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4 - ESTABILIDADE TRANSVERSAL 55
REFERÊNCIAS 77
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1 - ESTRUTURA DE UMA EMBARCAÇÃO
Uma embarcação é uma estrutura feita de madeira, concreto, ferro, aço ou uma
combinação desses e de outros materiais, projetada para flutuar e transportar pessoas
e mercadorias sobre a água.
Fonte: https://www.noticiasdemineracao.com/portos/news/1142548/mais-um-navio-minerio-
tem-rachaduras-casco
Fonte: https://seagirl.pt/navios/proa-de-bolbo/
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A popa é a parte traseira do navio. A água flui para as cavidades que o navio cria
à medida que se move, e a forma é adequada para o movimento eficiente do leme e da
hélice.
Fonte: https://tnpetroleo.com.br/noticia/casco-da-p-74-realiza-primeira-manobra-para-
conversao/
Os bordos são as duas partes onde o casco é dividido por um plano diametral.
Esses são os lados do navio. O lado direito é chamado de Boreste (BE) e o lado esquerdo
é chamado de Bombordo (BB). Isso pressupõe que o observador está olhando para a
proa.
Fonte: https://ministeriodadefesablog.wordpress.com/2016/03/04/6-termos-utilizados-a-
bordo-dos-navios-da-marinha-que-voce-precisa-conhecer/
5
Uma superestrutura é uma estrutura erguida no convés principal, estendendo-
se ou não de um bordo a outro, e cuja cobertura é geralmente outro convés.
Fonte: https://pt.dreamstime.com/foto-de-stock-superestrutura-no-petroleiro-image67738378
Fonte: http://www.redebim.dphdm.mar.mil.br/vinculos/000006/00000695.pdf
O través uma posição aproximada à meio navio, corresponde aos 090° para o
través de BE e aos 270° para o través de BB.
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As alhetas são as partes do costado de um bordo e de outro. A alheta de BE
corresponde aos 135° e a alheta de BB aos 225°.
Fonte: https://www.eboat.com.br/nautica/download/marinharia.pdf
As obras vivas correspondem a parte do costado que fica imersa, abaixo da linha
d’água;
Fonte: http://www.uezo.rj.gov.br/tcc/cn/Felipe-Rodolfo-Ferreira-da-Silva.pdf
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Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=ebXyuljdR5U
Fonte: https://www.marinha.mil.br/dpc/sites/www.marinha.mil.br.dpc/files/Cap6_2005.pdf
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Fonte: https://www.marinha.mil.br/dpc/sites/www.marinha.mil.br.dpc/files/Cap6_2005.pdf
Fonte: https://www.marinha.mil.br/dpc/sites/www.marinha.mil.br.dpc/files/Cap6_2005.pdf
Fonte: https://www.marinha.mil.br/dpc/sites/www.marinha.mil.br.dpc/files/Cap6_2005.pdf
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O trincaniz é constituído, em cada chapeamento do convés ou das
cobertas, pela fiada de chapas mais robustas colocadas sobre os topos dos vaus,
de proa à popa. As chapas do trincaniz do convés são invariavelmente mais
grossas que as outras chapas do chapeamento deste piso.
Fonte: https://www.marinha.mil.br/dpc/sites/www.marinha.mil.br.dpc/files/Cap6_2005.pdf
Fonte: https://www.marinha.mil.br/dpc/sites/www.marinha.mil.br.dpc/files/Cap6_2005.pdf
As hastilhas são as partes das cavernas que fazem a ligação entre a quilha e o
bojo da embarcação. As hastilhas são, na sua forma mais simples, constituídas por uma
chapa vertical estendendo-se desde a quilha até a curvatura do bojo do casco.
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Fonte: https://www.marinha.mil.br/dpc/sites/www.marinha.mil.br.dpc/files/Cap6_2005.pdf
Fonte: http://salvador-nautico.blogspot.com/2020/03/antepara.html
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Os prumos e travessas são os reforços das anteparas. Tal como os chapeamentos
dos conveses e o exterior do casco, as anteparas recebem um sistema de reforços, para
limitar a flexão. Estes reforços devem correr numa só direção, isto é, ou são verticais
(prumos) ou são horizontais (travessas). Sempre que possível, os prumos devem estar
em linha com uma sicorda ou uma longitudinal do fundo. Do mesmo modo, as travessas
devem estar em linha com as longitudinais dos costados. Isto permite que eles sejam
adequadamente engastados nos extremos.
