square Tail. Dá curvas ainda mais apertadas e é
indicada para alguém que procure este tipo de surf.
Prancha de Surf

Leash

É a corda que une o surfista à prancha. Geralmente é


presa no calcanhar do indivíduo, a fim de evitar que ele
perca a prancha ou que ele tenha dificuldades para subir
nela novamente em caso de queda.
Wax/Parafina

O wax das pranchas é uma fórmula natural da cera de


abelhas e cera sintética para aplicar no “deck” da prancha
para evitar que o surfista escorregue da prancha quando
está a remar ou a surfar. Na maior parte do wax vem
descriminado a temperatura da água para o qual é
indicado.

APLICAÇÃO DO WAX
O wax é aplicado numa prancha por friccionamento, aplicando de “rail a rail” e do “nose”
até ao “tail” (do pé da frente para trás). Depois de aplicar várias camadas, num local protegido do
sol para evitar o derretimento do wax, é aplicado um revestimento final, friccionando o wax com
movimentos circulares.
EQUIPAMENTOS PARA A PRÁTICA DO
BODYBOARD

▪ Prancha: As pranchas de bodyboard são diferentes das


pranchas de surf, são menores e de formato diferente. O
tamanho ideal para uma prancha de bodyboard é que esta
chegue à zona do umbigo do atleta.

▪ Leash: A leash serve para que a prancha se mantenha


ligada ao pulso do atleta. É indicado que a leash tenha
destorcedor.
Como escolher a prancha:

• O critério número 1 é, sem dúvida, as medidas da prancha. A


regra geral consiste em escolher uma prancha que chega ao
umbigo, ou aproximadamente 2,5 cm.

Se surfamos ondas pequenas, devemos escolher pranchas ligeiramente maiores para gerar mais
velocidade, e se for ao contrário, se surfamos ondas grandes, devemos escolher pranchas
ligeiramente mais curtas para ter mais capacidade de manobra.
• O critério número dois tem a ver com o tipo de tail da prancha. As pranchas de bodyboard
podem ser separadas em duas categorias: bat tail ou crescent tail.

De forma geral, um tail largo (Crescent tail) contribui com estabilidade e velocidade ao
bodyboard. Por outro lado, um tail estreito (bat tail) contribui com capacidade de manobra.

Crescent Tail Bat Tail


• O critério número três diz respeito aos materiais utilizados no fabrico da prancha.

O tipo de espuma utilizada reflete o peso, rigidez e no movimento da prancha de bodyboard.

As duas principais utilizadas são o Polietileno e o Polipropileno. Em 2014 chegou o NRG, um


polipropileno de baixa densidade.

Polietileno – mais flexível e mais pesado;


Polipropileno – mais rígido e mais leve

As propriedades mecânicas das espumas são afetadas pela temperatura da água. A água fria faz com
que as pranchas sejam mais rígidas, e a água quente faz com que elas sejam mais flexíveis.

Para iniciantes, as pranchas de Polietileno são as mais adequadas!!


Os equipamentos do Bodyboard

Pés de Pato: Os pés de pato são também necessários para a prática de bodyboard. É também
necessário que estas se mantenham no lugar para evitar que se percam e desapareçam na água, pelo
que deverão ter fixadores que consistem em barbatanas de nylon ou presilhas de velcro que se
fixam no tornozelo do desportista.

Os pés de pato para bodyboard são indispensáveis, e a sua


escolha é quase tão importante como a escolha da própria prancha.

Os critérios de escolha devem ser: forma, rigidez, conforto e o tamanho


Forma:
Há muitas formas diferentes disponíveis no mercado e a sua escolha depende do estilo de bodyboard
que vamos realizar (ex: “Prone” ou “Drop Knee”)

Rigidez:
Pés de pato flexíveis geram boa propulsão, rapidez e conforto, mas o arranque é lento. Ao contrário,
pés de pato rígidos garantem uma grande aceleração no arranque.

