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Módulo 07 – POR DENTRO DA MENTE

SUPERANDO SEUS LIMITES

ADVANCED CERTIFIED PRACTITIONER EM PNL 1

Copyright © 2017 – André Sampaio / Superando Seus Limites. All Rights Reserved
Sumário
Submodalidades .......................................................................................................................... 3
Submodalidades Digitais e Analógicas .................................................................................... 4
Distinções de Submodalidades ............................................................................................... 5
Visuais.................................................................................................................................. 5
Auditivas .............................................................................................................................. 7
Cinestésicas ......................................................................................................................... 8
# Mapeamento Cruzado ...................................................................................................... 9
# Intervenções Simples de Submodalidades ..................................................................... 12
# Padrão Swish .................................................................................................................. 13
# Padrão Chocolate Godiva ............................................................................................... 16
# Gerador de Novos Comportamentos ............................................................................. 17
# Cura Rápida de Fobia...................................................................................................... 18
# Técnica para Lidar com Críticas ...................................................................................... 21
Linha do Tempo ......................................................................................................................... 24
# Eliciação de Linha do Tempo e Calibração ..................................................................... 27
# Mudança de História Pessoal ......................................................................................... 28
Programando seu Futuro com a Linha do Tempo ..................................................................... 31

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Submodalidades
Um elemento-chave do sistema representacional, e, portanto, da PNL, refere-se
aos elementos ou qualidades do sistema representacional. Nossos processos
internos funcionam com um profunda literalidade. Considere as seguintes
afirmações:

"Eu preciso me distanciar do problema"


"Eu te ouço alto e claro"
"Isso não está me cheirando bem"
"Eu tenho um futuro brilhante"

Estas palavras aparentemente metafóricas podem realmente permitir-nos


rastrear os processos de criação de mapa interno do indivíduo em termos das
modalidades dos sistemas representacionais. Até a descoberta da PNL, a
maioria das pessoas tratadas tal linguagem como “apenas metáforas”. Hoje, no
entanto, sabemos que representam muito mais.

Com os insights da PNL, sabemos que tais metáforas normalmente nos


oferecem pistas sobre a representação interna de mundo da pessoa e por isso
ouvimos tais descrições como literais do mapa de mundo interno daquela
pessoa. O cérebro muitas vezes usa a linguagem metafórica que falamos para
executar algum programa interno literal.

Submodalidades representam um dos componentes mais básicos da forma


como o cérebro funciona. Tendo em conta que nós usamos três modos primários
(modalidades) para "pensar", essas modalidades (VAV) significam que nós
representamos o mundo em nossas mentes por imagens, sons e sensações.
Nós também usamos cheiro e sabor, mas normalmente eles desempenham um
papel menor.

A modalidade da linguagem existe em um nível lógico superior do que estas


modalidades de sentido na medida em que as palavras funcionam como
símbolos sobre essas imagens, sons, e sensações.

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Submodalidades Digitais e Analógicas
Ao olhar para as submodalidades, você vai notar uma diferença, mesmo dentro
das submodalidades. Considere as submodalidades visuais. Que diferença
existe entre uma imagem que nós codificamos em cores ou preto-e-branco e
uma imagem que vemos distante ou perto? Nós representamos as imagens ou
como preto-e-branco ou em cores. Não temos escolha para qualquer coisa
intermediária. No entanto, podemos representar uma imagem distante, perto ou
em qualquer distância intermediária. Algumas submodalidades funcionam então
como um interruptor de luz. Nós podemos codificá-la de uma forma ou de outra,
mas em nenhum lugar no meio. Nós pode codificar uma imagem como um filme
ou uma foto parada, mas não ambos. Nós nos referimos a isso como uma
submodalidade digital. A submodalidades que pode variar ao longo de um
continuum que se referem como uma submodalidade analógica. Localização
opera como uma submodalidade analógica.

Quando um evento acontece, o evento ocorre como um fato da história. Nós não
podemos mudar o que aconteceu "lá fora". Mas uma vez que tomamos
conhecimento desse fato e o representamos dentro de nossas cabeças/sistema
nervoso - em seguida, consequentemente respondemos, não a um fato da
história, mas à nossa memória desse acontecimento (nós respondemos ao
nosso "mapa" ao invés do " território"). Assim, apesar de não podermos mudar a
história externa, podemos mudar a nossa memória desse acontecimento (o
nosso mapa interno). Quando fazermos isso, a mudança ocorre no nível das
submodalidades. Como nos sentimos a respeito de um determinado evento
geralmente depende de algumas submodalidades críticas.

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Distinções de Submodalidades

Visuais
Distinção Algumas questões para eliciar a distinção

É colorido ou em preto e branco?


Cor Spectrum de cores?
As cores são vivas ou desbotadas

Brilho Nesse contexto, é clara ou mais escura do que o


normal?

Contraste É de alto contraste (vívido) ou desbotado?

Foco A imagem é nítida em foco ou é chuviscada?

Textura A textura da imagem é lisa ou áspera?

Detalhes Existem detalhes de primeiro plano e fundo?

Tamanho Qual o tamanho da imagem? (especificamente,


ex. 10’x15’)

Distância Qual a distância da imagem? (especificamente.


ex. 5 metros)

Forma Qual a forma da imagem? (retangular, quadrada,


redonda)

Borda Existe borda em volta ou a imagem dissolve?

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Localização Onde a imagem está localizada no espaço?

Movimento: É um filme ou uma imagem parada?


dentro da imagem Qual a velocidade do movimento: mais rápido ou
mais lento que o normal?

da imagem A imagem está estável?


Para qual direção ela está se movendo?
Qual a velocidade do movimento?

Orientação È paisagem ou retrato?

Associado/Dissociado Você se vê ou você vê o evento com seus


próprios olhos?

Perspectiva De qual perspectiva você vê?


(Se dissociado) Você se vê da direita, da
esquerda, de trás ou da frente?

Proporção As pessoas e coisas na imagem são


relativamente proporcionais entre elas e em
relação a você ou existe alguém ou alguma coisa
maior ou menor que a vida?

Dimensão A imagem é 2D ou 3D?

Singular/Plural É só uma imagem u mais de uma? Você as vê


uma após a outra ou todas ao mesmo tempo?

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Auditivas
Distinção Algumas questões para eliciar a distinção

Localização Você ouve de dentro ou de fora?


De onde se origina o som ou voz?

Pitch Agudo ou grave?


O Pitch é mais alto ou mais baixo que o normal?

Tonalidade Qual a tonalidade: nasal, cheia e rica, fina,


irritante?

Melodia É monotônica ou melódica?

Inflexão Quais partes são acentuadas?

Volume Qual altura?

Tempo É rápido ou lento?

Ritmo Tem uma batida ou cadência?

Duração É contínuo ou intermitente?

Mono/Stereo Você ouve em um lado, em ambos os lados ou a


toda volta?

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Cinestésicas
Distinção Algumas questões para eliciar a distinção

Qualidade Como você descreve a sensação no corpo?