Fonte: https://www.marinha.mil.br/dpc/sites/www.marinha.mil.br.dpc/files/Cap6_2005.pdf
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Fonte: https://www.marinha.mil.br/dpc/sites/www.marinha.mil.br.dpc/files/Cap6_2005.pdf
Fonte: http://salvador-nautico.blogspot.com/2020/06/porao.html
13
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Navio-tanque
Fonte: https://www.eboat.com.br/nautica/download/marinharia.pdf
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Passadiço é o local onde fica o comando e o controle do navio no mar e é de
onde o comandante do navio dá as ordens necessárias. O passadiço possui diversos
equipamentos destinados ao governo do navio.
Fonte: https://wilsonroque.blogspot.com/2017/05/marinha-sem-marinheiros.html
Fonte: http://santosshiplovers.blogspot.com/2011/11/nm-maestra-pacifico-elrj6-em-sua.html
15
Fonte: https://www.portosenavios.com.br/noticias/navegacao-e-marinha/ano-de-incertezas-2
Fonte: https://docplayer.com.br/46443034-Desenho-de-construcao-naval.html
16
Fonte: http://www.redebim.dphdm.mar.mil.br/vinculos/000018/00001815.pdf
Fonte: https://rbna.org.br/arquivos2016/Grupo10/Titulo%2011/ParteIITitulo11Secao2.pdf
17
Fonte: https://www.jornalpelicano.com.br/2016/04/tipos-e-designs-de-tampas-de-escotilha/
Fonte: https://docplayer.com.br/75619108-Marinha-do-brasil-colegio-naval.html
18
Fonte: http://www.estiva-es.com.br/pdf/renan.pdf
Fonte: http://diariogaucho.clicrbs.com.br/rs/noticia/2015/03/ex-marinheiro-vira-vigia-de-
navio-em-desuso-atracado-nas-margens-do-guaiba-4724579.html
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Fonte: https://www.canstockphoto.com.br/janela-redondo-foguete-51577646.html
Gateiras são aberturas feitas no convés por onde as amarras passam para o paiol.
Escovém é cada um dos tubos ou mangas de ferro por onde gurnem as amarras
do navio, do convés para o costado.
Fonte: https://docplayer.com.br/72808091-Introducao-a-ciencia-nautica.html
Fonte: https://www.dicionariotecnico.com/traducao.php?termo=scupper
20
Fonte: http://lmcshipsandthesea.blogspot.com/2015/04/escada-do-portalo.html
Fonte: https://www.nauticexpo.com/boat-manufacturer/ship-bitt-22927.html
O cunho é uma peça de metal, em forma de bigorna, que se fixa nas amuradas
do navio, nos turcos, ou nos lugares por onde possam passar os cabos de laborar, para
dar-se volta neles.
Fonte: https://www.marinedocksystems.com.au/cleats.htm
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O olhal é um anel de metal; pode ter haste, e é aparafusado, cravado ou soldado
no convés no costado, ou em qualquer parte do casco, para nele ser engatado um
aparelho ou amarrado um cabo.
Fonte: https://www.marinha.mil.br/dpc/sites/www.marinha.mil.br.dpc/files/Cap1_2005_0.pdf
Arganéu é um olhal tendo no anel uma argola móvel, que pode ser circular ou
triangular.
Fonte: https://www.artstation.com/artwork/aKnz0
Âncora é peça do equipamento que, lançada ao fundo do mar, faz presa nele e
aguenta o navio a que se acha ligada por meio da amarra.
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Fonte: https://br.pinterest.com/pin/9499849191120034/
Amarra é uma corrente especial constituída por elos com malhete (estai)
utilizada para talingar a âncora com que se aguenta o navio num fundeadouro.
Fonte: https://www.turbosquid.com/pt_br/3d-models/rusty-ship-anchor-chain-3d-model-
1332822
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Fonte: https://www.nauticexpo.com/pt/prod/dmt-marine-equipment-sa/product-69579-
514893.html
Fonte: http://www.strauhs.com.br/server.php/br/prod_det/equipamentos_navais_-
_offshore/guinchos_e_equipamentos_de_conves/molinetes-guinchos_de_atracacao_combinados16
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Mordente é uma peça fixa no convés para aguentar a amarra, mordendo-a em
um dos elos; faz parte do aparelho de fundear.
