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TITULO:
“Guia de Boas Práticas na Gestão de Resíduos de C onstrução & Demolição”
Produzido em 2010.
AUTOR:
Carlos Alberto de Jesus Costa
Licenciado em Engenharia do Ambiente
(carlosajcosta@live.com.pt)
Abstract
This work stands out because of its particular interest in terms of management of
Construction & Demolition Waste, the designated “waste kernel”. This consists chiefly
of the debris that gets in construction work, demolition or remodeling, excluding
earthworks and vegetation from cleanin g. Contains guidelines for the reduction of
various waste streams generated on sit e.
A forma como têm sido produzidos e geridos os RC &D, sem qualquer controlo e sem
qualquer preocupação de triagem na origem, tem introduzido dificuldades acrescidas na
obtenção de soluções conducentes à valorização/eliminação dos RC &D como um todo,
mas também à valorização dos resíduos especificamente resultantes da sua triagem.
Acresce referir que, na maioria dos casos, os que até agora têm tentado legalizar
unidades de gestão destes resíduos têm esbarrado em diversas dificuldades em encontrar
locais apropriados e disponíveis para a sua instalação e pouca aceitação por parte dos
Municípios.
É certo que as Câmaras Municipais têm um papel fundamental, não só pela criação de
espaços para a instalação das unidades de triagem mas também pela disponibilização de
locais para deposição dos inertes não passíveis de aproveitamento, sendo que estes
locais terão que obedecer ao disposto no Decreto -Lei que regulamenta os aterros.
Os RC&D estão classificados em resíduos perigosos, não perigosos e inertes, com estes
a colocarem também alguns problemas, quer no que concerne ao destino a dar -lhes,
quer à forma de fazer uma correct a triagem na origem, quer mesmo à sua quantificação.
Neste contexto, é urgente não só reavaliar e organizar os métodos de deposição final
desses resíduos como, mais importante que isso, promover a análise do seu ciclo de vida,
tendo em vista o seu máximo reaproveitamento/valorização.
Este guia foi desenvolvido para incentivar e apo iar todos os envolvidos na indústria da
construção civil para a redução de resíduos , adaptado de REBRI GUIDE: Your Guide to
Reducing Building Material Wastes , New Zealand.
Os resíduos são gerados nos locais de construção durante cada fase da vida do edifício. Evidências
sugerem que os RC&D podem representar até 50% de todos os resíduos em aterro. Isso é uma grande
quantidade de resíduos a enterrar. Não é apenas um desperdício de recursos, é também a ocupação de
valiosos espaços em aterro, contribuindo para sérios problemas ambientais como o ar e a poluição da água.
Maiores gastos dos consumidores e o custo r elativamente baixo de eliminação de resíduos significa que,
se não tomarmos medidas agora, o problema tornar -se-á maior.
Os produtos acabam como resíduos durante a construção, através de “erros de corte”, falhas, trabalho
negligente, má instalação ou uti lização, ou em virtude de danos. Durante a demolição os produtos tornam -
se resíduos quando eles não podem ser recuperados eficientemente, ou não podem ser reciclados ou
reutilizados.
A concepção dos produtos e selecção dos materiais, as especificações e m étodos de fabrico, a forma como
os produtos são embalados e entregues no local, as regras de utilização e própria instalação do produto
contribui para a formação de resíduos em obra.
Normalmente pelo menos 50% dos resíduos de construção podem ser reciclados.
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Parte 1 - CONSTRUÇÃO
3. Ordem de entrega de produtos "à medida das necessidades" para reduzir o tempo de armazenamento no
local (e de potenciais danos). Ter uma lista precisa das medidas e qua ntidades para não haver desperdício
de produto.
4. Fale com os fornecedores sobre os métodos mais recentes para instalação e utilização de produtos, de
modo que você possa reduzir ”sobras”, erros e danos que criam resíduos durante a construção.
5. Mantenha os resíduos para reciclagem e reutilização separados. Armazená -los em diferentes fluxos,
caixotes ou pilhas, e usar sinalização clara, para que todos saibam o que fazer.
6. Configurar uma única área de armazenamento de resíduos – muitos contentores pequenos num local
incentiva as pessoas a usar o mais próximo (e misturar os diferentes tipos de resíduos o que torna mais
difícil de reciclar).
7. Diferentes tipos de resíduos ocorrem em diferentes momentos do projecto, assim planeie o seu sistema
de separação de resíduos em torno disto. Cimento, aço e madeira ocorrem durante as fundações e
enquadramentos; revestimento, reboco de gesso, cabos eléctricos e isolamento ocorrem durante a próxima
fase; cartão, envoltório de plástico, latas de tinta e outras e mbalagens ocorre durante os acabamentos.
8. Incentivar a reutilização de “sobras”, restos, etc. Mantê -los num local acessível, até ao final do projecto.
9. Mantenha uma lista actual de operadores de reciclagem no escritório para consulta fácil.
10. Incentive, como exclamações no começo do dia, se a redução dos resíduos é alcançado no projecto.
Aplicando a política dos três R's na minimização de resíduos em projectos de C & D, irá diminuir o
volume de resíduos enviados para aterro ou aterro de inertes, e reduzir a procura de novos materiais. Os
três R's funcionam em hierarquia, como se segue:
1. Reduzir
Prevenir a formação de resíduos, em primeiro lugar, é a melhor forma de os reduzir. Alterar o tipo de
produtos ou métodos de construção, podem ter uma grande influência sobre os resíduos produzidos.
2. Reutilizar
A reutilização de edifícios existentes e materiais, tanto quanto possível, no seu próximo projecto, é a
melhor forma de reduzir resíduos.
Este inclui material removido durante a limpeza e demolição, “sobras” geradas no local e materiais
recuperados de outros empregos.
3. Reciclar
Recursos que são deixados ou que atingiram o fim da sua vida útil devem ser reciclados, sempre que
possível. É óbvio, reciclar materiais, não é suficiente... precisa de ajudar a criar um mercado para a
reciclagem, utilizando recursos materiais com uma elevada percentagem de conteúdo reciclado.
Reduzir os resíduos não é apenas bom para o ambiente. Outras vantagens são:
Reduzir os custos da eliminação dos resídu os;
Um elevado nível de satisfação do cliente poderia melhorar a imagem da sua empresa e incentivar a
repetir contratos;
Ganhar contratos para projectos que especificam procedi mentos de redução dos resíduos;
A inovação e os desafios podem ajudar a atrair e reter os empregados.
Desviar os resíduos do aterro ou aterro de inertes requer planeamento, para cada projecto de constru ção.
Cada projecto é diferente, e requer uma abordagem diferente.
Você terá de estabelecer metas e objectivos, estimar o fluxo de resíduos esperado, e a desenvolver um
Plano Gestão de Resíduos.
Um compromisso na minimiz ação de resíduos, nesta fase precoce, é mais susceptível de suportar ao
longo do projecto. Estudar a possibilidade de fixar metas gerais e objectivos relacionad os com o seguinte:
Elimine resíduos como uma prioridade.
Utilizar métodos de construção q ue permitem a desconstrução.
Utilizar produtos e materiais que reduzem resíduos.
Utilize materiais recuperados ou em segunda mão.
Uso de materiais pré-fabricados ou preparados fora do local.
Recicle e reutilize os resíduos que são criados no local de trabal ho.
Um Plano de Gestão de Resíduos é um registo escrito do que deve ser feito para alcançar os objectivos e
metas que foram estabelecidas. Ele irá identificar todas as medidas de minimização de resíduos que o
pessoal deverá seguir. Um novo plano terá de ser preparado para cada tarefa, como as matérias -primas e
especificações do trabalho iram diferir. Na maioria dos casos, sub -adjudicatários operariam segu ndo o
plano do principal contratante, sendo o empreiteiro principal o mais provável para ser responsável pela
gestão dos resíduos no local. Onde os sub -adjudicatários têm total responsabilidade pelos seus resíd uos,
que deverão completar o seu próprio Plano de Gestão de Resíduos.
O Plano deverá resumir a abordagem da redução dos resíduos utilizando muitas das sugestões neste guia :
Definir as responsabilidades de gestão de resíduos;
Identificar medidas de redução dos resíduos;
Identificação de resíduos e destinos, incluindo, quais os materiais que estão a ser segregados no local
para reutilização ou reciclagem;
Identificar onde e como armazenar novos materiais e resíduos;
Identificar um sistema de dados de recolha de resíduos e reciclagem.
Concurso
Inclua o seu plano de gestão de resíduos (ver acima: “Desenvolver um Plano de Gestão de Resíduos”)
no seu concurso. Adapta-lo como necessário para cumprir os requisitos do conc urso.
Sempre que os concursos incluam o plano d e gestão de resíduos do principal contratante, os sub -
adjudicatários devem rever e adaptar a sua resposta, na medida do necessário, para adaptar -se aos
requisitos de redução de resíduos do contratante principal.
Documentação do contrato
Acordar o plano de gestão de resíduos com o Director, contratante principal ou cliente e com os sub -
adjudicatários. O plano de gestão de resíduos contribuirá numa base para metas, métodos a aplicar,
responsabilidades etc…
Identificar um ponto de responsabilidade. Isto ir á assegurar que o plano de gestão de resíduos é
seguido. Nota: é importante que os indivíduos responsáveis saiba m quem são!
Acordo que a parte ou partes recebem quaisquer benefício s financeiros na reciclagem.
Acordar sobre eventuais incentivos económicos para a reciclagem, isso irá ajudar a manter os
trabalhadores motivados.
Considere a inclusão do desempenho na minimização de resíduos e reciclagem, nas cláusulas do
contrato.
reciclagem - pode o produto ou material ser facilmente reprocessado de volta num produto ou
material útil;
eficiência dos recursos - menos material foi utilizado para produzir o mesmo produto;
recuperação e reutilização – de partes de edifícios em segunda mão e garantir uma vida útil para o
produto / material segundo o seu uso original;
durabilidade - quão rapidamente um produto ou material terá de ser substituído - O mais durável,
menos desperdiçado.
Os fornecedores podem dar este tipo de informação, ou verifique as informações nos rótulos dos produtos.
