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José R.

Rlmeido Torres

Sistemas de Drenagem
em Edificações
ÁGUAS S€RVIDAS € PLUVIAIS

Livros Horizonte
JOSÉ ALBERTO DE ALMEIDA TORRES^ formou-se em
Engenharia Civil no Instituto Supenor Técmco.
Éautor e colatorador de^ma va^a gama d^PR^ECTOS

quea seguir se elencam.

BRASIL:
_ COARCO, Rio de Janeiro - Instalações Hidráulico-
-sanitárias
- E. S. Brito, Natal Saneamento

PORTUGAL:
• Direcçâo Geral daAeronáutica Civil
- Projecto de redes de esgotos do Aeroporto de Faro
(fase inicial); _
- Comissão de Santa Maria (Açores) - Direcçâo de
Obras;
- Comissão em Timor na fiscalização das obras do
Aeroporto de Baucau —colaboração na elaboração
de peças de projecto e fiscalização das obras,
incluindo movimentação de terras, pavimentação e
drenagem.
• Laboratório Nacional de Engenharia Civil
- Elaboração de documentos integrados no Plano
Geral do Estudo de Instalações de Águas e Esgotos
de Edificações;
- Vogal do Conselho Superior de Obras Públicas e
Transportes, para participação na elaboração do
Novo Regulamento de Instalações Prediais de
Águas e Esgotos.
• Projectos mais importantes, em que interveio, como
profissional liberal

- Palácio da Justiça (Lisboa) (HIDROPROJECTO)


- Hotel Sheraton (Lisboa) (HIDROPROJECTO)
- Urbanizaçãode Cheias (Lisboa)
- Embaixada de Portugal, em Brasília
- Plano Integrado de Almada, Monte de Caparica -
2."terço, Encosta Sul
- Urbanização de Brejos, emAzeitão
- Parque Municipal de Exposições de Braga
- NovaAérogare doAeroporto de Lisboa - Portela 2
Blocos 7B e 7C da Cooperativa de Habitação e
Construção “Coociclo” (Lisboa)
~ d0 Hotel d° Mar (Sesimbra) - Sistema de

" Industrial0'3 d® °rnentos d° Norte) - Instalações


PROJECTO) de S° USelaS (HIDR0-
" W r t r iPr- VÍr° d° abas‘ecimento de água a
de Moura^t^DROf^ROJ^CTO)03^ 63 d° Concelbo
' S rK i r a ) Â9UaS 6 ES9°t0S d° Porto de p° d°
: Superiorde Educação de Viseu
- Supenor de Educação de Leiria
- Laí^aBSMPeri0rA9ráría de Castelo Branco
Armadas(Oe?ras)0 C°mp'eX° Social das Forças
~ Branco * ESC°'a SuP6rior Agrária de Castelo
JOSÉ A. ALMEIDA TORRES

SISTEMAS DE DRENAGEM EM EDIFICAÇÕES

ÁGUAS SERVIDAS E PLUVIAIS


SISTEMASDEDRENAGEMEMEDIFICAÇÕES
ÁGUASSERVIDASEPLUVIAIS

JOSÉA. ALMEIDATORRES

LURDESFERREIRA
OLIVROSHORIZONTE, 2005

paginaçãoe fotólitos
GRÁFICA99
ÍNDICE
designadamenle de Comunicaçao à Obra........................ ........................................
...... -
95
Câmaras de Drenagem Doméstica...................................... '"ZZZ....................................
Câmaras de Drenagem Pluvial..........................................................................................
Instalações de Colectores em Vala................... .......................
101
Disposições Construtivas para Hotel de Grande Volume na Cidade deLlSb0®-"................ 102
103
Drenagem6deÎàsasfde Banho ria Mesma Prumada em Edifiuo de Habitaçao.................... 104
Drenagem em Sector "Tipo Habitação" de Estabelecimento Ho p t la 104
Escola Secundária....................................................................................... 105
Colectores em Galeria Técnica.........................................................................................
Câmaras de Drenagem Pluvial .......................................................... ••■••••••••• ■■................ 108
Instalação em Obras de Reabilitação e Profundas Alterações em Casa Senhorial............... 109
Cozinha de Um Restaurante.............................................................................................. 110
Embaixada de Portugal em Brasília.................................................................................... 111
Disposições Construtivas de Drenagem Pluvial e de Subsolo............................................. 112
Sumidouros-Tipo.............................................................................................................. 113
Drenagem Perimetral de Subsolo em Moradia................................................................... 114
Drenagem de Parede de Alvenaria de Pedra de Edifício do Património Nacional............... 115

Parte IV - Dimensionamentos Exemplificativos................. 117


1. Uibo de Queda de Drenagem Doméstica, Acompanhado, de Coluna de Ventilação
e Correspondente Subcolector....................................................................... 119
2. Instalações Retentoras.................................................................................... 120
3. Algerozes e Tbbos de Queda............................................................................ 122
4. Comparação de Valores Obtidos no Dimensionamento de Um 1\ibo de Queda 124
Anexos...... 125
Anexo I ..... 127
Anexo II.... 128
Bibliografia. 129
PREFÁCIO

Há muito que o Eng.° Almeida Torres se vem dedicando aos Sistemas


de Drenagem em Edificações.
Toda a sua experiência foi transposta para este livro, que julgo ser da
máxima utilidade para engenheiros, construtores, canalizadores...
É frequente serem os problemas de drenagem aqueles que causam
mais perturbações no bom funcionamento das edificações. Este livro
constitui um precioso, diria indispensável, auxiliar para os responsáveis
pelo projecto e pela execução.
Sistemas de Drenagem em Edificações vem assim preencher uma la­
cuna na literatura nacional.
O pormenor a que desce o livro é bem representativo de um trabalho
exaustivo, de muita qualidade e muito bem documentado graficamente.
Sei que o Eng.° Almeida Torres se tem dedicado igualmente ao Abas­
tecimento de Águas em Edificações. Seria por isso interessante que tam­
bém reunisse os seus conhecimentos nesta matéria num novo livro, que
seria certamente de muita utilidade.
O autor merece os agradecimentos dos Técnicos Portugueses pelo es­
forço em compilar todos estes elementos.
Pela minha parte, aqui deixo também o meu agradecimento e um gran­
de abraço de parabéns pelo trabalho produzido.

Armando Lencastre (Eng.°)


INTRODUÇÃO

o projectista de instalações é frequentemente colocado perante projectos arquitectónicos


E ESTRUTURAIS sem que tenham sido acautelados os volumes e percursos indispensáveis para o
alojamento e fixaçao das canalizações e, mais grave, por vezes mesmo perante obras não acompa­
nhadas de raiz, estruturalm ente adiantadas ou já concluídas.
As dificuldades e prejuízos deste m odo produzidos podem constituir um ónus bem pesado
para a obra e com p rom eter a e xecução dos sistemas mais adequados que, podendo ser simples,
marquem pela qualidade e eficiência.
É nosso parecer que para toda a edificação a construir de raiz ou a reabilitar deverão elaborar-
se cuidadosamente os PROJECTOS DE INSTALAÇÕES, designadamente os respeitantes às drenagens,
independentemente da sua im portância, e que, salvo situações de excepção, deve a elaboração
desses PROJECTOS acom p an h ar os de outros sectores intervenientes.
A interacção dos sectores deverá com eçar cedo, sob a direcção de um coordenador.
Por outro lado, u m a inform ação que conduza à elaboração acertada de um dado projecto de
drenagens num a ed ificação en con tra-se m uito dispersa, distribuindo-se por livros, catálogos de
equipamentos, relatórios de ensaios, docum entos de homologação, normas, regulamentos, etc.,
por vezes um a inform ação (pelo m enos aparentem ente) contraditória que não deixa grande mar­
gem ao projectista para u m a tom ada de posição.
Julgamos mais im portante ca racterizar um a disposição construtiva do que apresentar num
PROJECTO uma p eça de índole tecnológica, com o por exemplo relativa a tubulações ou bombas,
que não condiciona a c on cep ção do PROJECTO.
A organização do p resente TRABALHO foi norteada pelo propósito de colocar nas mãos dos
jovens PROJECTISTAS, ou a inda ALUNOS prosseguindo currículo escolar que abranja a matéria trata­
da, um docum ento m arcad am en te orientador.
Deste modo, compilámos toda uma informação básica, criteriosamente recolhida e natural-
mente condimentada nos textos, figuras e exemplos pela nossa própria experience.
Um suporte BIBLIOGRÁFICO para os que pretendem conhecer porquês mais pormenon
regras estabelecidas é incluído por último.
DOS SISTEMAS
1. OBJECTIVO

São caracterizados os sistemas de drenagem das edificações, dando informações de natureza geométrica e constru­
tiva, referindo os critérios de dimensionamento e complementando o conteúdo dos diversos parágrafos com peças
exemplificativas.

Refira-se que procedimentos aqui descritos e, as mais das vezes, consagrados em documentos de índole regula­
mentar podem sofrer desvios perante o aparecimento de novas tecnologias, homologadas, e o comportamento de
sistemas testados.

No caso de remodelação, ampliação e reabilitação de sistemas em edificações a submeter a estas intervenções,


toma-se necessário ter presente um cadastro das instalações existentes e o conhecimento da sua natureza e desempe­
nho, com vista ao seu aproveitamento no todo ou em parte. Na maior parte dos casos, não se justifica ter em conta
essas instalações e assim haverá um projecto de raiz.

___________________________________2. SEPARAÇÃO DOS S I S T E M A S ________________________ __

Toda a edificação deverá possuir sistemas distintos de drenagem doméstica e pluvial, com ramais de ligaçao dife­
renciados, mesmo sendo o sistema público unitário.

Os diagramas-tipo das figuras la (t) a 1c (t) mostram a separação dos sistemas e, dentro destes, a consideração de

Nãcfhavendo sistema público, o efluente doméstico da edificação será convenientemente tratado. O efluente pluvial
terá, assim, descarga in natura.

3. OS SISTEMAS

31 COMPOSIÇÃO
canalizações, câmaras de diversos tipos e equipamen-
°s sistemas de drenagem de uma edificação compreendem
de elevação.
8 como sifões e loiças, ralos, sumidouros e ainda instalações

13
, igualização do efluente de um subsistema a um esgoto
... ., __ Fvnmnlo na Fie. 23 ftl.

trabalho.
m a respectivas normas, quando à vista, e com sinalética ou
superfície de câmaras de canalizações enterradas definem o

3.2 TERMINOLOGIA
será facilitada pela leitura dos textos e dos desenhos como os
A compreensão dos termos que se seguem
caracterizadores de sistemas-tipo [fig. la. b, c(t)].

Drenagem doméstica
Câmara doméstica - órgão do sistema doméstico destinado à reunião, inspecção e, eventualmente, visita das cana­
lizações; ainda para retenção de materiais transportados pelo esgoto, como gorduras, hidrocarbonetos e areia.

Câmara do ramal de ligação doméstico - a de extremidade de jusante de um colector predial doméstico, na qual
tem origem o ramal de ligação a sistema privado (de arranjos exteriores) ou público.

Caudal acumulado - a soma dos caudais unitários.

Caudal de cálculo - caudal mais provável num troço de canalização de um sistema.

Caudal unitário - caudal médio de evacuação de um aparelho.

Colectorpredial doméstico - constituído por canalizações de fraca pendente privativas do serviço de uma ou mais
edificações, para montante e com término na câmara do ramal de ligação.

Coluna de ventilação - canalização de prumada à qual vêm ligar-se ramais de ventilação.

Cota de soleira - numa secção transversal de uma canalização, a mais baixa cota do perímetro interior.

Diâmetro de cálculo - o obtido no dimensionamento

Diâmetro nominal - designação normativa do diâmetro.

Fecho hídrico de um sifão - altura máxima de água, protectora. de um sifão.

Inclinação - pendente de uma canalização.

' 0 esgoto doméstico de um aparelho ao tubo de queda, ao

: mais edificações, icompreendi-

. ventilação. eXtremidad<* ^ situam num ramal de descarga ou num tubo


I ou nao por ralo, destinado a impedir a passagem para o ambiente dos |

Sistema de drenagem doméstico - conjunto de canalizações, órgãos acessórios e ,


5equipamentos destinados a condu-
zir para o sistema geral o esgoto doméstico de um ou mais edifícios.

Sistema geral - sistema unitário ou separativo instalado na via pública ou


i em terrenos públicos ou particulares.

Subcolector- canalização afluente a um colector ou outro subcolector.

Taxa de ocupação - relação ente a secção do esgoto e a secção de um tubo de queda.

Tbdo de queda doméstico - canalização de prumada que recebe o esgoto dos ramais de descarga domésticos e o
conduz a um subcolector ou ao colector predial doméstico.

Ventilação primária - a que respeita ao tubo de queda e seu prolongamento até à abertura na atmosfera.

Ventilação secundária - conjunto de canalizações constituído pela coluna e ramais de ventilação.

Volume útil de uma câmara de bombeamento - o limitado pelos níveis de arranque e paragem das bombas.

Drenagem pluvial e de subsolo


Agregado classificado - o constituído por inertes com uma dada granulometria, destinado à filtragem ou corte da
ascensão capilar de águas de subsolo.

Câmara pluvial - órgão do sistema pluvial destinado à reunião, inspecção e, eventualmente, visita das canali-

Câmara do ramal de ligação pluvial - a de extremidade de jusante de um colector predial pluvial na qual tem
origem o ramal de ligação a sistema privado (de arranjos exteriores) ou público.

Caudal acumulado - resultante do produto do caudal unitário por uma área drenada.

Caudal de cálculo - obtido pelo produto do caudal acumulado por um coeficiente de redução (> 1), dependente da
permeabilidade da área drenada.

Caudal unitário - o valor relativo a uma dada chuvada, correspondente a um dado caudal por unidade de área.

Colector predial pluvial - constituído pelas canalizações de fraca pendente, privativas do serviço de uma ou mais
edificações, para montante e com término na câmara do ramal de ligação pluvial.

Cota de soleira - numa secção transversal de uma canalização, a mais baixa cota do perímetro interior.

Diâmetro de cálculo - o obtido no dimensionamento.

Diâmetro nominal - designação normativa do diâmetro.

Dreno - canalWarSn à qual afluem águas de subsolo, através de juntas abertas, furos ou por permeabilidade da
superfície exterior da mesma.

Fecho hídrico de um sifão - altura máxima de água, protectora, de um sifão (só tem sentido sendo o sistema geral
unitário).

Inclinação - pendente de uma canalização.

Intensidade de precipitação - valor de uma dada chuvada para um determinado intervalo de retorno e que
corresponde a um caudal por unidade de área.
Ramal de d escaia pluvial - canalização que conduz o esgoto pluvial de um ponto de recolha ao tubo de qUeda ao
colector predial ou subcolectores.

Ramal de ligação pluvial - troço de canalização, privativo do serviço de uma ou mais edificações, compreend a
entre a câmara do ramal de ligação pluvial e o sistema geral (público ou privado). ia°

Sifão pluvial - aparelho separador, encimado ou não por ralo, destinado a impedir a passagem para o ambiente d
gases existentes nas canalizações (o sifão só tem sentido quando o sistema geral é unitário).

Sistema de drenagem pluvial - conjunto de canalizações, órgãos acessórios e equipamentos destinados a cond
para o sistema geral o esgoto pluvial de um ou mais edifícios. U2Ir

Sistema geral - sistema unitário ou separativo instalado na via pública ou em terrenos, públicos ou particular

Subcolector - canalização afluente a um colector ou outro subcolector.