Fonte: https://www.shutterstock.com/pt/search/sturmtiger
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2 - GEOMETRIA DE UMA EMBARCAÇÃO
Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=pVnJLY1C6L4
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O pontal moldado, ou simplesmente pontal é a distância vertical medida sobre
o plano diametral e a meia-nau, entre a linha reta do vau do convés principal e a linha
da base moldada.
Fonte: https://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/211365/001113924.pdf
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Fonte: http://www.redebim.dphdm.mar.mil.br/vinculos/000006/0000068a.pdf
Fonte: http://www.redebim.dphdm.mar.mil.br/vinculos/000006/0000068a.pdf
Borda livre, ou altura da obra morta do costado, é a distância entre a linha d’água
e a linha do convés principal (convés estanque). Assim sendo, uma embarcação em
lastro ou sem carga tem uma borda livre maior que uma embarcação em plena carga e
não há dúvida que as ondas invadem mais ou menos o convés de acordo com o valor da
borda livre.
Fonte: http://www.redebim.dphdm.mar.mil.br/vinculos/000006/0000068a.pdf
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Arqueação de uma embarcação - é um número adimensional no qual as
autoridades portuárias nacionais e internacionais se baseiam para cobrar taxas de
serviços.
Classifica-se em:
c) os direitos de docagem;
e) as tarifas de praticagem;
a) os direitos portuários;
b) as estatísticas de navegação;
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Deslocamento - é o peso da embarcação (é o peso da água deslocada: Δ=∇⋅δ).
Varia de um deslocamento leve a um deslocamento máximo ou a plena carga.
Fonte: http://www.redebim.dphdm.mar.mil.br/vinculos/000006/0000068a.pdf
Fonte: http://www.redebim.dphdm.mar.mil.br/vinculos/000006/0000068a.pdf
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Porte comercial (PC) - é o que falta em peso, numa dada ocasião, para uma
embarcação completar seu porte Bruto.
Fonte: http://www.redebim.dphdm.mar.mil.br/vinculos/000006/0000068a.pdf
Fonte: https://docplayer.com.br/69441682-Cap-2-geometria-do-navio.html
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Plano diametral ou plano longitudinal e passa pela quilha (vai de proa à popa) é
o que define às embarcações a característica geométrica de possuírem no casco um
plano de simetria.
Quando o navio está aprumado (Calado Av igual ao calado AR), o plano diametral
é perpendicular ao plano da superfície da água, que se chama plano de flutuação.
Fonte: https://docplayer.com.br/69441682-Cap-2-geometria-do-navio.html
Planos de projeto
O Plano de Balizas expõe a vista frontal do casco. Ou seja, é definido pelo plano
YZ e representa as seções transversais da embarcação. Seu contorno é determinado
pelas medidas máximas horizontal e vertical, que serão, respectivamente, a boca (B) e a
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altura máxima do convés (incluindo bordas falsas), que chamaremos de H (H x B). As
balizas da seção mestra até a proa são representadas do lado direito, enquanto as da
seção mestra até a popa do lado esquerdo. Pode se fazer isso devido à simetria
encontrada nas embarcações.
Fonte: https://edisciplinas.usp.br/mod/resource/view.php?id=2847976
O Plano de linhas do alto mostra a vista lateral do casco. Ou seja, é definido pelo
plano XZ e representa as interseções do casco com o plano vertical longitudinal. Por
convenção, o casco é desenhado com a popa do lado esquerdo da folha. O contorno
será definido pelo comprimento total (Loa), na horizontal, e pela altura máxima H, na
vertical, (Loa x H).
Fonte: https://edisciplinas.usp.br/mod/resource/view.php?id=2847976
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Fonte: https://edisciplinas.usp.br/mod/resource/view.php?id=2847976
Fonte: https://medium.com/data-hackers/machine-learning-com-docker-container
Navio Graneleiro
Os navios graneleiros, como indica o próprio nome, foram feitos para transportar
mercadorias a granel tais como: grãos em geral tais como soja e milho, por exemplo:
açúcar, minérios, carvão, fertilizantes e etc.
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específicas e identificação de alguma marca comercial. Eles vão carregar e descarregar
em terminais portuários especiais para este tipo de cargas.
