Você está na página 1de 147

Bem-vindo ao Mundo Náutico

Habilitação Náutica
Arrais Amador e Motonauta
Tel.(19)3254-1741
Nextel (19)7812-2883 ID-105*2653
ARRAIS AMADOR
Apto para conduzir embarcações de esportes
e recreio em águas interiores, geralmente
estabelecidas por norma da Capitania dos
Portos de cada Estado, normalmente: baías,
enseadas, lagoas, rios, canais, represa, etc.
Arrais amador pode navegar em áreas
protegidas com limite de 3 milhas da costa.
Será necessário possuir a idade mínima de
18 anos para prestar o exame aplicado
oficialmente pela Marinha do Brasil através
de suas Capitanias, Delegacias e Agências.
A validade da Carteira de Habilitação é de 10
anos.
MESTRE AMADOR
É uma categoria de amadores, superior a de
Arrais, na qual permite ao habilitado
conduzir embarcações de esporte e/ou
recreio nos limites da Navegação Costeira ou
seja de Visibilidade da Costa (20 milhas).
Será necessário possuir a idade mínima de
18 anos e já ser habilitado como Arrais
Amador, para prestar o exame aplicado
oficialmente pela Marinha do Brasil através
de suas Capitanias, Delegacias e Agências.
A validade da Carteira de Habilitação é de 10
anos.
CAPITÃO AMADOR

Apto para conduzir embarcações entre


portos nacionais e estrangeiros, sem
limite de afastamento da costa, exceto
moto aquática.
Será necessário já ser habilitado como
Mestre Amador, para prestar o exame
aplicado oficialmente pela Marinha do
Brasil através de suas Capitanias,
Delegacias e Agências.
A validade da Carteira de Habilitação é
de 10 anos.
MOTONAUTA
Categoria de Amador que permite ao
habilitado conduzir Moto Aquática / Jet
ski, nos limites da Navegação Interior
de Portos.
A idade mínima para prestar o exame é
18 anos, e a validade da Carteira de
Habilitação é de 10 anos
EMBARCAÇÃO?
Barcos e embarcação são nomes
praticamente idênticos, que podemos
definir como:
Toda construção feita de madeira,
ferro, aço, fibra de vidro, alumínio ou
combinação desses e outros materiais,
que flutua, sendo especificamente
destinada a transportar pela água,
pessoas ou coisas.
ESTRUTURA
- Quilha: parte mais importante da estrutura da embarcação;
uma espécie de coluna vertebral.
- Roda de Proa: prolongamento curvo da quilha para o lado
da proa (frente).
- Cavernas: peças curvas que saem aos pares e
perpendicularmente à quilha. São as “costelas” da
embarcação. O Conjunto das cavernas tem o nome de
cavername. É ele que dá forma ao casco da embarcação.
- Cadaste: parte que sai da quilha na parte posterior ou popa.
Ali se fecha a estrutura da embarcação.
ESTRUTURA
•Casco: parte externa do corpo da embarcação.
•Obras Vivas ou Carena: parte do casco que fica abaixo da linha d’água ou linha de flutuação.
•Obras Mortas: parte do casco que fica acima da linha d’água ou linha de flutuação.
A denominação vivas ou mortas tem a ver com o fato de que as que estão abaixo d’água são
vitais para a embarcação.
•Leme: É o dispositivo móvel, de ferro, madeira ou outro material, com o qual se mantém ou se
muda o rumo da embarcação.

•As parte mais importantes do leme são:


•Madre: parte estrutural do leme que fica mais próxima e articulada à popa da embarcação.
•Porta ou Safrão: Superfície que atua diretamente na água.
•Governaduras: conjunto de peças, em geral metálicas, que articulam o leme em relação ao
cadaste. Essas peças fazem as vezes das dobradiças.
•Cana do Leme: haste com o qual se aciona o leme em circunstâncias de emergência.
RODA DO LEME OU TIMÃO

Roda com a qual se aciona o leme:

As saliências da roda em que o timoneiro segura


chamam-se malaguetas.
RODA DO LEME OU TIMÃO
Mesmo as embarcações dotadas de um sistema
de cabos e de timão tem um cachola (encaixe)
no alto da madre para acionar o leme. Caso o
sistema de cabos sofra alguma avaria, o leme
pode ser acionado diretamente, enfiando-se
uma haste na cachola.
AS PARTES DE UMA EMBARCAÇÃO

Todas as partes e componentes de uma embarcação tem nomes.


Você deve saber os mais importantes:
Proa: Parte da frente da
embarcação.
Popa: Parte de trás da
embarcação.
Bordos: São os lados da
embarcação.
Bombordo (BB): Lado esquerdo.
Boreste (BE) ou Estibordo:
Lado direito.
Meia Nau: Parte central, situada
entre a Proa e a Popa.

Amuras ou Bochechas: São as partes curvas de cada um dos lados da Proa.


Alhetas: São as partes laterais da embarcação próximas à Popa, de BB e de BE.
Linha de quilha, Linha de fé ou Eixo Longitudinal: a linha que divide a
embarcação em duas partes simétrica, longitudinalmente.
Convés principal: É o plano principal, horizontal, que como uma tampa fecha o
corpo flutuante na embarcação.
TERMINOLOGIA BÁSICA
EM UM BARCO

DIREÇÃO
A Vante (AV) - é uma expressão
extremamente fácil de se entender porém, seu
oposto não é “atrás” e sim , A Ré. Se um
objetivo estiver mais para a proa, diz-se que
ele está por
Ante- A –Vante (AAV) dele; se está mais
para popa, diz-se que está por Ante-A-Ré
(AAR).
DIMENSÕES LINEARES DE UM BARCO

As principais medidas lineares de uma embarcação são:


comprimentos, boca pontal e contorno.
Comprimento – existem várias maneiras de se medir o
comprimento de uma embarcação, cada uma delas
destinada, normalmente a um fim específico.
Comprimento de Arqueação – é, para fins amadores, o
comprimento entre face interna da proa no encontro
com convés principal (ou seu prolongamento) e a face
interna da popa no encontro com o convés principal (ou
seu prolongamento).
Boca – é a maior largura de uma embarcação.
Pontal – é a distância vertical medida do convés até um
plano horizontal que passa pela quilha da embarcação.
O pontal é a soma da borda livre e do calado do barco.
DIMENSÕES LINEARES DE UM BARCO