Formigamento, quente, frio, relaxado, tenso,
nodoso, difuso?

Intensidade Qual a intensidade da sensação?

Localização Onde você sente isso no seu corpo?

Movimento Existe movimento na sensação?


O movimento é contínuo ou em ondas?

Direção Onde começa a sensação?


Como ele chega do local de origem até o local
onde você mais tem consciência?

Velocidade É uma progressão lenta e contínua ou é agitada?

Duração É contínua ou intermitente?

Identificar e fazer essas distinções em nossas representações internas fornece


detalhes específicos para esse domínio de submodalidades. De certa forma, elas
funcionam como os "blocos de construção" dos sistemas representacionais.
Estas distinções, por sua vez, fornecem ao cérebro e sistema nervoso as
mensagens ou comandos de como se sentir e responder. De certa forma,
submodalidades são o que Gregory Bateson chamou de "a diferença que faz a
diferença."

O cérebro humano determina os parâmetros de nossas experiências usando


estas distinções de submodalidades. O cérebro representa todas as
experiências, emoções e até mesmo crenças usando modalidades (sistema
representacional) e, especialmente, as qualidades ou propriedades destas
modalidades (isto é, as submodalidades). Submodalidades nos fornecem uma
outra compreensão do provérbio sobre "como um homem pensa, assim ele é".

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# Mapeamento Cruzado
A essência dessa técnica é tomar duas experiências e encontrar as diferenças
em suas estruturas de submodalidades. Essas mostrarão as diferenças críticas
que dão a essas experiências seus significados.

1. “A” identifica e revive um estado problema e "B" calibra-se.


“B" identifica e anota as submodalidades do estado problema de "A".

2. “A” identifica e revive um estado de recursos e "B" calibra-se.


“B” identifica e anota as submodalidades do estado de recursos de "A”.

3. Mapeamento
“B” pede a "A" que transforme as submodalidades da situação problema nas
da situação de recursos.
B" diz: “Vou pedir para que você mude a MANEIRA como experimenta a
situação.
Torne o foco da situação problema igual ao da situação de recursos ... torne
o som e as sensações da situação problema igual ao da de recursos
A última orientação de "B" é: "Coloque a situação problema na mesma posição
da de recursos.".

4. Teste
“B” pergunta: "Você está se sentindo com recursos no contexto problema?".
Se houver alguma indicação (verbal ou não-verbal) de que "A" não dispõe
completamente de recursos, oriente “A” a comparar o “estado de QUASE
recursos" com estado de recursos e identificar quaisquer Submodalidades que
ainda estejam diferentes.
“B" mapeia estas Submodalidades me que tenham se tornado de recursos,
mantendo-se ainda o mesmo "conteúdo problema".

5. Teste - Ponte ao Futuro


“B" pergunta: "Agora, como é que você se sente quando revive o contexto
problema?“.

Ponte ao Futuro - "B" pergunta: "Como será a próxima vez que você estiver
no contexto problema ou semelhante a ele?".
“B" verifica a resposta.
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Estado Estado
Submodalidades Visuais Problema de Recursos

É colorido ou em preto e branco?


Spectrum de cores?
As cores são vivas ou desbotadas
Nesse contexto, é clara ou mais escura
do que o normal?
É de alto contraste (vívido) ou
desbotado?
A imagem é nítida em foco ou é
chuviscada?
A textura da imagem é lisa ou áspera?

Existem detalhes de primeiro plano e


fundo?
Qual o tamanho da imagem?
(especificamente, ex. 10’x15’)
Qual a distância da imagem?
(especificamente. ex. 5 metros)
Qual a forma da imagem? (retangular,
quadrada, redonda)
Existe borda em volta ou a imagem
dissolve?
Onde a imagem está localizada no
espaço?
É um filme ou uma imagem parada?
Qual a velocidade do movimento: mais
rápido ou mais lento que o normal?
A imagem está estável?
Para qual direção ela está se movendo?
Qual a velocidade do movimento?
È paisagem ou retrato?

Você se vê ou você vê o evento com


seus próprios olhos?
De qual perspectiva você vê?
(Se dissociado) Você se vê da direita, da
esquerda, de trás ou da frente?
As pessoas e coisas na imagem são
relativamente proporcionais entre elas e
em relação a você ou existe alguém ou
alguma coisa maior ou menor que a
vida?
A imagem é 2D ou 3D?

É só uma imagem u mais de uma? Você


as vê uma após a outra ou todas ao
mesmo tempo?

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Estado Estado
Submodalidades Auditivas Problema de Recursos

Você ouve de dentro ou de fora?


De onde se origina o som ou voz?
Agudo ou grave?
O Pitch é mais alto ou mais baixo
que o normal?
Qual a tonalidade: nasal, cheia e
rica, fina, irritante?
É monotônica ou melódica?

Quais partes são acentuadas?

Qual altura?

É rápido ou lento?

Tem uma batida ou cadência?

É contínuo ou intermitente?

Você ouve em um lado, em ambos


os lados ou a toda volta?

Estado Estado
Submodalidades Cinestésicas Problema de Recursos

Como você descreve a sensação no


corpo?
Formigamento, quente, frio, relaxado,
tenso, nodoso, difuso?
Qual a intensidade da sensação?

Onde você sente isso no seu corpo?

Existe movimento na sensação?


O movimento é contínuo ou em ondas?
Onde começa a sensação?
Como ele chega do local de origem até
o local onde você mais tem
consciência?
É uma progressão lenta e contínua ou é
agitada?
É contínua ou intermitente?

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# Intervenções Simples de Submodalidades

1. Mudança de Ponto de Vista


Passe de associação para dissociação ou vice-versa. Olhe de cima, ou de longe
no espaço, de uma posição do chão, do ponto de vista de uma outra pessoa
(para conseguir o que se chama de "mudança de índice referencial"), veja o filme
de cabeça para baixo, etc.

2. Variação de Outras Submodalidades


Experimente variar, para mais e para menos, distinções de submodalidades que
não foram experimentadas anteriormente (cor, movimento, profundidade, etc).

3. Estilhaçar
Antes de estilhaçar uma lembrança chame a atenção para a ecologia. Antes de
começar, retire as informações úteis que deseja guardar, e faça uma verificação
ecológica de todos os sistemas.
É o que acontece quando o vidro de um carro quebra: o vidro quebra em mil
pedaços e cai. Usar um estilingue ou coisa parecida também são maneiras de
estilhaçar uma imagem. Experimente com qualquer imagem que você queira
eliminar (por exemplo, um pesadelo). Repita cinco vezes, para tornar o efeito
permanente.

4. Separar a Pessoa do Contexto


Para "quebrar" sequencias ancorados entre a pessoa e o contexto. Use todo tipo
de diferenciações que a pessoa já usa (ou que poderia usar), para distinguir
ações das do contexto. Procure diferentes possibilidades para separar a pessoa
do contexto: velocidade do movimento, distância, cor, etc.
Ex.: Passe o filme vendo a si mesma em alfa velocidade e o contexto em câmara
lenta.

