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íimentos sui
capitão ae
:
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f PARTS
i
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l Os capítulos que constituem esta primeira parte do
"NAVEGAR É FÁCIL" cobrem os assuntos necessários
I a habilitação de ARRAIS AMADOR e VELEIRO.
i
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li
_ ^T.v
^/•jil!. íí j.- iiJ.U.^U'' Jl
DIREÇÕES RELATIVAS
PROA - extremidade anterior do navio no sentido de sua, marcha normal. A proa é a
origem de contagem das marcações relativas. Corresponde aos (KM)0 relativos.
TRAVES - não é uma parte da embarcação e sirn uma posição em relação a ela. Ta!
posição é a perpendicular a linha proa-popa, aproximadamente, a meio navio. Para efeito de
marcações relativas o través de BE está aos 090° graus da proa. e o de BB aos 270° deía.
ALHETAS - parte do costado de um e de outro bordo entre o través e a popa. Para
efeitos de marcações relativas a alheia de BE está aos 135° da proa e a. de BB aos 225° graus
dela.
. PROA
i
o GO"
l 090° T R A V E S DE BE
i 180"
POPA
DiREÇQfcS R E L A T I V A S
l Quando urn jjbjeío esta entre a proa e uma das bochechas, dix-se estar ele por
ANTE-A-VANTE da bochecha de BE ou de BB conforme esteja o objeto sa direita ou a
l
esquerda da proa. Semelhantemente, quando o objeto está entre urna das bochechas e o
través respectivo diz-se que o objeto está por ANTE-A-RÉ da bochecha respectiva (BE ou
~^> T> \3 Jb).
Quando temos um objeto entre o traves de um dos bordos e a alheta respectiva diz-se
l que o objeío esta por ANTE-A-VANTE da alheia (BE ou BB). Quando entre a alheta e a
popa o objeío estará por ANTE-A-RÉ da alheta (BE ou BB).
l
DIMENSÕES LINEARES - as principais dimensões lineares de urna embarcação são:
comprimento, boca, contorno, pontal e calados (máximo e mínimo).
COMPRIMENTO ••• existem várias maneiras de se medir o comprimento de uma
embarcação, cada uma delas destinada normalmente a um fim específico.
l
l
í
•j
l PROA
— CONVÉS P R I N C I P A L
LINHA o "AGUA
PLANO DA QUILHA
COMPRIMENTO DE ARQUEAÇÃO
COMPRIMENTO DE ARQUEAÇÃO - é, para fins amadores, o comprimento entre a face
interna da proa no encontro com o convés principal (ou seu prolongamento) e a face interna
cia popa no encontro com o convés principal (ou seu prolongamento),
BOCA • • é a maior largura de urna embarcação,
PONTAL - é a distância, vertical medida do convés até um plano horizontal que r>assa
pesa oiiilha da embarcação.
CAIADO - é a distância vertical entre a superfície da água (linha de água) e a parte rnais
baixa da embarcação no ponto considerado. Toda embarcação tem sempre dois calados: um,
o calado máximo, ou seja, a plena carga; o outro, o calado mínimo, ou seja, o calado leve ou
com a embarcação descarregada inteiramente. É importante que se conheça sempre os
calados da embarcação.
LIV^E - é a distância vertical medida entre o plano do convés e a superfície das
águas, normalmente, na parte de maior largura da. embarcação. Com o deslocamento máximo
a borda livre atinge seu limite mínimo.
CQNTOTiN'9 ~ é a medida tornada, normal mente na parte mais larga da embarcação, de
borda a borda, passando pela quilha. Quando houver bolina fixa devemos tomar essa
medida, como se não houvesse ta! dispositivo.
BOCA
B OCA
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CAPÍTULO 2
MARÉS. TÁBUA DAS MAMES. PROCESSO PRÁTICO DE CÁLCULO DE ALTURA DA MARÉ
PRECAUÇÃO,
MARES
A MARÉ pode ser definida corno o movimento vertical das águas. As forças de aíracào
da LUA, e, secundariamente, do SOL, são as responsáveis pelo fenómeno das MARÉS,
O aumento e diminuição dos níveis das águas ocorrem duas vezes durante cada dia lunar
que, em média, tern 24 horas e 50 minutos, e podem ser facilmente observados ao longo de
qualquer litoral.
Denominamos de MARÉ DE ENCHENTE, o movimento ascendente das águas,
dizendo que foi atingida a PREAMAR, quando esse movimento ascendente alcança seu
nível mais alto. Quando as águas após atingirem a PREAMAR começam, a diminuir, temos o
movimento chamado de MARÉ de VAZANTE, e o seu mais baixo nível é a BAIXAM AR.
Aní.cs das águas inverterem seu movimento de ascendente para descendente ou vice-versa,
existe um breve período ern que nenhuma modificação nos seus níveis pode ser notada. A
esse período de tempo denominamos de ESTOFO DA MARÉ. A variação do nível das águas
entre a PREAMAR e a BAIXAMAR, denominamos de AMPLITUDE DA MARÉ.
Quando as forças de atração da LUA e*do SOL estão em linha, ou seja, a TERRA, a
LUA e o SOL estão em conjunção, o movimento das MARÉS atinge seus pontos extremos,
quer nas PREAMARES, quer nas BAIXAMARES. Tais MARÉS são chamadas de MARÉS
de "ÁGUAS VIVAS", ou "MARÉS DE SIZÍGIA". Quando a TERRA, a LUA e o SOL
estão em uma posição em que fazem um ângulo reto entre si, temos a força de atração
reduzida ao seu valor mínimo e as MARÉS nessas ocasiões têm AMPLITUDES mínimas.
Tais MARÉS são chamadas de MARÉS de "ÁGUAS MORTAS" ou "MARÉS DE
QUADRATURA".
E importante lembrar que o nível da água, eventualmente, pode estar abaixo do NÍVEL
de REFERÊNCIA. Isto significa dizer que a PROFUNDIDADE do LOCAL pode ser menor
do que a PROFUNDIDADE assinalada nas cartas náuticas. Tal fato é indicado pelo uso do
sinal (-) antecedendo a altura das marés mostradas nas TÁBUAS DAS MARÉS.
t DE ALTURA DA MARÉ
Entrando-se na TÁBUA DAS MARÉS verifica-se que para o dia considerado a AMPLITU-
DE é de 5,3 metros.
As Í2:00 horas estaremos com 2 horas e 21 minutos de vazante.
A constante usada é 0.63,
A ai. í. u rã da maré será de 0,63 x 5,3 = 3, 3 m. em relação ao nível de referência.
PRECAUÇÃO
As alturas das marés podem ser aíetadas pelos fatores meteorológicos, e em especial o
vento "pode causar elevação ou abaixamento do nível do mar. Nestas condições as
PREAMARES ou BAÍXAMARES poderão ser mais altas ou mais baixas do que as alturas
previstas nas TÁBUAS.
Assim, é conveniente tomarmos a precaução de conservar uma margem de segurança
em relação ao mínimo de lâmina de água abaixo de nossa quilha, margem de segurança essa.
variável em função da embarcação e da natureza do fundo (ura encalhe em areia é menos
perigoso que um encalhe sobre pedras). Esta margem de segurança, conhecida na
terminologia naval corno "pé de piloto", varia normalmente de 30 a 50 centímetros.
