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O QUE É SURF?

A palavra surf pode ser encontrada como sendo arrebentação das ondas, espuma ou
som das ondas de arrebentação, ressaca. Mais do que isso, entretanto, o surf é um
vício, uma terapia do corpo e da mente que faz com que muitos "amantes das ondas"
deixem o trabalho por algumas horas pelo simples prazer de cair no mar. Repleto de
gírias, modismos e neologismos, o surf há muitos anos deixou de ser uma simples
forma de lazer para se tornar uma mania nacional. Tatuagens, parafina no cabelo,
brincos e colarzinhos de hippie, o surf inventa estilos, difunde conceitos e lança moda.
Foi a partir dele, por exemplo, que surgiram gírias tão conhecidas como crowd, point e
azarar. Até mesmo esportes tão expressivos como o windsurf, o skate e o sandboard
(surf nas dunas), surgiram a partir do surf. Surfar hoje em dia é muito mais do que
mobilizar centenas de surfistas para correr um campeonato. É criar um estilo próprio
de viver e de se vestir. Mas vamos ao que interessa, afinal, tem altas ondas rolando e
vocês devem estar loucos para descobrir de onde veio essa tribo tão peculiar.

HISTÓRIA DO SURF

A restrita bibliografia sobre o surf aponta o seu surgimento


nas Ilhas Polinésias, através dos povos nativos, em virtude
de sua própria cultura de subsistência, a pesca.
Constantemente tinham que se atirar ao mar com seus
barcos feitos artesanalmente para pescar, e quando
voltavam, deslizavam sobre as ondas para chegar mais
rápido à terra firme. De acordo com Gutemberg (1989) este
ritual acabou se tornando um hábito entre as civilizações
daquela região.

Mais tarde porém, nas ilhas do Hawaii, o surf começou a ser praticado pelos antigos
reis hawaianos com pranchas feitas de madeira, extraídas de árvores locais (Rosa,
1996). Os nativos possuíam um ritual religioso para a fabricação das suas pranchas.
Uma vez escolhida a árvore, o ritual era iniciado. Colocava-se ao pé do tronco um
peixe vermelho chamado kumu e a árvore era cortada. Nas raízes fazia-se um buraco
onde, com uma oração, era enterrado o kumu. Em seguida era dado início ao trabalho
de modelagem ou shape (forma da prancha); as ferramentas, lascas de pedras e
pedaços de coral eram usados até chegar à forma desejada. Com coral granulado
(pokaku ouna) e um tipo de pedra bem dura (oahi) era iniciado o trabalho de
acabamento para eliminar todas as marcas da fase anterior e tentar alisar a superfície
o máximo possível. Com a superfície lisa, eram aplicadas as raízes de uma árvore
chamada hili, para dar uma cor negra. Outras substâncias eram utilizadas para
impermeabilizar a madeira como forma de encerá-la (Bastos, 1987).

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No meio da população nativa hawaiana o surf era intimamente ligado às raízes
culturais. Ao realizarem determinadas manifestações religiosas, os nativos deixavam
oferendas próximas à base dos coqueiros para crescer um outro coqueiro.

Esse ritual fazia parte de uma manifestação cultural aborígene hawaiana, expressando
agradecimento pelos alimentos fornecidos pelos coqueiros e pelas folhas do pé de coco
na construção dos telhados das moradas e para propiciar o surf.

Era um ritual festivo, onde os chefes agradeciam aos deuses as farturas do mar, das
ondas e os prazeres de brincar nas suas águas. Alguns indícios apontam 1500 anos
atrás como sendo o período em que os polinésios desciam as ondas com pranchas de
surf feitas de tábuas de madeirite (compensado dos navios ingleses). Como no Hawai,
o surf na Polinésia estava associado às raízes religiosas, culturais e de algum modo,
sociais (Farias, 1995).

As raízes culturais do surf, através do ritualismo, impunham aos nativos uma


determinada hierarquia de prática. Aos reis e suas proles era permitido surfar na
posição de pé. As pranchas maiores eram denominadas de alla. Tinham sete pés de
tamanho e eram mais aperfeiçoadas, pois faziam parte de todo um ritual de confecção
e só podiam ser utilizadas pela realeza.

As pranchas menores ou alaia, pranchas mal acabadas, desprezadas pelos chefes,


eram destinadas aos nativos ou súditos que estavam mais próximos da família real. O
restante da tribo tinha restrições para a sua prática. Já naquela época os aborígenes
pertencentes à família real realizavam competições, lutas mortais e outros combates
por causa do surf. Praticar o surf era proveito dos mais nobres e destemidos (Farias,
1995).

Até o início do século, a maioria dos hawaianos praticava o surf como atividade de
lazer. Este hábito passou a ser encarado de outra forma quando o então campeão
olímpico de natação, o hawaiano Duke Kahanamoku, começou a divulgar o esporte em
outros países por onde passava, quando exercia sua função.

Em muitos países o surf começou a ser praticado regularmente, e por volta dos anos
20 começaram a aparecer os primeiros campeonatos na Califórnia (Rosa, 1996). Bob
Simons criou a primeira prancha de fibra em 1949. Em meados de 1950, as pranchas
passaram a ser comercializadas e na década de 60 o surf tornou-se competitivo e
profissionalizante. A partir daí a evolução das fábricas de pranchas, roupas e outros
equipamentos destinados ao surf foram constantes. Em 1975, o surf estava sendo
reconhecido mundialmente como um esporte ligado diretamente à natureza, ganhando
assim um número considerável de praticantes em vários locais onde as condições do
mar eram propícias. Foi criada então uma entidade a fim de desenvolver o surf
profissional - a IPS (International Profissional Surfers), realizando campeonatos pelos
principais pontos de prática de surf. Atualmente quem organiza e realiza o circuito
mundial de surf é a ASP (Association of Surfing Professionals).