Conforto:
O conforto dos pés de pato depende da flexibilidade do espaço para os pés. Para que se adaptem à
forma do pé, quanto mais flexíveis, mais confortáveis serão.
Tamanho:
É fundamental que os pés de pato sejam do tamanho apropriado para que não crie dor no pé. Se o pé
estiver entre dois tamanhos diferentes, pode usar meias de neopreno.

Os tamanhos podem variar de acordo com cada marca:

– S: 38-39,5
– M: 40,5-42
– ML: 42-43
– L: 43-45
– XL: 45-47
WetSuit

Um fato de surf é um fato protetor usado para desportos


aquáticos. Um fato de surf moderno é na maior parte das vezes feito
de um fino neopreno. Os fatos ajudam a manter o calor do corpo
conservando a água que foi aquecida através do calor do corpo. Um
fato deve estar ajustado confortavelmente ao corpo para funcionar
com eficiência, se o fato estiver demasiado largo permitirá que a água
escape entre o fato e o corpo, levando o calor do corpo com ela.
Tipos de Fato de Surf
Os fatos são feitos com diferentes espessuras, dependendo das condições onde vão ser usados.
Quanto mais espesso for o fato mais quente ficarás. Um fato espesso é pouco maleável, por isso, a
mobilidade é restrita. Um fato é normalmente descrito em termos de espessura. Por exemplo, um fato
com um torso com a espessura de 5mm e membros com a espessura de 3 mm será denominado de “5/ 3”.
Os fatos que existem são:

Shorty
Fato de Primavera, cobre o dorso e não tem mangas nos braços e pernas.

long john
Só cobre o torso e pernas, não tem braços.

Full Suit / Fato completo


Cobre o dorso e comprimento total dos braços e pernas.
▪ Também recomendado o uso de uma camisola de licra, que ajuda à proteção contra o frio e é de rápida
secagem. A camisola de licra protege o corpo do praticante de bodyboard contra possíveis abrasões devido à
utilização da prancha e às manobras. Caso o desportista fique na praia a descansar, esta camisola funciona
também como proteção solar.
Protetor Solar
A segurança deve estar sempre primeiro e, tendo em conta que o praticante deste
desporto poderá passar muito tempo na água e na praia, mesmo que em horas de menor
calor, deverá ter consigo protetor solar.

Capacete de Segurança
Há ainda a referir que em alguns pontos ou algumas praias é também necessário o uso
de um capacete de segurança de modo a evitar lesões caso a praia seja rochosa ou o
desportista possa embater contra corais ou rochas.
Capa da Prancha

É um saco para a prancha muito usada para viagens, que tem como finalidade
proteger a prancha de batidas e arranhões.
Equipamentos Skimboard

O skimboard está ganhando cada vez mais popularidade. Existem muitas variações de skimboard e
isso influência a escolha da prancha.

Como escolher a prancha:

• A escolha da prancha depende do tipo, tamanho e


curvatura.
Existem dois tipos principais de skimboards:
- skimboards de espuma
- skimboards de madeira.
Com base na sua construção, existem também duas variações de skimboards de espuma. As pranchas
de espuma podem ter uma construção sandwich ou uma construção feita 100% de espuma.

As pranchas sandwich são produtos de alta qualidade, porém mais frágeis. Têm uma capacidade de
flutuação média, adequada para ondas maiores.

As pranchas 100% de espuma têm uma flutuabilidade alta e são destinadas a crianças e iniciantes.

Também existem pranchas de carbono, mas são normalmente usadas por profissionais.
Os skimboards dividem-se em duas categorias:
- Flatland/inland (águas rasas como riachos, lagos, poças, rios e marés baixas ao longo da
praia)
- Wave skimming (linhas de costas onde as ondas rebentam sobre águas mais profundas).

Considerando estas duas categorias e o nível de habilidade do praticante, devemos escolher:

• Pranchas sandwich são geralmente as preferidas por praticantes de wave skimming uma vez que
são mais leves, mais grossas e mais flexíveis, permitindo flutuar com facilidade sobre as ondas.