Calado – é a distância vertical entre a superfície da água (linha de


água) e a parte mais baixa da embarcação no ponto considerado.
Toda embarcação tem sempre dois calados: um, calado máximo, ou
seja, a plena carga; o outro, o calado mínimo um calado leve ou
com a embarcação descarregada inteiramente. É importante que se
conheça sempre os calados da embarcação.
Borda Livre - é a distância vertical medida entre o plano do convés
e a superfície das águas, normalmente, parte de maior largura da
embarcação. Com o deslocamento máximo a borda livre atinge seu
limite mínimo: A borda livres mais o calado é igual ao pontal.
CONTORNO

Contorno – é a medida tomada, normalmente


na parte mais larga da embarcação, de borda a
borda, passando pela quilha. Quando houver
bolina fixa devemos tomar essa medida, como
se não houvesse tal dispositivo.
DADOS NÃO LINEARES DA EMBARCAÇÃO

Deslocamento – ou seja, o que a embarcação desloca em


peso de água quando flutua em água tranquilas. Toda
embarcação tem um deslocamento máximo quando com
óleo, água, tripulantes etc. a bordo; e um deslocamento
mínimo, quando inteiramente descarregada. O deslocamento
é expresso normalmente em toneladas de 1000kg.
Tonelagem de Porte Bruto – nada mais que é a diferença
entre o deslocamento máximo e o deslocamento mínimo. A
tpb é também conhecido como tonelagem deadweught
(tdw).
DADOS NÃO LINEARES DA EMBARCAÇÃO

Peso Máximo de Carga (PMC) – a tonelagem de


porte bruto (tpb), diminuída do peso do combustível,
de água, gêneros etc., nos dará PMC da embarcação
(em função do qual é calculada a lotação máxima).
Arqueação – é um valor numérico adimensional
calculado em função de diversos parâmetros de
construção naval. Embarcações com valor de
arqueação superior ou igual a 20 necessitam ter
um “Certificado de Arqueação” (expedido pela
Diretoria de Portos e Costas). As embarcações com
valor de arqueação inferior a 20 necessitam apenas
“Notas de Arqueação” expeditas pelas próprias
Capitanias dos Portos.
LEME

Leme é uma superfície móvel na popa da embarcação,


com a qual se mantém ou se muda de rumo. Para que o
leme atue sobre o rumo da embarcação é preciso que
haja um movimento relativo entre a água e a superfície
(porta ou safrão) do leme. Por essa razão se uma
embarcação fica sem propulsão fica também sem rumo,
à deriva, ao sabor das correntezas, das ondas e do
vento.
O leme é acionado pela cana do leme ou por um timão
(roda do leme). Na parte alta da madre do leme há um
encaixe que se chama cachola e que serve para acionar
o leme numa emergência em que se soltem ou quebrem
os comandos do leme. Qualquer haste enfiada na
cachola permite que o leme seja acionado numa
emergência. Barco sem leme ou à deriva (sem governo)
é uma situação perigosa.
LEME

Esta é uma grande diferença entre um carro e uma


embarcação. Se o motor do carro tem uma pane, você
pode fechá-lo e ir em busca de socorro; o carro fica no
lugar. Uma embarcação não, ela pode ser levada
perigosamente para o desastre.
LEME

Dependendo da velocidade relativa, o efeito do leme


aumenta muito com a velocidade da embarcação em
relação a água.
O efeito do leme não é proporcional ao ângulo. O efeito
do leme, fazendo o barco guinar cresce até volta dos
40º. Para ângulos maiores ele funciona mais como freio.
Quando se marcha-a-ré, o efeito do leme se inverte:
Leme a BB, proa a BE
Leme a BE, proa para BB com seguimento para ré.
LEME

O funcionamento do leme é coisa muito simples, não


requerendo grandes explicações teóricas
LEME

Antes de mais nada, é bom lembrar que o leme só


funciona quando existe movimento de água em relação
a ele. Neste caso, é indiferente se é o barco que está em
movimento ou se ele está ancorado e meio a correnteza.
Quanto maior a velocidade relativa da água, maior será,
evidentemente, o efeito do leme.
A medida que carregamos o leme, o seu efeito vai
aumentando, até chegar a uns 40 graus. A partir daí o
efeito vai decrescendo enquanto a resistência à água
aumenta gradativamente; o leme passa a atuar como
freio.
Na prática, a maior ação do leme situa-se entre 30 e 35
graus, razão pela qual não devemos carrega-lo além
disto.
MANOBRAS

Situações de Manobra de Navegação


Apresentamos aqui algumas situações de manobra de
embarcações, escolhidas entre aquelas que
apresentam-se com maior frequência. É oportuno
lembramos que o tipo de casco, de leme, sentindo de
rotação e número de propulsores podem alterar as
manobras apresentadas, válidas apenas como regras e
manobras a títulos de simples exemplificações.
RECOMENDAÇÃO
Cada embarcação terá seu comportamento próprio.
Assim é importante que cada um faça suas experiência
com sua embarcação afim de conhece-la bem,
organizando suas ações evolutivas em um quadro
próprio semelhante ao apresentado.
RUDIMENTOS DE ESTABILIDADE

A Estabilidade de uma embarcação é a capacidade que


ela possui para manter-se corretamente trimada na
água.
Diz-se que uma embarcação está corretamente trimada
quando seu calado avante e seu calado a ré são iguais e
além disso ela não tem inclinação (banda) para nenhum
dos bordos.

