Você está na página 1de 152

Prof.

Ivandro Marcio Chaves


 Marinharia é lidar e conhecer tudo o que diz
respeito ao mar, no tocante a embarcações e
seus apetrechos de uso no convés;
 PRICIPAIS PARTES DE UM BARCO
◦ A proa está na parte da frente;
◦ A popa está na parte de ré (de trás)
◦ Bordos são os lados esquerdo e direito;
◦ Boreste é o lado direito;
◦ Bombordo é o lado esquerdo;
◦ Través de boreste ou bombordo são
respectivamente o lado esquerdo e direito;
◦ Costado é o chapeamento que envolve toda a
embarcação;
◦ Bochechas são as partes curvas próximas à proa;
◦ Alhetas são as partes curvas próximas à popa;
◦ Calado é a medida da quilha até a linha d’água;
◦ Borda livre é a medida da linha d’água até a borda;
◦ Boca é a maior largura de um barco, medido de
borda a borda.
 ATRACAR
 DESATRACAR
 FUNDEAR
 SUSPENDER

(Estas são quatro manobras que o arrais


amador precisa saber fazer com o barco)
 ATRACAR

◦ Ato de aproximar-se do cais e amarrar o barco;

◦ Usar o vento e/ou a correnteza como freios naturais


para aproximação do cais, visando evitar colisão;

◦ Se não houver vento ou correnteza, se aproximar


do cais para atracar com um ângulo de 45°;

◦ Após o barco encostar no cais será necessário


amará-lo;
 CABOS

◦ A bordo de uma embarcação não existe cordas tudo


é chamado de cabos;
◦ Os cabos são assim divididos:
 Espia – cabo usado para amarrar uma embarcação ao
cais;
 Amarra – cabo usado para largar a âncora e fundear;
 ESPIAS PARA AMARAR O BARCO AO CAIS
◦ Espringues – são os cabos que partindo de proa
dizem para ré, e partindo de popa dizem para
vante;
◦ Lançantes – são os cabos que partindo de proa
dizem para vante e partindo de popa dezem para
ré;
◦ Través – é o cabo que impede que a embarcação
abra (se afaste) do cais, fica de forma perpendicular
ao cais
 Cabeços – Ficam no cais, são usados para amarrar o
barco ao cais.
DEFENSAS – servem para evitar que a embarcação bata com o
cais.
Cunhos - São peças metálicas existentes nas embarcações onde
são amarradas as espias.
 DESATRACAR

◦ É o ato contrario de atracar, é o ato de soltar as


espias;

◦ Para desatracar primeiro devemos decidir se vai sair


em direção a proa (a vante) ou á popa (a ré);

◦ Se for sair a vante, soltar primeiro as espringues, o


través, o lançante de popa e por último o lançante
de proa, a seguir gire o leme para o lado desejado;
 FUNDEAR
◦ Fundear é prender a embarcação ao fundo por uma
âncora;
◦ O cabo que une a o barco á âncora é chamado de
amarra;
◦ Todas as embarcações exceto as miúdas devem
estar dotadas de uma âncora compatível com o
tamanho da embarcação, no mínimo 20 metros de
cabo ou amarra;
◦ O modelo de ancora mais comum, utilizado e
recomendado pela Marinha é o modelo DANFORTH;
◦ A bóia de arrinque é uma bóia de cor alaranjada
obrigatória para barcos de grande porte, usada
para marcar o local onde se largou a âncora;
◦ Durante o fundeio, o tamanho do cabo a ser
largado é de 3 vezes a profundidade do local em
boas condições de tempo;
◦ E de 5 a 7 vezes a profundidade do local em caso
de mau tempo, ou um fundeio por longo período;
◦ O melhor local para o fundeio é aquele com fundo
de areia ou lama, abrigados de ventos e
correntezas;
◦ O bom lugar para fundear é aquele que tem uma
boa “tença”(tipo qualidade do fundo);
 Deve-se aproximar do local do fundeio de
proa ao vento ou á correnteza, ou contra
aquele que estiver mais forte, com máquinas
neutras;
 Após a âncora tocar o fundo dá-se um leve
toque para ré, para auxiliar a ancora na
unhada, quando o cabo tesar “tremer” é sinal
de que a âncora está bem unhada e firme no
fundo;
 SUSPENDER
◦ É o ato de levantar a âncora;
◦ Deve-se observar a posição do cabo da
âncora(amarra);
◦ Se o cabo estiver para vante dê máquinas adiante
devagar e vai recolhendo;
◦ Se o cabo estiver para ré, dê máquinas á ré devagar
e vá recolhendo o cabo;
◦ Só se aplica toda a força para içar a âncora quando
o cabo estiver na vertical;
 MOVIMENTO DE UM BARCO
com exceção dos jet-skis e veleiros, o movimento
para frente ou para ré é causado pelo giro do
hélice;
Hélice girando para a direita o barco irá para frente;
Hélice girando para a esquerda o barco irá para ré;
O giro da hélice para a direita causa uma tendência
na proa do barco em movimento, fazendo este ir
para boreste de forma lenta.
 TENDENCIA DA PROA DE UM BARCO EM
MOVIMENTO
◦ Se o timão estiver a meio(centrado):