Sumidouro - óigão de recolha de águas pluviais ou de rega e lavagem, encimado por grade metálica n„ 1 •
rasgos. ou Ja)e com

Tübo de queda pluvial- canalização de prumada que recebe o esgoto pluvial de pontos de recolha de áreas nlan
algerozes e ramais de descaiga pluviais e o conduz a um subcolector ou ao colector predial. P '

Válvula de retenção - óigão impeditivo do refluxo.

Válvula de seccionamento - órgão que permite impedir o escoamento.

Volume útil de uma câmara de bombeamento - o limitado pelos níveis de arranque e paragem das bombas.

3.3 S1MBOLOGIA NAS PEÇAS DESENHADAS

A) Canalizações e Órgãos

"7 . ■ Conoiizoçõo dedrenagemdoméstico


................. Canol,2oçâo de drenagem contendo águas gordur,
Canalização de ventilação endo hidrocarbonetos (h)

- 7 .1 7 1 ' SUperffci°is«ou de subsolo)

0 “-'“ Tr°nSPOrtePOrelevaca° (D) d°"^tica; (P) Pluvial; (L) laboratorial


Prumadas: (D) doméstir
& Prumadaque desce C°; (P) Pluvial; M «"«loção,■(L) laboratorial
o'
Prumadaque sobe
cf
Prumadaquesobeede
y Queda no ponto (x,
Elevação: (D) doméstice
-CE-Oc Câmara de inspecçao e

© CâmarodevisïtaaOC°"
Sentidodo es_,„onto
Silão; (f) (echohídricode umsifão

-< +■
Q}ui>
0 MC) gordura; (O) ó,eo; (A) a,
«
Ill « t *
Válvula de seccionamento
Válvula de retenção
Agregadofiltrante
Caleira (c), Algeroz (a)

Drenagemde subsolo junto o uma parede (vala drenante)

B) Grandezas
i Inclinação (mm/m)

0W.VA Diâmetro (mm) de prumada: (D) doméstica; (P) pluvial; (V) ventilação; (L) laboratorial
0 Caudal (l/min)
<W Caudais (l/min): (D) esgoto doméstico; (P) pluvial; (A) ar; (L) laboratorial (l/min)
O. Caudal acumulado (l/min)
Qc Caudal de cálculo (l/min)
Loauv Extensões de prumadas (m): (D) doméstica; (P) pluvial; (V) ventilação; (L) laboratorial
t$ Taxa de ocupação (adimensional)
f Fecho hídrico de umsifão (mm)
t Força de arrastamento (kg/m2)
H0 Altura de água no orifício de saída no topo de umtubo de queda pluvial, emdescargo livre (mm)

C) Aparelhos sanitários (correntes em edifícios de habitação e de escritórios)

Chuveiro

Máquina lava-loiça
Máquina lava-roupa

Mictório
(Outros aparelhos a designar emcada caso)

D) Materiais

AI Alumínio (plastificado)
GR Grés (vitrificado)
PVC Polidoreto de vinilo
PP Polipropileno
PD Pedra (frequente emsumidouros de sistemas
pluviais)

(Outros mater
tivas normas e que estejam devidamente homologados têm o 8eu
Todos os materiais que se enquadrem o s re
lugar nas instalações de deverá prevenir-se a corrosão.
Na ligação de materiais de diferente nou

a) canalizações Dressa0), aço inox, aço galvanizado, cobre, alumínio plastificado;


. Metálicas: ferro fundido (de baixa e alta Pre ’ amente para drenagem de águas residuais quentes;
. Plásticos dos mais diversos tipos e classes, n
• Grés vitrificado (canalizações enterraaa j, timento interior adequado) e poroso ou perfurado (drena-
. Betão estanque (canalizações enterradas, com
gem de subsolo).
, j nléstims à vista quando fora de dutos (sujeitos a pancadas ou dilatações).

b) Sifões, ralos, caixas


• Metálicos: aço i , latão, ferro fundido, alumínio;
• Plásticos.

c) Câmaras
• Metólicas: femí ftindido, aço inox (caso de câmaras pré-fabricadas de retenção de gordura ou hidrocarbonetos).

d) Aparelhos (como loiças e outros equipamentos)


• Porcelana;
• Aço inox e outros metais.

4, SISTEMAS DE DRENAGEM DOMÉSTICA*•

4.1 COMPOSIÇÃO

4.1.1 Canalizações de esgoto


Recolhem o esgoto doméstico ele igualizado e compreendem os seguintes subsistemas de águas servidas
[fig. la(t)]:

• De sabão;
• Com elevado teor de gorduras;
• Contendo fécula de batata;
• Transportadores de hidrocarbonetos-

Ç igualizados a domésticos após tratamento elementar.


E expressamente vedado o lancamentn
rada ou não, materiais tóxicos inflamáveis e ov í D° S slstemas de drenagem doméstica, de sobejos de comida, tntu-
industriais, laboratoriais e hospitalares e aindaP OSIVOS’.matenais sólidos, como entulhos e areias, lamas, efluentes
gerem gases e maus odores. ’ ’ matenais que ofereçam reacções com os esgotos domésticos ou qua

4.1.2 Canalizações de ventilação

Completando a oposição à passagem de gases nara ni , •


que estes gases acabariam por forçar a passaaem H ? uma edificação desempenhada pelos sifões, dado
no mínimo, primariamente. P 8 da á8ua ser- contida nos sifões, todo o sistema será ventila
Refira-se que uma
pressões, prevenindo, nos ramais dedescarBa""16 ^ ^ ^ ** d°S o de factor de limitação
descarga, o risco de perda dos fechos hídricos, quer por sifonagem induzida, q
por auto-sifonagem.

4.1.3 Órgãos e equipamentos

No quadro 1 (p) das páginas complementares estão elencados órgãos e equipamentos.

4.1.4 Câmaras
• De confluência:
Estas camaras (que poderão ser caixas de pequenas dimensões em compartimentações ssanitárias e cozinhas)
sa° de passagem ou inspecção e limpeza das canalizações em áreas privadas, ou não.
As câmaras poderão atingir dimensões que permitam o acesso ao pessoal de manutenção (do tipo das normalizadas
para sistema públicos).

De retenção
Nesta classificação incluem-se as câmaras de bombeamento e retentoras de materiais indesejáveis como óleos e
gorduras.

A retenção de gorduras e hidrocarbonetos é obrigatória havendo teores elevados destes produtos em instalações
de restaurantes e oficinas. Será recomendável ainda, em cada caso, ter em conta, em cozinhas de grande ou
média capacidade, uma instalação de separadores de fécula de batata.

2.2 CARACTERIZAÇÃO E DISPOSIÇÕES CONSTRUTIVAS

4.2.1 Órgãos e equipamentos


Ralos
Os ralos, a instalar em pavimentos e na extremidade montante dos ramais de descarga, portanto a montante dos
sifões, apresentarão áreas de furação em conformidade com os caudais previstos (área útil).

Sifões |vd. fig. 2(t)]


- Podem servir um ou mais aparelhos e deverão instalar-se tão próximo quanto possível destes (prevenção da
emanação de odores pela acumulação de depósitos) - distância máxima recomendável: 3 m;
- É vedada a instalação de sifões em série (dupla sifonagem);
- Devem respeitar as seguintes características:
• Fechos hídricos de 50 mm, excepto os de garrafa para lavatórios, com valores de 50 mm e 75 mm (melhores
os últimos para lavatórios de fundo acentuadamente curvo), e de campânula ou “P” para chuveiros, com
75 mm, em ambientes climatizados;
• Não apresentar internamente arestas pronunciadas;
• Consentir limpezas fáceis (bujão ou desmonte);
• Possuir diâmetros com valores muito próximos (quando muito iguais) aos dos ramais onde se encontram
inseridos.

As loiças de cerâmica, ou não, enquadrar-se-ão nas respectivas Normas e Especificações.


Assim, as loiças de cerâmica respeitarão a especificação lnec e as Normas Europeias respectivas.

Em particular, é recomendável a utilização de parafusos de fixação de aço inoxidável, nomeadamente os de conso­


las de aparelhos como lavatórios, e a submissão destes aparelhos depois de fixados, a uma carga estática de 150 kg
(3 sacos de areia ou cimento), sem que se verifique abalo. A prova de solidez de tampas e respectivos aros de bacia de
retrete será avaliada pelo comportamento ao peso de um adulto colocado de pé sobre o conjunto.
São particularmente aconselháveis os mictórios de descarga automática, com fluxo de produto desincrustante
adequado.
, mnlificativo algumas características geométricas de bacias de retrete segundo
A figura 3(t) identifica a título exemphficaü
recomendações emanadas da UEAtc (érgao da ma
• , inriHência em relação às bacias de retrete, ter em conta dimensões
Os instaladores deverão, com particular ^ ^ acessóríos das canalizações às quais se ligam e ainda
normalizadas, o que permitirá um correc o p básicas no respeitante a essas ligações,
lteriore bstituições por outras com iguais dimensões

Equipamentos de elevação
Os equipamentos de elevação deverão:

- Possuir dispositivos de segurança;


I SePr“ dobs m b £ Í fsoíadas (lajes flutuantes de peso pelo menos duplo do dos equipamentos que suportam).

Os Sectores de Electricidade e Mecânica definirão, a partir do “Estudo Prévio", o equipamento elevatório e respective
atravancamento, partindo de dados fornecidos pelo Sector Drenagem.

4.2.2 Câmaras [vd. fig. 4(t)J


Retentoras de gorduras e hidrocarbonetos _
- Princípio da retenção: diminuição da velocidade de escoamento e separaçao por diferenças de densidade (líqui­
dos não miscíveis). A retenção de materiais pesados poderá fazer-se em câmara separada, a montante.
- Dados de partida para dimensionamento:
• Caudais ou ainda, no caso de esgoto de cozinhas, número de refeições diárias;
• Superfícies específicas de separação.
- Tipos: execução in situ ou pré-fabricadas (neste caso, o fabricante indicará as características consoante o caudal
ou número de refeições).
- Localização das câmaras: com fácil acesso, em espaços confinados e ventilados ou ao ar livre, neste último caso
com tampas em conformidade com as cargas previstas.
- Localização dos sifões dos subsistemas gordurosos ou transportando hidrocarbonetos:
• Nos ramais de descarga dos aparelhos (tão próximos quanto possível destes, como pias, máquinas lava-loiça
e sumidouros de águas gordurosas) ou de ramais de ralos de piso e sumidouros em espaços como oficinas,
áreas de lubrificação, lavagem de viaturas, etc.
Serão sempre do tipo tubular para prevenir uma retenção prévia neles próprios de gordura ou hidrocarbo­
netos. Estes sifões poderão dispensar-se quando as câmaras retentoras (com sifão incorporado e ventiladas)
estão na vizinhança dos aparelhos (menos de 3 m).
• Nas câmaras ou a jusante das mesmas, neste caso, sem dispensa dos sifões junto dos aparelhos.

asbdtaeensõeqsUda°S “ “ientes das duPlas V a g e n s (sifões em série) não são tidos como ocorrentes, dadas
as dimensões das camaras face aos diâmetros dos ramais e sifões dos aparelhos.

ainda^em^âmmas'consùuidM*^ ^ novllume ^ ^ ^ eX‘erÍOT íqUand° “ ° inC0rp0rad°) #

Retentoras de areia e outros materiais pesados


Princípio da retenção: diminuição da velnriHaa„ a
riais pesados; ldade de escoamento e deposição no fundo de areias e outros mate-

garantir o arrastamento e " ^ ^ ^ a transPortados a reter para fixação da velocidade de transporte e


- Tipos; execução in situ ou pré-fabricadas- ^ ^ retençâo: entre °-15 m/s e 0,40 m/s);
- Manutenção: extracção periódica dos materials retidos.
De reunião ou passagem, pam inspecção ou visita
- Sendo as profundidades das soleiras superiores a 1 m a-
circulares com 1 m de diâmetro. Para profundidades f dlmensoes “Animas em planta serão 0,80 m x 1,00 mou
lnchnar-CUrV(atUra mín'mos nas soleiras: 20 sendo Up®f‘Pres a 2-5 m, o diâmetro mínimo será de 1,25 m;
- Inclinação minima nas margens das s o l e i r a * C t S n ; ° d“ CanalizaÇâ° efluente;
Tfcmpas: estanques aos odores e apoiadas (não aparafusadas)-
- Implantação: em pisos térreos na confluência de canalizações;
- Espaçamento máximo recomendável entre câmaras no interior das edificações: 15 m;
Antes da execução das camaras, será assegurada a estabilidade do solo.

■ainstalação de equipamento de bombeamento


- Dimensões: em conformidade com o volume a reter e o equipamento a instalar [vd. fig. 5(t)];
É aconselhável uma duplicação do equipamento, contudo, outro critério [4], admite a duplicação para ir
6 bacias de retrete contribuintes;
- Válidos onde aplicáveis os conteúdos do item anterior;
- Observar o mencionado nos dados a fornecer pelo Sector de Drenagem.

Retentores especiais
Cabe referir a necessidade das instalações (quando não fazendo parte do respectivo equipamento) contemplarem
cestos para retenção de trapos, vidros e outros desperdícios.

4.2.3 Canalizações e outros componentes do sistema

Um sistema tipo está representado unifilarmente na figura lb (t) (é necessário ter presente a terminologia e a
simbologia). E fundamental relativamente a este item ter presente as figs. 5(t).

Colocação das canalizações


- As canalizações podem ser instaladas:
• A vista (devidamente suportadas por abraçadeiras de fixação e guiamento):
- Em pisos ou galerias técnicas, acessíveis;
- Em dutos (courettes) verticais, acessíveis.
• Não à vista:
- Em volumes limitados por lajes e tectos falsos amovíveis;
• Embutidas em lajes superiores ou pisos térreos interiores e exteriores, tendo em particular atenção as carac-
terísticas estruturais;
- Instalação de bocas de limpeza:
Serão criteriosamente localizadas, como em cada =15 m de um tubo de queda, na confluência de canalizações de
fraca pendente, etc. Não podendo localizar-se câmaras (por razões arquitectónicas ou outras) nos pisos térreos a
cerca de 10 vezes os diâmetros dos tubos de queda afluentes, serão inseridas junto dessas secções bocas de limpeza.
- Não é considerada a instalação das canalizações:
• Em situação cativa, nomeadamente, sob as lajes quando os espaços que lhes ficam inferiores não constituírem
também utilização dos proprietários que lhes ficam em cima;
• Sem câmaras e bocas de limpeza, as quais, pela sua implantação, permitam uma fácil manutenção do sistema;
• Embutidas ou sob sapatas de fundações;
• Embutidas em pilares;
• Em volumes que correspondam a chaminés ou outros sistemas de ventilação (independência da ventilação
de drenagem em relação a estes sistemas);
• Atravessando juntas de dilatação ou elementos estruturais sem disposições construtivas capazes de contra­
riar a absorção de esforços pelas canalizações.
- Secções de futuras eventuais ligações: serão tamponadas de forma a não deixar extremidades mortas;
- Os materiais a utilizar para enchimento dos roços não deverão ser agressivos em relação à natureza das canali­
zações e apresentar elevado grau de incombustibilidade;
- O traçado das canalizações apresentará trechos rectilíneos e de pendente constante ligados por acessórios
normalizados e câmaras;
- As secções das canalizações não diminuirão no sentido do escoamento;
- Tratando-se de águas servidas quentes, as canalizações deverão responder adequadamente às temperaturas
máximas previsíveis.

