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SERVIÇO DE EQUOTERAPIA DA

FUNDAÇÃO CATARINENSE DE

EDUCAÇÃO ESPECIAL (FCEE)

ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO

São José
2022
SERVIÇO DE EQUOTERAPIA DA
FUNDAÇÃO CATARINENSE DE
EDUCAÇÃO ESPECIAL (FCEE)

ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO

Autora
Kátia Regina Ladewig

Colaboração
Carlos Eduardo Wiggers Kato
Fabiani Cabral de Lima
Liliane Pazello Gulas de Oliveira
Lucinéia Pedro Meira

São José
2022
GOVERNADOR DO ESTADO
Carlos Moisés da Silva

VICE-GOVERNADORA
Daniela Cristina Reinehr

PRESIDENTE DA FUNDAÇÃO CATARINENSE DE EDUCAÇÃO ESPECIAL


Janice Krasniak

DIRETORIA DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO - FCEE


Jeane Rauh Probst Leite

DIRETOR DE ADMINISTRAÇÃO - FCEE


Edilson dos Santos Godinho

GERÊNCIA DE CAPACITAÇÃO, PESQUISA E EXTENSÃO - GECAE/FCEE


Wesley Knochenhauer Carvalho

GERÊNCIA DE PESQUISA E CONHECIMENTOS APLICADOS - GEPCA/FCEE


Juliana Paula Buratto dos Santos Pereira

SUPERVISORA DE EDUCAÇÃO ESPECIAL - DEPE/FCEE


Kelly Christina Gelsleuchter

SUPERVISORA DE ATIVIDADES EDUCACIONAIS EXTENSIVAS - GECAE/FCEE


Fabiana de Melo Giacomini Garcez

SUPERVISORA DE ATIVIDADES EDUCACIONAIS NUCLEAR - GEPCA/FCEE


André de Souza Rocha

INTEGRADORA DE EDUCAÇÃO ESPECIAL - GECAE/FCEE


Márcia Cristina Martins

INTEGRADORA DE EDUCAÇÃO ESPECIAL - GEPCA/FCEE


Karla Martins Dias
Copyright © FCEE 2022

Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE)


Rua Paulino Pedro Hermes, 2785 | Bairro Nossa Senhora do Rosário | São José | SC | Brasil | CEP
88110-694 | Telefone +55 (48) 3664-4860 | fcee@fcee.sc.gov.br

Autora
Kátia Regina Ladewig

Colaboração
Carlos Eduardo Wiggers Kato
Fabiani Cabral de Lima
Liliane Pazello Gulas de Oliveira
Lucinéia Pedro Meira

Revisão
Paula Sanhudo da Silva - Revisora Técnica
Rosenei Peixer - Bibliotecária CRB 14/1278

Ilustração capa:
Kátia Regina Ladewig

Ficha catalográfica elaborada pela Bibliotecária Paula Sanhudo da Silva – CRB-14/959,


com os dados fornecidos pelo(a) autor(a)

L154s Ladewig, Kátia Regina


Serviço de Equoterapia da Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE):
Estrutura e Funcionamento [livro eletrônico] / Kátia Regina Ladewig; colaboração Carlos
Eduardo Wiggers Kato, Fabiani Cabral de Lima, Liliane Pazello Gulas de Oliveira, Lucinéia
Pedro Meira. – São José : FCEE, 2022.
50 Mb ; PDF

Modo de acesso: digital


ISBN 978-65-88572-28-3

1.Equoterapia – Uso terapêutico. 2. Educação especial. 2. Educação Especial – Santa


Catarina. I. Kato, Carlos Eduardo Wiggers. II. Lima, Fabiani Cabral de. III. Oliveira, Liliane
Pazello Gulas de. IV. Meira, Lucinéia Pedro. V. Fundação Catarinense de Educação
Especial. VI. Título.

CDD 615.8 – 20. ed.

Como citar este documento:

LADEWIG, K. R. Serviço de Equoterapia da Fundação Catarinense de Educação Especial


(FCEE): Estrutura e Funcionamento. São José, SC: FCEE, 2022.
LISTA DE SIGLAS

ANDE-BRASIL Associação Nacional de Equoterapia


CAESPs Centros de Atendimento Educacional Especializado em Educação
Especial
CENAE Centro de Avaliação e Encaminhamento
FCEE Fundação Catarinense de Educação Especial
INPI Instituto Nacional de Propriedade Industrial
Mdic Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio
PMSC Polícia Militar do Estado de Santa Catarina
SNC Sistema Nervoso Central
SPE Serviço Pedagógico Específico
TEA Transtorno do Espectro Autista
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 6
2 OBJETIVOS 9
2.1 OBJETIVO GERAL 9
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS 9
3 CRITÉRIOS DE ELEGIBILIDADE 10
3.1 CRITÉRIOS DE INGRESSO 10
3.2 CRITÉRIOS DE DESLIGAMENTO 10
4 ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO 11
5 ASPECTOS METODOLÓGICOS 15
REFERÊNCIAS 20
APÊNDICES 22
APÊNDICE A - Protocolo de Avaliação Fisioterápica 23
APÊNDICE B - Protocolo de Avaliação Pedagógica 28
APÊNDICE C - Protocolo de Avaliação de Educação Física 33
APÊNDICE D - Registro de Estudo de Caso 36
APÊNDICE E - Plano de Trabalho Individualizado 38
APÊNDICE F - Termo de Compromisso 41
APÊNDICE G - Ficha de Registro Diário 43
APÊNDICE H - Relatório Anual 44
ANEXOS 45
ANEXO A - Protocolo de Avaliação Psicológica 46
6

1 INTRODUÇÃO

Desde a antiguidade o homem buscou por procedimentos que pudessem aliviar o


sofrimento imputado por moléstias, fossem elas de ordem orgânica ou psicológica. Esta busca
se dava por meio da observação de inúmeros elementos físicos ou de seres vivos que
compunham a natureza.
A relação do homem com o cavalo, desde os tempos mais remotos, possibilitou, de
maneira empírica, a percepção de que os movimentos proporcionados ao homem, pela marcha
do animal, contribuíam para a melhora de alguns males.
De acordo com Lermontov (2004, p. 42):

O médico grego Asclepíades, da Prússia (124-40 a.C.), recomendava o movimento do


cavalo a pacientes caquéticos, gotosos, hidrópicos, epiléticos, paralíticos, letárgicos,
frenéticos e também para os acometidos por febre terçã.
Galeno (30-199 d.C.), consolidador e divulgador dos conhecimentos da medicina
ocidental como médico particular do Imperador Marco Aurélio, recomendou a prática
da equitação como forma de fazer com que ele imperasse com mais rapidez, visto que
era um pouco lento nas suas decisões.

Durante séculos a equitação foi mencionada como uma atividade promotora de


inúmeros benefícios para o corpo e para a mente, tanto que entre os séculos XV e XVIII, foram
publicados alguns trabalhos sobre o tema (UZUN, 2005).
Entre 1697-1758 o alemão Samuel Theodor Quelmaz, a partir da invenção de uma
máquina que realizava movimentos bidimensionais, no intuito de reproduzir os movimentos
provocados pelo andamento do cavalo, demonstra a percepção dos médicos da época em
relação aos benefícios dos exercícios físicos provocados pelo movimento do animal. Ao
publicar a obra “A saúde através da equitação”, pela primeira vez é feito referência quanto ao
movimento tridimensional do dorso do cavalo (LERMONTOV, 2004).
Em 1772, em sua obra “Reflexões acerca dos efeitos do movimento a cavalo”, Guiseppe
Benvenutti observa que “[...] a equitação, além de manter o corpo são e promover diferentes
funções orgânicas, causa uma ativa função terapêutica” (LERMONTOV, 2004, p. 44). Já em
1782, a partir da obra de Clément Joseph Tissot, é descrita, pela primeira vez, contraindicações
relativas à prática excessiva da equitação (UZUN, 2005).
Conforme Lermontov (2004, p. 45):

Gustavo Zander (sueco), fisiatra em mecanoterapia, foi o primeiro a afirmar que as


vibrações transmitidas ao cérebro com 180 oscilações por minuto estimulam o sistema
nervoso simpático. Isso ele comprovou, mas sem associar ao cavalo. Quase cem anos
depois, o médico e professor Dr. Rjeder (suíço), chefe da unidade neurológica da
7

Universidade Martin Luther, da Alemanha, mediu essas vibrações e verificou que


correspondiam exatamente aos valores que Zander havia recomendado sobre o dorso
do cavalo ao passo ou ao trote.