17
I CAPITULO 3
ANCORAS. TIPOS DE ÂNCORAS. PESO DAS ÂNCORAS. AMARRAS. FUNDEAR E
SUSPENDER. FUNDEADOURO. ATRACAR E DESATRACAR. ESPIAS E SEU USO.
l
as paias, a cruz, o a-pó ( q u a n d o e x i s t e n t e ) e c anele.
l
I
 N C O R A "AL M l R A NT A D O
ANCORA DE MAR
OU DE MAU TEMPO
TIPO "ARADO'
TIPO "HALL 1
TIPO "DANFORTH'
TIPO "COGUMELO1
íR
PESO DAS ÂNCORAS - Os "ferros" devem ter um peso proporcional ao deslocamento
l
máximo da embarcação. Como regra gerai, para navios de grande porte, para cada tonelada
de deslocamento deve-se íer um quilo de peso para a ANCORA, Assim, um navio de 2.000
toneladas deverá ter um ferro de 2.000 quilos. Porém, para as embarcações,pequenas de
recreio ou pesca podemos adotar a seguinte tabela:
l
DESLOCAMENTO "FERRO"
MÁXIMO KGS
l 15
25
l
45
55
65
75
l 90
i
l AMA.KÍ3AS - A ligação da âncora corri a embarcação se faz pela AMARRA. Esta pode
ser uma corrente de elos de aço, ou um cabo de aço, fibra, nylon, etc., o que é mais comum em
embarcações pequenas de recreio ou pesca. A AMARRA é constituída de quartéis, sendo
um quartel o comprimento de cerca de 25 metros de amarra. Urna AMARRA possui
geralmente oito quartéis, ou seja, 200 metros, A cada 25 metros devemos marcar a amarra
com frisos de tinta branca,de maneira a facilitar o conhecimento da quantidade de amarra que
está fora da embarcação.
l
largar o feiro, deixando-se correr uma quantidade de amarra de no mínimo, três vezes
a profundidade do local, ao mesmo tempo em que damos "máquinas atrás devagar" o
necessário para ajudarmos o ferro a unhar. Não devemos deixar a amarra correr
livre, com a embarcação parada, para evitar que ela embole sobre o ferro, perdendo
i afinque.
logo que a embarcação se estabilizar no fundeado u ro, fazer marcações de pontos de
terra para determinarmos na carta, nossa posição. Escolher tanto quanto possível
pontos que possam ser vistos tanto de dia quanto de noite, possibilitando assim que
l
I Quando vamos SUSPENDER, normalmente a embarcação estará sempre aproada à
direção em que se encontra o ferro. Procuramos manobrar com a embarcação de maneira a
colocarmos o "ferro a pique" (amarra ria vertical). Em seguida '''arrancamos' 1 o ferro do
l fundo e içamo-lo para bordo. Devemos ter cuidado ao manobrar a embarcação evitando que
a amarra passe a "dizer para ré" (fique não na vertical e sim enviezada na direção da popa.}.
E preciso também ter cuidado na ocasião em que o ferro "'arranca" do fundo, porque a
partir desse momento, se o motor estiver parado ou as velas estiverem "abafadas", a
embarcação fica à deriva, isto é, ao sabor do vento e da corrente existentes. Deve-se pois, a
I partir deste momento, "manobrar com o motor" ou "caçar os panos" corno conveniente
para iniciarmos o movimento desejado da embarcação. *
l FUNDEADOURO
l
Ao escolhermos um local de fundeio devemos evitar o fundo de pedra, para evitarmos
i De urna maneira gerai, para atracar, levamos a embarcação com pouco seguimento, e
fazendo um ângulo de cerca de 45°, em relação ao cais, de maneira a passar um cabo de proa,
logo que pudermos, carregando-se o leme para o bordo oposto ao cais para fazer a popa vir a
i
este. A embarcação deve ser mantida atracada ao cais, passando-se um cabo "dizendo" para
vante e outro "dizendo" para ré. Havendo corrente, facilmente verificada pela posição de
outras embarcações que filam a ela, deve-se aproveitá-la, isto é. atracar contra a corrente.
Isso traz vantagem, pois a corrente, agira sobre a popa, aproximando-a do cais e facilitando a
atracaçao.
Para provermos a defesa da embarcação contra choques no cais, devemos colocar
clefensas, presas ao costado ou ao cais.
l do cais, largamos os cabos de vante e dando atrás afastamos a embarcação, dando adiante
logo que julgarmos conveniente, manobrando o leme de maneira a colocarmos nossa proa na
direcão desejada.
l Podemos ainda dcsatracar usando urna corrente favorável. Se ela estiver pela. proa,
folgamos os cabos avante, mantendo os de ré apertados. A proa se afasta do cais e a popa
permanece junto a ele. Logo após folgamos os cabos a ré; a popa também se afastará,
permitindo urna desatracaçao sem maiores dificuldades.
Se a corrente estiver pela popa, adotamos o procedimento inverso, o que nos levará
também a urna fácil desatracaçao.
t ESPIAS E SEU USO » Os cabos que permitem a uma embarcação "amarrar" a um cais
são chamados de ESPIAS.
De acordo com seu posicionamento em relação a embarcação as ESPIAS são
denominadas de LANÇANTES, ESPRÍNGUES ou TRAVESES. Assim a ESPIA que "diz"
para vante ou para ré em relação ao seu posicionamento na embarcação é um LANÇANTE
de proa ou de popa conforme o caso. A ESPIA que "diz" para a direcão de meio navio, quer
Í a vante, quer a ré, é uni ESPRINGUE e aquelas que são perpendiculares ao cais constituem
os TRAVESES.
I Lançante de proa - Serve para evitar que a embarcação caia a ré ( 1 )
l Espringue de proa - Serve para evitar que a embarcação caia a vante. (2)
Través - Serve para impedir que a embarcação abra do cais (3).
Espringue de popa - Serve para impedir que a. embarcação caia a ré. (4).
Lançariíe de popa - Serve para impedir que a embarcação caia a vante. (5).
I
com as ESPIAS, fazendo com que a embarcação caia avante ou a ré.
l frequência pois, por ser ele a espia mais curta e perpendicular ao cais, é a que mais sofre com
a. variação das marés, podendo mesrno partir, quando demasiadamente tesado.
t LEME E SEUS EFEITOS - O leme tem por finalidade dar direção a uma embarcação e
mante-la a caminho, no rumo determinado. E por meio do ierne que se faz o navio guinar.
l Ele é disposto na popa e só tem ação quando a embarcação está em movimento {ressalvado
os casos de correnteza), urna vez que o seu efeito é resultante da força das águas, em
movimento, sobre sua porta.
CANA DO LEME
MADRE
LEME COMUM
PORTA -
n
i
íi NAVIO: Atrás
HÉLICE :Atrás
i Assim, podemos concluir que em urna embarcação de um só hélice com rotação para a
esquerda, sua proa terá tendência, com leme a rneio, de ir para BE e portanto atracara
sempre com mais facilidade por Bombordo enquanto a embarcação com hélice com rotação à
d i r e i t a , tendo urna tendência inversa, atracara melhor por Borestc.
