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A palavra surf pode ser encontrada como sendo arrebentação das ondas, espuma ou
som das ondas de arrebentação, ressaca. Mais do que isso, entretanto, o surf é um
vício, uma terapia do corpo e da mente que faz com que muitos "amantes das ondas"
deixem o trabalho por algumas horas pelo simples prazer de cair no mar. Repleto de
gírias, modismos e neologismos, o surf há muitos anos deixou de ser uma simples
forma de lazer para se tornar uma mania nacional. Tatuagens, parafina no cabelo,
brincos e colarzinhos de hippie, o surf inventa estilos, difunde conceitos e lança moda.
Foi a partir dele, por exemplo, que surgiram gírias tão conhecidas como crowd, point e
azarar. Até mesmo esportes tão expressivos como o windsurf, o skate e o sandboard
(surf nas dunas), surgiram a partir do surf. Surfar hoje em dia é muito mais do que
mobilizar centenas de surfistas para correr um campeonato. É criar um estilo próprio
de viver e de se vestir. Mas vamos ao que interessa, afinal, tem altas ondas rolando e
vocês devem estar loucos para descobrir de onde veio essa tribo tão peculiar.
HISTÓRIA DO SURF
Mais tarde porém, nas ilhas do Hawaii, o surf começou a ser praticado pelos antigos
reis hawaianos com pranchas feitas de madeira, extraídas de árvores locais (Rosa,
1996). Os nativos possuíam um ritual religioso para a fabricação das suas pranchas.
Uma vez escolhida a árvore, o ritual era iniciado. Colocava-se ao pé do tronco um
peixe vermelho chamado kumu e a árvore era cortada. Nas raízes fazia-se um buraco
onde, com uma oração, era enterrado o kumu. Em seguida era dado início ao trabalho
de modelagem ou shape (forma da prancha); as ferramentas, lascas de pedras e
pedaços de coral eram usados até chegar à forma desejada. Com coral granulado
(pokaku ouna) e um tipo de pedra bem dura (oahi) era iniciado o trabalho de
acabamento para eliminar todas as marcas da fase anterior e tentar alisar a superfície
o máximo possível. Com a superfície lisa, eram aplicadas as raízes de uma árvore
chamada hili, para dar uma cor negra. Outras substâncias eram utilizadas para
impermeabilizar a madeira como forma de encerá-la (Bastos, 1987).
Esse ritual fazia parte de uma manifestação cultural aborígene hawaiana, expressando
agradecimento pelos alimentos fornecidos pelos coqueiros e pelas folhas do pé de coco
na construção dos telhados das moradas e para propiciar o surf.
Era um ritual festivo, onde os chefes agradeciam aos deuses as farturas do mar, das
ondas e os prazeres de brincar nas suas águas. Alguns indícios apontam 1500 anos
atrás como sendo o período em que os polinésios desciam as ondas com pranchas de
surf feitas de tábuas de madeirite (compensado dos navios ingleses). Como no Hawai,
o surf na Polinésia estava associado às raízes religiosas, culturais e de algum modo,
sociais (Farias, 1995).
Até o início do século, a maioria dos hawaianos praticava o surf como atividade de
lazer. Este hábito passou a ser encarado de outra forma quando o então campeão
olímpico de natação, o hawaiano Duke Kahanamoku, começou a divulgar o esporte em
outros países por onde passava, quando exercia sua função.
Em muitos países o surf começou a ser praticado regularmente, e por volta dos anos
20 começaram a aparecer os primeiros campeonatos na Califórnia (Rosa, 1996). Bob
Simons criou a primeira prancha de fibra em 1949. Em meados de 1950, as pranchas
passaram a ser comercializadas e na década de 60 o surf tornou-se competitivo e
profissionalizante. A partir daí a evolução das fábricas de pranchas, roupas e outros
equipamentos destinados ao surf foram constantes. Em 1975, o surf estava sendo
reconhecido mundialmente como um esporte ligado diretamente à natureza, ganhando
assim um número considerável de praticantes em vários locais onde as condições do
mar eram propícias. Foi criada então uma entidade a fim de desenvolver o surf
profissional - a IPS (International Profissional Surfers), realizando campeonatos pelos
principais pontos de prática de surf. Atualmente quem organiza e realiza o circuito
mundial de surf é a ASP (Association of Surfing Professionals).