O primeiro registro da utilização da atividade equestre, ligada ao atendimento


hospitalar, data de 1901, objetivando a promoção de lazer e minimização de tratamentos
entediantes aos mutilados (LERMONTOV, 2004; UZUN, 2005) e, em 1917 é implantada a
primeira equipe de Equoterapia no Hospital Universitário de Oxford, na Inglaterra, para o
atendimento de feridos de guerra (LERMONTOV, 2004).
Nos anos vindouros, até 1972, a França desponta com a produção de trabalhos
científicos no campo da reeducação por meio da equitação, chegando inclusive nos idos de
1965, à inclusão do tema como disciplina em cursos de formação. Em 1972 é defendida a
primeira tese de doutorado, em medicina, abordando a reabilitação equestre ou Equoterapia
(LERMONTOV, 2004; UZUN, 2005).
As primeiras experiências em Equoterapia chegaram ao Brasil em 1971, trazidas pelos
fisioterapeutas Elly Kogler e Gabrielle Brigitte Walter (UZUN, 2005). No ano de 1989 a
Equoterapia é institucionalizada no Brasil a partir da fundação da Associação Nacional de
Equoterapia - ANDE-BRASIL (CIRILLO, 2020a) e, em 1997 a Equoterapia é reconhecida “[...]
como método científico pelo Conselho Federal de Medicina, por meio do parecer número 06/97
de 29 de abril de 1997” (UZUN, 2005, p. 18).
Ao abordar sobre a idealização do termo Equoterapia, Cirillo (2020a, p. 188) aponta
que:

Após viagem de estudo à Europa em 1988, concluiu-se que seria conveniente a adoção
de uma palavra peculiar, fora da influência estrangeira e que englobasse todos os
conceitos de reabilitação e educação realizados com o cavalo e a cavalo; ao mesmo
tempo, dar aos profissionais brasileiros das áreas de saúde, educação e equitação a
capacitação necessária para desenvolverem a Equoterapia de acordo com a realidade
nacional, de nossas leis e dentro de fundamentos técnico-científicos [...].
A escolha da palavra Equoterapia teve origem na sigla EQUO da Escola Objetivo de
equitação que funcionou na Sociedade Hípica de Brasília em convênio com o Colégio
Objetivo.

Sendo assim, o termo “Equoterapia” é de propriedade da ANDE-BRASIL, conforme


registro no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), do Ministério do
Desenvolvimento, Indústria e Comércio (Mdic) (CIRILLO, 2020a).
Este registro está relacionado à utilização específica da nomenclatura, como também
aos serviços de competência da ANDE-BRASIL, que conforme Cirillo (2020a, p. 188), são:
8

- Cursos de Equoterapia
- Jornais, periódicos, publicações, revistas, impressos
- Ensino e educação de qualquer natureza, grau, [...]
- Caráter desportivo, recreativo, social, cultural, [...]
- Reabilitação de pessoas com deficiência [...]

No que se refere à legislação brasileira, a Equoterapia “[...] é o método de reabilitação


que utiliza o cavalo em abordagem interdisciplinar nas áreas de saúde, educação e equitação
voltadas ao desenvolvimento biopsicossocial da pessoa com deficiência” (BRASIL, 2019),
tendo em vista que o cavalo é utilizado como um agente cinesioterapêutico, pedagógico e
promotor de inserção social (CIRILLO, 2020b).
A implantação do Serviço de Equoterapia, na Fundação Catarinense de Educação
Especial (FCEE), teve seu início no ano de 1998, a partir do estabelecimento do “Termo de
Convênio com a Polícia Militar do Estado de Santa Catarina (PMSC)” e o termo de filiação à
ANDE-BRASIL, ambos vigoraram até dezembro de 2018.
Ao final do ano de 2020, foram retomadas as tratativas para a celebração de um novo
Acordo de Cooperação Técnica entre a FCEE e a PMSC – Guarnição Especial da Polícia Militar
Montada, culminando com o estabelecimento da parceria em início de 2021, bem como a
retomada da filiação à ANDE-BRASIL.
Sendo assim, foi restabelecido o Serviço de Equoterapia com a formação de uma nova
equipe de profissionais, capacitação destes profissionais, reavaliação de praticantes e retomada
das atividades propriamente ditas.
9

2 OBJETIVOS

A seguir serão apresentados os objetivos geral e específicos do Serviço de Equoterapia


da FCEE.

2.1 OBJETIVO GERAL

Atender crianças e adolescentes da FCEE, por meio do Serviço de Equoterapia, no


intuito de promover o seu desenvolvimento físico, psíquico, educacional e social,
proporcionando a estes uma melhor qualidade de vida, bem como produzir e difundir o
conhecimento técnico e científico na área, para subsidiar os serviços de educação especial no
Estado de Santa Catarina.

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

- Promover a independência e a autonomia frente a situações diversas;


- Desenvolver funções psicomotoras;
- Ampliar o campo conceitual (elaboração e interiorização de conceitos);
- Modular os movimentos, equilíbrio e postura;
- Estimular e desenvolver a percepção sensorial e a orientação espacial;
- Motivar o aprendizado e a importância de regras de segurança e disciplina;
- Possibilitar sensações de ritmo;
- Integrar socialmente;
- Estimular a afetividade pelo contato com os animais e a equipe; e
- Aprofundar o conhecimento dos principais métodos, técnicas e abordagens utilizadas na
área da Equoterapia.
10

3 CRITÉRIOS DE ELEGIBILIDADE

No intuito de normatizar o atendimento no Serviço de Equoterapia, ficam estabelecidos


os critérios para ingresso e desligamento de praticantes, como segue.

3.1 CRITÉRIOS DE INGRESSO

São elegíveis ao ingresso no Serviço de Equoterapia crianças e adolescentes na faixa

etária de quatro a dezessete anos completos, que:

- Apresentem diagnóstico de deficiência intelectual moderada ou grave; deficiência múltipla;

Transtorno do Espectro Autista (TEA) (nível 2 ou 3); e distúrbios envolvendo estruturas e

funções do Sistema Nervoso Central (SNC), ocorridos durante o período do desenvolvimento

neuropsicomotor;

– Educandos atendidos no Serviço Pedagógico Específico (SPE) do Centro de Educação e

Vivência (CEVI), que não frequentem Programa de Reabilitação;

3.2 CRITÉRIOS DE DESLIGAMENTO

São critérios de desligamento do Serviço de Equoterapia:

– Por decisão da equipe técnica, tendo em vista a não adaptação à terapia;

– Ocorrência de quatro faltas consecutivas injustificadas, sendo assim considerado abandono;

– Ocorrência de oito faltas alternadas injustificadas;

– Atingir o tempo limite de permanência no atendimento (2 anos);

– Falta de pontualidade para o início do atendimento; e,

– Solicitação da família.
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4 ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO

O Serviço de Equoterapia desenvolvido pela FCEE ocorre em parceria com a Polícia

Militar do Estado de Santa Catarina – Guarnição Especial da Polícia Militar Montada, mediante

celebração de “Acordo de Cooperação Técnica”.

Conforme Brasil (2019), que dispõe sobre a prática da Equoterapia no Brasil, a equipe

técnica mínima para a Equoterapia deve ser composta por fisioterapeuta, psicólogo e equitador.
Além destes, compõem a equipe profissionais das áreas de pedagogia e educação física,
podendo ser complementada por profissionais da área de fonoaudiologia, terapia ocupacional,

medicina, dentre outros. Para tanto, os profissionais devem possuir curso específico de
Equoterapia.

