Você está na página 1de 5

Escola Secundária Marquês de Pombal

Rafting

Diogo Friande
10ºDESP1
Índice:

Origem do Rafting e História do Rafting: 3


Regras e Níveis do Rafting: 4
Segurança: 4
Riscos: 5
Origem do Rafting e História do Rafting:
O rafting é um desporto de aventura (definição imposta pelo ministério do desporto) que
se baseia na prática de descida em corredeiras em equipa utilizando barcos insufláveis e
equipamentos de segurança. Antes de se começar qualquer descida de rafting, um
condutor da atividade passa a todos os participantes detalhadas instruções de conduta
relativas à segurança. Estas instruções são lembradas pelos demais condutores durante
momentos estratégicos da descida, e o seu cumprimento é fundamental para a segurança
de todos. O rafting comercial proporciona a experiência de descer o rio para pessoas de
qualquer idade e, em sua maioria, pessoas que nunca tiveram uma experiência anterior,
tornando o desporto acessível.
O ano de 1842 marcou o início da história moderna do Rafting. O engenheiro, botânico e
político realizou as suas primeiras viagens utilizando um barco desenhado por Horace H.
Dav, pintor americano da época. Com poucos recursos, o barco foi construído com quatro
cabines separadas, feitas de tecido e borracha da Índia.
Diferente de outros barcos, possuía fundo liso e formato retangular. Esse barco foi
denominado de Air Army Boats.
Nataniel Galloway transformou as técnicas de rafting. Galloway fez uma mudança simples,
mas que veio a calhar: colocou o banco do barco virado para a frente. Essa substituição
ajudou os aventureiros a passarem pelos obstáculos naturais das corredeiras, bem como
colaborou para a execução das manobras. O rafting ascendeu depois da primeira e segunda
guerra mundial, quando os barcos de borracha foram trazidos pelo exército americano
com o objetivo de utilizá-los como barco de salva-vidas. O ano de 1950 foi um bom ano,
pois os equipamentos começaram a ser aprimorados, além da exploração de novos
trajetos. Isso fez com que os admiradores dos rios se atraíssem pelo rafting, dando maior
visibilidade ao desporto. No ano de 1960 alavancou ainda mais a modalidade, uma vez que
novos barcos foram produzidos.
Em contrapartida, o ano de 1972 não foi tão benéfico. A modalidade passou por um
período sem grandes novidades. A década de 80 voltou a melhorar devida à invenção do
self bailer, um barco com o fundo”vazado”, produzido por Vladimir Kovalik, Rafael Gallo,
a companhia Metzler da Alemanha etc.

No século 19, quando o norte-americano John Wesley Powel organizou uma expedição para
explorar a região Central do Grand Canyon, nos Estados Unidos. A expedição atravessou o
Rio Colorado com barcos de madeira a remo, sem flexibilidade e com vários problemas de
capotagem.
Esse tipo de exploração manteve-se e evoluiu com o tempo. Uma das primeiras alterações
foi a inversão na posição dos remadores, que antes remavam de costas, para obter maior
força com menor esforço, e então passaram a conduzir o barco de frente. Outra mudança
é que o fundo dos barcos passou de côncavo para chato - o que facilitou muito o controle,
tanto para avançar quanto para parar.
Na década de 50 uma mudança revolucionou a atividade: a substituição dos barcos de
madeira pelos de borracha. Essa evolução deu impulso comercial à atividade e a consagrou
como desporto.
Regras e Níveis do Rafting:
As equipas deverão ser compostas apenas por atletas cadastrados na CBCa com idade
mínima de quatorze anos. Toda a equipa será representada, desde o ato de inscrição até o
final do campeonato, pelo respectivo “chefe”, o qual assumirá a responsabilidade pelas
informações repassadas e pela segurança de suas respectivas embarcações.
As equipas só podem inscrever no mínimo seis e no máximo oito atletas em Campeonatos.
Cada prova terá a participação mínima obrigatória de seis atletas, e só se pode ter dois
reservas por equipa serão permitidos. As substituições múltiplas podem ser feitas durante
o evento, em qualquer prova, mas devem ser anunciadas, antes de procedê-la, ao diretor
ou ao chefe dos juízes. As modificações nas equipas somente são toleradas antes do início
de cada modalidade (sprint, slalom e descida), não se admitindo troca de atletas em uma
equipa no decorrer da prova, a não ser em caso de lesão grave devidamente comprovada.
Em ambas as categorias os barcos devem corresponder às seguintes medidas:
Comprimento: mínimo 3,65m máximo. 4,25m
Largura: Mínimo 1,70m máximo 2,00m
Bisnagas centrais: 2 ou 3; Diâmetros: 0,45m e 0,50 m
Todas as regras e regulamento do rafting são regidos pela Federação Internacional de
Rafting (IRF). No entanto, cada país também possui o seu próprio corpo diretivo, que atua
sob o IRF. Com a menor diferença, a maioria dos órgãos de governo tem algumas regras
comuns.
A idade de um participante deve ser de seis anos ou mais; Todos os participantes devem
usar coletes salva-vidas durante o tempo em que participam da corrida. A jaqueta não
pode ser removida sem a permissão do instrutor; Os participantes não têm permissão para
beber álcool, pois podem desequilibrar ou não podem ver claramente.