O surf por ser um esporte que envolve significativamente a parte física, exige um certo
condicionamento físico, e para isso lhes passaremos um programa para treinamento
básico.
Idade: Quanto mais velha a pessoa, menor sua flexibilidade (elasticidade muscular);
Sexo: As mulheres em geral são mais flexíveis fato confirmado em virtude das
diferenças hormonais (estrógeno).
A PRANCHA CERTA
Princípios básicos de uma prancha Olhando uma prancha de lado verás o rocker
(curva vertical). Um rocker acentuado é sinal de uma prancha mais manobrável.
Um rocker suave é sinonimo de uma prancha mais rápida que desliza melhor porém é
mais difícil de manobrá-la.
Olhando uma prancha por baixo vai ver outline, a forma geral de uma prancha. Um
outline redondo e largo é bom para ondas pequenas e sem força.
Um outline mais estreito é conveniente para ondas mais fortes.
ATENCÃO
Há diferenças pequenas, minimas de somente 2 (dois) ou 3 (trêS) milimetros.
Da combinação desses principios básicos são feitas as diferentes pranchas e sua
adesão com relação ao seu peso, altura, nivel, tipo de onda inclusive seu estilo.
Envolvendo com a mão a borda da prancha, poderá sentir a espessura e a forma
desta. A espessura deve adaptar-se com seu peso. Uma borda redonda é boa para
Para remar bem, distribua o peso do seu corpo sobre a prancha. Cabeça erguida, mas
não levante muito a coluna.
Para que o bico não afunde ou não fique demasiado levantado , seus ombros devem
estar mais ou menos na altura do terço dianteiro da prancha.
Uma boa posição para remar é muito importante. Isto você sentirá quando ver o
rendimento da sua prancha.
Mantenha as pernas juntas, reme levantando o ombro e enfiando um braço de cada
vez na água.
Faça exercício na areia para ficar de pé sem usar os joelhos, antes de ir para a água
tente praticar um pouco.
O correto é ficar em pé uma única vez, mesmo que caia no começo, isto é essencial
para progredir.
Como Furar a Onda Quando você esta nadando em uma praia, para passar as ondas é
preciso submergir quando elas se aproximam...
O joelhinho é a mesma coisa, só que com a sua prancha. No princípio é meio difícil,
pois a onda nos balança e não conseguimos passar através dela, porém depois é muito
eficaz.
Reme em direção da onda (espuma ou parede), não pare! Há dois metros do ponto de
encontro, agarre as bordas da sua prancha e empurre fortemente para baixo. Apóie o
joelho sobre a prancha, assim vai afundar a perna flexionada e a outra mantém
esticada.
Quando sentir que a onda passou sobre você, empurre a parte trazeira da prancha,
você saira do outro lado da onda, é importante não sair muito rápido pois poderá
pegar a turbulência da onda. Uma prancha mais fina facilita a manobra.
Importante!!
Observe se as ondas quebram e se há correnteza, espere o melhor momento e entre
na água. Para chegar até as ondas, é preciso atravessar as espumas.
Atenção: Ao remar, não se coloque nunca de lado com relação as espumas, mantenha
sempre o bico de sua prancha em direção a elas.
Importante: O surfista que pegar a onda primeiro tem prioridade sobre ela, se houver
risco de colisão deve-se alterar o surfista.
Está aprendendo: Treine levantar na espuma da onda.
Está progredindo: Quando estiver esperando as ondas, observe se ela quebra toda,
deixe-a passar; se ela quebra pouco a pouco, pegue-a.
Para peguar a onda: reme forte um pouco antes do que a onda chegue em você,
sobretudo quando sentir que a onda está sobre você, continue remando.
Se a onda estiver muito gorda, será muito cedo para pegá-la.
Se ela quebrar-se será tarde.
Importante: O surfista que entra na parte mais próxima onde se quebra a onda, tem a
Botton Turn
Depois da sua entrada, você viu onde queria iniciar a curva. Prepare-se para virar na
base da onda.
