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Escola Secundária de Pinhal Novo

REMO
MODALIDADES INDIVIDUAIS
PROFESSORAS:
ANA RAQUEL TEIXEIRA
MARIA JOÃO MISSENO

Trabalho realizado por:


Tomás Miguens, Nº29, 12ºI
-07 de Maio de 2022-
MODALIDADE DE REMO

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ÍNDICE

• 1- INTRODUÇÃO p.4

• 2- HISTÓRIA DA MODALIDADE EM PORTUGAL p.5

• 3- CARACTERIZÇÃO DA MODALIDADE DE REMO p.6-8

• 4- TIPOS DE EMBARCAÇÃO p.9-10

• 5- MATERIAIS p.11-12

• 6- MANOBRAS E AÇÕES TÉCNICAS p.13-18

• 7- DIFERENÇAS ENTRE O REMO E A CANOAGEM p.19

• 8- CONCLUSÃO p.20

• 9- BIBLIOGRAFIA p.21
INTRODUÇÃO

• O remo é um desporto aquático de


velocidade praticado em rios, lagos, pistas
específicas para a modalidade ou no mar.

• Utiliza-se barcos estreitos, onde os atletas se


sentam sobre bancos móveis de costas
voltadas para a direção do movimento e
remos, para movimentar o barco o mais
rápido possível.
HISTÓRIA DA MODALIDADE EM
PORTUGAL
Inicialmente os praticantes eram descritos como curiosos da arte de Remar porque, como
sabemos, sempre existiram no nosso País os profissionais que utilizavam o Remo para o seu
sustento na sua vida civil ou militar.

A prática do Remo em Portugal, enquanto desporto organizado, começou em 1828 com a


fundação do Arrow Club por Abel Power Dagge, os irmãos Pinto Basto e alguns elementos da
colónia britânica residentes em Portugal.

O remo de competição foi introduzido em Portugal há mais de cem anos pelo Clube Fluvial
Portuense e foi alargado depois por dissidentes desta associação, que fundaram o Sport Clube
do Porto, e por outros clubes do resto do País. Apesar de existirem poucas condições para a
prática da modalidade no que concerne à compatibilidade de horários, os atletas têm alcançado
bons resultados e algumas medalhas em competições internacionais.

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CARACTERIZAÇÃO DA
MODALIDADE DE REMO
Além dos escalões normais em todas as modalidades desportivas -
infantis, iniciados, juvenis juniores e seniores -, o remo de
competição, que é uma modalidade olímpica, disputa-se em duas
categorias: pesados, para atletas com mais de 70 quilos, e ligeiros,
para remadores com menos de 70 quilos inclusive. No skif os
atletas podem pesar até 72,5 kg na categoria de ligeiros.

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O Remo é um desporto de resistência-
força (aquilo a que os anglo-saxónicos
chamam de "power-endurance sport"),
ou seja, um desporto que exige níveis
muito elevados de força muscular e de
resistência à fadiga.

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podios-na-taca-portugal-de-remo-de-mar
• Por essa razão, os remadores são, normalmente, muito fortes e musculados, e possuem uma elevada
capacidade aeróbica para poderem oxigenar a grande quantidade de massa muscular utilizada neste
desporto. A combinação destas duas características confere-lhes uma capacidade física singular. O
remo tende a selecionar os atletas mais altos e com membros mais longos, porque estes conseguem,
mais facilmente, obter um padrão de exercício de força continuado e prolongado na água (remada mais
ampla). Por essa razão torna-se mais difícil encontrar, por exemplo nas finais olímpicas, remadores
com menos de 1,90 m de altura. Dada esta característica do desporto, criou-se a categoria "peso leve", para
possibilitar a prática competitiva do remo a homens e mulheres mais próximos do padrão normal
da população.
TIPOS DE EMBARCAÇÃO
Os barcos a remo são divididos em duas categorias:

• Parelhos (ou palamenta dupla), em que cada remador utiliza dois remos curtos.
• Pontas (ou palamenta simples), em que cada remador utiliza um remo longo.

Barcos Parelhos ou Palamenta dupla:


• Single scull - ou Single Skiff (1X): Peso=14 kg, Comprimento=8,20 m, 1 remador. sestaro.com.br
• Double scull (2X): Peso=27 kg, Comprimento=10,40 m, dois remadores (Proa e Voga).
• Quadri scull ou Four scull (4X) : Peso=52 kg, Comprimento=13,40 m, quatro remadores (Proa, Sota-
Proa, Sota-Voga e Voga).
• Barcos Pontas ou Palamenta simples:
• Dois sem Timoneiro (2-): Peso=27 kg, Comprimento=10,40 m, dois remadores (Proa e Voga).
• Dois com Timoneiro (2+): Peso=32 kg, Comprimento=10,40 m, dois remadores e timoneiro (Proa e Voga).
• Quatro sem Timoneiro (4-): Peso=50 kg, Comprimento=13,40 m, quatro remadores (Proa, Sota-Proa, Sota-
Voga e Voga).
• Quatro com Timoneiro (4+): Peso=51 kg, Comprimento=13,70 m, quatro remadores e timoneiro (Proa, Sota-
Proa, Sota-Voga e Voga).
• Oito com timoneiro (8+): Peso=96 kg, Comprimento=19,90 m, oito remadores e timoneiro (Proa, Sota-
Proa, Contra-Proa, 1º Centro, 2º Centro, Contra-Voga, Sota-Voga, Voga).
MATERIAIS
Componentes principais dos barcos:
• Leme (Em barcos 2-, 4-, 4+, 4x e 8+)
• Cremalheira
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• Forqueta (onde o remo se apoia)
• Pinguel
• Braçadeira
• Trilho
• Calhas
• Finca pés, onde os pés ficam apoiados
Em construção
• Caixa de ar
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• Quebra-mar
No que respeita aos Remos:

• Punho
• Cabo
• Chumaceira
• Pá
• Espinha

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MANOBRAS E
AÇÕES TÉCNICAS
Existem 4 fases distintas nas manobras de
remo: A entrada da pá ou pegada, a fase de
propulsão, a extração da pá e a fase de
recuperação.

O movimento deve ser fluente e contínuo de


uma parte da remada para a seguinte e de uma
remada para a outra e não deve ser percebido
o ponto de início ou fim através de todo o ciclo.

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O ATAQUE

O corpo deve estar em uma forte e ereta posição com uma pequena torção à frente da parte superior do
tronco. A cabeça deve estar alta e deve-se olhar para um ponto distante da popa do barco. As canelas devem
estar na vertical com os joelhos numa abertura natural, isto é: nem juntos e nem muito abertos.
O ombro externo deve ser rodado em direção à braçadeira seguindo a linha do punho do remo e deve estar um
pouco mais alto do que o ombro interno. Os braços devem estar estendidos com as mãos separadas por
aproximadamente duas larguras de uma mão. Os punhos devem estar horizontais com os dedos em gancho
sobre o punho do remo. O Ataque deve ser iniciado usando um rápido levantamento das mãos e braços
enquanto se mantém inalterada a posição das costas e ombros.
AS PRINCIPAIS FASES
DA TÉCNICA DO REMO

A fase de propulsão deve ser iniciada por uma


forte e potente aceleração dos músculos das
pernas. Nesse ponto os músculos das costas e
do abdómen devem ser agregados de forma a
prover uma sólida ligação entre a pá e as
pernas.
• Ao mesmo tempo em que as pernas empurram, os ombros devem começar a acelerar na direção da proa do
barco. Quando os ombros começam a encontrar o final da remada, os braços devem vir fortemente em
direção ao corpo para manter a aceleração do barco. Ênfase particular deve ser colocada sobre o braço e
ombro externo já que eles têm a máxima alavanca sobre a pá. Ao final da remada o tronco deve estar em
uma posição relaxada e ereta. Os ombros devem apenas ter passado o ponto vertical e devem estar na
mesma altura, relativamente ao barco, como estavam na pegada, enquanto o braço externo deve estar
quase junto ao corpo.
A EXTRAÇÃO DA PÁ

A extração da pá é realizada empurrando para baixo a mão externa, antes de movimentar o tronco, até que a
pá esteja completamente livre da água. De nenhuma forma o punho do remo deve tocar o corpo, pois causará
uma quebra no fluxo da remada. A mão externa deve então empurrar o punho do remo avante enquanto a
mão interna deve girar a pá para a posição horizontal. É essencial que a pá esteja fora da água antes de ir para
a horizontal. Se não for assim resultará em um final ruim que pode desequilibrar o barco e certamente o
tornará mais lento.
A FASE DA RECUPERAÇÃO
• As mãos devem avançar na mesma velocidade com que vieram
para junto ao corpo. Contrariamente à opinião geral, não há
nenhuma razão para empurrar as mãos à frente muito
rapidamente. Mesmo em alta voga, a velocidade das mãos na
devolução deve ser um espelho do seguimento do barco e qualquer
coisa mais rápida irá atrapalhar esse seguimento.
A consagrada sequências para o movimento de recuperação –
mãos, tronco, carrinho – ainda permanece válida. O objetivo deve
ser: estender os braços até estarem retos, rodar o quadril até o
tronco estar na correta posição de ataque e apenas então começar
a dobrar os joelhos para deslizar à frente. www.cninfante.pt
DIFERENÇAS ENTRE O REMO E A CANOAGEM

• A Canoagem não utiliza embarcações de leme


fixo. Já no Remo, o leme é fixo.

• Enquanto no Remo são utilizados dois remos


longos, na canoagem, só se utiliza um remo
curto.

• No barco de Remo, estreito e longo, o assento


desliza. No barco de canoagem, que é curto, o
assento é fixo.

• Os canoístas posicionam-se no mesmo sentido


do barco, ao contrário dos remadores, que
ficam de costas.
CONCLUSÃO

• Desta forma, é possível afirmar


que o remo não é só mais uma
modalidade desportiva, é um
mundo, no qual existe toda uma
magia associada à natureza, que
o torna fascinante.
• Assim, após a realização deste
trabalho, não só adquiri, como
também complementei o meu
conhecimento face a este
desporto que, de certa forma
me suscitou certo interesse.
BIBLIOGRAFIA
• www.infoescola.com
• https://www.infopedia.pt/apoio/artigos/$remo-de-competicao
• http://formacao.comiteolimpicoportugal.pt/
• https://pt.wikipedia.org/
• https://www.cninfante.pt/o-remo/a-tecnica-do-remo

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