• Pranchas de madeira são mais adequadas para flatland/inland, já que são pranchas mais pesadas
(baixa flutuabilidade), portanto são perfeitas para águas rasas.
Relativamente ao tamanho, podemos afirmar que este é determinado por vários fatores, como o
peso, altura, velocidade (capacidade de correr para apanhar uma onda), a experiência e o estilo.

A velocidade é um dos fatores cruciais. Quanto maior a velocidade, maior a flutuabilidade, facilitando o
skimming. No entanto, a flutuabilidade também depende do peso que se coloca na prancha. Quanto maior
a prancha, maior a flutuabilidade.

Os Skimmers experientes normalmente preferem pranchas menores, pois são mais manobráveis tornando
mais fácil a execução de truques.

Skimmers menos experientes precisam de pranchas maiores que possam suportar o seu peso, o que
facilita a deslocação na superfície e o equilíbrio.
No que diz respeito à Curvatura (rocker) e tail da prancha, existem 2 modelos:

1) Twintip, ou simétricas, onde o nose e o tail possuem a mesma forma.


Isso permite fazer truques nas duas direções.

As formas mais comuns de twintip são Streamline e Proto. O formato


Streamline tem maior capacidade de manobra, enquanto o formato Proto
oferece mais estabilidade.

2) Wave skimming, possuem um nose e um tail diferentes. Essas


pranchas são direcionais e parecem-se mais com o surf.
Um rocker mais íngreme (nariz mais dobrado) facilita o skimming em águas onduladas, mas pode
perder alguma velocidade. Um nariz mais plano, com um rocker superficial, é mais adequado para
águas calmas, onde, consequentemente, poderá ganhar mais velocidade.
No outro extremo da prancha, encontra-se a tail. O tail possui várias variações, mas as mais comuns
são o pin tail, a square tail e a W-tail (cauda de andorinha). As pin tail fornecem um bom equilíbrio
na água, enquanto as square e as W-tail, aumentam a agilidade na prancha, melhorando as
manobras.
Equipamento STAND UP PADDLE
É necessário:
- Prancha de stand up paddle;
- Paddle;
- Colete de flutuação

As pranchas de paddle são desenhadas correspondendo à flutuação otimizada de acordo com


o peso do praticante, de modo a garantirem estabilidade e conforto.

Em função do nível de prática, quer seja principiante, intermédio ou avançado, pode optar por
uma prancha menos volumosa ou mais estreita, logo mais rápida e menos estável.
A prancha de paddle em função da sua compacidade, existem pranchas de paddle rígidas e pranchas
de paddle insufláveis.

A vantagem de uma prancha de paddle insuflável é a solidez, não há risco de lesões em caso de
choque e cabe dentro de uma mochila, logo pode ser transportado dentro da mala do carro.

.
Uma prancha de paddle rígida tem melhor deslize, mas
ocupará muito mais espaço
Regras
Aprender as regras de segurança no surf irá garantir diversão aos seus
praticantes evitando acidentes com outros surfistas na água. O principal problema
é a segurança. As pranchas podem ser potencialmente perigosas se entrarem em
contacto com outros surfistas.
As boas ondas têm um pico.

Pico - parte da onda que rebenta primeiro e a mais vertical de toda a onda
O surfista mais perto do pico da onda, tem o direito a surfar essa onda.

Porquê?
Porque se surfa a “fugir” das espumas.
O pico é que vai ditar que direção se vai na onda (direita ou esquerda).
- Quando apanhamos ondas que não são nossas é considerado uma forma de
desrespeito para com os outros surfistas e potencialmente muito perigoso.

- Quando ultrapassamos uma onda que alguém está a surfar devemos remar
para a espuma. Vamos apanhar com a espuma, mas para ultrapassar a onda
não devemos nos colocar à frente do surfista.
- Não devemos fazer surf onde está muita gente porque expõem-se facilmente
aos acidentes.