SITUAÇÕES DE MANOBRA DE EMBARCAÇÕES - Apresentamos aqui algumas
situações de manobra de embarcações, escolhidas entre aquelas que apresentam-se com
l
i
l ATRACAÇÃO COM VENTO OU CORRENTE PERPENDICULAR AO CAIS
l
1 VENTO OU
CORRENTE
y Procure atracar sempre contra a corrente ou vento. Aproxime-se do cais com um ângulo de
cerca de 30°, c orn a máquina adiante devagar. Assim, que possível passar um LANÇANTE
DE PROA Q parar a máquina, O vento ou a corrente ajudará a encostar a popa.
ri
l
l VENTO OU
CORRENTE
l o
I
i
INVERSÃO DE PROA NO CAIS.
Retiramos toda a amarração, exceto o LANÇANTE DE PROA. Leme 'na direção do cais,
damos máquina adiante devagar. A meio caminho, trocamos o Iançante de proa de cabeço,
invertemos a máquina, mantendo o leme durante todo o tempo carregado para o mesmo
bordo.
-i j,' V E N T O OU
CORRENTE
l LARGAR DO CAIS COM VENTO OU CORRENTE DE POPA.
Largar todas as espias exceío o ESPRINGUE DE PROA. Leme na direção do cais. ir
entrando o espringue de proa. Quando a popa estiver safa, leme a meio e maquinas atrás
devagar.
l
l
I
l GIRAR EM UM CANAL
!r entrando lentamente com a amarra e manobrar com a maquina e com o leme como
adequado ao giro desejado.
l
l
l
a M U D A N Ç A DE POSIÇÃO NO CAIS.
Largar todas as ESPIAS, exceto urn L A N Ç A N T E DE PROA para a u x i l i a r a manobra.
M a q u i n a adiante devagar, leme na direção do cais, até atingir a nova direção. I n v e r t e r a
i maquina e o leme, mudar a espia de posição para que se m a n t e n h a como L A N Ç A N T E .
j
ií
I M U D A N Ç A D E PO SIÇ Ã O N O C AIS.
Largar todas as ESPIAS, exceío um E S P R I N G U E DE PROA para auxiliar a manobra. Com
i o leme; na direção do cais dê máquina atrás. Após o ponto de giro inverter o leme. Mude a
espia de posição para que se mantenha como E S P R I N G U E .
l
l 25
H
l
I CAPITULO 4
BALIZAMENTO; OBSERVAÇÕES SOBRE BALIZAMENTO;
I
SISTEMA DE BALIZAMENTO'BRASILEIRO E SEU SIGNIFICADO.
I - pela cor
- peio som emitido.
l
I Os sinais segundo a forma que apresentam têm a denominação de faroletes, bóias ou
balizas.
l BALIZA - é uma haste de ferro, ou de cimento armado, desprovida de luz, encimada por
um tope que em função do significado da baliza terá uma determinada forma (disco,
triângulo, esfera, retângulo, etc.).
TODA BRANCA
PRETA E
BRANCA
FAIXAS
VERTICAIS
—
PRETA E
A BRANCA
FAIXAS
HORIZONTAIS
A .L.
BRANCA. E
ENCARNADA JUNÇÃO DE CANAL - Pars quem
FAIXAS noite 3 lampejos encarnados.
HORIZONTAIS
27
l
l CAPITULO 5
I movimentar ern qualquer direção e não tenham as limitações de andar, como os automóveis,
em faixas específicas, existem algumas semelhanças que permitem, que estabeleçamos
analogias entre a estrada e o mar:
l
quase que "intuitivo" conhecimento das regras básicas desde que: a. melhor hora para
sabê-las e a pior para estudá-las é quando estamos na eminência de uma colisão.
~ o Comandante de urna embarcação, semelhantemente ao motorista, necessita
compreender e se conscientizar que, o único propósito da existência das regras é evitar
l RI P E AM
l GENERALIDADES
l APLICAÇÃO
O RIPE AM SE APLICA A TODAS AS EMBARCAÇÕES EM MAR ABERTO E EM
TODAS AS ÁGUAS A ESTE LIGADAS.
l RESPONSABILIDADE
NADA CONTIDO NO RIPEAM DISPENSARÁ QUALQUER EMBARCAÇÃO OU
l ESPECIAIS DO CASO.
BOM SENSO
l propulsão mecânica que, devido ao seu calado em relação a profundidade dispor : \ e l está
corn severas restrições quanto a sua capacidade de se desviar do rumo que esta seguinco.
— E N G A J A D A S NA PESCA.
RESTRITA
l VISIBILIDADE
— NÉVOA — TEMPESTADE DE A R E I A
— NEVADA — CHUVAS PESADAS
I — NEVOEIRO — OUTRAS CAUSAS S E M E L H A N T E S
REGRAS DE GOVERNO E DE NAVEGAÇÃO
APLICAÇÃO
i VELOCIDADE
i SE NECESSÁRIO FOR,
l <8>
€»
©
Do Grau de Visibilidade
Da Densidade do tráfego local
Da Capacidade de manobra e distância de parada da embarcação
i O
Cl
©
A noite, da presença de luzes
Do estado do mar, do vento e das correntes
Da proximidade de perigos a navegação '
ti
O Do calado da embarcação em relação à profundidade local
• Quando com radar, de suas possibilidades e limitações
II RISCO DE C O L I S Ã O
l M A R C A Ç Ã O CONSTANTE
DISTANCIA DIMINUINDO
l
II
y
u
t EM C A S O DE DUVIDA C O N S I D E R E HAVER RISCO DE C O L I S Ã O
30
l
MANOBRAS PARA EVITAR COLISÃO
l * Manobra franca e positiva, o que, normalmente, significa dizer; altere o rurno de maneira
ampla. Varie a velocidade para mais ou para menos de maneira sensível.
* Se necessário, pare suas máquinas, ou mesmo, inverta-as para cortar seu seguimento.
i CANAIS ESTREITOS
l 3» Procure se manter tão próximo quanto possível e seguro da margem a seu boreste.
e> Embarcações de menos de 20 metros ou a vela, não deverão atrapalhar a passagem de outra
embarcação de maior porte e portanto com possíveis restrições ue manobra, em função do
l
l * Quando for ultrapassar use o apito e espere a resposta da outra embarcação.
i i
EMBARCAÇÕES A VELA
Quando cada uma das embarcações tiver o vento soprando de bordo diferente, a embarcação
que recebe o vento por bombordo deverá se manter fora do caminho da outra.
I
I Quando ambas as embarcações tiverem o vento soprando do mesmo bordo, a embarcação
que estiver a barlavento deverá se manter fora do caminho da que estiver a sotavento.
I
l
l
l N TO
l --' BARLAVENTO
l SOTAVENTO
i
l Quando uma embarcação com o vento a bombordo avistar outra embarcação a barlavento e
não puder determinar com segurança se a outra embarcação recebe o vento por bombordo ou
por boreste ela deverá se manter fora do caminho dessa embarcação.
l
l
l BARLAVENTO
l VENTO
t
i SOTAVENTO
l
L
ULTRAPASSAGEM
l Toda embarcação que esteja ultrapassando outra deverá manter-se fora do caminho dessa
outra.
Considera-se como ultrapassagem toda embarcação que se aproximar de outra vinda de uma
I direção de mais de 22°.5 para ré do través dessa última,
4 embarcação P denomina-se alcançada e a embarcação M, aic:ançadora.
l
l A ALCANÇADORA M MANOBRA
l
RODA A RODA
l
1
l
l
i
AMBAS GUINAM PARA BORESTE
33
RUMOS CRUZADOS
Quando duas embarcações a propulsão mecânica navegam em rumos que se cruzam em
situação que envolve risco de colisão, a embarcação que avistar a outra por boresíe deverá se
manter fora do caminho dessa e tanto quanto possível, evitará cruzar sua proa.