Existem diversos fatores que podem afetar a


estabilidade de uma embarcação e fazer com que ela
emborque. Entretanto, tais fatores podem ser
controlados. Uma embarcação bem projetada, se for
operada de forma adequada, dificilmente soçobrará
mesmo que as condições sejam bem adversas.
REGRAS DE GOVERNO E NAVEGAÇÃO

REGULAMENTO INTERNACIONAL PARA EVITAR


ABALROAMENTOS NO MAR (RIPEAM 1972)
CANAIS ESTREITOS

CANAL

(a) Uma embarcação que estiver navegando ao longo de


um canal estreito ou uma via de acesso, deverá se
manter tão próxima quanto seja possível e seguro do
limite exterior desse canal ou via de acesso que
estiver a seu boreste.
(b) Embarcação de menos de 20 metros de comprimento
ou embarcação que só possa navegar com segurança
dentro de um canal estreito ou via de acesso.
ULTRAPASSAGEM

A A A

B - Guinará C - Guinará D - Guinará

B C D

(a) Toda embarcação que esteja ultrapassando outra deverá


manter-se fora do caminho dessa outra.
(b) Deverá ser considerada uma embarcação alcançando outra, toda
embarcação que se aproximar de outra vinda de uma direção de
mais de 22,5° para ré do través dessa última, isto é, que se acha
numa posição tal em relação à embarcação alcançada que, durante
à noite, só poderá ver a luz de alcançado (ou de popa) dessa outra,
sem avistar nenhuma de suas luzes de bordo.
SITUAÇÃO DE RODA A RODA

B
A e B – Guinarão para Boreste
(Estibordo – Direita)

(a) Quando duas embarcações a propulsão mecânica


estiverem se aproximando em rumos diretamente
opostos, ou quase diretamente opostos, em condições
que envolvem riscos de colisão , cada um deverá guinar
para boreste (sua direita), de forma que a passagem se
de por bombordo (esquerda) uma da outra.
SITUAÇÃO DE RUMOS CRUZADOS

B - Guinará A - Guinará

B A C
A

Quando duas embarcações a propulsão mecânica navegam em rumos que


se cruzam em situação que envolve risco de colisão, a embarcação que
avista a outra por boreste deverá se manter fora do caminho dessa, e caso
as circunstâncias o permitam, evitará cruzar sua proa.
SITUAÇÃO DE RUMOS CRUZADOS

E
D

D - Guinará A - Guinará

A A

Quando duas embarcações a propulsão mecânica navegam em rumos que


se cruzam em situação que envolve risco de colisão, a embarcação que
avista a outra por boreste deverá se manter fora do caminho dessa, e caso
as circunstâncias o permitam, evitará cruzar sua proa.
SITUAÇÃO DE RUMOS CRUZADOS

F G

A - Guinará G - Guinará

A A

Quando duas embarcações a propulsão mecânica navegam em rumos que


se cruzam em situação que envolve risco de colisão, a embarcação que
avista a outra por boreste deverá se manter fora do caminho dessa, e caso
as circunstâncias o permitam, evitará cruzar sua proa.
AÇÃO DA EMBARCAÇÃO
OBRIGADA A MANOBRAR

Toda embarcação obrigada a se


manter fora do caminho de outra
embarcação deverá, tanto quanto
possível, manobrar antecipada e
substancialmente a fim de se
manter bem safa da outra.
AÇÃO DA EMBARCAÇÃO
QUE TEM PREFEREÊNCIA

Quando, por qualquer motivo, a


embarcação que deve manter seu rumo e
sua velocidade se encontrar tão próxima
que uma colisão não possa ser evitada
unicamente pela manobra da
embarcação obrigada a manobrar, ela
deverá manobrar da melhor maneira
para auxiliar a evitar a colisão.
RESPONSABILIDADE ENTRE EMBARCAÇÕES

a) Uma embarcação a propulsão mecânica c) uma embarcação engajada na pesca em


em movimento deverá manter-se fora do movimento deverá tanto quanto possível
caminho de: manter-se afastada do caminho de:
I – uma embarcação sem governo I – uma embarcação sem governo
II – uma embarcação com capacidade de II – uma embarcação com capacidade de
manobra restrita manobra restrita
III – uma embarcação engajada na pesca
IV – uma embarcação a vela. d) – (I) Toda embarcação que não uma
embarcação sem governo ou uma
embarcação com capacidade de manobra
b) Uma embarcação de vela em movimento restrita deverá, se as circunstâncias do
deverá manter-se fora do caminho de: caso o permitirem, evitar atrapalhar a
I – uma embarcação sem governo passagem segura de uma embarcação
restrita, devido ao seu calado.
II – uma embarcação com capacidade de
manobra restrita (II) – Uma embarcação restrita devido ao
seu calado deverá navegar com cuidado
III – uma embarcação engajada na pesca. redobrado, levando em plena conta suas
condições especiais.
FUNDEIO
Fundear, é a operação de prender a embarcação ao fundo por meio
de âncora e amarra. Âncora ou Ferro são peças, quase sempre
metálicas para prender uma embarcação ao fundo. As âncoras
podem ser de muitos tipos. O tipo mais conhecido recebe o nome
de Almirantado e é também um símbolo de toda atividade naval.
São muitos os tipos de âncoras, como você pode ver pelas figuras. O
tipo mais usado em embarcações de esportes e lazer é a âncora
Danforth. Os fabricantes de cada tipo e modelo dão informações
sobre peso e tamanho de cada âncora em relação ao tamanho da
embarcação a que ela se aplica.
As Amarras são cabos ou correntes que prendem a embarcação à
âncora. Nas grandes embarcações (navios) uma amarra tem
aproximadamente 8 “quartéis” ou 200m. Nas pequenas
embarcações a amarra sempre é de fibra natural ou sintética. É
importante que ela seja mais densa que a água. Amarras que
flutuam, além de menos eficazes, podem provocar acidentes com
outras embarcações que operam nas proximidades.
FUNDEIO

Não fundeie nunca sem ter certeza de que o lugar é


seguro quando a ondas, arrebentações e ventos.
Procure também saber através de consulta à carta
náutica se não há nenhuma proibição de fundeio na
área. Esses riscos têm a ver com a presença de cabos
de energia elétrica, cabos de comunicações,
encanamentos de água, oleodutos, gasoduto,
emissários submarinos de esgotos, etc. As cartas
náuticas trazem também as delimitações de áreas
militares onde são feitos exercícios de submarinos,
exercícios de tiro e outras operações que podem
representar perigo ou ainda aborrecimento.
LARGAR COM CORRENTADA
OU VENTO DE PROA