- De qualquer modo os iniciados não precisam de uma onda perfeita.

- Quem se aventura nestes locais e comete erros, põe a sua e a vida dos outros
em risco.
Regras básicas para praticar Surf

• Espera pela nossa vez;


• O surfista que está mais dentro tem prioridade;
• Não apanhar a onda de outro surfista;
• Não ultrapassar;
• Partilhar as ondas que rompem dos 2 lados;
• Não apanhar todas as ondas;
• Posicionarmo-nos fora do alcance dos outros surfistas.
• Não abusar dos nossos direitos.
• Não usar a violência.
• Conhecer as nossas limitações
• Ensinar os principiantes.
• Cuidar do meio ambiente.
• Ser amável com os outros surfistas.
Perigos no Surf

No surf o perigo de afogamento está sempre presente. Devido a este perigo, quando se está a
surfar, o surfista não deverá assumir que terá sempre a prancha consigo para mantê-lo a flutuar.

Um surfista tem que se sentir confiante que consegue nadar com segurança de volta para a
praia sem a ajuda da prancha.

Contudo, mesmo que o surfista tenha confiança na sua habilidade de nadar, há sempre a
possibilidade de ficar magoado ou mesmo inconsciente.

A incapacidade de nadar faz com que seja importante surfar com outras pessoas, ou, pelo
menos ter alguém a observar da praia.
Rochas

As rochas ao longo da costa estão muitas vezes cobertas com musgo e algas e são
muito escorregadias. Se as rochas tiverem musgo ou estiverem molhadas das ondas, é
sinal que deves ter cuidado.
OUTRAS RECOMENDAÇÕES DE SEGURANÇA PARA A
ÁGUA
• Supervisionar sempre de perto as crianças e pessoas que não sabem nadar e
estão perto da água.
• Nunca virar costas para o oceano.
• Ter atenção às alterações constantes das condições do mar
• Observar todos os avisos de segurança do mar.
• Não beber álcool.
• Respeitar o poder do mar e ter cuidado.
Correntes

A formação das correntes marítimas é


resultado, dentre outros fatores, da influência
dos ventos. Um outro fator determinante na
configuração das correntes é em relação ao
movimento de rotação do planeta terra, que
faz com que as correntes migrem para
direções contrárias.
No hemisfério norte movem-se no sentido
horário e no hemisfério sul no sentido anti-
horário, essa dinâmica das correntes é
denominada de efeito de Coriolis.
Corrente lateral
Uma vez que a maior parte das ondas rebentam num ângulo de 30º em relação à
praia, elas puxam a água para os lados, formando uma corrente que se movimenta
paralelamente à praia. Geralmente quanto maior for o surf mais forte será a corrente
lateral. Correntes laterais podem puxar nadadores ou mergulhadores pela costa em
direção a rochas ou outros obstáculos perigosos.

https://www.youtube.com/watch?v=AC3YDycCbhQ
Corrente para o Mar
A corrente para o Mar é uma corrente de água
rápida que flui de terra para o Mar. Procurando
o seu nível natural, a água flui para fora a partir
do ponto menos profundo. Deste modo uma
forte corrente é criada. A corrente para o mar
usualmente pode ser identificada por uma cor
da água diferente e também por falta de
rebentação de ondas nessa zona, terminando em
forma de cogumelo. As correntes para o mar
são muito perigosas e podem puxar as pessoas
para o mar.

https://www.youtube.com/watch?v=82qa4qquXvk
https://www.youtube.com/watch?v=rUQARmhq-80 https://www.youtube.com/watch?v=KFzqike1Z0A
Marés

• As marés são criadas devido à atração entre a terra e a lua (ex: imãs
atraem-se).
• Todos os dias, há duas marés cheias e duas marés vazias.
• O oceano está em constante movimento entre as marés.
• Há cerca de 12 horas e 25 minutos entre as duas marés cheias.
• O intervalo entre a maré baixa e alta é normalmente um pouco mais de
6 horas.
DIFERENTES TIPOS DE MARÉS

Quando o sol e a lua estão alinhados, há excecionalmente uma grande força


gravitacional, causando marés muito cheias e muito vazias, as quais são chamadas
marés Vivas.