Ramais de descargo
• Os ramais de descarga de águas fecais e de sabão deverão ser independentes entre si, prevenindo, deste modo,
os inconvenientes de obstruções ou uma sifonagem induzida por descarga de bacias de retrete;
• descarga assim diferenciados poderão reunir-se numa meSIÏla
. Nas ligações aos h ^ ^ ^ ^ fo ^ ^ lh am ento dos ramais das bacias de retrete far-se-á a cota superior à corres-

pondente' adressantes R e lh o s ; BeométriCas (normalizadas) que garantam um perfeito ângulo de


. As forquilhas respeitarias superfícies de concordance mtenores, isto é, sem arestas

vivas6 n6S 1Í8aÇ° • a m aoarelho (ramais de descarga não individuais); assim, a Um


. Os ramais de descarga podem servir ^ ^ várias bacias de retrete, e um ramal de descarga de ágqas
ramal de descarga de águas fecais pode aflmr S de sabão;
de sabão pode servir vários aparelhos recept ^ ^ de queda ligar.Se-ao nao a este tubo, mas aos colec-
• Os aparelhos sifonados na vizinhança p0SSam instalar-se a cotas elevadas, como lavatórios e pias
tores prediais, exceptuando aqueles cu)°s P tubo de queda ou a um colector ou subcolector;
lava-loiça, que então se ligarao mdrferente® dos ramais de descarga (no lavatório, 0,60 m).
. É recomendável limitar o comp— f ^ o r nominal imediatamente superior;
A alternativa é aumentar o diâmetro p ^ utUizaçâo simultânea, serão munidos de sifões individuais;
• Aparelhos em bateria, isto é, com mui dg descarga e ventilação;
• Evitar-se-á que as piezométricas cor js se instalem sifões em série (dupla sifonagem):
• Resistência ao escoamento em ramais de descarg
r , . , imnpdir a descarga, dada a resistência oposta pelo volume de ar, comprimido entre eles.
sifonagem. ha ,end,mia pare «dum. d, - p u » „

S o T :r .“ . não damé.tic. (de ««.usante ou outre espaço de utilização coleotiv, onde éotmgatd.
ria a retenção da gordura) ramais de descarga dos diversos aparelhos deverão, sendo extensos, (mais de 3 m) ser
munidos de sifão individual, apesar de a câmara de gordura compreender um sifão. Dadas as dimensões e
características da instalação retentora, não será de recear o fenómeno da dupla sifonagem. Pretende-se, deste
modo, prevenir a emanação de odores de matéria que fique depositada nos ramais.

71ibos de queda
- Abrirão na atmosfera (ventilação primária) no topo da edificação ou lateralmente em paredes cegas não encimadas
por terraço utilizável;
- Devem evitar-se mudanças de direcção, mas se estas se tornarem necessárias as translações não devem exceder
(mantendo o mesmo diâmetro) dez vezes o valor do respectivo diâmetro (prevenção da formação do ressalto
obstrucionista em transição de regime). Caso o trecho de transição para a nova verticalidade da prumada exceda
o décuplo do diâmetro, esse trecho será tratado como colector predial no respectivo dimensionamento;
Os raios de curvatura (na directriz) correspondentes às mudanças de direcção das prumadas e concordâncias
destas com colectores ou subcoletores serão no mínimo triplos dos diâmetros dos tubos de queda respectivos.

Colunas de ventilação
■ J erf ° 0ri8em ini erior Duma câmara’ na base ou no próprio colector predial; em ambos os casos a uma distância
mudança de reghne6)06103 ^ ^ VGZeS ° diâmetr0 deste (Prevenção dos efeitos de um ressalto no colector por

" m T ^m enZ en^i f “ atm° Sfera 0U “g ^ o -s e a°s tubos de queda (existindo) a cotas superio-
- Serão orolnnv!r elevada das inserções d° a ramais de descarga;
- P " 3 VemÍlaÇã0 de instalaÇões em caves
- Todos os trechos de fraMpTndrate^OTão^011111^ tUb° S de queda’ no mínimo cada três Pisos:
de humidade condensada; 3 lnc ma?ao (mínimo recomendável de 15 mm/m) para escoamen

Ramais de ventilação
- Todos os aparelhos serão ventilados ou at
são dispensáveis, considera-se que a serra i, .n ™m3ÍS de ventila?a° (individuais ou não) ou, quando estes
não individual (dimensionado para escoampn»1 * * * ?St^ na ^8aÇão de ramais de descarga individuais a tre 0
a>distân 6 qUeda' n0 C0lect0r °U“° S e c t o r 3 S6CÇâ0) °“ ainda na inserção de um ramal de descarga

limites: duas vezes?drS t o fr L daei r d~ ad! V<m!Íl3Ção 6 ° resP ^ “ vo sifão poderá variar entre * *
sa° máX'ma P°derá var'ar aumentando com S ^ 0^ 3 qUadr° ° b-rve-se ^ T i
Ç da pendente do ramal de descarga e diminuindo co
,r , z z d'* p°r ™ - ■— — *■ -.««■
quadro l(t); P ° em correspondência com os valores de outras colunas do
- Se forem admitidos escoamentos até seccão cheia ... . .
individuais dns ramais a a -, ’q trechos mdxviduais, quer simultaneamente nos não
AU ‘ “Ta def arga' cada aParelho deverá poluir trecho individual de ventilação:
' S6mPre Pe C° 1UnaS Para ° S ramaÍS de deSCarga (mínim° rec° mendável de
- As bacias de retrete de arraste por efeito de sifão, dada a sua própria mecânica de funcionamento que garante a
permanência do fecho hídrico após a descarga, dispensam a ventilação individual e deverão estar afastadas de
uma secção ventilada de acordo com o esquema da figura 5g(t);
- Conjunto de aparelhos da mesma natureza, de uma dada área sanitária, c(
colectivo:

Podendo ocorrer uma descarga simultânea destes aparelhos, o que acontece com lavatórios ou chuveiros
de um balneário, ou ainda num conjunto de mictórios num estádio ou mesmo máquinas lava-loiça com
sifões individuais numa instalação hoteleira diz-se “estarem em bateria” e não são dispensáveis sub-ramais
de ventilação interligados e correspondendo a cada sub-ramal 3 aparelhos;
Tratando-se de bacias de retrete, a probabilidade de uma descarga simultânea de 3 bacias de retrete é peque­
na e de mais de 3 remota, e então a ventilação do conjunto pode fazer-se como indicado na figura 22 (t);
Assim se previne o efeito da sifonagem nos sub-ramais produzida pela passagem do fluxo na confluência do
ramal colectivo com os individuais;
Observe-se contudo que estas medidas, preventivas, estão do lado da segurança e são tomadas para precaver
eventual utilização dos lavatórios com enchimento dos mesmos, o que nem sempre ocorre;
Note-se ainda, tratando-se de lavatórios em bateria (utilização conjunta), ser recomendável que o fecho hídrico
dos sifões tenha o valor de 75 mm.

Supressão total ou parcial das canalizações de ventilação secundária


Os itens que se seguem exigem para sua perfeita compreensão uma leitura em paralelo com o dimensionamento
dos sistemas.

a) Indispensabilidade dos ramais de ventilação


Os ramais de ventilação são indispensáveis nos seguintes casos:
- Estando as secções ventiladas a distâncias excessivas dos sifões;
- Em aparelhos em bateria (3 ou mais em utilização simultânea);
- Tratando-se de aparelhos não correntes como os de instalações laboratoriais e hospitalares;
- Não se verificando as condições de dispensabilidade (alínea c).
b) Indispensabilidade das colunas de ventilação
As colunas de ventilação são indispensáveis quando:
- Existem ramais de ventilação por exigência do posicionamento dos sifões ou existência de aparelhos em
bateria;
- Não há tubos de queda (caso de uma habitação apenas com um piso térreo). Neste caso instalar-se-ão colunas
com origem nas extremidades montantes do colector e subcolectores e de eventual câmara de bombeamento;
- Se toma necessário criar ventilações em extremidades a montante de canalizações onde não afluem tubos de
queda;
- Os tubos de queda têm alturas superiores a 35 m, contadas a partir do piso térreo (medida cautelar na
previsão de uma utilização excepcionalmente congestionada). Neste caso o dimensionamento dos tubos de
queda contempla sempre a instalação de colunas de ventilação;
- Para tubos de queda de altura inferior a 35 m a relação Q„ /0 D< 2,5 não se verifica e então ou se adopta 0 O> 0 D
ou se instala a coluna de ventilação;
- Para caudais de cálculo superiores a 5001/min. no tubo de queda (total) e a 2501/min. no piso mais sobrecarre­
gado;
- Se trata de sistemas que pelo seu traçado ou instalação de equipamentos específicos, na falta de informação
segura, não consentem a aplicabilidade das regras estabelecidas. Este é o caso de equipamentos hospitalares
que podem introduzir situações de escoamento que não aconselham a dispensa da coluna e dos ramais, pelo
menos nas áreas que não tenham características tipicamente habitacionais.
c) Dispensabilidade dos ramais de ventilação
São dispensáveis: de [alínea b):
_ Não se verificando as condições de a‘ desvantagem dé exigir um maior atravancamento e uma
- Adoptando sifões autoventilados (estes tenao
limpeza mais frequente); de flrraste por efeito de sifão, isto é, bacias ern que se verifica um
- Em ramais de descarga de bac.asdeire montante do sifão, seguindo-se uma forte aspiração, coma
significativo acréscimo do nível de agu
garantia de reposição final do fecho ” inscritos no quadro l(t), em qualquer dos casos garantindo condi-
- Optar o Projectista por desvios nos valores insc
ções adequadas de escoamento e ventilação.

d) As
Dispensabilidade das colunas
colunas de ventilação de venüIaça° se venticano
dispensar-se-aonao verifiCando as condições de indispensabilidade do parágrafo b)
si oo).

Colectores e subcolectores nrofundidades dos extradorsos superiores em conformidade com as

- Mudanças de direcção: ou através de forquilhas ou em cameras.


- Observar na figura lb (t) um colector parte enterrado, parte suspenso de uma laje.

Ramal de ligação
É da responsabilidade dos SERVIÇOS.

4.2.4 Drenagem em pisos de cota inferior ao das tampas de colectores. de áreas privadas ou não, onde afluirá o esgoto da
edificação.
Neste caso o bombeamento é preconizado regulamentarmente.
Uma saída de recurso para prevenir uma inundação dos pisos abaixo da cota das tampas, por refluimento, consti­
tuirá excepção (por dificuldade de cumprimento da directiva regulamentar).

4.2.5 Canalizações e órgãos em espaços privados, exteriores às edificações


São aplicáveis as directivas que contemplam a execução de colectores pertencentes aos Sistemas Públicos.

4.2.6 Contaminação e conforto [vd. figs. 6, 7 e 9(t)]


Há que prevenir a contaminação da água potável, devida a eventuais obstruções e refluimentos nas canalizações, e
ainda a contaminação de equipamentos, como esterilizadores, tinas de laboratórios, pias e máquinas lava-loiça de
bares e restaurantes, máquinas lava-roupa de lavandarias, etc.

a) Prevenção da contaminação da água potável

ve^pda água^ut^iizadaCOneXa0 ° “ÍVel da extremidade Jusante da alimentação e o nível máximo atingí-

* S S ) “t Ï S . T e ï cadnS,deSCOnef eS seeuidas de Sifã0 (disPensdvel, iazeiiuo-se aa descarga


vtsi, fazendo-se uesuarga pana —
para sistema
no, por exemnlo.
termoacumidadores;de Cana‘1ZaÇ°eS de reiei«â° da *gua potável, como, exemplo, de esvaziamento de de

‘ S demel T daS' reSPeÍtar'Se-â° distâ“cias mínimas enl as canalizações de esgoto e de água potável
(água em nível superior--------
e afastada uu
do esgoto
esgoto no
no mínimo
mínimo 11 n
m projecção vertical).

construtivas. correcto dimensionamento das canalizações e adequadas disposições


c) Prevenção dos odores
A passagem de odores é prevenida com »i . .
o sistema de ventilação. ”S a açao dos sifões, com tampas de câmaras vedadas aos mesmos, e

24
d) Prevenção dos ruídos (em áreas residenciais: máximo 35-40 decibéis)
A transmissão de ruídos é prevenida:
• Cumprindo as disposições construtivas recomendadas-
' °“ r d- COmf amente 0 aistema <Para evitar a formação de tampões que rebentam ruidosamente em
escoamentos nao anelares nos tubos de queda);
• Isolando canalizações e loiças. O isolamento das loiças constitui medida de elevado grau contra o ruído-
• Escolhendo lo.ças e outros equipamentos com informação documental sobre o respectivo desempenho no
qual se inclua a transmissão de ruídos;
• Instalando sifões de diâmetros iguais ou inferiores aos dos respectivos ramais;
• Adoptando equipamento de elevação de baixo nível de ruído e fixando-o em bases isoladas (tipo laie
flutuante).

4.3 ENSAIOS

a) Continuidade:
A verificação da compatibilidade do traçado com o projecto aprovado faz-se com as canalizações, acessórios
e órgãos totalmente à vista. Esta verificação pode fazer-se por troços, de forma a não prejudicar o andamento
dos trabalhos.
b) Estanqueidade:
O sistema deverá submeter-se, em cada trecho dos tubos de queda e colectores, a uma pressão de 5000 mm
de coluna de água e de seguida todo o sistema, incluindo ramais de descarga, ramais de ventilação e coluna
de ventilação secundária, a uma pressão de 40 mm de coluna de água.
A pressão irá subindo progressivamente durante 15 minutos até atingir a máxima de ensaio, devendo manter-se
durante os 15 minutos seguintes.
Em cada trecho a ensaiar será injectado ar (contendo um produto odorizante, como seja a hortelã) ou fumo à
pressão conveniente, mantendo as extremidades tamponadas (por exemplo com balões de enchimento). Em vez
de ar ou fumo poderá usar-se água.
c) Desempenho global [vd. fig. 8(t)]:
Este ensaio conduz-se, efectuando descargas simultâneas do mesmo e de pisos diferentes tomadas aleatoria­
mente, e verificando a eficiência do sistema: escoamento, comportamento dos sifões e eventuais fugas que
tenham como causa a montagem dos equipamentos e ruídos.
Um critério para fixar o número de ramais a submeter a descargas simultâneas num tubo de queda é
fazer corresponder esse quantitativo ao número total de aparelhos cujo esgoto aflui a esse mesmo tubo de

Critério semelhante se seguirá para colectores e subcolectores tendo em conta o total de aparelhos contri­
buintes.
d) Ensaios específicos dos materiais:
Estes ensaios de natureza laboratorial constarão de documentos de homologação dos materiais seleccionados
contemplando dimensões, comportamento (dilatação) à passagem de águas servidas não frias, tolerâncias nas
montagens, resistência química, etc.

4.4 LAVAGENS DOS SISTEMAS

Os sistemas deverão ser lavados antes dos ensaios e após a conclusão destes.

4.5 CADASTRO DOS SISTEMAS

Um cadastro rigoroso indicará o posicionamento e identificará canalizações, órgãos e <


assim as telas finais.
1.6 DIMENSIONAMENTO

O quadro l(t) refere valores médios para caudais unitários.

4.6.2 Caudais acumulados


Respeitam à soma dos caudais unitários.