Fonte: https://brasilminingsite.com.br/brazil-mining-giant-vale-agrees-deal-with-china-
port-to-expand-iron-ore-handling-capacity/
Navio Tanque
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Fonte: https://www.fazcomex.com.br/comex/tipos-de-navios/
Navio Petroleiro
São usados para transportar não só o petróleo bruto, mas também seus
derivados, podendo carregar mais de 400 mil toneladas de combustíveis e derivados.
Esses navios apresentam um pavimento repleto de tubulações interligadas, as quais
distribuem o óleo de modo igualitário para garantir o equilíbrio da embarcação.
Fonte: https://transpetro.com.br/transpetro-institucional/noticias/primeiro-petroleiro-
construido-no-nordeste-joao-candido-e-entregue-a-transpetro.htm
Navios Gaseiros
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que estão posicionados acima do convés. Essas embarcações podem contar com quatro
tipos de tanques:
Fonte: https://www.nauticexpo.com/pt/prod/sembcorp-marine-ltd/product-32357-
346228.html
Navio Ro-Ro
Ro-Ro é a sigla utilizada para definir os navios cargueiros Roll on-Roll off. É um
segmento específico dentro do universo da navegação. Numa tradução livre, Roll on-Roll
off significa rolar para dentro-Rolar para fora. Uma definição mais acurada seria navio
de “carga rolante”, ou seja, aquela que embarca e desembarca do navio rolando, seja
em cima de suas próprias rodas (ou lagartas), seja em cima de um equipamento
específico para isso.
Fonte: https://www.allships.com.br/servicos/cargas-ro-ro/
Navio Porta-Contêineres
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Fonte: https://www.marinha.mil.br/noticias/grupo-tecnico-pib-do-mar-e-criado-durante-
sessao-ordinaria-da-cirm
Abaixo encontra-se uma lista dos principais tipos de embarcações para apoio
offshore e suas funções:
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Além disso pode vir a ser equipado para lidar com situações como contenção de óleo,
combate a incêndio, resgate e apoio a operações de mergulho ou perfuração.
Fonte: https://marineinzynieriagleam.com/vessels/vard-2-series-anchor-handling-
vessels/index.html
Fonte: https://www.marinetraffic.com/pt/ais/details/ships/shipid:/vessel:CBO_ATLANTICO
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SV (Mini Supply Vessel)
Assim como os PSV, são embarcações que transportam suprimentos gerais para
as plataformas. Possuem as mesmas características que os PSV, porém com um
tamanho reduzido.
Fonte: https://petrobras.com.br/fatos-e-dados/limpeza-das-praias-no-nordeste-veja-nosso-
esclarecimento-sobre-manchas-de-oleo.htm
Embarcações do tipo FSV são caracterizados, assim como o PSV, por uma grande
capacidade de carga. Porém, possui uma distinção, por ter um casco mais leve que os
demais navios de suprimento e motores mais potentes é bem mais veloz, sendo por isso
utilizada para cargas que necessitam ser entregues com urgência à determinada
plataforma.
Fonte: https://www.nauticexpo.com/pt/prod/incat-crowther/product-34070-465766.html
41
CREWBOAT
Fonte: https://www.bmt.org/vessel-design-portfolio/vessel/2502/42m-Crew-Boat
Fonte: https://comoinvestir.thecap.com.br/acao-da-oceanpact-opct3-estreia-na-b3-com-alta
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É uma embarcação de apoio à pesquisa, atuando na coleta de muitos tipos de
dados, desde leituras sísmicas à análise de materiais.
Fonte: https://www.offshore-mag.com/subsea/article/14178889/fugro-inspects-corrib-gas-
field-subsea-structures-offshore-ireland
Fonte: https://www.jornalpelicano.com.br/2015/03/embarcacoes-de-apoio-maritimo-offshore-
conheca-um-pouco-desse-universo/rsv-rov-research-supply-vessel-and-rov-support-vesselfonte-google-
imagens/
Fonte: https://www.slb.com/completions/stimulation/frac-and-flowback-equipment/deepstim-
vessels
44
Fonte: https://clickpetroleoegas.com.br/subsea-7-ganha-contrato-offshore-em-trinidad-e-
tobago/
Fonte: http://www.redebim.dphdm.mar.mil.br/vinculos/000005/0000050f.pdf
45
Fonte: https://southerly.com.au/design/lawek-scarlet-1-vessel-design/
Fonte: http://www.estaleirob3.com.br/produtos/rebocadores-e-offshore/
Tendo visto um pouco das funções das embarcações offshore, podemos ter a
real dimensão da diversidade de embarcações envolvidas nas operações de apoio
marítimo e sua importância para o funcionamento próprio das plataformas.
