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Índice

1. Introdução........................................................................................................................2
1.1. Objectivos.....................................................................................................................2
1.2. Objectivo geral.............................................................................................................2
1.3. Objectivo específico.....................................................................................................2
1.2.1. Metodologia...................................................................................................................2
1.2.2. Justificativa.....................................................................................................................2
2. Origem do Hipismo adaptado...........................................................................................3
3. Provas de adestramento..................................................................................................4
4. Regras...............................................................................................................................4
5. Classificação funcional......................................................................................................4
4. Importância do Hipísmo...................................................................................................5
5. Conclusão.........................................................................................................................6
6. Referências Bibliográficas.................................................................................................7

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Introdução
O presente trabalho aborda a cerca do hipismo adaptado que é uma modalidade
adaptada do hipismo convecional. Esta modalidade que surgiu, primeiramente, com o
intuito de reabilitação. Porém, não se sabe ao certo qual a sua origem e nem o momento
exato. Mas, se tratando de prática desportiva, é bem determinado quando isto aconteceu:
foi na década de 1970, na Escandinávia e na Grã Bretanha paralelamente. Ademais, esta
modalidade possui regras adaptadas do hipismo comum e possui um sistema de
classifcação funcional específica da modalidade em que participam das paralimpíadas
cegos e pessoas com deficiência motora e obedecendo as classes I a IV, isto significa
quanto menor o número, maior o nível de comprometimento e vice-versa. E o hipismo
adaptado sendo uma modalidade que so apresenta a prova de adestramento, possui
benefícios específicos ao paraatleta, uma vez que os cavalos também são utilizados
como uma poderosa terapia ocupacional, no desenvolvimento de corpo e mente,
autoconfiança, socialização e coordenação motora.

Objectivos

Objectivo geral
 Compreender o funcionamento do Hipismo adaptado

Objectivo específico
 Identificar a origem do hipismo adaptado
 Descrever as provas do hipismo adaptado
 Citar as regras do hipismo adaptado
 Caracterizar a classificação funcional do Hipismo adaptado
 Enumerar os benefícios do hipismo adaptado

Metodologia
Para realização deste trabalho recorreu-se a uma revisão bibliográfica.

Justificativa
Este trabalho ajuda a perceber como pessoas com deficiência praticam hipismo.

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Origem do Hipismo adaptado
Não é possível conhecer, com exatidão, o início e o local da domesticação dos cavalos
pelos homens. Existem indícios de que em 3.5 mil a.C., povos asiáticos começaram a
estabelecer vínculos com os equinos. Outros historiadores encontraram indícios de que a
domesticação propriamente dita, tenha-se iniciado no Cazaquistão. O que se sabe, ao
certo, por meio de fontes históricas, é que esses animais passaram a ser utilizados como
meio de locomoção e transporte e, pouco depois, foram extremamente úteis nas
conquistas territoriais de povos guerreiros. Sabe-se também, devido aos escritos sobre
equitação de Xenofonte – importante historiador e filósofo grego – que havia, nos
antigos Jogos Olímpicos, competições que envolviam o uso de cavalos.

Já na Inglaterra do século XIX, os cavalos eram importantes nas caçadas e nas práticas
militares e foi a partir deste contexto que surgiu uma prática desportiva moderna
denominada hipismo. Nas primeiras Olimpíadas modernas, em Atenas (1896), a
modalidade esteve presente em caráter demonstrativo e a partir de Estocolmo (1912)
participou definitivamente no rol de desportos oficiais. Em 1921, na Suíça, criou-se a
(FEI), instituição que regulamenta todas as modalidades de hipismo. Destas (são oito no
total) as presentes nos jogos olímpicos são: saltos, adestramento e concurso completo de
equitação; e nos jogos paralímpicos, a modalidade adaptada.

O hipismo adaptado surgiu, primeiramente, com o intuito de reabilitação. Porém, não


se sabe ao certo qual a sua origem e nem o momento exato. Mas, se tratando de prática
desportiva, é bem determinado quando isto aconteceu: foi na década de 1970, na
Escandinávia e na Grã Bretanha paralelamente. Em relação às paralimpíadas, a primeira
aparição da modalidade foi em Nova Iorque, 1984. Porém, devido ao número restrito de
atletas, dois eventos paralímpicos ocorreram sem a presença do hipismo adaptado (1988
e 1992). Nessa mesma época, aconteceu o primeiro campeonato mundial de hipismo
adaptado, na Suécia, em 1987. O retorno às paralimpíadas ocorreu em Atlanta, 1996. A
sua singularidade é que desde este retorno às paralimpíadas o número de atletas
mulheres supera sensivelmente o de homens, diferindo da maioria dos desportos. Em
Atlanta foram 46 mulheres e apenas 15 homens; em Sidney, 54 mulheres e 18 homens;
em Atenas, 47 mulheres e 22 homens; em Pequim, 50 mulheres e 23 homens; e em
Londres, 56 mulheres e 22 homens. É possível que tal característica marcante ocorra

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porque as exigências não estão associadas primeiramente à força e à resistência, mas
sim, a uma apresentação técnica e precisa na pista.