Se couber a você manobrar faça-o de maneira ampla e o mais cedo possível, a fim de ficar bem
saf& tis 0utre eínbíírc&câo.
t
t
Í
Í
I
l
l
l
SEM GOVERNO
CAPACIDADE DE MANOBRA RESTRITA
ENGAJADA NA PESCA
VELA
SEM GOVERNO
CAPACIDADE DE MANOBRA RESTRITA
ENGAJADA NA PESCA
SEM GOVERNO
CAPACIDADE DE MANOBRA RESTRITA
. •
-ARANDO SUA EMBARCAÇÃO
NAVEGUE COM EXTREMA CAUTELA ATÉ QUE PASSE
O PERIGO DE COLISÃO
Í LUZES E MARCAS
i As regras referentes as luzes devem ser observadas do por ao nascer do sol, não devendo ser.
y
exibidas outras que possam originar confusão.
Mesmo de dia, em caso de visibilidade restrita use as.luzes indicadas nestas regras,
j da bordo.
l
i EMBARCAÇÕES DE PROPULSÃO MECÂNICA EM MOVIMENTO.
l OBS. I - quando operando sem calado (hovermarine, etc) exibe ainda luz circular intermiten-
te amarela,
i
l
l
l
l
I
l
l
A"
J?
i
l INFERIOR A 7 M COM VELOC M A X . 7 NOS
n -"
l
l REBOQUE E EMPURRA
l l - 2 luzes verticais de mastro avante: II - Luz de mastro a ré; III - Luz. de aicançadt
] v - Luzes de bordos; V - Luz de reboque (amarela) acirna da de alcançado.
l
l
l
l Comprimento de reboque superior a 200 m,
l
l
l
K
l Embarcação empurrando ou rebocando a contrabon^o
I -• As mesmas luzes dos casos anteriores exceto a luz amarela de reboque; II - Se for
incapaz de se desviar do seu rumo deve também exibir as luzes de embarcação com capacidade
l df; nitmobfG resírííc.
i
i
U L» ,
Embarcação simultaneamente rebocando e empurrando ou
rebocando a contrabordo.
i í - As mesmas luzes dos casos anteriores como adequado; II - Se for incapaz de se desviar
do seu rumo deve também exibir as luzes de embarcação com capacidade de manobra restrita.
l
l
l
l
l Marca de Reboque
í -• Quando o comprimento de reboque for superior a 200 m, usar a marca onde melhor possa
l
i
l
l A marca de embarcação com capacidade de manobra restrita deve acompanhar a marca de
reboque se a. embarcação for incapaz de se desviar do seu rumo.
li
J
l Quando uma embarcação empurradora e uma empurrada estão rigidamente ligadas entre si,
formando uma unidade integrada, elas devem ser consideradas corno urna só embarcação de
propulsão mecânica.
I A embarcação ou objeto Rebocado deve exibir luzes à noite de bordos e de alcançado.
Quando urna embarcação ou objeto REBOCADO, não puder exibir as íuzes prescritas,.
u'e ve-se procurar iluminar a embarcação ou objeío rebocado.
Â
m E?*fBARCAÇÕES A VELA EM MOVIMENTO,
i '•f\
"deve exibir" 1
í - Luzes de bordo e.
11 - Luz de alcançado.
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i DEVE EXIBIR
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l PODE E X I B I R
Embarcação a vela com menos de 12 rn pode usar a lanterna cornbir ada instalada no tope do
mastro ou próximo dele,
l
l
ri
\ \L
V E L A MENOS DE I 2 N •
Embarcação a vela co m menos de 7 m deve, se possível, exifc ir luzes de bordo e de
1 alcançado,. Caso não pó ssa deve ter sempre pronta urna lanterna, e!éírica ou uma lanterna a
óleo acesa de luz branca , pronta a ser mostrada em tempo para evita - urna colisão.
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l V E L A MENOS DE 7M
41
l
l Quando a vela e a propulsão mecânica simultaneamente deve exibir avante onde melhor poss;
ser vista, marca em forma de cone com o vértice ara baixo,
I
l
l VELA E MOTOR
l
l EMBARCAÇÃO A REMO EM MOVIMENTO
Pode exibir as luzes prescritas para embarcações a vela, porém, se não o fizer deve ter sempr
pronta lanterna ou lanterna a óleo acesa exibindo luz brarsca.
l
i
l EMBARCAÇÕES DE PESCA
Pesca de arrastão:
i - 2 luzes circulares dispostas em linha vertical sendo a superior verde e a inferior branca.
l
II - i luz branca circular por ante a ré e acima da Suz verde (maior de 50 m).
í I I - quando com seguimento usar luzes de bordo e de alcançado.
l
l
l
y 42
pesca NÃO de arrastão.
í - 2 luzes circulares dispostas em linha vertical sendo a superior encarnada e a inferior
branca.
Ií - Quando com seguimento usar luzes de bordo e de alcançado.
i
IÍÍ - Se o equipamento tiver mais de 150 m (horizontalmente) uma luz circular branca na
direção do equipamento.
Marcas:
i
f
l
l
i OBS: Quando não engajada na pesca urna embarcação de pesca não deve exibir as luzes e
marcas previstas, porém, somente aquelas de uso das embarcações ern movimento e de
acordo com seu comprimento.
l
l EMBARCAÇÃO SEM GOVERNO OU COM CAPACIDADE DE MANOBRA RESTRITA
l Sem Governo
I - Exibir 2 luzes circulares encarnadas dispostas ern linha vertical.
l SEM GOVERNO'
f
l
y MARCA
43
Com Capacidade de Manobra Restrita
l - Exibir 3 luzes circulares verticalmente. A superior e a inferior encarnadas e P do
branca,
ÍI - Com seguimento usar luzes cie bordo e de alcançado.
Marca: 2 esferas separadas por 2 cones unidos peia base. (de dia)
OBS: Quando fundeada exibirá também as luzes ou marca de fundeio, (à noite ou d
respectivamente).
t
i
I
l
l CAPACIDADE DE MANOBRA RESTRITA
l
i
EMBARCAÇÃO ENGAJADA EM OPERAÇÃO SUBMARINA DE DRAGAGEM COM C
DADE DE MANOBRA RESTRITA E COM EXISTÊNCIA DE OBSTRUÇÃO.
l
l
i
II
l 4-4
i Sempre que o porte de uma embarcação engajada em operações submarinas tornar
impraticável o uso das luzes e marcas, usar urna réplica rígida da bandeira "A" colocada a
altura mínima de l m e visível em todos os setores.
l BANDEIRA A
l
l
l EMBARCAÇÃO ENGAJADA EM OPERAÇÕES DE VARREDURA DE MINAS
l mastro.
OBS: Nenhuma embarcação deve se aproximar a menos de 1000 m da popa ou de 500 rn dos
l
bordos de um varredor, exibindo luzes e/ou marcas.
l
l
l
l
l Não confundir os sinais de Embarcações sem Governo ou com Capacidade de Manobra Restrita
l ^ - Pode exibir ires luzes circulares encarnadas onde melhor possam ser vistas
verticalmente,
Marca: um cilindro.
l 45
EMBARCAÇÕES DE PRATÍCAGEM
I - Duas luzes circulares dispostas verticalmente sendo a superior branca e a inferi
encarnada no tope ou próximo do tope do mastro,
II - Se em rnovirnento mais ainda as luzes de bordo e a luz de alcançado,
li! -- Quando fundeada além das luzes de mastro, as luzes de fundeio.