◦ Partindo do repouso – tendência de ir lentamente


para boreste;
◦ Após adquirir movimento – tendência de ir
lentamente para bombordo.
 COMO DAR DIREÇÃO PARA UM BARCO (um só
motor)
◦ Basta girar o timão para o lado que se deseja ir;
◦ O timão e o leme trabalham em conjunto, o timão
quando manobrado dá movimento ao leme que da
direção desejada para a embarcação.
COMO DAR DIREÇÃO PARA UM BARCO (dois
motores)
 Também usamos o timão e leme;
 Com dois motores também temos a opção de acionar
apenas um dos motores, dando direção á embarcação;
 DISTRIBUIÇÃO DE PESO A BORDO
◦ Sobre um barco agem duas forças, peso de cima
para baixo e empuxo de baixo para cima;
◦ Devemos nos preocupar com a distribuição do peso
na embarcação, causa de muitos acidentes;
◦ Todo o peso deve ser distribuído no barco o mais
baixo possível, junto á quilha e por todo o barco.
◦ Devemos nos preocupar para que o barco navegue
“trimado” (pesos bem distribuídos)
◦ BANDA – peso excessivo em um dos bordos;
◦ ALQUEBRAMENTO – excessivo peso na proa e popa
e nenhum peso no centro;
◦ CONTRA ALQUEBRAMENTO – excessivo peso no
centro e nenhum peso na proa e popa;
◦ ABICADO – excessivo peso na proa;
◦ DERRABADO – excessivo peso na popa;
◦ TRIMADO – pesos bem distribuídos;
◦ EFEITO DE SUPERFICIE LIVRE – tanques para guarda
de líquidos, água, combustíveis etc.., procurar
manter sempre cheios;
 DADOS COMPLEMENTARES
◦ Á matroca – derivar em função do vento e correntes
marítimas.
◦ Pôr a embarcação á capa – Proa ao vento para
aguentar o mau tempo.
◦ Correr com o tempo – por o mar pela alheta e
navegar em velocidade reduzida para suportar um
temporal;
◦ Curva de Boutakow – manobra que consiste em
fazer o barco voltar no rumo inverso ao que
navegava, utilizada para recolher uma pessoa que
caiu na água;
◦ Âncora está garrando (soltando) – a âncora está
sendo arrastada pelo fundo por força do vento ou
correnteza.
◦ Barlavento – lado do barco por onde o vento está
entrando;
◦ Sotavento – lado do barco por onde o vento está
saindo;
 OS itens de salvatagem podem ser definidos
da seguinte maneira:

◦ MATERIAL PARA SALVAMENTO INDIVIDUAL;


◦ MATERIAL PARA USO COLETIVO;
 PRODUTOS DE SALVATAGEM – USO COLETIVO
◦ EPIRB – equipamento que transmite sinais captados
por satélites fornecendo ao localização dos
náufragos, não é obrigatório para navegação
interior;
◦ BALSA SALVA VIDAS AUTO INFLÁVEL – utilizada para
navegação costeira ou oceânica;
 As balsas salva vidas vem de fabrica em um casulo de
fibra fechado;
 Para abrir o casulo e inflar a balsa basta dar um forte
puxão em um cabo que sai de dentro do casulo e a
balsa se inflará automaticamente.
◦ o cabo que liga a balsa ao barco só deve ser
cortado quando realmente o barco começar a
afundar;
◦ A balsa deve ser revisada a cada 18 meses;
◦ AS BALSAS SE DIVIDEM EM 3 CLASSES
 CLASSE I – Para quem navega a mais de 60 milhas da
costa;
 CLASSE II – Para quem navega entre 20 e 60 milhas da
costa;
 CLASSE III – Para quem navega em águas interiores;
 ITENS QUE VEM DENTRO DA BALSA:
◦ Foguete Fumígeno – para pedir socorro diurno;
◦ Foquete Pirotécnico – para pedir socorro noturno,
com paraquedas;
◦ Âncora Flutuante – em forma de biruta, feita de
tecido, destina-se a evitar que a balsa seja
arrastada pelo mar ou vento.
◦ Refletor Radar
◦ Ração Sólida e Líquida
◦ Lanterna – que funciona por contato com a água do
mar.
 COLETES SALVA VIDAS:
◦ Existem 5 classes de coletes conforme a seguir:
 CLASSE I
 É o mais completo dos coletes, possui todos os recursos
possíveis para um colete, e tem formato de canga;
 Possui: cor alaranjada, tirantes(para amarrar o colete ao
corpo, apito, lâmpada e bateria, fitas refletivas de luz e é
homologado pela marinha;
 CLASSE II E III
◦ Também tem o formato de canga, são muito
semelhantes ao colete da classe I, mas não
possuem lâmpada, bateria e fitas refletivas;
 CLASSE IV
◦ Não é utilizado na navegação de lazer, é destinado
a pessoas que trabalham nos conveses de navio;
 CLASSE V
◦ Este é o colete indicado para embarcações miúdas e
outras atividades de lazer em barcos de esporte e
recreio;
 NORMAS PARA COLETES
◦ Na navegação de lazer os coletes usados
geralmente são chamados de coletes de paina das
classes I, II, III e V
◦ Numa emergência vestir os coletes das classes I, II e
III com a parte flutuante para a frente e deve ser
amarado ao corpo por cima das roupas utilizando
os tirantes dos coletes;
 REGRAS PARA ESCOLHER O COLETE CORRETO PARA
O BARCO:
 Coletes Classe V – para as embarcações miúdas e também
para as médias (somente se estiverem em águas
interiores);
 Coletes Classe III – para embarcações médias e grandes
em águas interiores;
 Coletes Classe II – para embarcações médias e grandes em
águas costeiras;
 Coletes Classe I – para embarcações médias e grandes em
águas oceânicas;
 Deve haver um colete para cada pessoa a
bordo;
 Não precisa estar vestido(exceto jet-ski) e
deve ser guardado em local de fácil acesso;
 Devem ser homologados pela Marinha do
Brasil;
 Devem ser na cor padrão de salvatagem :
alaranjado (exceto Classe V);
 BÓIA CIRCULAR
◦ Deve ser usada para se jogar a alguém que caiu na
água;
◦ Deve ser lançada próximo da pessoa que está
sendo salva, nunca sobre a pessoa;
◦ Possui junto a ela um cabo flutuante com uma alça
em sua extremidade;
◦ É obrigatório em embarcações de médio e grande
porte;
◦ Embarcação < 12 metros = 1 bóia
◦ Embarcação > 12 metros = 2 bóias
 OUTROS ITENS DE SALVATAGEM
◦ Extintores portáteis – são obrigatórios em todo
barco motorizado, barco com motor de popa 1
extintor de CO2 ou pó seco;
 Nos barcos com motor de centro (centro com rabeta)
deve haver dois extintores: 1 no convés de CO2 ou pó
seco e outro no compartimento do motor de espuma.
 Rádio VHF – todo o barco quando fora da área
interior deve ter a bordo um rádio comunicador, e
este deve estar ligado no canal 16 VHF (canal
internacional para chamadas de socorro e
salvamento no mar).
◦ Radar e GPS – desnecessários quando os barcos
estiverem em área interior mas obrigatórios para
áreas costeiras e oceânicas;