4.6.3 Caudais de cálculo


orrespondência “caudais acumulados-caudais de cálculo".
A sua determinação faz-se considerando i
em relação à maioria das edificações. Esta c i foi transcrita
A curva U da figura 10(t) está do lado da segurança i
não deve ser entendida como vinculativa.
de [5] e considerada no Regulamento Nacional [1], mas

Como padrões de curvas necessariamente distintas, fazendo corresponder caudais acumulados a caudais de cálcu-
lo, teremos por ordem crescente do número de aparelhos em utilização simultânea.

a) Edifícios de escritórios
b) Edifícios de habitação
c) Hotéis de grande capacidade
d) Residenciais de pequena capacidade
e) Internatos escolares e instalações desportivas
f) Instalações para o grande público como casas de espectáculos e estádios.

A hipótese de uma utilização congestionada em a) e b) não se porá. A curva U terá mais que ver com c) ou d).

Por outro lado, utilizações simultâneas de chuveiros e lavatórios em e) e baterias de mictórios em f) corresponderão
a curvas com caudais de cálculo próximos ou muito próximos dos caudais acumulados.

A curva T estará mais próxima dos caudais “mais prováveis” em edifícios de habitação.

A curva definidora da utilização num hotel de grande capacidade andará mais próxima de T do que de U, devendo
referir-se que um hotel em área balnear poderá apresentar pontas mais pronunciadas do que um outro em situação
diferente.
Uma residencial de pequena capacidade poderá apresentar, estando lotada, uma utilização muito congestionada se
a uma hora matinal saírem todos os participantes de uma excursão.

lidadeTdTnJní traÇa,'la COm,baSe n° dimensionamento em edifícios de habitação utilizando o “Método das Probabi-
caroa” de cada^3»lh 3 n°„qUal se considera. Para aparelhos correntes de edifícios de habitação, o "factor de
carga de cada aparelho, isto é, o “peso” de cada aparelho num sistema.

1.6.4 Ramais de descarga

Os ramais de descarga individuais estão caracterizados r


) quadro l(t) e ío diâmetro mínimo 40 m
O Projectista terá em conta que as Brande
constituem valores orientativos disciDlinaiW»!lnscrltas neste quadro, dado não ser possível padronizar as descargas.
lho, não se manterá, na realidaderconsUnte^ur^te^dÍ?30 ^ í 18’ ?° is que 0 caudal>respeitante a um dado apare-
mento a secção plena inicialmente e não plena na f ®scai£a- Considera-se como situação de referência u escoa­
hídrico do respectivo sifão (tendência para a auto-sifonagern}lna^ C°m Uma ^ePressão a montante redutora do fecho

lhos num mesmo ramal, não indWiduTou no^ubo^enn (esta Prov°cada pelas descargas de outros apaw
ventilada através da qual se restituirá o equ^ftrio distân« a máxima dos sifões à secção dita

26
Os valores, mclinaçao e distância à secção ventilada (vd em u n i f • - ..
do. variar desde que se tenha presente que o primeiro decrescerá mm „ m'?a0 de,Se^ a0 ventilada) poderão,
era com o crescimento do segundo e inversamente.

j Æ t ï ï S : ? 6 3 UtÍ1ÍZaÇS° d° S ábaC°S ^ ” <*> P— dimensionar ramais de descarga

O que se pretende é então, além de assegurar de forma adequada o transporte de águas servidas num sistema de
dren^em dom^Uca. limitaras oscilações nos ramos dos sifões, as quais não devem uUrapassar ( r e g u i a m e n "
te), em valor absoluto, 25 mm de coluna de água, apresentando os fechos hídricos dos sifões o valor mínimo de

4.6.5 Harnais de ventilação

A regra é tomar diâmetros com cerca de 2/3 dos correspondentes aos respectivos ramais de descarga, com um valor
mínimo de 40 mm.

4.6.6 Tubos de queda. Ventilações (primária e secundária)


O dimensionamento é conjunto e admite:

- Um escoamento no tubo de queda em anel, o que se observará para uma taxa de ocupação (ts) máxima de 1/3;
- Que 2/3 do caudal de ar arrastado no tubo de queda passam à coluna de ventilação (se existente);
- Variações máximas de pressão dos sifões 25 mm c. a. (para fechos hídricos 50 mm, restam 25 mm para perdas
por evaporação);
- Como disposição construtiva corrente manter-se-á o diâmetro do tubo de queda ou da coluna de ventilação (se
for maior) até acima da cobertura e insere-se nesta prumada a outra, antes da travessia.

A partir dos caudais de cálculo e utilizando sucessivamente os ábacos “B”, “C” e "D” da figura 12(t) obtêm-se por
esta ordem diâmetros dos tubos de queda 0 D, caudais de ar arrastados QAnos tubos de queda (ventilação primária)
para ts igual 1/3, caudais de ar nas colunas de ventilação (que correspondem a = 2/3 de QA) e os diâmetros das
prumadas primária e secundária de acordo com as extensões das mesmas (altura da edificação mais eventuais
trechos de fraca pendente). Há que observar as seguintes limitações relativamente aos tubos de queda e ramais
afluentes:

a) Valores mínimos
0 50 mm - só águas de sabão
0 80 mm - águas de sabão e fecais, até 6 bacias de retrete no tubo de queda
0 100 mm - mais de 6 bacias de retrete contribuintes.
b) Não mais de 2 ramais de descarga que recebam bacias de retrete, num mesmo nível, nem mais de 2 bacias de
retrete num ramal de descarga afluindo a um tubo de queda de 80 mm de diâmetro.

É de notar que para edificações altas poderão ter de ajustar-se valores calculados em “B” e “C”, o que equivale a
tomar t, <1/3 e até suprimir a coluna de ventilação se as coordenadas em "B” conduzirem a pontos abaixo da recta
representativa (QO/0D) = 2,5 e L < 35m ,e verificando-se as restantes condições de dispensabilidade (vd. Supressão total
ou parcial das canalizações de ventilação secundária).

Refira-se em relação ao ar arrastado pelo tubo de queda que este não carecerá da coluna de ventilação quando
suprimida, como resulta dos fenómenos seguintes:

> O caudal de ar arrastado num tubo de queda é dado por QA= 3 Qp [4a a 4e], passando 2/3 à coluna de ventilação
e 1/3 ao colector sendo ts a taxa de ocupação no tubo de queda;
- QAcresce com o decréscimo de t, (isto é, com o crescimento de 0 D). . „
• Retirando a coluna de ventilação e aumentando 0 Dpara0'D(para cumprimento da relaçao ÿ < w ) havera de­
créscimo da depressão interior respeitante a 0 D.
• Então o caudal de ar diminuirá, passando na sua totalidade ao colector.

27
nrrpcta ventilação e transporte dos caudais de at
Colectores e sabca,ecto.es ^ ^ garantia de uma
Considera-se um escoament

. tnmar-se-á um tempo de retenção não excedendo


4.6.8 Elevação q da câmara de bombeamento to
Para a determinação do volume úti a ca mecânico o caudal a bombear, o traçado da conduta
12h. cerá ao Sector Equipamento E ec ro

4.6.9 Câmaras retentoras


(Vd.
[Vd. figs.
figs. 13.14.15,16 e quadro
13,14,15,16 • q u a d r2(t)]
os
s curvas na determinação de caudais de cálculo.
v.ò.10 Comparação exemplificativa e uas ual evidencia Umitações em altura num sistema sem

ventilação secundária, respeitando a cada arfa.

fig. 10(D)-

*JL<
Altura < 35 m

Diâmetro do Número máximo de andares


Caudal
de cálculo
Curva U Curva T
(1/min)

4.7 REFERÊNCIA A D1RECT1VAS E SISTEMAS TESTADOS

I) Uma alternativa ao tubo de queda único para todas as águas servidas será a adopção de dois tubos e
um para águas fecais, outro para águas de sabão (disposição de grande tradição na cidade do Porto e
aglomerados populacionais do Norte). Esta disposição respeita, contudo, diâmetros mínimos e implica
çado de curvas independentes para o dimensionamento dos dois tubos de queda neste caso, com a supre
de toda a rede de ventilação secundária.
Independentemente dos valores dos diâmetros a adoptar, a disposição será vantajosa no que respeita à ac“m“
lação de espuma de detergentes em colunas de ventilação (por inexistente) e no caso do tubo de queda
águas fecais, e só este, afluir a uma fossa séptica, a qual verá as dimensões reduzidas.

11) A figura 17(t) caracteriza sistemas instalados no Reino Unido de desempenho satisfatório [11]. Neste caso
foram instalados sifões nos aparelhos de águas de sabão com fecho hídrico de 75 mm, aceitando-se assi®
variações de pressão, nos mesmos, superiores a 25 mm c.a.
Admitimos, ainda, terem sido tomados caudais de cálculo que não os obtidos nela curva U, mas inferiores
próximos da curva T da fig. lo(t).

Ill) As figs. 18(t) e 18(t) (cont.) identificam sistemas testados referidos nas
disposições regulamentares belgas [4a a ,
De notar que os métodos de dimensionamento preconizados quts consideram os caudais individuais
aparelhos e também “factores de carga” nos respectivos sistemas (isto é, o “peso” de cada aparelho), susteu
dos por um acompanhamento cuidado dos fenómenos que têm lugar, tomam variações máximas de pressão de
25 mm de coluna de água nos sifões, escoamentos em anel no tubo de queda, limita as alturas dos sistemas em
diversas situações e não considera a relação entre caudais de cálculo e diâmetros de tubos de queda como
dado de supressão da coluna de ventilação. Por outro lado toma para ramais de descarga inclinações da ordem
dos 30 mm/m não limitando as distâncias dos sifões às secções ventiladas.

IV) O Regulamento dos EUA [3], marcado por uma tradição de extrema segurança, não contempla de uma forma
geral a supressão da ventilação secundária.
Aos aparelhos são atribuídas “unidades de escoamento”, é considerado um escoamento no tubo de queda em
anel (taxa de ocupação máxima 7/24) e são tabelados valores em unidades de escoamento (fig. 19), relacionan­
do unidades de escoamento e diâmetros de tubos de queda para qualquer número de andares, devendo obser­
var-se sempre as limitações impostas em cada andar quanto ao valor em unidades de escoamento para cada
valor dos diâmetros dos tubos de queda e também em relação a esses diâmetros o quantitativo de bacias de
retrete contribuintes. Estas limitações têm correspondência em limitações referidas no conteúdo de itens an­
teriores do presente capítulo.

V) A fig. 20 reproduz, esquematicamente, sistemas caracterizados em recomendações europeias [24],


A tipificação das diversas prumadas e instalações é muito clara e cabe referenciar:
Prumada 1 - É um tubo de queda pluvial ligado a uma câmara de ramal de ligação unitária (o esquema não
diferencia as ligações ao colector público, este unitário);
Prumada 2 - Não há coluna de ventilação secundária, mas é criada uma queda para as instalações do piso 1,
com prolongamento ventilador inserido em contrapendente no tubo de queda dos andares
superiores;
Prumada 3 - Coluna de ventilação da câmara de bombeamento e dos ramais do subsolo;
Prumada 4 - Com coluna de ventilação e ramais de ventilação;
Prumada 5 - Com coluna de ventilação (directa) sem ramais de ventilação;
Prumada 6 - Com coluna de ventilação (indirecta), ramais de ventilação não individuais a montante, com
opções (a) e (b);
Prumada 7 - Ventilação por andares.
Todas as prumadas apresentam bocas de limpeza na vizinhança do piso 0.
VI) São de referir conclusões resultantes de testes levados a efeito no Reino Unido [36b] e dizem respeUo a
sistemas de drenagem doméstica com características correntes em edifícios de esC£ ° ^
relhos, na prática dominantes e agrupados em conjuntos da mesma natureza, sao lavatórios, bacias
e mictórios.
VL1) Os sistemas ensaiados apresentavam as características e arranjos que se seguem fig. 21(t).

Lavatórios:
- Munidos de sifões "P” ou “S” com fecho hídrico de 75 mm; queda aos trechos não individu-
- Ramais de descarga: trechos individuais ligados com queda

- Agrupamentos e diâmetros em conformidade com os esquemas^

*r £ £ Í r Í L adoçadas na ligação dos trechos individuais dos ramais de descarga aos trechos não
individuais;
- Autoclismos de 9 litros; 0100 mm, com bom desempenho sem ramais
- 8 bacias de retrete afluindo ao mesmo ram e _’q De notar que a utilização em simultâneo de

• Mictonos: , . j _ escritórios consideraram-se equivalências de acordo


- Para efeitos de “peso” nos sistemas de edifícios de
com a tabela (a).
<,« . instantes d. « < » « » • ■ ' W '™ ” " " ' 1 » - » « , „

’ (valores resultante, do. ...test d lta .tro , d. . „ „ ,


VI 21 Dimensionamento de colunas d
«m m,. , fl para grupos d. bacia. d . retrete com descarga n . mesmo rama, d.

descama [3]. Observar-se-á:


- (n): grupos de 8 bacias ^ .^ .^ « to r em (a) ou (bl. neste caso com inversão d . pendente d , ramal colactiv0
- A coluna de ventilação p Hado que o tubo de queda passará a ser apenas ventilador

- î S S ^ ^ isofflaiseleï4do’
- Aextemidade montante do rama' de sifão^ã^ocMecMn'de^entüa^o^ôs ramais individuaise
- Sendo as bacias de retrete de arraste P ões ventiladas [vd. fig. 5g(t)];
respeitar-se-ão as distâncias — ^ ‘ e é remota a probabilidade de mars de 3 bacras de retrete terem
_ Trata-se de uma ‘'PseUf ba ment0 dos aparelhos como se mdrca.
utilização conjunta, daí o agrupa

C Cl msiSTFMAS DE DRENAGEM PLUVIAL SUPERFICIAL *•

5.1 COMPOSIÇÃO

5.2 CARACTERIZAÇÃO E DISPOSIÇÕES CONTRUTIVAS (vd. fig. lc)

• a) É válido onde aplicável o conteúdo do item 4.2.


b) Em particular, são aplicáveis as disposições seguintes:
- Eventuais ralos nos orifícios de algerozes e coberturas planas, com áreas úteis mínimas iguais a 5/3 das dos
respectivos orifícios; .
- Sifões nos ramais de descarga ou no ramal de ligação ao Sistema Público quando este é unitário, com e
hídricos mínimos recomendáveis de 100 mm de coluna de água;
- Tampas das câmaras não aparafusadas (simplesmente apoiadas). Na previsão de pressões inconvenien es
(devidas a obstruções) sobre tampas enterradas, devem prever-se saídas de recurso como descarregadores ao
longo dos tubos de queda ou sumidouros nos pisos térreos;
- Câmaras retentoras de areia: a implantar onde julgado conveniente; I
- Na previsão de chuvadas excepcionais, e no sentido de não exceder um dado nível de risco, é recomendáve
a execução de gárgulas em platibandas de coberturas planas, que funcionarão como descarregadores
superfície:
- Inclinações dos algerozes: embora se possam aceitar inclinações nulas, são recomendáveis valores minim08
de 2 mm/m;
w - 8UraS 25W a 27W C0nstituem suporte necessário para dimensionamento e constituem disposições cons-

5.3 ENSAIOS

São aplicáveis as alíneas a, b, c, do item 4.3 onde pertinentes


A carga de ensaio será superior à máxima que resulta de uma obstruçi
1sistema.

30
5.4 LAVAGENS E CADASTRO

São aplicáveis os itens 4.4 e 4.5.

