Você está na página 1de 456

Nomenclatura da Embarcação

CABO ROCHA
Especialista em Segurança do Tráfego Aquaviário
Tópicos

01 02
Embarcação Nomenclatura
Objetivos

Definir o que é embarcação

Conhecer as partes do navio
01
Embarcação
Embarcação
Qualquer construção, inclusive as plataformas
flutuantes e as fixas quando rebocadas, sujeita a
inscrição na autoridade marítima e suscetível de se
locomover na água, por meios próprios ou não,
transportando pessoas ou cargas.
Embarcação
1) Estabilidade - é a propriedade que tem a embarcação de
retornar à sua posição inicial de equilíbrio.
2) Estanqueidade - é a capacidade que tem a embarcação
de não permitir a entrada de água em seus
compartimentos.
3) Flutuabilidade - é a capacidade que tem a embarcação
de flutuar em um líquido.
Curiosidades
1)Barco;
2)Navio, nau, nave - embarcações de grande
porte; e
3)Vaso de guerra e belonave - navios de guerra.
Atividade

Serviço público Apoio ao Turismo


Transporte de
Esporte e Lazer
Passageiros
Serviço público
Transporte de Passageiros
Transporte de Passageiros
Transporte de Passageiros
Apoio ao Turismo
Esporte e Lazer
Casco e Propulsão
Casco: Propulsão

Aço ●
Vela

Fibra de Vidro ●
Motor

Madeira ●
Hidrojato

Alumínio ●
Remo
Tipo

Caíque Carga Geral


Jangada Moto aquática
Alumínio e Remo
Caíque
Pequeno bote a remos, com
proa e popa cortadas em
painel.
Possui três bancadas, uma
central para o remador e as
outras pequenas na proa e
na popa para passageiros.
Madeira e Vela
Jangada
Embarcação a vela, típica do
nordeste brasileiro, normalmente
feita de madeira, armando um só
mastro com vela latina triangular.
Aço e Motor
Carga Geral
Navios que possuem
aberturas retangulares no
convés principal e cobertas
de carga chamadas escotilhas
de carga, por onde a carga é
embarcada para ser arrumada
nos porões.
Fibra de Vidro e Hidrojato
Moto aquática
Embarcação que não
possui leme e sua
propulsão é gerada por
meio de um jato da água
ejetado da parte traseira
da embarcação.
Embarcação – Navio - Barco
É uma construção feita de madeira, concreto,
ferro, aço ou da combinação desses e outros
materiais, que é provido de flutuabilidade,
estanqueidade e estabilidade destinada a
transportar pela água pessoas ou coisas.
02
Nomenclatura
Identificação de Corpos e Partes
Corpos – os navios são divididos ao meio formando os
corpos de vante e de ré.
Meia-nau – é a parte do casco que divide os dois corpos; é
um referencial de uma região da embarcação que se situa
entre a proa e a popa.
Bordos – são os lados da embarcação, ou seja, as duas
partes em que o casco é dividido por um plano que corte a
proa e a popa. Boreste (BE) à sua direita e bombordo (BB)
à sua esquerda.
Corpo de Vante Bordos
Bombordo Boreste

Meia-nau – é a parte
do casco que divide
Corpo de Ré os dois corpos.
Identificação de Corpos e Partes
Proa – é a região da extremidade de vante da embarcação.
Popa – é a região da extremidade de ré da embarcação.
Bochechas/Amura – são as partes curvas do costado de um
bordo e de outro, próximas à proa.
Través – é a direção perpendicular ao plano longitudinal
que corta o navio de proa a popa.
Alheta – são as partes curvas do costado de um bordo e de
outro, próximas à popa.
Través
Alheta Bochecha

Popa Proa

Alheta
Través Bochecha
Identificação de Corpos e Partes
Borda – É o limite superior do costado, que pode
terminar na altura do convés (se recebe balaustrada) ou
elevar-se um pouco mais, constituindo a borda-falsa.
Borda-falsa – Parapeito do navio no convés, de chapas
mais leves que as outras chapas do costado. Tem por fim
proteger o pessoal e o material que estiverem no convés,
evitando que caiam ao mar.
Balaustrada

Borda-falsa
Balaustrada
Borda-falsa
Nomenclatura da Embarcação
Casco – É o corpo do navio;
Quilha - Constitui a “espinha dorsal” e é a parte mais
importante do navio;
Castelo – Superestrutura na parte extrema da proa,
acompanhada de elevação da borda;
Tombadilho – Superestrutura na parte extrema da popa,
acompanhada de elevação da borda;
Superestrutura central - Superestrutura a meia-nau.
Superestrutura central
Castelo
Tombadilho

Quilha
Casco
Nomenclatura da Embarcação
Linha d’água – é uma faixa pintada no casco da
embarcação, que representa a região em que ela flutua.
Calado - é a distância vertical compreendida entre o
fundo da embarcação e a superfície da água onde flutua
a embarcação.
Convés – são os pavimentos de uma embarcação.
Convés principal – É o convés mais elevado que não
sofre interrupção de proa a popa.
Convés principal

Linha d’água Calado


Nomenclatura da Embarcação
Hélice - Responsável por transformar toda a
energia gerada pelos motores em força, para
impulsionar o casco da embarcação.
Leme - Dispositivo de controle da direção da
embarcação.
Hélice

Leme
Aberturas no Casco
Portaló – Abertura feita na borda falsa ou nas
balaustradas, por onde o pessoal entra e sai do navio, ou
por onde passa a carga leve. Há um portaló de BB e um
portaló de BE.
Aberturas no Casco
Vigia – abertura circular no costado ou na antepara.
Costado - É a parede lateral do barco, que vai desde a
linha de flutuação até a borda superior do navio.
Anteparas - São painéis planos que dividem a
embarcação ao longo de seu comprimento.
Escotilha – abertura no convés ou nas cobertas,
geralmente retangular, por onde passam a carga, o
pessoal e a luz.
Vigia
Escotilha
Aberturas no Convés
Portas – São aberturas que permitem a passagem de
pessoal de um compartimento para outro, no mesmo
convés. Há portas na parte interna do navio que não
permitem a passagem de água ou de qualquer outro
líquido, a fim de evitar alagamentos. Este tipo de porta
possui um sistema especial de fechamento por meio de
grampos e é chamado de porta estanque.
Porta Estanque
Acessórios utilizados nas
manobras da embarcação
Cabrestante – Aparelho constituído por um objeto de
forma cilíndrica com um eixo vertical que acionado por
vários homens permitia ajudar a levantar a âncora e
outros corpos pesados utilizados nas antigas naus.
Molinete - É uma versão moderna e reduzida dos
cabrestantes.
Acessórios utilizados nas
manobras da embarcação

Amarra – é uma corrente que leva a âncora


(ferro) ao seu fundeadouro. A amarra é
dividida em secções denominadas quartéis.
Escovém – é um tubo por onde gurne a amarra
da embarcação, do convés para o costado.
Escovém