A disponibilidade de produtos reciclados irá mudar em Portugal. Sugestões de produtos reciclados são :
resíduos de gesso como um condicionador do solo em tratamento paisagístico;
resíduos de madeira (aparas) em tratamento paisagístico;
agregados de betão reciclado
como base (tapete) nas estradas,
placas de fundação e outras obras
civis;
isolamento com conteúdo
reciclado (ex. fibras de
enchimento com vidro reciclado
ou têxteis reciclados);
revestimentos, pavimentos e
revestimentos interiores com
conteúdo reciclado.
A escolha dos fornecedores pode influenciar a quantidade de resíduos gerados durante o fabrico,
distribuição do produto bem como d urante a construção. Desenvolva uma preferência por materiais de
fornecedores que tenham investigado o modo como as características, processos de fabrico e embalagens
dos produtos podem reduzir os resíduos. Algumas das coisas mais óbvias que talvez você es teja à procura,
incluem fornecedores que:
façam minimização dos resíduos / planos ambientais ou credenciais .
fornecem embalagens recicláveis e / ou recolhem emba lagens para reciclagem.
recebam ou comprem de novo encomendas defeituosas, rejeitadas ou inc orrectas.
entreguem suprimentos em paletes e contentores robustos e retornáveis, e retorno do contentores
vazios aquando da entrega de mercadorias.
reduzam os resíduos de embalagens por exemplo, utilizando o mínimo de quantidades e tipos de
materiais, e evitar embalagens desnecessárias.
Mantenha-se actualizado com informações sobre produtos e mudanças nas normas dos materiais. Isto
pode ser conseguido mantendo as informações actuais (ex: revistas) forn ecidas pelos fabricantes dos
produtos e frequentando sessões de informação comercial apresentadas pelos fabricantes e associações
industriais. Leia as publicações de comércio de edifícios que promovam construções com recursos
eficientes.
Desenvolver uma lista de especificações preferidas que incluem os materiais e componentes.
Planeie para 1% de desperdício, ou menos! Ao fazer isso você reduz as suas encomendas de produto e
dará ao pessoal um incentivo para a utilização de recursos de forma mais eficiente, pois não há uma
quantidade abundante de bens disponíveis.
Evite sobre-especificações.
Certifique-se que é trazida a quantidade correcta de material para o local, devolva de imediato as
provisões a mais para reduzir o potencial dano do produto, e consequente desperdício.
Desenvolver um contrato/compra autenticada, para que os fabricantes e os fornecedores tenham
consciência dos seus requisitos exactos. Em particular, este pode ajudar a evitar um excesso de
embalagens ou embalagens desnecessárias.
Quando encomendar materiais, verifique se são compatíveis com as dimensõ es exigidas para o
trabalho.
Minimizar o tempo entre a entrega e a instalação – o excesso de materiais pode provocar danos no
local, aumentando a quantidade de potencial desperdício.
Decida qual o sistema a implementar. Você até poderia ter uma co mbinação dos dois. Os principais
factores determinantes são:
O espaço disponível para os vários contentores ou pilhas (onde o espaço é limitado, a triagem fora do
local geralmente é melhor);
Custos - comparar as taxas do serviço de reciclagem e de triage m, em comparação com um operador
de gestão de resíduos fora do local de obra ;
Disponibilidade de serviços de reciclagem locais (e da sua capacidade para recolha de materiais);
Disponibilidade, formação e o comprometimento da “força de trabalho” no local.
Descarte-se dos resíduos responsavelmente. Use apenas aterros de inertes o u aterros e que sejam
consentidos pelo Conselho Regional ou permitida a sua actividade em planos regionais. Estes re gistos
devem estar disponíveis no seu município ou no operador.
Aqui um contentor é para aterro, o outro é para todos os resíduos reciclá veis.
1.9.1. Betão
Reaproveite o betão britado em vez de novos agregados para tapetes, base s e materiais de paisagismo.
Use reforços a partir de aço reciclado.
Retorno do excedente de cimento para r eciclagem na fábrica.
Compre produtos de fábricas que façam a lavagem de cimentos que permitem reciclar areia e
agregados.
Quebre os fragmentos (ou sobras) em pedaços
pequenos antes do armazenamento final, para
permitir a posterior utilização em enchimentos ou
reciclagem (veja foto à direita).
Forme uma pequena área de caminho, ou uma
zona baixa, pronta para aceitar “sobras” .
Armazene separadamente os resíduos de betão
dos que são para trituração / reciclagem. Utilize
um contentor para o betão que vai ser retirado do
local para reciclagem, de outra forma d eixe numa
pilha para britagem.
Reaproveitar as caixas de madeira, e utilizar os
bocados de madeira para fazer uma caixa.
1.9.3. Madeiras
1.9.4. Aço
1.9.5. Electricidade
Use maquetes e planos para reduzir a distância dos cabos, quantidades, resíduos e custos .
Minimizar o cabo «extra» autorizado para a s tomadas, interruptores, etc…
Recicle as sobras com outros metais de construção. Descarne o isolamento do fio antes da recic lagem.
Reciclar as bobines e rolos ou devolva ao fornecedor para reutilização.
Verificar a qualidade do fio existente num projecto de renovação, para reutilização, antes de assumir
que o edifício deva ter nova instalação .
1.9.6. Estuque
Preparar a quantidade exacta e a lista de c ortes antes de encomendar. Plano detalhado pode reduzir a
quantidade de placa de reboco exigida, bem como a quantidade de sobras .
Ter uma única área de corte de placas de gesso, para manter todas as sobras numa pilha designada.
Mantenha as sobras limpas e secas. Os funcionários podem ajudar -se para reduzir os erros de corte .
Instalar a placa de gesso com parafusos e pregos em vez de colas, a fim de assistir a desconstrução e
reciclagem no fim de vida do edifício.
Um erro de corte ao meio da placa pode ter valor de revenda, ou guarde para o próxim o trabalho.
Devolva o excesso ao fornecedor, mantenha para uso no próximo trabalho, ou venda, ou doe para
caridade.
Conservar, no local, os resíduos de gesso limpo para reci clagem.
Manter os resíduos de gesso de demolições separado, pois são mais difíceis de reciclar e podem
contaminar outros resíduos.
Reciclar ou doar baldes de plástico para reutilização. Raspe primeiro o gesso para o contentor para
aterro.
1.9.7. Vidro
Forneça antes uma medida do vido, de pré-fabricados de janelas e portas ao fornecedor para evitar a
produção de resíduos de sobras no local.
Ordem de entrega “à medida das necessidades” e armazenar com cuidado para reduzir o risco d e
danos.
Separe o vidro de construção de todos os outros, t ais como garrafas de bebida, e recicle. Armazene os
resíduos de vidro num contentor ou caixote.
Retorno da carga em excesso ao fornecedor, mantenha para uso no próximo trabalho, venda ou doe
para caridade.
Recicle a madeira e alumínio separadamente.
Escolha produtos que possam ser reciclados. Metal, tijolos, telhas, betão e produtos de madeira podem
ser reciclados, dependendo dos produtos de ac abamento.
Forneça medidas ou comprimentos ao fornecedor a fim de evitar cortes no local.
Conservar as sobras separadamente e reutilize -as durante o projecto. Mantenha as sobras para
utilização noutros projectos.
Devolva a carga em excesso ao fornecedor, mantenha para uso no próximo trabalho, vender ou doe
para caridade.
Tome atenção, para reduzir a necessidade de produtos extra de acabamento e fixação que geram mais
resíduos. Por exemplo, adquira um telhado de aço colorido pelo fornecedor para evitar a necessidad e
de pintar no local.
Armazene separadamente os resíduos de madeira, telhas, tijolos, betão e metal para reciclagem.
Mantenha a madeira tratada separada dos outros tipos de madeira, e coloque -a no contentor para aterro.
Encomende a tinta e outros produtos de acabamento em “grandes volumes” para reduzir a quantidade
de embalagens necessárias. Por exemplo, peça uma lata de 10 litros em vez de 2 latas de 5 litros
Mantenha as sobras de tinta para reutili zação sempre que possível durante o projecto ou para
utilização noutros projectos. Doação das sobras de tinta para caridade .
Devolva a carga em excesso ao fornecedor, mantenha para uso no próximo trabalho, venda ou doe
para caridade.
Limpe as latas e baldes para reciclagem - Certifique-se que se a tinta endureceu no recipiente, raspe e
coloque a tinta endurecida no contentor para aterro. Recicle latas metálicas com outros tipos de metal.
Recicle os baldes de plástico ou ofereça para reutilização .
Não lance tintas, vernizes, adesivos etc… pelo ralo, no solo ou nos cursos de água.
Se o local de obra é bem gerido e arrumado, os materiais estão menos propensos a ficarem danificados e
os trabalhadores possam trabalhar mais eficientemente com os materiais. Isto leva a poupança tanto nos
resíduos como nos custos.
Manter um local acondicionado – um local acondicionado significa que os materiais são menos
susceptíveis de serem danificados ou pe rdidos.
Treinar pessoal e empreiteiros durante colóquios e reuniões .
Designe zonas de corte ou de preparação de madeira, carpintaria, revestimentos, coberturas etc. E
guarde as sobras num únic o local para fácil acesso e reutilização (ver as orientações acima). Pessoal e
empreiteiros são mais susceptíveis de reutilização de sobras, se elas forem encontradas facilmente e
armazenadas separadamente dos outros resíduos. Fornecer sinalização que iden tifique que os resíduos
são para reutilização, e não eliminação.
Proteger os novos materiais de danos, clima etc.
Ter uma única área de armazenamento de resíduos, com a sinalização clara sobre a forma de
classificar e armazenar materiais recicláveis.
Os resíduos devem fazer parte dos habituais locais de comunicação e formação, como também durante
colóquios e reuniões.
Desenvolver uma Folha de Indução para explicar o sis tema de gestão de resíduos.
Dê conhecimento ao pessoal a quem devem abordar se tiverem um problema, ideia ou out ra sugestão
sobre resíduos.
A redução de resíduos poderia ser um ponto da agenda, em encontros e reuniões de gestão de
projectos, com o cliente e equipa de desenho.