5.5 DIMENSIONAMENTO

5.5.1 Caudal unitário

Este valor corresponde à intensidade de precipitação num dado tempo de chuvada

d, r " k,U“ ° *“ d' “ ‘ ' Vm“ “ *»« “

5.5.2 Caudais acumulados

Nas edificações com áreas de contribuição relativamente pequenas e próximas, considera-se o tempo de concentra­
ção igual ao tempo da chuvada. F
O caudal acumulado numa dada área de recolha será o que resulta do produto do caudal unitário por essa mesmo área
em projecçao horizontal e adicionando valores resultantes da acção do vento. As figs. 25(t) extraídas do elenco bibliográ­
fico [19] apre„entam ca„os correntes, nomeadamente no que se refere às influências do vento sobre as inclinações das
águas das coberturas não planas.

5.5.3 Caudais de cálculo

Estes serão os acumulados das diversas áreas de recolha (que por sua vez se vão somando) afectados de coeficientes
de redução (< 1) de acordo com a permeabilidade dos acabamentos (empedrados, arrelvados, etc.).

5.5.4 Ramais de descarga e colectores


Ramais de descarga (de ralos e sumidouros), subcolectores e colectores serão dimensionados para um escoamento
até secção cheia. Poderão ser utilizados os ábacos correspondentes da fig. ll(t), ou, para inclinações não contempladas
no referido ábaco, recorrer-se à respectiva fórmula (quadro 3).

5.5.5 Algerozes e tubos de queda (este item exige uma atenta observação das respectivas peças desenhadas)
Nos algerozes a capacidade de transporte pode diminuir devido a factores como a entrada não adoçada do fluxo no
tubo de queda, ralo e mudanças de direcção deste.
Sendo assim, para ficar do lado da segurança, multiplicam-se os caudais de cálculo por 1,35, fixando as inclina­
ções em valores mínimos próximos de 2 mm/m.
As secções dos algerozes deverão apresentar uma altura total excedendo no mínimo 1/3 a líquida máxima [fig. 25
(t) e 26(t)].I.

I. De [36a a 36d]
1(a) ALGEROZES DE BEIRAL (PEQUENA LARGURA) COM DESCARGAS DIRECTAS LIVRES NOS TUBOS DE QUEDA. TUBOS DE
QUEDA[fig. 26(t)]
- São tabeladas as capacidades de transporte de algerozes a partir da fórmula Q = 0,0016 S' “ com Q (caudal)
em 1/min. e S (secção máxima líquida) em mm2(validade para secções úteis iguais de meia cana, segmentos
circulares, rectangulares, trapezoidais e em “V”, indicando, como referência, secções nominais de “meia
cana” considerando que os mesmos algerozes são instalados de nível, isto é, na situação mais desfavorável
(tabela 1). É válida a fórmula para o cociente (D/L) > 0,2, sendo D a altura máxima da secção líquida e L’ a
largura máxima líquida (com margem de segurança);
- Admite reduções nas capacidades de transporte dos algerozes (o que equivalente a um sobredimensionamento
dos mesmos), quando os tubos de queda apresentam mudanças de direcção de 90° afastadas da secções de
topo dentro de dados limites (tabela 2);
- Fazem-se corresponder dimensões nominais de algerozes a diâmetros de tubos de queda (tabela 3).
renagem DE a guas d e c o b e r t u ra s planas e Não

A largura mínima da soleira ^ ^ extremldade de )


Considera-se secção da desc rg nnsiderada em projecção horizontal,
receptora de passagem^ contribui„te é cons.d
Nestes algerozes, a área
- algerozes:

q = o,o< « if

SelQ - Caudal (l/min)

o â b .» d, fleur, 27|.) .|u.»do » “ “f*-1 2 S ' ° ’ Q'

- Tubos de queda:
0 = 20 QtóH w, como Q - 2SC
0° = 30 S,1'2H'1'4

senau:
0 o - diâmetro do orifício (mm2)
Q - caudal (l/min.)
S - área de contribuição (m2)
H - altura de água sobre o orifício (mm)
H = Ho- descarga livre directa
H = H° - descarga com câmara
B. De [4a a 4e] [fig. 28(t)] TUBOS DEQUEDA:
É considerada uma concordância no topo adoçada.
A entrada do fluxo no orifício de descarga de diâmetro 0 oconsidera-se em poço:
- não apresentando o tubo de queda mudanças de direcção, excepta a concordância na base;
- havendo, além da concordância adoçada, um alargamento no topo (concordância cónica);
- sendo a relação entre o comprimento do tubo e o diâmetro maior ou igual a 40;
- tendo uma extensão mínima de acordo com as fixadas na base do quadro.
De contrário o escoamento será considerado em orifício.
O valor mínimo para o diâmetro é fixado em 50 mm.
III. De [5] [fig. 29(t)]: De leitura imediata
IV. De [341 [fig- 30(t)[:
IV.(a) ALGEROZES (Quaisquer)
Fórmula geral para quaisquer algerozes:

K — 0,0015 (do lado da segurança)


S
o - Secção
oecçao máxima
maxima líquida (mm2)
Q - Caudal (l/min) em conformidade com a d, . , , tendo eo
conta o referido na fixação dos caudais a c t ^ u U f o ^ f c ^ ^ ^ 16 ^ prOÍeCça° hotlzonWÍ
Consideram-se inclinações de 0 mm/m a 3 mm/m
O valor K é válido para (D/L’) £ 0,2, sendo D a altura p T’ a 1 , ionifica ^
termos práticos a sua adopção na generalidade L * argUra da secÇão líquida máxima, o que sign

32
rv.(b) TUBOS DE QUEDA
A fixaçào dos diâmetros dos tubos de queda (0 1Da„ B ,, , .
partir dos seguintes dados: pP P determinaçao da secção do orifício de saída ( 0 J ;
- Caudal transportado pelo algeroz ou o que aflui a um a
- Altura de água: no orifício de descarga do algeroz ou sobre o 6Tf* e™ cobertura Plana (Q)í
caso tomando um valor limite em conformidade com a capacidade d eT ^7 C°bertUra plana (HJ>neste
mento e resistência à carga adicional). Havendo “câmara 7 7 P (n° resPeitante a transborda-
Hdno sentido de reduzir o diâmetro do tubo de I ®passaSem" determinado um valor
vertical junto à base; q 0p' AqU1,a descarga de fundo poderá ser horizontal ou
- Existência ou não de ralo no topo.

Finalmente 0 pconfirmar-se7recorrend7 ^ ^

Q = 150X10" X K ”'»' 0 W (gtw

Q - Caudal (1/min)
K, - Coeficiente de rugosidade (mm) (tomar-se-á 25 mm)
0 p- Diâmetro do tubo de queda (mm)
ts - taxa de ocupação (adimensional)
rv.(c) DESEMPENHO E RISCO NOS SISTEMAS ATRÁS CARACTERIZADOS (NÃOSIFÓNICOS)
A fiabilidade de um sistema terá que ver com as disposições construtivas introdução de factores de risco no
dimensionamento. São de referir os seguintes:

a) Mudanças de direcção (uma ou mais) nos algerozes de beiral não deverão exceder um ângulo de 10“nem
situar-se na vizinhança das secções de descarga. De contrário, o caudal transportável multiplicar-se-á
por 0,85;
b) Algerozes não curtos, isto é, aqueles em que o cociente C:D (sendo (C) o comprimento e (D) a altura da m=rinr
secção líquida) é superior a 50, irão tendo a capacidade de transporte diminuída-

c) Disposições construtivas nos algerozes originando eventuais perdas de carga (por exemplo uma serventia
para limpeza e inspecção ao longo do algeroz). Uma regra é não considerar na área da secção do algeroz o
dobro da área da secção dessa disposição construtiva, redutora da capacidade de transporte;
d) As grelhas de topo (quando existentes) dos tubos de queda deverão ter área útil igual acerca de 5/3 da secção do

As grelhas implicam um dimensionamento dos algerozes para o dobro do caudal de cálculo alterando a
secção ou aumentado a inclinação;
e) Mudanças de direcção nos tubos de queda são aceitáveis desde que o trecho intermédio (entre as duas
verticais) não faça com a horizontal um ângulo inferior a 10°. De contrário, esse mesmo trecho intermédio,
será dimensionado como colector;
f) A pertinente norma europeia [34] recomenda, no respeitante a riscos de transbordamento e inundação com
marcada incidência em algerozes e pátios, tomar como factores de risco os seguintes valores:
ou garantida pelas próprias platibandas (tenao em
ctuantes).
Verificar-se-ão as
g) S a T S ^ d e s Ï t â o ' S t e do lado da segurança, nas vias de dimensionamento descritas.

WÁA aceit^ã^estefsistemas deve assentar na eficiência demonstrada em testes. Desde que as situações reais
coincidam com as que presidiram aos testes, o efeito sifónico terá lugar, o que permitirá diminuir o número de
tubos de queda e o seu diâmetro, neste caso fixando-se o limite inferior em 32 mm.
Os orifícios de saída de algerozes e coberturas planas estarão munidos de ralos.

5.5.6 Observações ao dimensionamento de algerozes e tubos de queda


Os seguintes pontos ressaltam do dimensionamento de algerozes e tubos de queda.

• A interdependência de uns e outros;


• A influência de factores, capazes de alterar substancialmente o desempenho do sistema;
• A importância da experimentação;
• A condução do dimensionamento de uma forma iteractiva: ou se dimensionam os algerozes e tubos de queda para
dados caudais ou se verificam as capacidades de escoamento dos algerozes e tubos de queda caracterizados à partida.

5.5.7 Caudais afluentes ao sistema de drenagem pluvial superficial


a) Acidentais
São os que resultam, por exemplo, de um número determinado de agulhetas, para lavagem de uma área de
parqueamento com sumidouros, ainda de descargas de sprinklers (a informação que acompanha o equipamento
indicará esses valores), etc.
O Projectista terá em conta, em cada caso, a margem de segurança (que poderá ser nula) a considerar no dimensio­
namento da rede superficial ao qual afluem estes caudais, graviticamente ou não.
Sendo a afluência gravítica é recomendável a instalação de uma válvula de retenção, em câmara, na secção
ultima de jusante da rede de subsolo.
b) De subsolTS dimensionados Para um escoamento até secção cheia;
Vd. Caudais em Subsistemas de Drenagem de Subsolo.

5.5.8 Elevação

’ àS da — d° — onde se encontra o co.ector


• Volume útil da câmara de bombeamento-
As bombas atenderão ao caudal Q afluente máximo previsível.
Para volume útil tomar-se-á;

Sendo V o volume precipitado durante a chuvada^ ^percentagem desse volume, a definir em cada caso.
■ M g N A GEM PLUVIAL DE STmsn, o

6.1. AFLUÊNCIA DE ÁGUA DE SUBSOLO A UMA EDIFICAÇÃO

Na fig. 31(t) é mostrada a forma como as águas de subsolo afl


fenómenos de ascensão capilar em elementos da construção edificaÇâo' verificando-se poderem ocorrer
Quando apenas conta a humidade do subsolo poderão sèr sufirien.e»C°mPtT m’ deS‘e m°d° ’ COm° solos fin°s-
cies em contacto com o subsolo, mas sendo previsível uma aro i camadas impermeabilizantes nas superfí-
sobre essas superfícies), não basta conter essa água comnlementanrf aÇa°,. ágUa (dando Pressões inconvenientes
drenagem. Por outro lado, uma impermeabilização a p e n ! ^ impermeabilização com uma rede de
capilar para além do limite da impermeabilização, onde ocorreria o ar!; a " er*ores‘acrescentaria altura à ascensão
criar uma galeria de arejamento junto da superfície e x l Z 1 i ™ eDl°- Uma alternativa neste caso seria
capilar, mas um arejamento eficaz pode encontrar algumas dificuldldeTjas"0 ^ “ pretende cortar a ascensão

6.2. COMPOSIÇÃO

Compõem os subsistemas de drenagem do subsolo:

-
Colectores;
-
Câmaras de reunião;
-
Caleiras;
-
Câmaras de bombeamento;
-
Drenos colectores;
Agregados classificados (filtrantes e para corte da ascensão capilar);
- Cortinas drenantes;
- Paredes drenantes.

6.3. CARACTERIZAÇÃO E DISPOSIÇÕES CONSTRUTIVAS

6.3.1 Tipificação dos sistemas

A fig. 32(t) caracteriza um subsistema tipo de drenagem de subsolo com agregado classificado, drenos e caleiras.
A câmara última de jusante ligar-se-á ao subsistema de drenagem superficial, com bombeamento ou não. Ligan­
do-se o subsistema de subsolo ao sistema superficial sem bombeamento poderá ser recomendável, como protecção
contra um refluimento, a colocação de uma válvula de retenção na secção última de jusante das canalizações de
subsolo.

Uma forma de defesa contra a humidade é através de í ma segunda parede interior e um:a caleira entre as pare-
des, sendo uma disposição usada para remediar situaçõe em edificações construídas sem as necessárias protec-

Os cortes caracterizam disposições construtivas e tipificam a via que adopta agregados classificados e a que opta
por cortinas drenantes e de envolvimento de agregados (utilização de geotêxteis).
De notar que mangas como a incluída na opção (a) do corte 1-1 e que poderá também fazer parte da opção (b) só fará
sentido, como medida de segurança, quando não for julgado necessário na área interior atender a um rebaixamento da
napa aquífera.
Quando a carga sobre os drenos exteriores (perimetrais) excede a resistência ao esmagamento dos tubos
normalizados disponíveis, poderá criar-se uma parede drenante de betão poroso, constituída por elementos sufici­
entemente resistentes às cargas a que ficarão submetidas, ou ainda montar uma cortina drenante entre um suporte
vertical e as caves da edificação [fig. 34(t)].
Estas disposições eliminam a necessidade de ter em conta a pressão sobre o geotêxtil, redutora do desempenho
6.3.2 Filtros de agregados classificados

Vd. Corte 1-1 (a) - F«- 32(t) circunda o pavimento enterrado (natureza do

pendência como do terreno de acordo c

6.3.3 Cortinas drenantes ^ c(jrteg das figi 32(t) e 34(t).


A utilização de “oquepressupõe, à partida, que houve acerto na determinação dotipo

adequado) refiram-se:

M„ ..— — ■i . « ■ « " « * » - v*1* ° — *

: r £ ; —
: » , ) , * « r , , , . n , c o lo c .íM d . m » lâmln, d. „ „
secagem da parede.

Com cuidados especiais durante a colocação de uma cortina devem apontar-se:

- Um remate superior que obste à entrada de terra;


- A ligação entre elementos, sobretudo os que formam a cortina drenante em toda a sua extensão;
- A ligação cuidada da cortina (na base) ao dreno.

6.3.4 Drenos, caleiras, colectores e câmaras


Os drenos poderão ser impermeáveis e colocados com junta aberta, perfurados com junta fechada ou ainda não
perfurados com junta fechada e, neste caso, porosos.
Observe-se que o diâmetro dos furos e o espaçamento entre elementos deve ser tal que não permita a passagem
para o interior dos drenos de componentes dos filtros.
Os tubos porosos oferecem uma maior capacidade de transporte.
Os colectores e câmaras terão características análogas aos que compõe os subsistemas de drenagem pluvial superficial.
As soleiras das caleiras (em parede dupla) deverão ser impermeáveis até alturas pelo menos iguais aos respectivos
diâmetros.

6.4. LAVAGENS E CADASTRO

Válidos os conteúdos relativos às drenagens domésticas e pluvial superficial, onde pertinentes.

