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O que é a Filosofia?

As questões filosóficas fazem parte do nosso cotidiano. Qualquer decisão que


tomamos se baseia sempre em reflexões que podem ser de natureza filosófica. Por
exemplo, existem critérios bem diferentes para fundamentar nossas escolhas, como
votar em um candidato, trocar de emprego, praticar algum esporte ou ir ao teatro
durante o tempo livre.
Talvez você esteja se perguntando: como então definir o que é filosofia?
O filósofo alemão Edmund Husserl diz saber o que é filosofia, ao mesmo
tempo que assume desconhecê-la. E completa afirmando que apenas os
pensadores secundários estão contentes com suas definições. Ou seja, explicitar o
que é filosofia já é, em si, uma questão filosófica. Algumas teorias afirmam que a
filosofia é uma doutrina, um conjunto de conhecimentos.

O início da Filosofia:

O pensamento filosófico surgiu na Grécia, no século VI a.C., mais


propriamente nas colônias gregas, com os primeiros pensadores: Tales de Mileto,
Pitágoras de Samos e Heráclito de Éfeso sendo, esses os principais de um grupo
chamado Pré-Socrático, ou seja os que vieram antes do chamado ‘Pai da Filosofia’.

Os Pré-Socrático: Grupo tinha dois objetivos principais e seria encontrar a


phisis e a árche que são a natureza e a origem, para Pitágoras os números, para
Tales a água e assim se seguia.

Os pré-socráticos deram o primeiro impulso à atividade do filosofar: buscaram


a unidade na multiplicidade, examinaram a relação entre o ser e o pensar,
desenvolveram a dialética (a arte da discussão), deram os primeiros passos em
direção à lógica e estimularam a argumentação. Assim futuramente com essas
argumentações o ancião Sócrates estabeleceu conceitos bem mais definidos com
seu método socrático, deixando a filosofia mais complexa não tendo mais a phisis e
arché como objetivo
Sócrates: O pai da Filosofia

Sócrates o homem que possui a autoria da filosofia, ou seja um importante


filosofo, contudo não podemos cita-lo sem falar dos sofistas.

Sofistas: Era um grupo de classe média criticado pelo grande filosofo, esses
mesmos chamados de ‘mercenários do saber ’ ou seja cobravam por conhecimentos
que muitas vezes eram incorretos. Eram mestres na arte da retórica (argumentar) e
faziam as pessoas acreditarem por seu bom dialogo e em persuasão. Entre os
sofistas mais famosos destacam-se Protágoras de Abdera, Górgias de Leontini,
Hípias de Élida, Trasímaco, Pródico e Hipódamos

Sócrates os condenava por esses fatos, ele diferente dos sofistas ele não
simplesmente falava o conhecimento e fazia com que ele fosse ‘parido’
(forjado/raciocinado) pela pessoa. Ele nunca registrou nada mas seus discipulos
Platão e Xenofonte gravaram em papiros. Essas falas gravadas pelos aprendizes
faziam parte do método socrático, um conceito muito importante na filosofia.

Método Socrático: Com base no pressuposto “Só sei que nada sei”, que
consiste justamente na sabedoria de reconhecer a própria ignorância, Sócrates inicia
a busca pelo saber .Ele costumava conversar com todos, fossem velhos ou moços,
nobres ou escravos, mas os métodos de indagação de Sócrates provocavam os
poderosos do seu tempo, desse modo, criou inimigos que o levaram ao tribunal por
essa razão, foi condenado à morte.
O método consistia em duas partes: A ironia e a maiêutica.

Ironia:, termo que em grego significa “perguntar, fingindo ignorar”, é a fase


“destrutiva”. Diante do oponente, que se diz conhecedor de determinado assunto,
Sócrates afirma inicialmente nada saber. Com hábeis perguntas, desmonta as
certezas até que o outro reconheça a própria ignorância ou desista da discussão
Maiêutica:(do grego, “parto”) foi assim denominada em homenagem à sua
mãe, que era parteira: enquanto ela auxiliava no parto de crianças, Sócrates “dava à
luz” novas ideias. Em diálo o com seu interlocutor, após destruir o saber meramente
opinativo (a doxa), dava início à procura da definição do conceito, de modo que o
conhecimento saísse “de dentro” de cada um. Esse processo está bem ilustrado nos
diálogos de Platão, e é bom lembrar que, no final, nem sempre se chegava a uma
conclusão definitiva .

Platão: O sucessor do Pai Filosofo

A importância de Platão deriva, sobretudo, da teoria do conhecimento, que


serve de base para a construção do seu sistema filosófico. Costumava citar mitos e
alegorias, no intuito de tornar mais concreta a exposição e preparar o terreno para a
exposição abstrata de suas ideias. Conforme a descrição de Platão, pessoas estão
acorrentadas desde a infância em uma caverna, de modo a enxergar apenas a
parede ao fundo, na qual são projetadas sombras, que elas pensam ser a realidade.
Trata-se, entretanto, da sombra de marionetes, empunhadas por pessoas
atrás de um muro, que também esconde uma fogueira. Se um dos indivíduos
conseguisse se soltar das correntes para contemplar á luz do dia os verdadeiros
objetos, ao regressar caverna seus antigos companheiros o tomariam por louco e
não acreditariam em suas palavras.

Aristóteles: A evolução filosófica

No século IV a.C., a reflexão filosófica já se encontrava amadurecida e


sistematizada nas suas diversas áreas com Aristóteles. Mais ainda,foi ele que
estabeleceu as linhas mestras da lógica, o principal instrumento do filosofar.
Entre as diversas contribuições de Aristóteles, destacam-se os conceitos que
explicam o “ser em geral”, área da filosofia que hoje chamamos de metafísica,
embora ele próprio usasse a denominação filosofia primeira. Nas obras Metafísica e
Sobre a alma, Aristóteles desenvolve sua teoria do conhecimento. O conhecimento
sensível e o conhecimento racional são distintos, mas ambos dependem um do
outro. Para Aristóteles, nada há no intelecto que não tenha passado primeiro pelos
sentidos.
Por que estudar a Filosofia?

Como vimos em todas as teorias e evoluções de ideias , o pensamento


míticos foi cada vez mais se perdendo. O estudo filosófico tem importância para
evolução da raça humana, graças a filosofia podemos contar, pensar livremente e
questionar além de determos hoje em dia a ciência e a tecnologia, mas se não
tivéssemos ela? O mundo seria um caos pois a democracia e política não existiram,
a escrita possivelmente também ou se existisse seria precária, ou seja estaríamos
afundados em anarquia com um mundo monárquico e ditatorial onde o mais forte
reinaria e não o mais esperto, reflita como seria o mundo sem matemática
(geometria, arquitetura) ou seja sem sistemas de contagem, isto seria um desatre
não? Por isso que a filosofia nos importa e devemos a estudar para cada ver mais
evoluirmos, e entender com erros passados e não replica-los para a gente como
sociedade crescer.

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