De acordo com a ANDE-BRASIL, o praticante recebe o atendimento de três


profissionais, sendo eles: um equitador, um mediador e um auxiliar lateral. Estes profissionais
são selecionados de acordo com as necessidades dos praticantes definidos previamente no

“Plano de Trabalho Individualizado”.


Além disso, o Serviço de Equoterapia realizará o “[...] acompanhamento das atividades
desenvolvidas pelo praticante, através de registros periódicos, sistemáticos e individualizados

das informações em prontuário” (BRASIL, 2019, online).


Outro aspecto importante é o “[...] provimento de condições que assegurem a integridade

física do praticante” (BRASIL, 2019, online). O provimento destas condições, de acordo com
Brasil (2019, online), diz respeito à:

I – equipe multiprofissional, constituída por uma equipe de apoio composta por


médico e médico veterinário e uma equipe mínima de atendimento composta por
psicólogo, fisioterapeuta e um profissional de equitação, podendo, de acordo com o
objetivo do programa, ser integrada por outros profissionais, como pedagogo,
fonoaudiólogo, terapeuta ocupacional e professores de educação física, que devem
possuir curso específico de equoterapia;
II – programas individualizados, em conformidade com as necessidades e
potencialidades do praticante;
III – acompanhamento das atividades desenvolvidas pelo praticante, com o registro
periódico, sistemático e individualizado das informações em prontuário;
IV – provimento de condições que assegurem a integridade física do praticante, como:
a) instalações apropriadas;
b) cavalo adestrado para uso exclusivo em equoterapia;
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c) equipamento de proteção individual e de montaria, quando as condições físicas e


mentais do praticante permitirem;
d) vestimenta adequada, quando as condições físicas e mentais do praticante
permitirem;
e) garantia de atendimento médico de urgência ou de remoção para unidade de saúde,
em caso de necessidade.

De acordo com Uzun (2005) e o Centro de Equoterapia Santa Maria (2020), a


Equoterapia é composta por quatro programas: Hipoterapia; Educação e Reeducação; Pré-
esportivo (prática de equitação); Iniciação ao Paradesporto ou na atividade Paraequestre. Cada

um destes programas está relacionado às necessidades e habilidades de cada praticante.


A Hipoterapia está direcionada aos praticantes que, devido às suas condições físicas e/ou
mentais não conseguem se manter sozinhos sobre o cavalo, necessitando de um auxiliar-guia

para a condução do cavalo e de um auxiliar lateral para mantê-lo na montaria de maneira segura.
“A ênfase das ações é dos profissionais da área da saúde, precisando, portanto, de um terapeuta

ou mediador, a pé ou montado, para a execução dos exercícios programados” (CENTRO DE


EQUOTERAPIA SANTA MARIA, 2020, p. 12). Há constante observação dos profissionais
para que o praticante se sinta seguro e confortável, sendo que o movimento proporcionado pelo

cavalo estimula o praticante e este quase não age sobre o cavalo.


O Programa de Educação/Reeducação, envolve os praticantes que possuem alguma
condição de atuar sobre o cavalo ou até mesmo conduzi-lo. Neste caso a dependência do

auxiliar-guia e do auxiliar lateral é menos evidente (UZUN, 2005; CENTRO DE


EQUOTERAPIA SANTA MARIA, 2020). Segundo o Centro de Equoterapia Santa Maria
(2020, p. 12) “A ação dos profissionais de equitação tem mais intensidade, embora os exercícios
devam ser programados por toda a equipe, segundo os objetivos a serem alcançados”. Os
movimentos tridimensional e multidimensional do cavalo permanecem acarretando benefícios

ao praticante e esse estabelece intensa interação com o animal e com o meio. Sendo assim, o
cavalo desempenha o papel de agente pedagógico e psicológico.
O Programa Pré-esportivo exige dos praticantes condições de condução do cavalo.

Neste programa a atuação do equitador é mais evidente, porém, os demais profissionais


permanecem com o acompanhamento e a orientação (UZUN, 2005; CENTRO DE

EQUOTERAPIA SANTA MARIA, 2020). De acordo com o Centro de Equoterapia Santa


13

Maria (2020, p. 12): “O praticante é preparado para realizar pequenos exercícios de hipismo que
visam a melhoria da qualidade de vida e sua inserção/reinserção social”, ou seja, “[…] o cavalo
atua como um agente de inserção/reinserção social” (UZUN, 2005, p. 42).

Já o Programa de Iniciação ao Paradesporto ou Atividade Paraequestre, de acordo


com Centro de Equoterapia Santa Maria (2020, p. 92) “[…] tem por finalidade preparar o
praticante de equoterapia para competições paraequestres [...]”.

Tendo em vista os objetivos da FCEE, a demanda e o público-alvo, o Serviço de


Equoterapia atua nos três primeiros programas, priorizando a oferta do atendimento no

Programa de Hipoterapia e no Programa de Educação e Reeducação.


O encaminhamento ao Serviço de Equoterapia, ocorre mediante a abertura de prontuário
e realização de avaliação diagnóstica inicial ou validação diagnóstica, pelo Centro de Avaliação

e Encaminhamento (CENAE), da FCEE, que repassará o caso à equipe do Serviço de


Equoterapia.
O Serviço também disponibilizará um percentual de 20% das vagas para educandos que

frequentam o SPE, da FCEE, que não são atendidos no Programa de Reabilitação. Este
encaminhamento será realizado através da equipe técnica do CEVI, sendo imprescindível o

parecer de profissional das áreas da Fisioterapia e Psicologia.


A partir do encaminhamento, o Serviço de Equoterapia procede as avaliações

específicas (Anexo A; Apêndices A, B e C), voltadas à prática da Equoterapia, nas áreas de

fisioterapia e psicologia e, quando houver, demais áreas complementares (pedagogia, educação

física, fonoaudiologia, terapia ocupacional, dentre outras).

Estas avaliações têm por objetivo identificar se o futuro praticante está apto a frequentar

o serviço e se preenche todos os critérios de elegibilidade. Posteriormente, é realizado o estudo

de caso (Apêndice D), para finalmente proceder a elaboração do “Plano de Trabalho

Individualizado” (Apêndice E). Este plano é atualizado conforme a evolução de cada praticante.

Ao ser cadastrado no serviço, o responsável legal pelo praticante assina o “Termo de

Compromisso” (Apêndice F), para então iniciar os atendimentos.

Quanto aos atendimentos, estes são realizados nas dependências da Guarnição Especial
de Polícia Militar Montada, da PMSC, no município de São José, no período matutino, de terça
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a sexta-feira.
A equipe, composta por fisioterapeuta, psicólogo, equitador, pedagogo e educador físico,
realizará cinco sessões diárias, com intervalo de 10 minutos entre as sessões.

Cada praticante tem frequência de um dia na semana, em sessão de 30 minutos, conforme


deliberação da equipe técnica da Equoterapia.
O acompanhamento da evolução do praticante é realizado por meio da “Ficha de

Registro Diário” (Apêndice G), que disponibilizará dados para a realização dos estudos de caso

e elaboração do “Relatório Anual” (Apêndice H).

Os praticantes terão direito ao atendimento na Equoterapia no decorrer de dois

anos, a contar a partir da data de início dos atendimentos práticos.

O acesso do praticante às dependências da PMSC, para o atendimento, é de inteira

responsabilidade da família.

Observações:

– Além dos critérios de elegibilidade, é obrigatório a apresentação de atestado médico de

aptidão à prática, com validade de 12 meses. A cada novo período, tendo em vista que o prazo

de permanência é de até 24 meses, será solicitado um novo atestado.