◦ Kit de primeiros socorros – obrigatório apenas se


seu barco tem lotação maior que 15 pessoas.
 Toda agressão ao corpo humano é chamado
de Trauma;

 As ações imediatas a essas agressões é


chamado de Primeiros Socorros;

 É de fundamental importância para


manutenção da vida, aliviar dores e evitar
complicações.
 Parada Cardíaca- Se o coração não estiver
batendo, procede-se a massagem cardíaca
simultaneamente com a respiração boca a
boca, iniciando com um murro forte no peito;
 Caso não resolva, ponha as mãos sobre o
peito, da vitima na direção do coração,
comprimindo e descomprimindo cerca de
100 vezes por minuto.
 Parada Respiratória – Respiração boca a boca, ou
seja sopramos nosso ar pra dentro da boca da
vitima;
 Nosso corpo aproveita apenas 5% do oxigênio
que respiramos e elimina o restante, que será
aproveitado pelos pulmões da vitima;
 Sopra-se de 10 a 15 vezes por minuto,
continuando até que a vitima volte a respirar;
 Caso a vitima apresente parada respiratória e
parada cardíaca ao mesmo tempo, com a ajuda
de outra pessoa 10 movimentos de massagem
para duas respirações boca a boca, caso estiver
sozinho aplicar 5 massagens cardíacas para um
sopro;
 Choque elétrico – A primeira providência é
desligar a corrente, usando material isolante,
como plástico ou borracha, na falta destes
use madeira;
 Afogamento – deita-se o afogado de lado
para vomitar a água que ingeriu, aplica-se a
respiração boca a boca se não estiver
respirando, e também aplica-se a massagem
cardíaca se o coração não estiver batendo,
providencia-se agasalho.
 Hemorragias – (Perda de Sangue) – o corpo
humano possui cerca de 6 litros de sangue;
 A hemorragia pode levar uma pessoa a morte
em questão de minutos ou horas;
 Uma hemorragia pode ser externa, ou
interna;
 Em caso de uma hemorragia externa,
providenciar a hemostasia, que vem a ser a
interrupção da saída de sangue do corpo;
 Estancar imediatamente fazendo pressão no
local e levantar a parte ferida, mantendo
numa posição mais alta que o coração;
 Em casos extremos podemos aplicar um
torniquete, enrolar um pano largo e
resistente na parte superior ao membro
afetado logo acima do ferimento, o uso do
torniquete requer um afrouxamento a cada 5
minutos, mantendo-o frouxo por cerca de 1
minuto;
 Não se deve dar líquidos a uma vitima
inconsciente;
 Manter a vitima aquecida com cobertores,
evitando deixá-la em chãos frios;
 Insolação – Seus sintomas são pulso fraco, e
temperatura corporal baixa;
 Intermação – Sintomas parecidos com a
insolação;
Usar sempre um protetor solar na embarcação,
e evitar ficar por longo período em locais
excessivamente quentes.
 Queimaduras – As queimaduras se dividem em
três tipos:
 Queimaduras de 1º grau – Deixam a pele
avermelhada, sem aparecimento de bolhas,
atingindo os tecidos superficialmente;
 Queimaduras de 2º grau – São um pouco mais
profundas com o aparecimento de bolhas, que
não devem ser furadas;
 Queimaduras de 3º grau – São as de maior
gravidade e sua principal característica é a
necrose (morte) dos tecidos e aparecimento de
paredes nos buracos causados pela queimadura;
 Em caso de queimaduras, lavar a região
queimada com água corrente, evitar romper
as bolhas, passar mercurocromo ou
mertiolate.
 Se a vitima estiver consciente fazer beber
muito líquido como água, chá suco de frutas
etc.., jamais bebidas alcoólicas.
 Hipotermia – situação em que o corpo
humano está perdendo calor mais rápido do
que pode produzir;
 Típico de uma pessoa que ficou por muito
tempo mergulhado em água muito fria, ou
submetido a ambientes muito frios;
 O tempo que uma pessoa terá uma
hipotermia depende da temperatura do meio
onde ela se encontra;
 Em caso de hipotermia devemos aquecer de
forma lenta e gradual, com cobertores não
aquecidos, evitando aquecer de modo rápido;
 Jamais massagear os membros da vitima, e
de imediato verificar a respiração e seus
batimentos cardíacos;
 Podemos ministrar bebidas ligeiramente
aquecidas, evitando chá ou café;
 Envenenamento – deve-se tentar fazer a
vitima vomitar, exceto se o produto ingerido
for líquidos ácidos, outra providência é tentar
diluir o veneno, dando a vitima bastante leite
ou água;
 Fraturas – Nunca tente desentortar ou trazer
um membro fraturado de volta a posição
normal;
 Se a fratura for exposta jamais tente colocar
pra dentro, faça apenas limpeza do local e
tente conter a hemorragia;
 Fratura de ante braço devemos imobilizar o
braço quebrado com tábua, papelão, etc..., e
imobilizar o braço com uma tipóia presa ao
pescoço;
 Uma fratura na perna deve-se proceder da
mesma forma, somente deslocando a vitima
após a imobilização;
 Um pé quebrado deve ser imobilizado na
posição natural;
 Um liquido amarelado saindo pelos ouvidos é
forte indicio de traumatismo craniano;
 QUIMICA DO FOGO – A combustão pode ser
definida como uma reação química simples,
geralmente uma oxigenação, que caracteriza-
se pela alta velocidade de reação e
principalmente pelo grande desprendimento
de luz e calor.
 Podemos afirmar então que o fogo é
resultado de uma combustão;
 TRANSMISSÃO DO FOGO:
◦ Irradiação – é uma das formas de propagação do
calor que ocorre por meio de ondas
eletromagnéticas, chamadas de ondas de calor.
 Condução – é a transmissão de calor que se
faz de molécula para molécula, através de um
movimento vibratório que se anima e se
comunica com a outra;
 Convecção – É o método de transmissão de
calor típico dos líquidos e gases, os gases de
um compartimento subirão e aquecerão outro
compartimento, ocasionando novos
incêndios;
 ESTÁGIOS DO FOGO:
◦ Ponto de fulgor – temperatura mínima, na qual um
combustível desprende vapores suficientes para
serem inflamados por uma fonte externa de calor
mas não permanece inflamado se for retirada essa
fonte;
 Ponto de Combustão – Temperatura do
combustível acima da qual ele desprende
vapores em quantidade para serem
inflamados por uma fonte externa de calor e
continuar queimando;
 Ponto de Ignição – Temperatura necessária
para auto inflamar os vapores que estejam se
desprendendo do combustível, não precisa de
fonte externa de calor para se incendiar;
 ELEMENTOS DO FOGO
 Combustível – Elemento natural capaz de
queimar na presença de oxigênio;