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Este esporte que atrai milhares de adeptos todo ano, já conta com vários serviços
especializados, como as condições do surf, transmitidas pelas rádios diariamente. O
serviço, além de fornecer as direções do vento e da ondulação (swell), o tamanho das
ondas e a temperatura da água, indica qual a praia mais adequada à prática naquele
dia. Mesmo se o surfista tiver perdido os horários do boletim das ondas, ele tem
disponível, a qualquer hora do dia, o serviço telefônico conhecido como "disque-surf",
que fornece os mesmos dados já mencionados e a visibilidade para o mergulho na
costa.

Os shapers (fabricantes de prancha) de hoje também utilizam o computador para


aperfeiçoar o seu trabalho e dar um melhor acabamento no shape das pranchas. Além
disso, a nova mania é conferir os dados das condições de surf via Internet, onde,
através de uma mapa, o surfista fica sabendo a direção e o tamanho das ondas em
qualquer lugar do mundo.

APRENDENDO A PEGAR ONDA

Algumas Regras de Ouro


O surf te fascina, o surf te atrai, te apaixona. Eis aqui um manual técnico para
progredir, como toda lição dada sobre o papel, é mais fácil descreve-la do que faze-la,
seja perseverante, sobretudo quando praticar. Tente sentir as reações dos seus
movimentos, de sua prancha, da onda.

Voltamos aos conselhos dados aqui


Pouco a pouco isto vai se converter em algo instintivo. O mais difícil para progredir no
surf é o tempo de prática, de deslizamento sobre a onda, é muito curto. Alguns
segundos surfando não tem o tempo de analisar o que está fazendo.
Eis aqui porque não é um trabalho a curto prazo: Depois de pegar a onda, repense o
que sentiu, onde funcionou, onde falhou. Pouco à pouco, seus movimentos irão se
ajustando. Exercite-os, já que será assim que aprenderá a ter uma boa trajetória sobre
a onda.

Essencial para progredir


Para surfar, uma mínima condição física faz falta. O melhor treinamento para o surf é a
natação, pois conseguirá desenvolver a musculatura dos ombros e, nas ondas poderá
remar melhor. O mar pode se tornar perigoso, portando quando for surfar olhe bem
antes de entrar como são as ondas, como está a maré, se há correntezas ou pedras,
se você não conhece o lugar, não hesite em pedir conselhos a outros surfistas. Em
qualquer praia que você for surfar. Sempre encontrará surfistas amigáveis.
Quando estiver surfando, não espere para sair da água esgotado. No momento que
tiver frio ou estiver cansado, saia da água. É melhor surfar várias vezes por um curto
período de tempo do que ficar várias horas seguidas na água.
Quando for surfar alimente-se bem com bastante antecedência, é melhor do que
comer um chocolate antes de entrar na água. O surf é uma maratona não os 100

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metros razos. O surf não é somente uma atmosférica oceânica, você observa muito
mais o mar. O surf é uma cultura, uma história, um modo de vida, de espirito, uma
certa ética, uma atitude diante da natureza. Seja sensível, quando estiver com bons
surfistas dentro d’água ao seu lado, não se chateie se eles pegarem muitas ondas,
observe-os. Observe suas posições nas manobras onde encontram as ondas. Como
ficam nelas, como remam, etc...
Não fique todo o tempo sentado em sua prancha, mexa-se entre os surfistas, e assim
terá sua vez e sua onda. Se encontrar um lugar sem muita gente, mesmo que as
ondas sejam um pouco menores aproveite-o. Ainda que saia d’água alucinado ou
decepcionado (o surf é uma mistura de frustração e grande dia) pense sempre que
valeu a pena ter ido para água (a menos que seja perigoso).

PREPARAÇÃO FISICA PARA SURF

O surf por ser um esporte que envolve significativamente a parte física, exige um certo
condicionamento físico, e para isso lhes passaremos um programa para treinamento
básico.

A orientação é importante antes de iniciar qualquer preparação física em qualquer


esporte. Avaliação médica um check-up de saúde, com exames complementares se o
médico solicitar hemograma eletrocardiograma de esforço entre outros.

Avaliação física: questionário de hábitos de vida, vícios, histórico familiar; medidas


de circunferências, peso, altura e percentual de gordura; teste metabólico
específico(protocolo de natação), neuro-muscular (força e flexibilidade) e postural.

Montagem e acompanhamento de um profissional habilitado e credenciado


no CREF (Conselho Regional de Educação Física):

Freqüência cardíaca de treino 220 - idade = Máxima 60 a 85% da


máxima.
Freqüência de treinamento e duração no mínimo 3 vezes semanais
alternados de sessões de no máximo 1 hora, podendo chegar a 5 vezes
semanais.
Alongamento para aumentar a amplitude muscular.
Exercício aeróbio de longa duração e baixa intensidade como nadar,
pedalar e caminhar ou correr.
Exercício anaeróbio de curta e curtíssima duração e alta intensidade,
como sprints, saltos, tiros na piscina e exercícios com pesos.