Amarra
Âncoras

Âncoras ou ferros – são peças de peso do navio,


destinadas a segurar a embarcação prendendo-
a ao fundo e evitando que seja arrastada pela
força da correnteza ou do vento.
Âncora Almirantado -
é a mais antiga e tem
um grande poder de
fixação ao fundo
(poder de unhar),
entretanto é difícil de
içar e estivar a bordo.
Âncora Patente -
surgiu em virtude dos
problemas do tipo
almirantado,
facilitando o içamento
e o alojamento no
escovém por ter
mobilidade nos
braços.
Âncora Danforth -
tem grande poder de
unhar, braços móveis
e peso reduzido,
sendo ideal para
embarcações
pequenas.
Acessórios de Convés
Espias - são cabos que servem para amarrar o
navio ao cais ou a outro navio.
Boças - são cabos destinados a amarrar
embarcações miúdas.
Cunho – Amarrador em forma de bigorna fixado
ao convés, para prender qualquer cabo.
Acessórios de Convés
Cabeço (Singelo ou duplo) – Serve para fixação
da alça de uma espia da embarcação, ou da boça
de uma embarcação miúda.
DÚVIDAS???
Manobra da Embarcação

CABO ROCHA
Especialista em Segurança do Tráfego Aquaviário
Tópicos

01 02
Tipos de manobras Regras para evitar
de uma embarcação colisão
Objetivos

Identificar as manobras de uma embarcação

Citar algumas regras de governo
01
Tipos de manobras
de uma embarcação
Leme, Hélice e seus efeitos
As pequenas embarcações em geral são
movidas por motores, que transmitem um
movimento de rotação a um eixo (eixo
propulsor), que possui uma hélice em suas
extremidades.
Leme, Hélice e seus efeitos
As embarcações geralmente são movidas
por motor de popa ou motor de centro. Nessas
embarcações movidas por motor de popa, o
próprio motor funciona como leme.
HÉLICE
Estrutura metálica, que
possui pás laterais, que
servem para movimentar
a EMB através do próprio
giro.

Sentido horário: P/ vante


Sentido Anti-horário: P/ ré
A Força do Hélice
PROA PROA
BE BB

Força Força
lateral lateral
Ação Conjunta do Leme e Hélice

Para Vante
Para Ré
Hélices Contra Rotantes

Força Lateral será anulada


Embarcação com dois Hélices
A parelho de governo
A forma de dar direção/rumo a uma
embarcação é semelhante a um automóvel,
basta girar o timão para o bordo desejado.
TIMÃO
É um aparelho que tem a finalidade de dar a
direção a embarcação que trabalha em
conjunto com o leme.
Cana
Madre

Porta
Manobras de
Atracação e Desatracação

Atracação - é prender uma embarcação a um
cais ou a outra embarcação que já esteja
atracada. Neste caso diz-se que a atracação
foi a contrabordo de outra. A atracação de
um navio faz-se por meio de cabos.

Desatracação - é a manobra inversa da atracação, ou
seja, desamarrar o navio do cais ou de outro navio.
Atracação e Desatracação
Uma manobra nunca é exatamente igual à outra.
O estado do mar será diferente, o carregamento será
outro, a força do vento será diferente, outra corrente,
outro ângulo inicial de aproximação, enfim, muitas
coisas tornarão cada manobra uma manobra única.
Portanto, não há como receitar uma maneira correta e
infalível de fazer essa ou aquela manobra.
Cabos de Amarração nas manobras de
Atracação e Desatracação
Funções das Espias/Boças

Lançante de proa e Espringue de popa:


Não deixa a embarcação cair para ré.
Funções das Espias/Boças

Lançante de popa e Espringue de proa:


Não deixa a embarcação cair para vante.
Funções das Espias/Boças

Través de proa e Través de popa:


Não permite que a embarcação abra (se afaste)
do cais, tanto na proa como na popa.
Atracação
Atracação mediterrânea
Atracação Mediterrânea
Desatracação
Manobras de Fundear e Suspender
Fundear - é a manobra de lançar uma âncora ao fundo
para com ela manter a embarcação segura e parada em
determinado local no mar.
Suspender - é içar a âncora, recolhendo a amarra do
fundo, para permitir a movimentação do navio.
Manobra de Fundear
A escolha do fundeadouro requer uma análise, por parte
do navegante, que deverá considerar os seguintes itens:

Área abrigada de vento e corrente

Profundidade adequada

Tença do fundo

Área suficiente para o giro
Manobra de Fundear
1)Aproximação do local de fundeio aproado ao
vento ou à corrente (o de maior força), com
velocidade apropriada (reduzida);
2)Parar a máquina (motor) a uma distância do
local escolhido de aproximadamente três vezes
o comprimento da embarcação, deixando-a
seguir somente com o seguimento;
Manobra de Fundear
3)Chegando ao local de fundeio, larga-se o ferro
e, ao mesmo tempo, dá-se máquina atrás, o
necessário para que a amarra não embole
sobre o ferro e que o ferro possa unhar com
segurança;
Manobra de Fundear
4)Filame (quantidade de amarra usada)
necessário em um fundeio depende da situação
do local, das condições de tempo, além do tipo
de ferro que está sendo usado. Porém, como
regra geral, pode-se utilizar de 3 a 7 vezes a
profundidade do local; e
Manobra de Fundear
5)Por fim, deve certificar-se de que o ferro
aguentou, isto é, de que o ferro unhou o fundo,
e isso deve ser feito mediante observação da
amarra, que deverá mostrar-se ora tesa, ora
branda.
Manobra de Suspender
02
Regras para evitar colisão
RIPEAM - Regulamento Internacional
para Evitar Abalroamentos no Mar

3 capítulos:
1) Sinais Sonoros
2) Regras de Governo
3) Luzes e Marcas
Regras de Governo
Manobra em Situação de Rumos
Cruzados ou Rumo de Colisão

Quando duas embarcações, a propulsão


mecânica, navegam em rumos que se cruzam, podendo
colidir, a embarcação que avista a outra por boreste
deverá se manter fora do caminho desta e, caso as
circunstâncias o permitam, evitar sua proa.
Situação de Roda a Roda
Quando duas embarcações, a propulsão
mecânica, estiverem se aproximando em rumos
diretamente ou quase diretamente opostos, em
condições que envolvam risco de colisão, cada uma
deverá guinar para boreste, de forma que a passagem
se dê por bombordo uma da outra.
Manobra de Ultrapassagem ou de Alcançando
Quaisquer que sejam as condições, toda
embarcação que esteja ultrapassando outra, deverá
manter-se fora do caminho desta.
Luzes e Marcas
Sinais Sonoros
DÚVIDAS???
NAVEGAÇÃO
Parte I

CABO ROCHA
Especialista em Segurança do Tráfego Aquaviário
Tópicos
01 02 03
Fundamentos Coordenas Cartas Náuticos,
da Navegação Geográficas Rumos e Marcações
Objetivos

Citar 1 tipo de navegação

Conhecer as Coordenas Geográficas

Identificar os tipos de Equipamentos Náuticos
01
Navegação
Definição e divisão
Navegação
É a arte e ciência de conduzir uma embarcação
com segurança de um ponto a outro na superfície liquida
da terra.