 Comburente – Normalmente é o oxigênio em


níveis acima de 16% no ar, em ambientes
confinados;
MÉTODO DE EXTINÇÃO - ISOLAMENTO

AO SEPARARMOS O COMBUSTÍVEL DA REAÇÃO,


ESTAREMOS ISOLANDO, COMO POR EXEMPLO, SE ABRIR
UMA TRILHA (ACEIRO) NO MATO PARA QUE O FOGO NÃO
PASSE. DESTA FORMA ESTAREMOS TIRANDO O
COMPONENTE COMBUSTÍVEL
MÉTODO DE EXTINÇÃO - ABAFAMENTO

AO ABAFARMOS, IMPEDIREMOS QUE OXIGÊNIO ENTRE


NA REAÇÃO, ESTAREMOS RETIRANDO O COMPONENTE
COMBURENTE (OXIGÊNIO)
MÉTODO DE EXTINÇÃO - RESFRIAMENTO

AO JOGARMOS ÁGUA NUM INCÊNDIO, ESTAREMOS


RESFRIANDO, E RETIRANDO O COMPONENTE CALOR
 Não se deve usar água em incêndios da
classe B e C, pois a água irá espalhar ainda
mais o combustível, e se for classe C a água é
excelente condutora de eletricidade;
 Extintores portáteis são obrigatórios em todo
o barco motorizado, nos barcos com motor
de popa deve haver um extintor de CO2 ou
pó seco, de até 3 kg, e nos barcos com motor
de centro deve haver um de CO2 no convés e
outro no compartimento do motor de espuma
(abafamento);
 No brasil é utilizado o sistema de
balizamento IALA B
 CONCEITOS INICIAIS
◦ SINALIZAÇÃO NÁUTICA – é o conjunto de sinais
náuticos, destinado a contribuir para uma
navegação segura;
◦ BALIZAMENTO – é o conjunto de sinais náuticos
estabelecidos em uma região ou área perfeitamente
definidos.
◦ SINAL NÁUTICO – estrutura fixa ou flutuante, com
forma e cores determinadas.
 SINAIS NÁUTICOS
◦ São um conjunto de boias, faroletes ou balizas.
◦ Estão nas entradas de portos do mundo todo e
demais regiões marítimas;
◦ Podem ser luminosas, ou cegas(sem luz a noite)
◦ Durante o dia observar a cor do sinal e o formato
de seu tope.
◦ Durante a noite observar a cor da luz e o ritmo com
que ela é emitida;
 Sinais Laterais
◦ Indicam o lado de bombordo e boreste num canal a
ser seguido;
◦ Podem existir várias bóias laterais num canal de
acesso e são numeradas sequencialmente;
◦ Na entrada dos portos brasileiros a primeira bóia
será sempre vermelha (diz-se encarnada);
◦ Para quem está entrando no porto as bóias
vermelhas devem ficar pelo seu boreste e as bóias
verdes pelo seu bombordo.
 SINAIS LATERAIS SÃO QUATRO BÓIAS
◦ Sinal Lateral Bombordo – tem a cor verde e indica
que devem ser deixados por bombordo do seu
barco quando entrando no porto.
◦ Sinal Lateral Boreste – indicam que devem ser
deixados por boreste de seu barco quando
entrando no porto, tem a cor vermelha (encarnada).
 Sinal de canal preferencial a bombordo – indica ao
navegante que o canal preferencial em uma
bifurcação está a bombordo. Cores verde e
encarnada.
 Sinal de canal preferencial a boreste – indica
ao navegante que o canal preferencial em
uma bifurcação está a boreste. Cores verde e
encarnada.
 No sistema IALA B as bóias encarnadas terão
sempre números ímpares e as bóias verdes
terão números pares. (AUMENTAM VINDO
DO MAR).
 Sinais Cardinais – Subdivididos em 4 bóias
◦ Indicam o quadrante (norte, sul, leste ou oeste)
