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Curso de Shipping - O Navio
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Shipping – O Navio
Shipping – O Navio
Introdução
te possíveis, mas pelos cordames altamente aperfeiçoados, todos os navios de alto mar, agora
usando três mastros.
Nos seguintes 350 anos muitos diferentes de navios vieram ao mundo, mas é surpre-
endente como a dificuldade foi resolvida pelos próprios capitânea de Nelson, “THE VICTORY”,
foi lançado em 1765 e possuía certa semelhança com os navios de guerra espanhóis e portugue-
ses construídos 250 anos antes. Embora as marinhas de guerra e mercante britânicas dominas-
sem todos os mares neste período, navios mais fortes e mais marinheiros foram lançados das
carreiras britânicas como nunca foram vistos antes, os quais eram pesados e vagarosos.
Em certa época os construtores franceses sobrepujaram os ingleses. Os navios fran-
ceses de linha eram safos e seguros, e em algumas ocasiões copiadas pelos estaleiros britânicos,
característico de ambos construtores foram às popas altamente decoradas.
Mas aproximadamente em 1850 os americanos tornavam-se líderes na arte da cons-
trução de veleiros e formando novas idéias, como a linha d’água e aparência geral. Os “clipers”
americanos, como os famosos “JAMES BAINES” e “FLYING CLOUD”, feitos com velocidades
recordes em suas viagens ao redor do Cape Horn, eles deviam ter uma esplêndida vista ao longo
de 17 nós sob enorme manto de lonas.
Mas a Inglaterra não ficou muito tempo imitando. O “CUTTY SARK”, o mais famo-
so cliper britânico, foi bem preservado para a posteridade em um dique seco em Greenwich, em
memória da grandiosa época dos veleiros mercantes.
Por sua vez o vento é um caprichoso manancial de força. O rápido crescimento téc-
nico e da habilidade da maquinaria formaram logo a primazia para outros e mais realizáveis
meios de propulsão.
Como consequência do fato, os últimos 160 anos trouxeram mais avanços revolu-
cionários em desenho, materiais, máquinas e força do que os executados durante todos os ante-
riores 6.000 anos. Nós nos mantivemos constantes no meio desta evolução.
O primeiro grande evento foi a transição da vela para o vapor e da madeira para o
ferro. Quando a máquina a vapor, inventada por James Watt, causou uma violenta revolução na
indústria britânica; o efeito nos modos marítimos foi de uma suave e vagarosa evolução. Em
1802, o primeiro vapor em serviço, o “CHARLOTTE DUNDAS”, construído em Clyde por
Willian Symington, executando o espantoso feito, de rebocar duas chatas de 70 toneladas acima
de Clyde e canal Four. O engenheiro americano James Fulton, imitando os passos de Syming-
ton, construiu o vapor “CLERMNT”, que depois de sua viagem experimental no rio Hudson,
trabalhou severos anos entre New York e Albany. Cinco anos mais tarde, em 1812, o primeiro
navio realmente de frete, o “COMET”, que, como o CHARLOTTE DUNDAS”, foi construída em
Clyde, começou um serviço regular entre Glasgow, Greenock e Helensburgh.
Uns dez anos antes, o primeiro vapor a ferro, o “AARON MANBY” foi construído e
lançado de um estaleiro britânico.
Assim, o progresso é somente obtido após a residência de muitos anos passados an-
tes que as autoridades navais admitissem a superioridade do vapor e do ferro. Por conseguinte, o
último navio de guerra de linha, construído de madeira, foi lançado em fins de 1858.
Começaram todos os navios a serem proporcionados por rodas de pás. Muitos esfor-
ços mal sucedidos foram feitos para construir um hélice praticável, mas por fim o engenheiro
sueco John M. Ericsson desenvolveu um que se aproximava com os tipos atuais. Agora as rodas
de pás são somente usadas em lagos e rios com pouca água.
Também levaram alguns que as máquinas alcançassem suficiente força e confiança
para permitir a abolição de velas, e, no primeiro vapor de mar, as máquinas foram um auxiliar
natural. Entretanto, o progresso contínuo e rapidamente uma intensa e arruinável competição
entre todas as nações marítimas, em particular entre os grandes navios de passageiros, onde a
velocidade é de importância capital. A “fita azul” foi instituída como uma distinção e desafio,
prêmio aos navios que cruzam rapidamente o Atlântico. Por mais de 100 anos este troféu mudou
de mãos entre a Inglaterra, França, Alemanha e Itália. Em 1952 a fita veio para os Estados Uni-
dos quando o “UNITED STATES”, em sua viagem inaugural, fez travessia em uma velocidade
média de 34,5 nós.