Use sinalização clara ao redor do local, para explicar o sistema de gestão de resíduos. Algu ns
exemplos são:
- utilizando um sinal de identificação dos perigos
- sinal de aviso
- sinalização em recipientes e na área de armazenamento de resíduos
- sinais nos locais de entrada
Comentários no inicio do trabalho, bebidas no final do projecto ou providencie outros incentivos, se
foram cumpridas as metas de redução dos resíduos.
Tenha uma área designada para descarga e armaz enamento de novos materiais.
Os materiais devem ser armazenados sob uma cobertura para protecção contra danos, decorrentes de
condições meteorológicas.
Certifique-se que os materiais são armazenados longe de veículos e caminhos.
Colocar sinalização se ajuda r.
Ordene a entrega dos materiais, conforme as necessidades, p ara reduzir o tempo que eles estão
armazenados no local e minimizar a hipótese de desperdício provocado por danos e manipulações
desnecessárias. Isto é, solicite e instale, os equipamentos frágeis, o mais perto possível da data de
inicio de determinada fase.
Verifique se a embalagem protege adequada mente as mercadorias, ou seja, as mantém seca s e livres
de poeiras durante o armazenamento.
Verificar a quantidade, condição e qualidade na entrega. Aponte quaisquer discrepâncias e envie
imediatamente o produto indese jado de volta ao fornecedor.
Rejeite mercadorias precárias se a sua qualidade irá resultar em mais resíduos. Enviá -los de volta para
o fornecedor.
Relate ao fornecedor a entrega de material por pessoal “descuidado”.
Mantenha uma lista actual de operadores de reciclagem no escritório par a consulta rápida.
Designar uma pessoa para ser a respons ável pela gestão dos resíduos no local.
Rotule com clareza cada contentor em cada área de armazenamento d e resíduos, para que as pessoas
saibam como funciona o sistema de triagem.
- Os sinais devem ser fáceis de afixar e retirar - sinais magnéticos ou sinais com ganchos funcionam
bem.
- Os sinais com quadro branco permitem que você altere a sinalização, dep endendo do tipo de
resíduos.
Evite o uso de vários “baldes de rodinhas”, caixotes, tambores e outros recipientes pequenos ao redor
do local - pois torna muito fácil a deposição indiscriminada de resíduos e a triagem selectiva muito
difícil. É BOM usar pequenos contentores para um único tipo de resíduos, mas sinalize -os claramente
para evitar misturas com outros tipos de resíduos, ou seja, “apenas madeir a não tratada" ou " resíduos
para aterro”.
Tenha um agente ou empregado para verificar a área de armazenamento de resíduos periodicamente
(talvez no final de cada dia, ou durante as limpezas diárias) e que retire qualquer tipo de contaminante .
Feche os contentores à noite e aos fins-de-semana para evitar derrames e contaminações.
Diferentes tipos de resíduos virão em fluxo, em diferentes fas es do projecto imobiliário, assim você
não vai precisar de todos os contentores de resíduos no local para todo o projecto. Plano de separação
de resíduos em torno das fases:
- Fundações e terraplenagem - madeira, betão, solo, vegetação.
- Construção (esqueleto) - metal, madeira, betão.
- Revestimentos - metal, tijolo, betão, madeira.
- Isolamento, VAAC, revestimento de paredes, electricidade, canalização – placas de gesso,
isolamento, metal, plástico, poliestireno, papelão, azulejo, varreduras.
- Equipamentos - papelão, madeira, plástico, metais, telhas, materiais perigosos, varreduras.
Verifique com o seu operador de gestão de resíduos ou operador de reciclagem sobre os requisitos de
armazenamento.
Papelão - caixa de um operador de reciclagem, ou uma pilha achatada sobre paletes para transporte (se
for possível, manter seco).
Betão, tijolos, etc. – Contentores de obra com 4,5m 3 aproximadamente, pois o betão é pesado demais
para um de 9m 3. Para grandes volumes armazene em pilhas.
Metal – em pilhas, contentores ou atrelados, dependendo do operador de reciclagem, e os volumes.
Placas de gesso – contentores cobertos ou caixotes com tampa, ou empilhados sobre uma palete para
reutilização. Devem ser mantidos limpos e secos.
Poliestireno - grandes sacos de plástico que possam ser atados de forma segura para que não voem
pelo local (veja foto em baixo).
Plástico (duro) - contentor com tampa para não voar pelo local.
Invólucros de plástico e películas - atrelados ou balde de carga frontal com uma tampa de modo que
não voem pelo local (ver foto em baixo).
Solos – em pilha no local ou logo na caixa de um camião para remoção.
Madeira tratada - manter
separada de outra madeira,
numa pilha ou contentor,
desde que haja um acesso
fácil por parte do pessoal,
para reutilização.
Madeira não tratada –
contentores, caixotes ou
pilhas, desde que haja um
acesso fácil por parte do
pessoal, para reutilização.
Vegetação - em pilha no
local ou logo na caixa de
um camião para remoção.
Resíduos equiparados a
resíduos sólidos urbanos –
em contentores.
Revendo, no final do projecto, o seu esforço na redução dos resíduos, ajudá -lo-á a aprender com esta
experiência e dar um começo melhor no seu próximo projecto. Considere o envolvimento dos
funcionários, contratantes, projectistas e clientes para discutir e encontrar soluções para os problemas que
foram encontrados. Perguntas a fazer:
Você cumpriu os objectivos e metas de redução de resíduos definidas no início do projecto? Quanto
dinheiro você “salvou” através da redução de resíduos? Achou tudo isto valeu a pena? Estabelecer o que
funcionou bem e o que funcionou mal. Quando os objectivos foram cumpridos, considere a definição de
metas mais ambiciosas para o próximo projecto.
Encontrou problemas?
Identifique os problemas e tente analisar as suas razões. Você deve questionar-se sobre o seguinte:
O seu pessoal obteve formação adequada?
Estariam os contentores para separação e armazenamento bem colocados, para protecção e
conveniência?
Que tipos de materiais foram colocado s nos contentores incorrectamente ?
Que tipos de materiais foram desperdiçados e por quê?
Dentro de 10 dias após a recepção da comuni cação da licença, ou antes de qualquer remoção de resíduos,
o que ocorra mais cedo, o Contratante deve apresentar ao Chefe e Engenheiro um Plano de Gestão de
Resíduos. O plano deve conter os seguintes elementos:
- Madeira tratada
- Madeira não tratada
- Papelão ondulado
- Plásticos
- Solo
- Quaisquer componentes do edifíc io
- Isolamento
Contentores & sinalização : descrição de contentores / recipientes que serão utilizados , e os sinais
que serão utilizados nos contentores.
Procedimentos de manuseamento e armazenamento de materiais : identificação das medidas a
tomar para evitar a contaminação dos materiais a serem reutilizados ou reciclados e para garantir que
estes são compatíveis com os requisitos de aceitação, por determinadas instalações.
Se no local irá ocorrer separação e como os materiais serão armazenados. Note qu e onde haja espaço,
a separação é recomendada . Sempre que os materiais devam ser misturados, estes devem ser levados
para uma instalação de processamento e separação fora do local.
Manutenção de registos: o contratante deve manter um registo dos resíduos, reciclados, reutilizados
e eliminados. Para cada material reciclado a partir do projecto , inclua o montante (em metros cúbicos
ou em toneladas), ou no caso de reutilização registe as quantidades por número, tipo e tamanho dos
itens, e os destinos. Para cada material depositado em aterro ou aterro de inertes registe o montante
(em metros cúbicos ou em toneladas) de material e a identidade do aterro, aterro de inertes e / ou
estação de transferência.
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Parte 2 - DEMOLIÇÃO
A longo prazo, projectos para desconstrução são uma solução fundamental para a redução de resíduos, no
final de vida de um edifício. A curto prazo, no entanto, a redução dos resíduos de edifícios focando a
desconstrução e desmantelamento, e m vez da demolição, vai ajudar alcançar este objectivo. Este guia
fornece orientações de boas práticas para:
Empresas de demolição.
Proprietários de edifícios.
Construtores.
Existem oportunidades para reduzir os resíduos em todas as fases do projecto de construção e demolição.
A maioria dos edifícios que atingem o final da sua vida pretendida, ou estão a sofrer renovações, têm
alguns materiais e sistemas que ainda possuem alguma vida útil, e a maioria dos itens recuperados, a
partir de edifícios, podem ser reutilizado s ou reciclados em materiais utilizáveis. É bem sabido que uma
cuidadosa e selectiva desmontagem e separação, para reutilização e reciclagem, reduz o volume de
resíduos depositados em aterros.
1. Ter um plano para o projecto para maximizar a recuperação de peças e materiais do edifício.
2. Realizar uma avaliação inicial do local, e fazer um inventário de todos os tipos e quantidades de
materiais a serem recuperados, reciclados ou eliminad os. Considere o que poderia ser reutilizado no local,
tal como betão como agregado reciclado para bases.
30
Parte 2 - DEMOLIÇÃO
3. Poderá o prédio ser deslocado? Isto significaria que muito pouco s resíduos serão gerados.
5. Assegurar ao gestor do projecto ou cliente, horários com tempo suficiente para o desmantelamento.
Explique a diferença nos custos, benefícios ambientais, etc. durante a fase de concurso.
6. Seleccione as áreas de armazenamento de resíd uos, antes da desmontagem começa r, para tornar o
processo mais suave e ajudar a reduzir os danos de materiais recuperados.
8. Separar os materiais no local ou "na fonte", para reduzir o custo e o tempo de manuseamento dos
materiais. Armazene separadamente os tipos de materiais, isto é, metal, betão, madeira etc.
10. Coloque-se ao serviço do mercado, e também os bens recuperados, para incentivar a indústria da
construção civil a aumentar a utilização de materiais em segunda mão.