Largar com correntada ou vento de proa. – Largue


todas as expias, exceto a de popa. A própria corrente ou
vento se incumbira de abrir a proa. Quando estiver em
posição conveniente, de a vante com a máquina, tendo
o cuidado de não se aproximar demasiadamente do cais
com a popa, a fim de não avariar o hélice ou o leme.
LANÇAR ÂNCORA
Ao lançar o ferro ou âncora você já deve saber, pelo
menos aproximadamente, a profundidade local. Tenha
muito cuidado com a arrebentação. Para isso, observe
durante algum tempo o comportamento das ondas antes
de se aproximar. Quando se tratar de praia, tenha muito
cuidado com banhistas. Observe a distância da praia
prescrita pelo RTM: 200 metros para embarcações a
motor e 100 metros para vela e remo.
No momento de lançar a âncora o barco deve estar
parado e aproado ao vento e à correnteza ou à maior
delas. Tenha o cuidado de verificar, antes, se o cabo
está aduchado, isto é, arrumado par que se desenrole
sem arrastar mais alguma coisa ou formar um caroço
dentro d’ água. Estado do barco aproado ao vento ou a
correnteza, ele começa “cair-a-ré”. Se não houver vento
ou correnteza de máquina-a-ré, vá soltando lentamente
a amarra até sentir que o ferro (âncora) unhou (seguro
no fundo). A quantidade de amarra que você deixa fora
do barco chama-se filame
LANÇAR ÂNCORA

Depois de unhar, a âncora resistirá mais à tração da


embarcação quando mais próximo da horizontal ela for
puxada. Por isso razão é importante o filame; quando
mais filame, mais a âncora pode segurar. Para mar
tranquilo, o mínimo deve ser de 3 vezes a profundidade.
FILAME = 3 x p para mar tranquilo
5xp para mar pouco de vento
7 x p para mar agitado
ARINQUE E BOIA DE ARINQUE

Quando se fundeia por um tempo maior é prudente


usar o arinque com boia de arinque.
Chama-se arinque o cabo à âncora. O comprimento
desse cabo deve ser apenas um pouco maior que a
profundidade.
Outras embarcações que venham a fundear nas
proximidades ficam sabendo onde está sua âncora.
Assim, evitam-se situações de embaraço, com
amarras e pessoas.
LEVANTAR FERROS
(SUSPENDER ÂNCORA)

É operação inversa fundeio.


Também aqui são necessários cuidados
de procedimentos que devem ser rotina
de segurança.
Essa operação inicia pelo recolhimento
da amarra.
ATRACAÇÃO
Atracar é a operação de amarrar o barco à terra firma ou a
outra embarcação. Pode-se atracar a um cais ou
atracadouro, e ainda a contra bordo, quando se atraca a
outra embarcação. A aproximação, deve - se sempre levar
em conta a correnteza ou vento, ou aquele que for mais
forte. A aproximação deve ser feita em baixa velocidade e
com muita atenção.
Sempre que possível, a aproximação deve ser contra o vento
ou à correnteza. Isso lhe dá mais efeito do leme com menor
velocidade em relação ao cais.
O vento e a correnteza podem até ajudar na manobra de
atracação. Depois de lançar uma espia pela proa o barco
encosta no cais pelo efeito da corrente.
ATRACAÇÃO
Às vezes você tem que atracar a favor do vento ou da corrente.
Com o mínimo de seguimento aproxime quando puder a popa do
cais e de uma espia pela popa. Presa a espia a corrente fará o
barco naturalmente encostar no cais.
Depois de lançar uma espia pela proa, ponha o leme em direção
contrária ao cais, dando máquina até a popa encostar.
Quando o vento ou corrente forem para o cais, aproxime-se em
marcha reduzida, paralelamente ao cais. O vento e a corrente
farão o barco encostar por si sós.
Caso o vento ou a corrente forem do cais para o mar, aproxime-se
de rumo oblíquo, em torno de 45º.
ATRACAR COM CORRENTADA
OU VENTO DE PROA

Atracar com correntada ou vento de proa


Aproxime-se em marcha reduzida com a proa contra o
vento (ou correntada).
Ponha o motor em ponto morto quando sentir que está
com seguimento suficiente para chegar até o local de
atracação. Uma vez lá, de uma espia para a proa, para
amarrar no cabeço do cais, e deixe a embarcação cair
para ré, até portar pela espia. O Vento (ou correntada)
fará com que ela encoste no cais.
ATRACAR COM CORRENTADA
OU VENTO PELA POPA

Atracar com correntada ou vento pela popa


Se a correntada é de popa, a velocidade da embarcação em
relação à água é pouca: consequentemente, o governo será
deficiente. Por esta razão evite este tipo de atracação sempre
que for possível.
Aproxime-se em rumo paralelo ao cais e o mais próximo possível
deste, com pouco seguimento. Ao chegar ao ponto desejado,
guine um pouco para fora, a fim de aproximar a popa do cais, e
de uma espia pela alheta do bordo com que vai atracar. Auxilie a
manobra dando a ré com o motor e passe as outras espias logo
que o barco estiver atracado.
ATRACAR COM VENTO OU A CORRENTADA
VINDO DO CAIS PERPENDICULARMENTE

Atracar com o vento ou a correntada vindo


do cais, perpendicularmente. – Aproxime-se
do cais num ângulo de uns 45 graus, até a
bochecha encostar. Passe logo um espringue de
proa e, carregando o leme para o bordo contrário
ao cais, de máquina a vante devagar, até a popa
encostar.
ATRACAR NUMA GAVETA