Quando o sol e a lua não estão alinhados, as forças gravitacionais são menores
e as marés são chamadas de marés normais.

As marés Vivas ocorrem durante a lua cheia e lua nova.

As marés normais ocorrem nas luas quarto decrescente.


Para locais específicos de surf, o estado das marés pode ter um papel
importante na qualidade das ondas ou nos perigos de surfar nesses locais.

As variações das marés mudam extremamente entre as várias regiões globais


do surf e o efeito que a maré tem em determinados locais pode variar
extremamente dentro de cada área.
Ondulação
Para se formar uma Onda devemos ter em conta dois aspetos.

Primeiro:

• A verticalidade do pico da onda é proporcional ao desnível do fundo do mar;

• Quando a ondulação passa por uma zona do fundo do mar mais profundo a
onda rebenta com mais força;

• A parte de cima da onda (“lip”) é atirada para a frente, fazendo com que a onda
seja tubular.
Ondulação

Segundo:

• A direção da ondulação determina a duração do processo de rebentação.

• Quando a ondulação corre sobre um fundo inclinado, a onda rebenta durante o


tempo que essa configuração do fundo do mar durar.
Ondulação

• Deves estar sensível a todos estes fatores para conheceres um local de surf e cada local
é diferente, uma vez que a topografia do fundo do mar de um local é diferente de
qualquer outro.

• Nas praias onde o fundo do mar é de areia mudam de forma de semana para semana.

A previsão do surf é ajudado por avançadas tecnologias da informação, por meio de


um modelo gráfico matemático que descreve o tamanho e direção da ondulação.

Sites:

www.windguru.com ou www.magicseaweed.com
Vento

• On shore

Quando o vento sopra do mar para terra.

• Off shore

Quando o vento sopra de terra para mar.


Remada

Um dos fatores mais importantes para surfar bem é aprender a remar corretamente numa
prancha.

Uma remada eficiente faz com que o surfista apanhe muitas ondas, enquanto uma remada frágil
faz com que o surfista desperdice muito tempo e energia e não apanhe ondas.
Remada
Os iniciados têm frequentemente dificuldades em remar devido à deficiente posição do
corpo deitado em cima da prancha.

• Demasiado posicionado atrás na prancha (“nose” desta levantará e terás dificuldade em


ter velocidade)

• Demasiado à frente (“nose” irá embicar na água e cairás).

A prancha estará num correto equilíbrio e controlada quando o “nose” está a 5 ou 6 cm


fora de água. Quanto mais na horizontal estiver a prancha em contacto com a água, melhor
esta deslizará.
Remada

a) Posição confortável na prancha;

b) Centrar-se na prancha e olhar atentamente para o “nose”;

c) Remar com um braço de cada vez;

d) Elevar o cotovelo, esticar o braço para fora e manter os dedos das mãos
esticados e juntos;

e) Colocar a mão dentro de água suavemente;

f) Trazer o braço para baixo através da água, completando a remada no final.


Remada

• As primeiras remadas da praia para as ondas poderão ser difíceis e ficamos cansados
rapidamente. Quando se rema nesse sentido, deve-se despender o tempo que se necessita e não ter
pressa.

• A dificuldade em remar tem a ver com as condições do mar que se apresentam e de como te
relacionas com essas mesmas condições, e não tanto a ver com a rapidez com que tu consegues
remar.

https://www.youtube.com/watch?v=MeSGRI4bF0k
Remar para o outside

Em primeiro lugar, devemos caminhar o mais possível pelo mar a dentro, agarrando com
força a prancha. Quando a água se encontrar pelo peito, devemos esperar por um período
mais calmo e de seguida devemos nos colocar em cima da prancha e remar para o “outside”.

