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Disciplina: Estrutura Portuária e Transporte Marítimo Internacional

Aula 4: Navio, capitão e tripulação

Apresentação
A infraestrutura portuária é definida em função dos tipos de navios com os quais se espera
operar. Nesta aula, iniciaremos os conceitos básicos relacionados à geometria dos navios e
conceituações jurídicas sobre o navio como propriedade.

Existem variados tipos de navios e conheceremos os principais tipos de navios utilizados no


transporte marítimo internacional, bem como suas características operacionais e finalidades a
que se destinam comercialmente.

Os navios necessitam de pessoal qualificado a bordo para operá-los, desse modo, abordaremos
a qualificação, o regime de trabalho, as respectivas responsabilidades e as funções
desempenhadas pelos oficiais e demais tripulantes dos navios mercantes que operam no
transporte marítimo internacional. Entre os oficiais, destaca-se a figura do Comandante ou
Capitão do navio que, na qualidade de preposto do armador, detém também atribuições e
prerrogativas do Direito Público.

Objetivos
Identificar os principais termos técnicos sobre a geometria do navio, bem como os
principais termos comerciais utilizados no transporte marítimo internacional;
Reconhecer as características e finalidades dos principais tipos de navios utilizados no
transporte marítimo internacional;
Examinar o regime de trabalho, as funções e as responsabilidades do Capitão do navio e
demais oficiais e tripulantes.
Geometria do navio

 Itens principais do navio. Fonte: Arte Naval (2005).


Leitura

Leia as Características dos Itens do Navio


<galeria/aula4/docs/caracteristicas_itens_navio.pdf> .

Consumo e Velocidade são parâmetros extremamente importantes no custo de uma


viagem. Todo navio possui a sua melhor relação entre o calado a ré e o calado a vante,
sempre com o calado a ré maior do que o calado a vante. Essa relação é conhecida
como TRIM. Com o navio mais pesado pela popa, a proa às vezes sai totalmente fora da
água, aliviando o atrito do navio com a água, favorecendo um menor consumo de
combustível e maior velocidade.
1

Navio em águas parelhas (Even Keel)

Diz-se que um navio está em águas parelhas quando os calados de proa, meio navio e
popa são iguais.

Navio derrabado (Trimmed By Stern)

Diz-se que um navio está derrabado quando o calado de proa é menor que o calado de
popa.

Navio abicado (Trimmed By Head)

Diz-se que um navio está abicado/embicado quando o calado de proa é maior que o
calado de popa.

Navegabilidade do navio
O navio deve ser estanque (impermeável) à água, ou seja,
possuir dispositivos que evitem a penetração de água no seu
Estanqueidade
interior, mesmo que haja embarque de grandes quantidades
de água, que deve escoar rapidamente para o mar.
Propriedade pela qual o navio permanece flutuando, mesmo
que se esteja imerso até a linha de carga máxima, mas com
Flutuabilidade volume emerso suficiente para navegar com segurança
(reserva de flutuabilidade) em situações adversas de mar e
vento.
A flutuação do navio deve ter equilíbrio, isto é, o navio deve
gerar uma força que o faça a voltar à posição de equilíbrio
Estabilidade
sempre que as forças externas de ondas e vento o afastarem
do prumo.
Equilíbrio (sentido Facilita que o navio esteja sempre em sua melhor condição
longitudinal) de navegabilidade.
Tensão estrutural Evita partir o navio longitudinalmente.
Escoramento
Evita que o navio aderne sobre o cais.
(sentido lateral)
Também conhecido como Marcas de seguro ou Linhas de
carga, é um disco em alto relevo, com faixas e as letras
Disco de Plimsoll pintados em branco ou amarelo sobre fundo escuro, ou em
preto sobre fundo claro, de forma permanente e de modo
visível no costado.
As linhas de carga são definidas em consonância com a
Convenção Internacional de Linhas de Carga firmada de 1966
Linhas de carga
pelos países signatários, ou pelas Sociedades
Classificadoras que emitem os respectivos Certificados.
É a distância medida verticalmente da superfície da água ao
Borda livre convés principal. A borda livre é a medida da reserva de
flutuabilidade do navio.

