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REMO
MODALIDADES INDIVIDUAIS
PROFESSORAS:
ANA RAQUEL TEIXEIRA
MARIA JOÃO MISSENO
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ÍNDICE
• 1- INTRODUÇÃO p.4
• 5- MATERIAIS p.11-12
• 8- CONCLUSÃO p.20
• 9- BIBLIOGRAFIA p.21
INTRODUÇÃO
O remo de competição foi introduzido em Portugal há mais de cem anos pelo Clube Fluvial
Portuense e foi alargado depois por dissidentes desta associação, que fundaram o Sport Clube
do Porto, e por outros clubes do resto do País. Apesar de existirem poucas condições para a
prática da modalidade no que concerne à compatibilidade de horários, os atletas têm alcançado
bons resultados e algumas medalhas em competições internacionais.
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CARACTERIZAÇÃO DA
MODALIDADE DE REMO
Além dos escalões normais em todas as modalidades desportivas -
infantis, iniciados, juvenis juniores e seniores -, o remo de
competição, que é uma modalidade olímpica, disputa-se em duas
categorias: pesados, para atletas com mais de 70 quilos, e ligeiros,
para remadores com menos de 70 quilos inclusive. No skif os
atletas podem pesar até 72,5 kg na categoria de ligeiros.
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O Remo é um desporto de resistência-
força (aquilo a que os anglo-saxónicos
chamam de "power-endurance sport"),
ou seja, um desporto que exige níveis
muito elevados de força muscular e de
resistência à fadiga.
Clique phttps://desportivodominho.com/2020/08/02/sc-caminhense-com-dois-
podios-na-taca-portugal-de-remo-de-mar
• Por essa razão, os remadores são, normalmente, muito fortes e musculados, e possuem uma elevada
capacidade aeróbica para poderem oxigenar a grande quantidade de massa muscular utilizada neste
desporto. A combinação destas duas características confere-lhes uma capacidade física singular. O
remo tende a selecionar os atletas mais altos e com membros mais longos, porque estes conseguem,
mais facilmente, obter um padrão de exercício de força continuado e prolongado na água (remada mais
ampla). Por essa razão torna-se mais difícil encontrar, por exemplo nas finais olímpicas, remadores
com menos de 1,90 m de altura. Dada esta característica do desporto, criou-se a categoria "peso leve", para
possibilitar a prática competitiva do remo a homens e mulheres mais próximos do padrão normal
da população.
TIPOS DE EMBARCAÇÃO
Os barcos a remo são divididos em duas categorias:
• Parelhos (ou palamenta dupla), em que cada remador utiliza dois remos curtos.
• Pontas (ou palamenta simples), em que cada remador utiliza um remo longo.
• Punho
• Cabo
• Chumaceira
• Pá
• Espinha
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MANOBRAS E
AÇÕES TÉCNICAS
Existem 4 fases distintas nas manobras de
remo: A entrada da pá ou pegada, a fase de
propulsão, a extração da pá e a fase de
recuperação.
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O ATAQUE
O corpo deve estar em uma forte e ereta posição com uma pequena torção à frente da parte superior do
tronco. A cabeça deve estar alta e deve-se olhar para um ponto distante da popa do barco. As canelas devem
estar na vertical com os joelhos numa abertura natural, isto é: nem juntos e nem muito abertos.
O ombro externo deve ser rodado em direção à braçadeira seguindo a linha do punho do remo e deve estar um
pouco mais alto do que o ombro interno. Os braços devem estar estendidos com as mãos separadas por
aproximadamente duas larguras de uma mão. Os punhos devem estar horizontais com os dedos em gancho
sobre o punho do remo. O Ataque deve ser iniciado usando um rápido levantamento das mãos e braços
enquanto se mantém inalterada a posição das costas e ombros.
AS PRINCIPAIS FASES
DA TÉCNICA DO REMO
A extração da pá é realizada empurrando para baixo a mão externa, antes de movimentar o tronco, até que a
pá esteja completamente livre da água. De nenhuma forma o punho do remo deve tocar o corpo, pois causará
uma quebra no fluxo da remada. A mão externa deve então empurrar o punho do remo avante enquanto a
mão interna deve girar a pá para a posição horizontal. É essencial que a pá esteja fora da água antes de ir para
a horizontal. Se não for assim resultará em um final ruim que pode desequilibrar o barco e certamente o
tornará mais lento.
A FASE DA RECUPERAÇÃO
• As mãos devem avançar na mesma velocidade com que vieram
para junto ao corpo. Contrariamente à opinião geral, não há
nenhuma razão para empurrar as mãos à frente muito
rapidamente. Mesmo em alta voga, a velocidade das mãos na
devolução deve ser um espelho do seguimento do barco e qualquer
coisa mais rápida irá atrapalhar esse seguimento.
A consagrada sequências para o movimento de recuperação –
mãos, tronco, carrinho – ainda permanece válida. O objetivo deve
ser: estender os braços até estarem retos, rodar o quadril até o
tronco estar na correta posição de ataque e apenas então começar
a dobrar os joelhos para deslizar à frente. www.cninfante.pt
DIFERENÇAS ENTRE O REMO E A CANOAGEM