indicam que a partir dele teremos águas seguras e
profundas.

 Ao avistar uma bóia com vértices para baixo, as águas


seguras e profundas estão pelo quadrante sul.
 Sinais de Perigo Isolado – alertam sobre a
existência de perigos a navegação, tais como
pedras, cascos de navios, etc..., cores preta e
encarnada.
 Sinal de Águas Seguras – indicam que toda a
área em volta do sinal pode-se navegar
livremente pois as águas são totalmente
seguras, cores encarnada com listras brancas.
 Sinal Especial – de cor amarela, indicam uma
região com características especiais, emite a
noite luz amarela, usada em eventos náuticos
ou obras sobre a água.
 BALIZAMENTO DE RIOS E CANAIS INTERIORES

 São sinalizados com placas afixados em


pontes e nas margens, dentro dágua, etc...
Meio do canal

Canal junto a margem

Perigo isolado

Mudança de margem
Bifurcação
 LEI FEDERAL 9.537/97, Conhecida como
LESTA (lei de segurança do tráfego
aquaviário, e Decreto 2.596/98 (RLESTA);

 Todas as embarcações de esporte e/ou


recreio deverão observar a NORMAN-03/DPC,
que é a Norma da Autoridade Maritima para
Amadores, embarcações de esporte e/ou
recreio, e cadastramento e funcionamento de
marinas,clubes e entidades desportivas
Náuticas.
 Órgãos Ligados à Navegação:

◦ IMO – Órgão que dissemina doutrinas de navegação


para países membros;
◦ Autoridade Marítima – Comandante da Marinha do
Brasil;
◦ Diretoria de Portos e Costas (DPC) – Diretoria da
própria Marinha;
◦ Capitanias dos Portos, Delegacias e Agências –
Agentes da Autoridade Marítima.
 DIVISÃO DE NAVEGAÇÃO:

◦ Longo Curso: Travessia entre portos brasileiros e


estrangeiros. (ex: travessia Rio de Janeiro e Miami).
◦ Cabotagem: Travessia entre dois portos brasileiros.
(ex: travessia Belém e Rio de Janeiro).
◦ Apoio Maritimo: Em apoio aqueles que trabalham
em alto mar (ex: apoiam plataformas de petróleo).
◦ Apoio Portuário: Dentro dos Portos Brasileiros.
 ÁREAS DE NAVEGAÇÃO (três áreas):

◦ Área Interior – Baías, rios, lagoas, locais abrigados de


mau tempo;

◦ Área Costeira – Praticada em alto mar, onde se pode


avistar a costa, limitada a 20 milhas da costa.

◦ Área Oceânica – Além das 20 milhas da costa.

(milha náutica = 1852 m)


 OS NAVEGANTES:
◦ Aquaviários – Navegam e forma remunerada.
◦ Amadores – Navegam (pilotam) barcos por prazer,
sem remuneração;
◦ SUBDIVISÃO DE AMADORES:
 CAPITÃO AMADOR – pode conduzir barco de lazer sem
limites de áreas, símbolo são 3 estrelas douradas;
 MESTRE AMADOR – pode conduzir barco de lazer, até
área costeira, limite de 20 milhas da costa, símbolo 2
estrelas douradas;
 MOTONAUTA – pode conduzir apenas Jet-Ski.
 VELEIRO – pode conduzir apenas barcos a vela, sem
motor.
 AS EMBARCAÇÕES:

◦ Embarcações Miúdas – igual ou menor que 5 m de


comprimento, ou menor que 8m, sem cabine
habitável, e desde que o motor não exceda 50HP.

◦ Embarcações de Médio Porte – de 5 a 23,99m de


comprimento.