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MICRO TREINAMENTO SEMANAL DE UM SURFISTA

Segunda Terça: Aeróbio / Caminhar 30 minutos + alongamento


Terça Feira: Anaeróbio / Musculação
Quarta Feira: Aeróbio / Correr 15 e caminhar 15 minutos + alongamento
Quinta Feira: Anaeróbio / Musculação
Sexta Feira: Aeróbio / Correr 30 minutos + alongamento
Sábado: Específico / Surfar
Domingo: Específico / Surfar

O programa de treinamento é uma sugestão, sendo recomendada prescrição por um


profissional que levará em conta suas atividades físicas, limitações e necessidades.

ALONGAMENTO ANTES DO SURF

Juntamente com o aquecimento o alongamento é essencial para evitar lesões. O


alongamento é um exercício que deve anteceder toda atividade física incluindo o surf
seu objetivo principal é o de aumentar a amplitude do músculo ao manter uma posição
em sua maior extensão possível, evitando lesões e otimizando o gesto esportivo.

Ele pode ser realizado de forma dinâmica e estática conforme a solicitação da


musculatura. Como alongar seu corpo antes da sessão de surf, anote e pratique: cada
posição deve durar 30 segundos, incline o pescoço em todas as direções, ombros
(deltóides), braço anterior (bíceps) posterior (tríceps), costas, coluna, abdome, coxa e
pernas; repetir depois da sessão do surf.

FATORES QUE INFLUÊNCIAM

Idade: Quanto mais velha a pessoa, menor sua flexibilidade (elasticidade muscular);

Sexo: As mulheres em geral são mais flexíveis fato confirmado em virtude das
diferenças hormonais (estrógeno).

Estado de condicionamento físico: A pessoa bem condicionada fisicamente terá,


portanto, mantida sua flexibilidade, diferente de uma pessoa sedentária. Respiração,
concentração, hora do dia, temperatura ambiente.

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Fonte Clinica Surf

A PRANCHA CERTA

A escolha de uma prancha depende do peso e altura.


Se é adulto e está iniciando: pegue uma prancha grande com bastante flutuação.
Se é adulto e esta progredindo: escolha uma prancha que tenha estabilidade suficiente
quando esta remando e que tenha um pouco menos de flutuação.
Esta crescendo e esta iniciando: pegue uma prancha um pouco grande mas que
consiga carregá-la.
Esta crescendo e esta progredindo: pegue uma prancha fina e que sustente seu peso.

Princípios básicos de uma prancha Olhando uma prancha de lado verás o rocker
(curva vertical). Um rocker acentuado é sinal de uma prancha mais manobrável.
Um rocker suave é sinonimo de uma prancha mais rápida que desliza melhor porém é
mais difícil de manobrá-la.
Olhando uma prancha por baixo vai ver outline, a forma geral de uma prancha. Um
outline redondo e largo é bom para ondas pequenas e sem força.
Um outline mais estreito é conveniente para ondas mais fortes.

ATENCÃO
Há diferenças pequenas, minimas de somente 2 (dois) ou 3 (trêS) milimetros.
Da combinação desses principios básicos são feitas as diferentes pranchas e sua
adesão com relação ao seu peso, altura, nivel, tipo de onda inclusive seu estilo.
Envolvendo com a mão a borda da prancha, poderá sentir a espessura e a forma
desta. A espessura deve adaptar-se com seu peso. Uma borda redonda é boa para

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onda gorda uma borda fina para ondas ocas.Rabeta (Tail) largas sao para ondas
gordas, as mais estreitas para ondas cavadas.

COMO FICAR EM PÉ SOBRE A PRANCHA

Para remar bem, distribua o peso do seu corpo sobre a prancha. Cabeça erguida, mas
não levante muito a coluna.
Para que o bico não afunde ou não fique demasiado levantado , seus ombros devem
estar mais ou menos na altura do terço dianteiro da prancha.
Uma boa posição para remar é muito importante. Isto você sentirá quando ver o
rendimento da sua prancha.
Mantenha as pernas juntas, reme levantando o ombro e enfiando um braço de cada
vez na água.
Faça exercício na areia para ficar de pé sem usar os joelhos, antes de ir para a água
tente praticar um pouco.
O correto é ficar em pé uma única vez, mesmo que caia no começo, isto é essencial
para progredir.
Como Furar a Onda Quando você esta nadando em uma praia, para passar as ondas é
preciso submergir quando elas se aproximam...
O joelhinho é a mesma coisa, só que com a sua prancha. No princípio é meio difícil,
pois a onda nos balança e não conseguimos passar através dela, porém depois é muito
eficaz.
Reme em direção da onda (espuma ou parede), não pare! Há dois metros do ponto de
encontro, agarre as bordas da sua prancha e empurre fortemente para baixo. Apóie o
joelho sobre a prancha, assim vai afundar a perna flexionada e a outra mantém
esticada.
Quando sentir que a onda passou sobre você, empurre a parte trazeira da prancha,
você saira do outro lado da onda, é importante não sair muito rápido pois poderá
pegar a turbulência da onda. Uma prancha mais fina facilita a manobra.

Importante!!
Observe se as ondas quebram e se há correnteza, espere o melhor momento e entre
na água. Para chegar até as ondas, é preciso atravessar as espumas.
Atenção: Ao remar, não se coloque nunca de lado com relação as espumas, mantenha
sempre o bico de sua prancha em direção a elas.
Importante: O surfista que pegar a onda primeiro tem prioridade sobre ela, se houver
risco de colisão deve-se alterar o surfista.
Está aprendendo: Treine levantar na espuma da onda.
Está progredindo: Quando estiver esperando as ondas, observe se ela quebra toda,
deixe-a passar; se ela quebra pouco a pouco, pegue-a.
Para peguar a onda: reme forte um pouco antes do que a onda chegue em você,
sobretudo quando sentir que a onda está sobre você, continue remando.
Se a onda estiver muito gorda, será muito cedo para pegá-la.
Se ela quebrar-se será tarde.
Importante: O surfista que entra na parte mais próxima onde se quebra a onda, tem a

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prioridade.
Antes de entrar na onda, observe sempre ao seu redor.