Para ultrapassar a rebentação das ondas existem 3 formas


Remar para o outside

Primeira:
Quando uma onda de espuma vem na tua direção, agarra os rails da prancha e estica os braços. A
cabeça e ombros devem ficar acima da espuma. Deste modo, a espuma passa entre a prancha e o teu
peito. Método eficaz em ondas mais pequenas.

Para ondas maiores são utilizadas


as outras duas formas
Remar para o outside

As ondas grandes são bem mais poderosas e toda essa força está na espuma da onda, por
isso terás de passar por baixo para evitá-la.
Segunda:
Antes da onda chegar a ti deves virar a prancha ao contrário e ficar debaixo desta. Agarra os rails
com força, mantém a prancha junto à parte superior do corpo/tronco e espera até que a onda passe por
ti.
Terceira:
No exato momento que antecede o impacto da onda, deves afundar o “nose” e mergulhar
juntamente com a prancha até a onda passar. Para voltar à superfície deves pressionar com um dos
pés/joelhos o “tail” da prancha.

https://www.youtube.com/watch?v=wch4ez1VP5w
Apanhar Ondas

• Quando remas para o “outside” (zona do mar por trás da rebentação, zona de segurança)
segura a prancha perto do “nose” com a maior parte da prancha atrás de ti.
• Tenta sempre segurar a prancha apontada para a frente, perpendicular à onda.
• Evita que a tua prancha fique na posição lateral em relação à onda/espuma, pois esta
poderá atirar a prancha para cima de ti.
• Rema para o “outside” e certifica-te que tens tempo suficiente para virar a prancha.
Apanhar Ondas
• É na espuma da onda que se inicia o surf.
• Nesta fase devemos despender tempo suficiente na espuma para aprendermos a
colocarmo-nos de pé na prancha e posicionarmo-nos idealmente nela (peso bem
distribuído).
• Mais tarde, depois de descobrirmos como nos colocar de pé na espuma, podemos remar
para o “outside” e experimentar o “take-off”.

Quando apanhamos espumas devemos ser seletivos. Devemos nos certificar que
apanhamos uma onda que tenha força suficiente para nos levar a uma boa distância.
Apanhar Ondas
Assim à medida que a onda se aproxima de ti:
1. Colocar a prancha em direção à praia;
2. Quando a onda está a cerca de 5 metros, saltar para a prancha e começar a remar;
3. Prancha perpendicular à espuma e direita;
4. Manter o corpo centrado corretamente;
5. 7 ou 8 remadas para ganhar velocidade suficiente para apanhar a onda;
6. Quando a espuma te chegar aos pés, parar de remar e apoiar com força o deck da prancha ao
nível do peito;
7. Sente a onda a agarrar-te e impulsiona-te para a frente;
8. Levanta-te, posicionando-te no meio da prancha;
Take off
Manter a prancha direita quando estás em pé a surfar só pode ser concretizado após
compreenderes como manter o teu peso centrado no meio da prancha.
Dicas:
• Surfar com o pé direito atrás (regular);
• Surfar com o pé esquerdo atrás (goolfyfoot);
• A parte superior do corpo necessita de estar centrada em relação aos pés e à prancha.
• Manter as ancas centradas sobre os pés.
Take off

• Apoiar no deck o peso do corpo com os braços esticados e as mãos por baixo dos ombros.
• Levantar até ao meio do peito, deixando os joelhos na parte de trás da prancha.
• Depois com toda a força levanta as ancas o mais rápido possível.
• Posiciona ambos pés, um no meio entre as mãos e outro atrás na prancha.
Take off
• Os pés devem estar separados sensivelmente à distância dos ombros.
• Utilizar o deslocamento de peso, colocando mais peso num pé ou no outro mantendo a
prancha direita.
• Quanto mais espaço houver entre os dois pés melhor uma vez que uma postura mais
baixa irá favorecer o controlo e equilíbrio da prancha.
Take off

• Uma vez posicionado na prancha, as mãos são retiradas do deck e é assumida a posição
vertical.
• À medida que nos vamos levantando, manter o olhar na prancha para verificar se tens o
equilíbrio do peso adequado;
• Uma vez bem posicionado, olhar para a praia.