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# Padrão Swish
O Swish é uma ferramenta para mudar comportamentos ou hábitos indesejáveis
ao estabelecer um novo direcionamento. Aquilo que costumava disparar o
comportamento antigo incitará um movimento na nova direção. Esse padrão é
muito eficaz na eliminação de maus hábitos. Ele também fornece um meio
extremamente eficaz na remoção de imagens (pensamentos) negativas e
substituição por imagens (pensamentos) positivas. O Padrão Swish equipa o
peneleiro com uma ferramenta eficaz na geração de novas respostas. Esse
trabalho resultada em mudanças positivas de comportamento.

Este procedimento gera uma nova direção para o seu cérebro. O Swish tem dois
elementos básicos:

1) Uma cadeia que conduz da pista para o estado problemático para o estado
desejado.
2) Uma imagem motivadora, utilizando uma autoimagem dissociada com
submodalidades atraentes.

Nós vamos traçar um esboço do modelo geral para o padrão Swish aqui.

1. Identificar o problema (um comportamento específico que você deseja


alterar). Esse procedimento tem se mostrado eficaz com hábitos de roer as
unhas, comer em excesso e, em alguns casos, tabagismo. Ele funciona
melhor com a mudança de pequenos hábitos. Você gostaria de ter uma
resposta (comportamento) diferente a alguém do que você tem atualmente?

2. Determine a imagem que dispara o problema (a pista que desencadeia a


resposta indesejada). Trate esse problema como uma realização. Como
você sabe quando fazer esse comportamento indesejado? Você experimenta
uma sensação, som ou uma imagem? Se você tivesse que ensinar alguém a
fazer isso, o que você diria para essa pessoa fazer? Se a pista vem de fora
de você, obtenha uma imagem exatamente do que você vê. Associe-se à
experiência. Se você estiver trabalhando em roer as unhas por exemplo, veja
sua mão se movendo na direção da sua boca. Tal como acontece com a
maioria das técnicas de PNL, o padrão Swish funciona melhor com imagens
visuais. No entanto, pistas auditivas e cinestésicas também funcionam.
Descubra as submodalidades da pista.

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Siga essa linha de perguntas:
a) "Quando você realiza o comportamento indesejado?" (Isso coloca a pessoa
no contexto apropriado, de modo que ele irá criar um contexto para responder
a próxima pergunta.)
b) "O que você ver / ouve / sente que faz você querer ter o comportamento
indesejado?" Se a pessoa não souber, e você não puder descobrir, você pode
escolher uma pista que você sabe que tem que existir para o comportamento
ser executado, como por exemplo ver a mão vindo em direção do rosto, como
no caso de roer as unhas.
c) "Faça uma imagem grande, brilhante, associada do que você vê pouco antes
de o comportamento indesejado começar." Calibre o comportamento externo
não verbal do cliente.
d) "Agora coloque esta imagem de lado por alguns instantes."

3. Identifique duas submodalidades críticas da imagem-pista que lhe


conferem impacto. As mais comuns são brilho e tamanho. Se aumentar o
tamanho e o brilho da imagem a tornar mais eficaz, serão essas as
submodalidades.

4. Quebre o Estado

5. Crie uma imagem de como é ter o resultado esperado. Faça as seguintes


perguntas:
a) "Como você vê a si mesmo já com a mudança desejada?"
b) "Como você seria se você não fizesse esse comportamento indesejado?"
c) "Como você seria se você fizesse o comportamento desejado?"
d) "Crie uma imagem dissociada." Lembre-se, associe-se no estado presente e
dissocie-se no estado desejado. Em uma imagem associada você já tem a
sensação de ter conseguido o resultado desejado. Assim, uma imagem
associada não irá motivá-lo. A imagem deve ser atraente e desejável. Quanto
mais desejável for o estado desejado, maior a probabilidade de que o Swish
funcione.

1. Quebre o Estado

7. Realize o Swish das imagens usando o tamanho e brilho. Pegue a


imagem-pista e torne ela grande e brilhante. Certifique-se de ficar associado
à imagem-pista. Diga ao cliente, "Feche os olhos e veja na sua frente uma

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imagem grande e brilhante, associada, do seu estado atual (onde está agora).
No canto inferior esquerdo da imagem-pista, coloque uma imagem pequena,
escura e dissociada da imagem do estado desejado. Agora, pegue a grande
imagem brilhante e rapidamente torne-a pequena e escura. Ao mesmo tempo,
torne a imagem do estado desejado de pequena e escura para grande e
brilhante. Faça isso muito rapidamente. Lembre-se, o cérebro aprende
rápido." À medida que o cliente faz este procedimento, faça um som para
ajudar a mudança, por exemplo s-w-i-i-i-s-s-s-h-h-h. Limpe a tela. Repita este
procedimento pelo menos cinco vezes.

1. Quebre o Estado Visualmente

9. Repita o Swish e Quebre o Estado. Faça isso pelo menos 3 vezes, muito
rapidamente. Certifique-se de quebrar o estado entre cada swish ou estará se
arriscando a fazer o swish do problema de volta novamente.

10. Ponte para o Futuro testando resultados. Peça ao cliente para pensar
na pista que desencadeou o comportamento indesejado. Se ela produzir a
nova imagem, você concluiu o processo. Se isso não acontecer, vá para o
passo seguinte.

11. Realize o Swish usando a distância. Se o tamanho e brilho não


funcionarem, a distância vai funcionar. Você pode testar para ter certeza. Siga
o mesmo procedimento como acima. Só que, em vez de usar a imagem
pequena escuro no canto, você faz o swish de distância. Leve o cliente a tirar
a imagem-pista do comportamento indesejado e distanciar (zoom-out) no
horizonte até que se torne um ponto preto. Coloque uma imagem pequena,
escura e dissociado do resultado desejado no horizonte. Em seguida, peça
para o cliente trazer muito rapidamente o comportamento desejado no
horizonte de maneira que substitua a imagem atual pela do estado desejado.
Repita cinco ou seis vezes e teste.

SOLUÇÃO DE PROBLEMAS
Se o swish não funcionar:
- Você pode não ter o gatilho correto;
- Você pode não ter a submodalidade crítica;
- A autoimagem pode não ser forte ou atraente o suficiente.

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# Padrão Chocolate Godiva

Este padrão é útil para mudar seus sentimentos em relação a coisas que você
decidiu de forma congruente que quer ou precisa fazer, mas não gosta de fazer
(Faça isso com MUITO CUIDADO, não queremos instalar aleatoriamente um
desejo de fazer coisas).

1. Imagem de Compulsão(#01)
“A” cria uma imagem ASSOCIADA de algo que aprecia fazer
compulsivamente, por exemplo, comer chocolate. "B" calibra-se.

2. Imagem da Tarefaa a Ser Realizada (#2)


“A” cria uma imagem DISSOCIADA de si mesmo fazendo algo que quer ou
precisa e decidiu fazer, de maneira congruente, para que possa apreciá-la.
"B" calibra-se.