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3.3 - Embarcações de pesca
Barcos de pesca – São aparelhados especialmente para a pesca; possuem
câmaras frigoríficas para acondicionamento do pescado.
Fonte: https://www.marinetraffic.com/en/ais/ships/shipid:457985/vessel:SCH_63_QUO_VADIS
Fonte: http://www.shoptrans.com.br/noticias/mercado/transportes-bertolini-comemora-40-
anos-historia-3344
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armadores/afretadores, aos seguradores, seja do casco ou do transporte marítimo, e às
autoridades governamentais um veredicto sobre o estado geral da embarcação. Para
isso, desenvolvem regulamentos, procedimentos e métodos para estabelecer a
resistência da construção das embarcações, o dimensionamento, os arranjos
estruturais, os equipamentos marítimos (inclusive máquinas e caldeiras) e as condições
de navegabilidade das embarcações mercantes, além de manter, durante a vida da
embarcação, uma rotina de vistorias periódicas.
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3.6 - Qualidades essenciais das embarcações
Condições gerais que uma embarcação deve possuir:
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3.7 - Esforços a que uma embarcação está sujeita
Uma das primeiras funções da estrutura é prover resistência aos carregamentos
distribuídos ao longo do comprimento do navio, que podem literalmente levá-lo a se
quebrar em dois.
Em primeira análise, o navio pode ser considerado como uma grande estrutura
“em forma de caixa”, formada pelas estruturas de fundo, constado e convés principal.
A figura abaixo ilustra cinco situações possíveis as quais esta estrutura em forma
de caixa pode estar sujeita, considerando carga no convés e a ação de ondas com
comprimento da ordem de grandeza do comprimento do navio.
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Fonte: https://www.sierrapilots.com.br/esforcos-enfrentados-pelo-navio-em-sua-estrutura/
51
Fonte: https://w1files.solucaoatrio.net.br/atrio/ufrj-
peno_upl//THESIS/10001553/2010_mestrado_leandro_cerqueira_trovoado_20210729141131748.pdf
A ação mútua, entre uma força externa aplicada a um corpo e a reação deste
para preservar sua posição relativa, está intimamente ligada em como e onde a força
externa é aplicada.
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Surge - O “avanço e recuo” (surge) é o movimento longitudinal que percorre o
eixo para frente e para trás.
Fonte: https://portogente.com.br/portopedia/106637-projeto-de-porto-5
b) a embarcação deve ser capaz de manter um rumo constante. Isto requer uma
estabilidade de governo;
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d) o movimento lateral causa afastamento do rumo no fundo. Isto requer que na
superfície seja mantido um alto grau de estabilidade no deslocamento lateral;
Movimento Estabilidade
Dos seis movimentos acima os menos estáveis são o balanço e o cabeceio (∗). Os
outros 4 têm um alto grau de estabilidade em se considerando a estrutura dos cascos
das embarcações mercantes. Quanto ao cabeceio, este pode ser controlado pelo
sistema de governo; já o balanço, deve ser controlado pela distribuição da carga a bordo.
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4 - ESTABILIDADE TRANSVERSAL
E = P = mg, onde:
• E – Empuxo
• P – Peso do fluido deslocado
• m - Massa do fluido
• g - Aceleração da gravidade
• d = m/v, logo: m = V d
Contudo: E = P = m g
Corpo submerso
A força peso do navio tem módulo dado por W = Δ.g, onde g é a aceleração da
gravidade, e se encontrará aplicada no ponto conhecido por Centro de Gravidade ou
Centro de Massa (G). A força de empuxo (ou, em inglês, “buoyancy”) tem módulo dado
por E = ρ∇g e seu centro de aplicação é conhecido como Centro de Carena (B), o qual,
por sua vez, corresponde ao centro do volume imerso do casco.