Take Off (entrada)


Quando já estiver na onda, olhe a parte baixa da onda, onde vai iniciar a curva.

Botton Turn
Depois da sua entrada, você viu onde queria iniciar a curva. Prepare-se para virar na
base da onda.
Para iniciar a sua curva, mantenha reto a parte superior de seu corpo, balançando os
ombros no mesmo sentido para onde a onda se quebra.
Ao realizar este movimento, apoie-se sobre o seu pé trazeiro. A medida que seu corpo
se inclina, a prancha se apoiará sobre a borda interna e a curva se iniciará.
Ao sair da curva acerte o apoio entre o pé trazeiro e o dianteiro e aproveite a projeção
do seu "botton turn" para passar o crítico da onda.

Atenção
Não de golpes secos. Suavise seus movimentos à medida que virar.
Ao virar, fixe o olhar na crista da onda, é ali que você vai aplicar o roller ( batida ).
Quando você chegar embaixo da crista da onda, apoiando-se sobre o seu pé trazeiro
incline seu corpo em direção à ela. Este movimento deve anteceder a sua curva.
Começando então a sua batida, a prancha gira sobre a parte trazeira: a medida em
que esta se volta em direção a base, relaxe seu apoio trazeiro e mude ligeiramente seu
peso para frente.
No final da sua batida, ficará como em posição de take off ( entrada ).

Roller off the lip ( Batida no lip )


Batida no lip não é uma batida na crista da onda, mas sim sobre o lip. O movimento é
o mesmo, mas o impacto da onda torna a manobra mais difícil.
Para manter-se bem na descida, distribua o peso sobre seus pés.
Na saída do seu "botton turn" veja como a onda se quebra. A face da onda não está
suficientemente vertical para dar uma batida então decide fazer uma grande curva
sobre a parte plana da onda, graças a sua projeção do seu "botton turn" inicie a curva
ficando a pouca distância da espuma da onda.
Incline-se e apoie-se pouco a pouco sobre o pé trazeiro. Este apoio deve ser bem
dosado e contínue para que a prancha se ponha sobre sua borda interior sem
derrapar.
Durante seu "cut back" mantenha a cabeça e olhar orientados para a espuma de onde
vem, e a medida que girar seu corpo vai para o interior da onda.
Com a sua prancha outra vez plana no final da manobra, divida seu peso sobre seus
dois pés. Ao sair do "cut back" faça outra curva um pouco mais rápida para pegar
novamente a direção da onda.

Foater
Se a onda vai quebrar à sua frente o floater consiste em passar por cima da espuma,
para que consiga pegar novamente a onda em pé.

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O êxito de seu floater consiste essencialmente na velocidade que tenha conseguido
antes de executar a manobra.

Snap Back
As vezes é útil brecar, para ficar novamente no crítico da onda.
O snap back é um pouco como o "cut back", porém um pouco mais rápido e mais
seco.
A prancha gira sobre ela mesma, ao mesmo tempo que o seu corpo, exercendo a
pressão máxima a prancha derrapa.
Depois coloque a prancha para a direção em que começou a manobra.
Manobra rainha do surf, o tubo precisa de uma onda oca. A diferença entre as outras
manobras, é que o tubo não é tanto uma questão de movimento, mas de
posicionamento na onda.
Depois do "botton torn" ( se você estiver em uma praia com ondas ocas ) quando a
onda começar a quebrar e você não pretender dar uma batida, projetando a sua curva,
coloque-se de lado, no sentido para onde quebrar a onda, mais ou menos na metade
da parede da onda.
Ficando assim, adiante-se um pouco sobre a prancha para ir mais rápido. Os pés
devem estar ligeiramente para a borda interior, para que esta se agarre na parede da
onda.
Quando perceber que a onda vai se quebrar, abaixe-se e deixe o lip te envolver,
dependendo do seu posicionamento e da maneira como a onda quebrar, você
conseguirá executar a manobra e sair do tubo.
Importante
Dentro do tubo ter uma boa trajetória na onda, não muito alta para ser aspirado por
ela e não muito baixo para não receber o impacto da mesma.
Inevitável, ainda que seja um "pro" ou um princiante é inútil lutar em baixo d'água,
gasta oxigênio para nada, somente depois que a onda tenha passado, e seu corpo
estabilizado, poderá dar algumas braçadas para subir mais rápido.
Em geral, não estará mais de dez segundos em baixo d'água porém isto pode parecer
uma eternidade, já que isto não tem nada a ver com o banho de banheira da sua casa.

Longboard
Até o final dos anos 60 as pranchas de surf variavam entre 2.80 cm e 3 m, e pesava as
vezes mais de 10 Kgs.
Para obter mais manobralidade, surfistas e shapers fizeram a evoluir as pranchas nos
anos 70, acertando medidas, até chegar às triquilhas nos anos 90.
Apesar desta evolução que permitiu mais manobralidade, não era o gosto de todos.
Alguns surfistas tem permanecido fiéis aos longboards dos anos 60 e seu estilo de
vida. Desde meados dos anos 80, o long voltou com força total.
Permitem por suas dimenções um acesso mais fácil a prática do surf, tanto para os que
iniciam como para os com idade mais avançada ou condições físicas limitadas ou ainda
para os que mantem o "feeling".
Ainda que o movimento da manobra seja o mesmo, o longboard é uma prática
diferente de surf.
Você pode girar sobre a prancha, andar para a frente e dar nose rider, voltar para a

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rabeta e fazer um cut back, e dobrando a perna trazeira, um knee turn...
A qualidade principal do longboard é oferecer uma sensação inigualável de
deslizamento. Com um long você terá remada, por consequência irá pegar mais onda.
Mas procura deixar algumas para os outros!!!