Um dos grandes avanços no emprego de vapor para propulsão teve lugar quando a
máquina a turbina entrou em cena. Em 1897 Charles E. Parsons apresentou o “TURBINA” na
revista naval em Spithead, e os espectadores pouco puderam acreditar em seus olhos quando
este pequeno navio precipitou-se em frente com uma velocidade de 34 nós.
Em 1911 um inteiramente novo meio de propulsão, o motor Diesel, inventado pelo
engenheiro alemão Rudolf Diesel, fez sua entrada no mundo marítimo. O primeiro navio propul-
sionado a motor diesel, o “SELANDIA” construído na Dinamarca, provou de maneira feliz que
hoje mais diesel do que vapores são construídos em toda parte.
Hoje em dia, muitos dos gigantes do mar, seja de passageiros, ou super tanques de
100.000 toneladas, são mais conhecidos pelas suas poderosas turbinas a óleo do que uma gran-
de quantidade de máquinas que mudaram para pistão. Mas recentemente, motores diesel tam-
bém entraram no mercado. Os prós e contras destes dois tipos de máquina parecem estar mais ou
menos iguais.
Mas nenhuma turbina, nem os confiantes diesels são os últimos do mundo. Há muito
mais em mar alto. Em 1954 os estados Unidos lançaram um submarino atômico chamado “Nau-
tilus”, em homenagem ao autor francês Julio Verne e sua novela sobre o capitão Nemo e o sub-
marino “Nautilus”. Muitos submarinos sucederam também um cargueiro de 21.000 toneladas
(“Savannah”) e um quebra-gelos soviético (“Lenine”). As maquinas nucleares possuem um
enorme raio de ação e podem percorrer uma distância de aproximadamente 300.000milhas –
diversas vezes ao redor do mundo – com a mesma carga de material nuclear. Os custos de pro-
dução ainda continuam altos, mas em poucas décadas estas dificuldades provavelmente deverão
ser vencidas. Em um dia não muito longe o óleo deverá ser substituído pela energia atômica.
Este módulo tem por objetivo apresentar as partes, os tipos e as condições de um na-
vio.
Para isso, ele mostra as várias classificações em que um navio poder ser incluído, se-
ja pela sua finalidade, ao tipo de navegação a que se destina ou forma de operação, destacando
os navios mercantes e alguns tipos especiais de navios. Mostra, também, a importância do nome
e da nacionalidade do navio, para caracterizar a sua individualidade.
Aborda, ainda, os compartimentos do navio, os porões e a coberta, discute o acesso
do pessoal e de carga ao navio e, mais, a ventilação, a refrigeração e a drenagem no seu interior,
além de falar sobre os aparelhos de carga e descarga.
Por fim, discute as condições de flutuabilidade, estabilidade, estanqueidade e mano-
brabilidade a que os navios devem satisfazer.
Este tópico apresenta as várias formas em que um navio pode ser classificado, seja
quanto à sua finalidade, ao tipo de navegação a que se destina à forma de operação. Dá destaque
aos navios mercantes e a alguns tipos especiais de navios.
Trata, ainda, da individualidade do navio, o seu nome e a sua nacionalidade.
Quanto à Finalidade
São três os tipos de operações nos quais os navios podem ser empregados, são eles:
Navios de Linha (Liners) – Liner Trade – são navios que percorrem sempre a mes-
ma linha, fazendo parte de uma Conferencia de frete ou não. As cargas que são transportadas
por estes navios têm seu frete cotado uma tarifa de frete fixa e por prazo determinado;
Navios a Frete (Tramps) Tramp Trade – navios que não percorrem uma linha fixa.
As cargas transportadas por este tipo de navio pagam um frete vinculado à lei da oferta e da pro-
cura;
Navios de Tráfego Privado – Private Trade – são navios de empresas que produ-
zem e transportam suas próprias cargas.
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Quanto á Individualidade
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No caso de navios que possuam ponte de embarque na popa, o nome e o porto de re-
gistro aparecem nos bordos.
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Nacionalidade
A nacionalidade é dada pelo país onde se situa o porto de registro ou de inscrição
da embarcação.
Pau da Bandeira (Flagstaff) - pequeno mastro colocado na popa onde se iça a ban-
deira nacional do país de registro. Nos navios de guerra a bandeira Sá é içada no pau da bandeira
quanto o navio estiver fundeado ou atracado.
Bandeira de Conveniência - há países que permitem o registro de navios de armação
estrangeira em seus portos, por razões de conveniência comercial.