3. Teste Ecológico
“B” pergunta a "A”: “Há alguma parte sua que seja contra você fazer isso?"
(aquilo que você decidiu que quer fazer).
Ressignifique ou recontextualize as objeções, ou então, escolha uma tarefa
diferente para o exercício.

4. Godiva
“B” diz:
a) "Segure a imagem (#2) a ser realizada em sua frente. Associe-se com a
imagem da compulsão (#1). Imagine um buraco entre você e a imagem (#02).
Abra o buraco rapidamente passando a sensação de (#01) para (#02). (Como
um diafragma de máquina Fotográfica).
Repita este processo o mais rápido que puder, mais 3 a 5 vezes. O resultado
desejado é o de se conseguir ligar as sensações da imagem (#01) à imagem
(#02).

5. Teste
“B” pergunta: “Como você se sente ao olhar a imagem (#02)?

6. Ponte ao Futuro

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# Gerador de Novos Comportamentos

O que acontece no mundo exterior deve ocorrer primeiramente no mundo


interior, de modo que instrua seus clientes a ensaiar mentalmente suas metas e
tarefas. Isto os tornará reais em suas mentes de modo que mais tarde eles se
manifestarão no mundo exterior.

1. Defina a meta. Veja-a em detalhes de forma que você esteja


absolutamente certo sobre o que terá de fazer para atingi-la.

2. Relaxe. Veja a si próprio executando a tarefa exatamente como quer. É


importante que você veja a si mesmo em uma imagem mental dissociada.
Você ainda não poderia se imaginar fazendo-a realmente. Você deveria
ser como um diretor de seu próprio filme, em que você é o protagonista
principal.

3. Faça esse filme da forma mais perfeita possível. Imagine o maior número
de detalhes possíveis – onde você está, as roupas que está vestindo,
quem está neste lugar com você. Utilize todos os seus sistemas
representacionais. Veja as imagens o mais claramente possível. Ouça os
sons, sinta seus movimentos corporais, inclusive seu senso de equilíbrio.
Quanto mais ricos os detalhes, mais eficaz será o processo.

4. Quando estiver satisfeito, você poderá se associar no interior da imagem,


ou seja, supor fazer algo realmente. Veja o que você visualizaria se
estivesse fazendo isso. Ouça o que ouviria. Repare nas outras pessoas
na cena e na maneira como estão reagindo.

5. Se você não se sentir bem, retorne e veja a si mesmo no filme novamente,


e faça ajustes posteriores.

6. Quando você ficar completamente feliz com o que vê, reserve-o como um
DVD particular em sua coleção pessoal de filmes. Você pode vê-lo sempre
que quiser.

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# Cura Rápida de Fobia

Uma vez que desenvolvemos a nossa personalidade como um produto das


nossas memórias, ressignificar memórias negativas com a Cura Rápida de Fobia
vai nos ajudar a desenvolver uma identidade mais positiva e cheia de recursos.
Associar-se a nossas memórias nos leva a reexperimentar as emoções. Por
outro lado, dissociar-se da memória geralmente retira de nós as emoções
daquela memória. Utilizando o poder de dissociação, o modelo Cura Rápida de
Fobia nos permite apagar o impacto emocional negativo de memórias
indesejadas. Como resultado deste “apagamento”, recodificamos ambos os
aspectos visuais e cinestésicos da memória. O procedimento oferece não só um
modelo útil para apagar os efeitos de uma fobia, mas também em qualquer
recodificação de memória indesejada.

1. Estabelecer uma âncora de recurso. Você pode definir uma âncora de


recurso, a fim de retirar o coachee de um trauma caso ele se associe ao evento
traumático. Independente da âncora, quando um cliente estiver associado a um
evento traumático, coloque-o de pé rapidamente e faça com que ele respire
profundamente a partir do abdômen. Isto irá dissociar o cliente de seu estado
traumático.

2. Reconheça a capacidade que a mente do coachee tem de aprender a


partir de uma única experiência. Fale: "É incrível como você sempre se lembrar
de sentir medo (ou outro sentimento) quando você pensa nessa memória ruim.
Eu não consigo lembrar nem de tirar o lixo de casa. Você se lembra de sentir
fobia (ou medo ou ferido) toda vez que você lembra da memória. Realmente
incrível!"

3. Imagine uma tela de cinema em branco. Conduza o cliente em uma sala


de cinema imaginária e coloque-o sentado olhando para a tela em branco na
frente dele. Uma vez que o cliente visualizou a tela de cinema imaginária, peça
para que ele coloque uma fotografia em preto-e-branco de si mesmo na tela.
Esta fotografia representa o seu eu mais jovem, pouco antes do início da
memória ruim, quando ele se sentia seguro e protegido.

4. Em seguida, o cliente se dissocia mais uma vez de seu corpo e se


move em uma cabine de projeção imaginária. O cliente deve agora olhar para
fora da cabine de projeção, vendo-se sentado no assento do cinema observando
uma imagem de si mesmos em preto-e-branco na tela.

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5. Agora, o cliente roda um filme preto-e-branco de toda a memória ruim
ou fobia, até o final do evento. O cliente se vê vendo o filme, passando por
uma dupla dissociação da memória. Ele se observa assistindo o filme.

6. Uma vez que o cliente executou o filme até o fim, até uma cena de
conforto/segurança, peça para congelar o quadro e aumentar o brilho até
que a imagem fique toda branca. Eles só vão ver uma tela em branco.

7. Agora, leve o cliente a associar-se na tela onde ele apagou o filme.


Ele deixa a cabine de projeção e entra no seu corpo na poltrona do cinema.
Então eles entrar no filme e se associa à imagem que aparece na tela. Faça ele
se associar à imagem de si mesmo no final do filme, depois de ter sobrevivido
ao trauma. Conduza ele com cuidado. Use a linguagem com cuidado.

8. Direcione ele para executar o mesmo filme para trás, em cor e


associado. Pergunte: "Você já viu filmes correr para trás, não é? Rebobinar?
Rewind?" Depois de conseguir um sim, certifique-se de que ele está associado
no filme, e peça para ver tudo em cores. Diga: "Agora execute esse mesmo filme
para trás e realmente rápido. Faça em um ou dois segundos". Você pode ancorar
com um som dizendo," Whiiisssshhh." Ao observar seus olhos, você vai saber
quando eles correm o filme para trás e quão rápido eles fizeram isso.

9. Repita o processo. O cliente agora repete as etapas 7 e 8 até o


cinestésico desaparecer. Se desejar, ele pode repetir o processo até que a
imagem desapareça também. Certifique-se de que ele não vai para o final do
filme associado, o que irá reinstalar a fobia ou o trauma. Depois de ter executado
o filme para trás diga: "Agora, limpe sua tela. Coloque-se de volta no final do
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filme. Vá direto para o final do filme. Imagine-se no final, quando você já estava
OK. Veja o que você viu e ouça o que você ouviu. Agora, execute o mesmo filme
para trás com cores. Repita até que desapareça".