Termos comerciais utilizados no transporte


marítimo

Deslocamento (Displacement)

Peso da água que o navio desloca. Varia de um deslocamento leve, que é o peso
do navio vazio, a um deslocamento bruto, que corresponde ao máximo permitido.
Obtém-se o deslocamento no plano do navio denominado curvas hidrostáticas ou
no plano de capacidade, em função da leitura do calado.
Deslocamento bruto

Maior deslocamento possível a um navio. É o somatório de todos os pesos que o


navio pode deslocar, ou seja, peso do navio leve, combustíveis e lubrificantes, água
potável, mantimentos, passageiros, tripulantes, e principalmente, o máximo de
carga que o navio pode transportar.

Deslocamento leve

Peso exclusivamente do navio, sem combustível, água potável etc.

Porte bruto

Diferença entre o deslocamento bruto e o deslocamento leve. Peso total que o


navio pode carregar (carga, passageiros, combustíveis, água, mantimentos e
sobressalentes).

Porte líquido

Parte do porte bruto que o navio pode transportar de carga, também chamado
Deadweigth (DWT), utilizável comercialmente. É a capacidade efetiva de carga que
o navio pode transportar.
Arqueação

Capacidade do navio, definida por suas medidas volumétricas. Uma tonelada de


arqueação, correspondente a 2,83 m3.

Arqueação bruta (Gross tonnage)

Medida de todos os espaços internos fechados do navio, sem exceção.

Arqueação líquida (Net tonnage)

Medida de todos os espaços internos e fechados do navio, capazes de gerar frete


(capacidade útil de carga).

Classe

Condições de navegabilidade do navio para fins de seguro, estabelecida mediante


certificação de Sociedades Classificadoras internacionais.

Conceitos jurídicos sobre navios


Navio ou embarcação é qualquer equipamento capaz de se mover sobre a água, movido
por algum tipo de força motriz, como vento, vapor, eletricidade, etc. Podemos também
dizer é uma construção adequada para receber mercadorias ou pessoas e transportá-
las de um lugar a outro.

Saiba mais

O navio é definido como instrumento do transporte marítimo, sendo considerado


como um bem móvel. Contudo, de acordo com o Código Comercial Brasileiro
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L0556-1850.htm> , artigo 478:

Art. 478 — “Ainda que as embarcações sejam reputadas bens móveis, contudo,
nas vendas judiciais, se guardarão as regras que as leis prescrevem para as
arrematações dos bens de raiz...”

O Código Civil Brasileiro também classifica o navio como um bem móvel, porém sujeito
ao regime dos bens imóveis. Assim, a prova de sua propriedade só se faz com um
documento transcrito no Registro Marítimo. Além disso, o navio é suscetível de ser
hipotecado.

Uma das principais características jurídicas do navio é a sua individualização pelo nome
que recebe de seu proprietário, gravado na popa e na proa de ambos os lados. Esse
nome é registrado na Capitania dos Portos ou no Tribunal Marítimo, dependendo da sua
capacidade de carga.

Além desse registro, os navios são classificados conforme o estado em que se


encontram e o grau de confiança que merecem. Alguma sociedade classificadora deve
determinar o conjunto de normas a serem observadas na construção de um navio,
fiscalizando a sua construção por meio de peritos para fornecer o seu Certificado de
Classificação.
No Brasil, a classi cação é feita pela Diretoria de Portos e Costas e sua
rede de Capitanias, podendo ser feita por terceiros, desde que

autorizados por essa Diretoria.

Principais tipos de navios e nalidades a


que se destinam
Os navios são construídos de modo a se adequarem às características e à natureza da
carga a ser transportada (embalada e unitizada, embalada e fracionada, granel sólido,
granel líquido etc.), bem como em relação à unidade de carga a ser utilizada, como é o
caso do contêiner ou de veículos.

 Navio cargueiro convencional, do tipo Self-


Sustaining.

Navio cargueiro convencional


Navio convencional destinado ao transporte de qualquer tipo de carga geral seca,
embalada e transportada em volumes individuais (breakbulk) ou unitizada. É um tipo
mais antigo de navio, sem nenhuma especialização.

Normalmente possui de três a cinco porões, divididos verticalmente em três ou quatro


conveses ou decks. O convés mais ao fundo do navio é o cobro. Acima deste, todos os
demais são denominados cobertas, numeradas de baixo para cima.