Provas de adestramento
Livre: Atletas criam suas rotinas ou coreografias incorporando movimentos exigidos
pelo IPEC de modo a demonstrar harmonia entre o cavaleiro e sua montaria. Essa prova
também é conhecida como Kur. Portanto, o atleta precisa fazer desenhos na pista, indo
de letra em letra, conforme descrito no roteiro prévio. Isso chama-se Reprise.

Equipe: Três ou quatro cavaleiros do mesmo país formam um time, sendo que ao
menos um deles precisam pertencer ao Grau I ou II

Duplas livres: Competição opcional em que atletas executam rotinas aos pares

Frestyle: Os movimentos são livres e devem ser executados ao som duma música

Regras

 A única competição paraolímpica no hipismo é o adestramento.


 O vencedor é o cavalheiro ou amazona que demostrar maior domínio sobre o
cavalo após uma série de exercícios como a andada, trote e o galope.
 Os competidores são divididos de acordo com o tipo de paralisia que possuem
 As adaptações feitas para a prática da modalidade são as pistas convecionais,
para isso, a areia da pista, ao contrário do adestramento convecional, é
compactada para facilitar a locomoção dos cavaleiros.
 As letras de posicionamento são maiores, é necessária uma sinalização sonora
que serve para orientar o cego
 O local de competição precisa ter uma rampa de acesso para os cavalheiros
montarem em seus cavalos.
 Homens assim como, mulheres podem competir juntos, pois nesta modalidade
não importa muito a força e resistência, porém, sim a destreza e técnica.
 As provas de adestramento disputam-se em rectângulos de 20m x 40m para os
graus I e II e III, e de 20m x 60m para o grau III e IV devidamente demarcados
por uma vedação baixa ( 30cm).
 Próximo a vedação deve haver placas com letras maiores, para indicar a
manobra ou movimento que o cavaleiro fará. Para pessoas com deficiência
visual pode-se usar aparelhos sonoros ou orientação de auxiliares.

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Classificação funcional- os atletas estao divididos em cinco categorias. Quanto
menor número da classe, maior será a deficiência.

Classes Ia e Ib- principalmente cadeirantes, atletas com pouco equilíbrio do tronco e ou


deficiência dos quatro membros ou sem equilibrio do tronco e boas funções dos
membros superiores.

Classe II- principalmente cadeirantes ou pessoas com alto grau de deficiência motora
no tronco, com boas funções dos membros superiores, além de atletas com alto grau de
deficiência no braço e leve deficiência na perna ou grave deficiência unilateral.

Classe III- normalmente os atletas conseguem se locomover sem auxílio. Têm


deficiência moderada unilateral ou deficiência moderado nos quatro membros, e
comprometimento severo do braço. Deficiência total ou severa.

Classe IV- atleta com deficiência em um dos dois membros ou alguma deficiência
visual.

Importância do Hipísmo
Além do desporto, os cavalos também são utilizados como uma poderosa terapia
ocupacional. A equoterapia é um tratamento que estimula o desenvolvimento de corpo e
mente. Ele é muito utilizado como tratamento complementar em indivíduos com
necessidades especiais, como Síndrome de Down, paralisia cerebral, esclerose múltipla,
autismo e hiperatividade. Além disso, auxilia na reabilitação de pacientes que sofreram
derrames.
Graças aos estímulos ritmados e movimentos tridimensionais provocados pelo andar do
cavalo, o paciente pode conquistar inúmeros benefícios, por exemplo:

 Aumento do equilíbrio e coordenação;


 Melhora na postura
 Fortalecimento da musculatura
 Estímulo da psicomotricidade
 Melhora no aumento da autoconfiança e autoestima
 Estímulo da independência e socialização
 Estímulo da concentração

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Conclusão
O hipismo adaptado surgiu na década de 1970, na Escandinávia e na Grã Bretanha
paralelamente. Primeiramente com fins terapêuticos e posteriormente como prática
desportiva dotada de uma classificação específica e reconhecida a nível das
paralimpíadas, e diferentemente do hipismo convencional que apresenta provas de
adestramento, saltos, corridas e cross-country, o hipismo adaptado somente apresenta a
prova de adestramento devido a reduzida funcionalidade e segurança dos paraatletas.
Esta modalidade apresenta o campo reduzido consoante o grau de deficiência e
aparelhos sonoros e auxiliares para ajudar aos atletas cegos a se localizarem na pista.
Em suma, o hipismo adaptado é uma modalidade inclusivsa, pois além de acolher várias
categorias de deficiências, aglutina homens e mulheres na mesma pista, e isto faz com
que a modalidade se expanda rapidamente pelo mundo e proporcione os seus benefícios
a muitas pessoas.

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Referências Bibliográficas
https://www.portalsaofrancisco.com.br/esportes/hipismo-paraolimpico

https://ricardoshimosakai.com.br/hipismo-paralimpiadas-rio-2016/

http://www.inteligenciaesportiva.ufpr.br/site_api/arquivos/hipismo1.pdf

https://www.ortoponto.com.br/m/blog/5ffcbd206a629d5fd24a2143/o-poder-do-
hipismo-para-pessoas-com-deficiencia-veja-mais-aqui#:~:text=Al%C3%A9m%20do
%20esporte,diminui%C3%A7%C3%A3o%20da%20agressividade%3B

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