10. Teste para ver se o cliente ainda pode acessar o estado fóbico. Veja
se sua resposta não-verbal corresponde ao seu estado anterior da fobia ou
trauma. Você pode dizer: "Imagine experimentar aquela situação agora". Ou, se
você sabe o conteúdo, expresse-o de forma mais explícita. Para uma fobia de
água, digamos, "Imagine-se em uma piscina de águas profundas, muito
profundas". Se qualquer resposta fóbica aparecer, verifique se ele seguiu os
procedimentos e execute novamente a Cura Rápida de Fobia certificando-se que
ele siga os procedimentos exatos.

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# Técnica para Lidar com Críticas

Na área da comunicação, uma das tarefas mais difíceis que enfrentamos envolve
como lidar com críticas. Como podemos aceitar críticas como feedback e não
ser sugados por emoções pesadas e acabar fazendo algo tolo? Na verdade, a
maior dificuldade em lidarmos com críticas construtivamente está em lidar com
nossos sentimentos sobre sermos criticados. Se pudéssemos lidar com essas
emoções negativas imediatas, poderíamos responder de forma construtiva às
críticas e transformar a crítica em feedback.

Você precisa manter um estado de recursos durante todo o procedimento.


Lembre-se de uma situação em que você estava no “topo do mundo”. Escolha
uma situação específica em que se sentiu como se pudesse conquistar o inferno
com uma pistola de água. Associe-se nesta situação. Veja o que você via. Ouça
o que você ouvia e sinta o que sentia. Você pode criar uma âncora dessa
experiência. Se a qualquer momento durante este processo você começar a
perceber que está perdendo o seu estado de recursos, dispare a sua âncora de
recurso.

1. Este procedimento requer um estado dissociado. Veja você mesmo a


alguma distância. Se tiver dificuldade em obter esta imagem de si mesmo,
imagine vendo-se em uma fotografia. Para ajudar a manter a dissociação,
imagine uma parede de vidro blindado entre você e a imagem dissociada de si
mesmo a ponto de receber algumas críticas. Assim, uma vez que você se vê "lá
fora", quaisquer sentimentos negativos que você teve durante esse tempo vai
parecer "lá fora", e você pode se sentir curioso sobre esses sentimentos.

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2. Dissocie-se da crítica ao se ver ali recebendo as críticas. Você vai ver
aquele outro você "lá fora" pronto para lidar com o que vai acontecer. Agora veja
"lá fora" alguém que criticou você e que você teve dificuldade em lidar. Observe
a si mesmo pouco antes da outra pessoa criticar você. Assim que a crítica
começa, veja que aquele você “lá fora”, imediatamente se dissocia. Veja uma
outra versão de você sair do primeiro você, de modo que eles estão dissociados.
Agora você vê a si mesmo duas vezes na imagem. Você está se vendo
recebendo críticas. Assim, você experimenta uma dissociação dupla. Se você
tiver dificuldade em dissociar-se duplamente e se ver duas vezes, o processo
oferece uma outra opção. Dissocie-se uma vez (isto é, ver-se uma vez na foto)
e, em seguida, veja as palavras do crítico impressas em um quadro-negro
imaginário.

3. Faça um filme dissociado do conteúdo das críticas. Observe se você


pode fazer um filme completo da crítica. Veja o você dissociado na imagem
fazendo perguntas à outra pessoa até que você possa reunir informações
suficientes para fazer um filme claro do que a pessoa quer dizer. Muitas vezes
as críticas vêm até nós de modo tão vago que não podemos fazer uma
representação clara. Tais declarações como: "Você é rude" ou "Você é
insensível." Reconheça a outra pessoa, dizendo: "Eu fiquei muito preocupado
com isso. Você poderia descrever mais especificamente como eu ajo de uma
maneira rude?"

4. Avalie as críticas. Agora que você obteve informação suficiente para


executar uma representação clara da crítica, decida com que parte das críticas
que você concorda e com que parte você não concorda. Rodar um filme dos
acontecimentos como você os entendeu comparando com um filme dos
acontecimentos como o crítico os entendeu funciona muito bem na avaliação da
crítica. Verifique se se existem trechos em que os filmes correspondem ou são
incompatíveis. Caso a sua memória do evento pareça significativamente
diferente das suas críticas, busque mais informações fazendo perguntas.

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5. Decida sobre a sua resposta. Agora você tem todas as informações que
você precisa para responder. Sua resposta irá incluir o que você concorda com
as críticas e em que você discorda. Steve e Connirae escrevem: "A resposta do
você que está na frente de você mesmo depende de suas metas como pessoa,
seus valores, sua relação com a outra pessoa, etc."

Em resposta à crítica, responda primeiro a crítica com que você concorda. Em


seguida, compartilhe os pontos que você discorda, e explique por que você
discorda. Isso ajudará a manter o relacionamento com a pessoa. Se você
precisar pedir desculpas, faça isso.

6. Mude o seu comportamento como resultado de receber novos


aprendizados a partir da crítica. Se você aprendeu algo sobre si mesmo a
partir da crítica que precisa mudar, então comece agora mesmo a reajustar o
seu comportamento no futuro. Faça uma Ponte para o Futuro, imaginando-se em
uma situação semelhante no futuro e observe como você vai responder. Pratique
este procedimento duas ou três vezes para instalá-lo em sua mente inconsciente.

7. Incorpore a parte de você que aprendeu este processo. Você apenas


observou você mesmo "lá fora" aprendendo novas maneiras de responder às
críticas. Você não quer que este aprendizado se torne uma parte de você? Com
certeza. Se você colocou uma parede de vidro, por favor, remova-a. Depois
pegue com as mãos e puxe aquele novo você para dentro e se dê um tempo
para integrar totalmente em sua mente inconsciente.

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Linha do Tempo
Quem somos nós, senão a nossa coleção de memórias? Durante anos,
psicólogos tem concordado que nossas experiências passadas determinam o
que somos e como agimos. As memórias são registradas e armazenadas
durante nossa vida e, ao longo do tempo, tem mais e mais influência. Nossa
Linha do Tempo (LT) é a codificação de memórias em nossa mente. Ela é o
modo pelo qual as pessoa codificam e armazenam suas memórias. De outra
forma como você saberia a diferença entre uma memória passada e um sonho
futuro? Com a descoberta da LT, nós temos também a habilidade de mudar um
número significativo de memórias de uma pessoa em um curto espaço de tempo.
É claro que mudando um número substancial de memórias de uma pessoa,
teremos um impacto na personalidade desta pessoa.

Além disso, nosso comportamento é guiado por decisões que tomamos no


passado. Consciente ou inconscientemente, estas decisões afetam nosso
comportamento no presente. Nossas decisões estão armazenadas em nossa
Linha do Tempo, e através da LT podemos acessá-las.