ORS: Quando não engajada em serviços de praticagem deve exibir apenas as luzes ou marc
prescritas para uma embarcação de seu comprimento.
ACAO FUNDEADA
MàlOR DE 50 METROS
u EMBARCAÇÃO ENCALHADA
J í - Luzes de Fundeio adequadas ao seu comprimento.
ò
1 ' ^"mtSm
ir"'.^-«"*-2Í f f l t l
1 *^'ífeKí|u-4
l
l Equipamentos para Sinais Sonoros
l
l I D II áàà
l SINAIS SONOROS EM VISIBILIDADE RESTRITA
l
l •igoi-, e l apito curto 2 apitos lonsros e 2 apito* curtos l apito long-o, l curto, l longo e l curto
l Tfp<"inno uim'.ps.ss;i-ia cor seu tor>íst«>. | Tenciono ultraps.ssi.-J» por seu bombordo.
l ààâàâ
l
l
I
l Embarcação de propulsão mecânica sob máquinas,
ma?i parada e sem seguimento.
l rr r1? n!
n li s si i i
•'-!!!' HÍ" "-;'J
l
cando ou empurrando [Em lagar dos sinais
prescrito; na regra. 25 (a) ou 3S(b}].
l
l Sinal de identificação de embarcação eriçai*.)
I
48
l
l
l
l
Uma embarcação de comprimento' inferior a 12m não é obrigada a emitir os sinais
supramencionados, mas se não o fizer deve emitir outros sinais sonoros eficazes, a. intervalos
não superiores a 2 minutos.
I
Caso seja necessário atrair a atenção de outra embarcação, qualquer embarcação pode emitir
sinais sonoros ou luminosos que não possam ser confundidos com qualquer outro sinal
autorizado nestas Regras, ou pode dirigir o facho de seu holofote sobre a direção do perigo,
de tal maneira que não perturbe qualquer embarcação.
l
SINAIS DE PERIGO
l
Quando urna embarcação se encontra em perigo e necessita de auxílio,deverá usar ou exibir
os SINAIS DE PERIGO apresentados em anexo.
l
l
a
i
i
y
y
v
l
CAPITULO 6
i PRIMEIROS SOCORROS
l PROPÓSITO
O propósito dos PRIMEIROS SOCORROS é corno seu nome indica SOCORRER O
ACIDENTADO (ou DOENTE) de urna maneira adequada até que haja socorro médico
I disponível.
a:
Os PRIMEIROS SOCORROS devem ser de execução simples e ser orientados de modo
l
abdómen.
- Não tire ao acidentado ou doente mais roupa do que o necessário e quando o fizer
faça-o com cuidado.
- Ter sempre em mente que o ESTADO DE CHOQUE pode ser um enorme perigo para
i
a vida. Um dos propósitos dos PRIMEIROS SOCORROS em feridos graves c evitar o
seu aparecimento prematuro.
- Não dar a beber ao acidentado ou doente qualquer espécie de bebida alcoólica. Esta
pode ser necessária, mais tarde, durante o tratamento; porém, NUNCA na fase dos
l PRIMEIROS SOCORROS.
- Em caso de fraturas o acidentado só deve ser movimentado após a IMOBILIZAÇÃO
das fraíuras. O transporte deve ser suave e eficiente.
- JAMAIS presuma que um acidentado ou doente está morto até que tenha executado
certos testes.
I — ENJOO
— CHOQUES ELÉTRICOS
— AFOGAMENTOS
— FERIMENTOS GENERALIZADOS
l — HEMORRAGIAS
-- FRATURAS
_ QUEIMADURAS
— INSOLAÇÕES e INTERMAÇÕES
— DESMAIOS EM GERAL
— ESTADO DE CHOQUE
L
Sumariaremos aqui os conhecimentos fundamentais para a prestação dos PRIMEIROS
SOCORROS aos casos apontados.
l ENJOO - No mar, com grande frequência, necessitamos cuidar de uma pessoa
ENJOADA, ou como falamos na gíria naval ""MAREADA", O melhor tratamento para o
ENJOO é o preventivo. Antes de sair para. o mar, e depois de 6 em 6" horas, dar às pessoas
i que acreditam que irão enjoar., comprimidos ANTI-ENJÔO. Tais pessoas com predisposição
ao ENJOO devem se instalar em locais a bordo bem ventilados.
Se urna pessoa vomitar, baixe-lhe a cabeça e vire-a de lado, a fim de evitar que o vómito
vá para os pulmões. Se ela apresentar dificuldade em respirar., pode vir a ser necessário
retirar o vómito de sua boca com. urn pedaço de pano ou com os próprios dedos do socorrista.
Retire quaisquer objetos que não sejam fixos, tais como dentes postiços,
l CHOQUE ELÉTRICO - O choque elétrico por vezes não provoca mais do que um
incomodo passageiro, mas ern casos graves o acidentado, perde os sentidos, pode ter
convulsões, deixar de respirar e dar a impressão de ter morrido. Nestas circunstâncias, não
perca tempo, a vida do acidentado ainda poderá ser salva. Procure seguir a seguinte
I sequência:
- Corte o mais rapidamente possível o contalo do acidentado com. a. corrente.
- Se não for possível cortar a corrente torne precauções para se proteger a si próprio de
l qualquer choque quando tentar puxar o acidentado pela roupa. Use materiais secos e
isolantes.
- Tão logo a vítima esteja livre, não perca tempo ern removê-la, desaperte suas roupas e
se ela tiver deixado de respirar comece imediatamente a respiração artificial. Faça
l massagem cardíaca externa se o coração não bater.
- Mantenha a respiração artificial até que a vitima volte a respirar, ou até que chegue
socorro médico mais adequado.
I
A HEMORRAGIA ARTERIAL pode fazer com que o acidentado perca grande
quantidade de sangue ern poucos minutos. É este tipo de hemorragia que PÕE A VIDA EM
PERIGO. Na hemorragia arterial, a compressa ou o garrote deve ser feita entre a ferida e o
I HEMORRAGIA
I
DIGITAL DOS SEGUINTES DO NESTES MESMOS PONTOS
POMTOS:
l - Perda intermitente
Sangue vermelho vivo
- Extremamente perigosa
i TEMPORAL
Para ferimentos no
Quando em outros locais, a
compressão pode ser mantida
com a mão até que a hemorra-
gia pare ou chegue socorro me
l
couro cabeludo.
dico.
FACIAL
I
Para ferims-níos
na face.
CARÓTIDA
l
Para ferimento
no pescoço
ou cabeça.
/ '
SUBCLÁVIA /"'j
Para ferimentos 9
no ombro. i //
VENOSA
— Perda contínua BRAQUIAL ,'"/
Sangue escuro Para ferimentos
/t-, no braço e mão. /
*N
FEMURAL
Para ferimentos
na perna ou no pé O garrote pode ser improvisado
com um cinto, lenço, gravata,
As pequenas hemorragias po- pedaço de pano, etc
dem ser facilmente estancadas
pela aplicação de urna atadura
de pressão, no local do feri-
mento. LEMBRE-SE QUE UM GARROTE É PERIGOSO, POIS PO-
DE PROVOCAR UMA GANGRENA. FOLGUE-O A CADA
15 MINUTOS POR PELO MENOS 1 MINUTO.
l icar garrote lembre-se:
Í
I FRATURA SIMPLES FRATURA EXPOSTA
Í Smt&mas Sintomas
i
estalo do osso os mesmos dafraíura simples
dor no ponto de fratura ferimento produzido pela ponta cio osso.
região ao redor dolorida. ponta do osso aparecendo,,
membro ern posição anormal. hemorragia
Tratamento Tratamento
Observação Observação
Em caso de dúvida tratar corno fratura. Não procurar fazer o osso voltar para
dentro da carne.