Pratica esta técnica em espumas até conseguires surfar no mínimo metade do comprimento
da onda. Quando conseguires isto regularmente estarás pronto para remar para o “outside”
Vocabulário Surf

Backside - Quando se surfa de costas para a onda.

Beach Break - Tipo de fundo, as ondas rebentam sobre um fundo de areia.

Big Rider - Surfistas que se atiram a qualquer tipo de mar, especialmente quando está
grande.

Bottom-turn - é a curva que se faz na base da onda, imediatamente a seguir ao drop, e


que define a trajetória a seguir na onda.

Bowl - secção tubular da onda, quando ela já está redonda.

Cut Back - Curva efetuada para voltar atrás na onda em direção à espuma.
Direita - onda que, vista da praia, parte para o lado esquerdo, a designação é dada pela
perspetiva do praticante, ou seja, do mar para terra.

Drop - Ato de descer a onda, antecede o Bottom-turn.

Esquerda - Onda que, vista da praia, parte para o lado direito, é dada pela perspetiva do
praticante, ou seja, do mar para terra.

Flat - Mar liso e sem ondas.

Floater - manobra onde o surfista flutua sobre a secção partida da onda.

Frontside - quando se surfa de frente para a onda.

Glass - condições sem vento, quando o mar adquire um aspeto espelhado.

Inside - zona mais perto da praia, fica entre a areia e o outsider.


Line Up - zona do outside onde as ondas rebentam.
Outside - zona do mar atrás da rebentação, zona de segurança.
Pés - medida das ondas (1 pé = 30,48 cm).
Point - local onde rebenta sempre a onda.
Point-Break - tipo de onda que geralmente rebenta sobre as pedras.
Reef Break - tipo de onda que rebenta sobre um fundo de coral.
Série - conjunto de ondas.
Swell - é a chegada de ondulação à costa, a entrada de um swell traz sempre boas condições
para a prática do surf.
Tail-Slide - após a batida derrapa-se o fundo da prancha.
wipe Out (cair) - ser afastado da prancha durante o drop.
Aquecimento
O aquecimento é a fase mais importante antes de qualquer exercício físico,
quando bem executado permite a ativação muscular de todos os segmentos
corporais.

O tipo de aquecimento, a sua duração e intensidade, dependem entre outros


fatores, da hora do dia, tempo previsível do surf e das condições do mar.

Deves pensar fazer no aquecimento movimentos/exercício que se aproximem


daquilo que vais realizar dentro de água, como é o caso das rotações, flexão e
extensão de pernas e braços, mudanças de direção, equilíbrio e impacto.
Aquecimento
Igualmente desaconselhável é fatigar previamente o praticante com um aquecimento
de média a longa duração.

5 a 10 minutos de aquecimentos com exercícios funcionais que garantem uma


ativação física e mental mais específica.

A superfície de areia para a realização destes exercícios tem a sua importância. A


areia seca tem mais instabilidade que a molhada, oferecendo um potencial de
estímulos mecânicos e musculares (equilíbrio, postura, estabilidade, impacto) que te
podem ajudar não só na ativação específica como na prevenção de lesões.
Aquecimento

O objetivo do aquecimento é simples e assenta em três pontos principais:


• Evitar lesões;
• Melhorar a performance;
• Melhorar a execução de movimentos;
Aquecimento

O aquecimento deve:
- Ser leve;
- Aumentar a temperatura do corpo;
- Elevar a frequência cardíaca;
Transportar mais oxigénio para os
- Melhorar a circulação sanguínea
tecidos e músculos

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