– Tendo em vista o atendimento na faixa etária de quatro a dezessete anos, idade escolar

obrigatória, conforme a Lei n. 12.796, de 4 de abril de 2013, é obrigatória a apresentação do

comprovante de matrícula e frequência na rede regular de ensino. Para aqueles que as condições

de saúde ou comportamentais impossibilitam a frequência na rede regular de ensino, conforme

o disposto no Art. 5º, da Resolução CEE/SC nº 100/2016 (SANTA CATARINA, 2016), será

solicitado o comprovante de frequência no Serviço Pedagógico Específico (SPE), realizado nos

Centros de Atendimento Educacional Especializado em Educação Especial (CAESPs). Cabe

salientar que o atendimento de Equoterapia ocorrerá no contraturno à frequência tanto na rede

regular de ensino, como no CAESP.

5 ASPECTOS METODOLÓGICOS

O serviço de Equoterapia é composto por uma equipe multiprofissional, envolvendo as


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áreas da saúde, educação e equitação, que atuam de forma interdisciplinar, com vistas à

otimização do processo terapêutico.

Neste sentido, a equipe multiprofissional tem como principais competências:

– Efetuar a avaliação de cada praticante anterior ao início dos atendimentos;

– Estabelecer os objetivos a serem alcançados e elaborar um “Plano Terapêutico

Individualizado”;

– Realizar as sessões de Equoterapia conforme o “Plano Terapêutico Individualizado”;

– Executar, de forma periódica, a reavaliação do desenvolvimento do praticante, para

estabelecer novos objetivos e/ou alterar o “Plano Terapêutico Individualizado”; e,

– Observar e zelar pela segurança dos praticantes.

Os profissionais deste serviço atuam de forma interdisciplinar visando otimizar o

processo terapêutico, trabalhar objetivos comuns e facilitar a intervenção.

De acordo com Bueno e Monteiro (2011, p. 174):

O que se espera de uma equipe que trabalha no processo equoterapêutico geralmente é


que a mesma receba o praticante; realize as avaliações (conforme cada área do
conhecimento, como por exemplo, o aspecto motor, psicológico, entre outros);
elabore o plano terapêutico conforme a necessidade de cada praticante; integre o
praticante ao método terapêutico; realize estudos de casos; reavalie sistematicamente
o praticante, reajustando as condutas terapêuticas; entre outras intervenções. Estas
funções podem e devem ser executadas por todos os profissionais da equipe.

Desta forma, são realizados estudos de caso de cada praticante para dar ciência a todos

os integrantes da equipe sobre os resultados obtidos nas avaliações e/ou reavaliações,

elaboração do plano de trabalho em conjunto, observância da necessidade de traçar novos

objetivos e reelaboração do “Plano de Trabalho Individualizado”.

No entanto, o profissional não pode perder de vista os objetivos a serem alcançados em

sua área de atuação.

É de competência do Fisioterapeuta:
– Avaliar e/ou reavaliar o estado funcional do praticante, analisando as deficiências
e incapacidades observadas;
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– Estabelecer diagnóstico fisioterapêutico e plano de tratamento equoterápico,


junto à equipe, especificando os objetivos de tratamento, precauções, adaptações,
maneira de aproximação ao ambiente e ao cavalo, o modo de montar e apear,
observando os limites e possibilidades de cada praticante;
– Colaborar com a escolha do cavalo, tipo de andadura e movimentação do cavalo,
tipo de piso, encilhamento e equipamentos adaptados;
– Orientar posicionamentos, demonstrar técnicas de manuseio com facilitações dos
movimentos normais;
– Realizar orientação ergonômica para os profissionais e terapeutas atuantes no
serviço de Equoterapia, na prestação de primeiros socorros aos usuários e equipe de
trabalho na ocorrência de acidentes; e,
– Dar alta fisioterapêutica, mediante avaliação e justificativa técnica.

A atuação do Psicólogo no Serviço de Equoterapia, diz respeito à:


– Realizar a avaliação inicial para entrada no serviço;
– Avaliar a situação atual do praticante antes do início do atendimento a fim de
melhor adaptação às características do trabalho;
– Acompanhar diretamente o processo de aproximação de cada praticante com o
animal e o espaço;
– Atender individualmente e/ou em grupo os praticantes no decorrer das sessões,
estimulando principalmente as áreas psicomotoras e sensório-perceptivas; e,
– Priorizar o atendimento quanto ao aspecto emocional: resgate e melhora da
autoestima e autoconfiança.

O profissional da Educação Física tem por competência:


– Atuar no desenvolvimento dos aspectos psicomotores como tonicidade,
equilíbrio, lateralidade, coordenação, noção do corpo, estruturação espaço
temporal, praxia global e praxia fina;
– Promover o desenvolvimento das capacidades físicas, objetivando a ampliação
da força, da resistência muscular e resistência cardiorrespiratória;
– Selecionar e adaptar esportes, jogos e brincadeiras às atividades equoterápicas;
– Promover atividades lúdicas e recreativas prazerosas durante as sessões
equoterápicas;
17

– Realizar a preparação física da equipe multiprofissional, promovendo o incentivo


às práticas de alongamento e estimulando a integração, cooperação e socialização
entre os profissionais;
– Proceder com avaliação inicial (em conjunto com a equipe multiprofissional) das
habilidades psicomotoras dos usuários; e,
– Desenvolver o “Plano de Trabalho Individualizado” dos praticantes, traçando
metas, condutas e objetivos em conjunto com a equipe multiprofissional.

Ao Professor/Pedagogo compete:
– Desenvolver as funções cognitivas (percepção, memória, raciocínio lógico,
atenção, capacidade de resolução de problemas, concentração e tolerância); e,
– Estimular a atenção, concentração e desejo de aprender por parte dos praticantes
por meio dos recursos lúdicos e do cavalo, respeitando seus limites e possibilidades.

Ao Equitador compete:
– Realizar a condução do cavalo pela rédea, durante a sessão de Equoterapia,
atuando como guia;
– Acompanhar o manejo do cavalo (saúde, alimentação, dentre outros cuidados);
– Manter constante observação relativa ao comportamento do cavalo antes, durante
e após a realização das sessões de Equoterapia;
– Manter a cadência e direção do passo do cavalo em acordo com o “Plano de
Trabalho Individualizado”, sempre observando a manutenção do equilíbrio do
praticante;
– Proceder a escolha do cavalo, tipo de andadura e movimentação do cavalo, tipo
de piso, encilhamento e equipamentos adaptados; e,
– Participar na elaboração do “Plano de Trabalho Individualizado”, bem como, dos
estudos de caso, quando solicitado.

Conforme o Acordo de Cooperação firmado com a PMSC, o equitador é o profissional

cedido pela Guarnição Especial da Polícia Militar Montada.

5.1 MÉTODOS E TÉCNICAS UTILIZADAS


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Sendo a Equoterapia “[...] um método terapêutico e educacional que utiliza o cavalo


dentro de uma abordagem interdisciplinar, nas áreas de saúde, educação e equitação”
(CENTRO DE EQUOTERAPIA SANTA MARIA, 2020, p. 9), os efeitos deste método

terapêutico são transmitidos ao praticante por meio da andadura do cavalo, que promove
movimentos sequenciais e simultâneos, que resultam em um movimento tridimensional
(GONÇALVES JUNIOR et al., 2017).

Com o objetivo de contemplar os objetivos estabelecidos no “Plano de Trabalho

Individualizado” a este movimento tridimensional são associados exercícios psicomotores e

cinesioterapêuticos.

A cinesioterapia, de acordo com Guimarães e Cruz (2003, p. 2):

[...] é o uso do movimento ou exercício como forma de tratamento, o recurso se


autodenomina, cinesio significa movimento. [...] é uma técnica que se baseia nos
conhecimentos de anatomia, fisiologia e biomecânica, a fim de proporcionar ao
paciente um melhor e mais eficaz trabalho de prevenção, cura e reabilitação.

Estes exercícios têm por objetivo promover o desenvolvimento das funções motoras,
bem como, manter uma função já existente ou corrigi-la (GUIMARÃES; CRUZ, 2003). Desta

forma, trabalha-se a aquisição de habilidades motoras e independência, utilizando o animal e o


ambiente como motivadores ao aprendizado e integração social.