Não usar água para limpar o ferimento.
I
t FRATURAS
i
l
l
l
l
l QUEIMADURAS ~ são os ferimentos ou lesões produzidas pela açao cio fogo, coqtato
com corpo quente ou corrosivo, ou pela exposição aos raios solares.
i
l
11
l 54
TRATAMENTO DAS QUEIMADURAS - Qualquer que seja a sua origem, as quei-
l maduras entram todas no mesmo quadro no tocante ao tratamento. Além. "dos evidentes
efeitos locais (vermelhidão, bolhas ou destruição da pele), as queimaduras podem provocar o
estado de choque, que será tanto mais intenso, quanto maior for a extensão da queimadura.
As queimaduras que atingem mais da metade da superfície cutânea do corpo são geralmente
l
- Cobrir a área queimada com gaze molhada, em solução forte cie ácido bórico ou bicar-
bonato de sódio. A vaselina boricada ou pura podem ser usadas na falta das soluções
acima.
- Não aplicar anti-septicos fortes (iodo), pós, óleos de máquina ou outras graxas.
l pele.
b) Não tocar em urna queimadura com os dedos.
c) Nunca rebente nem. fure as bolhas, mesmo que grandes.
d) Nunca esfregue uma queimadura. Â lavagem não é feita para tentar retirar qualquer
l
virada para cima. Se for necessário, usar a força para fazê-la deitar. Procure abafar as
chamas com um cobertor, tapete, toalha, casaco, ou qualquer outro objeto similar ao seu
alcance. Procure sempre proceder da cabeça para os pés da pessoa a fim de que as chamas
sejam impelidas para longe do rosto da pessoa. Se tiver à disposição uni recipiente com água,
l deite-a sobre as roupas da vítima, a não ser que estas estejam impregnadas de gasolina, óieo
ou querosene. Assim que tiver apagado as chamas, trate do estado de choque antes mesmo
de se ocupar das queimaduras,
l situações:
INSOLAÇÃO INTERMAÇÃO
l Dor de cabeça
SINTOMAS
Rosto pálido.
SINTOMAS
SINTOMAS - rto estado de choque intenso a pessoa está imóvel e não presta muita
atenção ao meio ambiente. Sua respiração é rápida e superficial, entrecortada por suspiros
profundos, o pulso é rápido e fraco e tem todo o corpo pálido, frio e úmido ao tato. A pessoa
sente-se fraca e a desmaiar, tem sede e pode vomitar; as pupilas ficam dilatadas, e se seu
estado piorar, o doente pode caírem inconsciência e MORRER.
Mantenha as pernas mais ele» i:.3as
que a cabeça.
^Mantenha aquecido
• PARE A HEMORRAGIA. - primeira medida a tornar caso esteja presente pois, mesmo
que não seja suficientemente grave para causar a morte, ela agrava sempre o estado de choque,
• DEITE A PESSOA - a pessoa, deve ser deitada com a cabeça em nível mais baixo que as
pernas, permitindo que o sangue reflua em direçáo a cabeça e ao coração, aliviando assim a
sensação de desfalecimento.
a DESAPERTE O VESTUÁRIO - a fim de facilitar a circulação sanguínea e não
interferir com os movimentos respiratórios. Não dispa a pessoa, pois eia não pode apanhar frio,
® AQUEÇA A, PESSOA - cubra a pessoa, com unia quantidade suficiente de casacos,
cobertores, etc; para mante-la aquecida em uma temperatura confortável; coloque
igualmente cobertores debaixo dela.jVão a aqueça demasiadamente, pois o c ato r excessivo
agrava o estado de choque.
• ALIVIE-LHE AS DORES - o tratamento de primeiros socorros apropriados ao
traumatismo, causa do estado de choque, constitui geralmente o meio mais rápido e mais
simples para o alívio das dores.
» ANIME A PESSOA - a preocupação e o medo são reações perfeitamente normais e
57
u razoáveis durante um estado de choque. Anime a pessoa falando-lhe com naturalidade e tão
confiante quanto possível. Os ruídos e as luzes incomodam as pessoas em estado de choque,
Faça o possível para obter um ambiente calmo e obscurecido.
l
•••»:;'j
somente apresentaremos os dois mais usados:
l MÉTODO BOCA A BOCA. COM MASSAGEAMENTO CARDÍACO - tal método deve ser
sempre aplicado quando de urna parada cardíaca repentina ern um indivíduo aparentemente
normal. O método deve ser executado, preferencialmente, por duas pessoas: uma
I INSTRUÇÕES:
BOCA A BOCA
• Deitar o paciente de cosias em superfície plana e dura,
» Desobstrua a boca e a garganta do paciente, sem o que não chegará ar a seus pulmões,
• Ajoelhe-se ao lado do paciente, próximo a cabeça. Com urna das rnáos suporte o
pescoço, com a outra tape-lhe as narinas. Isto fará com que a cabeça caia para trás
desobstruindo as vias aéreas, que estavam fechadas peia língua.
RITMO - Com. duas pessoas, para cada soprada, deve haver cinco massageamentos
cardíacos.
Este ritmo deve se repetir por tempo indeterminado.
Com apenas unia. pessoa, o método se complica, pois forçosamente o socorrista deverá
procurar uma posição na qual se canse menos e faça as duas coisas. Neste caso a melhor
posição será ajoelhado ao lado do paciente. Sopre duas vezes e faça dez massageamentos
cardíacos.
li RESPIRAÇÃO ARTIFICIAL
l
l
I
f C a b e c a e n i h in e r e x c e n sa o
•v.a IT as ort'or xm i d.
|
pé óo oj>e-rodor
l
FASE DE COMPRESSÃO: incline-se
l
l
l POSIÇÃO PARA A FASE DE EXPANSÃO:
Alivie a pressão e volte vagarosamente
FASE DE EXPANSÃO: Puxe os braços
do paciente para cima e na sua direção.
à sua. postura iniciai. Coloque suas Aplique força suficiente para sentir a
l Repita o ciclo 12 vezes por minuto numa cadência contínua e uniforme. As fases de
compressão e expansão devem ter aproximadamente a mesma duração: os períodos inter-
mediários de relaxamento devem ter duração mínima.
CAIXA DE PRONTO SOCORRO - devemos ter sempre a bordo urna caixa de material de
primeiros socorros com o seguinte material, no mínimo:
Rolos e gaze de diversos tamanhos Alicate de corte pequeno (para retirar anzóis)
Pacote de algodão hidrófilo Vaselina borícada ou pura,
Rolo de esparadrapo. Picrato de B UTESIM.
Tesoura pequena. Vidro de água oxigenada.
Vidro de amónia. Solução de bicarbonato de sódio.
Vidro de mertiolaío. Comprimidos contra enjoo.
Vidro de água boricada. Comprimidos diversos.
Colírio. Tubo de borracha (para garrote).