◦ Embarcações de Grande Porte – igual ou maior que


24 m de comprimento.
 Embarcação miúda - só poderá navegar em área
interior;
 Embarcação de médio porte – pode navegar em
qualquer área desde que o comandante possua
habilitação para aquela área;
 Embarcação de grande porte – em todas as áreas;

(com a carteira de arrais amador poderá navegar


até uma milha náutica da costa 1.852m, em áreas
desabrigadas até meia milha náutica da costa)
 COMANDANTE

◦ Todo barco em movimento possui um comandante;

◦ É o responsável por cumprir e fazer cumprir as leis


a bordo da embarcação;

◦ Tem direito legal de retirar de bordo qualquer


pessoa que ele desejar;

◦ Todos a bordo devem obediência ao comandante.


 INFRAÇÕES E PENALIDADES:

◦ MULTA

◦ APREENSÃO DO BARCO

◦ SUSPENSÃO TEMPORÁRIA DA CARTEIRA OU


CANCELAMENTO DA MESMA
 MULTAS – é a principal penalidade, gerada
por um ato de infração.
 Após aberto o ato de infração o infrator terá
15 dias para apresentar defesa prévia.
 A multa mínima é de R$ 40,00, e a máxima é
de R$ 3.200,00.
 O não pagamento suspende qualquer outro
documento até sua quitação.
 APREENSÃO DO BARCO:
◦ Navegar em área para o qual o barco não está
classificado;
◦ Conduzir um barco não registrado na marinha;
◦ Conduzido por pessoa não habilitada;
◦ Trafegando sem documento de inscrição e registro;
◦ Em flagrante prática de crime;
◦ Trafegando sem luzes e marcas previstas no
RIPEAM, ou mau estado de conservação;
◦ Em caso de não atender determinação para
interromper uma singradura (travessia);
◦ Quando não cumprindo as áreas de segurança;
◦ Quando conduzido por pessoa embriagada ou sob
efeito de substancias tóxica.

◦ (o proprietário de um barco apreendido tem 90 dias


para regularizar a situação ou o barco irá para leilão
publico)
 SUSPENSÃO DA CARTEIRA OU
CANCELAMENTO:

◦ Dependendo do tipo de infração a carteira poderá


ter suspensão temporária ou o seu cancelamento;

◦ O período máximo de suspensão é de 12 meses, e


o período mínimo é de 30 dias;
 EMBRIAGUÊS:
◦ É considerada uma infração muito grave;
◦ Na primeira vez – multa, apreensão do barco e
suspensão da carteira por 120 dias;
◦ Na segunda vez (reincidência) – multa, apreensão
do barco e cancelamento definitivo do certificado
de habilitação (carteira);

◦ (a reincidência, é a repetição da mesma infração em


um período igual ou inferior a 12 meses)
 AMADOR – todo aquele com habilitação
certificada pela autoridade marítima para
operar embarcações de esporte e recreio, em
caráter não-profissional;

 ARMADOR - pessoa física ou jurídica que, em


seu nome e sob sua responsabilidade,
apresta a embarcação com fins comerciais,
pondo-a ou não a navegar por sua conta;
 AQUAVIÁRIO - todo aquele com habilitação
certificada pela autoridade marítima para operar
embarcações em caráter profissional;
 TRIPULANTE - aquaviário ou amador que exerce
funções, embarcado, na operação da
embarcação;
 COMANDANTE - (também denominado Mestre,
Arrais ou Patrão) - tripulante responsável pela
operação e manutenção de embarcação, em
condições de segurança, extensivas à carga, aos
tripulantes e às demais pessoas a bordo;
 PASSAGEIRO - todo aquele que, não fazendo
parte da tripulação nem sendo profissional não-
tripulante prestando serviço profissional a bordo,
é transportado pela embarcação;
 LOTAÇÃO - quantidade máxima de pessoas
autorizadas a embarcar;
 TRIPULAÇÃO DE SEGURANÇA - quantidade
mínima de tripulantes necessária a operar, com
segurança, a embarcação;
 LINHA BASE – linha de arrebentação das ondas,
nos rios e lagos, onde se inicia o espelho dágua.
 PROPRIETÁRIO - pessoa física ou jurídica, em
nome de quem a propriedade da embarcação
é inscrita na autoridade marítima e, quando
legalmente exigido, no Tribunal Marítimo;
 TIMONEIRO – é o tripulante que manobra o
leme da embarcação através do timão, por
ordem e responsabilidade do comandante.
 ÁREAS SELETIVAS À NAVEGAÇÃO
◦ PRAIAS – embarcações sem propulsão ou propulsão
à vela e a remo, aproximação de até 100 metros da
linha de arrebentação das ondas, e não devem se
afastar mais de 1000 metros da praia;
◦ Embarcações motorizadas até 200 metros da da
linha de arrebentação das ondas ( linha base);
◦ A aproximação para fundeio poderá ser feita de
forma perpendicular à linha base, e velocidade não
superior a 3 nós (nós é unidade de medida de
velocidade)
 ÁREAS DE SEGURANÇA:

◦ Não é permitido o tráfego e fundeio de


embarcações a menos de 500 metros das
plataformas de petróleo e represas hidrelétricas.