Aplicando os três R's, na minimização de resíduos de pro jectos de demolição, irá reduzir o volume de
resíduos eliminados para aterro. Reduzir a procura de novos materiais e conservar materiais preciosos, e
pode reduzir custos do projecto. Os três R´s de funcionam em hierarquia:
1. Reduzir
Prevenção, em primeiro lugar, de resíduos serem criados, é a melhor forma de reduzir os resíduos. A
longo prazo, a maior influência sobre os resíduos gerados no fim de vida de um edifício, é o de incluir
recursos eficientes, conceitos de desconstrução e redução de resíduos n o projecto. A curto prazo, no
entanto, as decisões sobre a extensão da demolição que irá ocorrer e os materiais que serão recuperad os,
podem influenciar a quantidade de resíduos gerados.
2. Reutilizar
A reutilização, tanto quanto possível, de edifícios existentes e materiais em projectos de construção e
renovação, é a segunda melhor maneira de reduzir os resíduos. A quantidade de material que está
disponível para reutilização pode ser m aximizada através de cuidadosa desconstrução, manipulação e
também o armazenamento de materiais recuperados, reduzindo assim a possibilidade de danos.
3. Reciclar
Recursos que já chegaram ao final da sua vida útil devem ser reciclados, sempre que possível. Isto
envolve uma cuidadosa triagem de materiais recicláveis em ti pos, tamanhos e graus, conforme exigido
pelos operadores de reciclagem, e armazenamento de materiais para evitar contaminação e danos.
Embora a redução dos resíduos seja bom para o ambiente, as empresas que reduzam os resíduos através
da desconstrução podem também encontrar os seguintes benefícios:
Lucro com peças recuperadas do edifício.
Um nível elevado de satisfação do cliente poderia melhorar a imagem da empresa e in centivar a
repetir negócios.
A formação e competências necessárias para a desconstrução podem ajudar a atrair e reter os
empregados que estão desejosos de desenvolver habilidades .
Redução dos riscos decorrentes de desconstrução, que permite a correcta remoção e eliminação de
materiais perigosos, tal como o amianto.
Ganhar contratos para projectos que especificam procedimentos de redução de resíduos.
A quantidade de materiais que podem ser recuperados para reutilização ou re ciclagem é largamente
dependente do tipo de edifício a ser desconstruído, limitações de tempo e os mercados locais de
reciclagem. O bom planeamento irá contribuir para melhorar a recuperação e reduzir
o desperdício. O planeamento inclui:
Desenvolver um plano de desconstrução.
Encarregar-se de uma avaliação inicial do local e d a construção.
Descobrir quais são os materiais recicláveis ou reutilizáveis e, se possível, arranjar compradores para
os materiais resgatados e recicláveis .
Desenvolver um inventário dos materiais.
Garantia de tempo suficiente em agenda .
Estabelecer procedimentos de monitorização e gravação.
Estabelecimento de um sistema de gestão dos resíduos.
Agrupar todos os trabalhos de planeamento num plano escrito . O plano pode ser utilizado quando você
concorrer a contratos, e também pode ser utilizado para oferecer ao pessoal informações sobre o projecto.
O plano deve incluir:
A quantidade de materiais a serem recuperados para reutilização, reciclagem e enviados para
eliminação.
Destino e / ou utilização final dos diversos componentes dos edifícios, incluindo a elimi nação
adequada dos resíduos.
Metodologia e sequenciação da desconstrução .
Calendário de desconstrução.
Localização, protecção e segurança das áreas de armazenamento (caso os materiais devam ser
armazenados no local). Marcar claram ente a localização de todas as áreas de armazenamento num
local plano, se este estiver disponível .
Detalhes sobre os materiais e procedimentos de manuseamento e remoção, nomeadamente nos locais
do projecto com limitações de espaço.
Uma avaliação inicial do edifício e do local irá ajudar a identificar oport unidades de recuperações. Nesta
fase, verificar se se vende a totalidade do edifício ou desmantelar e vender em partes individuais.
Papelada
Uma análise da documentação para determinar os tipos de materiais, técnicas de construção e localização
de todos os serviços é um bom ponto para começar. Rever planos de trabalho, desenhos, e relatórios de
engenheiros obtidos a partir da sua cidade ou municíp io, ou a partir do seu cliente. O arquitecto ou
engenheiro pode ter já preparado um plano de desconstrução que inclui:
Uma lista de materiais e componentes, bem como da sua concepção ou tempo de vida, e as melhores
opções para a reutilização, recuperação ou reciclagem;
Instruções sobre a forma de desconstruir elementos.
Avaliação do local
Uma avaliação do local deverá ser feita para determinar se o edifício será removido para reutilização ou
para desconstruir, e para identificar materiais perigosos e o portunidades de recuperação de materiais.
Inventário de materiais
Cada tipo de material de construção deve ser quantificado, utilizando unidades de medida padrão da
indústria.
Avaliar cada material para:
- Recuperação para reutilização;
- Reciclagem;
- Eliminação.
Determinar os custos e poupanças associados à reutilização, reciclagem e eliminação. Certifique -se
que inclui o pagamento de materiais recicláveis e reuti lizáveis, redução de custos de deposição em
aterro, os custos de transporte, e o tempo necessário para triagem ou preparação de materiais para
reutilização ou reciclagem.
Dependendo dos mercados locais, em geral , os seguintes componentes podem ser reciclados ou
reutilizados:
1.4.2. BETÃO
Betão fabricado no local e pré -fabricado: reciclável ou pode ser reutilizado quer na construção,
paisagismo e estabilização de terras.
1.4.3. ALVENARIA
Blocos de betão: reutilizável, caso não seja preenchido com betão - recicláveis se preenchido
com betão.
Pedras de pavimentação: reutilizáveis ou recicláveis.
Tijolo: reutilizável, se estava ligado com argamassa de cal - recicláveis se estava ligado com betão.
Pode ser usado no local como cobertura deco rativa, bases ou enchimento.
Bloco decorativo de betão: reutilizável caso não seja preenchido com betão - recicláveis se preenchido
com betão.
1.4.4. METAIS
Aço reforçado (barra): reciclável, geralmente embutido em betão, portanto, não reutilizáveis.
Aço e telhados de zinco: reutilizáveis, recicláveis.
Pregos: recicláveis
Aço estrutural: reutilizável, inclui vigas, armações, canos de ferro, de outra forma é reciclável.
Ferro fundido: reciclável.
Cobre: reciclável.
Alumínio: reciclável.
1.4.5. MADEIRA
Estruturas de madeira não tratada : reutilizável, pode ser usada como lenha ou tri turada para formar
composto.
Estruturas de madeira tratada : reutilizáveis.
Painéis: reutilizáveis.
Painéis de madeira não tratada : reutilizáveis.
Chão em madeira: reutilizável, se a pavimentação for de encaixe. Pavimentação com ta cos finos não é
reutilizável.
Ripas de madeira: reutilizáveis.
Viga de madeira treliçada : reutilizáveis.
Marcenaria, janelas, portas: reutilizável.
Madeira não tratada- todos os tipos de madeira não tratada sem acabamentos (tintas, vernizes, etc.),
que não é boa o suficiente para recuperação, pode m ser separada para lenha ou defeito num produto
composto.
Instituindo o sistema de gestão de resíduos no local e garantindo a adequada prepa ração do local antes de
começar o desmantelamento, tornará o processo mais suave e ajuda a reduzir os danos de materiais
recuperados.
Gestão de resíduos On-site ou off-site? Decida se você vai separar os resíduos no local em diversas
opções como a reciclagem, reutilização e eliminação ou encaminhar os resíduos mistos para fora do
local, para triagem e separação. Você mesmo poderia ter uma combinação dos dois. A maioria dos
projectos de desconstrução envolve um grande volume de materiais triados no local. O s factores chave
são:
- Espaço no local para as áreas de armazenamento de resíduos e materiais recuperados (onde o espaço
é limitado, a triagem fora do local -off-site- é normalmente melhor).
- Custos.
- Disponibilidade de serviços de reciclagem e trans portadores de resíduos, ou se vai você transportar
os seus próprios resíduos, materiais recicláveis e recuperados, do local do edifício.
- A disponibilidade, a formação e o comprometimento da força de trabalho no local.
- Se os materiais serão reaproveit ados no novo desenvolvimento.
- Se os materiais serão vendidos directamente a partir do local.
- O potencial risco de dano ou contaminação durante o transporte p ara fora do local, ou durante a
armazenagem no local.
Áreas de armazenamento claramente demarcadas no terreno, por exemplo usando obstáculos, tais
como betão recuperado para criar baías.
Criar áreas separadas para triagem e armazenamento de materiais recicláveis e reutilizáveis, garantir
que essas áreas são claramente identificadas.
Contactar operadores de reciclagem de resíduos e providenciar recipientes para deposição, e também
prazos aceitáveis de remoção dos resíduos do local.
Providencie contentores separados, paletes ou outros recipientes para os divers os materiais, e
assegurar que estes são claramente rotulados.
Providenciar e erguer barreiras e dispositivos de segurança em torno do local, conforme necessário,
para proteger os itens recuperados de danos materiais, manuseio inadequado, roubo, vandalismo e
incêndios.
Triagem
Quando separar os materiais e componentes, retirados do edifício, e prep ará-los para a remoção:
Obtenha as especificações, para os materiais, dos operadores de reciclagem ou comerciantes de artigos
em segunda mão antes de começar.
Garanta materiais de diferentes tipos, tama nhos, graus, e os materiais reutilizáveis e recicláveis sejam
mantidos separados.
Classifique os materiais de acordo com as dimensões e comprimento.
Não misture madeira tratada e com madeira não tratada.
Separe directamente para os recipientes que serão utilizados para armazenamento ou remoção, a fim
de evitar manuseamento desnecessário .
Retire contaminantes à medida que separa.
Armazenamento
O armazenamento adequado dos materiais e itens recuperado s irá reduzir os danos e contaminações, que
poderiam impedir a reutilização dos materiais ou sua desvalorização. Em geral os materiais recuperados
devem ser armazenados e tratados da mesma forma que os novos materiais .
Armazene materiais, que se danificam facilmente, no interior de um casão ou sob uma cobertura de
protecção, do estado do tempo, sempre que possível, caso contrário, cobrir com lona plástica ou outros
materiais para proteger do sol e chuva.
Armazene os materiais para evitar a contaminação cr uzada e danos, bem como também permitir a
fácil circulação em torno do local.
Empilhe ou coloque em paletes as alvenarias, coberturas, revestimentos, telhas, etc. para fácil remoção.