Para iniciar a sua curva, mantenha reto a parte superior de seu corpo, balançando os
ombros no mesmo sentido para onde a onda se quebra.
Ao realizar este movimento, apoie-se sobre o seu pé trazeiro. A medida que seu corpo
se inclina, a prancha se apoiará sobre a borda interna e a curva se iniciará.
Ao sair da curva acerte o apoio entre o pé trazeiro e o dianteiro e aproveite a projeção
do seu "botton turn" para passar o crítico da onda.
Atenção
Não de golpes secos. Suavise seus movimentos à medida que virar.
Ao virar, fixe o olhar na crista da onda, é ali que você vai aplicar o roller ( batida ).
Quando você chegar embaixo da crista da onda, apoiando-se sobre o seu pé trazeiro
incline seu corpo em direção à ela. Este movimento deve anteceder a sua curva.
Começando então a sua batida, a prancha gira sobre a parte trazeira: a medida em
que esta se volta em direção a base, relaxe seu apoio trazeiro e mude ligeiramente seu
peso para frente.
No final da sua batida, ficará como em posição de take off ( entrada ).
Foater
Se a onda vai quebrar à sua frente o floater consiste em passar por cima da espuma,
para que consiga pegar novamente a onda em pé.
Snap Back
As vezes é útil brecar, para ficar novamente no crítico da onda.
O snap back é um pouco como o "cut back", porém um pouco mais rápido e mais
seco.
A prancha gira sobre ela mesma, ao mesmo tempo que o seu corpo, exercendo a
pressão máxima a prancha derrapa.
Depois coloque a prancha para a direção em que começou a manobra.
Manobra rainha do surf, o tubo precisa de uma onda oca. A diferença entre as outras
manobras, é que o tubo não é tanto uma questão de movimento, mas de
posicionamento na onda.
Depois do "botton torn" ( se você estiver em uma praia com ondas ocas ) quando a
onda começar a quebrar e você não pretender dar uma batida, projetando a sua curva,
coloque-se de lado, no sentido para onde quebrar a onda, mais ou menos na metade
da parede da onda.
Ficando assim, adiante-se um pouco sobre a prancha para ir mais rápido. Os pés
devem estar ligeiramente para a borda interior, para que esta se agarre na parede da
onda.
Quando perceber que a onda vai se quebrar, abaixe-se e deixe o lip te envolver,
dependendo do seu posicionamento e da maneira como a onda quebrar, você
conseguirá executar a manobra e sair do tubo.
Importante
Dentro do tubo ter uma boa trajetória na onda, não muito alta para ser aspirado por
ela e não muito baixo para não receber o impacto da mesma.
Inevitável, ainda que seja um "pro" ou um princiante é inútil lutar em baixo d'água,
gasta oxigênio para nada, somente depois que a onda tenha passado, e seu corpo
estabilizado, poderá dar algumas braçadas para subir mais rápido.
Em geral, não estará mais de dez segundos em baixo d'água porém isto pode parecer
uma eternidade, já que isto não tem nada a ver com o banho de banheira da sua casa.
Longboard
Até o final dos anos 60 as pranchas de surf variavam entre 2.80 cm e 3 m, e pesava as
vezes mais de 10 Kgs.
Para obter mais manobralidade, surfistas e shapers fizeram a evoluir as pranchas nos
anos 70, acertando medidas, até chegar às triquilhas nos anos 90.
Apesar desta evolução que permitiu mais manobralidade, não era o gosto de todos.
Alguns surfistas tem permanecido fiéis aos longboards dos anos 60 e seu estilo de
vida. Desde meados dos anos 80, o long voltou com força total.
Permitem por suas dimenções um acesso mais fácil a prática do surf, tanto para os que
iniciam como para os com idade mais avançada ou condições físicas limitadas ou ainda
para os que mantem o "feeling".
Ainda que o movimento da manobra seja o mesmo, o longboard é uma prática
diferente de surf.
Você pode girar sobre a prancha, andar para a frente e dar nose rider, voltar para a
ENTRE EM FORMA
2. No início e no final de cada sessão de surf, corra devagar por oito minutos e
alongue as costas, pernas, virilha, ombros braços e pescoço. Faça duas séries de 30
segundos cada exercício.