◦ A velocidade nos canais de acesso deve ser de até 3


nós e nos pontos de embarque de até 5 nós.
 INSCRIÇÃO E REGISTRO DE UM BARCO
◦ Inscrição – é o cadastramento de uma embarcação
nas capitanias;
◦ Registro – é o cadastramento no tribunal marítimo,
é obrigatório para embarcações igual ou maiores
que 24 metros.
(Todo barco deve ser inscrito ou registrado na
marinha. Estão dispensados os barcos com
comprimento inferior a 5 metros desde que não
possuam motorização)
 A partir da aquisição, o proprietário tem 15
dias para inscrever ou registrar sua
embarcação;
 Uma embarcação destruída por qualquer tipo
de sinistro (naufrágio, incêndio, etc) ou
abandono do proprietário, deverá ter a sua
inscrição cancelada junto à capitania;
 A colocação de embarcação na água deve ser
feita em local navegável, ou em outro local
definido pela autoridade municipal
competente;
 Antes de sair para um passeio tomar
conhecimento da previsão do tempo, e avisar
o iate clube, marina e familiares, com
informações de destino e horário de regresso,
através do plano de navegação existente nos
iates clubes;
 É responsabilidade do comandante ter a
bordo o material de navegação e salvatagem,
compatível com a singradura (viagem) a ser
realizada e o numero de pessoas a bordo;
 As embarcações de apoio a mergulhadores,
quando em operação deverão exibir a
bandeira alfa ou a bandeira de mergulho,
indicando a presença de mergulhadores na
área, os navegantes que avistarem devem
afastar-se e reduzir a velocidade.
 É obrigatória exceto para embarcações
miúdas nas seguintes circunstâncias:
◦ Entrada e saída de porto;
◦ Quando cruzar com outra embarcação;
◦ Das 08:00 ao por do sol;
◦ Em porto estrangeiro, acompanhado as regras de
cerimonial daquele país.
 REGULAMENTO INTERNACIONAL PARA EVITAR
ABALROAMENTO NO MAR
◦ Conceitos iniciais
 Embarcações – é qualquer tipo de embarcação, inclusive sem
calado, qualquer tipo que pode ser usado como meio de
transporte sobre a água;
 Embarcação de Propulsão Mecânica – é qualquer embarcação
movimentada por meio de máquinas ou motores;
 Embarcação a vela – qualquer barco sob vela desde que sua
máquina não esteja em uso;
 Embarcação engajada na pesca – qualquer barco pescando
com redes, linhas etc, que esteja com sua capacidade de
manobra restrita.
 Hidroavião – qualquer aeronave projetada para manobras
sobre a água;
 Embarcação sem Governo – qualquer barco, que por algum
motivo se encontra sem capacidade de manobrar, e portanto
está incapacitado de se manter fora da rota de outro barco;
 Embarcação com capacidade de manobra restrita- qualquer
barco que, devido a natureza de seus serviços ou seu calado
excessivo, se encontra com restrições de manobrar;
 Em movimento – qualquer embarcação que não se encontra
fundeada, atracada ou encalhada;
 Velocidade de Segurança – uma velocidade segura, de forma
que possibilite a ação apropriada e eficaz para evitar a
colisão, e se necessário possa ser parada a uma distância
apropriada.
 POSSIBILIDADE DE COLISÃO
◦ Barco Manobrador – Aquele que desvia
◦ Barco que tem preferência – Aquele que não deve
fazer nada, apenas manter seu rumo e sua
velocidade constante;
◦ Sempre que houver a possibilidade de colisão com
outro barco em movimento adote os seguintes
procedimentos:
 Avaliar quem deve manobrar (desviar) para evitar a
colisão.
 Se seu barco deve desviar, a manobra deve ser franca e
positiva, toda a alteração de rumo ou velocidade deve
ser ampla para ser percebida pelo outro.
 Considera-se que entre os barcos em movimento
só existem 5 situações possíveis:
◦ Situações que determinam a preferência, por ordem de
preferência:
 1- Embarcação sem governo – tem preferência sobre todas
as demais)
 2 – Embarcação com capacidade de manobra restrita – tem
preferência sobre as situações seguintes
 3 – Embarcação engajada na pesca arrastando rede – tem
preferência sobre as situações a seguir
 4- Embarcação à vela – tem preferência sobre a situação a
seguir
 5 – Demais embarcações motorizadas – estão em último
lugar em relação de preferência
 REGRAS PARA BARCOS MOTORIZADOS
NAVEGANDO SEM PROBLEMAS
◦ Existem três regras:
 Regra 1 – Roda à Roda Ambos devem guinar para
boreste, cruzando-se bombordo com bombordo.
 Regra 2 – Rios e Canais Marítimos - em rios e canais
marítimos o maior tem preferência sobre o menor ( o
de menor comprimento desvia)
 Quem desce o rio tem preferência e deve navegar pelo
centro do rio;
 Quem sobe o rio contra a correnteza deve navegar
mais próximo à sua margem de boreste.
 Regra 3 – Rumos Cruzados – o que vier de boreste tem
preferência ( á noite aquele que avista a luz vermelha
do outro deve desviar)
 OUTRAS REGRAS PARA TODOS OS BARCOS
 quando haver outro barco oculto, por motivo de curva de
rio ou obstáculos, dê um apito longo antes da curva. Se
ouvir um apito longo responda com outro apito longo;
 Existem canais em que se navega no apenas em uma
direção, tomar cuidado;
 LUZES DE NAVEGAÇÃO
◦ EXISTEM APENAS 5 LUZES DE NAVEGAÇÃO
◦ Uma embarcação maior que 50 metros terá todas as
cinco luzes;
◦ Luz de mastro – cor branca, uma no mastro de ré, mais
alta, e outra no mastro de vante, mais baixa;
◦ Luzes de Bordos – Verde a boreste e vermelha a
bombordo;
◦ Luz de Alcançado – Cor branca, na popa.