Atracar numa gaveta. Esta manobra corresponde à de


entrar numa vaga com um automóvel. Aproxima-se
quase perpendicularmente ao cais e de um espringue de
proa. Agora carregue o leme para o bordo contrário ao
cais e de máquina a vante. A corrente de descarga
sobre a porta do leme e a pressão lateral do hélice (de
passo à direita) farão o barco aproximar-se do cais.
ATRACAR COM VENTO EM DIREÇÃO
PERPENDICULAR AO CAIS

Atracar com o vento ou a correntada em direção


perpendicular ao cais. – Aproxima-se em rumo
paralelo ao cais em marcha reduzida, deixando que o
abatimento ou a correntada o leve para o cais. Uma vez
encostado, passe as espias de proa a popa.
ESPIAS
Chamam-se espias aos cabos usando na atracação. Uma
embarcação atracada usa as espias que você vê no diagrama
abaixo. Cada uma dessas espias recebe um nome específico:

Com essas espias o barco fará apenas um pequeno


movimento paralelos ao cais. O través impede que o
barco “abra do cais” (se afaste). No momento da
atracação, já deverão estar em seus lugares as
defensas. (fibra, borracha e formatos (pneus, bolas de
ar)).
CROQUE
• É uma ferramenta que pode ajudar nas manobras de
atracação, serve tanto para escorar, evitar que a
embarcação bata no cais, como também para puxar a
embarcação contar o cais. O croque também é de grande
utilidade para pegar a boia, segurando-a pelo arganéu
com o gancho do croque.
• Para lançar um cabo para o cais pode-se usar um retinida
(cabo fino) tendo na extremidade uma pinha, bola
formada pelo entrelaçamento do próprio cabo.
SINAIS CARDINAIS
Sinais Cardinais: Esses sinais indicam o setor onde encontra águas
navegáveis, os sinais cardinais são: Norte, Sul, Leste e Oeste. Sua cor é
amarela e preta.
• Indicam que as águas mais profundas estão no quadrante designado
pelo sinal.
• É importante que você entenda que o nome de um sinal cardinal (norte,
sul, leste, oeste), indica o quadrante em que o navegante deve se
manter.
Sinal cardinal Norte: dois cones com o vértice para cima.
Sinal cardinal Sul: dois cones com o vértice para baixo.
Sinal cardinal Leste: dois cones unidos pela base.
Sinal cardinal Oeste: dois cones unidos pelo vértice.
• A cor da sua luz é BRANCA
• A constelação usada para navegar no hemisfério Sul é o Cruzeiro do
Sul.
Novos Perigos: Termo usado para definir um perigo ainda não lançado
na Carta Náutica. Pode ser mostrada com duas boias de perigo isolado. Um
sinal de novo perigo pode levar um RACOM codificado morse um “D”.
BALIZAMENTO MARÍTIMO
Numa estrada as informações de curvas,
estreitamento da pista, etc. são dadas
antecipadamente por meio de placas de
sinalização.

No mar também temos esse problema


de sinalização.
No mar não há estradas e a sinalização
deve ser de forma que possa ser
identificada de qualquer direção.

Balizamento é o conjunto de sinais


luminosos, cegos ou sonoros, fixos ou
flutuantes, destinados a indicar os
canais e demarcar os perigos nos portos,
baias, rios, lagos ou lagoas.
BALIZAMENTO MARÍTIMO

• Durante o dia conhecemos os sinais: pela forma – cor e tope


• Durante a noite: pela cor e ritmo de apresentação.
Direção convencional do Balizamento: No Brasil a direção
convencional do Balizamento é sempre vindo do mar e no caso
da navegação fluvial é subindo o Rio.
A numeração dos sinais (boias) são definidas assim:
a) O balizamento encarnado recebe números impares e o
verde números pares;
b) A numeração será sucessiva e em ordem crescente para os
canais a partir da entrada nos portos e para os alinhamentos
a partir da boia mais próxima à entrada.
Obs.: Uma embarcação com propulsão mecânica navegando
em rios em canais com a corrente a favor terá preferência de
passagem quando cruzar com uma embarcação navegando
contra a corrente.
BALIZAMENTO MARÍTIMO

Existem dois tipos de SINAIS VISUAIS: CEGOS E LUMINOSOS

1 – SINAIS VISUAIS CEGOS


BALIZAMENTO MARÍTIMO

2 – SINAIS VISUAIS LUMINOSOS


BALIZAMENTO MARÍTIMO

IDENTIFICAÇÃO DO SIGNIFICADO DAS BOIAS


Cada boia significará um procedimento a ser tomado,
esses procedimentos são identificados conforme a forma
e a cores das boias, e a noite pelas cores da luz.
1 – Identificação das Boias Cegas.
BALIZAMENTO MARÍTIMO

2 – Identificação das Boias Luminosas.


BALIZAMENTO MARÍTIMO
Primeiro Conjunto de Boias e a informação de como
proceder quando avistadas.
BALIZAMENTO MARÍTIMO
BALIZAMENTO MARÍTIMO
BALIZAMENTO MARÍTIMO
BALIZAMENTO MARÍTIMO
BALIZAMENTO MARÍTIMO
Segundo Conjunto de Boias e a informação de como
proceder quando avistadas.
BALIZAMENTO MARÍTIMO
BALIZAMENTO MARÍTIMO
BALIZAMENTO MARÍTIMO
BALIZAMENTO MARÍTIMO
BALIZAMENTO MARÍTIMO
BALIZAMENTO MARÍTIMO
Terceiro Conjunto de Boias e a informação de como
proceder quando avistadas.
BALIZAMENTO MARÍTIMO
BALIZAMENTO MARÍTIMO
Quarto Conjunto de Boias e a informação de como
proceder quando avistadas.
BALIZAMENTO MARÍTIMO
BALIZAMENTO MARÍTIMO
BALIZAMENTO MARÍTIMO
BALIZAMENTO MARÍTIMO
BALIZAMENTO MARÍTIMO
BALIZAMENTO MARÍTIMO
LUZES E MARCAS
LUZES
LUZES DE BORDO
AVISTAMENTO DAS LUZES
EXIBIÇÃO DE LUZES
EXIBIÇÃO DE LUZES
EXIBIÇÃO DE LUZES
EXIBIÇÃO DE LUZES
EXIBIÇÃO DE LUZES
EXIBIÇÃO DE LUZES
EXIBIÇÃO DE LUZES
EXIBIÇÃO DE LUZES
EXIBIÇÃO DE LUZES
EXIBIÇÃO DE LUZES
EXIBIÇÃO DE LUZES
SINAIS SONOROS
SINAIS SONOROS
SINAIS SONOROS
SINAIS SONOROS
SINAIS SONOROS
SINAIS SONOROS
SINAIS SONOROS
TRÁFEGO EM RIOS NAVEGÁVEIS
TRÁFEGO EM RIOS NAVEGÁVEIS
TRÁFEGO EM RIOS NAVEGÁVEIS
TRÁFEGO EM RIOS NAVEGÁVEIS
TRÁFEGO EM RIOS NAVEGÁVEIS
Dotação das Embarcações
de Esporte e/ou Recreio