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Porões e Coberta
O porão é acessado pela carga através das escotilhas, que saio aberturas nos conve-
ses de forma geralmente retangular. Existem, também, aberturas destinadas unicamente à entra-
da e saída de pessoal, denominadas de escotilhão, sendo impropriamente chamadas de agulheiro.
As escotilhas são protegidas contra a entrada d’água por chapas verticais longitudi-
nais denominadas braçolas, e, chapas verticais transversais denominadas contrabraçolas, embora
seja comum a denominação de braçola para esse conjunto de proteção.
No topo da braçola são montadas tampas seccionadas – tampas de escotilha – que
quando fechadas tomam os porões estanques a água e em alguns navios, estanques a gás.
As tampas de escotilha devem ser de abertura e fechamento rápidos e fáceis de ope-
rar.
A cunhagem serve selagem dos porões tornando-os estanques. Para as cobertas dos
cargueiros tradicionais os tipos mais usados são os de deslizamento e o de encaixe (portões), não
sendo estanques.
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Este tópico apresenta as condições mais importantes a que os navios devem satisfa-
zer: a flutuabilidade, a estabilidade, a estanqueidade e a manobrabilidade.
Vejamos cada uma delas:
Flutuabilidade
É a propriedade que devem ter os navios, pela qual permanecem flutuando, mesmo
que esteja imerso até a linha de carga máxima, mas com volume emerso suficiente para poder
navegar sob mau tempo. Isto quer dizer que, em qualquer momento, o navio deve ter reserva de
flutuabilidade suficiente para navegar em situações extremamente adversas de mar e vento.
Estabilidade
A flutuação do navio deve ter equilíbrio estável, isto é, o navio deve gerar uma força
que o faça tender a voltar à posição inicial de equilíbrio, sempre que forças externas como as
exercidas pelas ondas e o vento, dele o afastem.
Estanqueidade
O navio deve ser estanque (impermeável) à água, isto é, deve ser dotado de disposi-
tivos que evitem a penetração de água no seu interior, mesmo que haja embarque de grandes
massas d’água, a qual deve escoar rapidamente para o mar através de aberturas nas bordas de-
nominadas saídas d’água.
Manobrabilidade
É a capacidade que o navio deve ter de obedecer ao leme no menor tempo e no me-
nor espaço possível.
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Este tópico discute as principais situações em que um navio pode-se encontrar, qual
seja em águas parelhas, derrabado, abicado, alquebrado, contra alquebrado ou adernado.
Diz-se que um navio está em águas parelhas quando os calados de proa, meio navio
e popa são iguais.
Diz-se que um navio está derrabado quando o calado de proa é menor que o calado
de popa (também denominado “apopado”).
Diz-se que um navio está abicado / embicado quando o calado de proa é maior que o
calado de popa (também denominado “afocinhado”).
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É quando o calado a meio navio é menor que a média dos calados de vante e ré.
É quando o calado a meio navio é maior que a média dos calados de vante e ré.
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Plano de Base
É o plano de simetria do casco. Passa pelo eixo da quilha e divide o navio em duas
partes iguais, os bordos, um à direita, chamado boreste, e outro a esquerda chamado bombordo.
É a origem das cotas horizontais transversais, denominadas afastamentos.
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Perpendiculares
São retas normais à linha d´água de projeto, contidas no plano diametral e traçadas
no desenho do navio e, pontos característicos, na proa, na popa e a meio navio.
Perpendicular a Vante
Perpendicular a Ré
Linha de Centro
Linha de Base
É uma linha paralela a flutuação de verão, traçada pela parte inferior da caverna
mestra. É a linha determinada pela interseção do plano diametral com o plano da base moldada,
e também como o plano vertical transversal.
Linhas D´água
São linhas determinadas pelos planos de flutuação, que contornam o casco. São nu-
meradas a partir da linha de base (zero) até a linha d´água de verão.
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Linha de Flutuação
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Definições
Borda Livre
Genericamente, é a distância que vai da superfície da água a um determinado con-
vés, que normalmente é o convés principal. Pela Convenção é a distância vertical medida a meio
navio desde a aresta superior da linha do convés de borda livre até a aresta superior da faixa
horizontal que representa a linha de carga adequada.
Convés da Borda Livre
É normalmente contínuo, mais elevado exposto ao tempo e estanque a água.
Linha do Convés da Borda Livre
É a aresta superior de uma faixa de 300 mm de comprimento por 25 mm de largura,
marcada a meio navio, nos dois bordos, cujo limite superior passa pela intercessão do prolon-
gamento da superfície superior do convés da borda livre com a superfície exterior do costado.