ENTRE EM FORMA

1. Antes de iniciar a aula de alongamento na academia, pedale 20 minutos e faça 200


abdominais em diferentes ângulos, aumentando a intensidade dos exercícios
gradativamente.

2. No início e no final de cada sessão de surf, corra devagar por oito minutos e
alongue as costas, pernas, virilha, ombros braços e pescoço. Faça duas séries de 30
segundos cada exercício.

3. Após o ultimo surf do dia, faça um trabalho para recuperar as energias. Alongue os
musculos e mergulhe na beira da água para relaxar. Se voce puder, vá a uma sauna,
faça basicamente três séries de 7 minutos.

4. Beba de dois a três litros de água por dia.

5. Procure não fazer esporte de estomago vazio, tenha sempre energia para gastar.

6. Caso você sinta alguma fisgada no músculo, entorse ou distenção, saia da água e
ponha gelo no local durante 15 a 20 minutos. Repita o procedimento por 24 horas.
Caso a dor persista, procure um médico. Não tome remédio por conta própria.

7. Se depois de algumas horas surfando, voce sentir que a musculatura esta ficando
fraca e tensa, não vacile: saia do mar, se alimente e descanse.

8. Procure fazer massagens, como a shiatsu, duas vezes por mês.

9. Escolha bem os alimentos. Prefira uma dieta rica em fibras, mesclando grãos,
frutas, legumes e verduras. Evite frituras, carnes vermelhas e refrigerantes.

10. Durma no mínimo 7 horas por dia.

11. Desenvolva e mantenha a sua força e flexibilidade. Faça sessões de musculação


duas vezes por semana em dias alternados (precisa-se ter no mínimo 13 anos).

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TIPOS DE PRANCHA

Longboard - São pranchas grandes, a partir de 9". Até a década de 70, eram
as mais usadas. Atualmente, são as preferidas dos surfistas das antigas e de
alguns iniciantes.

Gun - Apesar do tamanho, esse modelo havaiano tem menos área de contato
com a água do que o longboard. Tem bastante mobilidade e é bastante
manobrável. Indicada para ondas grandes.

Funboard - Derivam do longboard, mas são menores, em torno de 7". É a


prancha preferida dos iniciantes e também uma boa opção para dias em que
o mar está muito crowd porque você consegue remar e entrar na onda antes
de quem está usando uma prancha pequena.

Evolution - Parece com a fun na largura e na espessura, mas tem o formato


da pranchinha normal, com bico mais pontudo. É uma prancha mais solta,
que possibilita mais manobras do que o longboard e o funboard.

Pranchinhas - São as preferidas dos surfistas tops e de amadores que


gostam de velocidade e muitas manobras. Mais usadas para ondas
pequenas.

CONDUTA DO VISITANTE

Aqui estão 14 pontos básicos para a conduta do bom visitante, basta seguir o manual.

1 - Vá sozinho. Não há nada que um local odeie mais do que ver um carro abarrotado
de pranchas e cheio de surfistas famintos por ondas.

2 - Avalie bem as condições do crowd. Se a praia já estiver entulhada de surfistas é


melhor e mais sensato dar meia volta e procurar outro pico.

3 - Procure ganhar a simpatia de um local antes de entrar na água. Aliviará em muito a


sua barra se o virem conversando com ele.

4 - Nunca vá direto para o pico disputar ondas com os donos do mesmo.

5 - Fique nas sobras. dê algumas remadas eventuais até o pico, quando este estiver
desocupado.

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6 - Mesmo que você esteja numa situação crítica nunca atrapalhe um local, pois ele
não irá mudar a direção de sua prancha.

7 - Nunca rabeie ninguém. A não ser que você seja um suicida em potencial.

8 - Se entrarem no rabo de sua onda, não ligue. Afinal, pra que arranjar encrenca por
tão pouco?

9 - Se alguém te encarar, sorria.

10 - Nunca estacione seu carro perto de um penhasco. Vai ser defícil explicar para o
seguro como o carro caiu sem ninguém dentro.

11 - Procure não chamar atenção. Quanto menos gente notar sua presença, melhor.

12 - Se estiver no Sul, diga que é do Norte. Se estiver no Norte, diga que veio do Sul.
Talvez os locais se sensibilizem pelo fato de você ter viajado uma grande distância
para surfar algumas ondas.

13 - Não suje a praia em nenhum momemnto ou pode ser capaz que você acabe tendo
que limpar tudo com a língua.

14 - Faça um seguro de vida.

Estes são os conselhos de um local para quem quer ir surfar e não ter problemas.

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CUIDADOS COM SUA PRANCHA

Saiba quais os cuidados necessários que você precisa ter com sua prancha

Para conservar sua prancha "zerada":

1 - Sempre que voltar da praia, lave sua prancha com água doce.

2 – Use protetor de rabeta para evitar possíveis acidentes.

3 – Use biqueira para proteger o bico de sua prancha, você e os outros


surfistas.

4 - Tome bastante cuidado ao pôr sua prancha em pé no chão. Cada pequena


trincada pode representar um buraco considerável no futuro.

5 - Coloque sua prancha em uma capa sempre que for viajar ou ir até a praia
surfar.