Áreas de Navegação
São as áreas onde uma embarcação empreende
uma singradura ou navegação.
Áreas de Navegação

Navegação em Mar Aberto

Realizada em águas marítimas consideradas


desabrigadas.
1)Navegação costeira – Até 20 milhas náuticas.
2)Navegação oceânica – Sem restrições.
Áreas de Navegação

Navegação Interior

Realizada em águas consideradas abrigadas ou


parcialmente abrigadas
1)Área 1 – lagos ou rios.
2)Área 2 – Até 3 milhas náuticas PE.
Métodos de Navegação
É o conjunto de técnicas que permitem deslocar-se
pelo mar, quer para determinar uma posição, quer para
calcular a rota a ser seguida para se chegar ao ponto de
destino.
Navegação em Águas Restritas
É a navegação que se pratica em portos ou em suas
proximidades, em baías, canais, rios e lagos. É utilizada
quando se navega a menos de 3 milhas da costa.
Navegação de cabotagem/Costeira
O posicionamento é feito a partir de conhecenças
(montanha, farol, ilha, torre). É feita à vista da terra
(acidentes naturais ou artificiais). É realizada,
normalmente, quando a embarcação se encontra entre 3 e
50 milhas da costa.
Navegação Astronômica
É aquela que se vale da observação dos corpos
celestes (Sol, Lua, planetas, estrelas) para a determinação
da posição da embarcação. Normalmente, só é utilizada
em alto-mar e a mais de 50 milhas da costa.
Navegação Eletrônica
É utilizada quando a posição da embarcação é
determinada com auxílio de equipamentos eletrônicos.
Navegação Estimada
É utilizada quando a posição da embarcação é
determinada em função de outra previamente conhecida,
podendo ser uma posição visual, astronômica ou eletrônica. É
realizada em qualquer fase da navegação sempre que não se
tem a posição definida com precisão.
02
Coordenas Geográficas
Coordenadas Geográficas
Quando temos dois pontos na superfície terrestre
que se encontram, a latitude e a longitude, aí temos uma
coordenada geográfica. O cruzamento dessas linhas
(coordenadas) nos permite localizar com exatidão um
lugar, cidade, país, etc. Assim temos o endereço
geográfico em qualquer ponto do planeta!
Para facilitar a orientação, a Terra foi
dividida em círculos horizontais e verticais.
Paralelos
São linhas horizontais que circundam o planeta. O
principal deles é o Equador, o qual divide a Terra em dois
hemisférios: hemisfério norte e hemisfério sul.

Eles vão determinar as latitudes dos lugares.


Marco Zero da Linha do
Equador em Macapá
Meridianos
São linhas verticais traçados do polo norte ao polo sul.
E o principal é o Meridiano de Greenwich.

Eles vão determinar as longitudes dos lugares.


Latitudes
É à distância em graus de qualquer ponto da superfície
terrestre em relação à Linha do Equador. São medidos em
graus e vão de 0° na Linha do Equador até 90° ao norte ou ao
sul.
Longitude
É a distancia em graus de qualquer ponto na superfície
terrestre em relação ao Meridiano de Greenwich. Variam de
0° na linha de Greenwich até 180° para leste ou oeste.
Latitude e Longitude
Unidades de medida usadas na
Navegação
Unidade de Distância: MILHA NÁUTICA

A milha náutica (ou marítima) mede 1852 metros.


Esse valor foi adotado pelo Bureau Hidrográfico
Internacional em 1929 como o seu valor padrão
internacional.
Unidades de medida usadas na
Navegação (CONT...)
Unidade de Velocidade: NÓ

É o Nó, que é a velocidade desenvolvida pela


embarcação em milhas por hora. Ou seja, é a
distância em milhas percorridas pela embarcação no
intervalo de uma hora.
Unidades de medida usadas na
Navegação (CONT...)
Unidade de Tempo: HORA

Para calcularmos o Tempo de Viagem (T) entre dois


pontos ( A e B ), usamos a fórmula:
Pontos Cardeais
Observando a natureza, o homem percebeu que
o Sol nasce, todas as manhãs, aproximadamente, no
mesmo lado do horizonte e se põe, ao entardecer, no
lado oposto. Assim sendo, tomou este lado, ou seja, o
lado no qual o Sol nasce como referência para criar
os pontos cardeais.
Pontos Cardeais (CONT...)
O lado no qual o Sol nasce foi denominado de
LESTE, que tem como abreviatura a letra E; o lado
onde o Sol se põe denominou-se de OESTE, cuja
abreviatura é a letra W.
Conhecidos esses dois pontos (onde o Sol nasce
e onde ele se põe), foram criados mais dois outros: o
NORTE, com abreviatura a N, e o SUL com
abreviatura S.
Pontos Laterais
Pontos Colaterais
O conjunto formado pelos pontos cardeais, laterais e
colaterais formará a rosa dos ventos.
03
Cartas Náuticos, Rumos e
Marcações
Cartas Náuticas
Cartas Náuticas são mapas com um propósito
especial desenhados especificamente para atender às
exigências da navegação marítima, mostrando entre
outras coisas, profundidade, configuração e
características da costa, perigos e auxílios à navegação.
Escala e classificação
das cartas náuticas
A escala é a redução proporcional da realidade em
relação ao plano (carta náutica) que a representa. Isso
significa dizer que a escala é a relação entre a distância
de dois pontos medidos na carta náutica e a distância
entre esses mesmos pontos medidos na Terra.
A escala é sempre representada nas cartas náuticas
como uma fração ordinária, da seguinte forma: o
numerador a unidade (1) e o denominador o número de
vezes em que foi dividido o trecho.

As cartas náuticas publicadas pela DHN são, geralmente,


classificadas em:
Cartas Gerais – são cartas
que abrangem um extenso
trecho e que apresentam
escala muito pequena, ou
seja, o denominador da
escala, que divide a unidade
é um número muito grande.
A carta geral é utilizada para
planejar grandes derrotas
oceânicas.
Cartas de Trechos – são cartas de escala intermediária, ou
seja, representam, pequenos, médios ou grandes trechos.
Destinam-se à navegação de travessias (passagem),
aterragem e cabotagem.

Cartas Particulares – são cartas de grande escala, isto é,


têm como denominador um número pequeno em relação ao
das cartas gerais. São utilizadas para a aproximação dos
portos e em águas costeiras restritas.
Planos – são cartas de grande escala, que normalmente
representam entrada de portos, baias, ancoradouros,
canais, trechos de rios, e são utilizadas para uma
navegação que exija muitos detalhes e precisão.

A Diretoria de Hidrografia e Navegação (DHN) é o


órgão da Marinha do Brasil incumbida de executar e
controlar todo e qualquer levantamento hidrográfico em
águas interiores ou em águas jurisdicionais brasileiras,
sendo a edição de cartas náuticas atribuição exclusiva da
DHN.
Informações contidas nas cartas náuticas

Para interpretar os dos dados


contidos em uma carta náutica, deve-
se consultar a publicação denominada
carta 12 000 que, apesar de ser
chamada de carta, atualmente vem
sendo editada pela Diretoria de
Hidrografia e Navegação (DHN) em
forma de um livreto.
Carta 12 000
Contém todos os símbolos,
abreviaturas e termos utilizados nas
cartas náuticas e segue um padrão
internacional. É uma publicação
existente em todos os barcos.
Encontramos na carta, entre
outras, as seguintes informações:

Número da Carta

Título da Carta

Sondagens

Rosas-dos-ventos

Meridianos e Paralelos

Escalas de latitude e Longitude
Título da Carta
Escalas de latitude e Longitude

Longitude

Latitude
As cartas náuticas são orientadas pelo norte
verdadeiro, sem interferência da declinação
magnética local.
Apresentam também uma rosa dos ventos
com o Norte Magnético e a declinação magnética
com os dados para as correções necessárias.
Rosas-dos-ventos
Rumos e Marcações
Rumo: é o ângulo horizontal medido entre uma direção
de referência (Norte) e a direção para a qual aponta proa
do navio. É, pois, a direção do movimento da
embarcação, quando navegando.