Talas de diversos tamanhos. Analgésicos para dor de dentes.
O FOGO
Só existe fogo quando há combustão, que nada mais é do que uma rcação «química
simples,
Para dar-se a combustão é preciso haver:
l
l
l TEMPERATURA DE
IGNIÇÃO
l
l
l REGRAS BÁSICAS DE COMBATE A INCÊNDIO
Tirando-se um dos elementos desse triângulo a combustão será eliminada.
Assim, para combatermos um incêndio, temos três (3) regras básicas:
l "triângulo do fogo."
III - O abafamento - em um incêndio a remoção do oxigénio é feita por abafamento.
l classe de incêndio pode ser extinguida principalmente por água, porém, o CC)2 e a espuma
também podem ser usados eficientemente.
USE DE PREFERÊNCÍA
MADEIRA. PAPEL
CABOS, ESTOPAS, VELAS, ETC JATO SÓLIDO DE ÁGUA
NCENDÍO CLASSE B - os que ocorrem em. líquidos inflamáveis, tais como: gasolina,
se de
óleo. nafta, eíc. Esta ciasse de iincêndio pode ser extinguida principalmente por agentes
abafadores como o CO--, pó pÓ químico
ÍSUÍ! e a espuma. A água deve ser evitada, pois poderá
l
Í
l
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l
AGENTE PRINCIPAL SECUNDÁRIA
.
ÁGUA RESFRIAR ABAFAR SIM NÃO NÃO
.
I PÓ QUÍMICO ABAFAR
1 |
NÃO SIM
—4
SIM
l
F.SPTTMA A R A F A ' R ! RF.SFRTAR i SIM Si M NÃO
l Mesmo a menor das embarcações (com algumas exceções conhecidas) são obrigadas a
conduzir no mínimo uni extintor de incêndio de tipo aprovado.
Há uma grande variedade de extintores de acordo com as finalidades a que se destinam.
Os mais comuns são os de CO^, pó químico e espuma. '
l
i CO
ESPUMA
i
l
T I P O S DE E X T I N T O R E S APROVADOS
CAUSAS PRINCIPAIS DE INCÊNDIOS - REDUÇÃO DOS RISCOS
COMPARTIMENTO DO MOTOR - é um dos lugares mais vulneráveis. Ele deve ser
I mantido rigorosamente limpo e bem ventilado, com indicadores de vazamento de combustí-
vel, válvulas ou torneiras de corte de combustível ao longo das canalizações e vedações ade-
quadas. Normalmente os carburadores são equipados com dispositivo contra, retrocesso cie
l chamas. Todos os componentes elétricos devem ser mantidos limpos, ajustados e à prova de
ceníelhamento. Em embarcações pequenas antes de dar partida, ao motor, abra as escotilhas
e verifique pelo cheiro a presença de vapores no compartimento, Deixe as escotilhas abertas
durante a partida do motor.
l
l
REABASTECIMENTO - precauções especiais devem ser tomadas quando reabaste-
cendo. Todas as eventuais chamas a bordo devem ser apagadas (fogões, lampiões, etc). Não
admitir fumantes nas proximidades durante o reabastecimento. Tenha a certeza de que os
tanques de combustível estão firmes em seus lugares e que as canalizações estão apertadas
l PAIÓIS - usualmente negligenciados os paióis são muito perigosos. Eles devern ser
mantidos limpos, arrumados e bern ventilados. Nunca guarde trapos sujos de óseo neles, e se
possível, evite manter nos paióis tintas, solventes, vernizes, graxas e óleos. Um paiol bem
l ventilado e bem cuidado é um local seguro.
CIGARROS E FÓSFOROS - urn cigarro ou fósforo jogado descuidadarnente e
responsável por grande número de incêndios. Ern embarcações, os tripulantes não devern
l f u m a r em lugares proibidos e mesmo quando o fizerem em locais permitidos, devern jogar os
fósforos queimados ou pontas de cigarros pela. borda ou em cinzeiros, certificando-se sempre
que eles estão totalmente apagados.
l
TRAPOS OLEOSOS - trapos embebidos em óleo ou graxa após seu uso, não devern
l ilirados a um canto, e, sim, depositados em lixeiras, de preferência tampadas.
65
l VASILHAMES COM SUBSTÂNCIAS VOLÁTEIS - tais vasilhames quando
destampados e em Sugares não apropriados, podem se constituir em perigosos focos de
incêndio. As substâncias voláteis desprendem gases combustíveis mesmo à temperatura
ambiente. Devem por isto ser manuseadas com extremo cuidado, evitando-se manter os
l
vasilhames destampados e em locais inadequados.
INCÊNDIO A BORDO - se ocorrer um incêndio a bordo lembre-se que a PRIMEIRA
PREOCUPAÇÃO É A VIDA HUMANA.
l » GUINE imediatamente sua embarcação de maneira que as chamas afastem-se das
pessoas.
« COLOQUE as pessoas a barlavento das charna" e FAÇA-AS vestirem o COLETE
iSALVA-VIDAS INDIVIDUAL..
• LEMBRE-SE que o perigo de urna explosão está sempre presente.
• MOTORES DE POPA - adote o seguinte procedimento:
— Corte o combustível, se possível. Na maioria dos motores modernos o corte e
lautomático.
— Abafe o fogo com velas, toalhas, cobertores ou roupas MOLHADAS,
— Mantenha o local coberto até o esfriamento para evitar urna re-ignição.
• MOTORES EM COMPARTIMENTOS - adote o seguinte procedimento:
l — Corte o combustível, se possível.
— Descarregue o (s) extintor (es) no compartimento do motor e feche-o, se possível,
para abafar o fogo.
Í
l VENTO
l
tM CASO DE !NCEN'DIO NÃO ESQUEÇA
COLOQUE AS PESSOAS Â BARLAVENTO
DAS CHAMAS È F A Ç A - À S VESTIREM. O
COLETE 3ALVA-VIDAS IMEDIATAMENTE-
l
l CAPÍTULO 8
l
t O Regulamento para o Tráfego Marítimo (RTM) é um. Decreto de 11 de Junho de 1940,
com 651 artigos e que tem como propósito disciplinar:
I Os amadores, de urna maneira geral, inclusive muitos que há vários anos possuem
embarcações, desconhecem que existe uni Regulamento para o Tráfego Marítimo, que ao ser
desrespeitado poderá gerar sanções ao seu infrator, sanções essas que podem chegar até
l FAROIA.GEM E BALIZAMENTO
l Ar!. 106 - É proibido instalar, em. vias navegáveis e suas proximidades, luzes, faróis,
bóias ou quaisquer sinais que possam afetar a navegação, sem consentimento da Diretoria de
Hidrografia e Navegação.
l
Ari. 107 - É vedada a utilização das bóias de balizamento para qualquer fim.
art. 108 - Todo aquele que danificar qualquer sinal flutuante, postes, bóias, balizas, ou
concorrer para mudança de posição das mesmas será obrigado a reparar o dano causado..
l no Mar. (RIPEAM).
a
REGRAS A OBSERVAR NOS PORTOS E VIAS NAVEGÁVEIS
Art. 111 - Todas as embarcações, nos ancoradouros, são obrigadas a auxiliar-se
mutuamente no ato de amarrar ou desamarrar, praticando qualquer manobra indicada pela
i
necessidade do momento.