Segurança: Os participantes devem obedecer à regra de precaução de segurança para


realizar corridas seguras, uma vez que o rafting é um desporto muito perigoso. Estão
disponíveis regulamentos sobre segurança com operadores de jangada, com os quais os
participantes podem discutir sobre a área e as regras do rafting. Os participantes também
precisam saber sobre o equipamento, a qualificação da empresa e o guia. O rafting tornou-
se mais seguro devido ao aumento da tecnologia e equipamentos especializados.

Riscos: Os riscos no rafting incluem riscos ambientais e comportamento inadequado.


Certas características dos rios não são inerentemente seguras e permanecem consistentes
o tempo todo. Isso incluiria árvores caídas no caminho, barragens (especialmente
barragens de cabeça baixa), rochas rasgadas e, principalmente, são cachoeiras
perigosamente altas, O rafting com guias experientes é a maneira mais segura de evitar
esses riscos. Para apagar a ilusão de que o rafting é semelhante a um passeio em um
parque de diversões, e é preciso lembrar a responsabilidade pessoal que cada rafter deve
enfrentar em uma viagem, o rafting em geral exige que os clientes assinem formulários
indicando a compreensão e a aceitação de riscos potenciais.
Níveis do rafting:
Nível I: Áreas com pedras muito pequenas; requer poucas manobras.
Nível II: Algumas águas agitadas, talvez algumas rochas; pode exigir manobras.
Nível III: Ondas pequenas, talvez uma pequena queda, mas sem perigo. Pode requerer
habilidade de manobra significativa.
Nível IV: Ondas médias, presença de poucas pedras, com quedas consideráveis, manobras
mais difíceis podem ser necessárias.
Nível V: Grandes ondas, possibilidade de grandes rochas, possibilidade de grandes quedas,
há riscos e exige manobras precisas.
Nível VI: Corredeiras extremamente perigosas, pedras e ondas enormes. O impacto da
água pode até causar estragos no equipamento.
Nível VII: É extremamente perigoso, pode haver lesões sérias para os praticantes ou até
levá-los à morte. Completar este percurso exige muita habilidade.
Em Portugal, o rafting pode ser praticado em diversos rios, dependendo da estação do
ano. Quase todos os rios têm nível de água apenas nas épocas de chuva, desde o Outono
até à Primavera. Apenas no Rio Minho pode ser praticado todo o ano, devido às 5
barragens que controlam o seu nível de água, sendo preferencialmente escolhido no verão
pois é um rio com menos rápidos e os outros estão sem água.
- Rio Paiva- É o mais famoso e mais divertido rio para o rafting em Portugal, sobretudo na
parte do concelho de Arouca. Possui diversos percursos, com um total de quase 25 km de
rafting, desde grau IV a grau III de dificuldade.
- Rio Tâmega- Um rio com um dos melhores rápidos de “rafting” o Cachão. Se não fossem
tantos metros de água lisa entre os rápidos, este rio seria certamente bastante mais
popular, com uma beleza natural fantástica. Nível II a IV (apenas 1 rápido nível IV).7
- Rio Tua- Bastante sazonal, apenas praticável em épocas de muita chuva. Com muita água
nível III a IV.
- Rio Minho- Navegável todo o ano. Nível I a III. Volume de água muito variável, podendo
ser nível I às 10 horas da manhã e nível III às 11 horas, devido a descargas das barragens.
Outros rios podem ser descidos em rafting, mas, devido ao seu pouco tempo navegável,
não permitem a prática regular de rafting. Em épocas de grandes cheias, muitos dos
pequenos rios do kayak podem ser explorados em rafting, mas com níveis de dificuldade
muito elevados.
Mesmo as pessoas mais experientes em atividades de aventura devem sempre procurar
uma das várias empresas licenciadas em guias certificados para garantir o melhor
conhecimento do rio e a segurança desde desporto.

Você também pode gostar