Use clara sinalização para todas as áreas de armazenamento e contentores , para evitar a contaminação
cruzada. A sinalização deve incluir o tipo e o grau de material e quaisquer instruções para protecção
do produto (por exemplo, "Manter seco").
Eliminação de resíduos
Uma vez que você acompanhou todos os caminhos possiveis para a reutilização e reciclagem, você vai
precisar de se assegurar que os resíduos são eliminados responsavel mente.
Use apenas instituições de eliminação que são consentidas pelo Conselho Regional, ou tenham a
“licença de actividade" nos planos regionais. Estes registos devem estar disponíveis nas instalações de
eliminação de resíduos ou concelhos regionais para que possa visualizar.
Obter os critérios para a aceitação dos resíduos nas instalações de eliminação e operar de acordo com
esses critérios.
A madeira tratada não separada para reutilização deve ser depositada num aterro de resí duos sólidos
urbanos.
O amianto deve ser depositado num aterro licenciado de resíduos sólidos urbanos.
Formar a equipa e subcontratantes de demolição é um factor de sucesso essencial para a alta recuperação
dos componentes do edifício. Por compreensão do processo de transformar materiais de demolição em
produtos valiosos, os trabalhadores tenham muito mais cuidado na sua recuperação, assegurando ao
mesmo tempo a mínima contaminação. A maior parte da formação na indústria é feita no trabalho, então
o seu programa de formação deve reflectir isso.
Garantir que os trabalhadores e sub -adjudicatários estão conscientes do que eles precisam fazer e
como devem fazê-lo. Considere o fornecimento de documentação sobre o seguinte:
- Requisitos para valorização dos recursos;
- Técnicas de desconstrução;
- Requisitos de triagem e armazenagem .
Formalizar o papel como formadores aos altos funcionários, bem como fornecer qualquer formação
que lhes permita serem mais eficazes como formadores no local de trabalho .
Enfatizar os benefícios da desconstrução e maximização da recuperação de recursos .
Garantir a identificação precisa e planeamento de substâncias perigosas - o aumento da desconstrução
de carácter manual significa que isto é ainda mais importante. Conselheiros de Higiene e Segurança
no Trabalho podem ser capazes de auxiliar.
Verificar a documentação regularmente e mantenha um registo de formação.
Requisitos regulamentares
44
Parte 3 - BETÃO
1- BETÃO
Processamento e armazenamento
Este guia fornece aconselhamento sobre boas p ráticas para maximizar taxas de recuperação de betão, de
projectos de construção e demolição (C & D), melhorando os processos de trituração, triagem e
armazenamento.
Ler o guia 'Betão recolha e transporte' em conjunto com este guia. Por favor, consulte as especificações
para o funcionamento da sua maquinaria, para detalhes sobre a forma de maximizar a eficiência e o
desempenho. Estas orientações não substituem as instruções específicas do fabricante.
Você precisa de encontrar mercados sustentáveis para resíduos de betão e compreender os requisitos dos
seus clientes em termos das características do produto triturado.
Agregado britado pode ser usado em qualquer lugar onde o agregado natural é utilizado
actualmente, incluindo:
bermas das estradas e tratamento paisagístico;
como base de passadiços para peões, caminhos, estradas e outras superfícies asfaltadas ou
impermeabilizadas;
como enchimento em fundações;
45
Parte 3 - BETÃO
em obras civis, tais como diques, barreiras, canais de drenagem e almofadas de assentamento.
Conheça os seus mercados
Compreender as necessidades dos seus clientes e da indústria - especificações aceites para o betão
agregado britado.
Os clientes terão as suas próprias especificações para o agregado britado de betão, o que dependerá da
utilização final do produto. Aqui estão algum as dicas.
Ficarem sempre claras, instruções por escrito dos seus clientes sobre as suas especificações, incluindo
referências à indústria ou outras especificações.
Betão, tijolos, telhas de alvenaria (betão ou terracota), revestimentos cerâmicos ou de rocha são
materiais aceitáveis para britagem e reciclagem em obras civis. Especific ações para a qualidade desses
materiais, em geral:
- Betão esmagado deve ser triturado a partir de limpos, duros, duráveis e angulares fragmentos de
betão.
- Alguns produtos "antigos" de betão são difíceis de usar em algumas máquinas de esmagamento, pelo
que não serão aceites pelos operadores.
- Alguns produtos de betão são demasiado suaves para atender às especificações de reutilização após o
esmagamento, pelo que não serão aceite pelos operadores.
- Os tijolos que podem ter argamassa de cimento ou cal aderindo a eles, devem ser cozidos em fornos
para barro.
- Telhas deverão ser de betão ou de barro cozido, que podem ser esmaltados .
- Não aceitar amianto para reciclagem, reutilização ou esmagamento.
onde:
- I = rendimento bruto de agl omerados processados (€)
- Q = resíduo de betão recebido (em toneladas)
- lt = receita recebida para tratamento do betão ( € / tonelada)
- r = taxa de recuperação do betão, a partir do betão original recebido (%)
- ls = receitas de vendas do betão proce ssado (€ / tonelada)
- Cp = custo de processamento ( € / tonelada)
- Cd = custo de deposição dos resíduos ( € / tonelada).
Uma das principais decisões, relativas ao funcionamento de uma fábrica de transf ormação de betão, é se
se implementa um mecanismo específico de transfor mação ou se fornece um serviço móvel onde a
unidade é levada para a fonte de betão. Há muitas razões pelas quais você iria escolher um deles sobre o
outro, a maioria dos quais viria ab aixo da capacidade de fazer lucro na operação.
os custos de transporte podem baixar através da redução do transporte de betão para uma instalação,
ou do agregado britado para o mercado final ;
o agregado britado de betão pode ser utilizados no local;
a população vizinha não seja sensível aos efeitos ambientais da instalação.
Bom planeamento na fase de instal ação irá ajudá-lo a desenvolver um produto de qualidade - sem o
município atrás de si.
Considerações ambientais
O equipamento de trituração é ruidoso.
A britagem do betão gera poeira, e a pilha armazenada cria poeira durante dias ventosos e seco s.
Multas por lavagem de instalações. As operações de esmagamento e as pilhas de armazenamento
podem contaminar as águas de recorrência durante eventos de precipitação, por elevação dos níveis de
pH e contribuição dos sedimentos na descoloração da água, que afectam negativamente a vida
aquática por asfixia e dimi nuição da penetração da luz.
O armazenamento em pilhas pode originar incómodo visual em alguns bairros.
Como implementar uma unidade móvel no local de construção ou dem olição, em segurança e
permitir um processamento eficiente
Instale a unidade de forma a maximizar a eficiência no local.
- Instale a unidade junto à fonte de betão, e / ou onde o armazenamento do betão processado é seguro
e conveniente.
- Evite outras máquinas e caminhos, permitindo, simultaneamente, manobras e acessos adequados em
[1]
[1]
Granuladores cónicos (movimento de oscilação)
[1]
Diagrama ilustrativo da acção de crivagem horizontal (Lea,1998)
[1]
Lavagem - Separador de areia (Bauer, 1987)
Operação da unidade
A qualidade da matéria é a chave para a q ualidade de toda a produção.
Sempre operar máquinas de acordo com as recomendações do fabricante .
Use pás carregadoras ou escavadoras com garra para alimentação, com peças de betão, para a
tremonha.
O operador do carregador ao alimentar o triturador deve ter atenção a contaminantes e peças de
grandes dimensões.
A instalação deve ter pessoal para verificar a existência de b loqueios, derramamentos, contaminação
na alimentação e outros problemas durante
a transformação.
O pessoal deve fazer controlos de
qualidade do produto final durante a
transformação, tanto para fazer
quaisquer alterações ao processo no
local, e para eliminar qualquer
contaminação posterior do produto
final.
Metal do separador magnético deve
ser colhido para um caixote ou
contentor para reciclagem.
Águas residuais provenientes da
lavagem devem ser recicladas, ou
tratadas antes da descarga.
Manter as pilhas de diferentes graus
separadamente.
Contentor de metal posicionado ao lado do triturador para recolher
o ferro separado do betão
[2]
Britadeira móvel.
Gestão de armazenamento
São necessárias, geralmente, grandes áreas para armazenamento de pilhas .
As pilhas devem ser armazenadas num local com drenagem de águas .
Diferentes produtos e lotes devem ser armazenados separadamente para evitar contaminações
cruzadas.
Fornecer sinalização clara para todas as áreas de armazenamento. Sinalização deve incluir o grau do
granulado (por exemplo, crivo 65) e certificação.
As boas práticas não estariam completas sem considerar os efeitos da sua operação no bairro, no ambiente
local e a saúde e segurança de você e os seus trabalhadores. Este não é um g uia completo, mas deve dar -
lhe informação suficiente para começar a contactar com a sua cidade, bairro ou conselho regional, ou o
conselheiro de Higiene e Segurança no Trabalho.
Evite distúrbios, como o ruído e poeiras, para os funcionários, vizinhos e a vida selvagem
Ruído e poeira são considerados impactes ambientais adversos e deve
ser gerido para evitar impactes sobre as pessoas e a vida selvagem. Ruído e poeiras são também
problemas para a saúde e segurança no emprego .
Considerações gerais para a gestão do ruído incluem:
- operar no 'típico' horário laboral (verifique com a sua cidade ou município para ver o que a definição
do horário de trabalho, e restringir o ruído quando trabalhar fora de horas);
- utilize a unidade de forma a realizar as especificações do fabricante, ou a utilize de unidades com
baixas emissões de ruído;
- modifique as unidades, cerc ando-as com um tapume ou adicionando partes de atenuação de ruído;
- desligue o equipamento quando não estiver em uso;
- proporcionar barreiras amortecedoras como terra, construções ou muros entre a unidade e os
vizinhos;
- instale a unidade distante, o máximo possível, da vida selvagem, habitações e locais de trabalho;
- Reduzir o tempo que o pessoal está exposto ao ruido do equipamento (por exemplo, trocando
tarefas).