As “Linhas do Tempo” mentais e físicas tem sido uma das ferramentas mais
usadas na PNL, nas áreas de terapia, negócios e crescimento pessoal. Trabalhar
com a percepção de tempo é a essência de processos de Mudança de História
Pessoal, Reimprinting, Pesquisa Transderivacional, Ponte ao Futuro, planos
estratégicos e praticamente todos os métodos de definição e gerenciamento de
um caminho entre o Estado Atual e o Estado Desejado.

Como Você Armazena o Tempo

Agora, o que quero que faça, por uns instantes, é que pare e pense onde estão
para você, o passado e o futuro. Assim que terminar, observe que as memórias
passadas, apresentam uma certa direção, quando elas vêm até você. Elas estão
armazenadas em uma certa localização, de um modo tal que você reconhece a
diferença entre elas, e os eventos que estão em seu futuro. Agora, eu também
peço que recorde eventos que estão em seu futuro. Você saberá por que em um
minuto. Existem eventos ao longo de seu futuro, e são diferentes de seu passado
e você sabe disto por que os organiza de forma diferente. Então, se eu lhe
perguntasse: "Você poderia apontar para o passado e para o futuro?" Se eu lhe
dissesse: "Você poderia apontar para o futuro?" Em que direção você apontaria?
E em que direção você apontaria se eu lhe perguntasse: "Onde está seu
passado?". Você apontou da esquerda para a direita ou da frente para trás, para
baixo e para cima ou qualquer outra combinação? O tipo Anglo-europeu de

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tempo é o que denominamos "Through Time" (TT – Através do Tempo), e é
caracterizado por uma LT que se estende da esquerda para a direita (ou da
direita para a esquerda), ou qualquer outra organização, que mantenha todo o
passado, presente e futuro a sua frente (dissociado). O tipo Arábico de tempo,
ao qual denominamos "In Time" (IT – No Tempo) é representado por uma LT
que se estende da frente para trás ou qualquer outra combinação de passado,
presente e futuro, onde uma parte da LT está inserida em seu corpo, ou atrás de
seu plano de visão.

Determinando as Classificações do Tempo

Para determinar se uma pessoa é TT ou IT, você pode fazer diversas perguntas.
Mas, se quiser fazê-lo rapidamente, diga apenas: "Onde está o passado e onde
está o futuro, para você?" ou " Em que direção está o passado e qual é a direção
do futuro?". Aproximadamente metade das pessoas que você entrevistar
responderão com facilidade. A maioria das pessoas não tem problemas para
descobrir como representa o tempo e lhe dirá: "Meu futuro está na frente e o meu
passado está atrás." Ou: "Meu futuro está à esquerda e o passado à direita", ou
qualquer outra direção.

Se a pessoa for incapaz de lhe fornecer uma direção, quando você perguntar:
"Onde está o passado e o futuro, para você?" Então diga: "Eu gostaria que você
parasse e relembrasse uma memória de quando você tinha a idade de...? E
então selecione uma idade. Então você diz: "Agora eu gostaria que você parasse
e relembrasse uma memória do passado." Pergunte, então: "E agora de que
direção vem esta memória?" Então diga: "Agora eu gostaria que você pensasse
em algo que vai acontecer no futuro, digamos daqui a seis meses ou um ano." E
agora, de que direção lhe veio esta memória? Perceba que em ambos os casos
foi usada a palavra "agora". Isto a manterá orientada para o presente. A palavra
"agora", é muito importante neste contexto. E o que a mantem no presente,
percebendo a orientação de onde lhe vem as memórias. Normalmente você terá
uma de duas respostas possíveis.

Através do Tempo - Through Time

As pessoas TT (Anglo-europeias) tem uma LT organizada da esquerda para a


direita, ou de cima para baixo, em V, ou qualquer outro arranjo, que tenha (e este
é um componente crítico) o passado, presente e futuro, todos ao mesmo tempo,
em frente da pessoa, sem que ela tenha que virar a cabeça. Por exemplo, se o
passado está à esquerda, no seu campo periférico de visão e o futuro à direita,
então a pessoa é TT. Uma pessoa TT tem o passado, presente e futuro à sua
frente e não inserido no seu corpo.

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O tempo é contínuo e ininterrupto. Elas tem consciência da duração. Para uma
pessoa TT, as memórias são usualmente dissociadas. Isto é, elas se veem nas
lembranças. O arranjo das memórias também amplia a dissociação, uma vez
que todas elas estão a sua frente, precisam estar dissociadas. É uma memória
sequencial temporal, como chamamos - o tempo para elas é linear. Ele tem um
comprimento que parece ser longo.

No Tempo - In Time

Por outro lado, uma pessoa IT tem algumas de suas memórias, do passado e do
futuro, atrás dela, não importando qual o arranjo de sua LT. Esta pessoa terá
todas, ou algumas das características descritas no conceito árabe de tempo. Ao
fazer a distinção entre TT e IT, observe que independente da LT ser de cima
para baixo, da frente para trás, ou ter qualquer outra configuração, o componente
mais crítico é determinado se parte das memórias, passadas, presentes ou
futuras, estão atrás da pessoa. Ou se ela tem que virar a cabeça para vê-las. Ou
parte de sua LT está inserida no corpo da pessoa. Se parte da LT atravessa o
corpo da pessoa, esta pessoa é IT.

Normalmente as pessoas IT terão parte de sua história, ou parte do futuro de


sua LT, não disponível para elas, a menos que girem a cabeça. É por isso que
dizem: "Você vai olhar para trás e dar boas risadas disto tudo." Esta também é
origem da frase: "Jogue seu passado para trás." Estas são frases IT, uma
descrição linguística do que está ocorrendo no interior da pessoa IT.

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# Eliciação de Linha do Tempo e Calibração

1. Pessoa “A” induz um estado de leve transe na pessoa “B”.

2. A pessoa “B” identifica a localização do seu presente apontando para a


localização da imagem.

3. Então pessoa “B” aponta para a origem da imagem (de onde ela veio) de uma
semana, um mês, um ano, dois anos, cinco anos, dez anos atrás.

4. Pessoa “A” traz a pessoa “B” de volta para o presente e diz a pessoa “B” para
pensar em alguma coisa que ainda não aconteceu, mais vai acontecer
(aniversário, pagar impostos, etc) em uma semana, um mês, um ano, dois anos,
cinco anos e dez anos para frente.

5. Enquanto a pessoa “B” faz isto, a pessoa A mapeia a linha do tempo para ela.

6. Inverta os papeis.

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# Mudança de História Pessoal

1. Identifique um sentimento ou resistência indesejada ou desagradável.


“Qual sentimento ou resposta você quer mudar? Experimente-o agora e
perceba onde e como você o sente em seu corpo”.

1.1 Crie uma 'âncora' tocando seu braço, pulso ou joelho enquanto vivencia
o estado problema.

2. Segure a âncora e volte no tempo, em sua linha de tempo, encontrando


momentos semelhantes onde você se sentiu da mesma forma (pesquisa
Transderivacional). Faça sua pesquisa na perspectiva “no tempo”, de tal forma
que você vê o que viu, ouve o que ouviu e sente o que sentiu no momento.