1 - SALVATAGEM

Boia Salva-Vidas
Coletes
Navegação Emb. de Sobrevivência (circular/ferradura – Classe Caixa 1ºs socorros
Salva-vidas
I ou II)
15 ou mais
Balsa salva-vidas Classe II para 100% OCEÂNICA COSTEIRA Ct < 12 m Ct >= 12 m - de 15 pessoas
pessoas
Navegação Navegação
Mar Aberto Oceânica Costeira Observar itens I, Recomendado o
Classe I Classe II
RECOMENDÁVEL O 01 (a,b) 02 (b,c) II e III do anexo item I do anexo
p/100% p/100%
SIM USO DE BOTE 4-C 4-C
INFLÁVEL
Observar itens I,
<24m – Classe V p/ 100%
Interior DISPENSADO 01 (a) 02 (c) II e III do anexo DISPENSADO
>24m – Classe III p/ 100%
4-C

Miúda X Classe V p/100% Não Não DISPENSADO DISPENSADO

Observações:
(a) Com retinida flutuante;
(b) Com dispositivo de iluminação automática;
(c) Pelo menos uma com retinida flutuante.
Dotação das Embarcações
de Esporte e/ou Recreio

2 - ARTEFATOS PIROTÉCNICOS
SINAL
FOGUETE ESTRELA FACHO
FUMÍGENO
NAVEGAÇÃO VERMELHA C/PARA- MANUAL LUZ
FLUTUANTE
QUEDAS VERMELHA
LARANJA
NAV. OCEÂNICA 04 04 04
MAR ABERTO
NAV. COSTEIRA 03 03 03
INTERIOR DISPENSADO 02 01
Dotação das Embarcações
de Esporte e/ou Recreio
3 – EQUIPAMENTOS DE NAVEGAÇÃO/SINAIS SONOROS/OUTROS EQUIPAMENTOS
NAVEGAÇÃO EM MAR ABERTO NAVEGAÇÃO
EQUIPAMENTO
< 24 m > 24 m INTERIOR

Agulha Magnética de Governo SIM SIM (a) SIM (a)


Radar Recomendado SIM NÃO
GPS 02 Aparelhos (c) 02 Aparelhos (d)
SIM/ recomendado
Ecobatímetro Recomendado SIM
p < 24m
Apito SIM SIM SIM
Sino ou Buzina manual SIM SIM NÃO
Alarme Geral de Emergência NÃO NÃO Ct >= 24 m
Lanterna Elétrica SIM SIM SIM
Refletor Radar SIM SIM NÃO
Âncora c/cabo ou amarra SIM SIM SIM
Bomba de Esgoto SIM (b) SIM (b) SIM (b)
Bandeira Nacional SIM SIM SIM
Luzes de Navegação (e) SIM SIM SIM

Observações:
(a) Embarcações com mais de 24 metros deverão ter sua agulha devidamente compensada e sua tabela ou curva de desvios a bordo;
(b) p/5m < emb. <= 12m. 01 unidade manual ou elétrica; p/ 12m <= emb. < 24m, 01 manual + 02 elétricas ou acopladas ao motor principal e
p/ bem. >= 24m, 03 unidades, sendo uma delas com acionamento não manual e independente do motor principal. Ver item 0427 do Cap.04;
(c) Recomendado que pelo menos 1 opere também c/fonte independente de energia acumulada (pilha, bateria, etc). P/Nav. COSTEIRA apenas
Recomendado 01 aparelho; (d) 01 Aparelho p/Navegação Costeira e (e) P/Emb. Miúdas – somente em navegação noturna.
Dotação das Embarcações
de Esporte e/ou Recreio

4 – DOTAÇÃO DE COMBATE A INCÊNDIO


EMB. < 12 M 12 <= EMB. < 24 m EMB. >= 24 M
01 Tipo B1 p/emb. < 8 m Conforme discriminado Conforme discriminado no
02 tipo B-1 próximos ao motor e no item 0438 do item 0438 do Capítulo 04
01 tipo B-1 no Comando p/8m < Capítulo 04
emb. < 12 m.

CORRELAÇÃO ENTRE EXTINTORES


Tipo/Clas. A-2 B-1 B-2 B-3 B-4 C-1 C-2
Água 10 L - - - - - -
Espuma 9L 9L 9L 9L 9L
CO² - 4 kg 6 kg 10 Kg 25 Kg 4 Kg 6 Kg
Pó Químico - 1 Kg 4 Kg 6 Kg 12 Kg 1 Kg 4 Kg
Dotação das Embarcações
de Esporte e/ou Recreio

5 – PUBLICAÇÃO/QUADROS/OUTROS DOCUMENTOS
Navegação
DOCUMENTAÇÃO Mar Aberto Navegação Interior Emb. Miúdas

RIPEAM/72 OU QUADRO RESUMO SIM SIM NÃO


CARTAS NÁUTICAS SIM SIM NÃO
QUADROS (a) SIM SIM NÃO
PRPM, TIE OU TIEM SIM SIM SIM
BILHETE DE SEGURO OBRIGATÓRIO SIM SIM SIM
CARTEIRA DE HABILITAÇÃO (b) SIM SIM SIM
PLACA CONTENDO LOTAÇÃO,
SIM SIM SIM
COMP.TOTAL E POTÊNCIA (HP)