Os exercícios são potencializados com a utilização de diversos materiais como bastões,


bolas, bambolês, cestas, cordas, entre outros, visando uma maior estimulação dos diversos
sistemas sensoriais e motor.
Além disso, as atividades pedagógicas realizadas nas sessões de Equoterapia buscam
alcançar maior proximidade com o usuário e dar mais ludicidade ao processo de aprendizagem,
adquirindo maior atenção, concentração e desejo de aprender. Utiliza-se o lúdico como

estratégia para estimular no praticante um maior interesse em desenvolver as atividades


propostas.
Para tanto, faz-se uso também de instrumentos e materiais, tais como: espelhos, latões,
fantoches, manta sensorial, livros, bonecos, aramados, laços, fitas, instrumentos musicais
diversos, árvore matemática, bolinhas de sabão, jogos de memorização, dentre outros.
19

Cabe lembrar da importância de se estabelecer um processo entre o primeiro contato do


praticante com o cavalo até a montaria propriamente dita.
De acordo com Uzun (2005, p. 45):

Antes de iniciar a montaria é de extrema importância a adaptação do praticante a essa


nova situação. Os profissionais envolvidos no atendimento devem ter muita cautela
para saber a hora certa de montar o praticante no cavalo, a fim de que este relacione
essa atividade a um ato de prazer e descontração.

Diante disso, encontramos em Gonçalves Junior et al. (2017, p. 13):

A fase de aproximação é de fundamental importância para o início da terapia e para


estabelecimento de vínculo do praticante com o animal. Deve ser realizada de forma
natural, espontânea e prazerosa, respeitando as limitações e especificidades de cada
indivíduo, em um ambiente confiável e acolhedor.

Uzun (2005) observa ainda que, a realização da sessão de Equoterapia também pode

ocorrer sem a necessidade de montar. Muitas atividades podem ser realizadas em solo, com a

participação do praticante em atividades relacionadas à condução do cavalo, cuidados de

higienização, alimentação e o encilhamento.

Quando se tratar da sessão realizada com o praticante montado, além do equitador, que

realiza a condução do cavalo, também serão utilizados dois mediadores, ou seja, dois

profissionais que atuam na equipe, no intuito de salvaguardar a segurança do praticante.


20

REFERÊNCIAS

BRASIL. Lei n. 12.796, de 4 de abril de 2013. Altera a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de


1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para dispor sobre a formação
dos profissionais da educação e dar outras providências. Brasília, DF: Presidência da
República, 2013. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-
2014/2013/lei/l12796.htm. Acesso em 6 abr. 2021.

BRASIL. Lei 13.830 de 13 de maio de 2019. Dispõe sobre a prática da equoterapia. Brasília,
DF: Presidência da República, 2019. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/lei/L13830.htm. Acesso em 29
mar. 2021.

BUENO, R. K.; MONTEIRO, M. A. Prática do psicólogo no contexto interdisciplinar da


equoterapia. Vivências: Revista Eletrônica de Extensão da URI, [S. l.], v. 7, n. 13, p. 172-178,
out. 2011. Disponível em:
http://www2.reitoria.uri.br/~vivencias/Numero_013/artigos/artigos_vivencias_13/n13_19.pdf.
Acesso em 7 abr. 2021.

CENTRO DE EQUOTERAPIA SANTA MARIA. Décimo primeiro curso básico de


equoterapia. Florianópolis, SC: ANDE-Brasil; Centro de Equoterapia Santa Maria, 2020.
(Apostila não publicada).

CIRILLO, L. de C. Histórico e abrangência da palavra equoterapia. In: CENTRO DE


EQUOTERAPIA SANTA MARIA. Décimo primeiro curso básico de equoterapia.
Florianópolis, SC: ANDE-Brasil; Centro de Equoterapia Santa Maria, 2020. (Apostila não
publicada).

CIRILLO, L. de C. O cavalo e a equoterapia. In: CENTRO DE EQUOTERAPIA SANTA


MARIA. Décimo primeiro curso básico de equoterapia. Florianópolis, SC: ANDE-Brasil;
Centro de Equoterapia Santa Maria, 2020b. p. 189-193. (Apostila não publicada).

GONÇALVES JUNIOR, E. G. et al. Equoterapia: exercícios terapêuticos, psicomotores e


pedagógicos sobre o cavalo. Florianópolis, SC: DIOESC, 2017.

GUIMARÃES, L. S.; CRUZ, M. C. Exercícios terapêuticos: a cinesioterapia como importante


recurso da fisioterapia. Lato & Sensu, Belém, v. 4, n. 1, p. 3-5, out. 2003. Disponível em:
http://fisio-tb.unisul.br/arquivos/artigo_Cinesioterapia.pdf. Acesso em 12 abr. 2021.

LERMONTOV, T. A psicomotricidade na equoterapia. Aparecida, SP: Ideias e Letras,


2004.

SANTA CATARINA. Conselho Estadual de Educação. Resolução nº 2016/100/CEE/SC.


Estabelece normas para a Educação Especial no Sistema Estadual de Educação de Santa
Catarina. Florianópolis, SC: CEE, 2016. Disponível em:
http://www.cee.sc.gov.br/index.php/legislacao-downloads/educacao-basica/outras-
modalidades-de-ensino/educacao-basica/educacao-basica-ensino-especial-resolucoes/1606-
resolucao-2016-100-cee-sc/file. Acesso em 13 abr. 2021.
21

UZUN, A. L. L. Equoterapia: aplicação em distúrbios do equilíbrio. São Paulo, SP: Vetor,


2005.
22

APÊNDICES
23

APÊNDICE A - Protocolo de Avaliação Fisioterápica

ESTADO DE SANTA CATARINA


SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
FUNDAÇÃO CATARINENSE DE EDUCAÇÃO ESPECIAL
DIRETORIA DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO
GERÊNCIA DE PESQUISA E CONHECIMENTOS APLICADOS
SERVIÇO DE EQUOTERAPIA

AVALIAÇÃO FISIOTERÁPICA

NOME PACIENTE:____________________________________________________ DN: __/____/_____

DIAGNÓSTICO CLÍNICO: ______________________________________________________________

DIAGNÓSTICO FISIOTERÁPICO: ________________________________________________________

PERÍODO PRÉ-NATAL - HISTÓRIA GESTACIONAL:

PERÍODO PERI-NATAL
PARTO: CHORO: APGAR:
PESO: COMPRIMENTO:
IDADE GESTACIONAL:

PERÍODO PÓS-NATAL
COMPLICAÇÕES: UTI: TEMPO:

ALTA HOSPITALAR:
IDADE PRIMEIRO DIAGNÓSTICO:
24

SAÚDE GERAL DO PACIENTE


SIM NÃO CONSIDERAÇÕES:
CONVULSÕES ANTERIORES:
CONVULSÕES ATUAIS: Frequência:
MEDICAMENTOS:
CONSTIPAÇÃO
SONO:
AUDIÇÃO:
VISÃO:
REFLUXO
GASTROESOFÁGICO:
INTERVENÇÕES CIRÚRGICAS:
ALERGIAS:

FORMA DE COMUNICAÇÃO
SIM NÃO CONSIDERAÇÕES
FALA
GESTOS
USO DOS OLHOS

TRATAMENTOS ANTERIORES/ATUAIS
TTOs Anteriores
TTOs Atuais

IDADE DAS AQUISIÇÕES MOTORAS


SUSTENTAÇÃO DE CABEÇA:
SENTAR:
ENGATINHAR/ ARRASTAR:
ANDAR:

QUEIXA PRINCIPAL

QUADRO ATUAL
LOCOMOÇÃO ATUAL:
MOBILIDADE ARTICULAR:
25

RESTRIÇÕES:
DEFORMIDADES

ÓRTESES/PROTESES

ESCALA DE TÔNUS ADUTOR DOS QUADRIS

0=Sem aumento 1=Tônus aumentado 2=Abdução dos 3=Abdução dos 4=se requerem duas
no tônus fácil abdução dos quadris a 90º por quadris a 90º por uma pessoas para se
muscular. quadris a 90º por uma uma pessoa com pessoa com discreto conseguir a abdução
pessoa. discreto esforço. esforço. dos quadris.
Resultado da Escala de Tônus Adutor dos Quadris – SCORE OBTIDO:

TÔNUS MUSCULAR: Escala de Ashworth Modificada de 5 pontos


0= Tônus 1= Discreto 2=Aumento mais 3=Aumento 4=Articulação afetada rígida em
normal. aumento do pronunciado do considerável do flexão ou extensão.
tônus. tônus. tônus.
Resultado da Escala de Ashworth Modificada – SCORE OBTIDO:

EQUILÍBRIO ESTÁTICO
NENHUMA DIFICULDADE ALGUMA BASTANTE NÃO REALIZA COMENTÁRIO
DIFICULDADE DIFICULDADE

SUSTENTO DA
CABEÇA
SENTA SEM
APOIO
SENTA COM
APOIO
POSIÇÃO
ORTOSTÁTICA –
SEM APOIO
POSIÇÃO
ORTOSTÁTICA –
COM APOIO
POSIÇÃO
MILITAR – OLHOS
ABERTOS
POSIÇÃO
MILITAR–OLHOS
FECHADOS
EM UM PÉ SÓ -
OLHOS ABERTOS
EM UM PÉ SÓ -
OLHOS
FECHADOS

EQUILIBRIO DINÂMICO
ENGATINHA
MARCHA VOLUNTÁRIA
SALTAR COM OS DOIS PÉS
JUNTOS
CORRER DESVIANDO
OBSTÁCULOS
26

SIM NÃO CONSIDERAÇÕES


MOTRICIDADE/AVD’S
ALCANÇE DE OBJETOS
USO BI-MANUAL
ALIMENTA-SE
VESTE-SE
PREENSÃO DE OBJETOS
NEGLIGÊNCIA DE MEMBRO
HIGIENIZA-SE
CAMINHAR
ESCRITA MANUAL
COORDENAÇÃO MOTORA
PROVA MÃO – OBJETOS
INDEX NARIZ UNILATERAL
COORDENAÇÃO DINÂMICA
NO ENGATINHAR OBS: CRIANÇA PEQUENA SEM MARCHA
NA MARCHA
EM PÈ
SEQÜÊNCIAS DE MOVIMENTOS
ENTRAR E SAIR DA POSIÇÃO DE:
SENTADO NO CHÃO
SENTADO NA CADEIRA
POSTURA E EQUILÍBRIO
SEQ. DE MOVIMENTAÇÃO ROLA, SENTA
PASSA PARA SENTADO
MARCHA
COM AUXÍLIO
SEM AUXÍLIO
SOBE
DESCE
PASSA OBSTÁCULOS
PULA
CORRE

PREENSÃO VOLUNTÁRIA

PALMAR PINÇA NÃO POSSUE

TÔNUS MUSCULAR – DESCREVER:


27

CONCLUSÃO/ INDICAÇÃO PARA EQUOTERAPIA

Nome:________________________________________________________________
CREFITO:_________________

Data: _____/________/_________. ________________________________________________


Assinatura/Carimbo
28

APÊNDICE B - Protocolo de Avaliação Pedagógica1

ESTADO DE SANTA CATARINA


SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
FUNDAÇÃO CATARINENSE DE EDUCAÇÃO ESPECIAL
DIRETORIA DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO
GERÊNCIA DE PESQUISA E CONHECIMENTOS APLICADOS
SERVIÇO DE EQUOTERAPIA

AVALIAÇÃO PEDAGÓGICA

PRATICANTE:
DIAGNÓSTICO:
DATA DE NASCIMENTO:
DATA DE AVALIAÇÃO:

- DESCRIÇÃO DE APARÊNCIA E AFETIVIDADE

DISPOSIÇÃO ( ) BEM HUMORADO ( ) TRISTE ( ) APÁTICO

EXPRESSÃO ( ) RECEPTIVO ( ) TÍMIDO ( ) FALANTE

COMPORTAMENTO APRESENTADO:

( ) INTERESSE ( ) DESINTERESSE ( ) APÁTICO

- REFERÊNCIA TEMPORAL

DATA DE NASCIMENTO DIA ( ) MÊS ( ) ANO ( ) NÃO INFORMA ( )

IDADE INFORMA ( ) NÃO INFORMA ( )

DATA ATUAL DIA ( ) DIA DA SEMANA ( ) MÊS ( ) ANO ( )


NÃO INFORMA ( )

1
Fonte: FCEE / CENET. Juliana Paula Bura o dos Santos Pereira; Pedagoga, 2013. (Re(rados itens do
protocolo elaborado para avaliação/reavaliação inicial pedagógica no Centro de Educação e Trabalho).
29

DIAS DA SEMANA TODOS ( ) ALGUNS ( ) POUCOS ( )


NÃO INFORMA ( )

MESES DO ANO TODOS ( ) ALGUNS ( ) POUCOS ( )


NÃO INFORMA ( )

RELÓGIO:
DIGITAL: HORAS ( ) MINUTOS ( ) SEGUNDOS ( ) NÃO INFORMA ( )
PONTEIRO: HORAS ( ) MINUTOS ( ) SEGUNDOS ( ) NÃO INFORMA ( )

- REFERÊNCIA ESPACIAL

INFORMA A SUA RUA SIM ( ) NÃO ( ) COM AUXÍLIO ( )


NÚMERO SIM ( ) NÃO ( ) COM AUXÍLIO ( )
BAIRRO SIM ( ) NÃO ( ) COM AUXÍLIO ( )
CIDADE SIM ( ) NÃO ( ) COM AUXÍLIO ( )
PAÍS SIM ( ) NÃO ( ) COM AUXÍLIO ( )
PONTO DE REFERÊNCIA SIM ( ) NÃO ( ) COM AUXÍLIO ( )
CASA ( ) OU APTO. ( )
LOCALIZA-SE EM ESPAÇOS FÍSICOS CONHECIDOS
SIM ( ) NÃO ( ) COM AUXÍLIO ( )
DIRECIONAMENTO
DIREITO ( ) INFORMA ( ) NÃO INFORMA ( ) COM AUXÍLIO ( )
ESQUERDO ( ) INFORMA ( ) NÃO INFORMA ( ) COM AUXÍLIO ( )

- LINGUAGEM

COMUNICA-SE ATRAVÉS FALA ( ) SINAIS ( ) GESTOS ( )


RELATA SUAS VIVÊNCIAS ESPONTANEAMENTE ( ) COM AUXÍLIO ( )
RESPONDE AOS QUESTIONAMENTOS REALIZADOS:
SIM ( ) NÃO ( ) COM AUXÍLIO ( )
ORALIZA O PENSAMENTO ?
SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
RELATA ASSUNTOS ALHEIOS AS PROPOSTAS
SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
30

- ATENÇÃO E CONCENTRAÇÃO

DE MANEIRA:
VOLUNTÁRIA ( ) DIRIGIDA ( ) EM ALGUNS MOMENTOS ( )
DISPERSA-SE A ESTÍMULOS ALHEIOS À PROPOSTA:
SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
ESPERA SUA VEZ:
SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
APRESENTA TOLERÂNCIA NO ANDAMENTO DA PROPOSTA:
SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )
MANTÉM CONTATO VISUAL
SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES ( )

- SEQUÊNCIA LÓGICA

ORGANIZA SEQUÊNCIAS DE AÇÕES (ILUSTRATIVAS) :


PEQUENAS ( ) MAIORES ( ) COM AUXÍLIO ( )
REALIZA MONTAGEM DE QUEBRA-CABEÇAS
SIM ( ) NÃO ( ) COM AUXÍLIO ( )

- RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS

DE ORDEM:
SIMPLES ( ) COMPLEXA ( ) COM AUXÍLIO ( )
PARA PROBLEMAS:
CRIADOS ( ) ENFRENTADOS ( ) COM AUXÍLIO ( )
DE QUE MANEIRA:
AGILIDADE ( ) CERTA LENTIDÃO ( ) COM AUXÍLIO ( )
SOLICITA INFORMAÇÕES:
SIM ( ) NÃO ( )

- CONHECIMENTOS ACADÊMICOS

IDENTIFICA AS FORMAS GEOMÉTRICAS


CÍRCULO ( ) QUADRADO ( ) TRIÂNGULO ( ) RETÂNGULO ( )
COMPARA AS FORMAS GEOMÉTRICAS COM OS OBJETOS DISPOSTOS AO SEU
REDOR:
31

CÍRCULO ( ) QUADRADO ( ) TRIÂNGULO ( ) RETÂNGULO ( )


IDENTIFICA CORES; SIM ( ) NÃO ( ) COM AUXÍLIO ( )
DISCRIMINA AUDITIVAMENTE AS LETRAS:
SIM ( ) NÃO ( ) COM AUXÍLIO ( )

DISCRIMINA VISUALMENTE AS LETRAS:


SIM ( ) NÃO ( ) COM AUXÍLIO ( )
QUAIS?: VOGAIS ( ) CONSOANTES ( ) LETRAS DO SEU NOME ( )
REALIZA LEITURAS: SIM ( ) NÃO ( ) COM AUXÍLIO ( )
IDENTIFICA NÚMEROS? ATÉ QUANTO? SIM ( ) NÃO ( ) COM AUXÍLIO ( )
IDENTIFICA AS LETRAS DO ALFABETO? SIM ( ) NÃO ( ) COM AUXÍLIO ( )
NOÇÃO DE GRANDEZA, MEDIDAS E LATERALIDADE:
EM CIMA ( ) EM BAIXO ( ) COM AUXÍLIO ( )
MAIOR ( ) MENOR ( ) COM AUXÍLIO ( )
GROSSO ( ) FINO ( ) COM AUXÍLIO ( )
COMPRIDO ( ) CURTO ( ) COM AUXÍLIO ( )
GORDO ( ) MAGRO ( ) COM AUXÍLIO ( )
COMPREENDE GÊNERO:
MASCULINO ( ) FEMININO ( )
INFORMA ( ) NÃO INFORMA ( ) COM AUXÍLIO ( )
COMPREENDE AS PARTES DO CORPO HUMANO
INFORMA ( ) NÃO INFORMA ( ) COM AUXÍLIO ( )

- AUTONOMIA

LOCOMOÇÃO INDEPENDENTE SIM ( ) NÃO ( )


ALIMENTAÇÃO SIM ( ) NÃO ( )
HIGIENE PESSOAL SIM ( ) NÃO ( )
VESTUÁRIO SIM ( ) NÃO ( )
CUIDADOS PESSOAIS SIM ( ) NÃO ( )
AUXILIA NOS AFAZERES DOMÉSTICOS SIM ( ) NÃO ( )
ORGANIZA-SE COM SEUS PERTENCES SIM ( ) NÃO ( )
FICA SOZINHO EM CASA SIM ( ) NÃO ( )
32

- INTERAÇÃO SOCIAL

INTERAGE COM AS PESSOAS BEM ( ) POUCO ( ) NÃO ( )


AMIGOS POUCOS ( ) ALGUNS ( ) MUITOS ( )
RESTRINGEM-SE MAIS A:
FAMILIARES ( ) VIZINHOS ( ) COMUNIDADE ( )
REDES SOCIAIS:
SIM ( ) NÃO ( ) COM AUXÍLIO ( )
ORGANIZAÇÃO GERAL DA CONDUTA:
PACIENTES ( ) IMPACIENTE ( ) AGRESSIVO ( )

OBS:

Nome:________________________________________________________________

Data: _____/________/_________. ________________________________________________


Assinatura/Carimbo
33

APÊNDICE C - Protocolo de Avaliação de Educação Física

ESTADO DE SANTA CATARINA


SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
FUNDAÇÃO CATARINENSE DE EDUCAÇÃO ESPECIAL
DIRETORIA DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO
GERÊNCIA DE PESQUISA E CONHECIMENTOS APLICADOS
SERVIÇO DE EQUOTERAPIA

AVALIAÇÃO DE EDUCAÇÃO FÍSICA

PRATICANTE:

DIAGNÓSTICO:

DATA DE NASCIMENTO:

DATA DE AVALIAÇÃO:

- ESQUEMA CORPORAL (RECONHECE PARTES DO CORPO):

CABEÇA

PESCOÇO

TRONCO

OMBROS / BRAÇOS / COTOVELO / MÃOS

QUADRIL / PERNAS / JOELHO / TORNOZELO / PÉS

- LATERALIDADE:

DOMINÂNCIA LATERAL DAS MÃOS


34

DOMINÂNCIA LATERAL DOS PÉS


- ORIENTAÇÃO ESPACIAL:

FRENTE / ATRÁS

DENTRO / FORA

ACIMA / ABAIXO

- MOTRICIDADE FINA:

PREENSÃO PALMAR

- COORDENAÇÃO GERAL E EQUILÍBRIO:

POLICHINELO

EQUILÍBRIO ESTÁTICO

EQUILÍBRIO DINÂMICO

- COMUNICAÇÃO:

VERBALIZA ( ) SIM ( ) NÃO

- CONSIDERAÇÕES GERAIS:

NECESSIDADE DE ADAPTAÇÃO NO SOLO:

INCENTIVAR (EX.: FALA):

CAPACETE NÚMERO:
35

SELA OU MANTA:

CONSIDERAÇÕES FINAIS:

Nome:________________________________________________________________

Data: _____/________/_________. ________________________________________________


Assinatura/Carimbo
36

APÊNDICE D - Registro de Estudo de Caso

ESTADO DE SANTA CATARINA


SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
FUNDAÇÃO CATARINENSE DE EDUCAÇÃO ESPECIAL
DIRETORIA DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO
GERÊNCIA DE PESQUISA E CONHECIMENTOS APLICADOS
SERVIÇO DE EQUOTERAPIA

REGISTRO DE ESTUDO DE CASO

DATA: ______/_______/_________.

Praticante:
________________________________________________________________________

Diagnóstico:
_______________________________________________________________________

Idade: ____________________ Peso: ____________ Altura: _______________

Medicamento:
______________________________________________________________________

Características importantes:
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________

Sugestões na área física/ sensorial:


___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
Sugestões na área psicológica:
37

___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________

Sugestões na área pedagógica:


___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________

Acompanhado na área de assistência social: ( ) Sim ( ) Não


___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________

Observações complementares:
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________

Sugestão de Cavalo/ Encilhamento:


________________________________________________________

APÊNDICE E - Plano de Trabalho Individualizado


38

ESTADO DE SANTA CATARINA


SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
FUNDAÇÃO CATARINENSE DE EDUCAÇÃO ESPECIAL
DIRETORIA DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO
GERÊNCIA DE PESQUISA E CONHECIMENTOS APLICADOS
SERVIÇO DE EQUOTERAPIA

PLANO DE TRABALHO INDIVIDUALIZADO

SEMESTRE / ANO: _________________

PRATICANTE:______________________________________________________________
TURMA: ________

INÍCIO DA TERAPIA: ______/_______/__________ D.N.: ______/______/__________


IDADE: __________

PROGRAMA EQUOTERÁPICO:
__________________________________________________________________

DIAGNÓSTICO/CARACTERÍSTICAS:__________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________

OBJETIVOS:
39

GERAL:
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________

ESPECÍFICOS:
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________

ESTRATÉGIAS:
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________

CUIDADOS ESPECIAIS:
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________

MEDIADORES:
40

___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________

ENCILHAMENTO:
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________

DATA: ______/_______/_________
41

APÊNDICE F - Termo de Compromisso

ESTADO DE SANTA CATARINA


SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
FUNDAÇÃO CATARINENSE DE EDUCAÇÃO ESPECIAL
DIRETORIA DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO
GERÊNCIA DE PESQUISA E CONHECIMENTOS APLICADOS
SERVIÇO DE EQUOTERAPIA