2.1 Quando você perceber exageros das sensações ou da fisiologia associada


ao estado problema, note o que está acontecendo e quantos anos você sente
que tem durante a situação associada àquela experiência.

2.2 Pesquise até encontrar a memória mais antiga ou mais intensa, associada
com a sensação ou resposta problemática.

“Coloque sua atenção no sentimento e deixe-o levá-lo para trás em sua


história. Experimente você ficando mais e mais novo. Encontre momentos em
seu passado onde você teve sentimento semelhante. Vá todo caminho de
volta até sua lembrança mais antiga de ter este sentimento”.

3. Quando você encontrar a experiência mais antiga, reoriente-se para o


presente e veja sua linha de tempo da perspectiva “através do tempo”, como se
fosse um observador dos eventos que acabou de identificar (não um
participante).

3.1 Reconheça que você fez o melhor que pôde naquela situação, com os
recursos e o mapa de mundo disponíveis naquele tempo.

3.2 Experimente claramente que você é mais maduro agora e que tem muitas
compreensões e recursos, que não tinha no momento que o estado problema
começou.

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“Agora deixe completamente aquele sentimento e aquele evento. Venha
totalmente para o aqui e agora, de forma que possa olhar para trás, aqueles
tempos, com olhos muito mais maduros. Você pode ver o que aconteceu como
se estivesse assistindo a um filme. Você se dá conta que fez o seu melhor, na
situação, com os recursos que tinha. Ao mesmo tempo, você nota que é mais
maduro agora e tem muitos entendimentos e recursos que não tinha lá”.

4. Identifique que recursos você teria precisado naquelas situações do


passado, a fim de ter sido capaz de alcançar uma solução mais adequada.

4.1 Elicie uma experiência referência, associada aos recursos precisados.


Crie uma nova âncora para estes recursos tocando-se em um local diferente
do da âncora do estado problema.

“Sinta-se totalmente associado ao seu corpo, percepções e compreensões do


presente, com acesso total aos seus recursos e seu potencial corrente. Ao
olhar para seu eu mais novo, naquela situação no passado, que recursos e
compreensões você tem disponíveis agora, e que não tinha naquele tempo,
você poderia levar ao seu eu mais novo? Vivencie estes recursos agora
totalmente presentes em seu corpo”.

5. “Mude a história” usando a âncora de recursos, vá através de cada


experiência identificada no passado (começando com a mais antiga e vindo
adiante no tempo), adicionando nelas os novos recursos, para que cada
experiência fique satisfatória agora.

5.1 Se você tiver dificuldades em mudar alguma situação do passado ou não


ficar satisfeito com o resultado, então volte para o passo 4, elicie e ancore
recursos mais intensos ou mais apropriados.

“Mantendo estes recursos totalmente presentes em seu corpo, volte ao seu


eu mais novo, oferecendo algum conforto ou conselho que ele teria precisado.
Depois, traga estes novos recursos ao seu eu mais novo. Entre nos sapatos
dele trazendo estes recursos e entendimentos novos. Perceba como suas
percepções e entendimentos da situação mudam, trazendo novos e
importantes aprendizados sobre a situação e sobre você mesmo. Depois,
venha todo o caminho no tempo para o presente, mudando e atualizando
quaisquer experiências associadas a este evento do passado”.

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6. Uma vez tendo mudado todas as situações do passado, lembre-se delas
sem a âncora, e descubra se aquelas memórias subjetivas mudaram. Se não,
repita o processo com recursos novos ou mais apropriados.

“Como você está novamente no presente, em seu corpo presente e mais


maduro, lembre-se daqueles eventos passados mais uma vez. Perceba como
sua experiência deles mudou. Eles são experiências de aprendizagem que
podem lembrar-lhe de muitos recursos e escolhas”.

7. Quando as situações do passado estiverem mudadas, coloque sua atenção


nas pistas externas e situações, que anteriormente trariam o estado problema
ou imagine a próxima vez que uma situação semelhante seja provável de
ocorrer. Se a mudança aconteceu, as sensações e fisiologia associadas aos
recursos deveriam aparecer. Se não aparecerem, encontre quais recursos
além destes são necessários e repita o processo.

“Pense sobre as situações que trouxeram este estado problema. Imagine a


próxima vez que você estará em tal situação. Coloque-se totalmente nestas
circunstâncias do futuro e perceba como seus sentimentos e reações
mudaram. Agora muitos recursos e alternativas novas estão disponíveis, de
forma que você pode responder da maneira que for mais apropriada e
ecológica para você”.

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Programando seu Futuro com a Linha
do Tempo
Essa é uma maneira de você programar seu futuro, de modo que você atinja
seus objetivos. O que quer que você queira em seu futuro, torna-se algo
irrevogável para sua mente.

Como primeiro passo da programação de seu futuro, decida o que você quer.
Assegure-se de que é algo que você realmente quer. Enquanto você pensa, leve
em conta esta pergunta e faça-a para você mesma (mesmo):

"Quando você pensa sobre o que você quer, você pensa como se tudo estivesse
no futuro? Ou você pensa como se estivesse acontecendo agora? Você já tirou
um tempo para pensar no que você quer no futuro? Na realidade, você já tirou
um tempo para listar os seus objetivos? Você já os escreveu ou pensou em um
plano organizado daquilo que você quer no seu futuro?”

Quanto mais claro você conseguir ser, sobre o que você quer no futuro, e quanto
mais específico você for em suas metas, mais alcançáveis elas se tornam. De
fato existe uma relação direta entre a especificidade de uma meta e sua
realização.

Uma vez que você formulou suas metas, seus objetivos, assegure-se de que
você não colocou como meta ou resultado, algo que é um estado. A razão porque
é importante não colocar um estado como resultado é que, colocando uma data
no futuro para atingir tal estado, retarda sua posse. Sabendo o que você sabe
sobre "estados" da PNL, nós sabemos que um estado de confiança ou qualquer
outro estado é algo que você pode ter agora, usando ancoragem ou "Swish".
Então, na definição de suas metas, assegure-se de que não se trata de um
estado, e de que tem data a elas associada.

Aqui vão algumas perguntas que você pode fazer para você mesmo e que o
auxiliam a tornar seus objetivos bem claros.

CHAVES PARA METAS ALCANÇÁVEIS

1. Apresentadas no positivo - o que especificamente você quer.

2. Formuladas no presente e com especificidade - onde eu estou agora


(Assegure-se que aqui a imagem é associada).

3. Resultado específico - O que vejo, ouço, sinto, etc quando eu tenho o que
quero (isto significa que o resultado é visto como se estivesse sendo atingido

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agora). Torne-o atrativo e então coloque-o no futuro. Antes de colocá-lo no
futuro, assegure-se de que esta imagem é dissociada.

4. Fator de evidência - Como você reconhecerá quando o obtém.

5. Você o deseja congruentemente? - O que esta meta me dá ou me permite


fazer?

6. É iniciada e mantida por mim - ou seja é uma meta só para mim.

7. Está apropriadamente contextualizada? - Onde, quando e com quem eu quero


isto?

