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Introdução. ...................................................................................................................... 2
Estabilidade da embarcação. ......................................................................................... 3
A classificação da estabilidade da embarcação ............................................................ 3
Estabilidade transversal ............................................................................................................. 3
Estabilidade Longitudinal. ........................................................................................................ 3
Geometria da embarcação ............................................................................................. 3
Descrever as dimensões da embarcação. ...................................................................... 6
Bibliografia. ................................................................................................................... 10
Estabilidade transversal
A estabilidade transversal estuda as forças que afastam o navio da sua posição inicial de
equilíbrio. Essas forças podem ser o vento, as vagas, um rebocador puxando o navio
para um dos bordos, a movimentação, embarque ou desembarque de pesos por
guindastes, paus de carga, cábreas ou qualquer outro aparelho de carga. O seu estudo
envolve as condições de equilíbrio do navio e, para que possa ser efetuado, é necessário
que sejam enunciados os seus pontos notáveis e calculadas as suas cotas, que sofrem
alterações, quando são movimentados, embarcados e desembarcados pesos.
Estabilidade Longitudinal.
É a propriedade que o navio tem de voltar a sua posição de equilíbrio Longitudinal, que
quando dela se afastar ou, em outras pala euvras, é a tendência que a embarcação tem de
voltar ao calado original quando dele sair por qualquer motivo externo, ou ainda, o
estudo do comportamento Longitudinal do navio.
Geometria da embarcação
Na descrição geométrica temos de saber os principais planos de uma embarcação que
servem para contagem das cotas verticais, horizontais e leituras de calados.
Plano diametral - o plano vertical longitudinal compreendido entre a proa e a popa que
divide o casco simetricamente nos corpos de bombordo e boreste. Ele serve de
contagem das cotas transversais dos centros de gravidade.
Boca Extrema (B. Max): é a maior largura do casco, medida entre as superfícies
externas do forro exterior da embarcação, incluindo os apêndices.
Pontal: é a distância vertical medida sobre o plano diametral, a meio navio, entre o
convés principal e o plano de base.
António Cufa Page 6
Calado
O zero das escalas refere-se ao plano de base (fundo da embarcação). A graduação das
escalas pode ser em decímetros ou em metros, marcadas a EB, em algarismos arábicos e
a BB, em algarismos romanos. A altura dos algarismos arábicos é de 10 centímetros e
dos algarismos romanos, 3 polegadas. Na figura da próxima página podem ser vistos
três exemplos de leitura na escala em decímetros e na outra, três exemplos na escala em
pés. Cada número indica sempre o calado que tem quando a superfície da água está
rasando o seu limbo inferior; por consequência, quando o nível estiver no limbo
superior de um número, deve-se acrescentar uma unidade, e as frações da unidade serão
estimadas a olho. O intervalo entre V e VI é de 1 pé ou 12 polegadas. Sabendo-se que a
altura do algarismo é de 3 polegadas é fácil fazer qualquer leitura intermediária.
É a semissoma entre os valores dos calados a vante e a ré. Para o cálculo desse calado, é
preciso fazer as leituras do calado a vante e a ré e calcular a sua média, conforme o
exemplo abaixo:
Trim (t)
Embarcação derrabada
derrabada.
Cav = 2,50 m
Car = 3,60 m
Embarcação embicada
Ocorre quando o calado a vante é maior do que o calado a ré. Vamos calcular o
compasso da embarcação na condição embicada com o seguinte
exemplo:
Car = 2,00 m
Ocorre quando o calado a vante é igual ao calado a ré. Nessa situação a embarcação
encontra-se sem compasso. No exemplo abaixo vamos calcular o compasso em águas
parelhas ou sem compasso:
Cav = 2,50 m
Car = 2,50 m
t = Car – Car = 0
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%20DO%20NAVIO/Estabilidade%20-%20Marinha%20do%20Brasil.pdf
https://www.redebim.dphdm.mar.mil.br/vinculos/00001a/00001a8a.pdf
https://navalifpe.files.wordpress.com/2011/09/arte-naval-vol1-e-2.pdf