6 – Use quilhas de encaixe para maior segurança nas viagens.

7 – Sempre cheque seu rack mais uma vez antes de sair com o carro, para

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ver se sua prancha está bem presa.

8 – Encha sua capa com adesivos com a inscrição " frágil" quando for viajar
de avião.

9 – Preste atenção ao surfar para evitar choques e acidentes com os outros


surfistas.

10 – Conserte os quebrados da prancha o mais rápido possível.

Cinco dicas do que nunca fazer:

1 – Deixar sua prancha exposta ao sol

2 – Emprestar sua prancha. Já dizia o velho ditado: mulher, carro e prancha


não se emprestam nem para o melhor amigo.

3 – Deixar que sua empregada manuseie sua prancha ao limpar a casa. O


risco de acidentes nesse caso é enorme.

4 – Continuar surfando com sua prancha quebrada. A água infiltrará


rapidamente, deixando a prancha pesada e prejudicando sua performance.

5 - Surfar aquela morra oca, medonha e fechada.


Respeito é bom e conserva a prancha.

VACANDO COM SEGURANÇA

Quando se está aprendendo a surfar, é fundamental saber cair da prancha e


como se portar debaixo da água.

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Surfista iniciante tem que enfrentar muitas dificuldades até atingir um nível
mínimo de conhecimento para praticar o esporte tranqüilamente.Para
amenizar os problemas desta fase de aprendizagem preste atenção nos
seguintes toques:

• Analise o mar calmamente antes de enfrentá-lo. Se você achar que não


está preparado não se arrisque. Sua hora ainda vai chegar.

• Ao cair procure proteger a cabeça usando a mão e os braços. Pancadas


nessa região do corpo são extremamente perigosas.

• Respire antes de ser sugado para o fundo e mantenha a calma. Os caldos


são mais apavorantes do que extensos.

• Relaxe o corpo, para que o seu oxigênio não seja desperdiçado de forma
desnecessária. Os caldos costumam ser mais apavorantes do que longos.

• Durante a queda tente ficar o mais longe da prancha possível. Ela é


responsável por grande parte dos acidentes.

• Quando estiver retornando à superfície lembre-se de proteger a cabeça


novamente.

• Sempre mantenha a calma.

CONSERTE SUA PRANCHA

O REPARO TRADICIONAL

É o conserto de melhor acabamento, feito nas oficinas de prancha. O

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material necessário é: resina cristal (A), solução de parafina (B), monômero
de estireno (C), catalisador (D), lixa de ferro nº 80 e lixa d’água nº 320 (E),
tecido de fibra de vidro de quatro onças (F) e fita crepe (G).

1 - Com a lixa de ferro lixe o local do reparo.

2 - Cole a fita crepe ao redor do local para evitar que a resina escorra.

3 - Prepare a resina. Para cada 100 gramas misture: 10 ml de monômero de


estireno, 5 ml de solução de parafina e 10 gotas de catalisador.

4 - Corte duas tiras de tecido um pouco maiores que a parte danificada.


Aplique a resina no local e coloque uma das tiras. Passe mais resina por cima
e cole a outra tira de tecido, sobreposta. Aplique mais resina e espere secar
por pelo menos duas horas.

5 - Retire a fita e iguale a superfície com a lixa de ferro. Dê o acabamento


final com a lixa d’água.

VAPT-VUPT
Produto que une todos os materiais de reparo em um só, o Sun Cure seca
muito rápido, é de fácil aplicação e ideal para viagens. O kit traz também
três lixas, plástico modelador e palitos para o manuseio.

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1 - Lixe a área do conserto.

2 - Aplique, na sombra, o produto com o palito.

3 - Modele o local com o plástico e deixe secar por cinco minutos. (Se o
tempo estiver nublado deixe vinte minutos)

4 - Retire o plástico e de o acabamento final com a lixa mais fina.

QUEBRA-GALHO

O silver tape é a forma mais rápida de vedar um pedaço trincado ou


quebrado da prancha. Deve ser usado somente provisoriamente até que se
possa fazer o remendo.

1 - Corte um pedaço de fita um pouco maior que a área afetada.

2 - Fixe-a no local. Em seguida, esquente-a com um isqueiro para uma


melhor aderência.

IMPORTANTE

Antes de qualquer reparo limpe o local e verifique se não existe água


infiltrada em sua prancha. Se tiver, deixe-a no sol até que toda a água
seque.

CONHECENDO AS ONDAS

Tudo que você faz sobre a prancha é ligado ao tipo de onda em que está
surfando. Pessoas que não surfam constantemente dificilmente entendem
que as ondas podem variar em tamanho e forma, de uma praia para outra
em um mesmo dia. Normalmente isto ocorre, pois as pessoas não entendem
as variáveis envolvidas - vento e direção da ondulação (swell), marés,
formato do fundo. São tantas variáveis que saber aonde ir na hora certa se
torna tão difícil quanto ficar em pé na prancha de surf. Um estudo do tempo
em relação as condições do mar pode ser útil, principalmente se lhe
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proporcionar o conhecimento de estar no local certo e na hora certa para
uma sessão de surf.

TIPOS DE ONDAS

ONDAS CAVADAS - Imprópria para iniciantes. Estas são as ondas mais


procuradas por surfistas experientes por proporcionar o "tubo" manobra em
que o surfista fica dentro da onda e também por serem ondas mais rápidas.

ONDAS CHEIAS / GORDAS - Estas são ondas que quebram devagar e com
pouca força. São boas para iniciantes por desenvolverem equilíbrio e

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estabilidade na hora da subida e de viradas sobre a

prancha.