Observações:
(a) Emb. Com 5m <= Ct < 24 m somente precisam dotar os quadros “Regras de Governo e Navegação”, “Tabelas de Sinais de Salvamento”
e “Balizamento”; e
(b) Deverá ter a bordo da emb. no mínimo uma pessoa habilitada, amador ou profissional, compatível c/a área onde se desenvolve a singradura.
Dotação das Embarcações
de Esporte e/ou Recreio

6 – EQUIPAMENTOS DE RADIOCOMUNICAÇÃO
NAVEGAÇÃO MAR ABERTO NAVEGAÇÃO
EQUIPAMENTO
INTERIOR
OCEÂNICA COSTEIRA
VHF SIM SIM SIM (b)
HF SIM SIM (a) DISPENSADO
RADAR TRANSPONDER (a) SIM SIM DISPENSADO
EPIRB SIM (c) SIM (a) DISPENSADO
ANTENA DE EMERGÊNCIA SIM SIM SIM

Observações:
(a) As emb. Com CT < 24 m estão dispensadas de dotar;
(b) Recomendável p/emb. < 24 m;
(c) CT < 24 m, obrigatório à partir de 31.12.2005
INCÊNDIO E PREVENÇÃO
Combate a incêndio
Para aprendermos a combater o fogo, precisamos
conhecê-lo muito bem.
Fogo - É uma reação em cadeia de três elementos que
produz luz e calor.
Os três elementos que produzem o fogo são:
combustível, comburente e calor.
TRIÂNGULO DO FOGO
Componentes do triângulo do fogo
O fogo pode ser representado por um triângulo, a cujos lados
são associado os componentes já citados: combustível,
comburente e calor. Para existir o fogo é necessário que os três
componentes estejam presentes, assim como para o triângulo
existir são necessários os seus três lados.
Combustível – Comburente e Calor ou Temperatura de
Ignição
COMBUSTÍVEL

É tudo aquilo capaz de entrar em combustão, ou


seja, é tudo que pode pegar fogo: como madeira,
papel, gasolina etc., todos os combustíveis são
compostos de carbono.
Os combustíveis são classificados, quanto ao
estado físico, em sólidos, líquidos e gasosos:
COMBUSTÍVEIS SÓLIDOS

Madeira, papel, plástico, etc.


COMBUSTÍVEIS LÍQUIDOS

Gasolina, álcool, óleo, diesel, etc.


COMBUSTÍVEIS GASOSOS

Gás de cozinha, gás utilizado nos automóveis, etc.


VOLATILIDADE

Quanto à volatilidade, os combustíveis podem ser:


• Voláteis e Não Voláteis.
VOLÁTEIS

Não necessitam de aquecimento para


desprenderem vapores inflamáveis.
Exemplo: gasolina, benzina, éter, etc.
NÃO VOLÁTEIS

Precisam de aquecimento para desprenderem


vapores inflamáveis.
Exemplo: madeira, tecido, etc.
COMBURENTE

O comburente é o oxigênio que existe no ar


atmosférico; o percentual de oxigênio no ar
atmosférico é de 21%. Além de oxigênio o ar
contém 78% de nitrogênio e 1% de outros
gases.
Com maioria dos combustíveis, não haverá
combustão se o percentual na mistura gasosa
contiver menos que 16% de oxigênio.
O carvão é uma das exceções, queima com
9% de oxigênio.
CALOR

A temperatura de ignição é a quantidade de calor


necessária para que os vapores do combustível entrem
em combustão.
Um combustível entra em combustão espontaneamente
quando seus vapores atingem a temperatura de ignição.
Podemos concluir que para haver combustão precisamos
dos três componentes: combustível, comburente e
temperatura de ignição.
TIPOS DE INCÊNDIO E EXTINTORES
OS INCÊNDIOS DA CLASSE “A”

Os incêndios da classe “A” são identificados por um triângulo verde


com a letra “A” no centro.

Incêndio Classe A: É o fogo em materiais que tem em geral altas


temperaturas de ignição. Esses materiais queimam de fora para
dentro e são apagados pela remoção de calor. São desse tipo os
incêndios de madeira, carvão, papel, papelão, borracha, fibras,
tecidos, resinas etc.
Para esse tipo de incêndio são usados extintores de água.
OS INCÊNDIOS DA CLASSE “B”

Os incêndios da classe “B” são identificados por um quadrado


vermelho com a letra “B” no centro.

Incêndio Classe B: É o fogo em líquidos inflamáveis e insolúveis em


água: líquidos que não se misturam a água. Um jato de água em um
líquido desses só faria espalhar ainda mais o fogo. São exemplos:
gasolina, diesel, querosene, lubrificantes, óleos vegetais, vernizes,
tintas, etc.

Para esse tipo de incêndio são usados extintores de água com


restrições, espuma ou CO².
OS INCÊNDIOS DA CLASSE “C”

Os incêndios da classe “C” são identificados por um círculo azul com


a letra “C” no centro.

Incêndio Classe C: Fogo em equipamentos elétricos energizados, ou


seja, ligados. Usar extintores que não sejam tipo CO² em
equipamentos elétricos ligados, pode causar curtos, como pode
representar sério risco para quem usa o extintor, devido ao perigo
de condução elétrica pelo jato do extintor. Quando se tem certeza
de que o equipamento foi desligado, pode-se usar outros tipos de
extintor.

O único elemento extintor que pode ser usado em qualquer


situação, mesmo nos sistemas elétricos ligados é o gás carbônico ou
CO².
OS INCÊNDIOS DA CLASSE “D”

Os incêndios da classe “D” são identificados por uma estrela


amarela de cinco pontas com a letra “D” no centro.

Incêndio Classe D: São incêndios que envolvem metais combustíveis


como Sódio, Potássio, Magnésio, Titânio, Zircônio, Alumínio e outros
que alimentam fogo.