8. Recursos - Que recursos tenho agora e que recursos necessito para alcançar
esta meta.
(a) Eu já a possui ou fiz anteriormente?
(b) Eu conheço alguém que o tenha feito?
(c) Faça de conta: Eu já tenho o que quero.

9.. Teste a ecologia - Com que propósito que quero isto? O que ganho ou perco
se obtiver isto?
(a) O que acontece se eu obtenho isto?
(b) O que não acontece se eu obtenho isto?
(c) O que vai acontecer se eu não obtiver isto?
(d) O que não acontece se eu não obtenho isto?

Através destes questionamentos, você provavelmente terá uma excelente ideia


do que você quer.

Assumo que neste ponto você tem uma imagem razoavelmente detalhada do
que você quer. Ponha esta imagem de lado por um momento, e flutue sobre sua
Linha do Tempo.

Flutuando sobre a sua LT, flutue em direção ao futuro, para o momento que seria
mais adequado para você ter atingido seus objetivos. Vá para aquele ponto no
futuro, onde você tenha obtido o resultado desejado. Quando você encontra o
momento mais apropriado para atingir seus objetivos, posicione-se sobre aquele
ponto em sua LT.

Agora, puxe para cima a imagem do que você quer, a que você construiu
anteriormente. Flutue diretamente para dentro de seu corpo e sinta as sensações
de estar tendo o que você quer. Verifique suas sensações enquanto se assegura
que aquela imagem é clara o suficiente, mas não muito clara. Observe as
sensações que você tem e aumente ou diminua a claridade, até que as
sensações se tornem fortes. A seguir aproxime-a e aproxime-a até que a imagem
esteja suficientemente perto para tornar as sensações mais intensas, mas não

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muito próxima. Mude as cores até que fiquem realmente ricas, mas não
excessivamente ricas. Você sabe, apenas o correto! Assegure-se de que o foco
é bem nítido. Nítido o suficiente, mas não excessivamente. Faça qualquer outro
ajuste que necessitar para tornar a imagem mais real e atrativa.

E quando você tiver concluído, saia da imagem, de modo que você possa se ver
na cena. Olhe para você mesmo. Agora, permanecendo no futuro, ao colocar a
imagem na sua LT, vire-se de volta e olhe em direção ao agora. Observe que
todos os eventos entre lá e o agora estão mudando e se arranjando por si só, de
modo a apoiá-lo totalmente para ter exatamente o que você quer no seu futuro.
Você pode, não pode? Volte agora e olhando em direção ao futuro, perceba que
aquilo é só o seu começo de estar tendo aquilo que você quer.

Perceba que atingir aquele evento estabelece uma direção de obtenção para
você no futuro e que isto continua, ao longo do futuro, tão longe quanto você
possa ver. Perceba como é boa a sensação de ter o que você quer ter.

Anteriormente, quando nós fizemos as perguntas acerca dos objetivos, você


pode ter constatado que necessitava de certos recursos para atingir suas metas
(Vamos supor, para o propósito deste exercício, que o que você descobriu é que
precisa aprender alguma coisa, para alcançar sua meta).

Então, eu gostaria de lhe pedir, que flutue de volta pira uma época passada, um
momento feliz, quando você aprendia algo fácil e elegantemente. O aprendizado
não precisa estar associado ao ambiente escolar, simplesmente uma ocasião
em que você aprendia algo facilmente, talvez tão facilmente que você se
surpreendeu. Você pode ter dito: "Uau, eu nem sabia que sabia tudo aquilo". Ou
algo parecido com isto. Pode ser em qualquer contexto, onde você tenha até se
surpreendido com facilidade de recuperar a informação. Talvez você, ao falar
com um amigo ou com amigos, ficou agradavelmente surpreso por conhecer o
assunto. (se você não consegue lembrar-se de uma ocasião destas, então
imagine como seria ter tido uma experiência destas). Talvez você tenha visto isto
no cinema, ou um amigo teve esta experiência. Imagine como seria ter tido, ou
faça de conta que você é alguém que teve esta experiência. Bom. Flutue
diretamente para seu corpo e sinta as sensações de ser um excelente aprendiz.
Agora se envolva com as sensações de ser um excelente aprendiz. Pegue estas
sensações e permita que elas permeiem seu corpo. Sinta as sensações de ser
um grande aprendiz. E aqui tem mais uma coisa. Antes de você ter as sensações
de ser um excelente aprendiz, sua mente inconsciente estava atravessando o
processo, consentindo a assimilação e organizando todas as informações, para
que sua mente consciente possa usar facilmente quando necessário. Você,
estando ou não consciente, sua mente inconsciente está fazendo o trabalho de
tornar as informações disponíveis para você e de uma forma utilizável. Então,
traga este processo, mesmo que você não esteja totalmente consciente dele,
com você, ao flutuar de volta sobre sua LT. Bom. Agora flutue de volta sobre sua
LT, e flutue em direção ao agora, e a medida que você se aproxima e passa pelo

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agora, encontre o local apropriado para colocar tudo o que você precisa saber
para garantir o resultado. Pegue as sensações e coloque-as no lugar mais
apropriado. E ao fazê-lo, eu gostaria que você observasse que a experiência de
aprender elegantemente, muda e afeta todos os eventos entre lá e o agora, e
que no futuro você poderá "sacar" esta estratégia, de ser um elegante aprendiz,
em qualquer momento que desejar. Em qualquer ocasião que você quiser você
pode ter esta habilidade. Em qualquer momento que você desejar, estes
recursos de aprendizagem estão disponíveis para você. Então, em qualquer
momento no futuro, que você precisar aprender qualquer coisa, ou necessitar
usar alguma informação armazenada na sua mente inconsciente, ela virá para
você automaticamente. Vire-se e olhe em direção ao agora, e observe que o
processo também está instalado e pode ser recuperado ao longo de todo o
caminho, em direção do agora, e mesmo no passado. Mesmo que você não
perceba isto, tudo bem, porque o processo neste momento está instalado em
toda a extensão do agora até o futuro e mesmo mais longe no futuro, através do
evento, tão longe quanto você possa ver. Sua habilidade está sempre lá, e agora
você pode usá-la quando necessitar.

Quando você tiver terminado, vire-se e flutue em direção ao agora, flutue


diretamente para o agora e então abra os olhos. E, é assim que se programa seu
futuro!

ASSOCIADO & DISSOCIADO

Quando você coloca uma memória futura, de volta no futuro, ela dever ser
dissociada. Quando você completa o trabalho em uma cena, você a quer atrativa.
Assegure-se que ela está dissociada (Uma memória associada é uma meta, um
objetivo, uma memória dissociada é uma direção). Eventos futuros dissociados
tendem a se generalizar melhor que eventos futuros associados. O problema em
atingir os objetivos é que a missão já foi cumprida. Você já alcançou e daí?
Algumas vezes, se a memória futura é associada você tem a sensação de já
estar tendo aquilo que quer. É menos compulsivo se for associado.

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