3. Após o ultimo surf do dia, faça um trabalho para recuperar as energias. Alongue os
musculos e mergulhe na beira da água para relaxar. Se voce puder, vá a uma sauna,
faça basicamente três séries de 7 minutos.
5. Procure não fazer esporte de estomago vazio, tenha sempre energia para gastar.
6. Caso você sinta alguma fisgada no músculo, entorse ou distenção, saia da água e
ponha gelo no local durante 15 a 20 minutos. Repita o procedimento por 24 horas.
Caso a dor persista, procure um médico. Não tome remédio por conta própria.
7. Se depois de algumas horas surfando, voce sentir que a musculatura esta ficando
fraca e tensa, não vacile: saia do mar, se alimente e descanse.
9. Escolha bem os alimentos. Prefira uma dieta rica em fibras, mesclando grãos,
frutas, legumes e verduras. Evite frituras, carnes vermelhas e refrigerantes.
Longboard - São pranchas grandes, a partir de 9". Até a década de 70, eram
as mais usadas. Atualmente, são as preferidas dos surfistas das antigas e de
alguns iniciantes.
Gun - Apesar do tamanho, esse modelo havaiano tem menos área de contato
com a água do que o longboard. Tem bastante mobilidade e é bastante
manobrável. Indicada para ondas grandes.
CONDUTA DO VISITANTE
Aqui estão 14 pontos básicos para a conduta do bom visitante, basta seguir o manual.
1 - Vá sozinho. Não há nada que um local odeie mais do que ver um carro abarrotado
de pranchas e cheio de surfistas famintos por ondas.
5 - Fique nas sobras. dê algumas remadas eventuais até o pico, quando este estiver
desocupado.
7 - Nunca rabeie ninguém. A não ser que você seja um suicida em potencial.
8 - Se entrarem no rabo de sua onda, não ligue. Afinal, pra que arranjar encrenca por
tão pouco?
10 - Nunca estacione seu carro perto de um penhasco. Vai ser defícil explicar para o
seguro como o carro caiu sem ninguém dentro.
11 - Procure não chamar atenção. Quanto menos gente notar sua presença, melhor.
12 - Se estiver no Sul, diga que é do Norte. Se estiver no Norte, diga que veio do Sul.
Talvez os locais se sensibilizem pelo fato de você ter viajado uma grande distância
para surfar algumas ondas.
13 - Não suje a praia em nenhum momemnto ou pode ser capaz que você acabe tendo
que limpar tudo com a língua.
Estes são os conselhos de um local para quem quer ir surfar e não ter problemas.
Saiba quais os cuidados necessários que você precisa ter com sua prancha
1 - Sempre que voltar da praia, lave sua prancha com água doce.
5 - Coloque sua prancha em uma capa sempre que for viajar ou ir até a praia
surfar.
7 – Sempre cheque seu rack mais uma vez antes de sair com o carro, para
8 – Encha sua capa com adesivos com a inscrição " frágil" quando for viajar
de avião.
• Relaxe o corpo, para que o seu oxigênio não seja desperdiçado de forma
desnecessária. Os caldos costumam ser mais apavorantes do que longos.
O REPARO TRADICIONAL
2 - Cole a fita crepe ao redor do local para evitar que a resina escorra.
VAPT-VUPT
Produto que une todos os materiais de reparo em um só, o Sun Cure seca
muito rápido, é de fácil aplicação e ideal para viagens. O kit traz também
três lixas, plástico modelador e palitos para o manuseio.
3 - Modele o local com o plástico e deixe secar por cinco minutos. (Se o
tempo estiver nublado deixe vinte minutos)
QUEBRA-GALHO
IMPORTANTE
CONHECENDO AS ONDAS
Tudo que você faz sobre a prancha é ligado ao tipo de onda em que está
surfando. Pessoas que não surfam constantemente dificilmente entendem
que as ondas podem variar em tamanho e forma, de uma praia para outra
em um mesmo dia. Normalmente isto ocorre, pois as pessoas não entendem
as variáveis envolvidas - vento e direção da ondulação (swell), marés,
formato do fundo. São tantas variáveis que saber aonde ir na hora certa se
torna tão difícil quanto ficar em pé na prancha de surf. Um estudo do tempo
em relação as condições do mar pode ser útil, principalmente se lhe
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proporcionar o conhecimento de estar no local certo e na hora certa para
uma sessão de surf.