TERMO DE COMPROMISSO

Nome do usuário: ____________________________________________________________

É obrigação dos responsáveis a apresentação do atestado médico liberando o


praticante para o atendimento de Equoterapia, renovado a cada 1 (um) ano. A não
apresentação implica na suspensão do atendimento;
O praticante deverá vestir roupas adequadas para montaria (tênis ou calçado fechado
e calça comprida);
O uso do capacete é obrigatório durante todo o atendimento e será oferecido pela
instituição;
É indicado o uso de protetor solar;
É importante a chegada com 10 minutos de antecedência para o preparo do praticante;
Solicitamos que não se aproximem da rampa de montaria, nem dos animais, exceto
quando solicitado pela equipe;
É proibido acompanhante durante o atendimento, exceto quando solicitado;
Os praticantes poderão permanecer no serviço de Equoterapia por um período de até
2 anos, prorrogáveis por mais seis meses conforme avaliação da equipe técnica. No
caso de indicação para o programa pré-desportivo, o praticante poderá permanecer
nesta modalidade por mais um ano.
Cada atendimento tem a duração de 30 (trinta) minutos.

Intercorrências que impedem o atendimento:

Na ocorrência de chuva e/ou piso (solo) encharcado, no momento da terapia, não


serão realizados os atendimentos devido à segurança dos praticantes e profissionais.
Em caso de dúvida, solicitamos que os responsáveis liguem para o CENER para
confirmar.
Praticante com febre, convulsão no dia do atendimento, fraturas entorses, doenças
infecto-contagiosas.

Declaro concordar com este termo de compromisso e estar ciente dos riscos físicos que
42

envolvem a prática da Equoterapia (quedas, coices, mordidas, entre outros), bem como, de
qualquer dano pessoal e patrimonial provocado ou sofrido por mim ou meu dependente.

_______________________ _____________________
Assinatura do profissional Assinatura do responsável

São José, ______ de ______________________de ________________


43

APÊNDICE G - Ficha de Registro Diário

ESTADO DE SANTA CATARINA


SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
FUNDAÇÃO CATARINENSE DE EDUCAÇÃO ESPECIAL
DIRETORIA DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO
GERÊNCIA DE PESQUISA E CONHECIMENTOS APLICADOS
SERVIÇO DE EQUOTERAPIA

FICHA DE REGISTRO DIÁRIO

Praticante: ________________________________________________________Idade:_________

Diagnóstico: ______________________________________________________________________

Turma: ______________________ Programa de Equoterapia:______________________________

Data:______/______/_______

Mediador(es):______________________

Condutor:__________________________

Cavalo:___________________________

Encilhamento:_____________________

Data:______/______/_______

Mediador(es):______________________

Condutor:__________________________

Cavalo:___________________________

Encilhamento:_____________________
44

APÊNDICE H - Relatório Anual

ESTADO DE SANTA CATARINA


SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
FUNDAÇÃO CATARINENSE DE EDUCAÇÃO ESPECIAL
DIRETORIA DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO
GERÊNCIA DE PESQUISA E CONHECIMENTOS APLICADOS
SERVIÇO DE EQUOTERAPIA

RELATÓRIO ANUAL
45

ANEXOS
46

ANEXO A - Protocolo de Avaliação Psicológica

ESTADO DE SANTA CATARINA


SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
FUNDAÇÃO CATARINENSE DE EDUCAÇÃO ESPECIAL
DIRETORIA DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO
GERÊNCIA DE PESQUISA E CONHECIMENTOS APLICADOS
SERVIÇO DE EQUOTERAPIA

AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA2

DADOS PESSOAIS DO AVALIADO:

NOME:

DN: ______/____/______

DIAGNÓSTICO CLÍNICO:

CID:

QUEIXA PRINCIPAL:

NÃO
SIM OBSERVAÇÕES
JÁ FEZ EQUOTERAPIA ANTES
SE SIM. ONDE? HÁ QUANTO
TEMPO?
ACOMPANHAMENTO PRÉ-NATAL
CHORO AO NASCER
ALIMENTAÇÃO: SEIO
MAMADEIRA

SAÚDE
ALERGIAS:
CONVULSÕES:
DOENÇAS SIGNIFICATIVAS – TRAUMAS:
DIGESTÃO:

2
Roteiro elaborado pela ANDE-BRASIL.
47

TRANSTORNO ALIMENTAR:
RESPIRAÇÃO:
SONO:
DÉFICIT COGNITIVO:

ROTINA
BRINCADEIRAS (ONDE, COMO, COM QUEM):
PREFERÊNCIAS E AVERSÕES:
ACEITA MUDANÇA DE ROTINA?

CONSIDERAÇÕES SOBRE A ROTINA:


VIDA EM FAMÍLIA
NÚCLEO FAMILIAR:
EDUCAÇÃO (LIMITES, NEGOCIAÇÕES, REPREENSÕES…):
IRMÃOS EM ORDEM CRONOLÓGICA:
LAZER:
IDEOLOGIA RELIGIOSA:

CUIDADOS PESSOAIS
NO
S N P COMENTÁRIOS
EXECUTA HIGIENE PESSOAL SOZINHO
(A)
VESTE AS ROUPAS/SAPATOS SOZINHO (A)
SE ALIMENTA SOZINHO (A)

LEGENDA PARA PREENCHIMENTO: S = SIM; N = NÃO; NO = NÃO OBSERVADO; P =


PARCIALMENTE

TRAÇOS DE PERSONALIDADE
EXTROVERSÃO
FOBIA
OBSESSÃO
INTROVERSÃO
ANSIEDADE
HISTERIA
DEPENDÊNCIA EMOCIONAL
TIMIDEZ
LINGUAGEM
VERBAL COMPREENSIVA
GESTUAL
GRITOS
MÍMICA FACIAL
MONOSSÍLABOS
FRASES CURTAS
FRASES COMPLETAS
COMPREENSÃO
48

COMPREENDE ORDENS
EXECUTA ORDENS VERBAIS SIMPLES
EXECUTA ORDENS VERBAIS COMPLEXAS
SAÚDE MENTAL
APRESENTA CONFUSÃO MENTAL
APRESENTA DELÍRIOS
APRESENTA ALUCINAÇÕES
SOCIALIZAÇÃO
INTERAGE BEM COM OUTRAS CRIANÇAS

INTERAGE BEM COM ADULTOS


BUSCA CONTATO SOCIAL
TEM OPORTUNIDADE DE CONTATO
FAZ CONTATO VISUAL
COMPORTAMENTO
AGITAÇÃO
TOLERÂNCIA A FRUSTRAÇÃO
RESPEITAR LIMITES E REGRAS
OPOSIÇÃO
ATENÇÃO/CONCENTRAÇÃO
HABILIDADES SOCIAIS
PASSIVIDADE
AUTOAGRESSIVIDADE
HETEROAGRESSIVIDADE
ASSERTIVIDADE
AFETIVIDADE
DEMONSTRA CARINHO ESPECIAL POR
ALGUÉM
DIVIDE SUAS COISAS
AJUDA QUANDO SOLICITADO
EXPRESSÃO DE SENTIMENTOS
RELAÇÃO DA FAMÍLIA COM O EXAMINANDO (PERCEPÇÃO DO
ENTREVISTADOR)
ADEQUADA
SUPERPROTEÇÃO
DIFICULDADE EM PERCEBER AS
DEFICIÊNCIAS
REJEIÇÃO
INDIFERENÇA
ANSIEDADE

EXPECTATIVA DA FAMÍLIA QUANTO A EQUOTERAPIA


___________________________________________________________________________

SÍNTESE DO CASO E OBSERVAÇÕES COMPLEMENTARES


49

DATA:

NOME:

CRP:

Assinatura e Carimbo

E-mail e/ou WhatsApp para contato:

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