Art. 112 - Nenhuma embarcação lançará âncora em lugar onde possa prejudicar o
tráfego do porto e das vias navegáveis, ou causar dano às canalizações e cabos submarinos.
Art. 120 - Nenhuma embarcação poderá pairar ou fundear nos canais e aeroportos, ou
Are. 228 - Nenhuma embarcação poderá trafegar sem estar devidamente licenciada pela
Capitania.
Ari. 229 - A primeira licença de tráfego será concedida juntamente corri a inscrição.
§ l.° - As demais licenças serão concedidas nos três primeiros meses de cada ano, à
vista da licença do ano anterior ou certidão que a supra.
CERIMONIAL MAR/TIMO
Ari. 237 - Qualquer embarcação inscrita nas Capitanias e repartições subordinadas,,só
pode usar na popa a Bandeira Nacional.
Art. 238 - A Bandeira Nacional, nas embarcações em portos do Brasil, será içada as 8
-horas e arriada ao pôr do sol; nos portos estrangeiros, de acordo com o cerimonia! do
respectivo país.
Parágrafo único - Nos dias de gala, a Bandeira Nacional será içada ao nascer e arriada
ao pôr do sol.
Art. 240 - Todos os tripulantes, que estiverem no convés e superestruturas por ocasião
da cerimónia de içar e de amar a. Bandeira Nacional, ficam obrigados: se uniformizados a
fazer continência; se em traje civil, a ficar na posição de sentido e descobertos.
Art. 24i - Os navios quando avistarem outro navio, povoação ou farol, icarão a Bandeira
Nacional, devendo no primeiro caso, fazer o necessário cumprimento.
Art. 242 - Nas entradas e saídas dos portos será içada a Bandeira Nacional.
Art. 244 - Os embandeiramentos poderão ser:
a) de gala;
b) de meia gaia;
c) em funeral.
68
Ari, 245 - Os dias de embandeiramento são:
a) cie gala - 7 de setembro e 15 de novembro;
b) de meia-gala - I,° de janeiro, 21 de abril, l.° de maio e 2.5 de dezembro.
c) em funeral - 2 de novembro.
l
A.rt. 262 - As embarcações deverão posuir os necessários recursos para cumprir as
instruções sobre os meios de salvamento a bordo, aprovadas pelo Ministro da Marinha, as
quais estão baseadas na Convenção Internacional para a Salvaguarda da Vida Humana rio
Mar.
VISTORIAS E INSPEÇÕES
Art. 295 - ínspecão é o ato a que a embarcação, não obrigada a vistoria, fica sujeita e
pelo qual o Capitão dos Portos, Delegado ou Agente verifica se a mesma satisfaz as
condições de segurança e eficiência, tendo em vista o serviço a que é destinada.,
Ari. 296 - Estão sujeitas a inspeção as embarcações que deslocarem menos de 20
toneladas brutas (de arqueação).
GRUPOS E CATEGORIAS
Art. 3 i 9 - O pessoal da. Marinha Mercante é organizado nos seguintes grupos:
INSCRIÇÃO DO PESSOAL
Art. 32.3 - Todo indivíduo que desejar- empregar sua atividade na Marinha Mercante
está obrigatoriamente sujeito a inscrição nas Capitanias ou repartições subordinadas.
t estrangeiros.
§ 3.°) - O Mestre Amador está autorizado a navegar dentro dos limites da navegação
costeira.
§ 4.°) - O Arrais Amador e o Veleiro estão autorizados a navegar em águas restritas,
l dentro dos limites de determinada baía, enseada, porto, rio ou lagoa, conforme o que for
estabelecido pelo Capitão dos Portos, Delegado ou Agente.
ESPORTE E RECREIO
Ari. 491 - Os proprietários e as pessoas que manobram embarcações de esporte ou
l recreio 1 são responsáveis perante a Capitania dos Portos pelos danos causados a terceiros e
pelo cumprimento dos dispositivos deste Regulamento.
Parágrafo único - Somente podem manobrar embarcações de esporte ou recreio, a
propulsão mecânica ou a vela, as pessoas devidamente habilitadas.
l Ari. 496 - Quando urna embarcação de esporte ou de recreio sair barra a fora, o
proprietário ou o clube a que a mesma estiver filiada é obrigado a entregar na Capitania, até
24 horas depois da saída, uma relação da qual constará: dia e hora da saída, destino, nomes
das pessoas embarcadas e nome do responsável peia direção técnica da embarcação,
i
u
II
II
l
70
fí
V. PÍTULO 9
l
t
i • Saiba e cumpra as Regras de Governo e Navegação.
• Saiba e cumpra as Regras para evitar Abalroamento no Mar.
l condições adversas.
o Tenha a bordo sempre em condições de funcionamento uma lanterna., urna pistola de
sinalização ou. pirotécnicos, para casos de emergência.
o Verifique sempre, antes de sair, a carga de seus extintores de incêndio.
*> Tenha a bordo pelo menos urna bóia salva-vidas circular presa a 25 metros de cabo.
o instrua no mínimo uma. pessoa de sua guarnição sobre os rudimentos de manobra de
sua embarcação., para o caso de você se acidentar ou por qualquer motivo, ficar
impossibilitado cie comandá-la.
'•"> Verifique se todos a bordo, sabem o que fazer em caso de emergência e onde está o
equipamento de segurança.
o Venflque sempre, antes de sair, a previsão do tempo e os "Avisos aos Navegantes"
relativos a área onde pretende navegar.
o Verifique sempre, antes de sair, o sistema de combustível, inclusive os tanques., filtros
de ar e de óíeo, correias de motor, velas, eíc.
» Tenha certeza que o combustível existente é suficiente para o trajeto pretendido.
• Verifique antes de sair seu sistema elétrico (bateria, luzes e fuzíveis) e equipamentos
por ele .aJ.imenta.dos.
fj> Não esqueça a caixa de primeiros socorros, na qual não devem faltar água oxigenada,
mertiolate, pasta contra queimaduras, pílulas contra enjoo, esparadrapo, gaze, comprimidos
analgésicos, etc. Quanto maior for sua viagem, maiores deverão ser seus recursos.
a Tenha sua agulha compensada por um técnico e evite colocar objetos de ferro ou
aparelhos eíétricos nas proximidades.
• Tenha sempre a bordo cones cie madeira, trapos e um. martelo que lhe serão úteis em
caso de urna. eventual avaria no casco.
• Tenha a bordo alguns sobressalentes e ferramentas. A maioria dos defeitos são cie
simples reparo desde que tenhamos o necessário para fazé-lo.
• Mantenha a. velocidade reduzida enquanto estiver nas proximidades de áreas de
atracação ou de fundeio.
» Reduza a velocidade à. noite ou em condições adversas de visibilidade e mantenha
urna vigilância adequada durante todo o tempo.
• Não esqueça de levar agasalhos suficientes para todos a bordo.
« Mantenha sua embarcação correíamente trimada.
« Não se aventure ern águas perigosas ou restritas à sua. embarcação.
• Não se aproxime nunca de praias frequentadas por banhistas a menos de 200 rn.
• Não navegue nunca nas proximidades de mergulhadores.
• Acostume-se a usar um arinque em sua âncora.
L
l
l
Í
NÃO E X C E D A A LOTAÇÃO PARA A QUAL SUA EMBARCAÇÃO
l
» Se sua embarcação está avariada, mal conservada, sem os equipamentos mínimos
I indispensáveis, NÃO SAIA PARA O' MAR.
l
Í
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