Leitura
Leia os Tipos de Navios Cargueiros
<galeria/aula4/docs/tipos_navios_cargueiros.pdf> .

 Navio frigorífico.
Navio frigorí co
Semelhantes aos navios cargueiros convencionais, são equipados com sistemas de
refrigeração e câmaras frigoríficas, possibilitando o carregamento e transporte
simultâneo de produtos com diferentes temperaturas. Possuem formas mais afiladas e
capacidade de carga bem menor do que os cargueiros convencionais.

 Navio porta-contêiner celular.


Navio porta-contêiner celular
Projetado especificamente para o transporte de contêineres. Seus porões normalmente
possuem o comprimento equivalente ao de um contêiner de 40’. Cada espaço
longitudinal equivalente a um contêiner de 20’ é chamado de Bays (baias).

As Bays são numeradas da proa para a popa, em numeração ímpar e ocupam a largura
total do navio, desde Bombordo (lado esquerdo) a Boreste (lado direito). São divididos
em Rows (colunas), formadas por células-guias e compostos por várias Tiers
(camadas), que indicam a altura dos contêineres embarcados.

Um endereço composto por Bay, Row e Tier determina a posição de estivagem do


contêiner dentro no navio.

Os navios porta-contêineres podem ser classificados por sua capacidade de carga:

Designação Capacidade (TEU 1)


Feeder 100 a 499 TEU
Feedermax 500 a 999 TEU
Handy 1.000 a 1.999 TEU
Sub-Panamax 2.000 a 2.999 TEU
Panamax 3.000 a 4.500 TEU
Post-Panamax Mais de 4.500 TEU

 Navio Roll-On Roll-Off (Ro-Ro).


Navio Roll-On Roll-Off (Ro-Ro)
O navio Ro-Ro é projetado especialmente para transportar veículos, em que a carga e a
descarga ocorrem em rampas próprias do navio, que fazem parte do seu casco e são
baixadas para se juntar ao cais.

Esse tipo de navio é desenhado como se fosse um edifício garagem, com rampas
internas, por onde circulam os veículos durante as operações de carga e descarga.

Na parte interna ao final da rampa de acesso ao navio situada na Popa, comumente fica
situada uma área livre com grande altura denominada Catedral, que se destina ao
transporte de grandes volumes unitários (barcos, helicópteros, caldeiras, grandes
grupos geradores, etc.).
 Navio Heavy Lift semissubmerso.

 Navio Heavy Lift Carregado.


Navio Heavy Lift
O navio Heavy Lift foi especificamente projetado como um semissubmersível destinado
ao transporte de cargas extremamente pesadas, como outras embarcações,
plataformas de petróleo, estações militares etc.

O navio Heavy Lift enche os seus tanques de lastro até atingir a profundidade necessária
para o carregamento. Em seguida, com auxílio de rebocadores, a carga a ser
transportada é colocada sobre o convés do navio, neste momento submerso. O navio
Heavy Lift esvazia os tanques de lastro e a unidade de carga extra-pesada é amarrada à
sua estrutura.

Navio Lash (Light Abord Ship) ou navio porta-barcaças


Navio projetado para operar em portos congestionados, transporta em seu interior,
barcaças com capacidade de aproximadamente 400t ou 600 m3 cada uma, as
quais são embarcadas e desembarcadas na periferia do porto.

Navio Sea-Bea
É uma variação do Lash, considerado mais moderna, uma vez que, além de receber
as barcaças, pode ser convertido em graneleiro ou porta-contêiner.
 Navios Graneleiros
Navios Graneleiros
Navios projetados para o transporte de carga sólida a granel. Os seus porões
apresentam formas abauladas e sem divisões verticais (conveses). Têm menores
velocidade e consumo de combustível. De acordo com a capacidade de carga:

Designação Capacidade (TEU)


Handysize 15.000 / 50.000 DWT
Handymax 35.000 / 50.000 DWT
Panamax 60.000 / 80.000 DWT
Capesize 120.000 / 170.000 DWT
Chinamax < 388.000 DWT


Leitura

Leia as Principais tipos de graneleiros


<galeria/aula4/docs/principais_tipos_graneleiros.pdf> .
 Navios Tanque (Tanker).
Navios Tanque (Tanker)
Navios projetados para transportar cargas líquidas a granel, bombeadas por terra no
carregamento, e pelo navio, na descarga. De acordo com o tipo de carga a que se
destinam, são dotados de sistemas de aquecimento ou de resfriamento e seus tanques
podem ser revestidos com aço inox, epóxi, silicato de zinco etc.