6.5. DIMENSIONAMENTO

lençóis aquíferos, composição do terrenode fornia™108'™ ta° segura Quanto possível (caudais afluentes, níveis í*°
que não peque por um sobredimensionamento exaL*”^ n.Stalado um subsistema de drenagem de subsolo adequad
De qualquer forma, deve o Projectista toma r ° do)'
Alguns autores admitem um intervalo de ^ 0 ^ ^ ^ ° ! ? ^ ^ SegUran?a-
re 0,8 1/s e !*2 1/s por 1000 m2 de bacia contribuinte.
6.5.2 Drenos tubulares
Devem ser dimensionados para um escoam
caudais) e pendentes correspondentes a de segurança é tomada n i fixação àc

36
Tratando-se de drenos colocados com junta aberta ou perfurados, os diâmetros dos furos e os espaços entre os topos
dos tubos estarão em conformidade com a menor dimensão dos agregados.
Sendo os tubos permeáveis, a escolha terá em conta a permeabilidade indicada nas respectivas normas.
Em relação aos drenos colocados no exterior das edificações há apenas que considerar o caudal previsível, enquan­
to para drenos colocados sob o piso térreo deve, ainda, ser fixado o espaçamento entre drenos para que a cota máxima
freática não ultrapasse o agregado poroso colocado sob o pavimento.
O espaçamento mínimo entre drenos colocados sob os pisos térreos [fig. 34(t)], poderá estimar-se em 5 m.

Com efeito:
Ed = 2H„ (K/Q) 'h

Ed = espaçamento (m)
H = altura da napa acima dos drenos (m)
K, = permeabilidade do agregado sobre os drenos (m/s)
Q = caudal (m3/s, por m2de superfície contribuinte)

Tomando os valores:
Hn= 0,25 m
K, = 10'* m/s (solo permeável)
Q = 10* m3/s (critério atrás referido, de 1 1/s por 1000 m2 de bacia de infiltração)
Virá Ed = 5 m

Por vezes, dada a existência de sapatas, vigas de travamento, etc. nas edificações, os espaçamentos sao ajustados em
conformidade.

6.5.3 Vàlas drenantes (sem tubo)


Não havendo tubo, uma vala de drenagem será dimensionada de acordo com a expressão (Darcy):
S = Q/(1000.Kri)

S- secção (m2)
Q- caudal (1/s)
K,- permeabilidade do material de enchimento (m/s)
i- pendente (m/m)

6.5.4 Agregados sob lajes de pisos térreos


os tipificados na fig. 32(t).
Preconizam-se camadas de agregados classificados i m esqueletos granulométricos < em solos coesivos)
(diâmetros entre 20 mm e 60 mm (seixo grosso) pa i corte da ascensão capilar, de 1

6.5.5 Filtros em valas perimetrais


m i * lim diâmetro tal que r é a percentagem do material passado correspondente a
Na execução destes filtros sendo 0 , um diametr q 1 aov,ii pnr exemolo se 0 = 0,1 mm e r =15 quer
esse diâmetro que passa no peneiro de malha 0 será (regras de Terzaghi). Por exemplo, se 0 o,
dizer que 15% do material passa no peneiro de malha 0,1 mm.

= 20 (coeficiente de uniformidade)
, . tH, marchas paralelas, passando a do filtro ei •e dois pontos A
Então as curvas do solo e so,0 [fig. 35(t)].
obtidos pela determinação de 4x0„5e 4x0ls

6.5.6 Filtragens através de geotextejs , e extraordinariamente. No domínio da defesa dos edifício,


O fabrico e utilização dos geotexteis dese efic!ência. quando adequados aos respectivos solos a
contra as águas de subsolo, eles Podem CU®P" [ tradicionais dada a laboriosa e não fácil execução dos filbos
funções filtrante, drenante e separadora dos miros

s» 4e i w
dimensão das aberturas do geotêxtil valasTem cortinas drenantes) a bibliografia consultada evidencia
Rara a escolha dos 8eot“ te'S e "não coesivos" [neste grupo distinguindo os passíveis *
f o r t f e m s t ir “ S e não passíveis de erosão (ex, cascalho.)]. Em todos os casos deverão ser asseguradas as
Í b l d e me“ t a e hidráulica do filtro do geotêxtil. Tratando-se de solos coesivos é fixado o diâmetro máximo
dos poros do geotêxtil, a sua espessura mínima e estabelecida a relação entre a permeabilidade do geotextil e do solo.
Sendo o solo não coesivo torna-se necessário determinar o esqueleto granulométnco do solo e a sua permeabilidade,
caracterizando-se, a partir daí, o geotêxtil.

6.5.7 Paredes drenantes


A fig. 34(t) identifica uma parede drenante e a fig. 36(t) apresenta um ábaco que permite deduzir a capacidade
drenante de uma parede.
É colocado então, a seguir à parede, um geotêxtil em cofragem perdida.

6.6 VALIDADE DE DISPOSIÇÕES CONSTRUTIVAS DE SISTEMAS DOMÉSTICOS EM SUBSISTEMAS PLUVIAIS

Válidas, onde pertinentes.


II

PEÇAS COMPLEMENTARES AO TEXTO


SISTEMAS DE DRENAGEM

DOMÉSTICA - SISTEMAS-TIPO
—SISTEMA-TIPO DE DRENAGEM m n n „
(Superficial e de subsolo) ~
SIFÕES-TIPO

REPRESENTAÇÃO APARELHO

A
LAVATÓRIO. BIDÉ. PIALAVA-LOIÇADE
TUBULAR "P" (NAVIZINHANÇADO

i
APARELHO)

i
!
I
1

r 1
X n . _________ LAVATÓRIO, PIALAVA-LOIÇADE
j X ^piso ocobodo
EMBUTIDONOPAVIMENTO
U 3 / -

TUBULAR “P" EMBUTIDONO CHUVEIRO. RALODE LAVAGEM


PAVIMENTOCOMRALOENCIMANDO0
RAMOMONTANTE

TUBULAR "P’ NAVIZINHANÇADO


APARELHO. COMDUAS DESCARGAS DE PIALAVA-LOIÇACOMDUAS TINAS

TUBULAR "S" (NAVIZINHANÇADO LAVATÓRIO. BIDÉ, PIALAVA-LOIÇADE


APARELHO)
. . . . _______ j T / t )

DE CAIXA, EMBUTIDONOPAVIMENTO APARELHOS DE AGUAS DE SA8A0


MICTÓRIO

AlOOmm" '■ !?.XU?9°

OE GARRAFA^NAVIZINHANÇADO
y
-------- Hh ^ a. rã,.™.™ LAVATÓRIO, BIDÉ

"P" AUTOVENTILADO
LAVATÓRIO

«8- 2(t)
SIFÕES-TIPO

NOTAS:
p,x,irM<;nF.S KM BACIAS DE RETRETE_
■ (Proposta UüAtc)
CÂMARAS

CARACTERIZAÇÃO representação esquemática INSTALAÇÃO


RETENTORADE GORDURAS
E HIDROCARBONETOS EMCOZINHAS DE CARACTER INDUSTRIAL
(GORDURAS), OFICINAS, POSTOS DE
MECÂNICA. ETC. (HIDROCARBONETOS)

»sããSnss.,
lp ͧlÍfe^
•05*"
(1) Desogregoçflo do féculo
COZINHAS. DE CARÁCTER INDUSTRIAL

PISOS TÉRREOS DE EDIFICAÇÕES

í& Cf Iu[ E ÁREAS EXTERIORES

91|iSrrTSorohSsOm
COBERTURAS DE CÂMARAS E SUMIDOUROS
(Suportarão as cargos previsíveis)

CÂMARA DE BOMBEAMENTO
(Bombas submersíveis)

t .L C t O'

— -— W

PARÂMETROSDEATRAVANCAMENTO
c io

- VER, NOTEXTO, REFERENCIAS As CÂMARAS E EMBASAMENTO,


>ERETENÇÃO, EQUIPAMENTO!
DISPOSIÇÔES-T.PO DE PRENAGEMDQMÉSTICA COM VENTII.ACÂn »pr„MnX.„.

VENTILAÇÃO de câmaras extremas de montante

1- Est09' colunos V(^n°V(3)5“ derSo"tnterhgor-se?«rtL‘n4d™c“ unQ único.

mudanças de direcção de ti
DISPOSIÇr^-TTPn DK DRENAGEM DOMÉSTIÇAÇOM ven tilaç ão s ecundária

REMATES SUPERIORES DE PRUMADAS DE VENTILAÇÃO

Acima de coberturas não planas

[de coberturas planas


P .S P O S .tO E S .T .P O D C ^ ^

BARRILETE
(Exemplo para 3 tubos de queda)

SOLUÇÃO VIRTUAL

Tubos de quedo - 1 e 3 com coluno de ventiloç8o secundório


- 2 sem coluna de ventiloçáo secundária

REALIZAÇÃO DO BARRILETE

01 ~I «1+02 I «1+02+03

(
I
DOMÉSTICA COM VENTILAÇÃO SECUNDÁRIA
DISPOSIÇÔES-TIPO DE DRENAGEM i

LIGAÇÕES DE RAMAIS DE BACIAS DE RETRETE A TUBOS DE QUEDA

HORIZONTAL
VERTICAL

Fig. 5e (t)

EXTENSÃO EM RELAÇAO À QUAL


NAO É RECOMENDÁVEL A LIGAÇÃO
DE RAMAIS DE ÁGUAS DE SABAO

Fig.5f(t)
COM VENTILAÇÃO SECUNDÁRIA
r nRKNAGEM DOMÉSTICA

; retrete a tu bo s de queda
LIGAÇÕES DE RAMAIS DE BACIAS 1

HORIZONTAL
VERTICAL

extensão em relaçao à qual


nao é recomendável a ligaçao
DE RAMAIS DE AGUAS DE SABAO

rolo mínimo aSOmm

Fig. 5f (t)
DISPOSIÇÕES-TIPO DE DRENAGEM DOMÉSTICA COM VENTILAÇÃO SECUNDÁRIA

ISTÂNCIA MÍNIMA DE UMA BACIA DE RETRETE DE LAVAGEMPOR ARRASTE (SIFÓNICA)


AUMA SECÇÃO VENTILADA

UGAÇÀO DE RAMAL AO COLECTOR EXTERIOR À EDIFICAÇÃO

PLANTA

Kg. 5b (t)
r - » , . ^ D O ^ T 1C ^ V ^ ^ O S E a MDj a

ABRAÇADEIKAS

Jizações verticais

Nota:
Afastamento mínimo das superfícies de suporte: 5 ,
_PREVENÇÃ0 da CONTAMTNAP ã n
prevençãodowjído

- © .©
- a,» B

Pig. 7(t)
ENSAIO DE DESEMPENHO DE UM SISTEMA DE DRENAGEM DOMÉSTICA

57
fis. 9(t)
@ @ © © @©
TRECHOS INDIVIDUAIS DE RAMAIS DE DESCARGA
Parâmetros médios caractenzadores das descargas----------- --------------------------

aparelho CAUDALDE DIÂMETRO INCLINAÇÃO OBSERVAÇÕES


DESCARGA INTERNO HÍDRICO
REFERÊNCIA DOSIFÃO
Q(I/min) 0 (mm) i (mm/m) f (mm)
Bacia de retrete, de assento. ç'
90 90—100 10 a 20 50 Autoclismooufluxómetro1,51/s
assento, de arrast,
90 75 -100 10 a 1000 50 Autoclismooufluxómetro£ 2,01/s
g^T^etedecnança 90 75 -20 50
150 100 30 50 Autoclismo oufluxómetro£ 2,01/s
g^Thpira de~balneário 80/100 75 20 50
jj^Ú^irãTde utilização corrente 60 40/50 25 50
45 50 20 50
--- h^túrco 100 75 30 50
50 Valores a ter emconta, emcada caso
'Vdm-'
—— 30 40 25 50

climatizados (prevenção
12/20 90
-
50/75 da evaporação
Q=12 (fria)
Q=20 (fria mais quente)

climatizados.
Chuveiro, isolado comfria mais quel Q25 (fria mais quente)
àrio 120 75 25/30 50

Quadro l(t)
trechos TMníVIDUAlS DE RAMAIS DE DESCARGA
ï ^ œ T 5 i a i 5 î 5 5 E 5 H 5 i a 5 ï S das descargas

- Os diâmetros a adoptar se
- Valores embranco: seráo atribuídos emcada caso
- Banho escocês: valores de chuveirode balneário,
os hídricos estáonormalizadoí nemdados de partida, alémdos da
itogeral. Descarga na drenagemdc
CORRESPONDÊNCIAS, "CAUDAIS ACUMULADOS - CAUDAIS DE CÁLCULO" EM SISTEMAS DE DRENAGEM
________________________________ DOMÉSTICA

61
____n,cTCWAS DE DRENAGEM
-----
Monning-Gouckler-Strickler

Q = ^ -x (-^ -) x(iõõõ)

- caudal O/mln;
_ diOmetro (mm

o cheia)
lisos)
rugosoa)

MEIA SECÇÃO SECÇÃO CHEIA

Fig. 11(t)
DIMENSIONAMENTO DE SISTEMaq nu nr.™____
-(Ciïïdais de cálculo, mttmetro de tubo
CORTE 2 - 2

Rg. 13(t)
^ A n m im r e t c n t o m p h h ip b ^ . ^ -----------

4— .— 4 4-4 ------------■----------- W

PREVENÇÃO DE DERRAME EM AREA SERVIDA POR


INSTALAÇÕES RETENTORAS DE HIDROCARBONETOS

65
^ ÇAo c o m M mhntos ^ “ h “ DOSPAKA
RETENÇÃO DE GORDURA [25]

número d« r«f«iÇ5«s dio

INSTALAÇÃO COMELEMENTOS PRÉ-FABRICADOS PARA


RETENÇÃO DE HIDROCARBONETOS [25]

Hg. 15(t)
INSTALAÇÃO RETENTORA DE HIDROCARBONETOS DE PEQUENA CAPACIDADE
(Construída in situ) [37) ----------------------

r i u ARA RETENTORA DE GORDURA DE PEQUENA CAPACIDADE^


(Montada in situ) [37]

CORTE Rg- 16M

67
C n «9F PARA o DIMENSIONAMENTO

2) GORDURA

Caudal: Um critério será:


- Até 400 refeições: 1 2 0 1/min .
- Mais de 400 refeições: por cada 100 refeições a mais 15 1/mm.
- Somando ainda o caudal das máquinas lava-loiça.

3) HIDROCARBONETOS

3a) Caudal: O caudal de água transportadora de hidrocarbonetos corresponderá ao somatório dos caudais de
pontos de lavagem e de eventual contribuição predial de área descoberta, sendo:

Diâmetro da válvula (mm) Caudal (1/min)

Áreas descobertas: (2 1/min . m2)

3b)Volume de lubrificantes libertados num posto de lavagem de viaturas

3d) Pontos de recolha (sumidouros)-


1 por cada 0,0 S sendo S a área total em (ordem
de grandeza) com o mínimo de 2.
4) MANUTENÇÃO:

Recolha periódica dos produtos, evitando-se


is inconvenientes.
(g) e(D Sem coluno de ventilação
©e©Sõo habitações duplex
Fig.l7(t)
M - n T rM AC nF. DRENAGEM DOMÉSTICA [4a, 4b, 4cl_^
_ ͣ j - Lksi
ÚLTIMO ANDAR

Jír Q ^ _

PISO O
Fig. 18(t) cont.
* mpia -UNIDADES DE ESCOAMENTO
C0 RR ES^^®^^^^^j^jgQ g^EQ UED A^[3]--------

CLASSIFICAÇÃODEAPARELHOS EMUNIDADES DE ESCOAMENTO


(designação equivalente: factores de carga)

Wg. I9(t)
-SISTEMAS DE DRENAC T^ t ^
[24]
SISTEMAS

CORTES

o-

/Ram
nafilodiendvein
iv dtu
ialalcflo ^ 3»
Ó i — t~ t i— r ~
r
O
de C
°m
Vventnoç8o;'sifão?"**
o-
O \w \\

TABELA DE CONVERSÃO DIÂMETROS DE COLUNAS DE VENTILAÇÃO (mm) SUFICIENTES


NUM INTERVALO DE UTILIZAÇÃO CONGESTIONADA (5min.)

