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Linda Beaque
Delma Isac
Olga Agostinho
Benilde Augusto
José Manuel
Maria Joaquim
Hortência Luciano
Noel Armando
Flora Fernando
Ângela Alfredo
O presente trabalho foi feito no âmbito da disciplina de Educação Física, que tem por
intuito abordar acerca do Rope Skipping. Sendo a Educação Física uma área do conhecimento
que no contexto escolar, contempla os elementos da linguagem corporal, isto é, o conhecimento
acerca dos movimentos historicamente construídos e socialmente transmitidos e necessário
planejar aulas que contemple estes.
Entre as várias atividades de Educação Física o pular corda é muito conhecida pelo mundo,
seja em forma de brincadeiras populares, de rua ou nos exercícios de preparo de
condicionamento físico para atletas. A utilização da corda é importante na educação corporal,
sendo ela um dos mais antigos materiais pedagógicos utilizados. Tendo em vista o pular corda
também virou uma modalidade esportiva conhecida internacionalmente como ROPE
SKIPPING.
Está prática desportiva caracteriza-se pela realização de acrobacias, giros, saltos e diversos
movimentos da ginástica, tudo isso conciliado com saltos à corda. São normalmente elementos
inclusos de difícil execução por parte do praticante. É realizados truques com a corda tanto
grande como pequena para impressionar o público e ao fundo coloca-se uma música para
executar o movimento, como uma coreografia.
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II. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
1. Breve historial
O Rope Skipping é uma modalidade desportiva que nasceu nos Estados Unidos a partir
da sistematização da brincadeira de pular corda (MENDES, 2004), Foi uma brincadeira do povo
infantil tornando-se esporte hoje em dia. É muito praticado
em vários países da Europa é muito praticado por crianças e
adultos de diferentes sexos.
Com excelente resultado obtido nas aulas, decidiu investir na formação de um grupo para
realizar apresentações em seu próprio país e por todo o mundo. Depois de três anos foi fundado
o primeiro grupo de Rope Skipping “Skip Its”.
Em 1973 foi fundado a American Double Dutch League – ADDL (Liga Americana de
Double Dutch), uma liga formada por negros que divulga somente a prática da modalidade
Double Dutch.
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2. Conceito de Rope Skipping
Rope Skipping é um desporto que consiste não apenas em pular a corda, mas também
pela realização de acrobacias, giros, saltos e diversos movimentos da ginástica, tudo isso
conciliado com saltos à corda, associados com uma música ao fundo, realizando assim uma
coreografia.
Existem várias manobras nos saltos seguindo uma sequência escolhida pelo praticante e
buscando melhorar a velocidade conforme conseguir. Também a forma como a corda é batida
e saltada no Rope skipping também varia muito, (Sato 2002, p.10 apud Medes 2004 p. 12)
descreve as três formas mais encontrada que são:
o Single Rope (Corda simples): quando a pessoa salta com apenas uma corda e realiza
manobras individuas;
o Chinese Wheel (roda chinesa): quando duas ou mais pessoas, cada uma com uma corda,
executam saltos combinados sobre a sua própria corda, entretanto com uma ponta batida
por ela mesma e a outra ponta por outra pessoa;
o Double Dutch (Corda dupla holandesa): quando uma ou mais pessoas saltam entre
duas cordas normalmente grandes, batidas alternadamente por outras pessoas que se
defrontam.
Variações da modalidade: Corda Individual (Solo, Single Rope), Roda Chinesa (Chinese
Wheels), Corda Longa ou Corda Grande (Flor, Travel, Rainbow e x), Corda Dupla (Double
Dutch).
Na Corda Individual:
o Verificar o tamanho da corda (a ponta deverá estar na linha do ombro quando dobrada
a partir do pé).
o As manobras/truques devem ser praticados primeiro sem corda e depois com a corda.
o Imprimir força e velocidade na corda para a execução do salto duplo ou triplo.
o As manobras/truques devem ser praticadas dos dois lados do corpo.
o A corda deve bater no chão
Os erros comuns:
Na corda longa:
Os erros comuns:
Os erros comuns:
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1.5. Exercícios ou atividades com corda
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Abre e Fecha: Pulando a corda com os pés juntos, logo abre e fecha as pernas.
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Can Can ou Etapa Elevada: Levantar o joelho direito até a altura da cintura, trazer joelho para
baixo para um salto de base, chutar a perna direita para fora na frente do corpo, repetir na perna
esquerda.
Cordas Gêmeas: Cada aluno terá a sua corda, a diferença é que cada um pega na ponta da
corda do seu colega, nesta atividade pode-se aumentar o número de participantes, fazendo uma
grande fileira.
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Alternando na mesma corda:
Também em duplas com uma
única corda, um aluno bate a
ponta da corda, sem pular e o
outro pula segurando a outra
ponta da corda.
Segundo Kalbyfleisch (1990), numa referência ao médico Norte Americano, (Dr. Cooper,
1992) a prática desta modalidade queima o triplo das calorias que a corrida. De facto, 10
minutos a saltar à corda correspondem a cerca de 30 minutos de corrida e, como é feita de forma
aeróbia, contribui para queimar gorduras.
Para além disso, a pressão exercida nos joelhos, nos quadris e nas costas, durante a
aterragem (queda), é inferior à pressão exercida durante a corrida.
o Resistência cardiorrespiratória;
o Resistência muscular;
o Agilidade;
o Flexibilidade;
o Coordenação;
o Ritmo;
o Velocidade;
o Equilíbrio.
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III. CONCLUSÃO
Após a realização do presente trabalho, conclui-se que: o Rope Skipping é uma atividade
física que tem por base o aproveitamento desportivo de um gesto ancestral: SALTAR À
CORDA, utilizando uma diversidade de saltos, acrobacias e manejos de corda, bem como
infinitas combinações de habilidades e possibilidade de sincronismo entre os saltadores e a
música. Devido à facilidade de adesão (modalidade simples e económica) e progressão na
aprendizagem, naturalmente se constitui como um modo muito eficaz para aumentar, não só a
condição física, mas também a auto-estima e o processo de socialização, contribuindo para a
luta contra a exclusão social.
Podemos assim considerar esta modalidade como uma forma extremamente lúdica e
saudável de ocupação dos tempos livres das crianças e dos jovens. É também aconselhada a
todas as faixas etárias, uma vez que não há restrições quanto à idade, sexo ou peso, desde que
os praticantes não sofram de contra indicações médicas devidas a malformações da coluna ou
outros problemas que impeçam a prática desportiva geral.
Portanto entende-se que este trabalho contribuiu e irá contribuir com a aprendizagem dos
alunos de forma significativa, levando em conta seus interesses, necessidades e características
específicas. No contexto da Educação Física, os conhecimentos construídos fortaleceram
valores e ampliaram o significado da disciplina.
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IV. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
SATO, Ana Paula Barbosa; Rope Skipping; Uma nova Modalidade Esportiva. 2002. 30 folhas.
Trabalho de Conclusão de Curso (Educação Física) Faculdade de Educação Física.
Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2002.
MENDES, Luis Otávio; A Iniciação Esportiva ao Rope Skipping: Uma avaliação da Proposta
Desenvolvida junto ao projeto de extensão da FEF. 94 folhas. Unicamp, Campinas 2004
http://www.blogdacrianca.com/tudo-sobre-rope-skipping/
http://www.tempolivre.pt/pub/index.aspx?view=instalacoes&cat=1&subview=noticias&id=50
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