Leitura

Leia as Tipos de Navios-tanque <galeria/aula4/docs/tipos_navios_tanque.pdf> .

O capitão e sua tripulação


Os oficiais da Marinha Mercante são profissionais de nível superior, cujas formação,
certificação e aperfeiçoamento são de competência da Marinha do Brasil, pela sua
condição de Autoridade Marítima e representante do Brasil na Organização Marítima
Internacional (IMO).

A qualificação técnico-profissional é realizada nas Escolas de Formação de Oficiais de


Marinha Mercante (EFOMM). Há uma EFOMM no Rio de janeiro e outra em Belém, PA.

Rio de Janeiro: Centro de Instrução Almirante Graça Aranha (CIAGA);


Belém, Pará: Centro de Instrução Almirante Brás de Aguiar (CIABA).

Os tipos de formação especí ca dos o ciais de Marinha Mercante são


em Náutica (ou Convés), em Radiocomunicações e em Máquinas.

Náutica (ou Convés)


2º O cial de Náutica: Graduado em Ciências Náuticas. A bordo dos navios é o
responsável pela navegação costeira e das atividades de salvatagem e combate a
incêndio.

1º O cial de Náutica: Pós-graduado, tem como pré-requisito o exercício de três anos


como 2º Oficial de Náutica. A bordo é responsável pela navegação de longo curso, além
de ser o Escrivão do navio.
Capitão de Cabotagem: Pós-graduado, tem como pré-requisito o exercício de dois anos
como 1º Oficial de Náutica. Pode comandar navios na navegação de Cabotagem ou ser
Imediato na navegação de Longo Curso. O Imediato é o Chefe da Seção de Convés e o
oficial que se segue ao Comandante na hierarquia, a quem cabe substituir em caso de
impedimento. Responde pela disciplina a bordo e pela estabilidade do navio (operações
de carga e descarga).

Capitão de Longo Curso: Pós-graduado, tem como pré-requisito o exercício de dois


anos como Capitão de Cabotagem. É qualificado internacionalmente como Comandante
de navios de qualquer porte na navegação de Longo Curso.

O cial de Radiocomunicações
Graduado em Radiocomunicações. A bordo dos navios é o responsável por todos os
serviços de radiocomunicações do navio, em condições de operação normal ou em
emergências, inclusive nas situações de salvatagem e abandono do navio.

O cial de Máquinas

2º O cial de Máquinas: Graduado em Engenharia de Máquinas. A bordo dos navios é o


responsável pela operação, conservação e manutenção dos motores elétricos do navio,
também conhecidos como motores auxiliares.

1º O cial de Máquinas: Pós-graduado, tem como pré-requisito o exercício de três anos


como 2º Oficial de Máquinas. A bordo dos navios é o responsável pela operação,
conservação e manutenção do motor propulsor do navio, também conhecido como
motor principal.

O cial Superior de Máquinas: Pós-graduado, tem como pré-requisito o exercício de três


anos como 1º Oficial de Máquinas. A bordo dos navios exerce a função de Chefe (da
Seção) de Máquinas, reportando-se diretamente ao Comandante, em nível hierárquico
semelhante ao do Imediato.

Subo ciais

Contramestre: Subalterno (da Marinha do Brasil ou da Marinha


Mercante) que comprovou experiência, participou de cursos
específicos de formação profissional e se habilitou a exercer as
funções de chefe da equipe de marinheiros, subordinando-se
diretamente ao Imediato do navio.
Seção de
Convés
Mestre de Cabotagem: Subalterno (da Marinha do Brasil ou da
Marinha Mercante) que comprovou experiência, participou de
cursos específicos de formação e se habilitou a comandar
pequenas embarcações em determinados trechos da costa.
Excepcionalmente, pode substituir o 2º Oficial de Náutica.