Marca da Borda Livre
É um disco de 300 mm de diâmetro exterior, com uma orla de 25 mm de largura cor-
tado por uma faixa horizontal de 25 mm de largura e 450 mm de comprimento, cuja aresta supe-
rior passa pelo centro do disco. Situa-se a meio navio, a uma distância da marca da linha do
convés igual a borda livre de meio navio, a uma distância da marca da linha do convés igual a
borda livre de verão.
As linhas de carga, conforme a Convenção, são indicadas no costado dos navios por
faixas horizontais de 230 mm de comprimento de 25 mm de largura, dispostas perpendicular-
mente a uma faixa vertical de 25 mm de largura, situada à distância de 540 mm para vante do
centro do disco. Essas faixas são traçadas para vante da faixa vertical. As linhas utilizadas são as
seguintes:
Linha de Carga de Verão
É indicada pelo limite superior da faixa que passa pelo centro do disco, e, portanto,
pelo limite superior de uma faixa com a letra “S” ou “V”;
Linha de Carga Tropical
Indicada pelo limite superior de uma faixa com a letra “T”;
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É a maior largura do casco, medida pela parte de dentro, ou seja, excluindo a espes-
sura do chapeamento do costado (B).
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Pontal (DEPTH)
É a distância vertical entre a parte mais baixa do navio e a linha de flutuação (dex).
Linhas de Flutuação
São linhas determinadas pelos planos de flutuação que contornam o casco, ou seja,
linha resultante da interseção do casco da embarcação com a superfície das águas tranquilas.
É a distância entre a linha de flutuação e o ponto mais alto do navio (mastro, tijupá,
chaminé, etc.).
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Este tópico trata das principais dimensões em peso de um navio, que são o desloca-
mento e o porte bruto.
É o maior deslocamento que um navio pode ter. É o somatório de todos os pesos que
o navio pode deslocar, ou seja, é o somatório de: peso do navio leve, combustíveis, água, ran-
cho, passageiros, tripulantes, etc. e, principalmente, o máximo de carga que o navio pode trans-
portar.
Peso de todos os elementos a serem supridos à embarcação de modo que ela opere
em uma dada condição.
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Porte Comerciável
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Este tópico trata das principais dimensões em volume de um navio, que são a arque-
ação bruta e a arqueação líquida.
Arqueação Bruta
Arqueação Líquida
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E mais:
Em virtude dos conceitos adotados a partir de 1994, a arqueação passou a ser consi-
derada uma função logarítmica do volume, portanto um número adimensional
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Custos do Navio
Custos Portuários
Custos de Manipulação
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Este tópico trata dos principais certificados e tipos de vistoria que validam um navio.
Há uma certa similaridade entre o navio e o ser humano, no que tange a documentos.
Tanto um como outro, não podem passar sem uma série de papéis, os quais mostram, a todo o
momento, a situação em que se encontram o homem ou o navio.
O Navio
Como o homem, também o navio desde a sua concepção à morte (pela baixa) é a-
companhado em toda sua vida útil por uma série de documentos, entre eles:
• Contrato de construção;
• Provisão de registro de propriedade marítima;
• Termos de vistoria em seco e flutuado;
• Certificados de segurança de construção de equipamento de radiotelegrafia;
• Certificado internacional de borda livre;
• Certificado de arqueação;
• Certificado de desratização;
• Certificado de classificação (casco, máquinas, frigoríficos);
• Certificados de balsas infláveis;
• Termo de Baixa – quando de sua baixa para sucata.
Vistorias
Durante sua vida útil, o navio está sujeito a uma série de vistorias levadas a efeito
pelas autoridades do país ou pelas Sociedades Classificadoras e que visam determinar seu estado
e condições de navegabilidade. De um modo geral, poderemos dividir as vistorias como segue:
• Vistorias especiais (quadrienais ou quinquenais) substituível pelas vistorias
contínuas;
• Vistorias periódicas ou anuais que servem para confirmar a classe do navio;
• Vistorias especiais, decorrentes de reparos, avarias, etc.;
• Vistorias compulsórias, quando julgadas necessárias pelas autoridades ou so-
ciedades classificadoras, face ao comportamento irregular de determinadas
máquinas ou unidade;
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Edward Lloyd
Em fins do século XVII, Edward Lloyd dirigia um café em Tower Street (Londres).
Nesse café se reuniam marinheiros e comerciantes para ali efetuarem suas negociações.
Classe
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das regras do Lloyd´s. Assim é que: 100 A indica um navio de aço da mais alta categoria e cons-
truído sob inspeção do Lloyd´s Register.
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Este tópico trata das principais vistorias e inspeções que podem ser realizadas em
um navio.
Vistorias
De Validade Permanente
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De Validade Bienal
De Validade Anual
De Validade Semestral
Certificado de desratização.
De Validade Periódica
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