A extinção é feita usando-se agentes absorventes de calor, tais


como, certos pó químicos que não reagem com os metais que
estejam queimando.
COMO USAR O EXTINTOR
COMO USAR O EXTINTOR
COMO USAR O EXTINTOR
KIT DE PRIMEIROS SOCORROS

Para Barcos pequenos não a


necessidade de Kit de primeiros
socorros só para embarcações
acima de 15 passageiros.
PRIMEIROS SOCORROS

Os ensinamentos de Primeiros Socorros tem


o objetivo de socorrer pessoas em
emergência de maneira adequada, até que
haja socorro médico adequado.
Objetivo: Salvar vidas, aliviar dores e evitar
complicações.
O Fator primordial é NÃO DEIXAR ENTRAR EM
ESTADO DE CHOQUE.
RESPIRAÇÃO BOCA A BOCA
• Deite a vítima de lado e retire de sua boca
todos os corpos estranhos nela contida.
• Vire o rosto da vítima para cima, abra sua
boca, aperte seu nariz, incline sua cabeça
para trás e levante o pescoço.
• Sopre na boca da vítima de 10 a 15 vezes
por minuto.
MASSAGEM CARDÍACA EXTERNA

• Ponha suas mãos sobre o peito da vítima,


na direção do coração, comprimindo e
descomprimindo cerca de 69 vezes por
minuto.
• As vezes um soco forte faz o coração voltar
a funcionar.
FRATURAS
• Tala: Dispositivo utilizado para imobilizar ossos
quebrados, por meio de tiras de pano amarradas
a algo duro.
• Fraturas de antebraço: imobilizar com tábua,
papelão ou jornal grosso.
• Fratura no braço: imobilizar com ele dobrado.
• Fratura na perna: Imobilizar com madeiras
compridas, através de cintos ou panos com a
perna esticada e a posição do pé a mais natural
possível.
CHOQUE ELÉTRICO

• Desligar a fonte da corrente elétrica;


• Afastar a vítima usando material não
condutor de eletricidade (remo, madeira);
• Depois, se necessário, fazer respiração
boca a boca e massagem cardíaca externa.
QUEIMADURAS

• Pequenas queimaduras: lavar com água


sem furar a bolha gerada pela queimadura;
• Grandes queimaduras: Não tirar a roupa da
vítima.
QUEIMADURAS

• Primeiro Grau: Deixa vermelhidão


na pele;
• Segundo Grau: Deixa vermelhidão
em forma de bolhas na pele;
• Terceiro Grau: Destruição dos
tecidos por necrose;
• Quarto Grau: Destruição dos
tendões, nervos e músculos;
QUEIMADURAS
• Insolação: Exposição prolongada aos raios
solares. Sintomas: a pessoa não sua, tem
pulso forte e rápido, temperatura do corpo
elevada.
QUEIMADURAS
• Hipotermia: É a queda da temperatura do
corpo abaixo da temperatura normal. É um
dos fatores que mais matam em um
naufrágio.
QUEIMADURAS

• Intermação: exposição prolongada ao calor


radiante ou permanência prolongada em
locais extremamente quentes. Sintomas: a
pessoa sua, pulso fraco, temperatura do
corpo baixa.
• O tratamento para a intermação deve ser
realizado imediatamente através do
resfriamento do corpo da pessoa e uma
boa hidratação, para isso deve-se levar a
pessoa ao hospital com urgência.
HEMORRAGIA
Trata-se de uma grande perda de sangue.
Para amenizar suas consequências, estancar
fazendo pressão no local com pano grosso.
Para grandes hemorragias, não dar líquido á
vitima enquanto estiver inconsciente e
mantê-la agasalhada, estancar o ferimento
usando o torniquete.
TORNIQUETE
TORNIQUETE
• Trata-se de um instrumento médico muito
simples de ser feito. Ele estanca a hemorragia
prendendo a circulação. Para fazer um
torniquete você pode usar um pano largo e um
pedaço de madeira, que se fixará ao pano
através de um nó. Torcendo a madeira o pano
apertará o local onde o torniquete foi aplicado e
a pressão cessará a hemorragia.
• É preciso tomar cuidado para não cobrir o
ferimento com o torniquete.
• Se a hemorragia não parar logo após o uso do
torniquete, cesse-o. Só devemos afrouxá-lo
quando a hemorragia cessar de 15 a 15 minutos.
OBSERVAÇÕES:
• O Maior problema para um náufrago é a
hipotermia, geralmente causando a morte;
• Quando nos deparamos com um indivíduo
traumatizado e não visualizamos o sangue,
podemos estar diante de um quadro de fraturas
simples;
• A falta de funcionamento dos intestinos
constitui um fenômeno comum em náufragos
devido ao excesso de água salgada. (Edema
Pulmonar);
• A vítima deve ser aquecida para evitar o estado
de choque;
• Uma vítima cujo quadro se apresenta com
parada respiratória e cardíaca, porém com as
células ainda vivas é chamado de estado de
coma;
OBSERVAÇÕES:

• O que vem indicar que uma pessoa está viva são


seus sinais vitais;
• Quando a vítima está em estado de hipotermia,
devemos aquecê-la (massageá-la);
• A percentagem de oxigênio para a respiração
humana não pode ser inferior a 16%
• Oxigênio na atmosfera de 10% a 16% é
perigoso, mas não fatal;
• Oxigênio de 16% a 18% diminui a eficiência do
corpo mas não provoca desmaios. O nível de
oxigênio na atmosfera é de 21%.
• A atmosfera terrestre compõe-se de 78% de
nitrogênio e 21% de oxigênio;
OBSERVAÇÕES:

• O afogamento em água doce é


caracterizado pela morte de pulmão seco e
é chamado de Hemólise (destruição dos
glóbulos vermelhos do sangue dos
vertebrados, destinada a fixar o oxigênio
do ar e cedê-lo ao nível dos tecidos);
• Quando o coração começa a bater abaixo
de 50% chamamos isso de Bradicardia;
• Quando não pudermos realizar a
respiração boca-a-boca, devemos fazê-la
pelo nariz.

Você também pode gostar