(b)

NOTAS:
CONJUNTO DE BACIAS DK Ri

(o)

Fig. 22(t)

75
instalações la bo ra to riais
(Esquema de princípioj

Hg. 23(t)
^g glM E PE CHUVADAS RM i.lw n . ,
FÓRMULA DE MANING - GAUKLER STRICKLER
(Algerozes, ramais e colectores)
Q = KS Rm i ,/2>sendo:
Q - caudal (m3/s) /3
K - coeficiente dependente da rugosidade (m . )

R I r S i d r T i c o (m), igual a S:P, sendo P o perímetro molhado (m)


i - inclinação (m/m)

FÓRMULA DE WYLY-EATON
(Tubos de queda)
Q = 150 x 10-1x K/0167 x 0 p2667 x ts 1667

Q - caudal (1/min)
Kr - coeficiente de rugosidade (mm) (tomado Kr = 0,25 mm)
0 p - diâmetro do tubo de queda (mm) [vd. figura 30(t)]
ts - taxa de ocupação
SUPERFÍCIES DE CONTRIBUIÇÃO (Sr) TENDO EM r ra r r* „ . ~ , _

superficie piana horizontal

superfície plana vertical única DUAS SUPERFICIES PLANAS VERTICAIS OPOSTAS

DUAS SUPERFICIES PLANAS VERTICAIS


DUAS SUPERFICIES PLANAS VERTICAIS OPOSTAS ADJACENTES E PERPENDICULARES

TRES SUPERFICIES PLANAS VERTICAIS


adjacentes e perpendiculares,
SENDO AS DUAS OPOSTAS IDÊNTICAS
Fig. 25(t)
ALGEROZES EXTERIORES (DE BEIRAL)
--------------- (Pequena larguraj

LIGAÇÕES DIRECTAS "ALGEROZ-TUBO DE QUEDA”

REMATES NOS TOPOS COM RALO

Polietileno reforçado

» 5/3

fis. 26(t)
d im en sio n am en to de a lg ero zes exterio res ™ „
____ ™ 2 L D E Q U E D A Ç ^ ^

de escoamento
robe'0 tubo de queda

DISTÂNCIAS MÍNIMAS ENTRE AS


SECÇÕES DE TOPO DOS TUBOS ENTRADAS DO FLUXO FACTOR DE MULTIPLICAÇÃO
DE QUEDA E A MUDANÇA DE
DIRECÇAO DE 90#(m)

Arestas boleadas

Fig. 26(t) <


A LG E RO Z E SD E O TL E I^

CARACTERIZAÇÃO

-------- ^---------------
— t

1^1— -o

1
---------- L

(que » iterativo ser H.- ’AD).

ÁBACO PARA DIMENSIONAMENTO


'ill I § §

Kg. 27(t)
DESCARGAS DE ALGERD7.es [36c|
(Situações exempliticativas)------

DESCARGA LIVRE DO ALGEROZ DIRECTA:

0o- Diômetro do orifício (mm*) ^

DESCARGA LIVRE DO ALGEROZ EM CÂMARA DE PASSAGEM


O DE T U B g s H Q H g g ^ Á GUASPLUV1AISl4dl -

DESCARGA em poço ( U M » 4 0 )

DESCARGA EM ORIFÍCIO (L „/0 Pqualquer)

0=0,0033 <b\
H,,'72

Lp- EXTENSÃO 00 TUBO OE QUEDA(mm)


0P- DIÂMETRODOTUBO DE QUEDA(mm)

NOTAS:

Fig. 28(t)
DINÆNSIONAMENTOjEJTJBOS_DEQUEDA^EAGUAS_PLUVIAISj5^

Fig. 29(1)
DESCARGA DE ALGEROZES E CONCORDÂNCIAS COM TUBOS n*
DIMENSIONAMENTO DE ORIFÍCIOS DE QUEDA [4d]___________________________________ UK

concordância em soleiras de
FACTOR DE CORRECÇAO (F) DA C«CA (” .) algerozes nao PUNAS
NO orifício de saída de algerozes de soleira plana

CONCORDÂNCIAS ”0 o- 0 p" em soleiras de algerozes planas

m ^ 5% 0O(condiçflo poro oplicobiMod#


das oxpressSes do quadro)

CAPACIDADE DO ORIFÍCIO DE SAlDA


(Algeroz de soleira plona)

0O- Diâmetro do orifício (mm)

Fig. 30(t)
r pwpnRTAMENTO RELATIVO À ASCENSÃO CAPII ap ■
^ g g H G gANULOMETRTA

n -o

AFLUÊNCIA DE AGUAS DE SUBSOLO A UMA EDIFICAÇÃO

87
cpcctem a s -tipo de drenagem de subsolo

Fig. 32(t)
ESPAÇAMENTO ENTRE DRENOS

^_________ ap-y» <&


i> _________ If.

AFLUÊNCIA DE ÁGUAS DE SUBSOLO A UM DRENO

CORTE

PLANTA
Fig. 33(t)
PAREDES PRENANTES DE BETÁO POROSO [40]

COM ELEMENTOS POROSOS

f -
V
fv u y u ]

PAREDE E GEOTÊXTIL
(Em cofragem perdida)

Fis 34(t)

90
CURVAS REPRESENTATIVAS DE UM FILTRO K np i
UM TERRENO A DRENAR

Flg. 35(t)
PARÂMETROS RELATIVOS A CARGAS SOggETUgOSE PERMEABILIDADE DE^SOLQSj; FILTRO^

itnimos de rotura de
sirculares (Kgf/m)

Cerâmicos (poroso)

1100 2500
150 2600
200
250

350 3100
400 3200

Permeabilidade solos Permeabilidade de


materiais de enchimento

ÁBACO PARA DETERMINAÇÃO DA CAPACIDADE DRENANTE


DE UMA PAREDE DE BETÃO POROSO

Compr„;aor 0;53Oí'0,r''t<

F>8- 36(t)
Ill

r»T TPARTE DE PEÇAS DE PROJECTOS, EM FASE DE ESTUDO E OUTRAS,


PEÇAS U DESIGNADAMENTE DE COMUNICAÇÃO À OBRA
—— ——

quadrada

CIRCULAR

SOLEIRA

NOTAS:
Acc ríTAS SERl0 EXECUTADAS ? VWW»^ ■ . ‘ggS
’ - æ & z s s ï ï * * * <“ m° ;nd,codo) *
, - VENTILAÇÃO: ond. «— «• dupl0. dd — » « —

Fig. KP)
CÂMARAS DE DRENAGEM PLUVIAL

SECÇÃO QUADRADA OU RECTANGULAR

SECÇÃO CIRCULAR (De ramal de ligaçSo a sistema unitário)

COM SIFÃO A JUSANTE

Fig. 2(p)
OAPRÓPRIAVALA. LIVREDE PEDRAS VOLUMOSAS. ENTULHO. RAÍZES. MATÉRIAVEGETALE PEOACOS
SUPERIORES A75mm COMPACTADOEMCAM ADAS DE 100mm “

POSIÇÃO RELATIVA DOS COLECTORES DOMÉSTICO E PLUVIAL

Hg. 3(p)
MORADIA LMFAMIUAR--------
-D?iîï5iiHrd3Hïi5n3i7c3ïiEï3r pluvial

Fig. 4(p)
moradia unifamiliar
Drenagem doméstica/Colector pluvial

CAVE

Fig. 4(p) (
moradia unifamiliar
■ Drenagem doméstica/Colector piuvial

100
INSTALAÇÕES EM COMPARTIMENTAÇÁO SERVIDA POR 1
■UM SISTEMA SEM VENTILAÇÃO SECUNDÁRIA

Fig. 6{p)

101
DISPOSIÇÕES CONSTRUTIVAS PARA HOTEL DE GRANDE VOLUME NA CIDADE DE LISBOA^

Rg. 7(p)

102
________ EDIFÍCIO DE HABITAÇÃO
(Comparti tnonlítçõos siutiláriãs.Tisíiidõ prôvi'ô)

Observação: Ramaisde descargo ecção cheia eventilação secundária.


PRUMADA EM EDIFÍCIO DE HABITAÇÃO
DRENAGEM DE CASAS DE BANHONAMgSMA,

Fig. 9(p)

DRENAGEM EM SECTOR "TIPO HABITAÇÃO" DE ESTABELECIMENTO HOSPITALAR


(Estudo prévio)

NOTAS:

Fig. 10(p)
ESCOLA SECUNDÁRIA
(Compartimentações sanitárias)

Observações:
Sifões individuais (nâo representados nesta escala);
Ventilação secundária de aparelhos de água de sabão embateria.

105
escola secundária
(Compartimentações sanitâriasj

Rg- H(p) com.


COLECTORES EM GALERIA TÉCNICA

Observer o "reforço" do sistema de ventilação cria

Fig. 12(p)
rÂMARAS DE nRKNAGEM PLUVIAL
-------------- (Peça de projecto)

COM SIFÕES A MONTANTE E RAMAL DE LIGAÇAO UNITÁRIO

108
,,-T V aCÃO EM OBRAS DE REABILITAÇÃO E PRn r r n ^ .,.
* . p » » de
s condlcionãmè^

CORTE 1 -1

Fig. 14(p)

109
COZINHA DE UM RESTAURANTE

' ‘ °s *’>ARElHOSde « das gorourosas. níq term sifío- a CÍMARA


ALEMDARETENÇÃODEGORDURA. FUNCIONARACOMOW COLECTM).
2 ’ Sr^NOE »REUN'*0' 'NSPEC5*° E«SITA; DIMENSÕESVARIAS OEACO
ORMAS, TAMPASASUPERFICIEVEDADASAOSODORES.
3 - VENTILAÇÕES; PROLONGADASVERTICALMENTEDEFORMAREGULAMENTAR.
ACAMARA K AFLUEMAGUASSERVIDASJADESEMBARAÇADAS DEGORDl
5 ~ (g) AGUASGORDUROSAS.
OSUMIDOURORECOLHEAGUASGORDUROSASDALA

Fig- 15(p)

110
EMBAlXAD
(tenores ^ A D E P O R n j G ^ BRA.SÍT , A

-------------- PLUVIAIS
-------------- DOMÉSTICOS
■— SUMIDOUROS

; públicosemI eII.
O^-voçôo: Ossistemas privados foram implanta
605de«ntribuiçâo pluvial tiveram em conta i da superfície acabada (vd. Quadro 3) e»osdados pluviométricos

Fig. 16(p)
DISPOSIÇÕES CONSTRUTIVAS DE DRENAGEM PLUVIAL E DE SUBSOLO
(Peça de Anteprojecto)

112
su m id o u r o s ^ ,

' COBERTURA: GRADE DE AÇO


«nOS ADEQUADOS PARA IMPLANTAÇÃO
(NORMAU^YnA VIZINHANÇA DOS LANCIS)

"BAIRRO DE ALFAMA"
COBERTURA: DE PEDRA

CORTE B-B
CORTE A-A
Fig. 1B(P)

113
orhnagH J Ï ! ^ ^

Hg. 19(p)
J3RENAGEM DE PAREDE DE ALVENARIA DE PEDRA DE EDIFÍCIO DO PATRIMÓNIO NACIONAL
(Reabilitação)

■j |
□ Z S E iïm E iïm E ïïn iïE iïfl

Fig. 20(p)
IV

d i m e n s i o n a m e n t o s e x e m p l if ic a t i v o s
1) TUBO DE QUEDA DE DRENAGEM DOMÉSTICA, ACOMPANHADO, OU NÃO
DE COLUNADE VENTILAÇÃO
ECORRESPONDENTE SUBCOLECTOR

Seja um tubo de queda de um edifício de habitação, servindo 8 pisos superiores ao qual afluem em cada piso:

l bacia de retrete (90 1/min)


l lavatório (30 1/min)
banheira (60 1/min)
bidé (30 1/min)
pia lava-loiça (35 1/min)
245 1/min

Pressupõem-se, ainda, a existência de um r/c de habitação e uma cave, esta com um pequeno ginásio ao qual
respeitam:

2 bacias de retrete
4 lavatórios | de eventual utilização simultânea (portanto em
4 chuveiros J bateria)

É, portanto, necessário elevar caudais domésticos (da cave).

Thho de queda - Caudal acumulado (8x245) l/min= 1960 1/min.


Caudal de cálculo = 3 0 0 1/min
Diâmetro para ts =1/3 -> 80 mm [Quadrante B da figura 12(t)].
É tomado o valor 0100 mm (QD/0D)> 2,5

Coluna de ventilação-. Para altura total estimada de 28 m, será 0 Vmáximo 75 mm [Quadrante D, figura
12(t)]
Uma alternativa, caso sejam desnecessários os ramais de ventilação do r/c e andares p _ a cojUIla (je
rem-se independentes a ventilação da câmara de bombeamento e aparelhos da cav ,
ventilação dos andares superiores e tomar o valor 0 D= 125 mm; dado que.

(Qo/0D) » 2,5
Altura < 35 m
Qo < 500 na coluna
Q < 250 em cada piso

Subcolector correspondente ao tubo de queda

119
Q = 300 1/min
0
0 1 = 125 mm j Meia secçã [fig. 11(f)]
i = 15 mm/m J

• Subcolector afluente à câmara de bombeamento

Q = (90 + 4 x 30 + 4 x 20), 1/min = 290 1/min

Apenas considerada 1 Embateria


bacia de retrete

0 2 = 100 mm | Meia secçã0 [fig. ll(t)]


i = 20 mm/m J

• Ventilação da câmara de bombeamento


0 y = 75 mm (= 2/3 0 2)
A ventilação da câmara de bombeamento poderá ligar-se à coluna de ventilação (se for adoptada a solução com
coluna de ventilação).

• Elevação
Consideremos um volume médio diário a elevar (consumo do ginásio) de 12001 e admitamos uma elevação por
2 vezes de 6001.
Será:
Volume útil da câmara de bombeamento 600 1
Volume abaixo do nível de paragem 150 1
Capacidade de armazenamento 750 1

Tomamos um caudal de elevação de 50 1/min.

• Subcolector correspondente ao caudal do tubo de queda, mais os caudais de rés-do-chão e da cave:

Do tubo de queda 1960 1/min


Do r/c 245 1/min (1 habitação)
Acumulado: 2205 1/min
De cálculo 3001/min
Da câmara de bombeamento 50 1/min
350 1/min

Portanto: Q = 350 1/min i


0 = 125 mm 1 Meia secção
1 = 20 mm/m >

• Dados a fornecer ao sector electromecânico:

Altura geométrica
Extensão (equivalente) total da [ A definir em cada caso
canalização de elevação J
Caudal: 50 1/min
Bombas: 12

2) INSTALAÇÕES RETENTORAS [vd. quadro 2(t)]

a) De gordura construída in situ


Dimensionar uma câmara retentora de gordura para
1restaurante que i 600 refeições diárias.