Marcação: Ato de marcar a direção de um ponto notável,


com a ajuda de um instrumento de marcar, que chama-se
círculo azimutal ou alidade.
Rumos
Rumo Verdadeiro - quando se refere à direção do
movimento da embarcação tendo como referência o
Norte verdadeiro (Nv).
Rumo Magnético - quando se refere à direção do
movimento da embarcação tendo como referência o
Norte magnético (Nmg).
Rumo da Agulha - quando se refere à direção do
movimento da embarcação tendo como referência o
Norte da agulha (Nag).
Marcações como referência o Norte
Marcação Verdadeiro - é o ângulo entre o Norte
Verdadeiro e a proa do navio. (000° à 360°)
Marcação Magnético - é o ângulo entre o Norte
Magnético e a proa do navio. (000° à 360°)
Marcação da Agulha - é o ângulo entre o Norte
da Agulha e a proa do navio. (000° à 360°)
Marcações como referência a Proa
Marcação Relativa - É o ângulo entre a proa da
embarcação e o objeto. É contada no sentido horário de
000° a 360° a partir da proa da embarcação.
Marcação Polar - É o ângulo entre a proa da
embarcação e o objeto. É contada da proa para boreste e
para bombordo de 000° a 180°.
Conversão de Rumos e Marcações
Ex1: O mestre de um rebocador, planejando sua derrota,
traçou um rumo na carta que corresponde a 130°
verdadeiros. Sabe-se que, na área onde vai navegar, a
declinação magnética (dm) é de 25° W e o desvio da
agulha (da), para esta proa, é de 5° W. Qual é o rumo da
agulha necessário para que possa navegar no rumo
verdadeiro traçado?
Conversão de Rumos e Marcações
(cont...)

Ex2: O mestre de um empurrador, que transportava um


comboio de três chatas, navegava com o Rv = 040° e às
20h00min horas, marcou aos 270° o farolete Bailique,
com a sua agulha magnética de bordo. Qual é a marcação
verdadeira – Mv correspondente, para que o Mestre possa
traçá-la na carta, sabendo-se que a dm nesta área é de 19°
W e o da agulha é de 4° E?
Derrota na Carta
Chama-se derrota ao caminho percorrido entre o ponto de
partida o de chegada.
Derrota Simples – Quando navegamos do ponto onde
estamos até o ponto onde desejamos chegar, em um só
rumo.
Derrota Composta – Quando navegamos do ponto A ao
ponto D, utilizando vários rumos.
DÚVIDAS???
NAVEGAÇÃO
Parte II

CABO ROCHA
Especialista em Segurança do Tráfego Aquaviário
Tópicos

03 04 05
Equipamentos Sistema de Publicações
Náuticos Balizamento de Auxílio a
Navegação
Objetivos

Conhecer o Sistema de balizamento
IALA “B”

Identificar os tipos de Publicações de Auxílio a
Navegação
03
Equipamentos Náuticos
Equipamentos Náuticos
A sua finalidade é basicamente obter a
posição da embarcação de modo a permitir uma
navegação segura.
Exemplos: Agulhas, Odômetro, Radar,
Ecobatímetro e GPS.
Agulhas
Agulha Magnética - Uma barra magnética
suspensa levemente por um fio aponta sempre
para o Norte Magnético.
Agulha Magnética
Vantagens:

Instrumento simples;

Opera independente de qualquer fonte de
energia elétrica;

Requer pouca (quase nenhuma) manutenção; e

Seu custo é relativamente baixo.
Agulha Magnética
Desvantagens:

Busca o Norte Magnético, em lugar do Norte
Verdadeiro;

É afetada por material magnético ou equipamentos
elétricos; e

Suas informações não podem ser transmitidas com
facilidade para outros sistemas.
Agulha Giroscópica
É a agulha que nos fornece o Norte Verdadeiro.
Agulha Giroscópica
Vantagens:

Aponta na direção do Meridiano Verdadeiro, em
vez do Meridiano Magnético;

Não é afetada pela presença de material
magnético ou equipamentos elétricos; e
Agulha Giroscópica
Vantagens:

Facilidade e precisão na transmissão de dados, o
sinal da Agulha Giroscópica pode ser utilizado em
repetidoras, equipamento radar, equipamento de
navegação por satélite, registro de rumos, piloto
automático, equipamento de Derrota Estimada,
Sistema integrado de Navegação e Sistemas de
Armas.
Agulha Giroscópica
Desvantagens:

A Agulha Giroscópica exige uma fonte constante
de energia elétrica; e

Requer uma manutenção adequada, feita por
técnicos especializados.
Odômetro
São aparelhos que indicam a distância
percorrida.
Radar
É um dispositivo que permite detectar
objetos distantes e inferir suas distâncias à antena
direcional transceptora do rádio. Ondas
eletromagnéticas são emitidas pela antena de
forma direcional e refletidas por objetos distantes.
Ecobatímetro
Instrumento para determinar a profundidade
do local pela medida do tempo decorrido entre a
emissão do sinal sonoro e o retorno do seu eco,
após reflexão no fundo.
Prumo de Mão
Anemômetro e Anemoscópio
Velocidade

Direção
Sistema de Posicionamento Global
(GPS)
É um sistema de navegação por satélite que
fornece a um aparelho receptor móvel a sua
posição, assim como o horário, sob quaisquer
condições atmosféricas, a qualquer momento e
em qualquer lugar na Terra; desde que o receptor
se encontre no campo de visão de três satélites
GPS( no mínimo).
04
Sistema de Balizamento
O Sistema de Balizamento

O Sistema marítimo usado no Brasil é o IALA B

IALA: Associação Internacional de Sinalização
Náutica

Existe IALA A e IALA B
Sistema de Balizamento
É o conjunto de sinais luminosos, cegos
ou sonoros, fixos ou flutuantes, destinados a
indicar os canais e demarcar os perigos nos
portos, baias, rios lagos ou lagoas.
Existem dois tipos de sinais Visuais:
Cegos e Luminosos
Sinais Visuais Cegos
Existem dois tipos de sinais Visuais:
CEGOS E LUMINOSOS
Sinais Visuais Luminosos
Identificação do
Significado das Boias
Cada boia significará um procedimento a
ser tomado, esses procedimentos são
identificados conforme a forma e a cor da
boias, e a noite pelas cores da luz.
Identificação das Boias Cegas
1) Cada procedimento é associado uma
cor: Verde, encarnada, amarela e preto.
2) Identificamos também pelo formato da
estrutura da boia ou do tope: cilíndrico ou
cônico.
Identificação das Boias
Luminosas
Balizamento Marítimo
Adotado no Brasil
O sistema de balizamento adotado no Brasil é
o IALA B. É composto por cinco tipos de sinais
(avisos), que podem ser usados de forma
combinada. São eles: Sinais Laterais, Sinais
Cardinais, Sinais de Perigo Isolado, Sinais de
Águas Seguras e Sinais Especiais.
Sinais Laterais
Esses sinais são utilizados em canais,
entradas de portos e rios, e indicam bombordo e
boreste da rota a ser seguida. Onde um canal se
bifurca, um sinal lateral modificado pode ser usado
para indicar a via preferencial.
Bombordo
A boia encarnada fica a BE da entrada do
canal, pode também ser da forma cônica, pilar ou
charuto
Boreste
A boia verde fica a BB da entrada do canal,
pode também ser da forma cônica, pilar ou charuto.
Sinais de Canal Preferencial
Quando temos uma situação de uma
bifurcação, onde um dos canais é o
principal , para identificar o canal principal é
utilizado uma boia modificada.
Sinal de Perigo Isolado

Cor: preta com uma ou
mais faixas largas
horizontais encarnadas;

Formato: pilar ou charuto;

Tope: duas esferas pretas,
uma sobre a outra; e

Luz (quando houver): cor
branca.
Sinais de águas seguras

Cor: faixas verticais encarnadas e brancas;

Formato: esférico, pilar ou charuto exibem tope
esférico;

Tope (se houver): uma esfera encarnada; e

Luz (quando houver): cor branca.
Sinais Cardinais
Balizamento especial
Sinais que não são primordialmente
destinados a orientar a navegação, mas que
indicam uma área ou característica especial
mencionada em documentos náuticos apropriados.