Considerações gerais para a gestão de poeiras incluem:
- minimizar movimentação de material das pilhas;
- pulverizar levemente as pilhas com água, para suprimir a poeira durante o tempo seco e ventoso;
- humedecer os materiais durante a carga ou movimento, onde a poeira pode causar perturbação;
- a água não deve ser aplicada de forma a provocar recorrência;
- ter uma velocidade controlada para os veículos, para reduzir a agitação de poeira;
- providenciar lavagens das rodas dos camiões para evitar que a poeira e sujidade migrem para fora do
local.
Providenciar ao pessoal, protecção auditiva adequada e equipamentos para a poeira, em conformidade
com as exigências da Higiene e Segurança no T rabalho.
[1]
Métodos correctos e incorrectos de armazenamento d e agregado (Concrete Technology, 1977 )
[1]
Métodos correctos e incorrectos de armazenamento d e agregado (Concrete Technology, 1977)
Gerir as escorrências a partir do local para evitar a contaminação dos solos e riachos
As águas da chuva podem ser contaminados pelo a lto pH (condições básicas) do calcário do betão
mudo esmagado. A matéria fina também pode contribuir com sedimentos na água provocando
descoloração desta, afectando negativamente a vida aquática por asfixia e decrescente penetração da
luz.
Cubra as pilhas e as unidades da chuva, sempre que possível.
Não empilhe agregado britado de betão a menos de 10 metros de distância, de cursos naturais de água
ou sistema de drenagem de águas pluviais, nem de um local onde a escorrência de águas possa chegar
a um curso de água, sem tratamento prévio. Distâncias superiores a 10 metros podem ser necessárias
em áreas com alta pluviosidade ou terrenos inclinados .
Criar barreiras de betão ou terra em torno do local (ou área da pilha) para impedir que a água da chuva,
não tratada, escorra para um curso de água.
Verificar a qualidade da água pluvial antes de descarregar as zonas acumuladas (de água). O pH pode
ser verificado utilizando um aparelho medidor de pH e a turvação pode ser pode ser verificada
utilizando um tubo transparente. Peça a um profissional no ramo do ambiente ou um oficial do
conselho regional, sobre a monitorização adequada para as suas instalações .
Considere um sistema de água reciclada, e use -a para fazer rebaixar a poeira das pilhas. Assegurar que
a água não contém contaminantes que possam afectar o produto final.
[3]
2 - BETÃO
Recolha e transporte
Este guia fornece aconselhamento sobre boas práticas p ara melhorar a taxa de recuperação de betão dos
locais de construção e demolição (C & D).
Agregado britado pode ser usado em qualquer lugar onde o agregado natural é utilizado
actualmente, incluindo:
bermas das estradas e tratamento paisagistico;
como base de passadiços para peões, caminhos, estradas e outras superfícies asfal tadas ou
impermeabilizadas;
como enchimento em fundações;
em obras civis, tais como diques, barreiras , canais de drenagem e almofadas de assentamen to.
Forneça, aos seus clientes da C & D, boas informações para maximizar a qualidade dos materiais
Para maximizar a qualidade dos materiais que você recolhe e transporta, os cli entes da C & D precisam
entender as suas especificações. Se você fornecer boas informações e um eficiente sistema de recolha, os
clientes devem ser capazes de lhe dar um produto de qualidade.
Dê instruções claras para os seus clientes C & D sobre as suas e specificações. Muitas empresas têm
um contrato com o seu cliente, em que as especificações são claramente indicadas, juntamente com
quaisquer materiais inaceitáveis.
Visite o local antes da renovação ou demolição, e identificar o betão e o entulho adequad o para
reciclagem / trituração. Fornecer instruções claras ao cliente, para manter separados os produtos
contaminados e de má qualidade.
Separar o betão no local aumenta a recuperação para reutilização, em comparação com a triagem num
local centralizado, pois é mais fácil separar os contaminantes, como o solo e a vegetação.
Verificar e eliminar contaminantes antes do transporte.
Incluir uma lista de materiais inaceitáveis nos recipientes. Seja específico (por exemplo, "Não colocar
solo ou vegetação").
60
Parte 4 – Gesso Cartonado “ Pladur”
Este guia fornece aconselhamento sobre boas práticas para maximizar taxas de recuperação de resíduos
de gesso dos locais de construção e demolição (C & D). As orientações abrangem a triagem do gesso
cartonado, tratamento das placas, em gesso triturado e papel, e o armazenamento da matéria processada
numa instalação específica ou centralizada.
Uma vez o gesso cartonado ser triturado, o gesso pode se r vendido como um pó (com ou sem papel) ou
moldado em pequenas esferas.
61
Parte 4 – Gesso Cartonado “ Pladur”
Gesso (com ou sem o papel) pode ser combin ado com serradura e aparas de madeira para camas de
animais, porque absorve humidade.
Usos industriais
Muitos dos usos industriais ainda estão sendo investigados. Alguns envolvem a substituição do gesso
virgem pelo gesso reciclado, enquanto outros sã o novas tecnologias.
O gesso pode ser reutilizado no fabrico de gesso cartonado. O fabricante deve determinar as
especificações para a qualidade do gesso .
O papel pode ser reciclado.
O gesso (com muito baixa contaminação) pode ser utilizado no processo d e fabrico de cimento. O
gesso é actualmente acrescentado ao clínquer (principal constituinte do cimento). O fabricante deve
determinar as especificações para a qualidade do gesso.
Gesso tem características de absorção de humidade e pode ser usado para seca gem de lamas de
tratamento de águas residuais municipais e industriais .
Gesso poderia ser utilizado para fazer assentar a turvação das águas .
Gesso poderia ser utilizado para absorver os derrames de óleo.
Cada mercado terá as suas próprias especificações - é melhor confirmar estas antes de começar. Uma
análise errada pode custar caro .
Os clientes terão especificações especiais para o gesso reciclado, dependendo de suas necessidades.
Coisas a verificar:
- tamanhos mínimos e máximos de aparas e partículas de pó;
- tolerâncias de contaminação (parafusos, pregos, tintas, colas, etc.);
- tolerâncias de humidade;
- quantidades mínimas e máximas;
- gesso, com ou sem papel;
- quaisquer controlos de qualid ade, análises laboratoriais ou outra verificação da qualidade do produto;
- requisitos de triagem e manuseamento, incluindo o transporte para o cliente;
Antes da criação da empresa , você pode usar um simples modelo de custos para estimar a economia
da sua reciclagem em comparação com a eliminação do gesso cartonado em aterro (ou outras
alternativas):
I = Q[It + rIs – Cp – (1−r)Cd]
onde:
- I = rendimento bruto da reciclagem do gesso ( €)
- Q = resíduo de gesso recebido para processamento (em toneladas)
- It = receita pela recepção do gesso ( € / tonelada)
- r = taxa de recuperação de produto, a partir do gesso rec ebido (%)
- ls = receitas pela venda do produto ( €/ tonelada)
- Cp = custo do processamento ( €/ tonelada)
- Cd = custo da deposição dos resíduos em aterro ( € / tonelada)
Uma decisão fundamental quand o se opera uma fábrica de transformação de gesso, é se se implementa
um mecanismo específico de transformação ou se fornece um serviço móvel onde a unidade é levada para
a fonte de gesso cartonado. Há muitas razões pelas quais você iria escolher um deles s obre o outro, a
maioria dos quais viria abaixo da capacidade de fazer lucro na operação.
O processamento de gesso usando uma unidade móvel no local de construção ou demolição faz sentido
quando:
haverá gesso cartonado sufi ciente para justificar a unidade móvel (usar a fórmula acima para
determinar isso);
A unidade é fácil de mobilizar - o tempo e o trabalho necessário para mover a “fábrica” de local para
local pode anular qualquer outro benefício, mas isso pode ser novamen te respondido através da
fórmula acima;
Existe espaço suficiente para configurar a instalação e o armazenamento do gesso cartonado ;
Os custos de transporte podem baixar através da redução do transporte de gesso cartonado para uma
instalação, ou do gesso e papel triturado para o mercado final ;
O gesso triturado pode ser utilizados no local para decoração ;
A população vizinha não seja sensível aos efeitos ambientais da instalação.
Bom planeamento na fase de instalação irá ajudá -lo a desenvolver um produto de qualidad e
Diferentes produtos de gesso têm diferentes aditivos ao gesso e / ou ao papel. Os diferentes aditivos
podem não ser apropriados para uma determinada opção de reciclagem, em função das quantidades na
mistura final.
Considerações ambientais
Situe a unidade e a armazenagem num local com cobertura ou num edifício, para evitar danos
provocados pela humidade durante chuvadas .
Se a unidade tem de estar fora de um abrigo, considere a armazenagem do gesso em contentores com
cobertura, antes e depois do processamento, para evitar dan os provocados pela humidade.
Situe e opere a unidade longe de residências, locais de trabalho, etc. para reduzir o impacte provocado
por ruídos e poeiras.
Providencie sinalização e orientações para áreas d e armazenamento de produtos processado e não
processados.
Fornecer acesso seguro ao público, se for apropriado.
Verifique as exigências da sua cidade, distrito, município ou conselho regional sobre a legislação
ambiental e de construção.
moinhos para esmagar o gesso cartonado - estão disponíveis muitos tipos, e vão desde unidades
grandes e estacionárias até estilhaçadoras móveis operadas por uma pessoa ( é frequentemente
utilizado um moinho de martelo);
crivos para separar as partículas por tamanhos, e o papel do gesso;
um sistema de vácuo ou ventilador para capturar poeira s.
pás carregadoras e escavadoras para mover produtos processados e não processados;
Certifique-se que obtém gesso de qualidade a partir de clien tes da C & D, transportadores de
resíduos ou unidades de triagem
Tenha um contrato escrito com os fornecedores de gesso para ajudá -los a compreender o seu
requisitos e maximizar a recuperação de recursos .
Fornecer instruções escritas e claras, aos seus f ornecedores, para garantir que eles possam satisfazer as
suas especificações, para coisas como o gesso cartonado da demolição e / ou construção, a
percentagem de produtos especiais, etc.
Pedido de entrega de cargas “pré -triadas” para reduzir o tempo de se lecção e aumentar a qualidade do
produto.