Fonte: https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/218530/TCC.pdf?sequence=1&isAllowed=y
Fonte: https://pt.slideshare.net/AboodMohgazy/ship-building-parts-of-ship
Fonte: https://pt.slideshare.net/AboodMohgazy/ship-building-parts-of-ship
Fonte: https://pt.slideshare.net/AboodMohgazy/ship-building-parts-of-ship
58
Altura Metacêntrica e Braço de Endireitamento
Fonte: https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/218530/TCC.pdf?sequence=1&isAllowed=y
59
Fonte: https://pt.slideshare.net/AboodMohgazy/ship-building-parts-of-ship
Fonte: https://pt.slideshare.net/AboodMohgazy/ship-building-parts-of-ship
60
Equilíbrio estável
Uma embarcação é dita com equilíbrio estável se, quando inclinada por ação de
uma força externa, tende a retornar a sua posição inicial quando cessada essa força.
Fonte: https://pt.slideshare.net/AboodMohgazy/ship-building-parts-of-ship
Para que isso ocorra, o centro de gravidade deverá estar abaixo do metacentro,
isto é, a embarcação deverá ter altura metacêntrica (GM) inicial positiva.
Fonte: https://pt.slideshare.net/AboodMohgazy/ship-building-parts-of-ship
61
As forças “Δ” e “E” criam um binário de braço (menor distância entre as forças)
“GZ”, cujo momento, em referência a “G”, tende a arrastar a embarcação de volta a sua
posição original. Então:
Fonte: https://pt.slideshare.net/AboodMohgazy/ship-building-parts-of-ship
Fonte: https://pt.slideshare.net/AboodMohgazy/ship-building-parts-of-ship
62
Fonte: https://pt.slideshare.net/AboodMohgazy/ship-building-parts-of-ship
Equilíbrio instável
Fonte: https://pt.slideshare.net/AboodMohgazy/ship-building-parts-of-ship
63
embarcação, o centro de carena descrevesse um arco de círculo com centro no ponto
M, fixo.
RM = Δg.GZ = ΔgGM.senθ.
64
Fonte: https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/218530/TCC.pdf?sequence=1&isAllowed=y
Outra informação importante diz respeito à área sob a região positiva da curva.
A importância deste parâmetro está relacionada ao conceito de estabilidade dinâmica,
discutido mais adiante.
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Toda embarcação, quando entregue pelo estaleiro ao armador, vem
acompanhada de seus desenhos planos de dados hidrostáticos referentes à condição de
embarcação leve.
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Plano de curvas hidrostáticas
Fonte: https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/218530/TCC.pdf?sequence=1&isAllowed=y
67
Escala de pesos mortos
Fonte: https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/218530/TCC.pdf?sequence=1&isAllowed=y
68
Tabela de dados hidrostáticos
Fonte: https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/218530/TCC.pdf?sequence=1&isAllowed=y
69
Entrando nas curvas ou na tabela com o calado (para qualquer deslocamento
entre o leve e o plena carga), podemos retirar a cota do centro de carena (VCB na tabela)
e a cota do metacentro (KM na tabela).
Fonte: https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/218530/TCC.pdf?sequence=1&isAllowed=y
70
Alagamento e subdivisão
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5.1 - ESTABILIDADE LONGITUDINAL
Estabilidade longitudinal é a propriedade que a embarcação tem de voltar a sua
posição longitudinal normal, quando dela tenha sido afastado.
Fonte: http://repositorio.poli.ufrj.br/monografias/monopoli10019205.pdf
72
Plano de compasso, TPC e MTC.
Fonte: http://repositorio.poli.ufrj.br/monografias/monopoli10019205.pdf
73
Fonte: http://repositorio.poli.ufrj.br/monografias/monopoli10019205.pdf
Fonte: http://repositorio.poli.ufrj.br/monografias/monopoli10019205.pdf
Pode ser calculado analiticamente, mas pode ser obtido nas curvas
hidrostáticas ou na tabela de dados hidrostáticos.
Fonte: http://repositorio.poli.ufrj.br/monografias/monopoli10019205.pdf
75
Para cada calado tabelado a esquerda o diagrama apresenta duas linhas
de valores em centímetros que correspondem as correções e seus respectivos
sinais, AV (a vante) a superior e AR (a ré) a inferior, distribuídas ao longo da
numeração das cavernas de 0 na popa a 110 na proa.
av = + 19 cm
ar = – 5 cm
+ 0,19 m – 0,05 m
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REFERÊNCIAS
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