Seção de
Condutor: Exerce funções de Mecânico, sob as orientações dos
Máquinas
Oficiais de Máquinas. Pode ser Subalterno (da Marinha do Brasil
ou da Marinha Mercante) que comprovou experiência, participou
de cursos específicos de formação profissional, ou concursado
com formação técnica.

Eletricista: Exerce funções de Eletricista, sob as orientações dos


Oficiais de Máquinas. Pode ser Subalterno (da Marinha do Brasil
ou da Marinha Mercante) que comprovou experiência, participou
de cursos específicos de formação profissional ou concursado
com formação técnica.

Subalternos
Seção de Convés Seção de Máquinas Seção de Saúde Seção de Câmara
Moço de Convés Moço de Máquinas Enfermeiro Cozinheiro
Marinheiro de Convés Marinheiro de Máquinas Auxiliar de Saúde Taifeiro

Comandante

Comandante ou Capitão do navio é aquele a quem o Armador 2 confia a chefia de toda a


tripulação e a direção do navio, na condição de seu preposto.

Apesar de ser empregado de uma empresa privada, o Direito Marítimo Internacional


atribui ao Capitão do navio responsabilidades sobre o ordenamento jurídico
internacional e da bandeira da embarcação. Desse modo, o Capitão do navio tem
autoridade para lavrar termos de quaisquer natureza (inclusive nascimento, óbito e
casamento), fazer processos a bordo, dar voz de prisão, proceder a inventário de bens
etc.

Por causa da importância da função que exerce, o comandante tem sua


responsabilidade destacada do resto da tripulação, respondendo por faltas cometidas
pelos demais membros tripulantes sob as suas ordens.
Atividade
1. Largura do casco, medida pela parte interna, ou seja, excluindo a espessura da
chapa do costado:

a) Pontal.
b) Borda Livre.
c) Calado.
d) Portaló.
e) Boca.
2. Parte do Porte Bruto que o navio pode transportar de carga ou capacidade
efetiva de carga que o navio pode transportar comercialmente:

a) Tonnage.
b) Estanqueidade.
c) Deadweigth.
d) Deslocamento Leve.
e) Arqueação.

3. Melhor relação entre o calado a ré e o calado a vante de um navio, com o


objetivo de gerar menor atrito do navio na água, proporcionando maior velocidade
e menor consumo:

a) Flutuabilidade.
b) Trim.
c) Equilíbrio.
d) Estabilidade.
e) Escoramento.
4. Navio cujas dimensões máximas possibilitam sua passagem pelo Canal do
Panamá:

a) Handy Size.
b) Cape Size.
c) Aframax.
d) Panamax.
e) Suezmax.

5. Título da função a bordo do oficial de Marinha Mercante que responde pelas


operações de carga e descarga do navio:

a) Contramestre.
b) Mestre.
c) 1. Oficial.
d) Imediato.
e) Comandante.

Notas
TEU 1

TEU: Twenty Equivalet Unit, ou unidade equivalente a um contêiner de 20’.

Armador 2
A armação (ou armamento) corresponde à expressão armar um navio, provê-lo do necessário
para sua utilização; e quem o faz é o armador.

Referências

BRASIL. Presidência da República. Decreto 66.103/1970. Promulga a Convenção Internacional


sobre Linhas de Carga (1966). Disponível em <http:// www.planalto.gov.br/ ccivil_03/ decreto/
1970-1979/ D66103.htm <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1970-
1979/D66103.htm> >. Acesso em: 25 maio 2018.

FONSECA, Maurílio M. Arte naval. Rio de Janeiro: Serviço de Documentação da Marinha, 7. ed.
Vol I e II, 2005.

PEREIRA, Newton Narciso. Transporte marítimo e internacional. Rio de Janeiro: SESES, 2015. 152
p.

PORTAL NAVAL. Glossário. Disponível em: <http:// www.portalnaval.com.br/ glossario/


<http://www.portalnaval.com.br/glossario/> >. Acesso em: 25 maio 2018.

Próximos Passos

A importância econômica de um porto no contexto local, regional, nacional ou


internacional;
Os modelos de gestão portuária;
As tarifas portuárias.

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Conheça as características da frota da navegação marítima


<http://web.antaq.gov.br/Portal/Frota.asp> .
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