Documente as modalidades de entrega preferidos, incluindo os locais de acesso (e de quaisquer
questões associadas ao tráfego), horário de acesso, volume que pode ser aceite, tipos de recipientes e
procedimentos de manuseamento.
Considerar a imposição de sançõ es para cargas contaminadas.
Não aceitar amianto para a reciclagem, reutilização ou esmagamento.
Considere uma política de "à terceira está fora”, na entrega de cargas altamente contaminadas, após
cada sanção dá-se um aviso, ou o negócio com o fornecedor é parado.
Utilize escavadoras com garras, e / ou métodos manuais, para seleccionar o gesso em pilhas para
processamento.
Retirar a contaminação durante a triagem. A provável contaminação inclui:
- madeira
- pregos, parafusos, etc.
- papel de parede
- embalagem de plástico
- tinta
- fitas
Remoção de contaminantes antes da trituração reduz os danos no equipamento, e é mais fácil porque o
tamanho das partículas é maior.
Recicle, se for possível, ou então deposite em at erro todos os contaminantes.
Armazene separadamente os diferentes graus de gesso - isso pode significar manter as placas de
demolição separadas das de construção.
Armazene as placas de gesso no interior de um edifício ou sob uma cobertura, ou armazene em
recipientes fechados (como contentores com tampas) para evitar a humidade e para controlar a poeira.
Fornecer sinalização clara para todas as áreas de armazenamento.
Gestão do armazenamento
São necessárias boas práticas de armazenamento para garantir a eficiência do manuseamento de materiais,
e para proteger a qualidade do produto.
Onde é possível armazenar:
- são geralmente necessárias grandes áreas para armazenar o produto;
- as pilhas devem ser armazenados em suporte rígido, abrigadas ou em ambientes fechados;
Quando armazenar gesso triturado e / ou papel nos contentores ou recipientes:
- use contentores ou recipientes com tampas ou coberturas;
- os contentores podem ser armazenados num recinto fechado ou ao ar livre, mas devem ser
protegidos do vento;
Diferentes produtos e lotes certificados devem ser armazenadas separadamente para evitar
contaminações cruzadas.
Fornecer sinalização clara para todas as áreas de armazenamento, incluindo os resultados dos testes e
o tipo de produto.
Mais nenhum material deve ser adicionado a um recipiente ou pilha de materiais testados.
Gesso triturado.
As boas práticas não estariam completas sem considerar os efeitos da sua operação nas redondezas, no
ambiente e na saúde e segurança dos seus trabalhadores. Este não é um guia completo, mas deve dar -lhe
informação suficiente para começar a contactar com a sua cidade, bairro ou conselho regional, ou o
conselheiro de Higiene e Segurança no Trabalho.
Gerir a escorrência a partir do local para evitar a co ntaminação dos solos e riachos
As águas pluviais podem ser contaminadas pelo alto pH (condições básicas) proveniente do gesso, e
por partículas de gesso e de pa pel.
Uma autorização pode ser requerida para qualquer descarga de águas pluviais no solo ou curs o de
água (verifique com o seu conselho regional).
Cubra as pilhas e instalações da chuva, sempre que p ossível.
Não armazene as placas de gesso ou gesso a menos de 10 metros de um curso de água ou sistema de
drenagem, nem de uma forma onde a escorrência de águas pluviais possa chegar a um curso de água,
sem afinação e tratamento prévio. Distâncias superiores a 10 metros podem ser necessárias em áreas
com alta pluviosidade ou terrenos i nclinados.
Criar barreiras, com resíduos de betão ou terra, em torno d o local (ou pilha), para impedir que a água
da chuva não tratada escorra para um curso de água.
Verificar a qualidade da água pluvial antes de drenar as poças de água. O pH pode ser verificado
utilizando um aparelho medidor de pH e a turvação pode ser pod e ser verificada utilizando um tubo
transparente. Peça a um profissional no ramo do ambiente ou um oficial do conselho regional, sobre a
monitorização adequada para as suas instalações.
Considere um sistema de água reciclada, e use -a para fazer rebaixar a poeira das pilhas. Assegurar que
a água não contém contaminantes que possam afectar o produto final.
Escreva um plano que tenha procedimentos para a manipulação segura de gesso e operação em
instalações, para você e o seu pessoal seguirem.
Considere a abordagem dos seguintes pontos:
- uma lista dos riscos na propriedade e métodos para os gerir;
- formação em segurança;
- procedimentos para manuseamento de resíduos;
- procedimentos para operar máquinas;
- equipamento de protecção individual.
Todos os funcionários e adjudicatários devem ser periodicamente treinados nos procedimentos.
.
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Parte 5 – Metal
1- METAL
Recolha e transporte
Este guia fornece aconselhamento sobre boas práticas, para melhorar as taxas de recuper ação de todos os
tipos de metais em locais de construção e demolição (C & D).
Este guia não fala sobre a forma ou processo de reciclar metal, mas dá dicas sobre a prestação de um
serviço de recolha e transporte que satisfaça as exigências da indústria da construção. Isto é relevante
tanto para os operadores de reciclagem, que prestam um serviço de recolha, e os operadores de
transportes, que servem a indústria de reciclagem.
71
Parte 5 - Metal
Metal seleccionado.
74
Parte 6 - Madeira
1 - MADEIRA
Recolha e transporte
Este guia fornece aconselhamento sobre boas práticas para melhorar taxas de recuperação de todos os
tipos de resíduos de madeira, de locais de construção e demolição (C & D).
O objectivo é auxiliar a indústria de recuperação de recursos, para for necer serviços de recolha e
transporte que:
maximizem a quantidade de resíduos de madeira desviado s do aterro.
minimizem a contaminação e danos .
satisfaçam os requisitos dos clientes da construção ou demolição e o operador de reciclagem.
Você precisa de encontrar bons e sustentáveis mercados para os resíduos de madeira, e entender os
requisitos dos seus clientes em termos de qualidade e quantidade de matéria -prima. A madeira é um
material versátil, e pode ser reutilizada, queimada como combustível ou reciclada numa
variedade de novos produtos. No entanto, a madeira tratada pode limitar as opções para a reciclagem ou
combustível.
75
Parte 6 - Madeira
Os produtos de madeira podem ser reutilizados na forma original, ou quase f orma original
Peças tratadas ou não tratadas, vigas, pranchas, painéis e paletes podem ser recuperadas do local para
reutilização.
Como um guia, o que se segue é na procura de:
- hardwood (comprimento superior a 0,6 metros, características arquitectónica s, nenhuma perfuração
ou outros danos, de preferência sem pregos)
- madeiras nativas (comprimento superior a 0,6 metros, características arquitectónicas, nenhuma
perfuração ou outros danos, de preferência sem pregos)
- Comprimentos de madeira não tratada superior a 0,6 metros
- Comprimentos de madeira tratada superior a 0,6 metros
- Painéis de madeira trabalhada , latada (grade de ripas cruzadas) e outros produtos de madeira
superiores a 0,5 metros quadrados .
Confirme a procura actual com os fabricantes, os retalhistas de “segunda -mão” e os exportadores.
Cada mercado terá as suas próprias especificações de abastecimento - é melhor confirmar estas
especificações antes de começar. Uma má compreensão pode custar caro .
Obter especificações claras a partir de retalhistas de “segunda -mão”, fabricantes, exportadores e
outros clientes. Isto pode mudar ao longo do tempo com as mudanças do mercado. Coisas a verificar:
- tipos de madeira aceitável (tratada, nativa, não tratada, etc.)
- tamanhos mínimos e máximos das tábuas e comprimentos da madeira
- quantidades mínimas e máximas
- tolerâncias de contaminação (para pregos, tintas, cimento, etc.)
- qualquer pré-tratamento requerido tal como seleccionar ou classificar
- como a madeira está a ser recebida (por exemplo, solta, em contentores ou empilhada em palet es).
Forneça aos seus clientes da C & D boas informações para maximizar a qualidade dos materiais
Para maximizar a qualidade dos materiais que você recolhe e transporta, os clientes da C & D precisam
entender as suas especificações. Se você pode fornecer boas informações e um eficiente sistema de
recolha, os clientes devem ser capazes de lhe dar um produto de qualidade .
Fornecer instruções claras das suas especificações aos seus clientes da C & D. Muita s empresas têm
um contrato com o seu cliente, em que as especificações são claramente indicadas, juntamente com
qualquer material inaceitável.
Visite o local ou discuta com o empreiteiro antes da construção ou demolição iniciar para identificar
madeira adequada para reutilização, trata mento e reciclagem.
Separar a madeira no local aumenta a sua recuperação para reutilização em comparação com as
instalações de triagem fora do local, porque é mais fácil de identificar os tipos de madeira (incluindo
tratadas versus não tratadas) e há menos probabilidade de ocorrência de danos e contaminação.
A contaminação, como o aço, sujidade e solo, devem ser evitados ou re movidos antes do transporte.
Providenciar recipientes adequados para separar a madeira para reaproveit amento da madeira para
reciclagem e de outros resíduos.
Incluir uma lista de materiais inaceitáveis, fixada nos recipientes. Seja específico, por exemplo, "Não
colocar madeira tratada" ou "Não colocar parafusos e pregos ".
Reboques ou contentores com rodas são úteis para deslocações em torno de um local, principalmente
se a madeira provém de diferentes partes do edifício, e onde os guindastes não estão disp oníveis no
local para deslocação de contentores. Os pequenos contentores são também úteis para áreas próximas
das máquinas de corte de madeira.
Muitos locais beneficiariam de rondas de recolha para remover quantidades menores do que um
contentor de carga. Acumule a madeira de vários sítios num cami ão de carga, para reciclagem. Use
um camião basculante, em circunstâncias em que a madeira possa ser carregada de forma segura na
unidade basculante, no local de obra, e descarregada com segurança em instalações de triagem ou
reciclagem.
Recolha de madeira
2 - MADEIRA
Transformada em mulch e aparas
Este guia fornece aconselhamento sobre boas práticas para maximizar as taxas de recuperação de resíduos
de madeira de projectos de construção e demolição (C & D), melhorando os processos de trituração e
crivagem. As orientações abrangem a transformação de resíduos pré -seleccionados de madeira num
produto de aparas ou mulch, bem como o armazenamento dos produtos transformados.