TIPOS DE FUNDO / PRAIA

O formação do fundo da praia tem grande influência em relação a perfeição,


distância e direção da onda. Veja abaixo os tipos e suas descrições:

FUNDO DE AREIA (BEACH BREAK) - É o tipo mais comum. São bancos de


areia que se modificam constantemente devido a ação dos ventos e
ondulações (swells). O fundo de areia é sem dúvida nenhuma o melhor lugar
para os iniciantes.

FUNDO DE CORAL / PEDRA (REEF/ROCK) - Ondas rápidas que quebram


sempre no mesmo lugar. Uma queda em um desses fundos pode resultar em
acidentes sérios. Apesar desses fatores, esses tipos podem proporcionar
sessões de surf inesquecíveis.

POINT BREAK - Perigoso para iniciantes, e extraordinário para surfistas


experientes. A maioria dos points são compostos por pedras arredondadas,
decorrente de ano e anos sob ação das ondas. As pedras se localizam na

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margem da costa e proporcionam ondas longas e perfeitas que quebram
sempre no mesmo lugar. As ondas normalmente quebram perto das pedras,
por isso tome cuidado.

AURÉLIO DO SURF

360º - É uma manobra em que o surfista executa uma volta completa em torno de si
mesmo (com sua prancha) e continua na mesma direção.

Abar - Quando "filam" suas coisas no surf, tipo: rango, parafina...

ABRASP - Associação Brasileira de Surf Profissional

Aerial 360º - Variação dificílima da manobra citada acima, onde o surfista executa a
mesma durante um vôo com a prancha.

Aloha - Saudação havaiana de boas vindas.

Amador - Atleta que não recebe salário.

Amarradão - Quando uma pessoa está muito feliz!

Arrebentar - Se sair muito bem em uma determinada situação.

ASP - Association of Surfing Professional

Astrodeck - material feito com borracha especial, aplicado sobre a prancha, servindo
assim como anti-derrapante.

Aussie - surfista australiano.

Back door - Parte da onda que quebra da direita para a esquerda - para quem está
olhando da praia.

Back side - É quando o surfista pega onda posicionando-se de costas para ela.

Back Wash - Pororoca, ou seja, onda que vem ao contrário, da direção da areia.

Batida - Manobra em que o surfista acerta a crista da onda com a parte de baixo da
prancha.

Beach Break - Praia com fundo de areia.

Big rider - Surfista que é bom e gosta de pegar ondas grandes.

Bóia - é o cara que fica parado dentro da água e a galera passa por ele e pega as
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ondas, serve de bóia...

Boia (2) - Ponto flutuante colocado em competições no outside da arrebentação, pelo


qual o surfista competidor deve efetuar uma passagem para ganhar a prioridade de
pegar uma onda.

Bolha - área da prancha que se encontra danificada, podendo estar ou não com água.
A princípio a área fica fofa.

Bottom (Fundo) - Parte do fundo da prancha (onde ficam as quilhas).

Bottom Turn (Cavada) - Manobra onde o surfista faz uma curva na base da onda em
direção do lip (crista da onda).

Brother - Expressão usada no cumprimento de surfistas ou amigos próximos. (Fala,


Brother!)

Cabrerão - Medroso, froucho, bundão.

Cabuloso - Doideira, esquisito, estranho.

Caldo - Quando o surfista cai da prancha.

Camisinha - Capa de prancha de tecido elástico que ao ser colocada na prancha se


assemelha a um preservativo.

Casca grossa - Surfista muito bom em determinadas características / situação difícil.

Cavada - Mesmo que bottom turn.

CBS - Confederação Brasileira de Surf Amador.

Colocar Pilha (Pilhar) - Incentivar fazendo pressão / Aborrecer.

Copinho - local da prancha onde se coloca a cordinha, leash ou strep.

Crowd - Muita gente surfando numa mesma área.

Cut back - Manobra em que o surfista volta na direção contrária da onda e depois
retorna na direção normal, formando um 's'.

Deck - Parte de cima da prancha (onde o surfista pisa).

Do Surf - Que faz parte da tribo do surf/ Massa, Doidera, Legal.

Drop - Significa descer a onda da crista até a base.


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Elevador - Passar por uma onda grande, subindo pela frente e descendo por trás.

Evolution - prancha com mais espessura e largura, facilitando o drop e cavada.


Geralmente vão de 7'até 8'6" e com bico arredondado.

Expression Session - Campeonato onde todos os surfistas entram na água e o


vencedor é aquele que realiza a melhor manobra entre os competidores.
Flat - Mar liso, sem ondas.

Floater - Manobra em que o surfista flutua, quase sem contato, com a crista da onda,
quando ela já está quebrando.

Free surfer - Surfista que não entra em campeonatos regularmente. Surfa por puro
prazer e de preferência, longe do crowd.

Front side - é quando o surfista pega onda posicionando-se de frente para ela.

Fundo (Bottom) - Parte do fundo da prancha (onde ficam as quilhas).

Glass - Liso, água limpa e transparente, dia de ondas perfeitas, sem nenhum vento.

Grab rail - Manobra que o surfista coloca a mão na borda da prancha para pegar um
tubo de back side.

Grommett - Surfista novo que tem entre 10 a 12 anos de idade.

Goofy - Surfista que pisa com o pé direito na frente (base Goofy).

Gun - Prancha grande, para ondas grandes.

Haole - Expressão havaiana para surfista de fora do Hawaii/ surfista que não é do
local onde está surfando.