Cor: amarela;

Formato: opcional;

Tope (se houver):
formato de X
amarelo; e

Luz (quando
houver): cor
amarela.
05
Publicações de
Auxílio a Navegação
Publicações de Auxílio a
Navegação
Catálogo de Cartas e Publicações:
Relaciona todas as Cartas e Publicações
Náuticas editadas pela DHN.

Lista de Faróis: Relaciona, então, os faróis,


faroletes e boias luminosas.
Publicações de Auxílio a
Navegação
Roteiro: É uma publicação que contém as
informações úteis ao navegante com relação à
descrição da costa, demanda de portos e
fundeadoros, perigos, profundidades em barras e
canais, recuros em portos, balizamento, condições
meteorológicas predominantes, correntes e marés
observadas, etc.
Publicações de Auxílio a
Navegação
Aviso aos Navegantes: São os meios
utilizados para atualização das Cartas e
Publicações Náuticas.

Tábuas das Marés: Contêm as previsões


das marés.
Publicações de Auxílio a
Navegação
RIPEAM - Regulamento
Internacional para Evitar
Abalroamentos no Mar
DÚVIDAS???
PRINCÍPIOS DE
ESTABILIDADE E
FLUTUABILIDADE

CABO ROCHA
Especialista em Segurança do Tráfego Aquaviário
Tópicos

01 02 03
Geometria da
Flutuabilidade Estabilidade
Embarcação
Objetivos

Definir o que é Flutuabilidade

Definir o que é Estabilidade
01
Geometria da Embarcação
Plano de Flutuação
É um plano horizontal que divide o casco em obras
vivas (parte que fica imersa) e obras mortas (parte que
fica emersa).
Plano diametral
É um plano vertical compreendido entre a proa e a popa
que divide o casco simetricamente nos corpos de
bombordo e boreste.
Corpo de Vante Bordos
Bombordo Boreste

Meia-nau – é a parte
do casco que divide
Corpo de Ré os dois corpos.
Distância vertical entre a linha d’água e a linha de fundo
da quilha.
É a distância vertical entre o plano da linha d’água e o plano
do convés principal.
Pontal – É a distância vertical da quilha ao convés principal.
OBRAS MORTAS — Partes do navio acima da linha
d’água, em plena carga; partes normalmente emersas do
navio ou embarcação.
OBRAS VIVAS — Partes do navio abaixo da linha d’água,
em plena carga; partes do casco normalmente imersas, entre
a linha d’água e a quilha.
02
Flutuabilidade
Flutuabilidade
Flutuabilidade - é a capacidade que tem a embarcação
de flutuar em um líquido.

A física nos ensina que todo corpo, mergulhado em um
líquido, recebe um empuxo vertical de baixo para cima
igual ao peso do volume do líquido deslocado.
Flutuabilidade

Positiva – O peso total da embarcação é menor que o
volume d’água que seria deslocado por toda a parte estanque
de seu casco.

Negativa – Caso contrário da flutuabilidade positiva.

Neutra – Quando os dois pesos são iguais, tende o navio a
ficar em posição indiferente quando imerso na água.
Reserva de flutuabilidade
É o volume da parte do navio acima da superfície da água e
que pode ser tornada estanque.

Deslocamento
Representa a massa da própria embarcação num
determinado momento. (Volume da OBRAS VIVAS)
BORDA
LIVRE RESERVA DE FLUTUAÇÃO

OBRAS
CALADO
VIVAS
PONTAL
QUILHA
7
Centro de Gravidade
É o ponto onde se supõe estar aplicada a resultante de todos
os pesos existentes.

Centro de Empuxo
É o centro geométrico das obras vivas do navio. O CE está
localizado no centro de gravidade do líquido deslocado.
O navio é projetado para em caso de oscilações laterais,
retornar a posição inicial. Para isso, seu centro de gravidade
(CG) fica abaixo do centro de empuxo (CE)
O Meta-centro (M) é o ponto da linha de centro de um barco através
do qual todas as forças atuam quando o navio está adernado,
fazendo a embarcação retornar à posição vertical. A redução da
altura metacêntrica reduz a estabilidade da embarcação.
Situações em que o navio
pode se encontrar:
1)Compassado – quando está sem trim:
Trim é a diferença entre os calados a ré e a vante.

Quando o calado a ré é maior do que o calado a vante,
diz-se que a embarcação está derrabada.

Quando o calado a vante é maior do que o calado a ré,
diz-se que a embarcação está abicada.
Situações em que o navio
pode se encontrar:
2)A prumo – quando está sem banda:
Banda é o adernamento/inclinação em graus de uma
embarcação para um dos seus bordos (bombordo ou
boreste).

Banda para bombordo.

Banda para boreste.
Situações em que o navio
pode se encontrar:
3)A centro – quando
está sem trim e sem
banda:
02
Estabilidade
Estabilidade
É a característica que tem o navio de resistir às causas
perturbadoras tendentes a variar sua posição normal de
equilíbrio.
1)Transversal (BE ou BB): Medida em graus de inclinação
pelo clinômetro.
2)Longitudinal ( PROA ou POPA): Medida por diferença
de calado.
Clinômetro
Ação de forças externas
São responsáveis por causar ações perturbadoras tendentes a
variar a posição normal de equilíbrio de uma embarcação;
1)Ação da onda do mar;
2)Ação dos ventos;
3)Guinada do navio; e
4)Recuo do canhão.
FATORES QUE ALTERAM A
ESTABILIDADE E A FLUTUABILIDADE:

DESLOCAMENTO DE PESOS
1)BB/BE - Altera a estabilidade transversal;
2)PROA/POPA - Altera a estabilidade longitudinal; e
3)NA VERTICAL - Para cima, diminui a estabilidade. Para
baixo, aumenta a estabilidade.
DÚVIDAS???
SEGURANÇA E
SOBREVIVÊNCIA PESSOAL

CABO ROCHA
Especialista em Segurança do Tráfego Aquaviário
Tópicos

01 02 03
PRIMEIROS COMBATE A NOÇÕES SOBRE
SOCORROS INCÊNDIO SOBREVIVÊNCIA
Objetivos

Citar o que são Primeiros Socorros

Identificar a maior causa de morte dos náufragos

Identificar as classes de incêndios
01
PRIMEIROS SOCORROS
Introdução
O QUE SÃO PRIMEIROS SOCORROS?
São intervenções feitas após uma pessoa sofrer mal súbito
ou algum acidente até que o socorro especializado chegue.
Alguns acidentes comuns de ocorrer a bordo são:
1)Queimaduras
2)Engasgo com alimentos
3)Quedas no convés
4)Queda de pessoa na água
Socorrista
Objetivo - oferecer o primeiro atendimento à vítima,
mantendo-a viva e protegida enquanto espera a chegada de
uma ambulância para o atendimento médico especializado.
Antes de qualquer procedimento de primeiros socorros, é
importante que o socorrista tenha em mente a
necessidade de:

Manter a calma;

Garantir que o serviço de emergência seja chamado;

Afastar os curiosos.
Omissão de Socorro
Código Penal - Decreto -Lei nº 2.848, de 7 de dezembro
de 1940
Art. 135 - Deixar de prestar assistência, quando possível
fazê-lo sem risco pessoal, à criança abandonada ou
extraviada, ou à pessoa inválida ou ferida, ao desamparo ou
em grave e iminente perigo; ou não pedir, nesses casos, o
socorro da autoridade pública:
Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa.
Serviços de emergência

SAMU
Serviços de emergência

Corpo de Bombeiros
Serviços de emergência

Polícia Militar
Métodos de Avaliação
A, B, C, D e E da vida:
A – AIRWAY (Vias Aéreas)
B – BREATHING (Respiração)
C – CIRCULATION (Circulação)
D – DISABILITY (Avaliação Neurológica)
E – EXPOSITION (Exposição)
Primeiros socorros em
caso de queimaduras
Queimadura é toda lesão provocada pelo contato direto com
alguma fonte de calor ou frio, produtos químicos, corrente
elétrica, radiação, ou mesmo alguns animais e plantas (como
larvas, água-viva, urtiga), entre outros.
Queimadura ocasionada por choque elétrico
1)Desligar o aparelho da tomada ou a chave geral;
2)Afaste a pessoa da fonte elétrica que estava provocando o
choque, como madeira, plástico ou borracha;
3)Chame uma ambulância, ligando para o 192;
4)Observe se a pessoa está consciente e respirando;
5)Se estiver inconsciente e não respirando: inicie a
massagem cardíaca;
6)Continue fazendo o passo anterior até a chegada da ajuda
médica.
Queimadura de 1º grau

Queimadura de 2º grau

Queimadura de 3º grau
Quando ir ao hospital
A maioria das queimaduras podem ser tratadas em casa, no
entanto, é aconselhado ir ao hospital quando a queimadura
é maior que o palmo da mão, surgem muitas bolhas ou é
uma queimadura de terceiro grau, que afeta as camadas
mais profundas da pele.
Primeiros socorros em
casos de fraturas
A fratura ocorre quando o osso se quebra devido a algum
impacto maior do que o osso pode suportar.

A fratura pode ser exposta quando a


pele é rompida e pode-se ver o osso,
e fechada quando a pele não se
rompe.
O que fazer em casos de fraturas?

1) Chamar o serviço de emergência móvel (SAMU 192).


2) Manter o membro afetado em repouso, numa posição
natural e confortável;
3) Imobilizar as articulações que ficam acima e abaixo
da lesão, com o uso de talas;
4) Nunca tentar endireitar uma fratura ou colocar o osso
no lugar.
Em caso de fratura exposta, deve-se cobrir o ferimento,
de preferência com gaze esterilizada ou um pano limpo.
Se houver um sangramento muito intenso, é necessário
fazer compressão acima da região fraturada para tentar
impedir a saída do sangue.

Aguardar o auxílio médico. Caso não seja possível,


recomenda-se levar a vítima para o pronto-socorro mais
próximo.
Primeiros socorros em
casos de afogamento
Afogamento é quando alguém tem dificuldade em
respirar devido à entrada de água pelo nariz e boca.
Algumas medidas podem ser feitas para salvar uma pessoa
que esteja se afogando:
1)Pedir ajuda para outra pessoa que esteja próxima ao local;
2)Ligar imediatamente para a ambulância dos bombeiros no
193;
3)Fornecer algum material flutuante para a pessoa que
está se afogando;
4)Tentar realizar o socorro sem entrar na água.
5)Entrar na água somente se souber nadar.
Afogado inconsciente
É importante verificar a respiração, durante 10 segundos,
observando os movimentos do tórax e escutando o ar sair
pelo nariz.
A verificação da pulsação pode ser sentida pegando no
pescoço.
Afogado inconsciente (cont...)
Se estiver respirando, é importante deixar a pessoa deitada
de lado até que os profissionais cheguem no local.

O que fazer se a pessoa não estiver respirando?


Se a pessoa estiver inconsciente e não estiver respirando,
antes da equipe de socorro chegar no local, é preciso iniciar
a massagem cardíaca.
Massagem cardíaca
1.Deitar a pessoa em uma superfície firme, com a
barriga para cima;

2.Posicionar as mãos sobre o peito da vítima,


entrelaçando os dedos e mantendo os braços
esticados;

3.Empurrar as mãos com força contra o peito,


entre os mamilos, utilizando o peso do próprio
corpo, e fazendo 2 compressões por segundo até
que a vítima se recupere ou até a chegada do
socorro. É importante deixar que o tórax da pessoa
volte à posição normal entre cada empurrão.
02
COMBATE A INCÊNDIO
O fogo e o Incêndio
Fogo é um processo químico de transformação. Podemos
defini-lo como o resultado de uma reação química que
desprende luz e calor devido à combustão de materiais
diversos.
Um incêndio é uma ocorrência de fogo não controlado, que
pode ser extremamente perigosa para os seres vivos.
Os elementos que compõem o fogo (triângulo do fogo)
são:
1)Combustível;
2)Comburente (normalmente o oxigênio); e
3)Calor/Temperatura de ignição.
Incêndio
O mais eficiente método de combater incêndios é evitar que
eles aconteçam.
Exemplos de causas de incêndio a bordo:

Cigarros e fósforos acesos deixados em locais impróprios;

Trapos sujos com óleo ou graxa;

Serviços com equipamento de solda elétrica;

Porão com acúmulo de óleo; e

Instalações e equipamentos elétricos inadequadas.
Proporções do Incêndio
Princípio de Incêndio - É o início de um foco de incêndio,
pode ser extinto por um ou mais aparelhos extintores.
Pequeno Incêndio - É um incêndio que exige pessoal e
material especializado, podendo ser extinto com
facilidade, sem apresentar risco imediato de propagação.
Proporções do Incêndio
Médio Incêndio - É aquele que necessita de um socorro
básico de incêndio para sua extinção, além de apresentar
grande perigo de propagação.
Grande Incêndio - Apresenta elevado risco de propagação
e extensa área atingida, exigindo mais de um socorro
básico de incêndio para sua extinção.
03
NOÇÕES SOBRE
SOBREVIVÊNCIA
Fundamentos da sobrevivência no mar

Segundo o manual de sobrevivência da tropa de elite das


Forças Armadas Britânicas, sobrevivência é a arte de
manter-se vivo.

Podemos conceituar sobrevivência como o conjunto de


procedimentos e atitudes adotados por um grupo de pessoas,
ou por uma pessoa sozinha, que se encontram em situações
adversas após terem abandonado a embarcação com a
As quatro principais ameaças à vida dos náufragos após
o abandono do navio são:

1.Afogamento - Manter a calma em todas as circunstâncias.