◦ (uma embarcação menor que 50 metros terá as mesmas


luzes exceto a luz do mastro de vante)

◦ Uma embarcação miúda não tem obrigatoriedade da


existência de luzes, mas não poderá navegar á noite, se
desejar terá que ter uma luz branca no poto mais alto da
embarcação
 Luzes de mastro – Ângulo de 225° a partir da
proa por ambos os bordos, alcance de 6
milhas
 Luzes de bordo – visíveis por um ângulo de
112,5° a partir da proa, alcance de 3 milhas
 Luz de alcançado – visível a partir de135° a
partir da popa por ambos os bordos, alcance
de 3 milhas.
◦ À noite avistando uma luz verde e outra branca
mais alta, estará vendo o boreste de uma
embarcação menor que 50 metros e sabe a direção
que ela está indo;
◦ Quando as luzes de bombordo e boreste estiverem
acessas significa que a embarcação está em
movimento.
◦ Quando atracada não necessita de luzes de
navegação.
 COMO OS BARCOS INDICAM SEUS PROBLEMAS

◦ À NOITE – através de luzes especiais


◦ DE DIA – através de marcas diurnas
 LUZES ESPECIAIS
◦ Reboque inferior a 200 m – luzes de bordo no
rebocado e duas luzes brancas a mais no
rebocador, no tope do mastro, no sentido vertical;
◦ Reboque superior a 200 m – luzes de bordo no
rebocado e três luzes brancas a mais no rebocador
no tope do mastro sentido vertical;
◦ Embarcação sem Governo - 2 luzes vermelhas no
mastro, sentido vertical;
◦ Embarcação com capacidade de manobra restrita
pelo seu calado – 3 luzes vermelhas no mastro,
sentido vertical;
◦ Embarcação Fundeada – uma luz branca em cada
extremidade de proa e popa, para maior de 50 m,
se menor uma luz branca no ponto mais alto;
◦ Embarcação Encalhada – usa-se as luzes de
embarcação fundeada mais duas luzes vermelhas
no mastro, sentido vertical;
◦ Embarcação conduzindo carga perigosa – uma luz
vermelha no alto do mastro durante a noite, ou a
bandeira bravo durante o dia.
◦ Embarcação engajada em varredura de minas – 3
luzes verdes formando um triângulo.
◦ Luz intermitente amarela – embarcação tipo
hovercraft (AERODESLISADOR).
 MARCAS DIURNAS
◦ Um Balão – embarcação fundeada
◦ Dois Balões – embarcação sem governo
◦ Três Balões – embarcação encalhada
◦ Um Balão Sobre dois Cones e outro Balão no
sentido Vertical – embarcação com capacidade de
manobra restrita
◦ Um Cilindro Preto – embarcação com capacidade de
manobra restrita devido seu calado
◦ Dois cones unidos pela base – embarcação
rebocando
◦ Um Cone com Vértice Voltado para baixo – barco à
vela utilizando motor
 SINAIS SONOROS
◦ Apito Curto – duração de 1 segundo
◦ Apito Longo – duração de 4 a 6 segundos

 Os Apitos deverão ser utilizados nas seguintes


situações:
 Manobras
 Ultrapassagens
 Advertência
 Baixa Visibilidade
 Manobras
◦ 1 Apito Curto – vou guinar para boreste
◦ 2 Apitos Curtos – vou guinar para bombordo
◦ 3 Apitos Curtos – vou dar máquinas a ré.
 Ultrapassagens
◦ 2 Apitos Longos + 1 apito curto – vou ultrapassar
por Boreste
◦ 2 Apitos Longos + 2 Apitos curtos – vou ultrapassar
por bombordo

(a embarcação que está sendo ultrapassada deverá


manter o seu rumo, não alterando a velocidade)
 Advertência

◦ 5 Apitos Curtos
 Baixa visibilidade
◦ 1 Apito longo de 2 em dois minutos – embarcação a
motor em movimento
◦ 2 apitos longos de 2 em 2 minutos – embarcações
paradas, não atracadas
◦ 1 apito longo e 2 apitos curtos – embarcações sem
governo, capacidade de manobra restrita, à vela,
pescando, rebocando ou empurrando
◦ 1 apito curto, 1 longo e 1 curto – embarcação
fundeada
◦ 1 apito longo e 3 curtos – embarcação rebocada
 Reboque - em face das diversas
peculiaridades e restrições de segurança
apresentadas pela moto aquática, é proibido o
emprego deste tipo de embarcação para
reboque, seja de outra embarcação, de pessoas
praticando esqui aquático ou
atividades similares. As motos aquáticas a
partir de três lugares e as empregadas no
serviço de salvamento da vida humana e em
esportes aquáticos do tipo tow-in surf
estão isentas dessa proibição.
 Convenção Internacional para a Salvaguarda
da Vida Humana no Mar
Haste com gancho curvo para auxiliar nas
manobras de atracação, resgate de bóias, etc.

Você também pode gostar