Hot dog - Prancha pequena, para ondas pequenas. Um surf hot dog é surfado em
ondas pequenas e bem manobráveis.

Inside - Qualquer lugar dentro da arrebentação, ou seja, a própria arrebentação.

Ir Trabalhar - Ir surfar bem cedinho.

ISA - International Surfing Association.

Jaca - O cara que fica horas para pegar uma onda e quando consegue leva um caldo.

Jojolão - Vacilão, cabaço, prego.


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Juaca - Aquele que é bom em pegar tubos.

Kaô - Papo furado (mó kaô= maior papo furado).

Larica - Qualquer tipo de comida de preparo instantâneo ou pronta que mate sua
fome após o surf ou outras atividades.

Leash - Corda utilizada para prender a prancha ao pé do surfista.


Leque - Manobra na qual o surfista sobe ao lip da onda e quando puxa a prancha com
toda força faz com que a mesma destrua o lip jogando água fazendo a forma de um
leque.

Lip - Crista da onda.

Line Up - Alinhamento dos surfistas no outside (linha de formação das ondas).

Localismo - Espécie de rincha entre os surfistas, responsável por muitas brigas e


confusões dentro da água, nas disputas pelas ondas. Os surfistas locais (moradores)
pensam que têm mais direito ao oceano.

Long John - Roupa de borracha para proteger do frio (modelo para o corpo inteiro).

Mar Gordo - Quando o mar está com onda largas, que são difíceis de pegar quando
se está muito perto do início da mesma.

Maral - Vento que sopra do mar em direção a areia, geralmente aumenta o mar.

Marola - Parte mais rasa do mar e com ondas menores.

Maroleiro - Surfista que gosta de ondas pequenas.

Merreca - Onda "péssima"; sem condições de fazer um belo Surf.

Merrequeiro - Surfista que só pega ondas pequenas.

Me Quebrei - Me dei mal.

Mormaço - Quando está cheio de surfista na área e você tenta pegar a onda na sua e
os caras ficam te enchendo, pegando as ondas e vindo para cima de você.

Morra - onda grande e gigante.

Noronha - Local onde não existem direitas nem esquerdas perfeitas. Local de ondas
baixas.

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Off Shore - Vento lateral da terra para o mar. Este vento normalmente é quente e
alisa as ondas.

On Shore - Mesma coisa que MARAL, ou seja, vento que sopra do mar para terra.

Outline - Esboço de uma prancha. É o desenho, a "linha de fora", o contorno que o


shaper utiliza para começar a criar.

Outside - Qualquer local para fora da arrebentação.

Pala - Dar Bandeira é dar uma pala.

Pangas do Pântano - é aquele que mora na praia (caiçara), tem tudo para fazer o
esporte (surfar) e tem medo do mar.

Paraíba - Banhista que lota a praia. Atrapalha a sua manobra no inside.

Pico - Mesmo que Point, local bom para ser freqüentado / Parte mais alta de uma
onda.

Pipocar - amarelar, ficar com medo de um mar grande ou similar.

Point - Qualquer local ou lugar que as pessoas considerem interessante.

Point Break - Praia com fundo de pedra.

Pororoca - Quando as ondas vão até o raso e voltam, se chocando com as ondas que
ainda estão indo, o que atrapalha o surfista quando está descendo. Também conhecido
como Back Wash.

Prego - Surfista que não sabe pegar onda muito bem.

Pro - Surfista profissional, competidor e que ganha dinheiro com o esporte.

Queixão - Rabeador: Surfista que dropa no rabo da onda de outro.

Quebra-coco - Onda oca e rápida que se forma depois da onda principal estourando
bem próximo da praia.

Quilha - dá segurança a prancha, direcionando-a na onda e proporcionando


manobras.

Quiver - prancha.

Rabear - É quando um surfista entra na frente da onda de um outro surfista que já


está dropando a mesma e acaba por quebrar o lip.
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Raberar - O mesmo que rabear.

Rabuda - Roubar uma onda.

Ramado - Do lugar.

Rango - Comida.

Reef Break - Praia com fundo de coral.

Regular - Surfista que pisa como pé esquerdo na frente (base Regular).

Rip - Estar no Rip é estar em forma.

Secret Point - Local secreto.


Sessão - Parte de uma onda. Cada sessão propicia manobras diferentes.

Série - Sequência de ondas.

Show - Uma coisa boa. "O mar estava show."

Strap - O mesmo que leash ou cordinha.

Stryle - Alucinante, parecido com show.

Sufrista - Não sabe surfar, mas se acha o melhor na água, fica falando demais e
surfando nada.

Swell - Ondulação.

Tá Show - Está muito bom.

Tá Gringo - Quando o mar está excelente.

Tail Slide - Manobra em que o surfista derrapa a rabeta da prancha. Pode ser
conjugada com outras manobras.

Terral - Mesma coisa que Off Shore.

Tocossauro - Prancha velha, amarelada, pesada, escabufada.

Tube Rider - Surfista quem é bom em tubos.

Tubo - Manobra em que o surfista fica dentro da onda.

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Traction - Borracha anti-derrapante colada no deck da prancha.

Trip - Viagem de surf, geralmente para um lugar com altas ondas.

Vaca - Tombo; Queda; Wipe Out.

Varrer - Quando uma onda grande, ou série de ondas grandes pega todos
desprevenidos no inside.

WCT - World Championship Tour, é a 1ª divisão do Circuito Mundial de Surf.

Wipe Out - Mesmo que Vaca; ou seja, tombo, queda.

WQS - World Qualifing Series, é a 2ª divisão do Circuito Mundial de Surf.

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