(http://www.loja.jardicentro.pt/product_info.php?products_id=2087 )
O objectivo é ajudar os operadores de sistemas de trituração e criv agem a adoptar práticas que:
maximizem a eficiência operacional e quantidade de res íduos de madeira processada
minimizar a contaminação ou dano d o produto de mulch ou aparas
minimizar a queima inadequada ou a trans formação de madeira tratada
evitar ou minimizar os efeitos perturbadores do processamento no ambiente.
Antes da criação da empresa , você pode usar um simples modelo de cus tos para estimar a economia
da sua reciclagem em comparação com a eliminação do resíduo de madeira em aterro (ou outras
alternativas):
I = Q[It + rIs – Cp – (1−r)Cd]
onde:
- I = rendimento bruto da reciclagem do resíduo de madeira ( €)
- Q = resíduo de madeira recebido (em toneladas)
- It = receita pela recepção do resíduo de madeira ( € / tonelada)
- r = taxa de recuperação das aparas de madeira, a partir do resíduo de madeira original (%)
- ls = receitas pela venda do resíduo de madeira em aparas ( €/ tonelada)
- Cp = custo do processamento ( €/ tonelada)
- Cd = custo da deposição dos resíduos de madeira em aterro ( € / tonelada)
Uma das principais decisões relativas ao funcionamento de uma fábrica de transformação de madeira, é a
de saber se se cria uma unidade centralizada de processamento, ou fornecer um serviço móvel onde a
unidade é levada para a fonte de madeira. Há muitas razões pelas quais você iria escolher um deles sobre
o outro, a maioria dos quais viria abaixo da capacidade de fazer lucro da operação.
Um bom planeamento na fase de in stalação irá ajudá-lo a desenvolver um produto de qualidade - sem o
município atrás de si.
Considerações ambientais
O equipamento de processamento é ruidoso.
A transformação da madeira cria poeira, e as pilhas podem criar poeiras em dias ventosos e/ou seco s.
As águas pluviais podem ser contaminadas pelo baixo pH (condições ácidas) a partir do tanino da
madeira, e as partículas de madeira e serradura pode turvar a água.
Se existir uma exposição à chuva e má drenagem, as pilhas de madeira começam a decompor -se, o
que pode provocar odores.
As pilhas podem provocar incó modo visual em alguns bairros.
Você terá que consultar o seu conselho regional ou câmara municipal, antes de começar a identificar
potenciais efeitos ambientais do seu funcionamento, e levá -los em consideração.
Certifique-se que obtém resíduos de madeira de qualidade a partir dos clientes da C & D,
transportadores de resíduos ou unidades de triagem
Tenha um contrato escrito com os fornecedores de resíduos de madeira, para ajudá -los a compreender
o seu requisitos e maximizar a recuperação de recursos.
Fornecer instruções escritas e claras, aos seus forne cedores, para garantir que eles possam satisfazer as
suas especificações, para coisas como os tipos de madeira e a contaminação tolerada .
Considere a preferência por fornecedores que são acreditados por um reconhecido programa nacional
de gestão ambiental. Você tem uma maior garantia que eles estão a trabalhar com boas normas
ambientais.
Esclareça sempre as modalidades de entrega, incluindo o acesso ao local (e quaisquer questões
associadas ao tráfego), horário de acesso, os volumes que podem ser aceites, os tipos de contentores,
caixotes, etc. e procedimentos de manuseamento .
Certifique-se de que seus fornecedores estão cientes dos seus encargos, incluindo as sanções em caso
de contaminação ou deterioração dos materiais.
Considere uma política de “á ter ceira está fora” para a entrega de cargas altamente contaminadas, após
a terceira sanção o negócio com o fornecedor terminará.
Uma abordagem faseada do processamento para alcançar uma melhor qualidade, e maior
eficiência
As especificações do produto vão determinar a quantidade exigida de processamento .
Para proteger a qualidade do produto transformado, minimizar a quantidade, de produto transformado,
armazenado no local e faça o processamento à medida das ordens recebidas. Mantendo os resíduos de
madeira na forma original, irá reduzir os danos provocados pela humidade porque se rá menor a
superfície exposta à chuva.
Uma abordagem faseada pode maximizar o rendimento da máquina, minimizando o tempo de
processamento e custos de manutenção: produtos de baixo valor não são demasiadamente processados,
enquanto produtos de alto valor po dem ser qualitativamente controlados para atingir as especificações .
Um produto primário de peças até 150 milímetros pode ser alcançado pela maioria das unidades
retalhadoras - estilhaçadoras, que é susceptível de ser adequado como matéria -prima para caldeiras
(dependendo do mecanismo de alimentação da caldeira).
O produto secundário pode ser crivado para obter um tamanho mais coerente de lascas e mulch. Dois
ou mais crivos podem ser utilizados para uma selecção simultânea .
A moagem do produto secundário pode proporcionar um alto grau de matéria -prima para produção de
painéis de platex, paletes, camas de animais, compostagem e paisagismo .
A remoção do metal (usando magnetos) é mais simples na trituração primária, porque os metais
podem ser libertados da madeira como consequência do processo.
São necessárias boas práticas de armazenamento para assegurar o eficiente manuseamento dos materiais e
proteger a qualidade do produto.
As boas práticas não estariam completas sem considerar os efeitos da sua operação nas redondezas, no
ambiente e na saúde e segurança dos seus trabalhadores. Este não é um guia completo, mas deve dar -lhe
informação suficiente para começar a contact ar com a sua cidade, bairro ou conselho regional, ou o
conselheiro de Higiene e Segurança no Trabalho.
Ruído e poeira são considerados impactes ambientais adversos e devem ser geridos para evitar
impactes sobre as pessoas e a vida selvagem. Ruído e poeiras são também problemas de saú de e
segurança no trabalho.
Considerações para a gestão do ruído incluem:
- operar em “típico” horário de trabalh o (verifique com a sua cidade ou município);
- manter a instalação de forma a funcionar segundo as especificações do fabricante, ou use unidades
com baixas emissões de ruído
- modificar a instalação revestindo -a ou adicionando partes de atenuação de ruíd o;
- desligar o equipamento quando não estiver em uso;
- forneça equipamento de protecção e reduza o tempo que o pessoal está exposto a equipamento
ruidoso (por exemplo, troca de tarefas);
Considerações para a gestão de poeira incluem:
- minimizar movimentação de material das pilhas: quanto mais você se move em torno dos materiais,
maior a probabilidade de libertar poeiras;
- pulverize levemente as pilhas com água para suprimir a poeira durante o tempo seco e ventoso, ou
pare de funcionar em condições ex tremas;
- humedeça os materiais durante a carga ou movimento, onde a poeira pode causar perturbação;
- a água não deve ser aplicada de uma forma a provocar escorrência;
- ter uma velocidade restrita para os veículos, para reduzir a ascensão de poeiras;
- providenciar um local de lavagem de rodados e de veículos, para evitar que a poeira e sujidade migre
para fora do local;
- fornecer equipamento de protecção;
Gerir a escorrência a partir do local para evitar a contaminação dos solos e riachos.
As águas pluviais podem ser contaminadas pelo alto pH (condições básicas) proveniente do gesso, e
por partículas de gesso e de papel.
Uma autorização pode ser requerida para qualquer descarga de águas pluviais no solo ou curso de
água (verifique com o seu conselho regional).
Cubra as pilhas e instalações da chuva, sempre que possível.
Não armazene as placas de gesso ou gesso a menos de 10 metros de um curso de água ou sistema de
drenagem, nem de uma forma onde a escorrência de águas pluviais possa chegar a u m curso de água,
sem afinação e tratamento prévio.
Distâncias superiores a 10 metros podem ser necessárias em áreas com alta pluviosi dade ou terrenos
inclinados.
Criar barreiras, com resíduos de betão ou terra, em torno do local (ou pilha), para impedir que a água
da chuva não tratada escorra para um curso de água.
Verificar a qualidade da água pluvial antes de drenar as poças de água. O pH pode ser verificado
utilizando um aparelho medidor de pH e a turvação pode ser pode ser verificada utilizando um tubo
transparente. Peça a um profissional no ramo do ambiente ou um oficial do conselho regional, sobre a
monitorização adequada para as suas instalações.
Considere um sistema de água reciclada, e use -a para suprimir poeira. Assegurar que a água não
contém contaminantes que possam afectar o produto final.
Escreva um plano que tenha procedimentos para a manipulação segura de gesso e operação em
instalações, para você e o seu pessoal seguirem.
Considere a abordagem dos seguintes pontos:
- uma lista dos riscos na propriedade e métod os para os gerir;
- formação sobre segurança;
- procedimentos para manuseamento de resíduos;
- procedimentos para operar máquinas;
- equipamento de protecção individual.
Todos os funcionários e adjudicatários devem ser periodicamente treinados nos procedimentos.
As questões ambientais têm assumido um papel cada vez mais relevante na qualidade de
vida da população. Com efeito, tem vindo a verificar -se uma crescente
consciencialização para a necessidade de garantir que todas as actividades se
desenvolvem em respeito pelo ambiente, e vão de encontro ao tão desejável
desenvolvimento sustentável. Contud o, é de lamentar continuar a verificar -se que na
maioria das obras de construção civil não há qualquer controlo/minimização dos
impactes ambientais gerados e, mesmo nestas situações, as obras são licenciadas e
construídas.
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Existe uma diferença significativa entre os resíduos deriv ados da construção e os de
demolição. Os resíduos derivados da construção são em muito menor quantidade mas os
resíduos, em regra, não estão ligados ou contaminados com outros materiais e, como tal,
são mais adequados para a recolha selectiva. Na demolição existem resíduos mais
misturados e estão disponíveis de uma só vez. Também o fluxo de resíduos na
demolição é concerteza diferente das actividades de construção. Por exemplo, não
surgem resíduos de embalagem nos locais de demolição. Um local de renovação
envolve frequentemente uma mistura de demolição e construção, onde os vários passos
de demolição não são necessariamente planeados numa ordem contínua, antes são
interrompidos por actividades de construção.