120
. Caudal:
600 refeições - 1 501/min
2 máquinas lava-loiça - 1201/min
2 7 0 1/min - 4,5 1/s (Qj

. Superficie de separação:
0,25 x 4,5 = 1,125 m2 (Se x Q)

. Tempo de retenção 180 s (Tr)


Volume do retentor 180 x 4,5 = 8101 (Qx T )
A x B x G = 0,810 m3
A > B (condição)
A x B = 1,125 m2
A = 1,50 m
B = 0,75 m
G = 0,72 m
A = 1500mm
B = 750mm
C = 400mm - Mínimos recomendáveis : (E-H) F H K I m m
D = 300 mm ■
E = 350mm - Deduzido como suficiente: I
F = 250mm Força de arrastamento (conferida): T =yRi
G = 720mm í Y-peso específico
Com j R-raio hidráulico (m)
H = 150mm ( i - declividade (m/m) kg/m3
J = 400mm T > 0,25 kg/m2
K = 200mm
- 0 determinado [fig. ll(t)]
L = 150mm
M = 100 mm
N = 20mm
0 = 125mm
0V = 100mm
1 = 15 mm/m
i, £ 15 mm/m

Estes valores são marcadamente orientativos. Em cada caso se terão em conta os valores tão próximos quanto
Possível do teor em produtos transportados, leves e pesados.

1De hidrocarbonetos construída in situ


Dimensionar uma instalação retentora de hidrocarbonetos para uma Estação de Serviço à qual respeitam:

Uma lavagem mensal de 200 automóveis e 6 camiões:


^rea descoberta pavimentada de 24 m2;
vulas de 20 mm mais 5 agulhetas de 25 mm.

mitida uma extracção mensal dos produtos retidos.

, lerea descot 4 8 1/min


i válvulas de 20 mm 72 1/min
r>a8ulhetas de 25 mm 240 1/min
* Caudal 3601/min 6 1/s (Q)
‘ Diâmetro e inclinaçã<
Canalização afluente
Meia secção [fig. 11(f)]

121
0,25, mínimo)
Força de arrastamento: T - 900 x 0,031 x
• Canalização efluente: valores iguais à afluente
• Pontos de recolha: 2 (mínimo)
. Superfície específica de separação: (S„) 0,40m2por cada 1 1/s
• Tempo de retenção: 240 s (Tr)
• Superfície de separação: Q x S0 = 2,4 m
Volume 2: [fig. 14(t)]
Qx T, = 6 1/s x 240 s = 1440 1 (1,44 m3) - A x B
Portanto:
A x B x F = 1,440 m3

A > B (condição)
A x B = 2,400 m2
A = 2,000 m

F' = 0,600 m
Volume 3:
200 automóveis x 11 = 0,200 m3
6 camiões x 2 1 = 0,012 m3
Volume mínimo adicional = 0,100 m3
0,312 m3
F" x A xB = 0,312 m3
F” = 0,130 m (tomou-se 0,150 m)

F = F' + F'

Volume 1
200 automóveis x 101 = 2,000 m3
6 camiões x 20 1 = 0,120 m3
2,120 m3
sendo A x B = 2,400 m2
virá E = 0,900 m

A = 2000 mm
B = 1200 mm
C = 100 mm A>B (condição)
D = 50 mm - Mínimos recomendáveis: C,
E = 900 mm D, G, H
F = 750 mm - E, F-superiores aos mínimos
G = 200 mm recomendáveis de 500 mm
H = 250 mm cada
0 = 125 mm - 0 determinado [fig. ll(t)]
0. = 100 mm
i 15 mm/m
iv £ 15 mm/m

São valores marcadamente orientativos

3) ALGEROZES E TUBOS DE QUEDA

Exemplo 1: Vide figuras 26(t) e 26(t] cont.


Uma água de uma cobertura não plana tem as dimensões de 10 m (do beiral à cumeada) x 12 m. A inclinação da
água é de 30° (<50°) e, portanto, não é considerado o valor correctivo [fig. 25(t)]
Determinar as dimensões dos algerozes, cada um com 6 m de extensão e os respectives tubos de queda nas extra-
midades.

122
, de extensão:
Cada metro ■
(2 1/min m2) x 10 m = 20 ]/min

i toda, aa extensão:
20 1/min x 6m = 120 l/min
.. a inclinação
oclinação nos algerozes dea 2 mm/m corresponde a um acréscimn
transporte., 0 que equivale a tomar um
u caudal 40% menor: de 40%’ (vd- Texto) na capacidade de
120 x 0,4 = 8 0 1/min
Entrando nas Tabelas l e 3:

Algeroz meia cana com o diâmetro 125 mm


_ Hibo de queda 0 75 mm

Admitiu-se entrada boleada e, de acordo com a Tabela 2, o factor correctivo é igual à unidade.

Exemplo 2: Vide figuras 26(t), 26(t) cont, 27(t), 27(t) cont. e 30(t)
Uma
„ma cobertura com a área de 375 m2 em projecção horizontal drena para um algeroz de soleira larga, trapezoidal
tendo 300 mm de soleira e inclinações laterais
ais de 30°
30 (iguais às das águas da cobertura!
cobertura).

Determinar a altura D, [fig. 27(t)] do algeroz e 0 diâmetro do tubo de queda (descarga livre e directa.
câmara de passagem).

a) Algeroz
0 dimensionamento é iterativo ensaiando-se diversos valores de Ho:

Hq(mm)

50

Serão adoptadas as dimensões correspondentes a Ho = 50, sendo a área de cobertura maior e não muito
afastada da área do enunciado.
Será, D = 2Ho = 100 mm.
Fica assim definida a secção do algeroz a instalar com uma inclinação mínima de 2 mm/m (0 mínimo adoptado
correntemente).

b) Tubo de queda
Fazendo uso do ábaco será em descarga directa
Area da cobertura 375 m2
Hda*Ho(descarga directa) = 50 mm
180 mm = 0 p(com transição adoçada mas não cónica) conformidade.
dimensionando a câmara em
Admitindo a descarga em câmara receptora 0 ppoderá reduzir-se,
Então tomando como exemplo 0 p150 mm em vez de 0 p = 180 mi

0 p= 150 mm -» Hd = 90 ir (do ábaco da mesma figura)


Fi = H+V3Hd = 110 mm
^= 2 148,3 mm
« 0 + % ^ = iso mm

Eazendo-;-se a transição no topo do tubo comno indicada na figura 30(t).


0 PPodeiser reduzido do lado da segurança em 20% e deste modo:
0 p = 150 :1,2 = 125 mm

Um,1 ° 3 Vide figuras 26(t) . laterais de 30° tem de altura


0*200 m8er°Z de sole‘ra larga com 300 mm de largura e inclinações
m- Qual a área máxima de cobertura que poderá drenar?

123
D = 200 mm
H0 = 100 mm

A consulta do ábaco dá para área da cobertura; Sc = 1500 m2

Exemplo 4: Vide figuras 28(t) e 29(t)


Um tubo de queda sem mudanças de direcção em toda a sua extensão, excepto na concordância, na base esgota
na área correspondente a um caudal de 470 1/min., sendo admissível uma altura de água H no topo de 50 mm
O tubo tem uma extensão de 12 m e considera-se a entrada no topo adoçada. Qual o diâmetro do tubo?
Para:
. Descarga em poço

Apresentando o tubo de queda mudanças de direcção, seria:


0 = 150 mm (Descarga em orifício)

Observar que os ábacos da figura 29(t) que constituem outra fonte de dimensionamento consideram alturas de água
nos topos de 100 mm de coluna de água e concordâncias nos topos cónicas e cilíndricas, sem referir mudanças d
direcção. *“ e

Exemplo 5: Vide figura 30(t)


Seja, em orifício : Q = 220 1/min.
Ho = 100 mm
Ko= 1 (sem ralo)

Detrminar 0 :
0„ = 125 x 220 x ÍOO'1'5 = 60 mm
e 0 p = 75 (Quadro 3) .-. 0„ (£0p) = 75 mm

4) COMPARAÇÃO DE VALORES OBTIDOS NO DIMENSIONAMENTO DE UM TUBO DE QUEDA

águas provenientes de um algeroz de soleira larga.

' 0 O95 mm (entrada cilíndrica)


•0„
, “ - 60
„ mm ------
(descarga em
oa vm
ga orifí
em unilCK
orifício, sem ralo)
(Ho > 0 o/2). Como 02>p = = 75
75 mm
mm (ts = 1/3)
tomar-se-á < 075o —
= -rr
75 _p „
mm. Com ralo, o valor anda próximo do dado pelas
outras vias.

Em qualquer circunstância 0 £ 0 deoenrWH j ,


quadro valores).”
adro 3 (vd. quadro de valoresl” P d ndo da forma da concordância (vd. fig. 30(t)J e do valor dado pelo

124
ANEXOS
ANEXO I

RECOLHAE TROCA DE INFORMAÇÕES (DE PARTIDA E AO LONGO DA ELABORAÇÃO DO PROJECTO E CONCLUSÃO


DAOBRA)

De outws sectores para o drenagem


• Topografia e arranjos exteriores;
• Plantas gerais e cortes nas escalas convenientes;
• Indicação dos pontos onde são previstos tectos falsos;
• Forma mais provável de utilização das instalações (utilização pelos utentes, número de refeições colectivas,
etc.);
• Localização e dimensões de loiças e outro equipamento (como máquinas lava-roupa, etc);
• Pontos da recolha de águas pluviais nas coberturas (referindo algerozes e terraços) e espaços exteriores;
• Localização de peças estruturais;
• Características das lajes (como sentido das armaduras);
• Fundações (profundidades e características geométricas de sapatas, vigas de travamento, etc.);
• Traçado e atravancamento de instalações electromecânicas;
• Previsão de climatização forçada;
• Características geoidrológicas do subsolo;
• Características dos sistemas públicos vizinhos (localização, diâmetros dos colectores e cotas de so eira os
mesmos).

Da drenagem para outros sectores


' Furações das peças estruturais e divisórias; ._. , ínnmeada-
Traçado e alojamento das canalizações, órgãos e equipamentos tendo em conta as peças es
mente das fundações), a geometria da edificação e outras instalações,
Necessidade de dutos (courettes) paredes e tectos falsos, enchimentos de lajes, etc.,
Instalações de bombeamento;
Materiais a propor, para escolha do Dono da Obra.

E,ey dos trabalhos


Drenagem doméstica □
| Drenagem pluvial □
, Drenagem de subsolo: interior/exterior perimetral □□
. Drenagem laboratorial □
• pfmaras retentoras de: gordura/hidrocarbonetos □□
. evaÇê° doméstica/pluvial □□
an)°s exteriores: valetas/sumidouros □□
Outros

127
ANEXOU

O PROJECTO E A OBRA

a) Peças escritas
• Memória
• Descrição e justificação
• Dimensionamento
• Condições técnicas

• Especiais
• Medições e Orçamento
• Elenco Bibliográfico e Normativo

b) Peças desenhadas
O Projectista implantará os sistemas nas matrizes arquitectónicas de acordo com os critérios que terá por mais
convenientes.
Os desenhos de localização permitirão definir o sentido das pendentes das canalizações interiores e o destino final
dos esgotos.
As plantas e cortes arquitectónicos e de outros sectores conduzirão à implantação de canalizações tronco e prumadas,
assinalando-se ainda nos pisos inferiores eventuais sistemas de drenagem de subsolo.
Refira-se que estando os colectores e subcolectores perfeitamente definidos pelos diâmetros e inclinações, podem
admitir-se ajustamentos de cotas de soleira em obra, devidos a cruzamento de canalizações entre si, com vigas de
travamento, etc.
Os desenhos de um Projecto devem marcar por abundância de informação, quer sobre os desenhos propriamente
ditos, quer em notas, dada a prevalência das peças desenhadas sobre as peças escritas.
• Planta de cadastro (esc. 1/1000);
• Representação global (esc. mínima 1/100);
prumadas, canalizações da fraca pendente (com cotas de soleira de colectores e ramal de ligação, órgãos das
redes, etc.);
• Pormenorização (escalas 1/50 e 1/20).

c] Directivas locais
O Projectista consultará as Directivas Locais munindo-se das respectivas Normas de Apresentação.

d) Telas finais
Traduzirão com fidelidade a obra executada, contemplando eventuais alterações havidas.

128
bibliog rafia

Regulamento Geral dos Sistemas Públicos e Prediais de Distribuição de Água e di


in Ribeiro, M.; Gaspar, O.: Manual do Projectista e Construtor de Saneamentos da e Drenagem de Águas Residuais, Decreto23/95de23/8
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Ml CENTRE SCIENTIFIQUE ET TECHNIQUE DE LA CONSTRUCTION - «Appli,cation pratique du règlement sanitaire». Note d’information

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NP-182- Cotes convencionais para identificação de fluidos nas canalizações
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b> NP893 -Redes de Esgoto. Execu
J V1069 ~Sistema Internacional de Unidades (SI)
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bl rdtt»ISHSTANDARDS INSTITUTION- Drainage of roofs and paved areas, London
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(36b) BUILDINGRESEARCHSTATION- Garston: Soil and waste pipe systemsfor office buildings, 1
(36c) BUILDINGRESEARCHSTATION- Garston: Roofdrainage. Digest 107
|36d) BUILDINGRESEARCHSTATION- Garston: Simplified Plumbingfor Multi storey Flats
(37) Casa Sano - Materiais e Serviços para Instalações Prediais de Despejos Sanitários. Brasil
(38) Faria. A. S. Lobato: Higiene e Equipamento, ESBAL, Lisboa, 1970
|39] Gaillard. C: Technique Sanitaire et Eléments d’Hydruulique du Bâtiment, vols. 1,2, E. TBchnii
|40| Procédé de Drainage Vertical, DOC. SIPLAST

130
- Biblioteca de Ponta Delgada
- Museu deAngra do Heroísmo
- Esquadra de Policia do Pico
- Residência de Estudantes do Instituto Politécnicode
Castelo Branco
- Escola Secundária de Lagoa (São Miguel, Açores)
- Centro de Diversão Curricular (Universidade Nova
de Lisboa Almada)
- Reabilitação de habitações no Castelo (Lisboa)
- Reabilitação da Casa Nobre do Correio-Mor (Ponte

• Actividade docente e Cursos de Formação Profissional


no âmbito das instalações prediais
- Universidade Nova de Lisboa (Ambiente)
- Cursodeformação Profissional (CCP508) do LNEC
- Curso de Formação na Sociedade Portuguesa de
Urbanistas (SPU)
- Curso de Formação da ASDIT (Instituto Superior
Técnico)
- Curso de Formação da IMOFE, relativo à recu­
peração de edificações
- Curso de Formaçãoda CENFIC

• Publicações
ERRATA:
imervençau MUmanual ua v— ---- - .
Na página 51, onde se lê 0 (diâmetro), leia-se S (secção) de Águas Livres, Lisboa) - Instalações Prediais
Há muito que o Eng.° Almeida Torres se vem dedicando aos Sistemas de Drenagem em
Edificações.
Toda a sua experiência foi transposta para este livro, que julgo ser da máxima utilidade para
engenheiros, construtores, canalizadores...
É frequente serem os problemas de drenagem aqueles que causam mais perturbações no
bom funcionamento das edificações. Este livro constitui um precioso, diria indispensável,
auxiliar para os responsáveis pelo projecto e pela execução.
Sistemas de Drenagem em Edificações vem assim preencher uma lacuna na literatura
nacional.
O pormenor a que desce o livro é bem representativo de um trabalho exaustivo, de muita
qualidade e muito bem documentado graficamente. [...]
Armando Lencastre (Eng.°)

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