Vestir sempre o colete salva-vidas;
2.Exposição - Em clima quente/Em clima frio;
3.Sede - As embarcações de sobrevivência possuem água
armazenada em sacos ou outros recipientes plásticos,
denominadas de ração líquida, ficar sem beber água nas
primeiras 24h;
4.Fome - As embarcações de sobrevivência possuem rações
sólidas, compostas geralmente de jujubas.
Outros riscos
 O Pânico – manter a calma;
 O Cansaço – evitar ações desnecessárias;
 Os Predadores – permaneça na embarcação de
sobrevivência.
Equipamentos de salvatagem

1)Equipamento Individual: Coletes salva-vidas, Boias


salva-vidas.
2)Equipamentos Coletivos: Balsa salva-vidas, Embarcação
salva-vidas.
Características
Modelo: Ativa Canga Classe III.
Desvira uma pessoa desacordada em até
5 segundos.
Fabricado com tecido poliéster grosso, e
espuma de polietileno de célula fechada.
Apito SOLAS.
Passante na cintura para ajuste ao corpo
e laço para o pescoço.
Balsa salva-vidas
A balsa inflável consiste em duas ou mais câmaras de
flutuação independentes, um piso inflável e uma cobertura
erguida por um tubo também inflável
Caso uma balsa salva-vidas infle emborcada, uma pessoa
facilmente poderá endireitá-la, pois no fundo da embarcação
existem tiras de endireitamento para auxiliar nessa manobra.
Equipamentos da balsa salva‐vidas

Ração Alimentar Ração Líquida Faca


Equipamentos da balsa salva‐vidas
(cont...)

Âncora flutuante Remos Apito


Equipamentos da balsa salva‐vidas
(cont...)

Refletor Radar Caixa de Primeiros Facho Manual


Socorros
As balsas podem ser lançadas por dois métodos:
a)Lançamento pela borda (manual);
b)Liberação por flutuação livre (válvula hidrostática);
LEMBRE – SE
VOCÊ NÃO É UM SOBREVIVENTE ATÉ
QUE SEJA RESGATADO!
DÚVIDAS???
LEGISLAÇÃO

CABO ROCHA
Especialista em Segurança do Tráfego Aquaviário
Tópicos

01 02 03
LESTA RLESTA NORMAM-03
LEI Nº 9.537, DE 11 DE DECRETO Nº 2.596, DE 18 NORMAS DA AUTORIDADE
DEZEMBRO DE 1997. DE MAIO DE 1998. MARÍTIMA PARA
AMADORES E
EMBARCAÇÕES DE
ESPORTE E/OU RECREIO.
Objetivos

Identificar as leis marítimas

Citar itens ou equipamentos utilizados a bordo
Operação Verão equipes da Marinha
fiscalizam o rio Paraná
01
LESTA
LEI Nº 9.537, DE 11 DE DEZEMBRO DE 1997.
CAPÍTULO I
Disposições Gerais
Art. 1° A segurança da navegação, nas águas sob jurisdição
nacional, rege-se por esta Lei.
§ 1° As embarcações brasileiras, exceto as de guerra, os
tripulantes, os profissionais não-tripulantes e os passageiros
nelas embarcados, ainda que fora das águas sob jurisdição
nacional, continuam sujeitos ao previsto nesta Lei,
respeitada, em águas estrangeiras, a soberania do Estado
costeiro.
Inspeção Naval
Art. 2°, inciso VII - Para os efeitos desta Lei, fica
estabelecido o seguinte conceito para inspeção naval:
1)Atividade de cunho administrativo;
2)Efetuada pelos Inspetores Navais lotados nas Capitanias,
delegacias e agências; e
3)Consiste na fiscalização do cumprimento desta Lei e das
normas e regulamentos dela decorrentes.
Art. 3º Cabe à autoridade marítima promover a
implementação e a execução desta Lei, com o propósito de
assegurar a salvaguarda da vida humana e a segurança da
navegação, no mar aberto e hidrovias interiores, e a prevenção
da poluição ambiental por parte de embarcações, plataformas
ou suas instalações de apoio.
Tripé da LESTA
Assegurar:
1. Salvaguarda da vida humana no mar;
2. Segurança da navegação; e
3. Prevenção da poluição hídrica por
parte das embarcações.
Autoridade Marítima
Almirante de Esquadra
MARCOS SAMPAIO OLSEN
Representante da Autoridade Marítima

Vice-Almirante
Sergio Renato
Berna Salgueirinho
Diretoria de Portos e Costas (DPC)
DPC
O Diretor de Portos e Costas é o representante da Autoridade
Marítima no que tange à normatização de assuntos ligados à:

Marinha Mercante;

Segurança do Tráfego Aquaviário; e

Meio Ambiente.

R. Teófilo Otoni, 4 - Centro, Rio de Janeiro - RJ, 20090-070.


Agente da Autoridade Marítima

Capitão de Mar e Guerra

Carlos Frederico Tojal do Vale


Capitania dos Portos de Pernambuco
(CPPE)
Capitão dos Portos
O Capitão dos Portos é um agente da DPC referente a
fiscalização do cumprimento das normas de Segurança do
Tráfego Aquaviário e do Meio Ambiente

Endereço: Rua de São Jorge, 25 - Recife Antigo - Recife/PE


- CEP 50030-240, Telefone: (81) 3424-7111
CAPÍTULO II
Do Pessoal
Art. 8º Compete ao Comandante:
I - cumprir e fazer cumprir a bordo, a legislação, as normas e
os regulamentos, bem como os atos e as resoluções
internacionais ratificados pelo Brasil;
II - cumprir e fazer cumprir a bordo, os procedimentos
estabelecidos para a salvaguarda da vida humana, para a
preservação do meio ambiente e para a segurança da
navegação, da própria embarcação e da carga;
III - manter a disciplina a bordo;
V - comunicar à autoridade marítima:
a) qualquer alteração dos sinais náuticos de auxílio à
navegação e qualquer obstáculo ou estorvo à navegação que
encontrar;
b) acidentes e fatos da navegação ocorridos com sua
embarcação;
c) infração desta Lei ou das normas e dos regulamentos dela
decorrentes, cometida por outra embarcação.

Art. 9° Todas as pessoas a bordo estão sujeitas à autoridade do


Comandante.
02
RLESTA
DECRETO Nº 2.596, DE 18 DE MAIO DE 1998.
CAPÍTULO IV
DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES
Seção I
Das Disposições Gerais

Art. 7º Constitui infração às regras do tráfego aquaviário a


inobservância de qualquer preceito deste Regulamento, de
normas complementares emitidas pela autoridade marítima e
de ato ou resolução internacional ratificado pelo Brasil, sendo
o infrator sujeito às penalidades indicadas em cada artigo.
§ 3º Para efeito deste Regulamento o autor material da
infração poderá ser:
I - o tripulante;
II - o proprietário, armador ou preposto da embarcação;

Art. 9º A infração e seu autor material serão constatados:


I - no momento em que for praticada a infração;
II - mediante apuração;
III - por inquérito administrativo.
Seção II
Das Infrações Imputáveis aos Autores Materiais e
das Penalidades
Art. 11. Conduzir embarcação ou contratar tripulante sem
habilitação para operá-la:
Art. 12. Infrações relativas à documentação de habilitação ou
ao controle de saúde:
I - não possuir a documentação relativa à habilitação ou ao
controle de saúde:
II - não portar a documentação relativa à habilitação ou ao
controle de saúde:
Habilitação ETSP
Art. 16. Infrações relativas ao registro e inscrição das
embarcações:
I - deixar de inscrever ou de
registrar a embarcação:
II - não portar documento de
registro ou de inscrição da
embarcação:
Art. 17. Infrações relativas à identificação visual da
embarcação e demais marcações no casco:
III - deixar de marcar no casco o nome da embarcação e o
porto de inscrição:
Art. 18. Infrações relativas às características das embarcações:
I - efetuar alterações ou modificações nas características da
embarcação em desacordo com as normas:
Art. 20. Infrações relativas aos equipamentos e luzes de
navegação:
I - sem as luzes de navegação:
III - apresentar-se com falta de equipamento de navegação
exigido:
IV - apresentar-se com equipamento de navegação defeituoso
ou inoperante:
Art. 21. Infrações relativas aos requisitos de funcionamento
dos equipamentos:
II - equipamentos de combate a incêndio e de proteção
contra incêndio inoperantes ou funcionando precariamente:
Art. 23. Infrações às normas de tráfego:
I - conduzir embarcação II - trafegar em área
em estado de embriaguez reservada a banhistas ou
ou após uso de substância exclusiva para
entorpecente ou tóxica, determinado tipo de
quando não constituir embarcação:
crime previsto em lei:
03
NORMAM-03
NORMAS DA AUTORIDADE MARÍTIMA PARA
AMADORES E EMBARCAÇÕES DE ESPORTE E/OU
RECREIO.
DEFINIÇÕES
Navegação Interior - realizada em águas consideradas
abrigadas ou parcialmente abrigadas. As áreas de navegação
interior serão subdivididas nos seguintes tipos:
1) Área 1 - áreas abrigadas, tais como lagos, lagoas, baías,
rios e canais, onde normalmente não sejam verificadas ondas
com alturas significativas que não apresentem dificuldades
ao tráfego das embarcações.
2) Área 2 - áreas parcialmente abrigadas, onde
eventualmente sejam observadas ondas com alturas
significativas e/ou combinações adversas de agentes
ambientais, tais como vento, correnteza ou maré, que
dificultem o tráfego das embarcações.

As Áreas de Navegação Interior são estabelecidas através


das NPCP/NPCF de cada Capitania com base nas
peculiaridades locais.
ÁREAS SELETIVAS PARA
A NAVEGAÇÃO
1) embarcações utilizando propulsão a remo ou a vela
poderão trafegar a partir de cem (100) metros da linha base;
2) embarcações de propulsão a motor, poderão trafegar a
partir de duzentos (200) metros da linha base. As motos
aquáticas empregadas no Serviço de Salvamento, como o
Corpo de Bombeiros, estão isentas desta restrição;
3) embarcações de propulsão a motor ou a vela poderão se
aproximar da linha base para fundear, caso não haja nenhum
dispositivo contrário estabelecido pela autoridade competente.
Toda aproximação deverá ser feita perpendicular à linha base e
com velocidade não superior a 3 (três) nós, preservando a
segurança das pessoas;
ÁREAS DE SEGURANÇA
Não é permitido o tráfego e fundeio de embarcações nas
seguintes áreas consideradas de segurança:
a) a menos de duzentos (200) metros das instalações
militares;
b) áreas próximas às usinas hidrelétricas e termoelétricas;
c) fundeadouros de navios mercantes; e
h) as áreas adjacentes às praias, reservadas especialmente
para os banhistas.
Itens obrigatórios para as
embarcações quando empreendendo
navegação interior
Título de Inscrição de Embarcação Miúda (TIEM)
TERMO DE RESPONSABILIDADE
HABILITAÇÃO

Carteira de Habilitação de Órgão Público: Todo aquele com habilitação


certificada pela Autoridade Marítima para operar embarcações em Serviços
Públicos.
BANDEIRA NACIONAL
COLETES SALVA-VIDAS
BOIA SALVA-VIDAS
EXTINTOR DE INCÊNDIO

ico
m
C O2
Q uí
g ó
4k g P
1k
DÚVIDAS???
Meteorologia

CABO ROCHA
Especialista em Segurança do Tráfego Aquaviário
Tópicos

01 02
Centro de Hidrografia Serviço Meteorológico
da Marinha e a Segurança da
Navegação
Objetivos

Conhecer o Centro de Hidrografia da Marinha

Citar alguns serviços meteorológicos do site do
CHM
01
Centro de Hidrografia da Marinha
Centro de Hidrografia da Marinha
Missão
Analisar, armazenar e intercambiar dados
geoespaciais marinhos, a fim de contribuir para a
produção e divulgação das informações de segurança da
navegação e do ambiente marinho.
https://www.marinha.mil.br/chm/
02
Serviço Meteorológico e a
Segurança da Navegação
Boletim de Previsão para Área
Portuária

Como o próprio nome está indicando, o boletim de


previsão para áreas portuárias fornece as condições
meteorológicas previstas para a área de um porto e
suas proximidades. Ele é redigido em linguagem
clara e, normalmente, transmitido por radiotelefonia
Boletim de Condição de Previsão do
Tempo (METEOROMARINHA)
É um boletim mais completo, cujas informações são
elaboradas para as áreas marítimas sob a responsabilidade
do Brasil.
Áreas Marítimas Sob
Responsabilidade do Brasil
ALFA(A) – do Arroio Chuí ao Cabo de Santa Marta;
BRAVO(B) – do Cabo de Santa Marta ao Cabo Frio;
CHARLIE(C) - do Cabo de Santa Marta ao Cabo Frio;
DELTA(D) – de Cabo Frio a Caravelas;
ECHO(E) – de Caravelas a Salvador;
FOXTROT(F) – de Salvador a Natal;
GOLF(G) – de Natal a São Luiz;
HOTEL(H) – de São Luiz ao Cabo Orange;
NOVEMBER(N) – Norte oceânica; e
SIERRA(S) – Sul oceânica.
Aviso de mau tempo
São emitidos, quando uma ou mais das seguintes
condições meteorológicas estejam previstas:
♦ vento de força 7 ou acima, na escala Beaufort
(intensidade 28 nós ou mais);
♦ ondas de 3 metros ou maiores, em águas profundas
(mar de grandes vagas ou vagalhões); e
♦ visibilidade restrita a 1 km ou menos.
♦ ressaca ondas costeiras com altura superior a 2,5
metros.
Previsões Especiais
Fornece previsão meteorológica para uma área
marítima determinada.

Baía de Todos os Santos

Porto de Vitória

Baía de Guanabara

Porto de Santos
Cartas Sinóticas
A carta sinótica é um mapa que nos apresenta
alguns elementos que caracterizam o estado do
tempo, numa determinada região e momento.
ISÓBARAS

São linhas de mesma pressão atmosférica.

Se a pressão atmosférica estiver com valor abaixo de
1013 hPa* (baixa pressão ou ciclone) é porque o ar está
mais leve, se ele está mais leve, ele subirá, subindo leva o
calor e umidade que se transformarão em nuvens e mais
tarde em chuva, assim sendo o tempo poderá ser ruim
e/ou quente.

* Hectopascal (hPa)
Barômetro
Avisos aos Navegantes
Os "Avisos aos Navegantes" são publicações periódicas,
editadas sob a forma de folhetos, com o propósito
principal de fornecer aos navegantes e usuários em geral,
informações destinadas à atualização de cartas e
publicações náuticas brasileiras
Tábuas de marés
São tabelas disponíveis no site do CHM,
que mostram os dados referentes a essa
movimentação que a maré sofre ao longo dia.
Como funciona o
movimento das marés?
A Lua atrai a superfície do oceano
formando uma elevação de água em sua direção.
Normalmente ocorrem dois períodos de
maré alta e dois períodos de maré baixa ao longo
de um dia. O intervalo entre a maré alta e a maré
baixa é de aproximadamente 6 horas.
Agregando Conhecimento

Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos

Windy: Wind map & weather forecast
DÚVIDAS???

Você também pode gostar