TIPOS DE ONDAS
ONDAS CHEIAS / GORDAS - Estas são ondas que quebram devagar e com
pouca força. São boas para iniciantes por desenvolverem equilíbrio e
prancha.
AURÉLIO DO SURF
360º - É uma manobra em que o surfista executa uma volta completa em torno de si
mesmo (com sua prancha) e continua na mesma direção.
Aerial 360º - Variação dificílima da manobra citada acima, onde o surfista executa a
mesma durante um vôo com a prancha.
Astrodeck - material feito com borracha especial, aplicado sobre a prancha, servindo
assim como anti-derrapante.
Back door - Parte da onda que quebra da direita para a esquerda - para quem está
olhando da praia.
Back side - É quando o surfista pega onda posicionando-se de costas para ela.
Back Wash - Pororoca, ou seja, onda que vem ao contrário, da direção da areia.
Batida - Manobra em que o surfista acerta a crista da onda com a parte de baixo da
prancha.
Bóia - é o cara que fica parado dentro da água e a galera passa por ele e pega as
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ondas, serve de bóia...
Bolha - área da prancha que se encontra danificada, podendo estar ou não com água.
A princípio a área fica fofa.
Bottom Turn (Cavada) - Manobra onde o surfista faz uma curva na base da onda em
direção do lip (crista da onda).
Cut back - Manobra em que o surfista volta na direção contrária da onda e depois
retorna na direção normal, formando um 's'.
Floater - Manobra em que o surfista flutua, quase sem contato, com a crista da onda,
quando ela já está quebrando.
Free surfer - Surfista que não entra em campeonatos regularmente. Surfa por puro
prazer e de preferência, longe do crowd.
Front side - é quando o surfista pega onda posicionando-se de frente para ela.
Glass - Liso, água limpa e transparente, dia de ondas perfeitas, sem nenhum vento.
Grab rail - Manobra que o surfista coloca a mão na borda da prancha para pegar um
tubo de back side.
Haole - Expressão havaiana para surfista de fora do Hawaii/ surfista que não é do
local onde está surfando.
Hot dog - Prancha pequena, para ondas pequenas. Um surf hot dog é surfado em
ondas pequenas e bem manobráveis.
Jaca - O cara que fica horas para pegar uma onda e quando consegue leva um caldo.
Larica - Qualquer tipo de comida de preparo instantâneo ou pronta que mate sua
fome após o surf ou outras atividades.
Long John - Roupa de borracha para proteger do frio (modelo para o corpo inteiro).
Mar Gordo - Quando o mar está com onda largas, que são difíceis de pegar quando
se está muito perto do início da mesma.
Maral - Vento que sopra do mar em direção a areia, geralmente aumenta o mar.
Mormaço - Quando está cheio de surfista na área e você tenta pegar a onda na sua e
os caras ficam te enchendo, pegando as ondas e vindo para cima de você.
Noronha - Local onde não existem direitas nem esquerdas perfeitas. Local de ondas
baixas.
On Shore - Mesma coisa que MARAL, ou seja, vento que sopra do mar para terra.
Pangas do Pântano - é aquele que mora na praia (caiçara), tem tudo para fazer o
esporte (surfar) e tem medo do mar.
Pico - Mesmo que Point, local bom para ser freqüentado / Parte mais alta de uma
onda.
Pororoca - Quando as ondas vão até o raso e voltam, se chocando com as ondas que
ainda estão indo, o que atrapalha o surfista quando está descendo. Também conhecido
como Back Wash.
Quebra-coco - Onda oca e rápida que se forma depois da onda principal estourando
bem próximo da praia.
Quiver - prancha.
Ramado - Do lugar.
Rango - Comida.
Sufrista - Não sabe surfar, mas se acha o melhor na água, fica falando demais e
surfando nada.
Swell - Ondulação.
Tail Slide - Manobra em que o surfista derrapa a rabeta da prancha. Pode ser
conjugada com outras manobras.
Varrer - Quando uma onda grande, ou série de ondas grandes pega todos
desprevenidos no inside.